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Agrupamento Escolas Sudeste de Baião

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Agrupamento Escolas Sudeste de Baião

2 | P á g i n a

É bom QUESTIONARMO-NOS,

Mas o que fazemos com as RESPOSTAS?

3 | P á g i n a

Índice

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 6

1-O RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO .................................................................................................... 9

2-LINHAS DE AÇÃO ESTRATÉGICA PARA A AUTOAVALIAÇÃO ................................................................. 9

3-A EQUIPA ............................................................................................................................................ 9

3.1-OBJETIVOS........................................................................................................................................... 10

4-PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO AESB .............................................................................................. 10

5-TÉCNICAS E INSTRUMENTOS ............................................................................................................. 12

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ...................................................................................................... 15

PARTE I. DAS ASSESSORIAS .................................................................................................................. 15

1.1. DO INQUÉRITO AOS PROFESSORES TITULARES E/OU ASSESSORES .............................................................. 15 1.2. DO INQUÉRITO AOS ALUNOS ASSESSORADOS ....................................................................................... 17 1.3. DO INQUÉRITO/QUESTIONÁRIO AOS EE DOS ALUNOS ASSESSORADOS ....................................................... 18

PARTE II. DA ANÁLISE DOCUMENTAL ................................................................................................... 20

1-EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS INTERNOS CONTEXTUALIZADOS ....................................................... 20

1.1-EVOLUÇÃO DO SUCESSO NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS ....................................................................................... 20 1.2-EVOLUÇÃO DO SUCESSO/ANO DE ESCOLARIDADE NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS ....................................................... 20 1.3-EVOLUÇÃO DO SUCESSO/DISCIPLINA NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS ....................................................................... 23 1.4-PERCENTAGEM DE TRANSIÇÕES COM NÍVEIS INFERIORES A 3. ......................................................................... 27 1.5-EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS EXTERNOS CONTEXTUALIZADOS ........................................................................ 28

2- QUALIDADE DO SUCESSO................................................................................................................. 30

3-RESULTADOS SOCIAIS ....................................................................................................................... 33

3.1-PARTICIPAÇÃO DOS PAIS/EE NA VIDA DA ESCOLA ......................................................................................... 33 3.2-CUMPRIMENTO DAS REGRAS E DISCIPLINA .................................................................................................. 33 3.3-RECONHECIMENTO ESCOLA-COMUNIDADE ................................................................................................ 35 3.4-PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ........................................................................................................................ 35 3.5-RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE ............................................................................................................. 38

4- PROPOSTAS DE AÇÃO PARA 2014/2015 ........................................................................................... 39

5-ANÁLISE SWOT ................................................................................................................................. 40

4 | P á g i n a

Índice de Quadros

Quadro 1 - Constituição da equipa de autoavaliação ................................................................. 10

Quadro 2: Roteiro de ações ........................................................................................................ 11

Quadro 3 - Público-alvo ............................................................................................................... 12

Quadro 4 - Referencial de inquirição .......................................................................................... 13

Quadro 5 - Questionário 1 - Professores Assessores .................................................................. 14

Quadro 6 - Questionário 2 - Alunos Assessores .......................................................................... 14

Quadro 7 - Questionário 3 - Pais/Encarregados de Educação .................................................... 14

Quadro 8 - Assessorias Pedagógicas: vantagens e desvantagens ............................................... 16

Quadro 9 - Visão dos alunos ....................................................................................................... 17

Quadro 10 - O que pensas sobre o apoio que tem sido prestado, na sala de aula, pelos

professores assessores? .............................................................................................................. 18

Quadro 11 - Visão dos Encarregados de Educação ..................................................................... 18

Quadro 12 - Exames Nacionais 2014 ........................................................................................... 30

Quadro 13 - Transferências ......................................................................................................... 33

Quadro 14 - Participação dos Encarregados de Educação .......................................................... 33

Quadro 15 - Registos disciplinares .............................................................................................. 33

Quadro 16 - Ações de GAAF ........................................................................................................ 34

Quadro 17 - Medidas disciplinares .............................................................................................. 34

Quadro 18 - Saídas profissionais/escolares ................................................................................ 35

Quadro 19 - Valor e Excelência ................................................................................................... 35

Quadro 20 - Transportes, 2º e 3º Ciclos ...................................................................................... 36

Quadro 21 - Alimentação 1º ciclo ............................................................................................... 36

Quadro 22 - Alimentação 2º e 3º ciclo ........................................................................................ 37

Quadro 23 - Relação escola-comunidade ................................................................................... 38

5 | P á g i n a

Índice de gráficos

Gráfico 1 - % de sucesso das assesssorias 1º, 2º e 3º e agrupamento ....................................... 15

Gráfico 2 - Evolução do sucesso .................................................................................................. 20

Gráfico 3 - Evoluação sucesso - 1º ciclo ...................................................................................... 21

Gráfico 4 - Evolução do sucesso - 2º ciclo ................................................................................... 22

Gráfico 5 - Evoluação do sucesso - 3º ciclo ................................................................................. 22

Gráfico 6 - Evolução do sucesso - 1º ciclo ................................................................................... 23

Gráfico 7 - Evolução do sucesso - 5º ano .................................................................................... 24

Gráfico 8 - Evolução do sucesso - 6º ano .................................................................................... 25

Gráfico 9 - Evolução do sucesso - 7º ano .................................................................................... 26

Gráfico 10 - Evolução do sucesso - 8º ano .................................................................................. 26

Gráfico 11 - Evolução do sucesso - 9º ano .................................................................................. 27

Gráfico 12 - % de transições com níveis <3 ................................................................................. 27

Gráfico 13 - Avaliação externa – 4º ano ...................................................................................... 28

Gráfico 14 - Avaliação externa - 6º ano ...................................................................................... 29

Gráfico 15 - Avaliação externa - 9º ano ...................................................................................... 29

Gráfico 16 - % de alunos sem níveis <3 ou sem menções F/NS .................................................. 30

Gráfico 17 - % de alunos sem níveis <3 ou sem menções F/NS .................................................. 31

Gráfico 18 - % de alunos com média ≥ 4,5 ou menções SB ........................................................ 31

Gráfico 19 - % de abandono e desistência .................................................................................. 32

Gráfico 20 - Abandonos e desistências ....................................................................................... 32

6 | P á g i n a

Introdução

A sociedade atual é uma sociedade organizacional que se caracteriza por um

número elevado de diversas e complexas instituições. As organizações assumem

um papel liderante na atualidade, assim importa, desde logo, definir o que se entende

por “organização”.

Na literatura sobre o tema encontram-se várias definições sobre o conceito de

organização. Detivemo-nos nas que apresentamos a seguir por considerarmos que

abarcam de entre os muitos enfoques atribuídos ao tema o entendimento das

organizações na sua enorme complexidade.

Como também refere Costa (1998: 12): “a definição de organização assume

conotações diferenciadas em função das perspetivas organizacionais que lhe dão

corpo, já que estamos em presença de um campo de investigação plurifacetado,

constituído por modelos teóricos (teorias organizacionais) que enformam os diversos

posicionamentos, encontrando-se, por isso, cada definição de organização vinculada

aos pressupostos teóricos dos seus proponentes”.

Durante muito tempo a escola foi vista como um “lugar de reprodução,

relativamente neutra, de determinadas macro políticas, económicas ou sociais, ou

então, como contexto físico e administrativo de micro interações que decorriam na

sala de aula” (Barroso, 2005: 33). Porém, a escola tornou-se, nos tempos mais

recentes, objeto de estudo privilegiado das Ciências da Educação. Embora, como

afirma Barroso (2005: 33), a avaliação “não se constitua como um objeto de

investigação em si mesma”.

Atualmente, a escola é vista na sua especificidade como “um objeto social,

com uma identidade própria, cuja estrutura, funções, processos e resultados não se

limitam a serem deduzidos do sistema social mais amplo em que se integram, nem

a serem vistos como simples resultados de um somatório de ações individuais e

grupais que se desenrolam no interior das suas fronteiras físicas” (Barroso, 2005: 33).

Rui Canário acrescenta que “a escola, enquanto objeto social, não corresponde a

um objeto de estudo, mas sim a múltiplos objetos de estudo, consoante a

multiplicidade de olhares teóricos de que for alvo” (Canário, 1996: 127).

Segundo Formosinho (1986: 6), a escola é “uma organização específica de

educação formal socialmente constituída por uma multiplicidade de atores com

formação, percursos e perspetivas educativas diferentes e marcada pelos traços de

7 | P á g i n a

sistematicidade, sequencialidade, contacto pessoal direto e prolongado, certificando os

saberes que proporciona através de um título ou grau”, que pressupõe a atribuição

de finalidades e funções muito concretas que claramente ajudam a distingui-la das

outras organizações.

A escola é, portanto, uma organização complexa onde se desenvolvem múltiplos

processos e se inter-relacionam professores, alunos, funcionários, pais, encarregados

de educação e outros membros da comunidade em geral, contribuindo todos para

uma mesma finalidade, ainda que nem todos a representem da mesma forma.

Também Lima (2006: 17) nos ajudou a compreender a escola quando refere

“compreender a escola como organização educativa especializada exige a

consideração da sua historicidade enquanto unidade social artificialmente construída

e das suas especificidades em termos de políticas e objetivos educacionais”. O autor

visiona a escola como uma realidade organizacional, como uma unidade social com

uma perspetiva histórica e cultural remetendo a compreensão da mesma para aspetos

relacionados com processos de ação, dependentes da intervenção humana em termos

de constituição, como também em termos de manutenção e reprodução.

Alaíz et al. (2003: 24) consideram, ainda, um dos aspetos fundamentais das

organizações a sua dimensão formal e a sua dimensão informal. A dimensão formal é

constituída “pelos níveis hierárquicos e pela distribuição de tarefas expressas nos

regulamentos e nas normas” e a dimensão informal, que “constitui o lado afetivo e

social da mesma” que «foge à “racionalidade” dos organogramas, que escapa às

hierarquias estabelecidas, que as atravessa e que, por vezes, impede o seu

funcionamento “normal”» (Alaíz et al., 2003: 24-25).

Também Guerra (2002: 11) refere que para conhecer as escolas com rigor é

necessário “conhecer a especial natureza e configuração que elas têm, enquanto

instituições enraizadas em determinada sociedade: a sua débil articulação, a sua

problemática tecnologia… Por outro lado, é imprescindível ter em conta o carácter

único, irrepetível, dinâmico, cheio de valores de cada escola”.

Na perspetiva de Jorge Adelino Costa (1998: 12) a escola enquanto realidade

complexa, pode ser melhor compreendida “pelas diferentes perspetivas, pelas

diferentes imagens organizacionais”.

Destes aspetos decorre o facto de a escola ter uma idiossincrasia, que não se

explica na totalidade pelas teorias gerais da organização, pelo seu carácter complexo

na sua variante administrativa como também pela componente ideográfica constituída

8 | P á g i n a

pela diversidade de valores dos indivíduos que a compõem e pela especificidade

dos contextos sociais que integram.

9 | P á g i n a

1-O relatório de autoavaliação

O modelo de autoavaliação do AESB inspira-se no referencial da Inspeção Geral

da Educação e Ciências (IGEC) e construiu-se a partir da dinâmica interna do

agrupamento. Nesse sentido, é um modelo próprio , cuja matriz se estrutura em ordem a

um modelo de desenvolvimento para a melhoria. Nessa lógica, assume o paradigma de

investigação interpretativo, porquanto permite melhor conhecer o agrupamento e criar

um clima favorável à discussão e autoavaliação. Nas palavras de Joaquim Azevedo, “a

autoavaliação não constitui um fim, antes representa um meio, ao serviço de

profissionais que querem servir esta nobre causa da educação e de uma organização que

quer aprender, no quotidiano, a tomar decisões de melhoria dos seus processos e dos

seus resultados (…)” (2011:287). E, nessa linha, “as atividades de avaliação têm como

objetivo encontrar as respostas certas para determinados problemas” (MacBeath et al,

2005:208). A vantagem é ativar a participação e promover a aprendizagem

organizacional segundo uma dinâmica de questionamento e de reflexão permanentes.

2-Linhas de ação estratégica para a autoavaliação

As principais linhas de ação estratégica, inscrevem-se em três eixos de

investigação:

Apoio à melhoria das aprendizagens

Qualidade da aprendizagem e do ensino

A Escola e a Comunidade

Os métodos e instrumentos utilizados no processo de autoavaliação envolvem um

questionar constante, a recolha e análise de dados que privilegiam a compreensão das

diferentes estruturas/medidas da ação educativa.

3-A equipa

O Plano assenta na forte convicção de que a chave de transformação está na

escola, por isso, desenvolvemos uma plataforma de colaboração e de constante

10 | P á g i n a

interrogação sobre a prática, autoconhecimento, análise e reflexão constantes das nossas

práticas e resultados. A finalidade é vislumbrar novos caminhos e equacionar situações

de melhoria. A equipa de autoavaliação é constituída por (Quadro 1):

Quadro 1 - Constituição da equipa de autoavaliação

Coordenador Fernando Valentim

Pessoal Docente Maria Bibiana Monteiro

António Loureiro Pinto

Sónia Cristina Teixeira

Mª Lurdes Ramos Rodrigues

Mª Lurdes Costa

Cátia Fraga

Alberto Cardoso

Associação de Pais Pedro Cleto

Pessoal Não Docente Glória Cabral

Representante dos Alunos Ana Lúcia Pinto

Consultora Externa Cristina Palmeirão

3.1-Objetivos

Potenciar o conhecimento do agrupamento

Refletir sobre as medidas socioeducativas

Monitorizar a aplicação dos instrumentos

Identificar as práticas auto avaliativas

Favorecer uma cultura de discussão

Melhorar a eficácia do agrupamento

Criar um clima favorável à autoavaliação

Elaborar um relatório final

Apresentar, divulgar e discutir os resultados

4-Processo de autoavaliação AESB

Em cada ano letivo, a equipa elegerá eixos e/ou ações para análise e apresentará

um cronograma de ações, seguindo uma metodologia, tal como já referimos, de natureza

plural e, desse modo, utilizará análise participativa e colaborativa, bem como de

investigação-ação. Dando, assim, cumprimento ao definido no Eixo 3 – Gestão,

11 | P á g i n a

monitorização e avaliação dos resultados, ou seja, identificar, caracterizar e

compreender as práticas e resultados da Assessoria Pedagógica, enquanto medida de

Apoio à Melhoria das Aprendizagens, nomeadamente, nas disciplinas de Português e

Matemática. E, ainda, problematizar sobre os Resultados do AESB. Nesse desafio, o

processo de autoavaliação implicou um planeamento faseado, em ordem a (1) domínios

a avaliar; (2) elaboração do material para recolha de dados; e (3) elaboração de um

roteiro de ações conforme os tempos, instrumentos, indicadores e mecanismos de

autoavaliação (Quadro 2).

Quadro 2: Roteiro de ações

Atividade / Campo de análise set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul

Reuniões da Equipa de autoavaliação

Elaboração do Plano de ação – Assessoria

Pedagógica: natureza e impactos

Elaboração do documento a aplicar aos professores

das Assessorias

Elaboração do questionário sobre o grau de

satisfação relativa às assessorias - alunos

Elaboração do questionário sobre o grau de

satisfação relativa às assessorias – encarregados de

educação

Painel com os encarregados de educação –

assessorias

Aplicação do questionário alunos assessorados.

Aplicação dos questionários aos ee sobre os

transportes e a alimentação

Tratamento dos questionários

Levantamento de dados sobre apoios educativos

prestados (tutorias, assessorias, serviço social,

SPO

Levantamento de dados sobre os resultados

escolares dos alunos no 1.º período

Relatório intermédio sobre comportamento e

(in)disciplina; taxa de abandono e desistência

Publicitação dos resultados no Jornal do

Agrupamento, na página e nos órgãos do

Agrupamento.

Levantamento de dados sobre os resultados

escolares dos alunos no 2.º período

Relatório intermédio sobre comportamento e

(in)disciplina; taxa de abandono e desistência

Monitorização dos Testes Intermédios

12 | P á g i n a

Publicitação dos resultados no Jornal do Agrupamento,

na página e nos orgãos do Agrupamento.

Levantamento de dados sobre os resultados

escolares dos alunos no 3.º período

Relatório final sobre comportamento e

(in)disciplina; taxa de abandono e desistência

Análise dos resultados nas Provas Finais de Ciclo

(4º ano)

Análise dos resultados nas Provas Finais de Ciclo

(6º e 9º anos)

Análise comparativa entre a avaliação interna e

externa (4.º, 6.º e 9.º anos)

Impacto da área de apoio ao estudo no 2º ciclo

Discussão dos resultados e conclusões

Elaboração do Relatório final

Apresentação das conclusões à Comunidade

Elaboração do Plano de Melhoria para 2014/2015

Apresentação do relatório à comunidade

5-Técnicas e instrumentos

As técnicas e instrumentos de recolha de dados assumiram neste trabalho de

autoavaliação diferentes públicos, estratégias e instrumentos de recolha e de análise. O

critério foi o de ajustar as modalidades possíveis aos públicos e ao referencial adotado

para a melhoria da escola. Cumulativamente, aferimos sobre o valor/impacto das

Assessorias, inquirindo professores, alunos e encarregados de educação (Quadro 3).

Quadro 3 - Público-alvo

Público-alvo Objetivos Instrumento/

Professores Assessores (n=6) Descrever a natureza da

Assessoria em contexto de sala

de aula

Inquérito

Grupo de alunos 6º e 9º ano com

Assessoria a PT e MAT (n= 48)

Inquirir sobre a natureza do

trabalho desenvolvido pelo

professor assessor

Focos Grupo

Pais/Encarregados Educação de

alunos com Assessoria a PT e

MAT (n=??)

Aferir sobre o conhecimento

efetivo do trabalho de Assessoria

Painel

E, analisamos resultados – académicos, sociais e a relação Escola-Comunidade

construído para o efeito (Quadro 4).

13 | P á g i n a

Quadro 4 - Referencial de inquirição

Domínios Áreas Indicadores

Aca

dém

ico

Evolução dos resultados

internos contextualizados

Evolução do sucesso geral no 1.º, 2.º e 3.º períodos –

em tabela

Sucesso por disciplinas – comparar 3.º período/3 ano

letivos – em gráfico

% dos alunos que transita, no 3.º período, com níveis

inferiores a três.

Evolução dos resultados

externos contextualizados

Na disciplina de português e de matemática (4.º, 6.º e

9.º anos) - em tabela e gráfico

Serão comparados os dados da avaliação interna e os

dados da avaliação externa do Agrupamento, do

Concelho, das Escolas TEIP e nacionais.

Qualidade do sucesso

% dos alunos sem níveis inferiores a três – relativo ao

3º período;

% dos alunos com média igual ou superior a 4.5 –

relativo ao 3º período

A análise será feita em tabela e em gráfico, por ano

de escolaridade.

Abandono e desistência

Taxas de abandono

Taxas de desistência

Taxas de transferência

So

cial

Participação dos Encarregados

de Educação na vida da escola

Taxas de participação de encarregados de educação

em reuniões e por iniciativa própria;

Taxas de participação de encarregados de educação

em atividades propostas pelo Agrupamento

Cumprimento das regras e

disciplina

Número de participações disciplinares

Número de medidas corretivas e sancionatórias

Número de processos disciplinares

Eficácia das medidas /ações desenvolvidas pelo

Gabinete de Apoio ao Aluno e à família no sucesso

dos alunos acompanhados (ações de sensibilização

juntos dos alunos e dos pais /encarregados de

educação; intervenção junto dos alunos sinalizados –

“Saber Ser”

Impacto da escolaridade no

percurso dos alunos

Levantamento da situação dos alunos que terminaram

os estudos no Agrupamento (9.º anos e CEF) nos

últimos 4 anos

Esc

ola

-

Co

mu

nid

ade

Formas de valorização do

sucesso dos alunos

Atribuição de prémios aos alunos que integram o

Quadro de Valor e de Excelência.

Prestação de serviços Grau de satisfação dos encarregados de educação

relativo aos transportes e à alimentação

Contributo do agrupamento

para o desenvolvimento da

comunidade

Número de ações e atividades junto da Comunidade

Balanço de Parcerias/ ações dirigidas à Comunidade

local

A finalidade é identificar sinergias e fragilidades e, a partir daí, construir hipóteses

de melhoria da escola e dos seus resultados.

Quanto aos instrumentos de recolha de dados, privilegiamos a aplicação de

questionários – professores, alunos e pais/encarregados de educação (Quadros 5. 6 e 7)

e a análise documental (e.g. Relatórios de Avaliação Externa, Relatórios TEIP, Projeto

Educativo).

14 | P á g i n a

Quadro 5 - Questionário 1 - Professores Assessores

Em Assessoria qual a forma mais habitual de trabalho? Vantagens e desvantagens.

Há quanto tempo trabalhas com aulas de assessoria? Que balanço fazes? Porquê?

Como surgiu, este ano, o teu par pedagógico? Foi escolhido, negociado, atribuído por necessidade de

horário, …? Preferias outro critério? Porquê?

Qual achas que deve ser o papel do professor titular? E do professor assessor? Porquê?

Alguma vez te sentiste constrangido(a) e/ou inibido pelo facto de seres assessor?

Sentes que a tua atitude/comportamento na sala de aula é diferente pelo facto de estar lá outro colega?

Preparas as aulas de modo diferente?

Sentes que alteraste a tua prática pedagógica desde que começaste a trabalhar com aulas de assessoria?

Porquê? Quais as diferenças?

És apenas titular ou também assessor(a)? Sentes que és um(a) diferente em cada um desses papéis?

Porquê?

Quais as vantagens de existirem dois professores na sala de aula, para os teus alunos? E para ti?

Consideras que houve progresso na avaliação dos alunos assessorados pelo facto de beneficiarem deste

tipo de prática pedagógica?

Quadro 6 - Questionário 2 - Alunos Assessores

Inquérito aos alunos, 6º e 9º (n=48) Pouco Muito Totalmente Ter dois professores em algumas aulas tem facilitado a minha

aprendizagem?

Sou mais apoiado pelos professores?

Envolvo-me mais na minha aprendizagem.

O que pensas sobre o apoio que tem sido prestado, na sala de aula, pelos professores assessores?

Quadro 7 - Questionário 3 - Pais/Encarregados de Educação

Inquérito Pais/EE Tem conhecimento de que o seu educando está a ser apoiado

na sala de aula?

Questão Pouco Muito Totalmente Na sua opinião, o trabalho desenvolvido pelo professor de

apoio tem contribuído para melhorar as aprendizagens do seu

educando?

Inquéritos que orientaram todo o processo de autoavaliação e visavam melhor

compreender os resultados e impactos das assessorias no processo de melhoria das

aprendizagens.

15 | P á g i n a

Apresentação dos Resultados

Parte I. Das Assessorias

1.1. Do inquérito aos professores titulares e/ou assessores

A medida “assessorias” foi aplicada em 24 turmas, nomeadamente no 2.º e 3.º ciclos, a

Português (n= 49), Matemática (n=32) e Inglês (n=22). Os resultados relevam índices

de sucesso na ordem de 57,8% valores relativos ao número de alunos a usufruir desta

medida (Gráfico 1).

Gráfico 1 - % de sucesso das assesssorias 1º, 2º e 3º e agrupamento

Relativamente às questões colocadas, percebemos que as assessorias funcionam

sobretudo em contexto de sala de aula (n=5). Sobre as vantagens e desvantagens da

medida, os registos são sobretudo ao nível da “melhor concentração dos alunos (n=45) e

do facto de se se tratar de um apoio individualizado (n=46) (Quadro 8).

16 | P á g i n a

Quadro 8 - Assessorias Pedagógicas: vantagens e desvantagens

Assessorias Pedagógicas

Vantagens Freq. Desvantagens Freq. Funciona melhor fora da sala de aula Desvantagem quando a aula é teórica Ensino mais individualizado Melhor concentração dos alunos Aula adaptada às dificuldades

À questão há quanto tempo trabalhas com a medida “Assessorias Pedagógica.

Balanço(s)?”, apuramos que 50% dos professores inquiridos estão pela primeira vez a

aplicar esta medida. Os restantes, a sua experiência advém do Plano Nacional de

Matemática.

Da pergunta, “como surgiu, este par pedagógico”, aferimos que a inclusão na medida

resulta da escola e em função do horário (n=6). Registam, contudo, que havia vantagens

se o professor assessor fosse do mesmo grupo de recrutamento (n= 4) e, portanto, do

mesmo nível de ensino. Efetivamente, este é um constrangimento reconhecido por 1.

No tocante à questão “papel do professor titular/assessor” os docentes pretendem

ver instituídos dois papéis distintos (n= 6), cabendo ao docente titular de turma a

responsabilidade pela mesma, através de um ensino generalizado para o grupo turma,

diagnosticando as lacunas individuais dos diversos alunos (n=5). A partir destas

lacunas, diagnosticadas ao longo do ano letivo, através de um processo de regulação das

aprendizagens individuais alcançadas, cabe ao professor assessor prestar um apoio mais

individualizado para cada aluno/conteúdo (n=4).

Sobre “constrangimentos possíveis”, importa referir que no presente ano letivo

não foram detetados constrangimentos significativos (n=5). Sobre a questão, “sentes

que a tua atitude/comportamento na sala de aula é diferente pelo facto de lá estar

outro docente? Preparas as aulas de modo diferente?” a resposta mais frequente foi a

de que existe, de facto, especificidades que têm a ver com a “haver divisão de

tarefas/atividades” (n=2) e com a necessidade de existirem momentos de articulação

entre os docentes” (n=2).

Quanto à questão “com as assessorias alteraste a tua prática pedagógica?”, os

professores inquiridos respondem que “sim” (n=4). Os registos são no sentido de que “a

17 | P á g i n a

assessoria é uma boa prática, pela partilha de ideias e materiais e pela mudança que

introduz” e pela “possibilidade de inverter papéis, permitindo a titulares e assessores

experimentarem situações de professor titular e/ou de professor assessor”.

As vantagens reconhecidas para “existirem dois professores na sala de aula“ são

várias, em particular ao nível do (1) trabalho individualizado com os alunos (n=4); (2)

trabalho colaborativo entre professores (n=3); e (3) de entreajuda entre alunos (n=3).

Quanto ao “progresso das aprendizagens e da avaliação dos alunos”, os dados

apontam melhorias. Há, contudo, a necessidade de dar continuidade ao trabalho

desenvolvido e às práticas de diferenciação pedagógica introduzidas sob penas de se

esbaterem estas melhorias graduais.

1.2. Do Inquérito aos alunos assessorados

Dos questionários aplicados aos alunos (6º e 9º anos) assessorados (n=48),

apuramos que a maioria (n=45), responde de forma positiva ao facto de terem dois

professores, na sala, a ensinar. Isto porque “são mais apoiados” (n=46) e porque se

envolvem mais na aprendizagem (n=44). Efetivamente, a visão que perpassa dos alunos

sobre a medida é inequívoca. As assessorias facilitam e melhoram a aprendizagem

(Quadro 9).

Quadro 9 - Visão dos alunos

Questão Pouco Muito Totalmente Ter dois professores em algumas aulas tem facilitado a minha

aprendizagem? 3 31 14

Sou mais apoiado pelos professores? 2 32 14 Envolvo-me mais na minha aprendizagem. 4 31 13

Da análise das respostas fica que a medida corresponde a uma “modelo”

diferenciado, mais focado e uma prática resolutiva constante que não permite

“abandonos” da própria aula.

Na verdade, os alunos inquiridos, referem ser a prática da assessoria uma

estratégia muito boa (n=11), porque “aprendem mais” (n=10) e isso resulta em

“melhores notas” (n=19). (Quadro 10).

18 | P á g i n a

Quadro 10 - O que pensas sobre o apoio que tem sido prestado, na sala de aula, pelos professores assessores?

O que pensas sobre o apoio que tem sido prestado, na sala de aula, pelos professores

assessores? Muito bom 11

Aprendemos mais 10

Melhorei as notas 19

Melhorei a concentração 7

Não respondeu 1

Concretamente, 47 dos 49 alunos inquiridos apresentaram resultados positivos,

afirmando que este foi positivo (muito bom), melhoraram a concentração e acima de

tudo aprenderam mais, e deste modo, melhoraram as suas avaliações. Apenas um aluno

não responde, podendo aceitar-se a não resposta como resposta não positiva.

1.3. Do inquérito/questionário aos EE dos alunos assessorados

Do questionário aplicado aos pais/encarregados de educação ficamos a saber que a

maioria (n=49) tem conhecimento que o/a filho/a usufrui da medida de apoio à

aprendizagem e que esta prática pedagógica, construí, de facto, para “melhorar as

aprendizagens do seu educando” (n= 43) (Quadro 11).

Quadro 11 - Visão dos Encarregados de Educação

Questão Sim Não Tem conhecimento de que o seu educando está a ser apoiado

na sala de aula?

48 1

Questão Pouco Muito Totalmente Na sua opinião, o trabalho desenvolvido pelo professor de

apoio tem contribuído para melhorar as aprendizagens do seu

educando?

6 25 18

Quase a totalidade dos EE tem conhecimento do apoio que esteve a ser prestado aos

seus educandos, fruto da articulação entre titular/assessor e respetivo diretor de turma.

Quanto ao sucesso alcançado na melhoria das aprendizagens, 43 EE atribuem nota “Muito” ou

“Totalmente”, enquanto apenas 6 EE referem que o mesmo foi pouco. Também aqui o resultado

é francamente positivo.

Da análise swot feita à medida de apoio às aprendizagens “Assessorias Pedagógicas” ressalta,

pontos fortes que importa desenvolver em prol das aprendizagens e para o sucesso dos alunos.

19 | P á g i n a

A saber:

Aula adaptada ao ritmo de cada aluno

Melhorou a concentração dos alunos

Alterou positivamente o comportamento do aluno.

Os EE sentiram positivamente a mudança no apoio prestado.

Há, naturalmente, pontos a melhor, em especial no que respeita à clarificação de funções e/ou

ações entre professores, ao nível da planificação de aula e ao nível de um plano formativo

consequente com a prática da pedagogia diferenciada.

Relativamente aos aspetos de melhoria, os escritos revelam que porventura a assessoria fora de

sala de aula poderá potenciar maiores e melhores aprendizagens.

20 | P á g i n a

Parte II. Da análise documental

1-Evolução dos resultados internos contextualizados

1.1-Evolução do sucesso nos três últimos anos

A análise dos dados relativos à evolução dos resultados internos contextualizados nos

três últimos anos letivos permite verificar que o agrupamento está em ritmo positivo

crescente (Gráfico 2).

Gráfico 2 - Evolução do sucesso

84,185,7

88,2

75

80

85

90

95

100

AGRUPAMENTO

Evolução do sucesso2011/2012 2012/2013 2013/2014

Este ritmo deve-se à introdução de novas metodologias no processo de ensino

aprendizagem, em particular às medidas de “apoio à melhoria das aprendizagens”, sob a

forma de Assessorias Pedagógica, tutorial e reforço.

1.2-Evolução do sucesso/ano de escolaridade nos três últimos anos

Da leitura dos dados percebe-se que nos 1ºs anos cumpre-se o estipulado na lei. Isto é,

não há retenções. Situação diferente à medida que avançamos no ano de escolaridade. A

tendência é uma diminuição no 2º ano, melhoria no 3º e nova descida no 4º ano de

escolaridade (Gráfico 3).

De facto, existe um grande impacto nos valores auferidos nos segundos anos

escolares, fruto da necessidade de reforçar as competências não totalmente adquiridas

no 1º ano de escolaridade. Os dados que importam refletir são os alcançados pelos

21 | P á g i n a

alunos do 2º ano no ano letivo 2012/2013. Estes alunos obtiveram um sucesso de 96,7

neste ano, caminhando para os níveis regulares no 3º ano. E, em nosso entender este

movimento fica a dever-se a um restabelecer de competências adquiridas em 2012/2013

na ordem dos 63,6%, razão pela qual é apontável um valor muito próximo dos 90% no

próximo ano letivo.

Gráfico 3 - Evolução sucesso - 1º ciclo

1º 2º 3º 4º

2011/2012 100,0 88,8 96,6 88,9

2012/2013 100,0 63,6 100,0 92,9

2013/2014 100,0 91,8 96,7 91,8

020406080

100

Evolução sucesso - 1º ciclo

Quanto ao 2º ciclo, apuramos que do 5º para o 6º ano de escolaridade a tendência

é de descida. De facto, os dados alcançados no 5º ano em 2011/2012 melhoraram

ligeiramente no 6º ano de 2012/2013. O contrário aconteceu com os alunos que

frequentaram o 5º ano em 2012/2013 que viram os seus resultados diminuírem bastante

em 2013/2014, sendo ainda mais grave, quando percebemos que foram estes mesmos

alunos que no final do 1º ciclo apresentaram excelentes resultados. Situação que nos

remete para uma monitorização rigorosa das causas que justificam esta mudança/índice

de sucesso ao nível do 6º ano. A outra questão é o de saber o que explica o sucessivo

aumento do sucesso no 5º ano (78,9, 82,8 e 87,5) e a “queda” de resultados no 6º ano

(71,2, 82,7 e 66,7). (Gráfico 4)

22 | P á g i n a

Gráfico 4 - Evolução do sucesso - 2º ciclo

5º 6º

2011/2012 78,9 71,2

2012/2013 82,8 82,7

2013/2014 87,5 66,7

020406080

100Evolução do sucesso - 2º ciclo

As hipóteses para estas questões são:

(1) os critérios estão a ser generosamente aplicados no 5º ano?;

(2) existe um maior rigor avaliativo ao nível do 6º ano; e

(3) ambos os fatores.

Hipóteses que vamos submeter à discussão em/com departamentos, conselho

pedagógico, e demais órgãos do agrupamento. E, a partir daqui definir um plano gradual

de melhoria, cuja finalidade é melhorar e estabilizar os resultados no sentido de nos

aproximarmos da metas dos TEIP, do Concelho, nacionais e europeias -

Relativamente ao 3ºciclo, a primeira impressão é que estamos no caminho do

sucesso dos alunos. Os resultados são, tendencialmente bons. Apesar disso, verificam-se

pequenas oscilações, especialmente, no ano de 2011/2012 (Gráfico 5).

Gráfico 5 - Evolução do sucesso - 3º ciclo

7º 8º 9º

2011/2012 81,3 76,8 66,1

2012/2013 83,3 88,3 86,2

2013/2014 84,8 89,8 83,3

020406080

100 Evolução do sucesso - 3º ciclo

23 | P á g i n a

O que fazer?

A equipa de autoavaliação vai, com a equipa TEIP e com os coordenadores dos eixos do

programa TEIP, vislumbrar um plano de melhoria que permite gerar melhoria e

continuidade das práticas de/para o sucesso educativo. Mormente, ao nível dos

resultados dos 6ºs anos em 2014/2015 no sentido de analisar tendências e se necessário

apontar a adoção de estratégias que invertam esta situação. As avaliações dos alunos

devem ser comparadas com as alcançadas no ano letivo 2013/2014.

1.3-Evolução do sucesso/disciplina nos três últimos anos

A análise da evolução do sucesso, 1º ano, por disciplina nos últimos três anos,

demonstra que apesar dos 100% de aprovações no 1º ano, os resultados por disciplina

permitem constatar uma oscilação menos positiva (Gráfico 6).

Gráfico 6 - Evolução do sucesso - 1º ciclo

Ainda que, não havendo retenções no 1º ano, existem aprendizagens não

conseguidas que inviabilizam o sucesso pleno nos anos/ciclos seguintes. Se

observarmos os dados percebemos que os terceiros anos são os que apresentam

melhores resultados, enquanto os 2ºs são os que menores índices de sucesso são

alcançados. Circunstância que nos faz propor ao Conselho Pedagógico a continuidade

da assessoria pedagógica, mas refletir sobre novos processos e metodologias que

propiciem melhores índices de sucesso e rentabilização de recursos.

24 | P á g i n a

No 2º ciclo verificamos a existência de dois grupos de disciplinas (1) disciplinas

de estudo teórico e (2) disciplinas de exercício prático. Nas primeiras, os resultados, no

5º ano, são menos bons quando comparados com o segundo, onde os resultados são

excelentes.

A disciplina de Matemática apresenta o resultado aquém do esperado. Analisando os

últimos três anos letivos, verifica-se um valor inferior a 50% em 2012/2013,situação

pontual já ultrapassada no presente ano letivo (54,3%). Comparando estas taxas de

sucesso no 5º ano com as taxas de sucesso (2) possíveis de analisar no 4º ano, pensamos

em duas hipóteses (1) nível de exigência no 4º ano foi baixo ou (2) a passagem para o 2º

ciclo continua a constituir uma barreira.

No tocante ao 6º ano, os dados são similares aos resultados obtidos no 5º ano. As

disciplinas concentram-se também em dois grupos, com comportamentos idênticos. As

reflexões colocam enfase no facto de estarmos perante ciclo diferente e, portanto, com

maiores exigências e ainda pela passagem da monodocência para a docência por vários

professores.

A salientar a tendência de subida de CN e a descida de Matemática, situando-se

este ano abaixo dos 50%. (Gráfico 7 e 8).

Gráfico 7 - Evolução do sucesso - 5º ano

25 | P á g i n a

Gráfico 8 - Evolução do sucesso - 6º ano

As disciplinas de exercício prático apresentam resultados excelentes no 5º ano e

permanecem no 6º. As restantes subdividem-se em dois subgrupos: os que não têm

exame de final de ciclo e as com exame final de ciclo. No primeiro grupo, CN apresenta

progressos positivos enquanto Inglês e HGP vê os seus resultados oscilarem,

apresentando esta última uma descida significativa neste ano letivo.

Para o ano letivo 2014/2015 equacionamos fazer um acompanhamento a estas três

disciplinas (CN, Inglês e HGP). Pois, apesar destas unidades curriculares não estarem

sujeitas à regulação dos exames, têm um peso preponderante nos/para os índices de

(in)sucesso. Um exercício de regulação das aprendizagens e regulação dos índices de

sucesso/insucesso dos alunos, pelo que é importante analisar o desvio positivo ou

negativo destas disciplinas em relação às metas TEIP.

As disciplinas de LP e Matemática têm mecanismos próprios de autorregulação, não se

vislumbrando a necessidade de introdução de novos dispositivos de monitorização. No

entanto, julgamos necessário centrar a ação de monitorização nos resultados alcançados

pela Matemática de 5º e 6º anos, com especial incidência neste último.

Do conjunto de disciplinas que compõem o currículo do 3º ciclo, a que apresenta

valores mais baixos é matemática. Contudo, no 8º e 9º ano verificou-se uma subida de

14,4% e 9,8%, respetivamente, por comparação com o ano letivo anterior. O caso mais

26 | P á g i n a

preocupante é o do 7º ano, em que se verificou uma descida de 23,6%, em relação ao

ano 2012/2013. Esta análise permite-nos concluir que, embora não sendo de descurar a

implementação de estratégias para colmatar as dificuldades no 8º e 9º ano, deve ser dada

especial atenção ao 7º ano (transição de ciclo) (Gráfico 9, 10 e 11)

Gráfico 9 - Evolução do sucesso - 7º ano

Gráfico 10 - Evolução do sucesso - 8º ano

27 | P á g i n a

Gráfico 11 - Evolução do sucesso - 9º ano

Da análise dos 7º, 8º e 9º anos, há varias situações a considerar (1) as disciplinas

continuam a dividir-se em dois grandes grupos: as de reflexão teórica e as de exercício

prático, situando-se estas últimas em patamares muito próximos de 100% de sucesso e (2)

as restantes apresentam dois quadros referenciais: as que não estão sujeitas a exame, com

valores não oscilantes e LP e Matemática que oscilam bastante os seus índices.

Nos três anos em causa, estas duas disciplinas apresentam índices baixos de sucesso,

rondando diversas vezes os 50%. A disciplina de inglês apresenta uma disparidade de

resultados que importa melhor perceber. No futuro, próximo, vamos compará-los com os

resultados obtidos nas provas externas.

Efetivamente, não existe uma progressão continua de alunos, mas sim, uma progressão

por anos letivos, não nos permitindo obter dados concretos sobre a qualidade do sucesso.

1.4-Percentagem de transições com níveis inferiores a 3.

Gráfico 12 - % de transições com níveis <3

28 | P á g i n a

0

25

50

75

100

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º AGR

2011/2012 16,4 13,1 12,6 23,6 48,7 46,6 48,4 60,7 62,7 34,2

2012/2013 11,4 39,4 1,1 12,9 58,6 57,3 47,0 63,3 67,2 37,8

2013/2014 2,1 10,2 4,9 18,4 52,8 68,5 63,6 39,0 54,9 35,0

% de transições com níveis < 3

Da leitura do gráfico ressalta, em termos percentuais, a qualidade do sucesso. O 1º ciclo

apresenta baixos índices de transição com níveis inferiores a 3 nos 1ºs e 3ºs anos, sendo

elevados estes números nos 2ºs e 4ºs anos. No tocante ao 2º ano, a questão prende-se,

como já vimos atrás, com a inexistência de retenções no 1º ano, não existindo tempo

suficiente no 2º ano para colmatar esta lacuna. No 4º ano o fenómeno poderá estar

relacionado com a prestação de provas de final de ciclo.

Importa pois estudar a percentagem de alunos que não conseguiu manter o nível a

Português e Matemática, com a realização do exame nacional.

No 2º ciclo a percentagem que transita com níveis inferiores a três tem vindo a

aumentar, a que não é alheio o (in)sucesso obtido nas provas nacionais de final de ciclo.

No 7º ano verificou-se um impacto na frequência de início de ciclo durante dois anos,

situação que parece finalmente estar a resolver-se.

1.5-Evolução dos resultados externos contextualizados

O estudo comparativo dos resultados externos, disciplinas de português e de matemática

(4.º, 6.º e 9.º anos), Agrupamento, Escolas TEIP e nacionais, permite-nos reconhecer

que:

1) No 4º ano, todos os resultados estão aquém das médias TEIP e nacional, exceção

para Matemática, ano de 2010/2011 (Gráfico 13).

Gráfico 13 - Avaliação externa – 4º ano

29 | P á g i n a

2) No 6º ano a situação é ainda mais complexa. Nos quatro anos letivos analisados,

a distância é progressivamente mais distante das médias TEIP e nacional

(Gráfico 14).

Gráfico 14 - Avaliação externa - 6º ano

3) No 9º ano, apenas a disciplina de Matemática, especificamente em 2011/2012 e

2012/2013, apresenta valores acima da média TEIP. Em 2013/2014, Português

situa-se próximo da média Nacional, o único resultado positivo nos últimos

quatro anos (Gráfico 15 (Quadro 12).

Gráfico 15 - Avaliação externa - 9º ano

30 | P á g i n a

Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat.

ANO LETIVO 10-11 ANO LETIVO 11-12 ANO LETIVO 12-13 ANO LETIVO 13-14

33 28 2847

32 33

554348

30

5842 43

31

5641

6556 50

3956 53

Avaliação Externa - 9º ano

MÉDIA AGRUPAMENTO MÉDIA TEIP MÉDIA NACIONAL

Quadro 12 - Exames Nacionais 2014

Nacional Agrupamento

Prova / Exame Ano Taxa sucesso Classificação média Taxa sucesso

Português 4º 80,36% 3,20 61,5%

Matemática 4º 61,98% 2,92 41,7%

Português 6º 73,11% 3,00 47,2%

Matemática 6º 43,79% 2,54 18,9%

Português 9º 68,90% 2,93 67%

Matemática 9º 52,45% 2,76 39%

2- Qualidade do sucesso

Percentagem dos alunos sem níveis inferiores a três – relativo ao 3º período

Gráfico 16 - % de alunos sem níveis <3 ou sem menções F/NS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

2011-2012 83,6 86,9 87,4 76,4 51,3 53,4 51,6 39,3 37,3

2012-2013 88,6 60,6 98,9 87,1 41,4 42,7 53,0 36,7 32,8

2013-2014 97,9 89,8 95,1 81,6 47,2 31,5 36,4 61,0 45,1

% de alunos sem nÍveis < 3 ou sem menções F/NS

Cerca de 2/3 dos alunos não têm níveis inferiores a três. É um resultado bom,

31 | P á g i n a

sustentado na implementação de práticas e metodologias pró ativas

Gráfico 17 - % de alunos sem níveis <3 ou sem menções F/NS

AGRUPAMENTO

65,8

62,2

65,0

% de alunos sem níveis < 3 ou sem menções F/NS

2011-2012 2012-2013 2013-2014

Percentagem dos alunos com média igual ou superior a 4,5 – relativo ao 3º período

No primeiro ciclo, a percentagem de alunos com média de 4,5 é bastante elevada

(como se pode comprovar pelo gráfico abaixo), verificando-se os valores mais baixos

no 2.º ano. Nos 2.º e 3.º Ciclos assistimos a um decréscimo considerável da

percentagem de alunos com média igual ou superior a 4,5.

Gráfico 18 - % de alunos com média ≥ 4,5 ou menções SB

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º AGRU

2011-2012 59,7 36,4 43,7 22,2 3,9 4,1 4,7 5,4 5,1 22,4

2012-2013 72,7 31,3 41,9 8,2 8,6 2,7 15,2 1,7 3,4 20,2

2013-2014 57,4 18,4 36,1 32,7 8,3 5,6 4,5 15,3 0,0 19,9

% de alunos com média ≥ 4,5 ou menções SB

Relativamente a estes itens, os dados revelam que os índices percentuais são

residuais, mesmo assim, há um aumento tendencial que obriga a maiores análises

(Gráfico 19 e 20).

32 | P á g i n a

Gráfico 19 - % de abandono e desistência

Gráfico 20 - Abandonos e desistências

Nos últimos 4 anos registaram-se 5 casos de saída precoce do sistema escolar (um

em 2011/2012; dois em 2012/2013 e dois em 2013/2014), o que corresponde a uma

percentagem pouco significativa, reflexo, em grande parte, de medidas de

acompanhamento sistemático dos alunos que apresentam maior risco, nomeadamente

por parte dos DT e das técnicas do GAAF.

Taxas de transferência

Neste ponto, e tendo em conta o universo discente do AE (n=553), a evolução das

taxas de abandono e desistência em valores absolutos não são significativas (Quadro

13).

33 | P á g i n a

Quadro 13 - Transferências

Transferências (2013-2014)

Total de alunos

(junho 2014)

Saíram do

Agrupamento

Entraram no

Agrupamento

Mudaram de turma

dentro do Agrupamento

553 25 4 8

% alunos transferidos 4,52

3-Resultados Sociais

3.1-Participação dos pais/EE na vida da escola

Taxas de participação de encarregados de educação em reuniões

Quadro 14 - Participação dos Encarregados de Educação

Ciclo

alunos % Participação EE

1 º 256 91%

2 º 126 72,8%

3 º 179 73,7%

A taxa de participação de encarregados de educação em atividades propostas pelo

Agrupamento é na ordem dos 61,9%.

3.2-Cumprimento das regras e disciplina

Neste campo os registos apresentam valores na ordem de 38. (1) Número de

participações disciplinares (n= 38); Número de medidas corretivas e sancionatórias

(n=10) e Número de processos disciplinares (n= 4) (Quadro 15).

Quadro 15 - Registos disciplinares

Ano

Letivo Ocorrências

Ocorrências

dentro sala

Ocorrências fora

da sala

Medidas

corretivas

Medidas

sancionatórias

2011-2012 42 10 1

2012-2013 37 12 2

2013-2014 38 24 14 10 4

(a 2 alunos)

34 | P á g i n a

Eficácia das medidas desenvolvidas pelo Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família

GAAF - Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família

Quadro 16 - Ações de GAAF

Atividades Público-alvo Evidências Total

1ºP 2ºP 3ºP

Ações de sensibilização

Pais e EE 2 ações

148

pais/ee

3 ações

87

pais/ee

2 ações

93 pais/ee

7 ações

328 pais/ee

Programa de Orientação

Escolar e Vocacioanl

alunos 7º, 8º e 9º

90

90

90

90

Reuniões com entidades

parceiras

6 6 4 16

Acompanhamento Social Alunos| famílias 7 10 11 11

Acompanhamento Social Famílias 9 7 20 20

CPCJ Jovens| famílias 27 30 30 30

Programa Prevenção

absentismo e de situações

de comportamento e

indisciplina

Alunos

sinalizados

8 16 8 32

Clube “Saber Ser”

As atividades, desenvolvidas no âmbito deste clube, produziram efeitos positivos

ao nível das situações de comportamento indisciplina e faltas injustificadas. A

continuidade do Clube é, certamente, uma mais-valia para a melhoria do clima da

escolas e para o sucesso dos alunos (Quadro 17).

Quadro 17 - Medidas disciplinares

Alunos

Medidas

s7ncionatórias

Medidas

corretivas

Alunos com faltas

injustificadas

Resultados

1P 2P 3P 1P 2P 3P 1P 2P 3P Transições Não Transições

20 2 2 0 2 0 3 10 11 8 6 14

A parceria com a Fundação Eça de Queirós e a presença de um elemento externo foi um

facilitador do interesse e adesão dos alunos.

Impacto da escolaridade no percurso dos alunos

A análise dos processos dos alunos que terminaram os estudos no Agrupamento,

permitiram verificar que todos os que frequentaram o 9º ano e foram aprovados se

matricularam no 10.º ano (Quadro 18).

35 | P á g i n a

Quadro 18 - Saídas profissionais/escolares

N.º de Alunos Agrupamentos

1 Escola de Hotelaria de Lamego

1 Escola Profissional de Amarante

1 Escola profissional (Porto)

7 Colégio de S. Gonçalo - Amarante

6 Agrupamento de Mesão Frio

28 Agrupamento de Vale de Ovil - Baião

7 Agrupamento do Sudeste de Baião (Alunos não aprovados)

3.3-Reconhecimento Escola-Comunidade

Formas de valorização do sucesso dos alunos - Prémio

Na cerimónia da abertura do ano lectivo, a direção do agrupamento, atribuí aos

alunos do Quadro de Excelência e de Valor um certificado. A esta cerimónia junta-se a

Autarquia que oferece ao melhor aluno de cada ciclo (1º, 2º e 3º Ciclos) um certificado

e um prémio monetário (Quadro 19).

Quadro 19 - Valor e Excelência

Ciclo

Ano

Excelência

Valor N.º de alunos com média

de 4,5 /5

1º Ciclo 1º 27

5 2º 9

3º 22

4º 32

2º Ciclo 5º 6 3

6º 3 0

3º Ciclo 7º 3 8

8º 9 14

9º 0 0

3.4-Prestação de serviços

No campo da satisfação acerca dos meios de transporte e alimentação, os

resultados são positivos. Porém, as questões de segurança e de limpeza no interior do

autocarro merecem cuidados maiores (Quadro 20).

36 | P á g i n a

Quadro 20 - Transportes, 2º e 3º Ciclos

5. Aspetos significativos na viagem

Segurança no interior do autocarro

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

9 16 45 48 59 58

Limpeza

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

5 22 40 61 56 51

Condução do motorista

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

2 13 23 56 60 81

Cordialidade / Simpatia do motorista

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

6 9 48 44 51 77

Situação diferente quando se referem às características “simpáticas” do motorista. Importa,

contudo, em trabalhos futuros identificar todos os motoristas e todos os trajetos.

Quadro 21 - Alimentação 1º ciclo

2. Serviço / Atendimento

Higiene das assistentes operacionais /Técnicas

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

18 19 29 42 21 114

Rapidez do serviço

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

23 19 33 39 34 94

3. Refeição

Apresentação dos pratos

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

21 31 62 63 40 26

Quantidade de comida servida

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

14 35 67 46 44 37

Variedade das refeições

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

24 41 87 37 18 36

Temperatura da refeição

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

31 42 54 55 26 35

Sabor e tempero

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

41 32 70 44 32 24

4. Grau de satisfação com o serviço prestado

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

19 31 92 44 36 21

37 | P á g i n a

O atendimento dos operacionais e a rapidez de serviço apresentam resultados

francamente positivos, com cerca de 100 alunos no patamar de excelência.

A quantidade de comida e apresentação dos pratos é boa, mas tem dificuldade em

atingir a excelência.

Globalmente o serviço prestado é positivo.

Quadro 22 - Alimentação 2º e 3º ciclo

2. Instalações

Condições de segurança

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

1 8 33 76 90 74

Higiene / Limpeza

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

10 12 60 72 70 58

Ambiente (barulho, temperatura, luz)

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

17 36 75 64 52 38

3. Serviço / Atendimento

Higiene das assistentes operacionais

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

1 3 31 66 84 97

Cordialidade / Simpatia

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

0 10 32 57 79 104

Rapidez do serviço

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

3 16 39 76 91 57

Tempo de espera na fila

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

13 50 74 64 52 29

4. Refeição

Variedade das refeições

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

3 7 43 48 57 124

Apresentação dos pratos

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

2 11 37 50 71 111

Quantidade de comida servida

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

4 19 54 51 71 83

Confeção

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

0 8 41 67 78 88

Sabor e tempero

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

3 14 26 56 71 112

38 | P á g i n a

Temperatura da refeição

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

4 17 45 56 69 91

5. Grau de satisfação com o serviço prestado

1- Muito Mau 2- Mau 3- Razoável 4- Bom 5- Muito Bom 6 - Excelente

1 8 29 64 68 112

No tocante às instalações, as condições de segurança são muito boas, sendo de melhorar

o ambiente, ou seja o barulho, temperatura e luz. No próximo estudo estes três itens

devem ser separados, uma vez que nos parece que o primeiro está a contagiar os dois

restantes.

3.5-Relação Escola-Comunidade

Neste âmbito, registamos um quadro de atividades e a celebração de datas festivas

que muito contribuem para facilitar a relação escola-comunidade (Quadro 22).

Quadro 23 - Relação escola-comunidade

Ações/Atividades Nº

Ações de sensibilização 9

Festa da Primavera 1

Férias Desportivas 1

Intercãmbio com o Lar da Santa Casa da Misericórdia de Santa Marinha 3

Carnaval (Pré-Escolar e 1º Ciclo) 1

Festas de Natal 1

Reis 1

Festa de Finalistas 1

E, em particular uma política educativa de proximidade entre a escola e as

instituições parceiras.

Diálogo Interinstitucional Câmara Municipal de Baião

Associação de Pais e Encarregados de Educação

Juntas de Freguesia

Centro de Saúde

Fundação Eça de Queirós

Santa Casa da Misericórdia (Baião e Santa Marinha)

CPCJ de Baião

GNR / Escola Segura

Associação Empresarial de Baião

Centro Paroquial de Santa Marinha do Zêzere

Bombeiros Voluntários de Santa Marinha do Zêzere

Casa do Povo

39 | P á g i n a

4- Propostas de ação para 2014/2015

Assessoria Entende esta equipa que a análise efetuada a este apoio no presente

ano letivo foi extremamente positiva, tanto a nível dos alunos como

encarregados de educação. Deve permanecer o apoio aos alunos,

sendo recomendável que o mesmo seja prestado fora da sala de aula,

podendo no entanto, em situações pontuais permanecer dentro da sala

de aula, se a articulação entre titular de turma e assessor assim o

indicar.

Português + Devido aos resultados internos e externos (no 6.º ano) não atingirem

os níveis desejados, é aconselhável a introdução desta modalidade de

apoio no 7.º ano.

Matemática + Devido aos resultados internos e externos (no 6.º ano) não atingirem

os níveis desejados, é aconselhável a introdução desta modalidade de

apoio no 7.º ano.

Ação 1

“Lê,

interpreta e

escreve” (4º,

5º e 6º anos)

Ação 2

“Produção de

texto” (4º ao

9º ano)

A equipa inspetiva que esteve presente neste agrupamento detetou na

sua análise, uma lacuna nestes dois campos, apontando estas ações

como estratégia, conducente a melhorar os resultados. O seu

desenvolvimento processual começa a ser sustentado, pensando esta

equipa que pode ser um meio para alcançar a melhoria dos resultados

interna e externamente. Por isso, consideramos extremamente

pertinente a sua duração num quadro de longo prazo.

Ação 3

Resolução de

problemas

(3º ao 9º

anos)

Esta ação substituirá a anteriormente implementada (cálculo mental).

Atendendo à dificuldade manifestada nesta disciplina, esta pretende

ser uma mais-valia para a superação dos resultados.

Ação 4

Supervisão

colaborativa

Esta ação atesta a mudança de processos e metodologias pedagógicos

neste agrupamento. É um importante processo de boas práticas que

deve ser continuado, e, se possível, mais generalizados aos docentes

40 | P á g i n a

da instituição.

Ação 5

Semear

Ciência

Esta ação pretendeu ser um campo por excelência do ensino

experimental nas ciências. Nestes dois últimos anos esteve centrada

no pré-escolar. Entende esta equipa, que no próximo ano letivo, deve

ser alargada ao 1º ciclo, com a participação de docentes de Ciências

que orientem os docentes dos respetivos níveis de ensino.

Ação 6

GAAF

(in)disciplina

Pretende esta equipa ver indagada se a utilização de metodologias ativas

estimulam nos alunos um comportamento mais assertivo e

consequentemente mais disciplinado, do que em aulas cujo professor utiliza

métodos tradicionalmente expositivos.

Estando este agrupamento em processo de mudança no tocante aos

processos pedagógicos, com a assunção de uma metodologia (mais) ativa,

torna-se necessário ter no GAAF um parceiro na regulação dos índices de

(in)disciplina no sentido de, em conjunto, serem descortinadas as ações

tendentes à melhoria neste campo, fundamental para o sucesso educativo

dos alunos.

No final, a aplicação da análise swot, revela de forma clara as sinergias e as

fragilidades encontraras neste exercício de autoavaliação.

5-Análise SWOT

Fa

tore

s In

tern

os

Pontos Fortes Pontos Fracos

- Existência de clubes e projetos dinâmicos.

- Biblioteca Escolar integrada na Rede de

Bibliotecas Escolares e no Plano Nacional de

Leitura.

- Elevados índices de assiduidade por parte da

generalidade do pessoal docente.

- Existência de uma equipa multidisciplinar.

- Reduzida taxa de abandono escolar.

- Reduzida taxa de absentismo.

- Dificuldade de ligação entre escolas, devido à

dispersão geográfica.

- Pouca divulgação das boas práticas.

- Deficiente articulação entre

departamentos/ciclos. - Reduzido impacto das tutorias nos resultados

académicos

- Falta de percursos diversificados para alunos,

em especial com insucesso escolar e das NEE.

- Equipamento informático ainda insuficiente

em algumas escolas do agrupamento, quer para

alunos, quer para professores.

- Reduzida utilização das tecnologias de

informação nos processos de ensino-

aprendizagem.

- Excesso de burocracia interna.

- Aulas/atividades de Apoio ao Estudo pouco

estruturadas.

- Resultados das classificações nos exames de

Português e Matemática

- Alguns constrangimentos, a nível de espaço,

na escola-sede.

41 | P á g i n a

Fa

tore

s E

xte

rno

s

Ameaças Oportunidades

- Acessibilidades - relevo montanhoso

dificultando as deslocações.

- Taxa de desemprego elevada.

-Conjuntura económica desfavorável.

-Baixos níveis de escolaridade dos

Encarregados de Educação.

- Diminuição do número de alunos devido ao

envelhecimento da população residente e à

baixa taxa de natalidade.

- Tempo de percurso nos transportes escolares

que, em algumas situações, diminuem

significativamente o tempo útil para os alunos

estudarem e descansarem.

- Construção do Centro Escolar de Santa

Marinha do Zêzere.

- Maior divulgação de atividades realizadas

junto da comunidade, rentabilizando a página

Web do Agrupamento e o blogue da BE.

- Promoção de espaços / tempos de reflexão

conjunta entre docentes que lecionam a mesma

área disciplinar.

- Reforço de parcerias com instituições locais e

regionais.

- Maior rentabilização dos tempos destinados ao

apoio ao estudo no 2º ciclo, através da

planificação conjunta pelos docentes do

conselho de turma.

As ameaçadas existem, em particular no que toca às características

socioeconómicas e às características do território. No entanto, emergem novas

oportunidades, das quais destacamos o Centro Escolar de Santa Marinha de Zêzere,

uma comunicação e relação fluida entra a escola e a comunidade e a otimização dos

tempos escolares em prol da melhoria da escola e das aprendizagens dos alunos.

Para aprender de forma eficaz é preciso ter vontade de agir, olhos bem

abertos para ver, a mente desperta para analisar o aprendido e os braços

prontos para o aplicar. Faz falta saber ouvir e saber analisar o que se

ouviu (Santos Guerra, 2002).

Agrupamento de Escolas do Sudeste de Baião Equipa de Autoavaliação

25 de julho de 2014

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