agrupamento de escolas de ribeirÃo -...
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UMA ESCOLA QUE APRENDE
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIBEIRÃO
RELATÓRIO FINAL
ANO LETIVO 2016/2017
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ÍNDICE Introdução .................................................................................................................................................. 5
1 Recursos Humanos .............................................................................................................................. 6
2 Alunos por nível ................................................................................................................................... 7
3 Sucesso académico alcançado no final do ano letivo ............................................................................. 9
4 Autoavaliação ...................................................................................................................................... 9
5 Sucesso académico alcançado no 3º período ...................................................................................... 10
5.1 Eficácia Interna e Qualidade Interna (nas transições) ..................................................................... 16
6 Recomendações................................................................................................................................. 19
7 Taxa de abandono escolar no ensino básico ....................................................................................... 19
8 Alunos causadores de alguma indisciplina/perturbação ...................................................................... 19
9 Plano de Ação Estratégico .................................................................................................................. 21
10 Processos Disciplinares ...................................................................................................................... 22
11 Ação Social Escolar............................................................................................................................. 22
12 Balanço das Atividades ...................................................................................................................... 23
12.1 Enriquecimento Curricular .............................................................................................................. 24
12.2 Biblioteca Escolar ............................................................................................................................. 24
12.2.1 Principais dificuldades encontradas .................................................................................... 25
12.2.2 Apreciação global ................................................................................................................ 25
12.3 Projeto Escribomanias ..................................................................................................................... 25
12.4 Projeto Educação para a Saúde (PES): ............................................................................................. 25
12.5 Projeto de Orientação Vocacional ................................................................................................... 26
12.6 Jornal “Janela da Escola” ................................................................................................................. 27
12.7 Autoavaliação .................................................................................................................................. 28
12.8 Sala de Estudo ................................................................................................................................. 28
12.9 Avaliação das Assessorias ................................................................................................................ 33
12.10 Projeto “Mais Sucesso" ............................................................................................................... 33
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12.11 Oficinas de Escrita e de Gramática (OGL) ................................................................................... 34
12.12 Oficina de Exames........................................................................................................................ 34
12.13 Alunos Promotores de Sucesso - APS .......................................................................................... 34
12.14 Projeto ler, escrever e contar e Projeto Litteratus ...................................................................... 35
12.15 Quarto Ano a Crescer .................................................................................................................. 36
12.16 Plano de Ação Tutorial ................................................................................................................. 36
12.17 Apoio Tutorial Especifico - artigo 12.º do Despacho Normativo n.º4-A/2016) ........................... 37
12.18 Projeto Educação Parental .......................................................................................................... 37
12.19 Equipa Primeira Linha .................................................................................................................. 38
13 Educação Especial (EE) ....................................................................................................................... 40
14 Plano Tecnológico de Educação (PTE) ................................................................................................. 40
15 Desporto Escolar (equipa de xadrez, equipa de futsal feminino, equipa de natação, equipa do
desporto adaptado) .................................................................................................................................. 41
16 Quadro de Valor e Excelência ............................................................................................................. 41
17 Clubes e projetos ............................................................................................................................... 42
17.1 Clube do Ambiente .......................................................................................................................... 42
17.2 Clube do Teatro ............................................................................................................................... 43
17.3 Voluntariado .................................................................................................................................... 43
17.4 Crescer a Brincar .............................................................................................................................. 43
17.5 Viagens pelo Património Cultural .................................................................................................... 43
17.6 Empresa na Escola ........................................................................................................................... 43
17.7 Educação para o Empreendedorismo ............................................................................................. 44
17.8 Projeto “quarto ano a crescer” ........................................................................................................ 44
17.9 Clube de Ferromodelismo ............................................................................................................... 44
18 Parcerias ........................................................................................................................................... 53
18.1 Autarquia/Poder Local ..................................................................................................................... 53
18.2 Casa da Juventude ........................................................................................................................... 53
18.3 Piscina Municipal de Ribeirão .......................................................................................................... 53
18.4 Associações de Pais ......................................................................................................................... 53
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18.5 Continental Mabor .......................................................................................................................... 53
18.6 Ferespe ............................................................................................................................................ 54
18.7 Bibliotecas ....................................................................................................................................... 54
18.8 Associações Culturais/Desportivas .................................................................................................. 54
18.9 Centro de Saúde de V. N. Famalicão ............................................................................................... 54
18.10 CPCJ de Vila Nova de Famalicão e Ação Social do Município ...................................................... 54
18.11 Proteção Civil Municipal; GNR – núcleo Escola Segura - e Polícia Municipal .............................. 54
18.12 ACIP .............................................................................................................................................. 55
18.13 Universidade do Minho ............................................................................................................... 55
19 Organização Interna ........................................................................................................................... 55
19.1 Administrativo-Financeiro ............................................................................................................... 55
19.2 Plano de Ação da Diretora ............................................................................................................... 55
20 Conclusão .......................................................................................................................................... 56
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Introdução
De acordo com o disposto na al. f) do n.º 13 do Decreto-Lei n.º 75/ 2008, de 22 de Abril,
alterado pelo Decreto-Lei n.º137/2012 de 2 de junho é da competência do Conselho Geral
apreciar o relatório final de execução de plano anual de atividade do Agrupamento, que, segundo
a subalínea iii) da alínea a) do artigo 20.º do mesmo diploma, é submetido pelo Diretor ao
Conselho Geral para aprovação, depois de ouvido o Conselho Pedagógico.
Este documento contém uma síntese de todas as atividades desenvolvidas e
concretizadas, ao longo do ano escolar, integrando uma breve caraterização do Agrupamento a
nível de recursos humanos, análise dos resultados escolares e das atividades realizadas, de
forma a traduzir o investimento e os impactos alcançados, as dinâmicas desenvolvidas e os
recursos e parcerias envolvidos.
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1 Recursos Humanos
Docentes e Assistentes Operacionais
Escola Prof/EI * A0
Lousado Eb1 7+1AE 3 AO
JI 1 2
Valdossos Eb 1 4 1 AO
JI 2 4
Barranhas Eb1 3
2 AO 1 cozinheira (atestado )
JI 1 2
Souto Eb1 4
1 AO (atestado) 1
JI 2 4 *Sala UAEM 2 2 JI Aldeia Nova 2 4
JI centro escolar 2 4
EB nº1 de Ribeirão * (Centro escolar)
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2 atestado
Escola Básica de Ribeirão 85
AO-24 AT- 7
3 terapeutas 1 psicóloga
Tabela 1 * sala de Apoio à Multideficiência
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2 Alunos por nível
Alunos Pré-escolar
Alunos 1.º Ciclo
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Alunos 2.º/3.º Ciclos
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3 Sucesso académico alcançado no final do ano letiv o (componente letiva)
A equipa de Autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Ribeirão promoveu, ao longo
do ano letivo, junto do corpo docente, a avaliação do Sucesso Académico (SA), nomeadamente, a
avaliação da eficácia e da qualidade internas. Assim, a equipa apresenta o seu relatório todos os
períodos em que reflete todo o trabalho desenvolvido no Agrupamento e respetivos resultados.
O relatório final (3.º período) é constituído por duas partes, a 1ª parte, cujo enfoque recai
sobre a componente interna do sucesso académico e a 2ª parte, na componente externa do SA.
A Equipa também desenvolveu a difícil tarefa de produção de juízos de valor ao nível dos
fluxos escolares, transições, eficácia e qualidade internas, bem como de um juízo de valor
globalizante no que concerne ao referencial do Agrupamento. Ponderou, ainda, sobre as
principais estratégias organizacionais de melhoria a serem implementadas no próximo ano letivo.
.
4 Autoavaliação Pretende-se que a autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Ribeirão seja um
processo partilhado e construído por todos os atores.
Na recolha de dados, a Equipa conta com a colaboração dos diretores de turma que
promovem o preenchimento do ficheiro em Excel nos Conselhos de Turma de final de período/ano
letivo, com os dados relativos aos resultados académicos internos dos alunos das suas turmas.
Posteriormente, os diretores de turma entregam na Direção o ficheiro preenchido, tendo esta
assumido a tarefa de os verificar, organizar e enviar à Equipa de Coordenação PAASA.
Posteriormente, após a receção dos resultados internos do 3.º período, a Equipa inicia a
dinamização da avaliação do SA. Cumprindo os pressupostos iniciais, a Equipa opta, mais uma
vez, por promover junto dos docentes, através dos coordenadores de departamento uma reflexão
sobre o Sucesso Académico alcançado no 3.º período. Nesta etapa, procede-se à análise e
reflexão sobre os resultados obtidos. Para além de se encontrar as razões justificativas do SA
alcançado, analisa-se a pertinência das estratégias organizacionais e de boas práticas e
apresenta-se novas estratégias de melhoria e/ou reforço inerentes a uma tomada de decisão a
efetivar com a reflexão que este documento promoverá no seio do Conselho Pedagógico. Este
processo permite o conhecimento da realidade, mas também desencadeia ações de melhoria.
A produção do juízo de valor, a qual faculta um conhecimento da realidade face àquilo que
se deseja alcançar, relativamente aos critérios eficácia e qualidade internas, bem como de outros
critérios constantes no Referencial do SA, foi desenvolvida pela Equipa.
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Foram codificados os resultados académicos dos alunos do 1.º ciclo, os quais podem ser
observados no quadro seguinte.
QUADRO - Codificação das classificações atribuídas aos alunos do 1.º ciclo.
Classificações adotadas no 1.º ciclo Codificação
1
Insuficiente (INS) 2
Suficiente (SUF) 3
Bom (B) 4
Muito Bom (MB) 5
Todo este trabalho de organização e de cálculo dos dados recolhidos foi integrado num
ficheiro Excel que foi partilhado, no final do presente período letivo, com as coordenações dos
departamentos curriculares.
5 Sucesso académico alcançado no 3º período (componente interna)
Tendo em conta o momento do ano letivo, a equipa promoveu a avaliação do SA junto dos
Coordenadores de Departamento. Estes dinamizaram uma reflexão junto dos docentes sobre a
componente interna do SA alcançado no 3.º período. Nesta reflexão, poder-se-á encontrar as
razões justificativas dos resultados alcançados e a sugestão de estratégias organizacionais.
Coube à equipa da Autoavaliação a produção de juízos de valor que servirão de suporte à tomada
de decisão.
A equipa restringiu a sua atuação à apresentação dos resultados académicos, sem se
preocuparem em descrever pormenorizadamente os resultados obtidos pelos alunos nas
diferentes áreas disciplinares. O produto final do trabalho reflete uma análise global de cada ano
de escolaridade/ciclo, por forma a facultar uma visão geral da componente interna do SA
alcançado no final do ano letivo.
Na tabela seguinte é apresentado o número de alunos matriculados, avaliados, que
abandonaram a escola e que foram transferidos.
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Tabela - Fluxos escolares
MATRICULADOS AVALIADOS ABANDONO TRANSFERIDOS
1.º P 2.º P 3.ºP 1.º P 2.º P 3.ºP 1.º P 2.º P 3.ºP
1.º Ano 152 151 153 153 0 0 0 -1 2 0
2.º Ano 148 146 146 146 0 0 0 -2 -2/2 0
3.º Ano 169 169 166 169 0 0 0 0 -3 3
4.º Ano 157 155 156 157 0 0 0 -2 1 1
1.º Ciclo 626 621 621 625 0 0 0 -5 -5/5 4
5.º Ano 165 163 162 161 0 0 0 -2 -2/1 -1
6.º Ano 138 138 137 137 0 0 0 0 -1 0
2.º Ciclo 303 301 299 298 0 0 0 -2 -3/1 -1
7.º Ano 201 197 197 197 0 0 0 -4 0 0
8.º Ano 156 153 155 155 0 0 0 -3 -1/3 0
9.º Ano 148 148 148 149 0 0 0 0 0 1
3.º Ciclo 505 498 500 501 0 0 0 -7 -1/3 1
TOTAL 1434 1420 1420 1424 0 0 0 -14 -9/9 -1/5
O abandono escolar no nosso Agrupamento é nulo. Cabe aqui realçar o papel dos
professores titulares de turma/diretores de turma, que ao longo do ano, desenvolveram esforços
consideráveis para combater a falta de assiduidade de alguns alunos. Houve necessidade de
recorrer à colaboração dos Serviços de Psicologia e Orientação, da Equipa de 1ª Linha e da
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), em situações pontuais, tendo estas
iniciativas surtido efeitos positivos, dado que não se verificaram situações de abandono.
O número de alunos transferidos foi muito inferior ao verificado no ano letivo anterior.
Foram transferidos 10 alunos no 1º ciclo, 6 no 2º ciclo e 8 no 3º ciclo, sendo a incidência maior no
1º período. As medidas em curso, nomeadamente o investimento na melhoria da comunicação
com os encarregados de educação, mostraram-se pertinentes e poderão ter contribuído para
minimizar esta situação.
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Gráfico - Médias das diferentes disciplinas do 1.º ciclo.
No que concerne às médias das diferentes disciplinas do 1º ciclo, verifica-se que os resultados obtidos são bastante significativos em todos os anos e em todas as disciplinas. Português e Matemática com médias de 3,9 e 3,8, respetivamente. As restantes todas com médias superiores a 4.
Gráfico - Médias das diferentes disciplinas do 2.º ciclo.
No que diz respeito às médias das diferentes disciplinas do 2º ciclo, verifica-se que as médias obtidas nas disciplinas teóricas do 5º ano oscilam entre 3,4 a Português e 3,6 a Ciências Naturais. No sexto ano as médias das disciplinas teóricas variam entre o 3,5 e 3,6. As médias das disciplinas práticas são superiores, destacando-se Educação Musical com média superior a 4.
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Gráfico - Médias das diferentes disciplinas do 3.º ciclo.
Referente às médias alcançadas pelas disciplinas do 3.º ciclo, verifica-se que globalmente as médias alcançadas rondam o valor 3. No
entanto, numa análise mais cuidada, verifica-se que no 7.º ano, a média é inferior a esse valor na disciplina de Matemática e muito superior a
Espanhol, a rondar o nível 4. No 8º ano, a média é também inferior a 3 na disciplina de Matemática. No 9º ano, continua a ser a disciplina de
Matemática onde se verifica a média mais baixa com um valor de 2,9. Nas restantes disciplinas o valor da média varia entre 3,2 e o 4,3.
Da análise efetuada constata-se que não há uma grande disparidade entre as médias das disciplinas teóricas e práticas.
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Apresentados os resultados académicos alcançados no 3.º período nas diferentes áreas
disciplinares/disciplinas, importa agora apresentar os juízos de valor produzidos em torno dos
critérios eficácia e qualidade internas1.
Tabela - Síntese da análise desenvolvida pelos docentes do Ensino Básico2
R E F E R E N C I A L
CRITÉRIO Eficácia Interna Qualidade Interna
ITENS Como se situam as taxas de sucesso face às metas
definidas?
Como se situam as médias face aos valores
alcançados no ano letivo anterior?
Disciplinas
1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º
Português (PORT) ↘ ↗ ↗ ↗
↘ ↗ ↔ ↔
Matemática (MAT) ↘ ↗ ↗ ↗
↔ ↗ ↔ ↔
Estudo do Meio (EM) ↔ ↔ ↔ ↔
↔ ↗ ↔ ↗
Expressão FM (ExFM) ↔ ↔ ↔ ↔
↔ ↗ ↔ ↔
Expressão Plástica (ExP) ↔ ↔ ↔ ↔
↔ ↗ ↘ ↔
Português (PORT) ↔ ↗ ↗ ↔ ↗
↔ ↔ ↗ ↘ ↔
Inglês (ING) ↔ ↔ ↗ ↗ ↗ ↗
↔ ↔ ↔ ↗ ↘ ↗
Francês (FRAN) ↗ ↘ ↗
↗ ↘ ↗
Espanhol (ESP) ↔ ↔ ↗
↘ ↘ ↗
História e Geografia (HGP) ↗ ↗
↔ ↗
História (HIST) ↗ ↗ ↗
↔ ↘ ↔
Geografia (GEO) ↗ ↗ ↗ ↗ ↗ ↔
Matemática ↘ ↗ ↘ ↘ ↔
↘ ↗ ↔ ↔ ↗
Ciências Naturais (CN) ↗ ↗ ↔ ↗ ↗
↔ ↔ ↔ ↔ ↔
Físico Química (FQ) ↗ ↗ ↗
↔ ↘ ↔
Educação Física (EF) ↗ ↗ ↔ ↗ ↗
↗ ↗ ↘ ↔ ↔
Educação Musical (EM) ↗ ↗
↘ ↔
Educação Tecnológica (ET) ↗ ↗ ↘ ↗
↔ ↔ ↔ ↔
Educação Visual (EV) ↗ ↗ ↗ ↗ ↔
↘ ↔ ↔ ↔ ↘
Tecn. Informação (TIC) ↗ ↗
↔
Educação Moral (EMRC) ↔ ↔ ↔ ↔ ↔
↘ ↔ ↔ ↘ ↔
Alunos Promotores (APS) ↗ ↗
↔ ↔
No 1.º ciclo, globalmente, as taxas de sucesso e as médias às diferentes áreas disciplinares
atingiram ou superaram as metas estabelecidas, com exceção da taxa de sucesso de Matemática
(MAT) e de Português (PORT), no 1.º ano. Relativamente à qualidade interna, apenas na disciplina
de Português (PORT) do 1.º ano, não foi atingido o valor de referência.
1 Dada a multiplicidade de caminhos que a Equipa pode adotar para desenvolver a avaliação do SA (cf. ponto 3 do Documento de Apoio 2 – PART.3),
aqui é importante destacar os responsáveis pelos juízos de valor produzidos. 2Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima.
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No 2.º ciclo, globalmente, as taxas de sucesso são semelhantes às metas estabelecidas,
exceto nas disciplinas de Matemática (MAT) do 5.º ano. Relativamente à qualidade interna, as
disciplinas de Matemática (MAT),Educação Musical (EM), Educação Visual (EV), Educação Moral e
Religiosa Católica (EMRC), do 5.º ano, não atingiram os valores de referência.
No 6º ano, todas as disciplinas alcançaram as metas estabelecidas para a taxa de sucesso e
os valores de referência para a qualidade interna. Globalmente, no 2.º ciclo verificou-se eficácia e
qualidade internas.
No 3.º ciclo, globalmente, as taxas de sucesso são semelhantes às metas estabelecidas,
exceto nas disciplinas de Matemática (MAT) dos 7.º e 8.º anos, Francês e Educação Tecnológica do
7.º ano. Relativamente à qualidade interna, esta não se verifica em várias disciplinas – Português,
Inglês, Francês, Geografia, Educação Física, Educação Musical e Educação Visual, essencialmente
no 8.º ano
No 7.º ano, as disciplinas de Espanhol e de Educação Física não atingiram as metas
estabelecidas e no 9.º ano, apenas Educação Visual não atingiu a média alcançada no ano letivo
anterior.
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5.1 Eficácia Interna e Qualidade Interna (nas trans ições)
No gráfico que se segue são apresentadas as taxas de transição (com sucesso Perfeito e
Imperfeito), bem como, o peso percentual das disciplinas na imperfeição no sucesso das
transições. Ao nível do 9.º ano de escolaridade, esclarece-se que os dados não aparecem devido
à impossibilidade de os organizar em tempo útil.
GRÁFICO - Taxas de Transição interligadas com as transições com sucesso perfeito e imperfeito.
Salienta-se que é desejável que as linhas do gráfico relativas às taxas de transição com sucesso
perfeito e às taxas de transição com sucesso imperfeito, estejam o mais afastadas possível uma
da outra. No 1º ciclo, verifica-se o pressuposto anterior, as taxas de transição com sucesso
perfeito estão significativamente afastadas das taxas de transição com sucesso imperfeito.
No 2º ciclo, as taxas de transição com sucesso perfeito baixaram e, consequentemente, as
taxas de transição com sucesso imperfeito aumentaram.
No 3.º ciclo, verifica-se que as linhas do sucesso perfeito e imperfeito estão muito
próximas, evidenciando os problemas existentes neste ciclo de ensino.
Constata-se que a taxa de transição com sucesso imperfeito aumentou e foi superior à do
ano letivo anterior, mais concretamente no 9º ano, no ano letivo 2015/16.
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Da análise das estratégias organizacionais salienta-se:
No 1.º ciclo, as estratégias propõem manter as assessorias a Português e a Matemática,
pois estas facilitam o apoio individualizado e o trabalho colaborativo professor/professor,
professor/aluno e aluno/aluno.
Relativamente às Expressões Físico-Motoras sugere-se a adaptação dos espaços e o
equipamento com material adequado à prática das atividades.
No que concerne às Expressões Plásticas, propõem alargar as assessorias a todas as
turmas do 2.º ano.
No 2.º ciclo, os docentes solicitam que se alargue as OGL para o 5.º ano, no tempo de apoio
ao desenvolvimento. A Equipa salienta que o apoio ao desenvolvimento, até ao momento atual, no
5.º ano, tem sido atribuído a Matemática. Ainda relativamente ao assunto anterior, os docentes de
Português propõem a possibilidade de as aulas de OGL serem avaliadas em pauta, tal como APS.
Depois da análise aos inquéritos de satisfação efetuados aos alunos sobre esta temática, a
Equipa chegou à conclusão que 55% dos inquiridos se mostram favoráveis, sendo que 29% não
têm opinião sobre o assunto e os restantes mostram-se contra. Os resultados favoráveis não
constituem uma maioria expressiva. A Equipa considera que uma vez que APS faz parte da oferta
curricular da escola – oferta complementar, pode ser avaliado, no entanto questiona a legalidade
de uma menção qualitativa/quantitativa em OGL.
Na disciplina de Matemática, no 5.º ano, propõem a atribuição de assessorias nas turmas
que evidenciem maiores dificuldades; o apoio educativo deverá ser lecionado pelo professor titular
da turma e apoios individualizados aos alunos que manifestem um elevado grau de dificuldades.
Os docentes de Educação Visual e Educação Tecnológica, propõem que sempre que
possível, seja o mesmo professor a lecionar as duas disciplinas e que se deve diligenciar para que
estas sejam lecionadas na mesma sala, pois facilita a utilização dos instrumentos/materiais de
trabalho dos alunos. A Equipa refere que esta prática se tem verificado ao longo dos últimos anos.
Sugerem, ainda, que nas turmas com alunos com Necessidades Educativas Especiais se
continuem a atribuir as assessorias para facilitar o apoio individualizado a estes alunos.
No 3.º ciclo, na disciplina de Português pretende-se dar continuidade aos projetos
implementados no ano anterior. No entanto, pretende-se que os mesmos se alarguem a mais
anos letivos:
- Projeto “Mais Sucesso”: dar continuidade.
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- Assessorias: atribuí-las às turmas de 5º, 6º e 7º ano que necessitem delas.
- Hora da Leitura na Biblioteca: manter esta valência para as turmas do 7º ano.
- Litteratus: será trabalhada em contexto de sala de aula a metodologia de trabalho deste
projeto. Esta medida é aplicada a todas as turmas do 2º ciclo, 7º e 8º anos de escolaridade.
- Oficinas de Exames: serão aplicadas a todas as turmas do 9º ano de escolaridade.
- Os Apoios Individualizados devem ser dados sem prejuízo das aulas curriculares, para que
os alunos não fiquem prejudicados nos conteúdos que são lecionados e que não acompanham,
por coincidirem com os Apoios.
Os docentes de Matemática consideram necessárias as assessorias para todas as turmas
dos 7º, 8º e 9º anos; a continuidade de APS e do projeto Mais Sucesso.
Os docentes de Educação Física propõem a reposição dos tempos letivos de 100 minutos
no 7º ano de escolaridade.
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6 Recomendações A Equipa de Autoavaliação reconhece que o Agrupamento não dispõe de recursos
humanos para dinamizar todas as iniciativas propostas pelos docentes, no entanto sugeriu que o
Conselho Pedagógico priorizasse as ações de forma a dar continuidade às que estão a produzir
efeitos positivos, nomeadamente as assessorias a Português e a Matemática e o APS.
As reflexões realizadas ao longo do tempo, o conhecimento da nossa realidade e a ação
concertada e persistente das lideranças contribuíram para as melhorias verificadas.
É fundamental que os alunos se envolvam ativamente na sua aprendizagem, sempre
apoiados pelos docentes e por ações consistentes e consolidadas de melhoria por parte do
Agrupamento.
7 Taxa de abandono escolar no ensino básico
Durante este ano letivo, como se verificou anteriormente com dados apresentados pela
Equipa da Avaliação Interna não tivemos abandono escolar.
A escola desenvolve uma cultura de trabalho colaborativo desenvolvido pelos diretores de
turma/professores titulares de turma e pelos docentes-tutores na procura de soluções e
adequação de estratégias de trabalho conducentes ao sucesso educativo dos alunos
acompanhados pelo “Plano de Ação Tutorial”; a um trabalho sistemático de aproximação da
escola às famílias; bem como uma articulação importante entre a escola e a autarquia /CPCJ,
respondendo atempadamente às situações problemáticas que vão surgindo.
8 Alunos causadores de alguma indisciplina/perturba ção
Tabela - Alunos sinalizados pelos Conselhos de Turma
Alunos que perturbam (%)
2016/2017
1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º
1º Período 44 35 49 43 55 43 90 89 63
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2º Período 45 33 47 40 57 44 91 88 55
3º Período 35 32 46 37 59 37 72 85 45
Tabela - Alunos que perturbam (Comparação por ano letivo)
1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º
2014/2015 28 18 26 23 36 38 40 41 41
2015/2016 28 29 16 20 29 29 57 41 35
2016/2017 35 32 46 37 59 37 72 85 45
Tabela - Alunos que perturbam (Sinalizações - C o e f i c i e n t e 2 0 % )
1.º Ciclo 2.º
Ciclo 3.º Ciclo
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º
2015/2016 5 8 3 2 4 6 14 4 6
2016/2017 5 4 6 4 22 6 20 11 3
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9 Plano de Ação Estratégico
Objetivos quantificáveis
2.º ANO - Atingir a meta (taxa de sucesso) de 85% a Português e a Matemática.
Dados obtidos no PAASA - julho 2017
Disciplina Taxa de Sucesso Comparação
Matemática 93,2% >85%
Português 91,8% >85%
7.º ANO – Reduzir em 5% a taxa de retenções a Português e a Matemática.
Dados obtidos no PAASA - julho 2016 e 2017
Taxa de sucesso
Disciplina julho/2016 julho/2017 Comparação
Matemática 49,7% (50,3% retenções) 55,8% (44,2% retenções) Redução de 6,2%
Português 73,4% (26,6% retenções) 80,7% (19,3% retenções) Redução de 7,3%
Na elaboração do documento teve-se em consideração o Projeto Educativo, o Projeto de
Intervenção para o quadriénio 2014/2018 da diretora deste agrupamento, os domínios e campos
de análise apontados pela Equipa da Autoavaliação, bem como evidências e dados provenientes
da Escola e recolhidos pela Equipa de Avaliação Interna através dos seus mecanismos de
autoavaliação e o Plano de Melhoria do Agrupamento.
Este último, cujo objetivo central é contribuir para a melhoria das competências
académicas e sociais dos nossos alunos, sistematiza instrumentos e procedimentos de
autorregulação do Agrupamento, pretende ter um papel decisivo no desenvolvimento dos esforços
de melhoria, monitorizando um conjunto de atividades que se pensa sejam eficazes para o
sucesso educativo dos alunos assim como permite trabalhar, articuladamente, duas dimensões:
Elevados Padrões Académicos e Aprendizagem Ativa .
Neste sentido, a implementação deste Plano veio favorecer o desenvolvimento de
estratégias que têm em consideração a realidade atual da nossa comunidade escolar, contempla
ações implementadas desde o pré- escolar até ao terceiro ciclo, com intencionalidade, que ao
longo do tempo tem provocado melhorias efetivas nos alunos e nos resultados.
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10 Processos Disciplinares
No campo disciplinar, mantivemos a mesma figura - o coordenador da disciplina.
Com este projeto verificamos a diminuição de participações, uniformizamos critérios e
estratégias de combate à indisciplina, que neste Agrupamento de Escolas não é problemático,
sendo apenas pontual.
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Nº de Processos
Disciplinares
7
7 0 0
Medidas disciplinares
sancionatórias.
7
7 0 0
Medidas corretivas ----- 2 16 7
As medidas corretivas aplicadas foram aplicadas diretamente pela diretora da Escola.
A diretora instaurou um processo de averiguações, tendo sido posteriormente arquivados
por não comprovação dos dados/factos.
A existência da figura de coordenador da disciplina visa principalmente combater a
indisciplina, levando o aluno a reconhecer o erro. Assim, com este projeto, contribui-se para que a
educação dos adolescentes e jovens se faça de uma forma integral, prevenindo, melhorando e
refletindo sobre os comportamentos, não dando primazia à penalização.
11 Ação Social Escolar
Nesta dimensão, as escolas do Agrupamento têm procurado satisfazer as necessidades
dos alunos carenciados. Esta ajuda distribui-se pela atribuição dos escalões e pela concessão de
suplementos alimentares. Dos cerca de 1800 alunos do Agrupamento, 712 recebe este apoio o
que corresponde a cerca de 47% da população escolar.
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Escalão A Escalão B Escalão C
Pré-escolar 2 6 11
1ºciclo 75 138 124
2º ciclo 24 55 45
3º ciclo 56 74 42
12 Balanço das Atividades
O Projeto Educativo deste Agrupamento de Escolas intitulado “Uma Escola que Aprende” e
com um horizonte de quatro anos (2014-2017) representou um plano estratégico de longo prazo
para o Agrupamento, constituindo não só um quadro de operacionalização de um projeto de
gestão no âmbito da autonomia, mas também um documento que consagrou a sua orientação
educativa.
Este documento pretendeu promover o sucesso educativo de todos os alunos, através da
valorização das capacidades e competências de cada um e a aposta na oferta de oportunidades
de aprendizagem diferenciada.
Esta Visão de Escola consubstancia-se na sua missão que tem como propósito a
construção de uma Escola Cidadã e Democrática que reconheça a autonomia pessoal, a
dignidade, os direitos humanos e os valores democráticos.
Assim, o Projeto Educativo, criou a matriz de suporte que se concretizou no Projeto
Curricular do Agrupamento e no Plano Anual de Atividades.
Entramos agora na fase de avaliação e reformulação do Projeto Educativo.
Nesta nova fase dever-se-á ter em atenção o Plano Municipal de Melhoria e Eficácia da
Escola, de forma a operacionalizar de uma forma articulada projetos e/ou atividades de interesse
para o Agrupamento.
Este Agrupamento de Escolas também possui um documento fundamental para a
operacionalização de medidas e/ou estratégias de melhoria - Plano de Melhoria. Foi também a
partir deste Plano de Melhoria que se elaborou o Plano de Ação Estratégico para os próximos
dois anos.
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Passamos a elencar as diferentes atividades levadas a cabo, durante este ano letivo.
12.1 Enriquecimento Curricular
Atividades de Enriquecimento Curricular: Inglês (1.º e 2.ºanos); Jogos Matemáticos (3.º
e 4-ºanos); Atividades Experimentais; Expressão Plástica, Expressão Musical e Educação Físico e
Motora. Estas atividades, com caráter facultativo, para todos os alunos do 1º Ciclo, funcionaram,
diariamente, das 16.30h às 17.30h, após as atividades letivas. Salienta-se que a frequência, em
todas as áreas, rondou os 100%. A supervisão e articulação destas atividades foram da
responsabilidade do professor titular de turma e do coordenador de estabelecimento que fizeram
uma avaliação positiva em todas as dimensões, reforçando a necessidade de dar continuidade a
este projeto com a mesma matriz.
12.2 Biblioteca Escolar
Biblioteca Escolar (BE) e Plano Nacional de Leitura (PNL): o Agrupamento tem três
bibliotecas escolares que funcionam na EB1/JI de Sapugal; na Escola Básica nº1 de Ribeirão e na
Escola Básica de Ribeirão (Escola Sede). As três bibliotecas trabalharam em rede, desenvolvendo
um Plano de Ação comum.
Serviços prestados
Escola Básica de Ribeirão
EB1/JI de Sapugal EB1/JI de Ribeirão
Nº de documentos emprestados para sala de aula
10224 60 75
Nº de documentos emprestados para domicilio
7985 657 1478
Escolas Taxa empréstimo
domiciliário
Taxa empréstimo
presencial
Taxa empréstimo
em sala de aula
Escola Básica de
Ribeirão
77% 54% 98%
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EB1/JI de Sapugal 33% 0% 2%
EB1/JI de Ribeirão 94% 1% 2%
Para além dos serviços de empréstimo domiciliário (com orientações/sugestões de leitura),
empréstimo para as atividades de sala de aula, consulta local, as BE ofereceram, também,
serviços de impressão, de apoio aos utilizadores e apoio e formação na utilização do equipamento
informático.
12.2.1 Principais dificuldades encontradas
A devolução dos livros de empréstimo domiciliário continua a ser tardia e irregular;
Equipamento informático deficiente e desadequado nas escolas do primeiro ciclo;
A lentidão da internet tem sido um problema;
Apoio prestado por parte dos técnicos nem sempre é célere e eficaz.
12.2.2 Apreciação global
No entanto a coordenadora refere que todas as atividades do PAA foram concretizadas e o
seu balanço muito positivo. As atividades de leitura orientada e de leitura recreativa foram
progressivamente cativando os alunos; os alunos recorreram com frequência ao empréstimo de
livros para leitura orientada na sala de aula; a "hora da leitura na biblioteca" foi bem acolhida e
contribuiu para criar leitores, fomentando hábitos de leitura; a renovação de livros, permitiu
diversificar a oferta, motivando os alunos.
12.3 Projeto Escribomanias
Este projeto tem como objetivo desenvolver competências no domínio da compreensão e
expressão oral e escrita em todos os alunos de todos os ciclos. Algumas atividades relacionadas
com este projeto foram também trabalhadas em OGL.
12.4 Projeto Educação para a Saúde (PES):
• PASSE – Alimentação - (Pré-escolar e 1º ciclo);
• PRESSE – Educação sexual - 2º e 3º ciclo;
• Sorrisos a Brilhar – Saúde Oral;
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• GIAA - Gabinete Informação e de Apoio ao Aluno.
De acordo com as orientações do Ministério da Educação, publicadas em Diário da
República, este projeto operacionalizado pela equipa do PES em parceria com o Centro de Saúde
de V. N. Famalicão respondeu aos objetivos propostos ao consciencializar os alunos para a
necessidade de terem hábitos de vida saudáveis. Este ano foram abordadas prioritariamente as
seguintes temáticas: a alimentação, a atividade física, o consumo de substâncias psicoativas, a
sexualidade, as infeções sexualmente transmissíveis, a violência em meio escolar.
Na avaliação realizada, no final do ano, com todos os profissionais envolvidos, foi realçada
a pertinência das atividades desenvolvidas que responderam às necessidades diagnosticadas no
meio sociocultural em que se inserem os alunos, cumprindo os desígnios constantes do Projeto
Educativo deste Agrupamento de Escolas.
As atividades desenvolvidas ao longo do ano foram diversificadas: comemoração do Dia
da Alimentação, do Dia Mundial do Não Fumador, do Dia Mundial da Luta contra a Sida,
articulação com o projeto 4.ºano a crescer, sessão de sensibilização para alunos do 9.ºano
"suporte básico de vida", exploração de desdobrável “hábitos de vida saudável”, entre outras.
O Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno pretende dar resposta às principais dúvidas
dos alunos na área da Saúde/sexualidade disponibilizando um espaço onde se encontram
professores e/ou técnicos de saúde, computador com acesso à internet e um centro de recursos,
garantindo, garantindo a confidencialidade dos seus utilizadores.
No total beneficiaram de intervenção/acompanhamento 24 alunos.
Salienta-se ainda que este espaço veio reforçar a articulação de algumas atividades
previstas e permitiu manter um maior envolvimento dos alunos. No entanto os alunos revelam
alguma dificuldade em procurar voluntariamente esta valência.
12.5 Projeto de Orientação Vocacional
O Projeto de Orientação Escolar e Vocacional (POV) é uma estrutura do Agrupamento de
Escolas de Ribeirão, que assume um papel determinante na construção de pontes entre a Rede
Local de Educação e Formação de Vila Nova de Famalicão, numa perspetiva de aprendizagem ao
longo da vida.
A implementação deste projeto facilitou aos alunos que terminaram o 3º ciclo (9ºano de
escolaridade) a tomada de decisão relativamente ao seu percurso académico-profissional. Este
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trabalho foi desenvolvido pela coordenadora do projeto, pela Psicóloga do Agrupamento, Gabriela
Pelicano e pela psicóloga Daniela Ferreira, a realizar estágio profissional neste Agrupamento de
Escolas disponibilizada pela Câmara Municipal de V. N. Famalicão. De salientar, ainda, que este
projeto foi realizado “em rede” com a Autarquia e com todas as Escolas integradas na rede.
No presente ano letivo fizeram parte do Agrupamento 150 alunos a frequentar o 9º ano de
escolaridade.
O POV destina-se a todos os alunos, com idade igual ou superior a 15 anos ou,
independentemente da idade a frequentar o último ano de escolaridade do ensino básico (9º ano
de escolaridade), que procuram uma qualificação, tendo em vista o prosseguimento de estudos.
Este projeto encontra-se, igualmente, vocacionado para dar resposta aos alunos com
deficiência e incapacidade, com o intuito de assegurar a sua integração na vida ativa e
profissional.
O POV possui uma equipa preparada para ajudar os alunos na escolha e no
acompanhamento de um projeto pessoal de qualificação e/ou de integração no mercado de
trabalho. É a estrutura indicada para obter:
- Informação sobre os percursos disponíveis para completar um nível de educação/formação;
- Orientação , tendo em vista a construção de um projeto individual de educação e de qualificação
profissional;
- Encaminhamento para ofertas de educação/formação que conduzam a uma qualificação
escolar e /ou profissional.
Dever-se-á destacar a boa colaboração com todos os intervenientes externos e a boa
articulação entre a coordenadora e as psicólogas envolvidas. Ao longo de todo o projeto,
procurou-se sempre esclarecer e informar os diretores de turma de todas as atividades propostas
de modo atempado e com o intuito de minimizar perdas de aulas, principalmente nas disciplinas
com exame final. Promoveu-se sempre um acompanhamento constante dos alunos nas várias
atividades.
12.6 Jornal “Janela da Escola”
Esta publicação constitui um dos elementos de ligação entre a escola e as famílias,
fazendo circular informação sobre as experiências e os projetos desenvolvidos pelos diferentes
elementos da comunidade educativa. Contribui também para desenvolver nos alunos as
capacidades de compreensão e expressão oral e escrita, promovendo simultaneamente o trabalho
de equipa e o sentido crítico. É também objetivo do jornal a envolvência da comunidade educativa,
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ao veicular informações e acontecimentos ocorridos na escola e na comunidade local. Este ano
letivo a sua publicação foi semestral e sofreu alterações nos elementos que constituem a equipa.
12.7 Autoavaliação
Tentando concretizar a nossa conceção de avaliação, colocamos à disposição do
Agrupamento um conjunto de dados, que cremos, permitirão um desenvolvimento organizacional
fundamentado que se refletirá na melhoria das aprendizagens dos alunos e do desenvolvimento
profissional dos docentes. Trata-se, portanto, de uma conceção que visa implicar todos os atores
do Agrupamento, fazendo com que todos os profissionais se sintam envolvidos.
O relatório pretende documentar o trabalho realizado pela Equipa de Autoavaliação ao
longo do ano letivo 2016/2017, no âmbito da Autoavaliação do Agrupamento. Assim, procede-se
à identificação do grau de concretização das estratégias constantes no Plano de Melhoria (PM) e
da sua contribuição para o alcance dos objetivos definidos no Projeto Educativo do
Agrupamento. O relatório pretende também fornecer dados consistentes que permitam apoiar a
organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à
prestação do serviço educativo, mas também no sentido de sistematizar a monitorização das
diversas ações desenvolvidas na escola.
Foram implementadas várias dinâmicas, no sentido de divulgar o trabalho desenvolvido,
mantendo a Comunidade informada e envolvida no processo de melhoria do Agrupamento.
Para além da publicação periódica de uma Newsletter, em Conselho Pedagógico, foi feito o
ponto da situação do trabalho desenvolvido por esta equipa e, posteriormente, analisado e
refletido nas reuniões de Departamento.
12.8 Sala de Estudo
Tendo em conta a análise efetuada ao registo de presenças da SE deste ano letivo, continuo a
considerar bastante pertinente a existência deste espaço na organização da estrutura escolar,
uma vez que apoia as diversas atividades letivas.
Continuamos a encontrar cinco grupos de alunos a frequentar esta valência:
� Os discentes que pretendem obter auxílio no seu estudo, através do apoio de
professores disponíveis neste local;
� Os discentes que procuram um espaço calmo, propício ao estudo;
� Os discentes com um plano de estudo indicado pelo respetivo Conselho de Turma;
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� Os discentes que, pelas mais variadas razões, se viram impossibilitados de realizar
os testes de avaliação na mesma altura dos restantes colegas da turma e, desta
forma, na SE, têm a possibilidade de os realizar, posteriormente, num ambiente
adequado, sem interferência do ruído da sala de aula;
� Os discentes que, devido ao seu comportamento inadequado na sala de aula, são
encaminhados para a SE, a fim de realizar uma tarefa ou reflexão sobre a sua
postura incorreta.
Os dois grupos que mais frequentam a SE continuam a ser, em primeiro lugar, o que apresenta
um plano de estudo e depois o grupo de alunos que procura, pontualmente, o apoio dos docentes.
Os grupos com menor frequência são os alunos aos quais foi aplicada a medida corretiva de
ordem de saída da sala de aula e os que realizaram um teste de avaliação neste espaço.
A SE tem vindo a registar um gradual aumento da sua frequência. Este ano letivo contou com uma
média de 4537presenças de alunos dos diferentes anos de escolaridade. Em 2015-16 tinha
registado 4360 e no ano de 2014-15 registou 4324 presenças.
Continuamos a dizer média pois, a exemplo dos anos anteriores e apesar das alterações levadas
a cabo, perderam-se alguns registos por inabilidade no manuseamento da aplicação.
A exemplo do ano letivo transato (2015-16), os alunos do 7.º ano foram os que mais frequentaram
este local (1796 presenças), seguidos dos do 8.º (1481 presenças) e dos do 9.º (992 presenças),
para fazer a sua sessão de estudo e/ou realizar trabalhos de casa.
Este ano o 8º ano aumentou consideravelmente a sua presença (passou de 868 presenças para
1481). Apesar de ter descido de posição o 9º ano também aumentou o número de presenças
nesta valência em relação ao ano anterior.
É de destacar que, sendo esta valência direcionada primordialmente para o 3º ciclo, os
alunos do 2º ciclo continuam a utilizar este espaço para fazer o seu estudo. (268
presenças). No ano letivo de 2015-16 tinham regista do apenas 53 presenças.
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Ano de Escolaridade/Hora (Ocorrências)
Contagem de
Escolaridade/Hora
(Ocorrências)
Horas
Anos 08:15 09:10 10:20 11:20 12:15 13:20 14:15 15:15 16:25 17:20 OutrosTotal
Geral
5 5 14 4 14 81 54 19 4 3 1 3 202
6 5 3 5 14 15 2 13 5 4 66
7 482 83 87 380 9 5 170 108 29 443 1796
8 9 131 112 283 137 271 258 79 136 49 16 1481
9 384 22 20 14 15 9 16 265 208 7 32 992
Total Geral 885 253 223 696 256 354 465 469 381 504 51 4537
(Tabela da Frequência da Sala de Estudo- anos de escolaridade)
Ao longo do ano letivo dos 4537 discentes que frequentaram esta valência, 2146 alunos fizeram-
no porque tinham um Plano de Estudo, 94 por medida corretiva e os restantes 2297 por iniciativa
própria.
Ano de Escolaridade/medida corretiva/Plano de Estudo (Ocorrências)
Ano/Castigo/PlanoE
studo(Ocorrências)
Castigo/Plano de
Estudo
Ano Castigo Plano Estudo - CT Total Geral
5 3 21 24
6 5 8 13
7 59 788 847
8 21 847 868
9 6 482 488
Total Geral 94 2146 2240
(Tabela da Frequência da Sala de Estudo- plano de estudo/castigo)
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Os meses com maior afluência foram os de maio (934 presenças), março (883 presenças),
janeiro (781presenças) e fevereiro (665 presenças). A afluência nestes meses deve continuar a
dever-se ao facto de os alunos terem sido submetidos a um plano de estudo pelos respetivos
Conselhos de Turma, aquando do primeiro momento de avaliação (janeiro/fevereiro/março) e em
maio estarem a terminar o ano escolar.
O mês com menor afluência foi o mês de setembro (38 presenças) altura em que o ano letivo
estava a iniciar.
Ano de Escolaridade/Mês
Escolaridade
/
Mês
(Ocorrências)
Mês
Anos 1 2 3 4 5 6 9 10 11 12Total
Geral
5 11 9 17 10 31 3 6 90 19 6 202
6 1 19 2 29 1 6 2 6 66
7 384 278 367 27 332 79 7 66 197 59 1796
8 227 234 285 92 355 46 47 167 27 1480
9 158 125 212 76 187 19 62 131 22 992
Total Geral 781 665 883 205 934 129 38 267 520 114 4536
(Tabela da Frequência da Sala de Estudo- meses)
Os horários de maior afluência foram, destacadamente, a primeira hora da manhã, às 8h15
(885 presenças) e o ultimo tempo da manhã, às 11h20 (696 presenças), altura em que estavam
professores de Matemática e de Português e que muitos alunos não tinham aulas.
Seguidamente, o último tempo da tarde, às 17.20 (504 presenças) e os dois tempos no início da
tarde, às 14h15 (498) e 15.15 (469) foram os tempos letivos com mais presenças, altura em que
muitos alunos já não tinham aulas ou estavam em pausa para almoço.
Penso que o facto de o horário dos alunos ser bastante compacto ao longo do dia continuou a
favorecer a concentração nestes horários.
Apesar de alguns tempos letivos apresentarem uma afluência nula ou quase nula nomeadamente
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2ªf, 08.15; 3ªf, 16.25, deve-se manter este espaço aberto para a eventualidade de alguns alunos
quererem usufruir desta valência quando não têm aulas.
Dia da Semana/Hora (Ocorrências)
Dia/Hora(Ocorrê
ncias)Hora
Dia da Semana 08:15 09:10 10:20 11:20 12:15 13:20 14:15 15:15 16:25 17:20 Outros Total Geral
2 5 15 17 144 13 181 242 75 161 20 873
3 482 69 74 220 6 237 136 17 171 1412
4 19 34 1 190 69 44 95 108 36 3 3 602
5 379 135 121 248 18 53 17 36 263 168 28 1466
6 5 10 12 21 19 7 36 66 7 1 184
Total Geral 885 253 223 696 256 354 465 469 381 504 51 4537
(Tabela da Frequência da Sala de Estudo - horário)
As disciplinas mais estudadas foram destacadamente Matemática (1045 sessões), seguida de
História (600 sessões), Inglês (582 sessões), Francês (453 sessões), Português (419 sessões)e
Físico Química (398 sessões). Este ano a disciplina de Matemática destacou-se com 1045
sessões, registando-se um crescendo mais significativo ao nível do 8º ano de escolaridade.
Ano de Escolaridade/Disciplina/Sessão de Estudo
Escolaridade/Se
ssão de Estudo
(Ocorrências)
Disciplinas
Anos CN ESP ET EV FQ FRC GEO HST ING MAT Port TICTotal
Geral
5 8 4 30 61 74 177
6 3 21 10 11 9 54
7 119 5 51 2 159 264 80 166 305 332 201 36 1720
8 119 24 39 18 167 88 113 128 222 370 97 52 1437
9 111 3 4 72 101 55 281 15 271 38 951
Total Geral 360 32 90 24 398 453 248 600 582 1045 419 88 4339
(Tabela da Frequência da Sala de Estudo- disciplinas)
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Verificou-se ainda que muitos discentes vieram em grupo-turma com uma presença semanal
habitual, em determinados dias e tempos letivos, como estratégia de remediação proposta pelos
professores, para ultrapassar as lacunas evidenciadas, esclarecer dúvidas e desenvolver hábitos
e métodos de estudo.
Partindo do pressuposto que as medidas implementadas neste espaço terão continuidade, e como
proposta de melhoria desta valência, apresento algumas sugestões para o próximo ano letivo:
� a Coordenadora da SE deve ser informada de eventuais trocas/permutas de horário
entre os professores da SE;
� apesar da SE contar com um link a uma Sala de Estudo Virtual – sugestão dada no ano
anterior e já implementada – os alunos com Plano de Estudo devem fazer-se
acompanhar de um plano de trabalho. Esta informação deverá ser transmitida a todos
os DT que, por sua vez, devem informar o respetivo CT;
12.9 Avaliação das Assessorias
As aulas de Assessoria a Matemática foram predominantemente práticas e constituíram
uma oportunidade para promover uma pedagogia diferenciada na sala de aula. Permitiram, ainda,
que fosse prestado um maior apoio aos alunos para que estes superassem as suas dificuldades
de aprendizagem e melhorassem a sua atitude na sala de aula.
As aulas de Assessoria a Português contribuíram para a melhoria do desempenho dos
alunos nos vários domínios da disciplina.
A preparação destas aulas terá permitido a troca de experiências e a partilha de boas
práticas letivas entre os docentes.
12.10 Projeto “Mais Sucesso"
Na disciplina de Português, o projeto “Mais sucesso” poderá ter contribuído para a melhoria
das aprendizagens e, consequentemente, dos resultados escolares dos alunos. Embora não
tivesse possibilitado a obtenção rápida de nível positivo, muitos alunos melhoraram as suas
médias.
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Os docentes envolvidos no projeto consideram que esta medida se revelou mais eficaz do
que os Apoios Individualizados. A estrutura dos grupos de alunos selecionados de acordo com o
seu nível de dificuldade em “ninho” e a lecionação em regime de assessoria permitiram a partilha,
articulação e aplicação de metodologias diversificadas. Os professores utilizaram uma pedagogia
ativa, elaborando e trocando com assiduidade instrumentos de trabalho que facilitaram as
aprendizagens dos alunos.
Na disciplina de Matemática , as turmas sinalizadas beneficiaram de dois tempos semanais
de assessoria, e na disciplina de Português estes alunos beneficiaram de um tempo semanal de
assessoria o que permitiu aos professores desenvolverem estratégias e atividades que permitiram
uma maior individualização e diferenciação do processo ensino/aprendizagem, utilizando materiais
específicos de trabalho para essas aulas. Verificou--se uma maior participação e empenho dos
alunos na resolução das atividades/tarefas propostas, o que poderá explicar a mudança de atitude
perante as dificuldades sentidas na aprendizagem. O trabalho colaborativo dos professores neste
processo facilitou a partilha de diferentes abordagens educativas e permitiu a reflexão sobre as
estratégias e instrumentos de aprendizagem/avaliação mais adequados.
12.11 Oficinas de Escrita e de Gramática (OGL)
As atividades realizadas decorreram de acordo com o planificado pela equipa pela equipa
de trabalho de cada ano de escolaridade (6.º e 7.º ano). Ao longo do ano letivo, em regime de
assessoria, os docentes privilegiaram a resolução de exercícios com as técnicas nos domínios da
leitura e da produção escrita extensa, transversais às diversas tipologias textuais. Realizaram
também exercícios de revisão e de consolidação gramatical.
12.12 Oficina de Exames
As Oficinas de Exames enquadram-se numa medida de estratégia pedagógica aplicada às
turmas de 9.ºano, numa sessão semanal de 50 minutos.
Esta medida visa apoiar os alunos no estudo e na preparação para a prova final de
português, fomentar a responsabilidade e a autonomia no estudo, entre outras.
12.13 Alunos Promotores de Sucesso - APS
No nosso Agrupamento oferece-se como Oferta Complementar, aos alunos dos 8º e 9º
anos, um reforço na disciplina de Matemática designado por “Alunos Promotores de Sucesso –
APS”. Esta estratégia está em sintonia com as dimensões trabalhadas no Plano de Melhoria e
pretende promover a aprendizagem ativa da Matemática, focando o processo no aluno e
diferenciação pedagógica.
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Os principais objetivos foram motivar para o estudo da Matemática; criar ambientes de
aprendizagem diversificados e centrados no aluno; fomentar o trabalho colaborativo entre pares e
promover o ensino mais individualizado.
O projeto permitiu, no domínio das componentes organizacionais, reforçar a ligação
Encarregados de Educação – Escola, aumentar a confiança dos alunos e encarregados de
educação no sucesso a Matemática, reforçar junto da comunidade escolar a imagem de uma
Escola ativa, inovadora e empreendedora, capaz de dar resposta aos desafios que lhe são
colocados e melhorar a competência profissional dos professores envolvidos. A participação dos
professores num projeto desenhado pelos próprios e que fomenta o planeamento e
desenvolvimento de estratégias pedagógicas colaborativas e de diferenciação e a partilha de boas
práticas, melhorou sem dúvida a competência coletiva do ensino da Matemática na Escola.
O projeto permitiu não só intervir no insucesso à disciplina de Matemática e no
desenvolvimento da excelência, oferecendo equidade de oportunidades a todos os alunos, como
também promover o desenvolvimento de uma cidadania ativa dentro da sala de aula.
As expetativas das estruturas organizacionais e pedagógicas da Escola, da comunidade e
dos alunos no projeto APS são sem dúvida muitas e o compromisso de todos com o sucesso é
assumido de forma responsável. Os professores envolvidos pretendem, conseguir mais sucesso e
melhor qualidade do sucesso, admitindo que este é sem dúvida um desafio coletivo.
12.14 Projeto ler, escrever e contar e Projeto Litt eratus
As educadoras tiveram acesso a um manual com orientações, materiais e atividades
variadas que serviram de apoio para trabalhar na sala com o seu grupo de crianças, favorecendo
o desenvolvimento da linguagem, a motricidade fina, a memória, a compreensão e interpretação
de textos, através da exploração de histórias e imagens variadas. Puderam, ainda, através de
vários exercícios avaliar a fase em que se encontravam as crianças, de cinco anos, no que
respeita à preparação da iniciação à escrita e à compreensão da mesma.
A necessidade de melhoria das competências das crianças nas áreas da leitura e escrita
conduziu à decisão de eleger estas áreas como prioridade de intervenção.
Os alunos foram motivados para a leitura e sua compreensão. Familiarizaram-se com um
vasto leque de textos de diferentes tipologias e foram avaliados em testes tipificados pelo Projeto.
De acordo com a génese do projeto e com informação recolhida pelos docentes que o aplicaram,
constituiu uma mais-valia importante para os alunos seus destinatários, porque lhes alargou e
melhorou a compreensão leitora na sua globalidade.
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12.15 Quarto Ano a Crescer
O projeto “quarto ano a crescer” promove a articulação entre os 1º, 2º ciclos e 3.º ciclos,
nomeadamente, no que diz respeito ao desenvolvimento de atividades experimentais. Este projeto
é promotor do sucesso, privilegia a realização de atividades experimentais e todos os
intervenientes reconhecem a sua pertinência.
Todos os alunos do 4.ºano de escolaridade estabelecem relações com os colegas do 2.º e
do 3.º ciclos em todas as disciplinas, bem como com o Clube do Ambiente através de diferentes
atividades organizadas pelas docentes da Escola Básica de Ribeirão. Acrescente-se ainda de que
as crianças dos diferentes Jardins de Infância do Agrupamento também se deslocam ao
laboratório de físico-química com o objetivo de participar em experiências.
12.16 Plano de Ação Tutorial
A equipa deste projeto é constituída por vários docentes, sendo a professora Helena Pereira
a coordenadora que articula com todos os docentes da sua equipa e com os respetivos diretores
de turma.
Docentes tempos
Helena Pereira 3+2 (coordenação)
Alexandrina Carneiro 10
Celestino Silva 3
Toni Moreira 2
Isabel Braga 2
Alice Bonifácio 3
Total 25
A maioria dos alunos foi encaminhado por problemas comportamentais. No entanto há
casos distintos, nomeadamente de necessidade de estabelecer relações interpessoais, de
estimular a comunicação, de verbalizar e/ou gerir afetos. Outros alunos foram encaminhados
devido à necessidade de apoio para organizar o material escolar e criar hábitos de estudo.
Nº ALUNOS Sinalizados 74 Não autorizados pelos EE 1 Abandonaram 10 Encaminhados (outras valências) 3
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12.17 Apoio Tutorial Especifico - artigo 12.º do De spacho Normativo n.º4-A/2016)
De acordo com o referido Despacho foram introduzidos grupos de tutoria específica para
alunos que acumulam duas ou mais retenções, ao longo do seu percurso escolar. Assim,
constituíram-se dois grupos de 10 alunos e um grupo de 3 alunos.
Este apoio surgiu este ano letivo e visa apoiar os alunos nas aprendizagens, desenvolver
hábitos de trabalho com o objetivo de capacitar os alunos e/ou fornecer ferramentas necessárias à
sua autonomia.
A equipa deste projeto teve formação ao longo do ano: MOOC e MOODLE
A maioria dos alunos transitou de ano.
12.18 Projeto Educação Parental
A equipa deste projeto é constituída pelos docentes do Plano de Ação Tutorial, sendo a
professora Helena Pereira a comissária que articula com a técnica da Autarquia.
Conselheiros tempos
Alice Bonifácio 2
Elisabete Silva 1
Ercília Martins 1
José Carlos Cunha 4
Helena Pereira 4+2 (coordenação)
Total 14
Este projeto desenvolveu ações junto dos Encarregados de Educação, distribuindo –se por
três vertentes: atendimento individual solicitado pela equipa de 1.ª linha, psicóloga ou serviços
externos ao Agrupamento; atendimento individual por inscrição/solicitação do EE e/ou
professores; e formação grupal - Mais Criança (Pré-Escolar) ou Mais Jovem (2º/3º Ciclo).
Para a ação atendimento grupal inscreveram-se 29 encarregados de educação:
“Mais Criança” – compareceram 07;
“Mais Jovem” – compareceram 11.
Número de alunos Horas atribuídas Maria Helena Pereira 10 4 horas letivas Celestino Silva 10 4 horas letivas José Carlos Cunha 3 2 horas não letivas
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Relativamente aos atendimentos individuais foram concretizados 16.
“Mais Criança” – 4
“Mais Jovem” – 12
12.19 Equipa Primeira Linha
A equipa refere que cumpriu os objetivos a que se propôs com a equipa municipal do
Projeto.
O trabalho realizado pela Equipa de Primeira Linha pretende dar uma resposta concertada às
práticas e medidas implementadas de combate ao insucesso, absentismo e abandono escolar
precoce de uma forma efetiva e célere, através de uma análise das situações sinalizadas em sede
de absentismo escolar, suspeita de maus tratos, abuso e/ou negligência, problemas de
comportamento, socioeconómicos, familiares e de aprendizagem, entre outros, de forma a definir
um Plano de Intervenção e sua contingente monitorização.
A referida Equipa estipulou, no presente ano letivo, normativos a utilizar bem como a
realização de reuniões mensais para análise dos casos intervencionados, tendo sido constituída
pelos seguintes elementos: Psicóloga do Agrupamento (Gabriela Pelicano), Plano de Ação
Tutorial (professores Alice Bonifácio, José Carlos Cunha e Maria Helena Pereira), Saúde Escolar
(enfermeiras Fátima Gomes e Sameiro Jorge), Técnica da Ação Social (Arcília Terroso) e sempre
que possível a presença do professor responsável pela sinalização.
Na tabela que se segue, encontra-se plasmado o número de alunos sinalizados, no presente
ano letivo, por ciclos de escolaridade:
Escolaridade N.º alunos
sinalizados
2015/2016
N.º alunos em
acompanhamento
2015/2016
N.º alunos
sinalizados
2016/2017
N.º alunos em
acompanhamento
2016/2017
1º Ciclo 3 3 0 2
2º Ciclo 2 4 2 3
3º Ciclo 10 11 3 10
Total 15 18 5 15
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Na Tabela seguinte encontram-se reportados a totalidade de alunos intervencionados, no
presente ano letivo, por ciclos de escolaridade e respetiva desenvolvimento da situação:
N.º de
alunos
Ano de
escolaridade
Revelou
Melhorias
Não
Revelou
Melhorias
Encaminhado
para CPCJ
Encaminhado
para Curso
CEF
Observações
1 2º 1 _ Ano letivo
transato
_ Alta
1
4º
1
_
_
_
1 aluno em
acompanhamento
3
5º
2
_
_
_
2 alunos foram
transferidos
escola
1 mantém
intervenção da
Equipa
6 7º 2 4 1 1 6 alunos em
acompanhamento
3
8º
2
1
Ano letivo
transato
_
2 alunos em
acompanhamento
1 Alta
1 9º 1 _ _ _ 1 Alta
A Equipa de Primeira Linha procedeu à análise de situações de alunos que evidenciaram
sinais de alerta. As referidas situações não constituíram gravidade para a elaboração de Acordo
de Intervenção Conjunta. Desta forma, a intervenção circunscreveu-se, na sua globalidade, a
questões de vigilância médica, encaminhamento para Consultas de Especialidade e
disponibilização de outros recursos, nomeadamente GIAA, Gabinete de Ação Social, Sala de
Estudo, Plano de Ação Tutorial e SPO (intervenção individual e/ou grupo-turma).
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A equipa considerar fundamental a implementação de estratégias/medidas concertadas entre
a Escola e a Ação da CPCJ, revestindo-se de extrema importância a articulação do Técnico da
CPCJ responsável pelo acompanhamento do aluno com o contexto escolar.
13 Educação Especial (EE)
Este Agrupamento dispõe, nos termos da lei, de serviços especializados a prestar na
Educação Pré-Escolar, na Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com
Multideficiência e no Ensino Básico. Os serviços especializados são uma estrutura de orientação
educativa que se destina a promover e a assegurar a inclusão escolar dos alunos. O grupo de
Educação Especial foi constituído por 6 docentes que apoiarem todos os alunos com Plano
Educativo Individual (PEI), incluindo os subsequentes alunos referenciados e elegíveis para a EE.
Todos os alunos da educação especial beneficiaram das medidas educativas, de acordo
com o enquadramento legal previsto no Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, cujas estratégias
de intervenção e metodologias aplicadas foram consignadas no seu PEI. Os objetivos delineados
nos PEI foram cumpridos, encontrando-se ajustados ao perfil de funcionalidade dos alunos. No
final de cada período, foram elaborados o registo de avaliação dos alunos e os Relatórios
Circunstanciado, no final do ano letivo.
Foram promovidas várias atividades inclusivas, em contexto de sala de aula e de
envolvimento na comunidade educativa, quer no âmbito do PAA, quer no ingresso e envolvimento
dos alunos com NEE nos vários ateliês (teatro, culinária, expressão musical “Banda de lá”, ateliê
de artes, psicomotricidade, boccia).
14 Plano Tecnológico de Educação (PTE)
A equipa PTE promove e executa a estratégia TIC do Agrupamento, coordena e
acompanha a execução dos projetos do PTE, promove e apoia a integração das TIC nas práticas
educativas, na gestão e na segurança ao nível do Agrupamento, colabora no levantamento de
necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não docentes, fomenta a criação
e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho, zela pela manutenção do parque
informático e articula com os técnicos da Autarquia que apoiam as escolas, principalmente as
escolas do 1º ciclo.
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15 Desporto Escolar (equipa de xadrez, equipa de futsal feminino, equip a de natação, equipa do desporto adaptado)
A atividade interna prevista no Programa do Desporto Escolar desenvolve-se na
componente não letiva dos docentes de Educação Física e desenvolve-se, em função da
disponibilidade das instalações desportivas e do horário dos professores e dos alunos. Neste
âmbito, destaca-se a participação da escola sede nas diferentes competições, nomeadamente
corta-mato, xadrez, natação em que obteve excelentes resultados.
A atividade externa envolveu os seguintes Grupos-Equipa: Xadrez; Futsal feminino;
Natação e Natação para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Registou-se uma
forte adesão e participação dos alunos em todas as modalidades, tendo alcançado resultados
bastante positivos em todas as modalidades.
Destaca-se o bom desempenho dos alunos do grupo de Xadrez que nas suas atuações
concorrem com alunos federados de outras escolas. Uma aluna (Maria João Azevedo) do 9.ºF
conseguiu o 1.º lugar iniciado feminino na Final Distrital e a Escola Básica de Ribeirão o 3.º lugar
por equipas na mesma competição, a aluna, Maria vale, do 9.ºF, conseguiu o 1.º lugar feminino no
escalão de iniciados.
Atividade n.º inscritos
xadrez 46
Futsal feminino (89 treinos) ----
natação 46
Desporto adaptado (dois grupos) 4+4
Concluímos, assim, que o sucesso deste projeto deve-se ao empenho dos alunos, ao
envolvimento de toda a comunidade educativa e à colaboração de docentes e não docentes.
16 Quadro de Valor e Excelência
Quadro de Valor reconhece os alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos que revelam grandes
capacidades ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou que desenvolvem
iniciativas ou ações, igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de
expressão de solidariedade, na escola ou fora dela. Este Quadro é organizado em função das
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seguintes categorias: solidariedade; participação e iniciativa; mérito desportivo e criatividade
artística/ literária/científica.
O Quadro de Excelência reconhece os alunos do 4º ano; dos 2º e 3º Ciclos que revelem
excelentes resultados académicos e produzam trabalhos ou realizem atividades de excelente
qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio das atividades de enriquecimento
curricular.
Os alunos que integrem o Quadro de Valor e Excelência receberão um diploma, a ser
entregue no início do próximo ano letivo, em cerimónia própria para o efeito, na Casa das Artes.
O número de alunos proposto para integrar o Quadro de Valor e de Excelência, deste ano
letivo, aumentou, relativamente ao ano letivo anterior:
Quadro de Valor Quadro de Excelência
2014/2015 2015/2016 2016/2017 2014/2015 2015/2016 2016/2107
1º Ciclo 14 7 9 24 37 21
2º Ciclo 6 3 30 31 44 44
3º Ciclo 17 18 20 30 21 29
TOTAL 37 28 58 85 102 94
Tabela - nº alunos dos quadros de valor e excelência
17 Clubes e projetos
17.1 Clube do Ambiente
Este clube cumpriu com os seus objetivos, nomeadamente a sensibilização da comunidade
educativa para os problemas do seu meio envolvente. Com os alunos foram realizadas diversas
atividades: concurso de Natal da Resinorte, visita Portas Abertas à Resinorte, ação sobre
compostagem, dia do Agrupamento, ação de sensibilização para funcionários da escola com visita
à Resinorte, criações artísticas, ações de limpeza, entre outras. O Clube ganhou o prémio por
maior recolha de plástico. No âmbito do Projeto Rios não se fizeram visitas aos locais de
monitorização do rio Veirão devido ao local se encontrar em obras. No entanto os alunos
observavam no percurso casa escola. Estabeleceram uma nova parceria com a corticeira Amorim.
Os alunos estiveram envolvidos no projeto de embelezamento dos jardins da escola em
parceria com a Associação de Pais. Esta ofereceu uma mesa de trabalho para o Clube. Os
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canteiros dos interiores dos Pavilhões são tratados por este clube contando cm o apoio dos
funcionários..
17.2 Clube do Teatro
Promove a interdisciplinaridade, o desenvolvimento de competências no âmbito da
expressão e compreensão oral e escrita; da expressão corporal; a autoestima, a criatividade, etc.
Cria uma atmosfera facilitadora do convívio humano o que permite a assimilação natural de
valores como a tolerância, a partilha, a compreensão, entre outros. Permite também o
envolvimento parental que é crucial para a motivação dos alunos. Em vários momentos da vida d
o Agrupamento, este clube presenteou-nos com duas belíssimas peças: uma levada acena por
alunos da Educação Especial, outra levada a cena por alunos do segundo e terceiro ciclos. O
Clube participou ativamente na Mostra de Teatro do Concelho, no âmbito da Quinzena da
Educação.
17.3 Voluntariado
No âmbito do Decreto-Lei nº 124/2009 de 21 de maio, este Agrupamento de Escolas abriu
concurso para admissão de docentes aposentados. Em resultado da oferta de ocupação
recebemos a proposta de uma docente aposentada do 1º ciclo, Lurdes Ferreira que continuou a
prestar apoio a alunos da Escola Básica nº1 de Ribeirão.
17.4 Crescer a Brincar
Tem um carácter longitudinal e é aplicado nas escolas do 1º Ciclo. Inclui os manuais para
alunos e professores, que são instrumentos importantes para a exploração e sistematização das
atividades escolares.
17.5 Viagens pelo Património Cultural
As diferentes atividades propostas vão de encontro às estratégias que têm vindo a ser
implementadas na Rede Museológica Municipal, onde se procura aplicar, de forma rigorosa, um
conjunto de princípios e valores subjacentes a uma ativa preservação e divulgação do rico e vasto
património cultural existente no concelho. Pretende-se que no final do primeiro ciclo, os alunos do
Agrupamento conheçam todos os Museus do Concelho (rede de Museus).
17.6 Empresa na Escola
Este projeto concelhio denominado “A Continental na Escola” pretende transferir práticas e
conhecimentos do mundo empresarial para as escolas e promover iniciativas de interligação entre
a escola e a estrutura económica local, como meio de desenvolvimento de competências. Neste
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âmbito, A empresa Continental Mabo r tem sido uma excelente parceira, pois apoia diversas
atividades promotoras do sucesso educativo dos alunos deste Agrupamento de Escolas,
nomeadamente a atribuição de prémios aos melhores alunos, patrocínio de visitas de estudo;
visita às instalações da empresa; prática de atividades experimentais no laboratório da Escola
Básica nº 1 de Ribeirão, entre outras.
17.7 Educação para o Empreendedorismo
Este projeto municipal tem como tema central a promoção e o desenvolvimento do
empreendedorismo nos jovens.
A Coordenadora deste projeto promoveu ações de sensibilização junto dos diretores de
turma e dos alunos, no sentido de os motivar para a participação nos projetos apresentados pelo
município.
Pretendeu-se, deste modo, promover, nos jovens, o dinamismo criativo e o
desenvolvimento de projetos inovadores.
17.8 Projeto “quarto ano a crescer”
O projeto “Quarto Ano a Crescer” foi desenvolvido com todas as turmas do 4.ºano do
Agrupamento. Estes alunos participaram em atividades de reforço e enriquecimento dos
conteúdos no âmbito do Clube do Ambiente, e em todas as disciplinas do 2.º ciclo.
Salienta-se que todas as atividades desenvolvidas ao longo do ano, quer na escola sede,
quer na escola a que pertenciam os alunos do 1.ºciclo, contaram com a participação dos alunos
do 3.º ciclo.
No âmbito do Projeto “Ter ideias para mudar o mundo”, as crianças do JI de Ribeirão e d oJi
de Aldeia Nova deslocaram-se ao Laboratório de físico-química para a realização de atividades
experimentais. Este é um projeto interdisciplinar que visa contribuir para o sucesso escolar dos
alunos, aumentando o seu interesse pelas atividades escolares, diminuindo a indisciplina.
17.9 Clube de Ferromodelismo
Foram muitas as atividades desenvolvidas por este Clube: a manutenção do espaço físico, a
continuação da montagem, a publicação com regularidade de uma newsletter para divulgar as
atividades, participação nos encontros de ferromodelismo para partilha de experiências e de
conhecimento, a construção de módulos para divulgar o Clube que contou com o patrocínio da
Associação de Pais. Com a oferta de uma pista de Slot Car, o clube pretende alargar o clube a
alunos mais novos.
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Projetos desenvolvidos ao longo do ano letivo 2016/ 2017 (Nacionais, Municipais, Locais e
Outros):
Projeto s Objetivos
Alunos Promotores de Sucesso
(8.º e 9.ºanos - oferta complementar)
Criar ambiente de aprendizagem
diversificados e centrados no aluno que
permitam desenvolver o trabalho colaborativo
entre pares e motivem os alunos para a
aprendizagem da matemática.
Mais Sucesso: 7.ºF e 7.ºH - 8.ºD e 8.ºF
Uma vez por semana (ninhos) com
professor assessor – diferenciação
pedagógica.
Melhorar os resultados académicos dos
alunos a Português e a Matemática.
Formação de grupos de homogeneidade
entre 5 e 10 alunos.
Oficina de Exames (9.º anos)
(50 minutos por semana)
Apoiar os alunos no estudo e preparação
para a prova final (português e matemática).
Oficina de Gramática e de Leitura (OGL)
(Português - 7-ºano - 50 minutos por
semana)
Responder à identificação das principais
debilidades constatadas no desempenho dos
alunos. Nos domínios da Educação Literária,
Leitura e Gramática.
Oficinas de escrita
Todas as turmas do 5.º ao 9.ºanos
(dentro da carga horária/curricular)
Contribuir para a melhoria do desempenho
dos alunos no domínio da produção escrita
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Coadjuvações/assessorias (português)
Todas as turmas do 9.ºano - 50 minutos
por semana
Contribuir para a melhoria do desempenho
dos alunos nos vários domínios da disciplina
de Português.
Apoios individualizados (matemática e
português)
Alunos propostos pelo CT
50 minutos por semana dentro da carga
horária/curricular)
Melhorar as competências dos alunos.
Litteratus
(1.º, 2.º e 3.º ciclos)
Melhorar o nível de literacia dos nossos
alunos.
Promover a compreensão leitora.
Estimular a compreensão inferencial.
Ler, falar e escrever
(pré-escolar)
Desenvolver a consciência fonológica.
Motivar para a leitura.
OPMUSA
Observação de pares multidisciplinares em
sala de aula
Acreditar na possibilidade de mudança,
apostando na inovação;
Visa cinco eixos fundamentais no trabalho de
sala de aula: supervisão pedagógica, trabalho
colaborativo, articulação curricular,
multidisciplinaridade, formação continua.
Sala de Estudo
(Prioritariamente alunos do 3.º ciclo)
Apoiar os alunos no estudo.
Educação Para a Saúde e Educação Sensibilizar os alunos para a necessidade de
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Sexual adotarem estilos de vida saudáveis
Orientação Escolar e Vocacional
Projeto de Intervenção Escolar
Orientar os alunos na escolha de um
percurso escolar/profissional.
Projeto de Educação Parental Promover o desenvolvimento de um
programa de educação parental para
famílias; Aumentar a confiança e autoestima
das famílias; dotar os pais de novas
estratégias de atuação; alterar
comportamentos parentais e práticas
educativas disruptivas.
Crescer a Brincar
(1.ºciclo)
Promover competências sociais e
emocionais.
Plataforma + cidadania
(1.º ciclo)
Estabelecer condições favoráveis à
realização de atividades de participação à
cidadania.
Plano de Ação Tutorial
Tutoria específica (artigo 12.º- DN n.º4-
A/2016)
Apoiar os alunos nas aprendizagens,
desenvolver hábitos de trabalho cm o objetivo
de capacitar os alunos e/ou fornecer
ferramentas necessárias à sua autonomia.
Biblioteca Escolar Promover junto dos alunos outras formas de
expressão que lhes possibilitem uma visão
mais alargada do mundo que os rodeia;
promover a biblioteca como um local lúdico e
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de expressão cultural.
Plano Tecnológico da Educação O PTE interliga de forma integrada e
coerente na infraestruturação tecnológica das
escolas, na disponibilização de conteúdos e
serviços e no reforço das competências TIC
de alunos, docentes e não docentes.
Revista Escolar
“Janela da Escola"
Fornecer oportunidade para revelação da
criatividade e divulgar acontecimentos
ocorridos no Agrupamento.
Famalicão Empreende
"Ter Ideias para mudar o Mundo" (pré-
escolar)
Treinar as crianças em competências
empreendedoras: estimular, partilhar,
transmitir as suas ideias e aprender a
trabalhar com os outros.
Continental na Escola
(Empresa na Escola)
Motivar os alunos para o estudo das Ciências
Experimentais.
- Desenvolver nos alunos a criatividade e o
gosto pelo conhecimento científico.
Viagens Pelo Património Dar a conhecer aos mais jovens o valor e o
interesse do património.
Quarto Ano a Crescer
Todas as turmas do 4.ºano com docentes
de todas as disciplinas e com o Clube do
Ambiente.
Promover a articulação vertical de
saberes/conteúdos.
Projeto “Iniciação à Programação no 1.º Visa promover a iniciação à programação.
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ciclo” – turmas do 4.ºano do centro escolar
e 1.º ano
Necessidade de criação de uma sala de
informática (recorreu-se aos Magalhães).
Apadrinhamento (5.ºano)
Clube de Guias
Promover a integração dos novos alunos;
Desenvolver o espírito de cooperação e
solidariedade, ao longo do ano, nos alunos
mais velhos.
Projeto Ser Europa
(alunos do 3.ºciclo)
Capacitar o Agrupamento ao nível da
implementação de projetos de alcance
europeu que possibilitem novas ferramentas
pedagógicas de complemento à prática letiva.
Projeto Acompanhar
(3.º ciclo)
Potenciar a apoiar o Agrupamento na
implementação de projetos de boas práticas
na área do acompanhamento e de inclusão
de alunos em especial situação de risco.
Serviços Educativos do Parque da Devesa
(CEAB)
Promover e dinamizar ações e/ou projetos
que se enquadrem nos domínios da
Educação Ambiental.
Voluntariado (professores aposentados) Pretende-se que este programa aponte
caminhos para a resolução dos
constrangimentos com que o Agrupamento
se depara.
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Ateliês/Projetos trabalhados ao longo do ano letivo 2016/2017 no âmbito da Educação
Especial
Mãos na Massa Desenvolver o gosto pela culinária.
Artes Reconhecer a importância das Artes como valor
cultural indispensável ao desenvolvimento do ser
humano.
Teatro Desenvolver a comunicação, a linguagem,
facilitando a integração dos alunos no meio escolar.
Psicomotricidade Promover atitudes de inclusão perante a diferença.
Bóccia Motivar o desenvolvimento de atividades físicas para
pessoas com deficiência.
Hidroterapia - UAEM Desenvolver a psicomotricidade.
Programa de Promoção de
Competências Sociais e Treino de
Competências Funcionais
(SPO/EE)
Promover a aprendizagem de um conjunto de
comportamentos, atitudes e pensamentos
adequados que permitam a tomada de consciência
de diferentes dimensões.
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Oferta de Clubes no ano letivo 2016/2017
Teatro Proporcionar à comunidade escolar tempos de
diversão e fantasia.
Música Conhecer a nossa cultura musical.
Ambiente Desenvolver atividades que privilegiem uma
aprendizagem sistemática e metódica.
Ferromodelismo Diversificar as estratégias de aprendizagem
Escribomanias Desenvolver a escrita, promovendo a imaginação e a
escrita criativa.
Pequenos Leitores Despertar, incentivar e promover a leitura no âmbito
escolar, estendendo-se à comunidade, visando a
formação do caráter do leitor no educando, a melhor
qualidade do ensino-aprendizagem e o
desenvolvimento social e cultural;
Desenvolver atividades que despertem o Prazer de
Ler, entre os alunos do primeiro ciclo.
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Oferta de Desporto Escolar no ano letivo 2016/2017
Natação Propiciar aos alunos os meios de garantir a sua segurança e
independência no meio aquático, despertando o prazer de nadar, e
por fim desenvolver as técnicas adequadas para um nado mais
eficiente.
Xadrez Desenvolver cálculos matemáticos através dos movimentos das
peças no tabuleiro;
Reforçar a capacidade de cálculo, concentração, responsabilidade e
tomada de decisão;
Criar condições para o desenvolvimento, a interação e o sentido de
grupo;
Criar um momento lúdico e ao mesmo tempo aprender
desenvolvendo o raciocínio lógico;
Identificar as peças e seus movimentos, valores relativos,
regulamento do jogo e notações utilizadas;
Utilizar-se das respectivas regras que regem o xadrez como forma
de regulamento de conduta do aluno dentro e fora da sala de aula;
Identificar as figuras geométricas traçadas com o deslocamento das
peças.
Futsal feminino Contribuir para o desenvolvimento global da criança e do
adolescente, levando em consideração aspetos físicos, psicológicos,
motores, cognitivos e sociais.
Desporto Adaptado
(1.º ciclo)
A inclusão de pessoas com necessidades especiais (deficiente
mental, físico, auditivo, ou visual), em práticas desportivas.
Desenvolver as capacidades físico-motoras, a socialização,
cumprimento de regras.
(100 minutos de Natação e 50 minutos de atletismo e outras).
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18 Parcerias
O trabalho de parceria assenta na complementaridade entre parceiros em que todos
trabalham para o mesmo fim, suportado por um forte relacionamento de confiança e equilíbrio
entre os diferentes atores.
Assim, passamos a elencar as parcerias estabelecidas, ao longo deste ano letivo:
18.1 Autarquia/Poder Local
O Poder Local (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia) e a Escola desenvolvem um
trabalho de planeamento e de gestão de equipamentos e de recursos humanos, de forma a
promover o cumprimento do Projeto Educativo.
18.2 Casa da Juventude
Através do seu Plano de Atividades dirigido principalmente para jovens em idade escolar,
assim como atividades dirigidas aos alunos pertencentes à Associação de Estudantes.
18.3 Piscina Municipal de Ribeirão
A utilização deste recurso permite a todos os alunos do Agrupamento, incluindo os da Sala
de Apoio à Multideficiência, a prática da natação que contribui para o seu desenvolvimento
saudável e equilibrado.
Parceria na ocupação do espaço de acesso à Piscina com exposição de trabalhos de
alunos da Escola Básica de Ribeirão
18.4 Associações de Pais
Parceiros privilegiados na construção de uma escola em que todos os atores participam no
processo de tomadas de decisão, na definição de objetivos e de metas, na procura de soluções
para os problemas, na possibilidade de terem acesso a toda a informação e de avaliarem os
resultados.
18.5 Continental Mabor
Esta parceria ancorada no projeto Empresa na Escola tem proporcionado aos nossos
alunos o contacto com o mundo empresarial e o desenvolvimento de competências, a nível social
e académico.
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18.6 Ferespe
Esta empresa sediada em Ribeirão estabeleceu uma parceria com este Agrupamento de
Escola a vários níveis: atribuição de um prémio para o enriquecimento do acervo das bibliotecas -
Prémio Anual Engenheiro Jorge Macedo Casais, atribuição de prémios aos melhores alunos –
Prémio FERESPE e ainda a criação do Clube de Ferromodelismo .
18.7 Bibliotecas
No âmbito das Bibliotecas Escolares, salienta-se o protocolo estabelecido com a Rede de
Bibliotecas Escolares e o trabalho de parceria com a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e
com o polo de Ribeirão.
18.8 Associações Culturais/Desportivas
Destaca-se o protocolo de cedência das instalações desportivas ao Clube de Cultura e
Desporto de Ribeirão e o apoio constante às iniciativas do núcleo de Ribeirão da Cruz Vermelha.
Contudo este envolvimento não se esgota nestas atividades e, sempre que solicitada, a escola
esteve sempre disponível para colaborar.
Acrescenta-se ainda a cedência de instalações ao Rancho Folclórico, aos Lions Clube,
entre outros.
18.9 Centro de Saúde de V. N. Famalicão
Parceiro por excelência, no âmbito das políticas educativas de intervenção para a Saúde
Escolar.
18.10 CPCJ de Vila Nova de Famalicão e Ação Social do Município
Privilegia-se a intervenção em parceria entre estas instituições e a escola, no sentido de
dar resposta aos alunos que se encontram em situação de perigo. O Diretor de Turma é o elo de
ligação privilegiado entre as duas instituições.
18.11 Proteção Civil Municipal; GNR – núcleo Escola Segura - e Polícia Municipal
Atores fundamentais para que se assegurem todas as condições de Segurança a todos os
elementos da comunidade escolar.
Este ano foi acordado que a Policia Municipal faria "ronda" à escola sede nas horas mais
problemáticas de entrada e saída de alunos.
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18.12 ACIP
Presta apoio aos alunos com Necessidades Educativas Especiais.
18.13 Universidade do Minho
No âmbito desta parceria, surgem os projetos PAR e PASSA - avaliação interna.
19 Organização Interna
19.1 Administrativo-Financeiro
Em matéria Administrativo –Financeiro, em conformidade com as linhas orientadoras
definidas pelo Conselho Geral; a diretora elaborou o relatório de contas de gerência; autorizou a
realização de despesas e respetivo pagamento; fiscalizou a cobrança de receitas e verificou a
legalidade da gestão financeira da escola zelou pela atualização do cadastro patrimonial do
Agrupamento de Escolas.
19.2 Plano de Ação da Diretora
No que diz respeito ao Plano de Ação da Diretora, importa referir que este projeto
pretendeu ser flexível e aberto, promovendo o dinamismo e a inovação, ancorado nos diferentes
instrumentos estratégicos, nomeadamente: Projeto Educativo; Plano Anual de Atividades;
Regulamento Interno, Projeto Curricular, Plano de Melhoria.
As estratégias utilizadas para combater os principais problemas aí identificados permitiram
obter respostas mais eficazes e ajustadas às necessidades de todos os alunos, cumprindo, assim,
o propósito essencial da escola: transmitir conhecimento e um conjunto de valores considerados
essenciais para a vida em sociedade.
Este trabalho é o resultado de uma liderança democrática em que todos os responsáveis
pelo processo Ensino/Aprendizagem dos alunos estiveram implicados, tendo assumido este plano
como um documento orientador das suas práticas conducentes ao sucesso educativo e
académico de todos os alunos.
Assim, todas as decisões foram tomadas com grande transparência, envolvendo sempre
todos os atores educativos.
Refira-se ainda que desde setembro de 2015 que este Agrupamento de Escolas se
encontra ao abrigo do Programa Aproximar Educação , mais concretamente no Contrato
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Interadministrativo de Delegação de Competências - Contrato de Educação e Formação Municipal
e na Matriz de Competências/Responsabilidades, com entrada em vigor em janeiro de 2016.
Este contrato obrigou a várias reuniões entre o Município, os diretores dos Agrupamentos
e ainda com elementos do GEF e da DGESTE (Comissão) para consertarem procedimentos,
articularem convenientemente estratégias de trabalho e dar cumprimento às obrigações a que
todos estamos sujeitos.
Poder-se-á afirmar que foram dois anos de muito trabalho, onde se limaram arestas, e que
tem vindo a resultar positivamente, nomeadamente no que diz respeito ao pessoal não docente,
na definição de critérios e de estratégias entre todos os envolvidos no processo.
No ano anterior foi produzido no relatório previsto na alínea e) do n.º1 da Cláusula 44.º do
contrato n.º565/2015.
20 Conclusão
Atendendo aos vários instrumentos utilizados para recolha e sistematização de informação,
com vista à monitorização e avaliação de estratégias conducentes à otimização do desempenho
académico dos nossos alunos, conclui-se que:
Os resultados externos na disciplina de Matemática e Português, globalmente, têm vindo a
melhorar, pelo que se deve dar continuidade às estratégias implementadas no nosso Plano de
Melhoria.
A análise de todos os instrumentos criados para desenvolver a autonomia dos alunos
sugere que é necessário intensificar-se os incentivos em curso para os alunos se envolverem nas
atividades, tentando desta forma reduzir o número de alunos perturbadores na sala de aula e
melhorar a qualidade das aprendizagens.
Partindo do princípio de que qualquer estratégia a aplicar necessita de tempo para que
surjam as mudanças pretendidas nos destinatários e as alterações nas práticas de todos os atores
envolvidos, considera-se que deve continuar a implementação do Plano de Melhoria,
intensificando-se ações que se julguem com efeito positivo e se abandonem outras, que não
estejam a resultar.
Assim, a continuação da Cidadania como Formação Complementar no 2º ciclo poderá
funcionar como uma ação de desenvolvimento de comportamentos ativos relativamente à
aprendizagem, tentando desenvolver mecanismos para que o aluno se envolva na sua
aprendizagem.
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Relativamente aos 8º e 9º anos, a Formação Complementar, (Alunos Promotores de
Sucesso – APS) funcionará como uma ação mobilizadora da promoção do sucesso na disciplina
de Matemática. Neste projeto serão os alunos os promotores do sucesso, incentivando-se a
criação de líderes que auxiliem os colegas com mais dificuldades, sempre sob a orientação de um
professor.
O Plano de Melhoria continuará a articular as duas dimensões: Elevados Padrões
Académicos e Aprendizagem Ativa . Uma escola eficaz procura, a partir dos recursos
disponíveis e atendendo às características da Comunidade Educativa, a obtenção de bons
resultados.
Neste contexto, a primeira dimensão continua a fazer todo o sentido, pois é necessário
monitorizar os resultados e melhorá-los, nomeadamente, os resultados externos.
A valorização da diferenciação pedagógica implica a consideração das preferências e
expectativas dos alunos no planeamento e implementação de estratégias. Pretende-se estimular o
envolvimento dos alunos nas aprendizagens e o enriquecimento da sua autonomia, refletindo-se
na melhoria dos seus resultados académicos.
Ribeirão, 25 de julho de 2017
A Diretora
(Elsa Carneiro)