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Protótipos Textuais : Correspondem ao que normalmente se designa por tipos de texto”. Cada protótipo textual apresenta um determinado grupo de características que permitem identificá-lo como exemplo de determinado modelo. Narrativo – romance/ novela/ conto/ fábula/ biografia/ diário/ notícia/ reportagem/ crónica/ relato de experiências pessoais/ outro Descritivo – normalmente são apenas segmentos descritivos , inseridos noutros textos: descrição de pessoas, espaços, fenómenos naturais Argumentativo – discurso político/ sermão/ debate/ crónica/ publicidade/ críticas/ outro Expositivo-Explicativo – textos científicos/ textos pedagógicos/ outro Injuntivo-instrucional - instruções de montagem/ receitas/ horóscopos/ provérbios/ slogans Dialogal-Conversacional – diálogo em presença/ conversa telefónica/ entrevista/ discussão/ debate Características dos diferentes protótipos textuais: Narrativo Caracterizam-se por representar eventos encadeados de forma lógica que se orientam para um desenlace, preenchendo as três categorias da lógica das acções: situação inicial, complicação, resolução. Descritivo – São uma exposição de diversos aspectos que configuram o objecto/ a pessoa/ o fenómeno atmosférico/ o espaço sobre o qual incide a descrição. Argumentativo – Caracteriza-se pela expressão de uma opinião que suscita uma contestação, a expressão de argumentos a favor ou contra. Expositivo-Explicativo – Textos que têm por finalidade expôr e explicar algo. 1 2009/2010 Prof. Manuela Pereira 1º Período Escola E.B 2,3 Dr. António Francisco Colaço Língua Portuguesa – 9º ano Ficha Informativa e de Trabalho

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Protótipos Textuais: Correspondem ao que normalmente se designa por “tipos de texto”. Cada protótipo textual apresenta um determinado grupo de características que permitem identificá-lo como exemplo de determinado modelo. Narrativo – romance/ novela/ conto/ fábula/ biografia/ diário/ notícia/ reportagem/ crónica/ relato de experiências pessoais/ outroDescritivo – normalmente são apenas segmentos descritivos, inseridos noutros textos: descrição de pessoas, espaços, fenómenos naturaisArgumentativo – discurso político/ sermão/ debate/ crónica/ publicidade/ críticas/ outroExpositivo-Explicativo – textos científicos/ textos pedagógicos/ outroInjuntivo-instrucional - instruções de montagem/ receitas/ horóscopos/ provérbios/ slogansDialogal-Conversacional – diálogo em presença/ conversa telefónica/ entrevista/ discussão/ debate

Características dos diferentes protótipos textuais:Narrativo – Caracterizam-se por representar eventos encadeados de forma lógica que se orientam para um desenlace, preenchendo as três categorias da lógica das acções: situação inicial, complicação, resolução.Descritivo – São uma exposição de diversos aspectos que configuram o objecto/ a pessoa/ o fenómeno atmosférico/ o espaço sobre o qual incide a descrição.Argumentativo – Caracteriza-se pela expressão de uma opinião que suscita uma contestação, a expressão de argumentos a favor ou contra.Expositivo-Explicativo – Textos que têm por finalidade expôr e explicar algo.

Injuntivo-instrucional - Textos que incitam à acção, impõem regras; textos que fornecem instruções. São orientados para um comportamento futuro do destinatário.Dialogal-Conversacional – Presente em textos produzidos por, pelo menos, dois interlocutores que tomam a palavra à vez, constituídos por um número variável de trocas verbais.

APLICAÇÃO Integra, agora, os textos abaixo referidos, na tipologia a que pertencem.

1

2009/2010Prof.

Manuela Pereira

1º Período

Escola E.B 2,3 Dr. António Francisco Colaço

Língua Portuguesa – 9º ano

Ficha Informativa e de Trabalho

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Texto A

Este texto integra-se no protótipo

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Texto B “Mas à noite, quando a mãe o deitou e levou a luz, aconteceu uma coisa extraordinária A mãe dissera-lhe que dormisse, mas ele não tinha sono. E como não tinha sono, cansado de dar voltas, pôs-se para ali de olhos abertos. Então reparou que de baixo da cama vinha uma luz que se estendia pelo soalho. A princípio assustou-se, mas antes de se assustar muito e de dar algum berro lembrou-se do que poderia ser. E, com efeito, quando puxou a caixa, que ficara com a tampa mal fechada, e a abriu, a estrela brilhava como quando a fora apanhar. Tirou-a devagar e todo o quarto ficou cheio da sua luz. Esteve assim algum tempo com ela nas mãos até que os olhos lhe começaram a arder com sono e a guardou outra vez na caixa. Mas no dia seguinte, assim que acordou, foi logo ver se ainda lá estava. Ela estava lá, realmente. Mas não deitava luz nenhuma.”

In A Estrela, Vergílio Ferreira

Este texto integra-se no protótipo _____________________________ porque _______________________

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Texto C“Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam a cumpri-lo os governos, porque não sabem, porque não podem, ou porque não querem. Ou porque não lho permitem aquelas que efectivamente governam o mundo, as empresas multinacionais e pluricontinentais cujo poder, absolutamente não democrático, reduziu a quase nada o que ainda restava do ideal da democracia. Mas também não estão a cumprir o seu dever os cidadãos que somos. Pensamos que nenhuns direitos humanos poderão subsistir sem a simetria dos

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deveres que lhes correspondem e que não é de esperar que os governos façam nos próximos 50 anos o que não fizeram nestes que comemoramos. Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra. Com a mesma veemência com que reivindicamos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa tornar-se um pouco melhor.”

(Palavras de José Saramago, na Suécia,quando recebeu o Prémio Nobel)

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Texto D“ Pai – Onde está o meu chapéu de plumas?(…) Inde está o meu filho? Filho – Estou aqui, papá. Pai – Que palavra é essa… “papá”?! Há mil anos que não a ouvia. Filho – Inventei-a agora mesmo. E gostei muito de a inventar.” (Excerto de A Beira do Lago dos Encantos, Mª Alberta Meneres)

Este texto integra-se no protótipo

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Texto E Canários Gloster

Ao contrário de outras antigas espécies de canários cuja origem é motivo de muita especulação, a origem dos Glosters está muito bem documentada. O desenvolvimento desta espécie é relativamente recente, data de 1925. O nome de Mrs. Rogerson de Cheltenham em Gloucestershire ficara para sempre associado à criação e desenvolvimento desta raça. Mrs. Rogerson foi a primeira criadora a expor este pequeno espécime, com poupa, numa exposição em 1925 no Crystal Palace em Inglaterra. Na altura, este exemplar foi analisado pelos juizes que consideraram que o pássaro em causa apresentava diferenças face ao standard actual dos pássaros de poupa e que tinha potencial para evoluir como uma raça

distinta. In “Arca de Noé”, por Miguel Angelo Soares

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Texto F “Era um vidrinho, aquela Vanessa. De cabelos loirinhos e magrinha, cara de enjoada, passou o ano a inventar mentiras, a fazer queixinhas, a chorar a meio dos testes por não saber uma

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pergunta, sempre com muitas dores de cabeça… Não comia na cantina porque a comida fazia-lhe mal… A Venessa era muito boa aluna, tocava piano, fazia poemas, tinha explicações de inglês.”

In “Os Heróis do 6º F”, António Mota

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Bom Trabalho!

Esta ficha foi concebida pelo Agrupamento de Escolas de Custódias

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