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Projeto Educativo

2016/2019 Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior

Projeto Educativo 2016-2019

Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior 1

Índice

O Patrono .......................................................................................................................................................... 2

Introdução ......................................................................................................................................................... 3

Caracterização do Agrupamento ....................................................................................................................... 4

Estrutura Organizacional ................................................................................................................................... 5

Equipamentos e Serviços ................................................................................................................................... 7

Oferta Educativa ................................................................................................................................................ 8

Referencial estratégico ...................................................................................................................................... 9

Metas ............................................................................................................................................................... 14

Estratégias de intervenção .............................................................................................................................. 15

Plano de ação estratégica ................................................................................................................................ 16

Projeto “+ sucesso” ......................................................................................................................................... 16

Parcerias .......................................................................................................................................................... 16

Avaliação e divulgação .................................................................................................................................... 17

Anexo A – Oferta Curricular............................................................................................................................. 18

Oferta extracurricular – educação pré-escolar ............................................................................................... 18

Oferta curricular – 1.º CEB............................................................................................................................... 18



Oferta curricular – cursos científico-humanísticos .......................................................................................... 21

Oferta curricular – cursos profissionais ........................................................................................................... 24

Anexo B – Critérios Pedagógicos para a Elaboração de Horários .................................................................. 27

Critérios gerais para elaboração de horários .................................................................................................. 27

Princípios gerais ............................................................................................................................................... 27

Critérios gerais ................................................................................................................................................. 27

Critérios para elaboração de horários de discentes ........................................................................................ 28

Critérios para elaboração de horários de docentes ........................................................................................ 28

Anexo C – Critérios Pedagógicos para a Constituição de Turmas .................................................................. 30

Educação pré-escolar: ..................................................................................................................................... 30

1º ciclo: ............................................................................................................................................................ 30

2º, 3 ciclos e ensino secundário: .................................................................................................................... 30



O Patrono

Comendador António José de Oliveira Júnior

(1864-1935)

António José de Oliveira destacou-se pelo seu

perfil humanitário e pela sua ação pioneira na indústria.

Começou a sua vida profissional como aprendiz

de chapeleiro, numa pequena fábrica de seu pai.

Dedicou-se ao estudo do movimento operário da época,

em grande tumulto revolucionário, o que viria a revelar-

se crucial na sua ação futura.

Munido de conhecimentos da arte chapeleira e

motivado pelo desejo de singrar, estabeleceu-se em S.

João da Madeira com uma modesta fábrica de chapelaria.

Com o seu trabalho e saber traçou novos e vastos horizontes para a Indústria local e

nacional, introduzindo entre nós a Indústria de Chapéu de Feltro, com a primeira máquina a vapor.

As restantes fábricas seguiram-lhe o exemplo e o centro fabril de S. João da Madeira

desenvolveu-se extraordinariamente. Fundou a Empresa Industrial de Chapelaria, monumento

fabril ícone da cidade, atualmente preservado como Museu da Chapelaria.

Foi um grande exemplo de empenho, tenacidade, trabalho e honradez, tendo sido agraciado

pelo governo em 1930 com Comenda de Mérito e Benemerência. Como Provedor da Misericórdia,

benemeritamente, ajudou e protegeu os desfavorecidos e, militando na política local como

vereador da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, lutou pela independência e progresso

económico de S. João da Madeira.



Introdução

O Projeto Educativo é o documento estruturador da ação educativa e do funcionamento do

Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior. Inscreve-se numa lógica de continuidade de projetos

anteriores e plasma a sua identidade.

Este projeto educativo assume-se de forma clara como uma prossecução do projeto

educativo 2013/2016, dados os resultados francamente positivos conseguidos com as estratégias

delineadas.

Nesse sentido e, tal como o anterior, foi este projeto educativo definido a partir da

auscultação da comunidade, em constante preocupação e respeito pelo princípio da participação

e intervenção de todos os elementos da comunidade educativa. Para a sua elaboração foram

ainda considerados os dados fornecidos pela avaliação interna e externa (relatório de

autoavaliação do agrupamento e relatório da IGE).

Reflexo da tensão entre o que somos e o que desejamos ser, o Projeto Educativo é um

documento aberto, dinâmico e atualizável em constante interação com o Regulamento Interno, o

Plano Anual de Atividades e o Plano Anual de Melhoria. Sendo agente de mudança, é também

permeável às transformações conjunturais, sociais e educativas e assume-se como um

documento fundamental no processo de autonomia que o Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior

preconiza, contribuindo para a exequibilidade das medidas necessárias ao seu cumprimento.

Como referencial da ação, quer das estruturas intermédias de orientação educativa quer dos

órgãos de administração e gestão, explicita princípios, valores, metas e objetivos para que seja

profícuo na melhoria do desempenho do Agrupamento Oliveira Júnior, enquanto espaço de

ensinar e aprender e enquanto espaço de estar e ser.

Este é, portanto, o projeto de “Uma escola de 20 valores”, de todos e para todos.



Caracterização do Agrupamento

O Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior localiza-se no concelho de S. João da Madeira,

distrito de Aveiro, sendo constituído pelos seguintes estabelecimentos de educação/ensino:

Jardim de Infância das Travessas, Jardim de Infância da Devesa Velha, Escola Básica do

Espadanal, Escola Básica com Jardim de Infância dos Ribeiros e Escola Básica e Secundária

Oliveira Júnior.

Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior

Legenda: 1 – Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior (sede do agrupamento) 2 – Jardim de Infância da Devesa 3 – Jardim de Infância das Travessas 4 – EB Espadanal 5 – EB Ribeiros

A sede de Agrupamento é a Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior. Esta iniciou o seu

funcionamento em 1983/1984, apenas com a lecionação do terceiro ciclo e assim se manteve até

1990/1991, passando, então, a incluir o ensino secundário. Com o novo modelo de autonomia e

gestão das escolas, em 2007/ 2008, criou-se o Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, o qual

sofreu alteração na sua constituição em 2012/2013 com a saída da Escola Básica do Parrinho e a

inclusão do Jardim de Infância da Devesa Velha.

O Agrupamento está inserido num meio urbano predominantemente industrial e comercial,

rodeado por quatro concelhos com traços mais rurais, Arouca, Vale de Cambra, Santa Maria da



Feira e Oliveira de Azeméis. As fortes interações desenvolvidas com estes concelhos atraem à

cidade de S. João da Madeira uma população que está muito para além da residente e que

recorre a diversos serviços disponíveis no município sanjoanense. Assim, neste contexto, o

Agrupamento acolhe alunos das mais diversas proveniências, pelo que procura adequar a oferta

educativa às características e necessidades do meio e da população escolar.

Em 2015/2016 o agrupamento conta com cerca de 1700 alunos, frequentando 1300 a escola

sede e os restantes as outras escolas do agrupamento, tal como sintetizado na tabela seguinte.

CICLO ANO N.º DE ALUNOS

PRÉ-ESCOLAR - 105

1º CEB

1º 68

2º 71

3º 77

4º 75

2º e 3º CEB

5º 112

6º 133

7º 140

8º 168

9º 117

SECUNDÁRIO

10º 178

11º 180

12º 162

Profissional – 1º ano 50



TOTAL 1723

Estrutura Organizacional

Os órgãos de direção responsáveis pelo funcionamento da escola estão definidos nos

diplomas legais e obedecem à estrutura organizacional que a seguir se apresenta.



EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

1º CICLO ENSINO BÁSICO

MATEMÁTICA E INFORMÁTICA

CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

LÍNGUAS

CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

EXPRESSÕES, ARTES E TECNOLOGIA

CONSELHO GERAL

DIRETOR

CONSELHO ADMINISTRATIVO CONSELHO PEDAGÓGICO

COORDENADORES DE DEPARTAMENTO

COORDENADOR C. PROFISSIONALIZANTES

COORDENADOR DIRETORES DE TURMA 2º CEB

COORDENADOR DIRETORES DE TURMA 3º CEB

COORDENADOR DIRETORES DE TURMA SEC.

COORD. APOIO COMUNIDADE EDUCATIVA.

COORDENADOR BIBLIOTECAS ESCOLARES

COORDENADOR DISC. GESTÃO CONFLITOS

COORDENADOR PLANO ANUAL ATIVIDADES

DO

MÍN

IO D

E OR

IENTA

ÇÃ

O E A

CO

MP

AN

HA

MEN

TO

DO

MÍN

IO D

E P

EDA

GÓ

GIC

O /

DID

ÁTI

CO

ADJUNTO DIRETOR

COORDENADOR

TÉCNICO DOS

SERVIÇOS DE

ADMINISTRAÇÃO

COORDENADOR ESTABELECIMENTOS 1º CEB



Do Diretor e do Conselho Pedagógico dependem as equipas de trabalho que a seguir se

apresentam:

Equipamentos e Serviços

Todas as escolas que integram o agrupamento foram requalificadas e dispõem de boas

condições físicas, oferecendo espaços desportivos e de lazer, biblioteca, refeitório e meios

audiovisuais presentes em todas as salas. A Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior, sede de

agrupamento, está apetrechada com instalações e equipamentos de elevada qualidade:

laboratórios de Química, Física, Biologia, Geologia, Ciências Naturais, Informática, Multimédia,

Fotografia; salas de Teatro, Dança, Música, Educação Visual, Educação Tecnológica; uma sala

multiusos (auditório), pavilhão desportivo, salas de professores, sala de funcionários, serviços

administrativos, refeitório, reprografia/papelaria e bar.

O agrupamento disponibiliza vários serviços, nomeadamente, uma unidade de apoio

especializada para a educação de alunos com multideficiência, serviço de apoio psicopedagógico,

serviço de apoio ao aluno e gabinetes de atendimento aos encarregados de educação.

Diretor

Autoavaliação Plano Anual

de Atividades Educação e

Saúde

Disciplina e Gestão de Conflitos

Conselho

Pedagógico

(Comissões)

Projeto Educativo

Avaliação Desempenho

Docente

Regulamento Interno



Oferta Educativa

A oferta educativa do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior visa responder, por um lado,

às necessidades e vocações da comunidade educativa e, por outro, promover um ensino

suficientemente diferenciado que possibilite o sucesso educativo de todos.

No pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico, a oferta curricular é complementada pela

componente de apoio à família, assegurando o prolongamento do horário escolar com atividades

lúdicas e pedagógicas. Esta componente proporciona o acompanhamento das crianças durante o

período letivo (7h30m - 9h00m e 17h30m - 19h00m), bem como nas interrupções letivas (7h30m -

19h00m). Este acompanhamento é assegurado, no pré-escolar, em articulação com a Autarquia e,

no 1º ciclo do ensino básico, pelo ATL Gente Miúda e pelo ATL da Santa Casa da Misericórdia.

No ensino básico, para além da oferta curricular definida a nível nacional, o agrupamento

define as disciplinas de oferta complementar e de oferta de escola, bem como parcerias com

instituições de formação artística de Música e Dança, para as turmas de ensino articulado. No

ensino secundário, a oferta educativa contempla os cursos científico-humanísticos de ciências e

tecnologias, económico-sociais, línguas e humanidades, vocacionados preferencialmente para o

prosseguimento de estudos, e os cursos profissionais de técnico de análise laboratorial, de

fotografia e de multimédia, vocacionados preferencialmente para o ingresso no mercado de

trabalho.

O Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior integra ainda o conjunto de escolas do Projeto-

piloto de Ensino do Mandarim no Secundário que, a par da já existente oferta para o ensino básico

(iniciando no 3º ano de escolaridade), possibilita aos jovens estudantes uma oferta mais alargada

no que às línguas estrangeiras diz respeito, preparando-os para um mercado de trabalho cada vez

mais exigente e global.

No anexo A são apresentadas as diversas matrizes curriculares.



Referencial estratégico

Tendo em consideração os dados fornecidos anualmente pela equipa de autoavaliação,

constata-se que o agrupamento, ao longo dos últimos anos, tem apresentado um aproveitamento

escolar bastante bom, com elevadas taxas de aprovação e resultados acima da média nacional na

maioria das disciplinas sujeitas a avaliação externa.

Os gráficos seguintes apresentam a evolução das taxas de aprovação no agrupamento nos

3 últimos anos letivos.

100% 100% 100%

94,8% 93,7%

100% 100%

95,9%

100% 100% 100% 100%

60%

65%

70%

75%

80%

85%

90%

95%

100%

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Taxas de aprovação - 1º CEB

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

100% 100% 100%

94,6%

98,8% 100%

60%

65%

70%

75%

80%

85%

90%

95%

100%

2012/2013 2013/2014 2014/2015


5.º ano 6.º ano



Os gráficos seguintes apresentam a evolução dos resultados dos alunos do agrupamento

nos exames nacionais nos 3 últimos anos letivos, para o 1º CEB (exames 41 e 42), 2º CEB

(exames 61 e 62), 3º Ciclo (exames 91 e 92) e Ensino Secundário (restantes casos).

92,4%

98,4% 99,4%

87,4%

97,9% 99,2%

87,5%

97,5% 99,3%

60,0%

65,0%

70,0%

75,0%

80,0%

85,0%

90,0%

95,0%

100,0%

2012/2013 2013/2014 2014/2015


7.º ano 8.º ano 9.º ano

88,5% 87,2%

97,4%

91,4% 94,0%

95,5%

75,0%

80,9% 84,0%

60,0%

65,0%

70,0%

75,0%

80,0%

85,0%

90,0%

95,0%

100,0%

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Taxas de aprovação - Secundário




51,0%

64,8% 68,0%

48,7%

62,2% 65,6%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Português - 41

Agrupamento Nacional

53,7%

61,7% 57,4%

52,0%

57,9% 59,5%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Português - 61


51,7% 54,2%

59,9%

49,0% 47,3% 51,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Matemática - 62


48,9%

58,3% 58,0%

48,0%

56,0% 57,4%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Português - 91


50,0%

60,0%

50,3%

44,0%

53,0% 48,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Matemática - 92


58,0% 57,6% 63,0%

56,9% 56,1% 59,6%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Matemática - 42




8,4

11,6

9,4 8,4

11,0

8,9

789

1011121314

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Biologia/Geologia


8,1

9,7 9,9

8,1 9,2

9,8

789

1011121314

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Física e Química A


9,3 8,8

12,8

9,7 9,2

12,0

789

1011121314

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Matemática A


12,5

9,1

13,2

9,9 10,0

12,3

789

1011121314

2012/2013 2013/2014 2014/2015

M.A.C.S.


11,1 10,9

13,0

11,3 10,4

11,5

789

1011121314

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Economia A


11,0

12,3 12,3

9,8 10,9 11,2

789

1011121314

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Geografia A


12,0 11,5 11,8 10,6

9,9 10,7

789

1011121314

2012/2013 2013/2014 2014/2015

História A


9,8

11,6 10,7

9,7

11,3 11,0

789

1011121314

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Português




O gráfico seguinte apresenta uma síntese dos resultados dos exames nacionais no ano

letivo 2014/2015.

No que diz respeito ao abandono escolar, verifica-se que este tem vindo a regredir,

revelando atualmente valores residuais. Relativamente aos aspetos de natureza disciplinar,

salienta-se a postura cívica da comunidade educativa, sendo reduzido o número de ocorrências

disciplinares consideradas relevantes. Para esta situação contribuiu a ação da Equipa de

Disciplina e Gestão de Conflitos, cuja principal função consiste na intervenção imediata em

situações de natureza disciplinar e prevenção de novas ocorrências.

A auscultação da comunidade educativa permitiu-nos considerar questões relativas ao

funcionamento da escola e ao grau de abertura desta à comunidade.

A análise crítica e estratégica aos resultados conseguidos no âmbito da concretização do

projeto educativo 2013/2016 permite constatar a eficiência e eficácia do percurso delineado e das

principais estratégias definidas.

No sentido de dar resposta às necessidades constatadas, o agrupamento tem vindo a

adotar um conjunto de estratégias de cariz preventivo, interventivo e formador.

A ação educativa do agrupamento norteia-se por princípios e valores que constroem a sua

missão: “Uma escola de todos e para todos”. Visando o sucesso educativo, organizam-se em

9,4

13,0

11,5

9,8

12,3 11,8 10,6

12,8 13,2

10,7

8,9

11,5 10,8

9,9 11,2 10,7 10,5

12,0 12,3 11,0

0

2

4

6

8

10

12

14

Exames Nacionais Ensino Secundário 1ª fase




dimensões que revelam o perfil duma escola inclusiva, formadora, aberta, de referência e

excelência:

Compromisso - o compromisso com o ensinar

e o aprender, consubstanciado numa cultura de

trabalho e cooperação, assegura o

desenvolvimento pessoal e profissional.

Exigência - a atitude de rigor, exigência e

responsabilidade é uma das condições para a

melhoria do processo ensino-aprendizagem e

para a consecução das metas.

Respeito - o respeito nas relações

interpessoais e o respeito pela diferença

promovem o princípio da igualdade e um

ambiente humanizado.

Solidariedade - a solidariedade indissociável

dos valores democráticos e de liberdade é

condição para a aprendizagem do exercício da

cidadania.

Metas

1. Melhorar o sucesso educativo:

1.1. Aproximar a 0% a taxa de retenção no ensino básico (1.º,2.º e 3.ºCEB).

1.2. Manter acima de 70% o número de alunos com aproveitamento a todas as

disciplinas.

1.3. Obter resultados superiores às médias dos exames/provas nacionais.

1.4. Manter acima de 7% o número de alunos no quadro de excelência e de valor.

2. Promover o ambiente relacional:

2.1. Integrar equitativamente todos os alunos no contexto escolar.

2.2. Disseminar práticas de cidadania no seio da comunidade educativa

2.3. Aumentar a supervisão comportamental.

2.4. Diminuir o número de ocorrências disciplinares.

3. Incentivar a cooperação entre docentes:

3.1. Aumentar o número de aulas partilhadas/observadas por pares.

3.2. Aumentar a partilha e articulação pedagógica.



Estratégias de intervenção

Visando a concretização das metas definidas para o agrupamento, foram delineadas várias

estratégias interventivas, com enfoque no combate ao insucesso e abandono escolares, bem

como à melhoria dos resultados escolares.

Metas Estratégias

Melhorar o sucesso educativo:

Aproximar a 0% a taxa de retenção no

ensino básico (1.º,2.º e 3.ºCEB).

Manter acima de 70% o número de alunos

com aproveitamento a todas as disciplinas.

Obter resultados superiores às médias dos

exames/provas nacionais.

Manter acima de 7% o número de alunos

no quadro de excelência e de valor.

Plano de Ação Estratégica;

Projeto “+ Sucesso”;

Assessorias pedagógicas;

Aulas de reforço semanal, em disciplinas

sujeitas a avaliação externa;

Aulas de apoio;

Aulas/sessões de preparação para exame

em disciplinas sujeitas a avaliação externa;

Ação da Biblioteca Escolar;

Formação.

Promover o ambiente relacional:

Integrar equitativamente todos os alunos

no contexto escolar.

Disseminar práticas de cidadania no seio

da comunidade educativa

Aumentar a supervisão comportamental.

Diminuir o número de ocorrências

disciplinares.

Distribuição estratégica das turmas nos

diversos espaços escolares;

Intervenção formativa junto de todos os

elementos da comunidade escolar;

Assessorias comportamentais;

Tempo comum ao diretor de turma e alunos

para trabalho no âmbito da educação para

a cidadania;

Reuniões com Diretor/alunos,

psicólogo/alunos.

Incentivar a cooperação entre docentes:

Aumentar o número de aulas

partilhadas/observadas por pares.

Aumentar a partilha e articulação

pedagógica.

Aulas partilhadas/observadas;

Trabalho colaborativo entre docentes do

mesmo ano de escolaridade e/ou do

mesmo grupo disciplinar.



Plano de ação estratégica

Integrado no disposto no art.º 11º do Despacho normativo n.º 4-A/2016, de 16 de junho, o

PAE foi concebido a partir das dificuldades manifestadas pelos alunos do agrupamento e

consubstancia respostas pedagógicas alinhadas com o diagnóstico.

A aplicação deste plano prevê três níveis de intervenção, deste a intervenção imediata e

preventiva até à intervenção remediativa.

No primeiro nível de intervenção, inclui-se o apoio educativo/pedagógico, de caráter

transitório e específico para cada aluno.

No nível de intervenção seguinte, aplicado sempre que se detete acompanhamento

insuficiente por parte dos encarregados de educação com consequências no

aproveitamento do aluno, haverá lugar à nomeação de um tutor, cujas competências

incluem o acompanhamento do desempenho escolar do aluno, tendo em vista a

rentabilização das aprendizagens.

O último nível de intervenção, de cariz remediativo, consta da aplicação do Plano de

Diferenciação Pedagógica, que poderá assumir caráter temporário e prevê a

aplicação de estratégias diferenciadas, adequações metodológicas e adaptação de

instrumentos e critérios de avaliação.

Projeto “+ sucesso”

O Projeto “+ Sucesso” tem enquadramento legal no despacho normativo 1-F/2016, artigo

32.º, ponto 2, alínea c). Neste contexto, serão constituídas turmas com alunos que, pelo seu

percurso escolar, revelem necessidades acrescidas de acompanhamento e orientação. As turmas

que integram este projeto beneficiarão de maior quantidade de recursos, nomeadamente ao nível

docente, sendo todas as disciplinas lecionadas em pares pedagógicos e todos estes alunos

usufruem da aplicação do Plano de Diferenciação Pedagógica.

Parcerias

Para consecução das metas e desenvolvimento das estratégias definidas, deverá

estabelecer-se parcerias que constituam uma oportunidade para articular a ação do agrupamento

com instituições locais, nacionais e internacionais, valorizando dinâmicas formativas e

respondendo às necessidades sentidas no desenvolvimento de projetos empreendedores.



Avaliação e divulgação

A avaliação do Projeto Educativo decorrerá de monitorização e da avaliação interna.

Periodicamente, será redefinido em articulação com o relatório de autoavaliação e será a base

para a elaboração do Plano Anual de Melhoria. Esta periodicidade anual permitirá, a todos os

intervenientes, estabelecer metas curtas e concretizáveis para que todos se possam

responsabilizar, promovendo indicadores de avaliação e de recomeço e traçar um percurso

gradual de melhorias concretas no desempenho docente, nos procedimentos e nas práticas

educativas do agrupamento.

A divulgação do Projeto Educativo será feita através da página eletrónica do agrupamento,

dos diretores de turma/professores titulares de turma e em sede de conselhos de departamento.

Esta proposta de Projeto Educativo foi aprovada em conselho pedagógico de 8 de julho de

2016.

Este Projeto Educativo foi aprovado em Conselho Geral de 21 de julho de 2016.

A Presidente do Conselho Geral

____________________________________

Susana Mafalda C. Sousa



Anexo A – Oferta Curricular

Oferta extracurricular – educação pré-escolar

Atividades de Animação e Apoio à Família

Música

Ed. Física

Dança

Programa MISA (massagens aos alunos nas escolas)

Oferta curricular – 1.º CEB

Componentes do currículo Carga horária semanal

1º / 2º ano 3º / 4º ano

Frequência Obrigatória

Português 8 horas 7 horas

Matemática 8 horas 8 horas

Estudo do Meio 3 horas 4 horas

Expressões 3 horas 3 horas

Inglês - 2 horas

Apoio ao Estudo 2 horas 2 horas

Oferta complementar 1 hora (Ed. Cidadania)

1 hora (Mandarim)

Atividades de

Enriquecimento curricular

(facultativas)

1º / 2º ano 3º ano 4º ano

Atividade Física e Desportiva 100 minutos 90 minutos 135 minutos

Expressões 150 minutos 90 minutos -

Programação - - 45 minutos

Ensino da Música 50 minutos - -




Disciplina

5.º ano 6.º ano

Carga semanal (minutos)


Línguas e Estudos Sociais Mín (500) Mín (500)

Português 300 250

Inglês 150 100

Hist. E Geog 100 150

Matemática e Ciências Mín (350) Mín (350)

Matemática 250 300

Ciências Naturais 100 100

Ed. Artística e Tecnológica Mín (270) Mín (270)

Ed. Visual 100 100

Ed. Tecnológica 100 100

Ed. Musical 100 100

Ed. Física Mín (135) Mín (135)

Ed. Física 150 150

Ed. Moral (45) (45)

TOTAL 1400 (1445) 1400 (1445)

Apoio ao Estudo 200 200




Disciplina





Português Mín (200) Mín (200) Mín (200)

Português 200 250 200

Línguas Estrangeiras Mín (270) Mín (225) Mín (225)

Inglês 150 150 150

Francês / Espanhol 150 100 100

Ciências Humanas e Sociais Mín (200) Mín (200) Mín (250)

História 100 100 150

Geografia 100 100 100

Matemática Mín (200) Mín (200) Mín (200)

Matemática 200 200 250

Ciências Físicas e Naturais Mín (270) Mín (270) Mín (270)

Ciências Naturais 150 150 150

Físico-Química 150 150 150

Expressões e Tecnologias Mín (300) Mín (300) Mín (250)

Ed. Visual 100 100 100

TIC 50 50

Oferta de Escola - Desporto e Saúde

50 50

Ed. Física 100 100 150

Ed. Moral (45) (45) (45)

TOTAL 1550 (1595) 1550 (1595) 1550 (1595)



Oferta curricular – cursos científico-humanísticos

Ciências e Tecnologias

Disciplina

10º ano 11º ano 12º ano






Língua Estrangeira Mín (150) Mín (150)

L. Estrangeira 150 150

Filosofia Mín (150) Mín (150)

Filosofia 200 150

Ed. Física Mín (150) Mín (150) Mín (150)

Ed. Física 150 150 150

ESPECÍFICA TRIENAL Mín (250) Mín (250) Mín (270)


DISCIPLINAS OPCIONAIS Mín (270/315) Mín (270/315)

Biologia/Geologia 325 325

Física e Química A 325 325

Geometria Descritiva 300 300

Opção 1 150

Opção 2

150

Ed. Moral (90) (90) (90)

TOTAL 1625/1650 1575/1600 1000



Ciências Socioeconómicas

Disciplina










Filosofia 200 150


Ed. Física 150 150 150


Matemática A 300 300 300

DISCIPLINAS OPCIONAIS Mín (270) Mín (270)

Economia 300 300

Geografia A 300 300

História B 300 300

Opção 1 150

Opção 2 150

Ed. Moral (90) (90) (90)

TOTAL 1600 1550 1000



Línguas e Humanidades

Disciplina










Filosofia 200 150


Ed. Física 150 150 150


História A 300 300 300

DISCIPLINAS OPCIONAIS Mín (270) Mín (270)

Língua Estrangeira I ou II 300 300

Geografia A 300 300

Literatura Portuguesa 300 300

MACS 300 300

Opção 1 150

Opção 2 150

Ed. Moral (90) (90) (90)

TOTAL 1600 1550 1000



Oferta curricular – cursos profissionais

Curso Profissional Técnico de Análise Laboratorial

Disciplina






Inglês 200 150 100

Área de Integração 150 150 150

TIC 200

Educação Física 100 100 100


Física e Química 200 100 100

Tecnologia Química 200 300

Microbiologia. 200 100 100

Química Ambiental 150 200 250

Análises Químicas 300 400 250

FCT X x

PAP x

TOTAL 1950 1900 1750



Curso Profissional Técnico de Multimédia

Disciplina






Inglês 200 150 100


TIC 200



História e Cultura das Artes 150 150 150

Física 100 100

Sistemas de Informação 200 200 100

Técnicas de Multimédia 300 250 400

Design Comunicação e Áudio. 200 250 100

Projeto e Produção Multimédia

250 200

FCT x x

PAP x

TOTAL 2000 2000 1650



Curso Profissional Técnico de Fotografia

Disciplina






Inglês 200 150 100


TIC 200


Matemática 150 100

História e Cultura das Artes 150 150 150

Física e química 150 200

Fotografia 250 150 150

Técnicas Aplicadas 350 250 250

Técnicas de Comunicação 150 200 200

Projeto Produção Fot. 200 350

FCT x x

PAP x

TOTAL 1950 1950 1750



Anexo B – Critérios Pedagógicos para a Elaboração de Horários

Critérios gerais para elaboração de horários

1. De acordo com as competências previstas na alínea k) do artº 33º do D.L. 75/2008 de 22

de abril, com a nova redação dada pelo D.L. n.º 137/2012, de 2 de junho, o Conselho

Pedagógico, em reunião do dia 8 de julho de 2016, aprovou os seguintes critérios a ter em

conta na elaboração de horários para o ano letivo 2016/2017 e seguintes.

2. No âmbito da distribuição de serviço docente o Conselho Pedagógico reafirma o primado

da importância fulcral do aluno na escola, pelo que as preferências dos docentes apenas

deverão ser tomadas em conta quando não colidam com os objetivos da escola enquanto

instituição, não prejudiquem o seu bom funcionamento nem contrariem as disposições

legais e regulamentares.

Princípios gerais

1. A responsabilidade última da elaboração dos horários e consequente distribuição de

serviço é da competência do Diretor.

2. A elaboração de horários quer das turmas quer dos professores obedecerá,

primordialmente, a critérios de ordem pedagógica.

3. Para a elaboração de horários conjugar-se-ão os interesses globais do corpo discente e da

escola, no respeito inequívoco da lei vigente e do Regulamento Interno.

4. Na distribuição de serviço dever-se-á ter em linha de conta a adequação do perfil do

professor às necessidades da turma designadamente quanto àquelas que apresentem

problemas de assiduidade, indisciplina, insucesso repetido, etc.

5. Dever-se-á evitar a atribuição de turmas com disciplinas sujeitas a exame final a

professores para os quais haja previsibilidade de ausência prolongada ou que, em anos

anteriores, apresentem um padrão de baixa assiduidade.

Critérios gerais

1. Para o pré-escolar o período letivo da manhã decorrerá entre as 9h00 e as 12h30 e o

período da tarde entre as 14h00 e as 15h30m.

a) O horário das Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) é elaborado no início

do ano letivo, em reunião da Direção com a Autarquia e encarregados de educação.

Este horário está compreendido entre as 7h30 e as 18h30, podendo ser diferente em

cada JI, de acordo com os horários de trabalho dos Encarregados de Educação.

Excecionalmente o JI estará aberto até às 18h45, mediante comprovativo de horário de

trabalho emitido pela entidade patronal.

2. Para o 1.º ciclo o período letivo da manhã decorrerá entre as 9h00 e as 12h30 e o período

da tarde entre as 14h00 e as 17h30.

b) As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) funcionam após as atividades letivas

das turmas até às 17h30.

3. Para o 2.º ciclo o período letivo da manhã decorrerá entre as 8h40 e 13h25 e o período da

tarde entre as 13h30 e as 18h15.

4. Para o 3.º ciclo e secundário o período letivo da manhã decorrerá entre as 8h30 e 13h15 e

o período da tarde entre as 13h30 e as 18h15.

5. A apresentação de cada horário obedecerá ao esquema de tempos letivos devidamente

definidos quanto ao seu início e conclusão.



6. Os tempos letivos serão organizados em tempos de 60 minutos no pré-escolar e 1º ciclo e

de 50 minutos na escola sede consecutivos ou não. A disciplina de educação moral e

religião católica será organizada em blocos de 45 ou 90 minutos.

7. Por questões de saúde e de segurança, as aulas de Educação Física que ocorrem da

parte da tarde devem ser antecedidas de uma aula teórica ou prática de outra disciplina.

Nota: Sempre que não for possível o cumprimento desta disposição, o docente de

Educação Física deve assegurar-se que os alunos tiveram um intervalo para

almoço de pelo menos 110 minutos.

Critérios para elaboração de horários de discentes

1. Evitar a marcação de disciplinas de índole teórica no final da tarde.

2. Evitar a marcação de aulas da mesma disciplina em dias consecutivos, sobretudo se esta

tiver uma carga horária de duas aulas semanais.

3. Garantir que as aulas da mesma disciplina não coincidam sempre com o final de cada

turno de aulas.

4. No horário de cada turma não poderão ocorrer tempos desocupados.

5. Evitar a marcação de aulas de diferentes línguas estrangeiras em tempos letivos

consecutivos.

6. Assegurar, sempre que possível, o funcionamento das disciplinas de caráter prático

predominantemente no período da tarde, nomeadamente as referentes à oferta

complementar.

7. O período de tempo destinado ao almoço, deve estar compreendido entre 60 e 130

minutos.

Critérios para elaboração de horários de docentes

1. Assegurar que a distribuição de níveis pelos vários professores dos grupos de

recrutamento seja equilibrado e, sempre que possível, não ultrapassar 3 níveis.

2. O horário do docente não deve incluir mais de 7 tempos letivos diários.

3. O horário semanal do docente não deve incluir mais de três tempos desocupados,

(vulgarmente designados por furos).

4. O horário do docente deve contemplar um período para almoço de, pelo menos, 1 hora.

5. Sempre que possível é de considerar a continuidade dos professores das turmas, bem

como do diretor de turma, desde que não haja motivos que aconselhem a sua substituição

(situações registadas em documentos oficiais ou do conhecimento do Diretor).

6. A direção de turma, sempre que possível, deve ser distribuída a um docente que lecione a

totalidade dos alunos da turma.

7. O tempo a atribuir à “componente não letiva de estabelecimento” será no 1º ciclo de 120

minutos e nos restantes ciclos de 150 minutos/semana.

8. O horário letivo dos professores que lecionam nos cursos profissionais tem por base o

número de horas semanais estabelecidas no ECD. No entanto, de acordo com o princípio

da flexibilidade, de modo a corresponder às necessidades específicas dos alunos, poderá

ser gerido de forma flexível, não podendo ultrapassar, contudo, as 35 horas semanais e as

7 horas diárias.

9. O docente obriga-se a comunicar ao Diretor qualquer facto que implique redução de

serviço letivo ou condicionamento na elaboração do horário (ex: maternidade,

amamentação, formação, etc.)

10. Parte da componente não letiva do trabalho de estabelecimento será marcada, tanto

quanto possível, para que o docente possa acompanhar os respetivos alunos.



11. O serviço dos docentes orientadores de estágio deve ser distribuído de forma a possibilitar

as regências.

12. As horas de apoio educativo ou outras que sejam atempadamente conhecidas ou

solicitadas farão parte integrante do horário do docente, sempre em período não

coincidente com as atividades letivas dos alunos, com exceção dos alunos do 1º CEB.

13. As aulas de complemento curricular serão sempre consideradas na componente letiva do

horário do docente podendo, em caso de ocorrência após o início do ano letivo, ser

consideradas como serviço extraordinário.

14. As restantes modalidades de apoio previsto no respetivo regulamento serão consideradas

serviço letivo se incluídas na componente letiva do docente, ou serviço não letivo se

incluídas na componente não letiva de trabalho.

15. Com exceção das funções de diretor de turma, a utilização de horas de crédito horário

para o exercício de funções e atividades previstas no artigo 10.º do despacho normativo n.º

4-A/2016, de 16 de junho, apenas pode ter lugar quando as horas da componente não

letiva se revelem insuficientes;

16. Para o exercício de cargos de coordenação pedagógica nas estruturas de orientação

educativa ou outros, devem ser consideradas as seguintes cargas horárias:

a. 4 horas semanais – para o exercício das funções de diretor de turma;

b. 5 horas semanais – para o exercício da coordenação de departamento curricular,

com 20 ou mais docentes;

c. 4 horas semanais - para o exercício da coordenação de departamento curricular,

com menos de 20 docentes (no caso do coordenador do 1º ciclo ser-lhe-á retirada

a lecionação de 2 horas de apoio ao estudo, bem como a vigilância nos intervalos;

d. 3 horas semanais – coordenações dos diretores de turma (básico e secundário)/

cursos profissionais;

e. 2 horas semanais – direção de instalações; coordenação das áreas curriculares

não disciplinares; coordenação da equipa de disciplina e gestão de conflitos;

coordenação da equipa de autoavaliação da escola; coordenação da equipa do

plano anual de atividades; coordenação da educação para a saúde; supervisão

pedagógica no caso de grupos de recrutamento com 6 ou mais docentes;

f. 1 hora semanal – supervisão pedagógica no caso de grupos de recrutamento com

menos de 6 docentes; coordenação do desporto escolar e coordenação das

tutorias;



Anexo C – Critérios Pedagógicos para a Constituição de Turmas

Para além dos critérios constantes na legislação em vigor, o Agrupamento de Escolas Oliveira

Júnior define ainda os seguintes critérios pedagógicos para a seriação de alunos e constituição de

turmas:

Educação pré-escolar:

Formação de grupos constituídos por crianças de idades compreendidas entre os três e os

cinco anos.

Crianças que ingressem pela 1ª vez no JI serão integradas nos grupos já constituídos,

distribuindo-se equitativamente pelas idades, sexo e proveniência.

Continuidade do grupo já formado.

1º ciclo:

Continuidade das turmas, sempre que possível.

1º ano – aquando da constituição das turmas, procurar-se-á manter, sempre que possível,

os grupos dos vários JI, quer púbicos quer privados, de forma equitativa relativamente ao

número de turmas existentes (manter grupo de origem) e considerar as informações das

educadoras de infância ou de técnicos intervenientes no percurso escolar das crianças.

2º, 3 ciclos e ensino secundário:

No início de cada ciclo a constituição das turmas deve ter em consideração as indicações

dos professores titulares de turma, dos conselhos de turma, bem como de outros técnicos,

fornecidas no final do ano letivo.

Deve haver continuidade das turmas constituídas no ano letivo anterior, dentro do mesmo

ciclo.

Será de considerar a heterogeneidade de alunos por sexo, idade e proveniência, numa

perspetiva de escola inclusiva.

De acordo com o ponto 2 do art.º 32 do despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril,

excecionalmente no 2.º e 3.º ciclos, podem ser constituídas turmas designadas “turmas

mais sucesso” e apenas uma por cada ano, com alunos em risco de abandono e/ou de

grande insucesso escolar. Para estas turmas, e em todas as disciplinas, serão designados

professores coadjuvantes.

Na formação de turmas do 10º ano, os alunos serão agrupados considerando-se a área de

estudos por que optaram, a língua estrangeira escolhida e finalmente a disciplina de opção

(é considerada a primeira escolha do aluno desde que seja possível reunir um grupo

mínimo legalmente exigido).

Para a formação de turmas no ensino profissional são considerados os critérios de seleção

dos alunos para matrícula (constantes do Regulamento Interno dos cursos profissionais) e

aplicados, sempre que possível, os critérios supra-apresentados.

Legislação a considerar:

Despacho Normativo n.º 4-A/2016, de 16 de junho

Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho

Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho

agrupamento de escolas oliveira júnior educativo 201… · reflexo da tensão entre o que somos e...

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