agrupamento de escolas de moura - …aemoura.drealentejo.pt/site/images/doc_int/pe_2014_2018.pdf ·...
TRANSCRIPT
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MOURA
2014/2018
2
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem
aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e
retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”
Paulo Freire
3
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 5
1. CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL .................................................................................................................... 6
1. 1. POPULAÇÃO E TERRITÓRIO ................................................................................................................................ 6
1.2. ATIVIDADE ECONÓMICA ...................................................................................................................................... 8
1.3. INFRAESTRUTURAS SOCIAIS ................................................................................................................................ 8
1.4. DINAMISMO CULTURAL, RECREATIVO E DESPORTIVO ...................................................................................... 9
1.5. CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA DA CIDADE DE MOURA ................................................................................... 10
2. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO .................................................................................................................. 11
2.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO ........................................................................ 11
2.2. CARACTERIZAÇÃO HUMANA ............................................................................................................................. 12
PESSOAL DOCENTE ...................................................................................................................................................... 12
PESSOAL NÃO DOCENTE ............................................................................................................................................. 14
TÉCNICOS ESPECIALIZADOS ........................................................................................................................................ 14
ALUNOS ....................................................................................................................................................................... 15
APOIO SOCIAL ESCOLAR .............................................................................................................................................. 17
PAIS DOS ALUNOS ....................................................................................................................................................... 17
2.3. OFERTAS EDUCATIVAS/PROJETOS/ATIVIDADES/CLUBES ................................................................................ 19
CLUBES ........................................................................................................................................................................ 22
PROJETOS/ATIVIDADES NO AGRUPAMENTO.............................................................................................................. 23
2.4. ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE LOCAL E A COMUNIDADE EDUCATIVA .............................................. 27
2.5. PROGRAMAS DE FORMAÇÃO ............................................................................................................................ 29
PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO (PTE) .............................................................................................................. 29
2.6. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES .................................................................................................... 29
3. REALIDADE ESCOLAR/DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................... 30
3.1. INSUCESSO ESCOLAR .......................................................................................................................................... 30
3.3. PROVAS DE AFERIÇÃO E PROVAS FINAIS .......................................................................................................... 32
4
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
3.4. COMPORTAMENTO/INDISCIPLINA .................................................................................................................... 34
3.5. PLANOS DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO ............................................................................................. 34
3.6. EDUCAÇÃO ESPECIAL ......................................................................................................................................... 34
3.7. PERCEÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR SOBRE OS PROBLEMAS E POTENCIALIDADES DO AGRUPAMENTO
.................................................................................................................................................................................... 35
3.8. POTENCIALIDADES E CONSTRANGIMENTOS DO AGRUPAMENTO ................................................................. 40
4 - DA ESCOLA QUE SOMOS À ESCOLA QUE QUEREMOS SER .................................................................................... 43
4.1 - O QUE PRETENDEMOS………………………………………………………………………………………………………………………………....44
4.2. O NOSSO IDEÁRIO DE ESCOLA ........................................................................................................................... 44
4.3. FINALIDADES E OBJETIVOS ................................................................................................................................ 45
4.4. METAS/PLANO DE AÇÃO.................................................................................................................................... 49
4.5 - AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO............................................................................................................. 66
4.6 – CALENDARIZAÇÃO ............................................................................................................................................ 67
DOCUMENTOS CONSULTADOS/LEGISLAÇÃO .......................................................................................................... 68
ANEXOS ....................................................................................................................................................................... 70
ANEXO 1 – CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS .................................................................................. 70
ANEXO 2 – CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS ......................................................................................... 72
ANEXO 3- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO .................................................................................... 77
ANEXO 4- PROJETO “EDUCAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE” ...................................................................... 84
ANEXO 5 - PROJETO “ECO-ESCOLAS” ....................................................................................................................... 89
ANEXO 6 – REGULAMENTO DA SALA DE ESTUDO E APOIOS .................................................................................. 91
ANEXO 7 – BIBLIOTECA/ CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS ............................................................................. 94
ANEXO 8- PLANO NACIONAL DE LEITURA ................................................................................................................ 99
ANEXO 9 – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO…………………………………………………101
ANEXO 10 – DOCUMENTO APLICADO AOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES ................................................. 104
ANEXO 11 – LEGISLAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE ............................. 106
5
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
INTRODUÇÃO
Projeto educativo é definido como o documento que formaliza as intenções e as ações da
política educativa e curricular de uma escola. É um instrumento de concretização e de gestão da
autonomia da escola quando é concebido e desenvolvido na base do cruzamento de perspetiva e
posições diversas (professores/as, alunos/as, pais, agentes da comunidade, outros educadores
…) que proporcionem a existência de diálogo dentro da escola, e desta com a comunidade e que
enriqueçam a cultura e os saberes escolares com a dimensão social. (Leite, Gomes & Fernandes,
2001).
O Agrupamento de Escolas de Moura integra o Programa TEIP (Território Educativo de
Intervenção Prioritária) tendo como objetivos principais:
• Melhorar a qualidade das aprendizagens traduzida no sucesso educativo dos alunos;
• Combater a indisciplina, o abandono escolar precoce e o absentismo;
• Criar condições para a orientação educativa e a transição qualificada da escola para a
vida ativa;
• Promover a articulação entre a escola, os parceiros sociais e as instituições de
formação presentes no território educativo.
6
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
SERPA
MOURA
PORTEL
MOURÃO
VIDIGUEIRA
REGUENGO S DE MONSARAZ
BARRANCO S
SERPA
MOURA
PORT EL
MOURÃO
VIDIGU EIRA
REGU ENGOS
DE
M ON SAR AZ
BARRAN COS
Amareleja
Póvoa de S. Miguel
Safara
Sobral da Adiça
Santo Agostinho
S. Aleixo da Restauração
S. João
Batista
Santo Amador
1. CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL
1. 1. POPULAÇÃO E TERRITÓRIO
O concelho de Moura localiza-se no extremo Nordeste do distrito de Beja e faz parte da
Região Alentejo (NUT II), Sub-região Baixo Alentejo (NUT III). É confrontado a Norte com os
concelhos de Mourão e Reguengos de Monsaraz, a Este com o concelho de Barrancos, a Oeste
com os concelhos de Portel e de Vidigueira e a Sudoeste com o concelho de Serpa. O concelho
de Moura ocupa uma área de aproximadamente 958 km2, distribuída por quatro freguesias: União
de freguesias de São João Batista, Santo Agostinho e Santo Amador; Sobral da Adiça; Amareleja
e Póvoa de S. Miguel; Safara e Santo Aleixo da Restauração.
Fonte: Atlas do Ambiente, 2006
FIGURA 1: ENQUADRAMENTO NACIONAL
E DISTRIBUIÇÃO DOS CONCELHOS ADJACENTES AO MUNICÍPIO DE MOURA (SEM ESCALA)
FIGURA 2 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA E REDE
VIÁRIA DO MUNICÍPIO DE MOURA
7
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Os seus limites são definidos com base em fronteiras: naturais (Rio Guadiana), construídas
(estradas nacionais) e administrativas (Fronteira com Espanha), os quais encerram no seu interior
a típica planície alentejana com altitudes compreendidas entre os 50 m e os 200 m.
O concelho de Moura apresenta uma densidade populacional de 15 habitantes por Km2
distribuído pela área de 958 Km2.
O Quadro 1 demonstra a evolução da população no concelho de Moura, onde se verifica
um decréscimo da população residente, bem como da densidade populacional, verificando-se
uma taxa de variação populacional de -8,58%.
Quadro 1- Evolução da População Residente no Concelho de Moura
População Residente Densidade Populacional
(Hab/Km2)
Variação da População
2001- 2011 (%)
2001 2011 2001 2011 - 8,58
16590 15167 17,1 15,63
Fonte: Censos 2011
No entanto, se procedermos à distribuição da população pelas freguesias do concelho
obtemos o quadro 2.
Quadro 2 - Distribuição da População por Freguesias (2001- 2011)
Freguesias 2001 2011
União de freguesias Total Homem Mulher
Moura (Sto Agostinho/S. João
Batista) 9222
Moura (cidade)/ Sto.
Amador
8831 4302 4529
Santo Amador 456
Sobral da Adiça 1046 Sobral da Adiça 1013 515 498
Amareleja 2763 Amareleja/Povoa de
S. Miguel
3452 1717 1735
Safara 1167 Safara/ Sto. Aleixo da
Restauração
1871 913 958
Santo Aleixo da Restauração 842
Póvoa de São Miguel 1094
Total da população das freguesias
pertencentes ao Agrupamento 10724
9844 4817 5027
Total da população das freguesias
do concelho 16590
15167 7447 7720
Fonte: Censos 2011
8
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Relativamente à faixa etária da população do concelho de Moura, temos a seguinte
distribuição, conforme o quadro a seguir apresentado.
Quadro 3 - População Residente do Concelho de Moura, por faixa etária.
Faixas etárias Homens/Mulheres
0-14 anos 2402
15-24 1640
25-64 7549
>65 anos 3576
Total 15167
Fonte: Censos 2011
Após a análise do quadro 3, verificamos que a maioria da população residente se situa
entre os 25 e os 64 anos, seguida da faixa etária com idade superior aos 65 anos de idade.
1.2. ATIVIDADE ECONÓMICA
De acordo com dados do INE de 2011, os indicadores apontam para um predomínio do
setor terciário tal como se pode observar no quadro 4.
Quadro 4 – População residente economicamente ativa e empregada, segundo o ramo de
atividade e taxas de atividade
Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário Taxa de atividade
Total Homem Mulher
880 950 3204 41,45 47,37 35,74
Fonte: Censos 2011
1.3. INFRAESTRUTURAS SOCIAIS
Relativamente à dotação em equipamentos sociais, o concelho do Moura encontra-se
razoavelmente apetrechado. Das infraestruturas mais importantes no concelho destacamos: o
Agrupamento de Escola de Moura, o Agrupamento Vertical de Escolas de Amareleja, a Escola
Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Moura, o Centro Infantil Nossa Senhora do Carmo;
a A.P.P.A.C.D.M; a Cooperativa Mourense de Interesse Público e de Responsabilidade Limitada;
a Universidade Sénior; um Centro e seis extensões de saúde distribuídas pelas freguesias rurais,
9
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
duas clínicas e três consultórios de Medicina Dentária; a Biblioteca e Ludoteca Municipais; o
Tribunal; a Equipa Direta de Intervenção Precoce; a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens;
a Esquadra da Polícia de Segurança Pública; o Quartel e os Postos da Guarda Republicana nas
freguesias rurais; Correios de Portugal; Instituições de Apoio à Terceira Idade (Moura, Amareleja,
Safara, Sobral da Adiça e Póvoa de São Miguel); dois Complexos Desportivos (Moura e
Amareleja); um Mercado Municipal; o Pólo do Conservatório Regional do Baixo Alentejo; a Sala
Salúquia, Cineteatro; o Jornal e Rádio “Planície”; Bombeiros Voluntários; o Instituto de Emprego e
Formação Profissional; a Associação para o Desenvolvimento do Concelho de Moura e a
Associação de Mulheres do Concelho de Moura.
Na área dos transportes e comunicações, a população do concelho beneficia de empresas
rodoviárias que asseguram a ligação entre as diversas freguesias e a sede de concelho. Na sede,
a população beneficia ainda do transporte urbano (TU).
1.4. DINAMISMO CULTURAL, RECREATIVO E DESPORTIVO
O concelho regista algum dinamismo sociocultural, protagonizado por grupos, associações
e coletividades recreativas, culturais e desportivas: a Sociedade Filarmónica União Mourense “Os
Amarelos” e o Centro Recreativo Amadores de Música “Os Leões”; dois Grupos de Escoteiros; a
Associação da Casa do Povo do Sobral; os Grupos de Teatro, “ Lagarto Pintado”, “ Grupo de
Teatro de Animação da Moura Encantada” e o “Teatro Fórum de Moura”; os Grupos Corais do
“Ateneu Mourense” e das “Brisas do Guadiana”; o Moura Atlético Clube e o Grupo de Natação
H2O; o Moto Clube de Moura e o Grupo Motard “Os Mouros”; o Clube de Ténis de Moura; a
Cuid’Art; o Real Grupo de Forcados Amadores de Moura e a Associação Equestre de Moura.
Decorrem, anualmente, na sede de concelho as Festas em honra de Nossa Senhora do
Carmo, a meio de julho, bem como as festas em honra de Santa Ana, em Safara; de Nossa
Senhora da Estrela; de Nossa Senhora do Ó, em Sobral da Adiça; da Tomina, em Santo Aleixo;
de São Miguel, na Póvoa de São Miguel.
Para além do supra citado, realizam-se duas feiras anuais, uma em maio e outra em setembro.
O Feriado Municipal é no dia 24 de junho, dia de São João Baptista.
10
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
1.5. CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA DA CIDADE DE MOURA
A sede do Agrupamento de Escolas de Moura situa-se no edifício da Escola Básica do 2.º
e 3. º Ciclos de Moura, localizada na sede de concelho, na Avenida Joaquim Costa, poeta natural
desta terra.
Como a maioria das cidades alentejanas, a sua existência no tempo é sempre
acompanhada de uma lenda, sendo neste caso a “Moura Salúquia”. Trata-se de uma moura que
esperava pelo seu noivo e, quando se apercebeu que a comitiva nupcial não era composta por
muçulmanos, mas por cristãos, atirou-se de uma torre com a chave da mesmo para não ser
obrigada a trair o seu povo.
Esta lenda enquadra-se no verdadeiro clima daquela época, na luta de mouros e cristãos
pela posse destes territórios: as lutas da Reconquista Cristã.
Moura fala-nos da sua história através de testemunhos ainda presentes: o castelo cujas
escavações arqueológicas nos revelam vestígios da ocupação pelos Visigodos, Romanos, Árabes
e, por fim, pelos Cristãos.
Dos tempos idos restam ainda a mouraria, o poço árabe, a primeira “Carta de Feira” do ano
de 1302, concedida pelo Rei D. Dinis, o pelourinho, o foral concedido por D. Dinis, mais tarde
renovado por D. Manuel I e que ainda hoje pode ser visto no Arquivo Histórico de Moura. Há
ainda a toponímia que evoca toda uma organização estrutural e funcional do espaço, que nos
recorda a tentativa e o sonho de D. João II de unir Portugal e Castela formando um único reino,
como por exemplo a Rua das Terçarias.
Salúquia na manhã do seu noivado,
Ao ver num estandarte a cruz de Cristo,
Compreendeu o fim do bem-amado.
Mas resta o nome e a lenda encantadora
Que prende num enleio os corações…
Moura Salúquia, depois vila de Moura,
Vencendo o tempo, a morte, as gerações.
Poesias de Joaquim Costa
11
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
2. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
2.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas de Moura é uma estrutura educativa que abrange a Educação
Pré-Escolar e o Ensino Básico.
É constituído por sete escolas do 1.º Ciclo, cinco Jardim-de-infância e a escola sede do
Agrupamento, a EB2,3 de Moura, onde funcionam os 2.º e 3.º Ciclos.
Em termos físicos, as dimensões do estabelecimento sede são inadequadas ao elevado número
de alunos. Existe ainda uma grande dispersão dos vários polos escolares de Educação Pré-
Escolar e de 1.º Ciclo.
O quadro 5 resume a situação de cada um dos estabelecimentos que compõem o
Agrupamento.
Quadro 5 - Resumo da caracterização física dos estabelecimentos do agrupamento
ESCOLA ESTRUTURA LOCALIZAÇÃO
EB1/J.I. do Sobral da
Adiça
- Para o 1.º Ciclo existem dois edifícios cada um com duas salas, um vestiário, pátio coberto, instalações sanitárias e arrecadações.
- No Jardim de Infância existe uma sala de atividades, instalações sanitárias para crianças e adultos, um pequeno escritório e uma arrecadação.
Situa-se perto da Biblioteca, Junta de Freguesia, Posto de Saúde e Casa do Povo. Nas imediações existe um acampamento de etnia cigana.
EB1/J.I. dos Bombeiros
-Edifício com dois pisos, duas salas no piso superior e quatro salas no piso inferior. Uma biblioteca, instalações sanitárias para alunos e professores, gabinete de trabalho, ginásio, cozinha e arrecadação.
-Espaço exterior vedado e muito amplo.
Av. dos Bombeiros Voluntários de Moura
EB1 do Bairro 25 de Abril
-Três salas de aula, instalações sanitárias param alunos e professores, sala de informática e biblioteca, sala de reuniões, cozinha, arrecadações e pátio coberto;
-Amplo espaço exterior vedado e arborizado.
Bairro 25 de Abril
EB1/J.I. do Sete e Meio
-Quatro salas de aula, sala de professores, instalações sanitárias, biblioteca, ginásio, reprografia, sala de informática e arrecada-ções. O recinto exterior é bastante amplo e dispõe de um campo de futebol.
-O Jardim de Infância tem duas salas de atividades, sala de professores, uma cozinha e arrecadação.
Bairro do Sete e Meio
12
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
EB1 da Porta Nova
-Seis salas de aula, sala de professores, cozinha e instalações sanitárias.
-Pátio e recreio exterior amplos incluindo um polidesportivo.
Largo José Maria dos Santos
EB1/J.I. do Fojo
- Dois edifícios, cada um com quatro salas de aula. Num dos edifícios funcionam quatro salas de aula do 1.º ciclo e o outro funciona uma sala do 1.º ciclo, duas salas de atividades do Jardim de Infância, uma de atividades da componente de apoio à família instalações sanitárias, gabinete e dois pátios;
- Um edifício com duas salas, uma para atividades de Jardim de Infância, outra para refeitório, instalações sanitárias para adultos e crianças, cozinha e arrecadação.
-Ampla área exterior vedada.
Junto ao Complexo Desportivo, EB2,3 de Moura e Escola Secundária
EB1/J.I. de St. Amador
-Quatro salas de aula, instalações sanitárias, cozinham, ginásio e biblioteca; -No exterior existe um parque infantil e um campo desportivo;
Freguesia de Sto. Amador
EB2,3 de Moura
Bloco A- antigo
Externato Paula Vicente
Bloco B - construído em
1982 Bloco C -
construído em 1996
-Dezasseis salas de aula divididas por três edifícios dispostos em volta de um pátio central, entre as quais se contam uma sala de Ed. Musical, uma sala de Ed. Visual, duas salas de EVT, duas salas de Ciências, uma sala de Físico-Química. -Inclui papelaria, bar, sala de professores, reprografia, Biblioteca, sala de informática, sala de reuniões, gabinete médico, gabinete de psicologia, gabinete de atendimento aos encarregados de educação, gabinete do ensino especial, uma unidade de Ensino Estruturado (Sala TEACCH), uma sala de multideficiência, serviços administrativos, serviços da ação social escolar e centro de recursos educativos. O recinto escolar compreende ainda um campo de jogos, pista de atletismo, balneários e amplos espaços verdes.
Próximo da Escola Secundária, pavilhão gimnodesportivo,
complexo desportivo, piscina coberta e campo de ténis.
2.2. CARACTERIZAÇÃO HUMANA
PESSOAL DOCENTE
No que respeita ao pessoal docente a exercer funções letivas, o agrupamento conta com
um total de 108 docentes repartidos pelos diferentes ciclos de ensino como se pode constatar
pelo quadro que se segue.
13
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Quadro 6 - Número de docentes distribuídos pelos diferentes ciclos de aprendizagem
Número de docentes a exercer funções letivas no ano letivo de 2013 / 2014
Pré-Escolar 12
1.º Ciclo 31
2.º Ciclo 31
3.º Ciclo 22
Educação Especial 7
Intervenção Precoce (Educadores de Infância) 5
Total 108
Em relação à situação e experiência profissional do Pessoal Docente temos a seguinte
distribuição, de acordo com o quadro 7.
Quadro 7 - Situação e experiência profissional dos docentes a exercer funções
Tipo de vínculo Experiência profissional
QA/QE QZP Cont. Anos
Pré-Escolar 10 1 1 De 18 a 34 anos
1º Ciclo 25 5 1 De 11 a 34 anos
2ºCiclo 22 5 4 De 7 a 39 anos
3ºCiclo 10 5 7 De 2 a 25 anos
Educação Especial 5 0 2 De 6 a 24 anos
Intervenção Precoce (E.I.) 4 1 0 De 14 a 27 anos
14
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
PESSOAL NÃO DOCENTE
No que respeita ao pessoal não docente, o agrupamento conta com um total de 40
assistentes repartidos por categorias e situações profissionais de acordo com o quadro que se
segue.
Quadro 8 - Situação Profissional e Funções do Pessoal Não Docente
Carreira Categoria Total Funções
Assistente Técnico Assistente técnico 5 EB23
Assistente Técnico Coordenadora Técnica 1 EB23
Assistente Operacional Encarregada Operacional 1 EB23
Assistente Operacional Assistente Operacional 13 EB23
Assistente Operacional Assistente Operacional 7 1º Ciclo
Técnicos Especializados Psicóloga* 1 EB23
Técnicos Especializados Técnica Serviço Social* 1 EB23
Técnicos Especializados Fisioterapeuta* 1 EB23
Técnicos Especializados Terapeuta da Fala* 1 EB23
Assistente Operacional Horas de Limpeza* 2 EB23
Assistente Operacional IEFP - CEI's* 4 EB23
Assistente Operacional IEFP - CEI's* 1 1.º Ciclo
Assistente Técnico IEFP - CEI's* 2 EB23
*Colocados anualmente.
TÉCNICOS ESPECIALIZADOS
O Agrupamento de Escolas de Moura, pelo facto de ter a Unidade de Ensino Estruturado e
a Sala de Multideficiência, beneficia de uma Terapeuta da Fala, uma Fisioterapeuta. No âmbito do
Projeto Território Educativo de Intervenção Prioritária, a Escola usufrui dos serviços de uma
Psicóloga Escolar e de uma Assistente Social.
15
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ALUNOS
O número total de alunos deste agrupamento é de 1109, sofrendo ligeiras alterações ao
longo dos anos letivos. Estes alunos encontram-se distribuídos pelos diferentes ciclos de ensino.
Quadro 9 - Nº total de alunos distribuídos por ano de escolaridade
Número de alunos
Ano letivo 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014
Pré-Escolar 174 189 201 205
1.º Ano 112 118 89 94
2.º Ano 156 132 133 121
3.º Ano 136 145 122 137
4.ºAno 134 134 136 111
5.ºAno 172 151 142 128
6.ºAno 130 144 136 129
7.ºAno 58 53 72 55
8.ºAno 41 33 37 51
9.ºAno 39 42 32 37
CEF 38 30 20 5
PIEF – 6º 11 12 17 20
PIEF - 9º 0 0 4 16
Total 1201 1183 1141 1109
Através da análise do quadro 9 constatamos que o número total de alunos tem vindo a
diminuir desde 2010/2011.
Relativamente ao número de alunos de Etnia Cigana no Pré-Escolar verificamos a seguinte
distribuição, conforme quadro 10.
Quadro 10 - Nº de alunos de etnia cigana no Ensino Pré-Escolar
JARDINS DE INFÂNCIA 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014
TOTAL ETNIA TOTAL ETNIA TOTAL ETNIA TOTAL ETNIA Bombeiros 41 0 40 7 49 11 50 8
Sobral da Adiça 25 10 35 10 31 8 25 9 Santo Amador 10 0 09 0 08 0 11 0
Sete e Meio 34 0 42 4 46 4 46 1 Fojo 64 2 63 4 67 6 73 9
Total 174 12 207 25 194 29 206 27
16
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Da análise do quadro 10 constatamos que o número de alunos de Etnia Cigana no Ensino
Pré-Escolar tem vindo a aumentar ao longo dos anos tendo atingido um maior número no ano de
2012/2013.
A mesma etnia, no 1.º ciclo, tem representação diferente nas diversas escolas do
Agrupamento.
Quadro 11 - N.º de alunos de Etnia Cigana no 1.º Ciclo
Número de alunos de Etnia Cigana no 1º ciclo
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014
TOTAL ETNIA TOTAL ETNIA TOTAL ETNIA TOTAL ETNIA
EB1 do Bairro 25 de Abril EB1 da Porta Nova
EB1 do Fojo EB1 de Sobral da Adiça
EB1 Bombeiros EB1 Sete e Meio
EB1 Santo Amador
60 15 61 49 19 19 46 28
124 19 126 123 25 25 112 30
152 44 143 110 41 41 92 28
39 19 44 44 21 21 45 22
85 12 62 63 15 15 66 16
89 12 82 88 19 19 92 18
14 0 09 0 08 0 9 0
Total de alunos 563 121 527 139 485 140 462 142
Da análise do quadro observamos que, de uma forma geral, a População Escolar do 1.º
Ciclo de Etnia Cigana tem vindo a aumentar desde o ano letivo 2010/2011.
Relativamente ao 2.º e 3.º Ciclos, os alunos de Etnia Cigana apresentam a seguinte
distribuição por ano de escolaridade, no ano letivo 2013/2014:
Quadro 12 - Número de alunos de Etnia Cigana no 2.º e 3.º Ciclos 2013/2014
ANO DE ESCOLARIDADE TOTAL DE ALUNOS ALUNOS DE ETNIA CIGANA 5.º Ano 128 14 6.º Ano 129 9 7. º Ano 55 3 8.º Ano 51 2 9.º Ano 37 1
CEF 5 0 PIEF – 6º ano 20 17 PIEF – 9º ano 16 12
Total 441 58
Da análise do quadro constatamos, de uma forma geral, que à medida que o ano de
escolaridade aumenta, o número de alunos de Etnia Cigana decresce.
17
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
APOIO SOCIAL ESCOLAR
Quadro 13- Número de alunos que são beneficiados pelo SASE 2013/2014
Níveis de Ensino Escalão A Escalão B N.º de alunos Subsidiados
Total de Alunos
% Alunos Subsidiados
1.º Ciclo 183 47 230 463 49,68
2.ºCiclo
5º ano 61 21 82 128 64,06 6ºano 65 14 79 129
61,07 PIEF – 6ºano
12 0 12 20
3.ºCiclo
7ºano 24 15 39 55 70,91 8ºano 20 7 27 51 52,94 9ºano 21 5 26 37
71,69 PIEF- 9ºano 12 0 12 16
CEF’s 0 0 0 5 0
Total 398 109 507 904 54,2
Da análise do quadro, ressalta que mais de 50% dos alunos do ensino básico beneficiam
do Apoio Social Escolar.
Constata-se que esta região é economicamente carenciada. Este facto é comprovado quer
pelo elevado número de alunos que beneficia de subsídios escolares, quer pelo elevado número
de alunos que beneficia do escalão A.
PAIS DOS ALUNOS
Habilitações Académicas dos Pais
Os dados recolhidos sobre as habilitações dos Pais da População Escolar demonstram
algumas diferenças significativas, conforme o quadro 14.
18
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Quadro 14 - Habilitações dos Pais da População Escolar
Através da observação do quadro verificamos o seguinte:
- A maioria dos pais das crianças do Pré-Escolar (ambos os géneros) possui como
habilitação o ensino secundário. Verificamos ainda que neste nível de ensino o número de pais
que não tem qualquer habilitação é reduzido.
- A maioria das mães dos alunos do 1º Ciclo não tem habilitações ou tem o ensino
secundário.
- A maioria das mães dos alunos do 2º Ciclo tem o ensino secundário.
- A maioria dos pais dos alunos do 2.º Ciclo possui uma escolaridade equivalente ao 2.º
Ciclo.
- Os dados referentes aos alunos do 3.º Ciclo demonstram que a maioria dos pais tem
como habilitação o 1.º, 2.º e 3.º Ciclos.
Pré-Escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo
Habilitações Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai
sem 1.º Ciclo 13 12 86 71 41 36 15 14
c/ 1.º Ciclo 20 25 76 97 41 57 33 46
c/ 2.º Ciclo 13 18 59 86 49 59 37 40
c/ 3.º Ciclo 34 54 70 90 46 43 38 20
c/ Secundário 71 49 83 53 57 39 18 14
Curso médio/superior 47 27 80 44 35 20 17 9
Não sabe 4 11 20 28 25 38 17 22
Total 202 196 474 469 294 292 175 173
19
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
2.3. OFERTAS EDUCATIVAS/PROJETOS/ATIVIDADES/CLUBES
As ofertas educativas/projetos/atividades e clubes implementados no Agrupamento visam o
desenvolvimento das competências dos alunos, com o objetivo de promover o sucesso educativo
e a igualdade de oportunidades.
No quadro 15 encontram-se as ofertas educativas da escola, assim como uma breve
descrição dos seus objetivos.
Quadro 15 – Ofertas Educativas da escola e descrição dos seus objetivos
Ofertas Educativas DESCRIÇÃO
Curso de Educação Vocacional
O Curso Vocacional integra alunos com mais de 13 anos, designadamente alunos que tenham duas retenções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos distintos. O curso, orientado para a formação inicial dos alunos, privilegia tanto a aquisição de conhecimentos em disciplinas estruturantes (Português, Matemática e Inglês), como o primeiro contacto com diferentes atividades vocacionais e permite o prosseguimento de estudos no ensino secundário. Com esta via educativa pretende-se completar a resposta a necessidades fundamentais dos alunos e assegurar a inclusão de todos no percurso escolar. Este curso deve garantir uma igualdade efetiva de oportunidades, consagrando alternativas adequadas e flexíveis, que preparem os jovens para a vida, dotando-os de ferramentas que lhes permitam vir a enfrentar no futuro, também, os desafios do mercado de trabalho.
PIEF
O PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação, outrora criado pelo despacho conjunto n.º 882/99, revogado pelo despacho conjunto n.º 948/2003, de 26 de setembro do Ministério da Educação e do Trabalho e da Solidariedade, embora na sua génese tenha surgido como medida educativa e formativa num contexto de combate à exploração do trabalho infantil, tem-se constituído como medida de combate ao abandono escolar precoce, numa lógica de promoção da inclusão e cidadania das crianças e jovens.
Apresenta-se, assim, como uma medida remediativa, de exceção e apoio, à qual os jovens e respetivas famílias aderem, quando a maior parte das estratégias e recursos educativos já foram aplicados e esgotados. Trata-se, pois, de um percurso alternativo, que se assume como uma oportunidade única, possibilitando o acesso a um ensino diferenciado a jovens cujas trajetórias de vida colidiram com um percurso normal dentro do ensino regular e revelaram a necessidade de uma resposta interventiva flexível e adaptada à sua situação individual.
Esta resposta educativa apresenta-se pois como uma mais-valia uma vez que reconhece as distintas necessidades dos alunos adaptando-se a vários ritmos de aprendizagem. Conta com uma Equipa Técnico-pedagógica e uma organização apropriada que inclui estratégias pedagógicas adaptadas, da colaboração de um Técnico de Intervenção Local e de uma rede de parceiros locais que oportuna a articulação e cooperação com as comunidades.
Considerado uma medida de inclusão social, o PIEF integra uma componente de escolarização favorecedora do cumprimento da escolaridade obrigatória, uma componente de formação para a ocupação e orientação vocacional, de acordo com os interesses e expectativas evidenciadas durante a intervenção e uma componente de educação para a cidadania com o desenvolvimento de atividades de interesse social, comunitário e de solidariedade, com a finalidade de promover a integração social, com a mobilização de saberes relacionais e sociais.
20
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
O PIEF concretiza-se, relativamente a cada menor, mediante a elaboração de um Plano Sócio Educativo e Formativo Individual – PSEFI – com subordinação aos seguintes princípios: a) Individualização, tendo em conta a idade, a situação pessoal, os interesses e as necessidades de inserção escolar e social do menor, com base em diagnóstico inicial; b) acessibilidade, permitindo a intervenção e a integração do menor em qualquer momento do ano letivo; c) flexibilidade, permitindo a integração do menor em percursos de educação e formação ou de educação extraescolar, nomeadamente em ações susceptíveis de certificação ou de creditação no quadro de percurso subsequente; d) continuidade, procurando assegurar uma intervenção permanente e integrada, através da frequência de atividades de desenvolvimento de competências, designadamente de caráter vocacional, de acordo com os recursos e as ofertas dos serviços e entidades tutelados ou apoiados pelos Ministérios da Educação e da Segurança Social e do Trabalho, em especial quando concluído o 2.º ciclo do ensino básico sem possibilidade de ingresso imediato em percurso subsequente; e) faseamento da execução, permitindo o desenvolvimento da intervenção por etapas estruturantes do percurso educativo e formativo do menor; f) celeridade, permitindo a obtenção de certificados escolares em período de tempo mais curto, nomeadamente de um ano e de dois anos para a conclusão do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico, respetivamente; g) atualização, permitindo a revisão e alteração do plano, em função das alterações de situação e de necessidades do menor, disponibilizando-lhe apoio psicopedagógico e favorecendo-lhe a frequência de atividades de orientação escolar e profissional.
Apoio Pedagógico Personalizado
Sempre que seja adotada a medida Apoio pedagógico Personalizado prevista no Dec. Lei 3 de 2008 a constar no Programa Educativo Individual de determinado aluno, cabe ao docente de educação especial colocar em prática a referida medida.
Esta medida é implementada sempre que se preveja a necessidade de realizar atividades que se destinam ao reforço e desenvolvimento de competências específicas do aluno, não passíveis de serem realizadas pelo docente responsável pelo grupo, turma ou disciplina. Consiste pois no:
a. Reforço das estratégias utilizadas no grupo/turma, ao nível da organização do espaço e das atividades;
b. Estímulo e reforço de determinadas competências e aptidões necessárias à aprendizagem;
c. Antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos lecionados no âmbito do grupo ou turma;
d. Reforço e desenvolvimento de competências específicas. Os docentes do grupo de educação especial deste agrupamento, para além das
unidades abaixo indicadas, implementam ainda esta medida, em todas as escolas do 1º ciclo e na escola sede EB 2 /3 de Moura, num leque de abrangência que vai do 1º ao 9º ano de escolaridade.
Unidade de Ensino Estruturado
A Unidade de Ensino Estruturado é um recurso pedagógico especializado do Agrupamento, constituindo-se como uma resposta educativa específica para alunos com Perturbações do Espectro do Autismo. Os alunos estão afetos a uma turma de referência, desenvolvendo as suas atividades, quer nessa turma, quer na sala da unidade de ensino estruturado.
O ensino estruturado procura facilitar os processos de aprendizagem, de
21
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
autonomia e de comportamento e surge como uma resposta educativa específica para os alunos portadores desta perturbação. Esta resposta traduz-se num conjunto de princípios e estratégias que organizam o espaço, o tempo, os materiais e as atividades a desenvolver, proporcionando segurança e confiança a estes alunos.
Constituem objetivos da Unidades de Ensino Estruturado:
Promover a participação dos alunos com Perturbações do Espetro do Autismo nas atividades curriculares e de enriquecimento curricular junto dos pares da turma a que pertencem;
Implementar e desenvolver um modelo de ensino estruturado, aplicando um conjunto de princípios e estratégias que, com base em informação visual, promovam a organização do espaço, do tempo, dos materiais e das atividades;
Aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares que, com base no modelo de ensino estruturado, facilitem os processos de aprendizagem, de autonomia e de adaptação ao contexto escolar;
Proceder às adequações curriculares necessárias; Organizar o processo de transição para a vida pós-escolar; Adotar opções educativas flexíveis, de caráter individual e dinâmico, pressupondo
uma avaliação constante do processo de ensino e de aprendizagem do aluno e o regular envolvimento e participação da família;
Assegurar os apoios específicos ao nível das terapias e da psicologia aos alunos que deles possam necessitar.
Unidade Especializada em Multideficiência
A Unidade de Ensino Especializado é um recurso pedagógico especializado do Agrupamento, constituindo-se como uma resposta educativa diferenciada que visa apoiar a educação dos alunos com problemas graves de cognição e situações de multideficiência, associados a limitações sensoriais ou motoras, ou de surdocegueira congénita, permitindo a participação ativa destes alunos no seu processo de aprendizagem e a vivência de experiências de sucesso. Esta unidade permite responder adequadamente à diversidade das necessidades educativas destes alunos possibilitando a implementação de respostas educativas que os ajudem a participar o mais ativamente possível nas aprendizagens e a sentirem-se aceites no grupo de pares e na comunidade a que pertencem.
Constituem objetivos da Unidade de Ensino Especializado: Promover a participação dos alunos com multideficiência e surdocegueira nas
atividades curriculares e de enriquecimento curricular junto dos pares da turma a que pertencem;
Aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares visando o desenvolvimento e a integração social e escolar dos alunos;
Proceder às adequações curriculares necessárias; Adotar opções educativas flexíveis, de caráter individual e dinâmico, pressupondo
uma avaliação constante do processo de ensino aprendizagem do aluno e o regular envolvimento e participação da família;
Organizar o processo de transição para a vida pós-escolar; Assegurar os apoios específicos ao nível das terapias e da psicologia aos alunos que
deles possam necessitar.
Atividades de Ensino da Língua Portuguesa
para Alunos Estrangeiros
De acordo com Despacho Normativo nº 7/2006, de 6 de fevereiro e Despacho Normativo n0 12/2011, de 22 de agosto, têm como objetivos principais:
Oferecer condições equitativas para assegurar a integração cultural, social e académica dos alunos, independentemente da sua língua, cultura, condição social, origem e idade;
Promover o domínio oral e escrito da Língua Portuguesa como língua veicular; Desenvolver uma progressiva autonomia pessoal no âmbito escolar e social;
22
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Integrar os alunos no currículo nacional e em qualquer nível ou modalidade de ensino. Princípios orientadores do funcionamento do PLNM:
Os alunos de PLNM dos níveis de iniciação e intermédio deverão usufruir de estratégias adequadas ao seu nível de proficiência linguística com base na elaboração de um plano de acompanhamento pedagógico, visando o desenvolvimento de conhecimentos e de capacidades no âmbito do português, enquanto objeto de estudo e como língua de escolarização.
A avaliação interna dos alunos de PLNM dos níveis de iniciação (A1/A2) ou intermédio (B1) deverá realizar-se tendo por base os critérios específicos de avaliação de PLNM aprovados em Conselho Pedagógico, bem como os planos de acompanhamento pedagógico elaborados.
CLUBES
Quadro 16 – Clubes que funcionam em horário não letivo na escola sede
CLUBE OBJETIVOS
ARTES
Artes são elementos indispensáveis no desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural do aluno. São formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção, que perpassam as vidas das pessoas, trazendo novas perspetivas, formas e densidades ao ambiente e à sociedade em que se vive. Principais objetivos:
Reconhecimento da importância das Artes como valor cultural indispensável ao desenvolvimento do ser humano;
Desenvolvimento do sentido de apreciação estética e artística do mundo recorrendo a referências e experiências no âmbito das Artes;
Privilegiar a vivência artística;
EXPRESSÃO DRAMÁTICA
Desenvolver a atividade dramática.
Desenvolver atividades na área da expressão dramática, utilizando vários recursos e materiais: máscaras, adereços , sombras chinesas e outros.
DESPORTO PARA
INTEGRAÇÃO
Contribuir para a criação de uma cultura desportiva na escola;
Fomentar o respeito pelas normas do espírito desportivo;
Promover as relações interpessoais.
CLUBE DO AMBIENTE
Fomentar o gosto pela ciência;
Despertar o espírito crítico e científico;
Desenvolver condutas ambientais;
Desenvolver a autonomia e a criatividade.
MÚSICA/CANTO ALENTEJANO
OBJETIVOS GERAIS: Desenvolver o gosto pela música; Desenvolver e estimular as faculdades criativas; Desenvolver a capacidade do domínio afetivo, autoconfiança, autonomia, espírito de
equipa e cooperação; Desenvolver o sentido de responsabilidade;
23
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Desenvolver a capacidade de comunicar, ouvir e respeitar os outros; Desenvolver competências de audição/interpretação instrumental e vocal,
individualmente ou em grupo; Conhecer e aplicar os conceitos/conteúdos da música; Perceber a música enquanto macro e microestrutura; Conhecer reportório português e estrangeiro; Conhecer regras de funcionamento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Aplicar na execução instrumental os conceitos/conteúdos da música; Interpretar acompanhamentos melódicos/rítmicos, melodias; Interpretar o instrumental e vocalmente reportório português e estrangeiro; Compor/improvisar acompanhamentos e melodias; Aprender a respeitar regras básicas de organização e de atuação de grupo; Desenvolver a motricidade na utilização de diferentes técnicas de produção sonora ao
nível vocal, corporal e instrumental; Promover a realização de ideias musicais dos alunos; Ouvir e autoavaliar as suas produções musicais; Participar nas atividades da Escola.
SEGURANÇA
Fomentar hábitos de segurança; Desenvolver comportamentos corretos em casos de emergência; Praticar exercícios de evacuação do estabelecimento escolar em caso de incêndio; Realizar sessões de formação, para a comunidade escolar, sobre a utilização de extin-
tores; Verificar e melhorar as condições de segurança do espaço escolar; Conhecer a sinalética existente na escola; Estabelecer parceria com o programa Eco –Escolas.
Os clubes e projectos poderão não funcionar em regime de continuidade, mas sim consoante os interesses e os
gostos demonstrados pelos alunos.
PROJETOS/ATIVIDADES NO AGRUPAMENTO
Quadro 17 – Projetos/Atividades existentes no Agrupamento
PROJETOS/ATIVIDADES NO AGRUPAMENTO
DESCRIÇÃO
INICIATIVA ESCOLAS, PROFESSORES E
COMPUTADORES PORTÁTEIS
O Ministério da Educação promoveu o apetrechamento informático das escolas com computadores portáteis e equipamentos de acesso à Internet, com vista à criação de condições necessárias à aprendizagem e utilização dos computadores na sala de aula, por parte dos professores e alunos:
Desenvolver competências no âmbito da utilização das TIC; Permitir a diversificação de estratégias na abordagem de conteúdos
programáticos; Valorizar as competências que envolvam pesquisa, descoberta,
investigação e partilha de informação.
EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO
24
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
PARA A SAÚDE Educação Sexual
(ANEXO 4)
Este projeto tem como finalidade a prevenção para a saúde através da informação e dinamização de ações, assim como a preservação da mesma, dotando as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao bem-estar físico, social e mental. No âmbito deste projeto são abordados várias áreas de intervenção tais como: saúde oral; educação alimentar/atividade física; prevenção do consumo de substâncias psicoativas; higiene e segurança na escola; violência em meio escolar; sexualidade e infeções sexualmente transmissíveis, nomeadamente VIH/SIDA. A Lei n.º 60/2009 estabelece a aplicação da educação sexual nos estabelecimentos do Ensino Básico e Secundário. Nestes níveis de ensino a Educação Sexual integra-se no âmbito da Educação para a Saúde e a sua carga horária deve ser adequada a cada nível de ensino e a cada turma, não devendo ser inferior a seis horas para o 1º e 2º Ciclos e nem inferior a doze horas para o 3º Ciclo, distribuídas de forma equilibrada pelos diversos períodos do ano letivo, podendo esta carga horária ser ultrapassada sempre que se justifique. No agrupamento, a operacionalização e supervisão deste programa e respetivos projetos será realizado por uma equipa transversal que integre docentes dos três ciclos (1º, 2º e 3º).
DESPORTO ESCOLAR
Assume-se como um instrumento essencial na promoção da saúde, na inclusão e na integração social, na promoção do desporto e no combate ao insucesso e abandono escolar, através da prática de atividades físicas e desportivas. Encontra-se acessível a todos os alunos e articula-se com a atividade curricular de Educação Física, através da aplicação de conhecimentos teóricos e práticos e da realização de múltiplas atividades. Não sendo uma atividade de caráter obrigatório, a adesão dos alunos é elevada, o que permite concluir o grau de satisfação e de realização pessoal. Os alunos adquirem gosto e hábitos de vida saudável. O Desporto Escolar é assumido como um vetor essencial de educação para os valores. Através do jogo, da competição, os alunos aprendem técnicas e regras específicas das modalidades, mas, fundamentalmente aprendem a respeitar o adversário, no ato da vitória e no da derrota. Com o Desporto Escolar pretende-se:
Melhorar a qualidade da Educação e o sucesso escolar; Aumentar a oportunidade da prática desportiva de qualidade; Formar mais e melhores praticantes, garantir a igualdade de
oportunidades; Aumentar a visibilidade das boas práticas; Melhorar os métodos de ensino/aprendizagem; Criar instrumentos facilitadores da inclusão; Melhorar a imagem e divulgação do próprio Desporto Escolar.
PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO ESCOLAR E
PROFISSIONAL “Planear o meu Futuro”
O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família é responsável pelo desenvolvimento do Programa de Orientação Vocacional “Planear o meu Futuro” em articulação com os Diretores de Turma.
O Programa “Planear o meu Futuro” visa promover o desenvolvimento vocacional dos alunos do 9.ºano de escolaridade, através da aquisição de comportamentos, atitudes e competências que favoreçam o aprofundamento do conceito de si próprio, e que facilitem a exploração de percursos educativos e profissionais, em particular nas áreas de atividades preferidas, preparando a formulação e implementação de projetos vocacionais na transição para o
25
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
secundário, formação profissional ou mundo do trabalho. Este programa divide-se em 4 módulos: Introdução ao Programa; Aprender
a Conhecer-me; Explorar as Oportunidades; e Escolher o meu Caminho.
PROJETO “ECO – ESCOLAS”
(ANEXO 5)
Este projeto visa:
Encorajar ações, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade;
Estimular o hábito de participação envolvendo ativamente as crianças e os jovens na tomada de decisões e implementação das ações;
Motivar para a necessidade de mudança de atitudes e adopção de comportamentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário;
Fornecer formação, enquadramento e apoio a muitas das atividades que as escolas desenvolvem;
Divulgar boas práticas e fortalecer o trabalho em rede a nível Nacional e Internacional;
Contribuir para a criação de parcerias e sinergias locais.
PROJETO
TIC
Este plano é a vertente local/escola do Plano Tecnológico da Educação
(PTE), que pretende ser um programa de modernização tecnológica da escola portuguesa, iniciando uma viragem decisiva de encontro ao que realmente importa na escola: ensinar e aprender. Este plano tornará as aulas num espaço de interatividade e de partilha de conhecimento sem barreiras nem obstáculos, cer-tificará as competências TIC de professores, alunos e funcionários e preparará as nossas crianças e jovens para a sociedade do conhecimento.
ATIVIDADES DE ENRIQUECI-MENTO CURRICULAR
Para estas atividades deverão ser elaborados projetos individuais ou de
grupo, segundo o seu âmbito e objetivos. No 1.º Ciclo, as Atividades de Enriquecimento Curricular são as seguintes:
Ensino do Inglês Atividades Lúdico Expressivas – Super Números, Ciências e Artes Atividade Física e Desportiva
Objetivos das AEC:
Desenvolver atividades de enriquecimento curricular no 1.º Ciclo do ensino básico;
Promover respostas diversificadas em função das realidades locais, de apoio às escolas, às famílias e aos alunos;
Adaptar os tempos de permanência dos alunos na escola às necessidades das famílias;
Garantir que os tempos de permanência na escola são pedagogicamente ricos e complementares das aprendizagens associadas à aquisição das competências básicas.
26
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
COMPONENTE DE APOIO à FAMÍLIA
Este serviço funciona com base no Despacho normativo n.º 9265-B/2013 de 15 de junho que determina que os estabelecimentos de Educação Pré-Escolar devem assegurar um horário de funcionamento flexível de acordo com as necessidades das famílias.
Também tem por base a Lei – quadro (Lei n.º5/97 de 10 de Fevereiro) que consigna os objetivos da Educação Pré –Escolar e prevê que para além dos períodos específicos para o desenvolvimento das atividades pedagógicas/letivas, existam atividades de animação e apoio às famílias. Estas atividades integram todos os períodos que estejam para além das 25 horas letivas e são definidas com os pais no início do ano letivo.
As atividades são diversificadas e funcionam em espaços diferentes e numa
sala da E.B.1 do Bairro 25 de Abril.
APOIO PEDAGÓGICO ACRESCIDO/ APOIO AO
ESTUDO (ANEXO 6)
As Aulas de Apoio Pedagógico Acrescido, no 3.º ciclo, funcionam no horário pós-letivo para as disciplinas de Matemática, Inglês e Português. No 2.º ciclo, com base no crédito de escola e nas horas de trabalho de estabelecimento dos docentes, é desenvolvido o Apoio ao Estudo. Esta modalidade de apoio fomenta-se em todas as turmas após a anuência dos Encarregados de Educação, nos 200minutos previstos, tal como consta do Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, anexo II. O Apoio ao Estudo está ligado às disciplinas estruturantes (Português, Matemática, Inglês) e abrange, igualmente, as disciplinas de História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais. Os objetivos destas modalidades de apoio são:
Facilitar a aquisição ou o desenvolvimento de competências que permitam optimizar o rendimento académico dos alunos;
Fomentar a autonomia desenvolvendo estratégias individuais de aprendizagem com base na pedagogia diferenciada;
Criar hábitos de estudo diário e de organização pessoal; Ensinar a estudar modelando e explicitando a utilização de estratégias
cognitivas, metacognitivas e motivacionais; Estimular o espírito de cooperação e responsabilidade; Desenvolver a capacidade de autoavaliação e autorregulação das
aprendizagens; Envolver os pais/encarregados de educação na verificação do cumprimento
do plano de trabalho.
27
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
2.4. ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE LOCAL E A COMUNIDADE EDUCATIVA
Quadro 18 – Parcerias estabelecidas com o Agrupamento
PARCERIAS DESCRIÇÃO
“NÓS E A PROTEÇÃO CIVIL”
Num mundo em que as questões ambientais e a segurança são cada vez mais as preocupações que afligem a humanidade, a Polícia de Segurança Pública de Moura, em colaboração com a Proteção Civil, Câmara Municipal de Moura, Bombeiros Voluntários e outras entidades, vem propor aos alunos das Escolas Básicas do 1.º Ciclo de Moura o projeto “ NÓS E A PROTECÇÃO CIVIL”. Este projeto tem como objetivos:
Estimular e promover a criatividade; Sensibilizar os alunos para a segurança e a proteção civil; Promover regras de segurança; Preservação do meio ambiente.
SER POLÍCIA
O projeto “SER POLÍCIA” é uma atividade direcionada para os alunos do 4º ano de escolaridade do concelho de Moura, que dá a oportunidade a 10 alunos de vestirem o uniforme de Polícia e realizarem missões de sensibilização e informação na rua aos cidadãos sobre prevenção rodoviária, comércio seguro e idosos em segurança.
MINI – GYM
O projeto Mini – Gym está integrado no programa “Mais Educação” da Câmara Municipal de Moura, que reconhece a importância da psicomotricidade como uma componente do processo educativo e de desenvolvimento da criança, realizando atividades físicas direcionadas para as crianças dos Jardim de Infância do concelho.
COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA
A componente de Apoio à Família determina que os Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar devem assegurar um horário de funcionamento flexível de acordo com as necessidades das famílias. Para além dos períodos específicos para o desenvolvimento das atividades pedagógicas/letivas, existem actividades de animação e apoio às famílias, de acordo com as necessidades destas. Estas atividades integram todos os períodos que estejam para além das 25 horas letivas e são definidos com os pais no início do ano letivo. Neste momento, compreende a entrada no período da manhã (consoante as necessidades das famílias), os almoços (das 12h às 14h) e o tempo após as atividades letivas (das 16h às 18h). Este serviço funciona através do acordo de colaboração entre a Direção Regional de Educação do Alentejo, o Instituto de Segurança Social e a Câmara Municipal de Moura.
As atividades são diversificadas e funcionam em espaços diferentes.
28
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES (ANEXO 7)
Este projeto encontra-se implementado na escola sede do agrupamento e nas freguesias rurais.
A biblioteca escolar, espaço privilegiado da vivência da comunidade escolar, constitui um instrumento essencial do desenvolvimento do currículo não devendo ser vista como um simples serviço de apoio à atividade letiva ou apenas um espaço autónomo de aprendizagem e ocupação dos tempos livres, mas como um centro cultural e de promoção e desenvolvimento de competências de informação tais como:
Aprender a definir; Saber localizar e usar recursos informativos em múltiplas fontes; Saber aceder, avaliar e usar a informação com origem em múltiplas fontes
(selecionar); Saber organizar a informação para a produção de um novo conhecimento; Saber comunicar a informação produzida; Avaliar a informação.
PLANO NACIONAL DE LEITURA (ANEXO 8)
Este plano articula-se com o desenvolvimento dos projetos promovidos pela Rede
de Bibliotecas visando sempre a promoção de hábitos de leitura em todos os níveis de ensino e a promoção da leitura em contexto familiar.
Este projeto contribui para a operacionalização do Plano Nacional de Leitura, tendo
como objetivos a criação de oportunidades de contacto com o livro e a promoção de hábitos de leitura.
GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À
FAMÍLIA (GAAF)
O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) contribui para apoiar os alunos e as famílias na resolução dos seus problemas. Encontra-se sediado na Escola Básica n.º 1 de Moura (EB23), sendo que, neste momento, é composto por uma Psicóloga Educacional e uma Técnica Superior de Serviço Social. Tem como missão ser um ponto de encontro e diálogo. Para atingir a finalidade a que se propõe, trabalha em articulação com os alunos, as famílias, professores, funcionários, bem como, com os serviços e instituições da comunidade envolvente, desenvolvendo um trabalho conjunto com todos.
Objetivos gerais: Dar resposta a problemáticas relacionadas com o absentismo e o abandono escolar,
o insucesso, os comportamentos desviantes, a exclusão social, a falta de motivação generalizada, bem como problemáticas visíveis ao nível familiar.
Objetivos específicos: Prevenir e minimizar o absentismo e o abandono escolar; Contribuir para a diminuição do insucesso escolar; Combater situações de indisciplina; Despistar situações de risco; Precaver e/ou intervir em situações de violência escolar; Difundir o desenvolvimento de competências pessoais e sociais nos alunos; Contribuir para a reflexão e concretização do projeto de vida da criança/jovem,
tendo em conta, as suas necessidades e potencialidades; Difundir um "clima de escola" que favoreça o desenvolvimento pessoal, social e
29
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
cultural dos alunos; Promover a inter-relação entre os docentes, pessoal não docente, alunos, família e
comunidade; Fomentar a articulação entre toda a comunidade escolar e parceiros; Combater a exclusão social dos alunos e das suas famílias; Intervir com as famílias em vulnerabilidade psicossocial; Apoiar as famílias e os alunos nas suas problemáticas; Promover a participação ativa dos pais e encarregados de educação na vida escolar
do aluno; Desenvolver sessões de formação parental, de modo a otimizar/dotar os pais de
competências, para a tomada de consciência da importância da educação familiar; Realizar mediação em situações de conflito manifesto; Desenvolver ações de prevenção e educação, no que concerne a mediação e gestão
de conflitos.
2.5. PROGRAMAS DE FORMAÇÃO
PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO (PTE)
Este plano rege o sistema de formação e de certificação em competências TIC para
docentes em exercício de funções nos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e dos Ensinos
Básico e Secundário.
2.6. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
As Áreas Curriculares Não Disciplinares são lecionadas segundo o que se segue:
Quadro 19 – Áreas Curriculares Não Disciplinares
Oferta Complementar
Nos diferentes ciclos é lecionada pelo Diretor de Turma e direcionada ao desenvolvimento de competências no âmbito da cidadania e participação cívica.
No 9º ano, é desenvolvido o Programa de Orientação Profissional, em articulação com os Serviços de Psicologia (GAAF) e o Director de Turma.
30
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
3. REALIDADE ESCOLAR/DIAGNÓSTICO
3.1. INSUCESSO ESCOLAR
Quadro 20 – Insucesso e abandono no 1º Ciclo
Número de alunos
Ano Letivo 2013/2014
Inscritos (exceto os transferidos)
Retidos por Insucesso
Retidos por Abandono
Ultrapassaram o limite de faltas injustificadas
Ensino Básico Regular (incluir os alunos inscritos nas turmas PCA)
2011/2012 515 50 13 21
2012/2013 538 91 13 19
2013/2014 462 79 8 22
Quadro 21 – Insucesso e abandono no 2º Ciclo
Número de alunos
Ano Letivo 2013/2014
Inscritos (exceto os
transferidos)
Retidos por Insucesso
Retidos por Abandono
Ultrapassaram o limite de faltas injustificadas
Ensino Básico Regular (incluir os alunos inscritos nas turmas PCA)
2011/2012
305 59 9 20
2012/2013
284 50 1 14
2013/2014 257 40 1 3
PIEF
2011/2012
14 0 2 0
2012/2013
32 2 6 11
2013/2014 22 0 8 10
31
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Quadro 22 – Insucesso e abandono no 3º Ciclo
Número de alunos
Ano Letivo 2013/2014
Inscritos (exceto os
transferidos)
Retidos por Insucesso
Retidos por Abandono
Ultrapassaram o limite de faltas injustificadas
Ensino Básico Regular (incluir os alunos inscritos nas turmas PCA)
2011/2012
120 33 3 9
2012/2013
141 19 1 0
2013/2014 143 31 0 0
PIEF
2011/2012
2012/2013
2013/2014 16 3 1 3
CEF
2011/2012
32 2 1 7
2012/2013
31 0 2 2
2013/2014 6 1 2 2
Quadro 23 – Sucesso escolar em português e matemática
Ano de escolaridade
2011/12 2012/13 2013/14
Nº total de alunos
avaliados
Alunos com níveis positivos
Nº total de alunos
avaliados
Alunos com níveis positivos
Nº total de alunos
avaliados
Alunos com níveis positivos
Português Matemática Português Matemática Português Matemática
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %
1º ano 115 85 73,91% 97 84,35% 88 75 85,23% 76 86,36% 88 62 70,45% 66 75,00%
2º ano 129 91 70,54% 96 74,42% 130 94 72,31% 92 70,77% 116 95 81,90% 75 64,66%
3º ano 141 116 82,27% 110 78,01% 120 81 67,50% 73 60,83% 132 105 79,55% 91 68,94%
4º ano 129 110 85,27% 108 83,72% 133 107 80,45% 103 77,44% 107 90 84,11% 85 79,44%
5º ano 138 112 81,16% 73 52,90% 138 113 81,88% 90 65,22% 121 101 83,47% 70 57,85%
6º ano 142 116 81,69% 84 59,15% 129 99 76,74% 77 59,69% 125 114 91,20% 76 60,80%
32
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
7º ano 50 32 64,00% 25 50,00% 73 48 65,75% 43 58,90% 51 41 80,39% 31 60,78%
8º ano 30 23 76,67% 17 56,67% 47 43 91,49% 28 59,57% 50 42 84,00% 30 60,00%
9º ano 40 36 90,00% 23 57,50% 40 36 90,00% 31 77,50% 29 26 89,66% 12 41,38%
Quadro 24 – Qualidade do ensino
Ano de escolaridade
2011/12 2012/13 2013/14
Nº total de alunos
avaliados (*)
N.º total de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas / áreas
disciplinares
Nº total de alunos
avaliados (*)
N.º total de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas / áreas
disciplinares
Nº total de alunos
avaliados (*)
N.º total de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas / áreas
disciplinares
N.º % N.º % N.º %
1º ano 115 83 72,17% 88 75 85,23% 88 62 70,45%
2º ano 129 62 48,06% 130 83 63,85% 116 80 68,97%
3º ano 141 124 87,94% 120 67 55,83% 132 80 60,61%
4º ano 129 100 77,52% 133 96 72,18% 107 79 73,83%
5º ano 138 55 39,86% 138 75 54,35% 121 62 51,24%
6º ano 142 74 52,11% 129 65 50,39% 138 76 55,07%
7º ano 50 15 30,00% 73 25 34,25% 51 19 37,25%
8º ano 30 15 50,00% 47 23 48,94% 50 23 46,00%
9º ano 40 13 32,50% 40 21 52,50% 45 10 22,22%
3.3. PROVAS DE AFERIÇÃO E PROVAS FINAIS
Quadro 25 – Provas de Aferição / Finais - 4º ano
Português
Ano Letivo
Níveis A/5 Níveis B/4 Níveis C/3 Níveis D/2 Níveis E/1 Faltas Níveis
Positivos
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % %
2011/12 6 5,0% 21 17,6% 29 24,4% 49 41,2% 14 11,8% 13 9,8% 47,1%
2012/13 0 0,0% 5 4,1% 44 36,1% 44 36,1% 29 23,8% 7 5,4% 40,2%
2013/14 0 0,0% 19 19,2% 33 33,3% 42 42,4% 5 5,1% 12 10,8% 52,5%
Matemática
Ano Letivo
Níveis A/5 Níveis B/4 Níveis C/3 Níveis D/2 Níveis E/1 Faltas Níveis
Positivos
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % %
2011/12 3 2,6% 17 14,8% 22 19,1% 54 47,0% 19 16,5% 17 12,9% 36,5%
2012/13 0 0,0% 17 13,9% 35 28,7% 47 38,5% 23 18,9% 6 4,7% 42,6%
2013/14 1 1,0% 14 14,1% 23 23,2% 43 43,4% 18 18,2% 12 10,8% 38,4%
33
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Quadro 26 – Provas de Aferição / Finais 6º ano
Português
Ano Letivo
Níveis 5 Níveis 4 Níveis 3 Níveis 2 Níveis 1 Faltas Níveis
Positivos
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % %
2011/12 3 2,4% 16 12,6% 50 39,4% 50 39,4% 8 6,3% 0 0,0% 54,3%
2012/13 2 1,9% 8 7,5% 28 26,4% 57 53,8% 11 10,4% 9 7,8% 35,8%
2013/14 1 0,8% 16 13,0% 54 43,9% 50 40,7% 2 1,6% 3 2,4% 57,7%
Matemática
Ano Letivo
Níveis 5 Níveis 4 Níveis 3 Níveis 2 Níveis 1 Faltas Níveis
Positivos
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % %
2011/12 11 8,6% 13 10,2% 24 18,8% 61 47,7% 19 14,8% 0 0,0% 37,5%
2012/13 2 1,9% 7 6,5% 19 17,8% 40 37,4% 39 36,4% 8 7,0% 26,2%
2013/14 4 3,2% 11 8,8% 28 22,4% 62 49,6% 20 16,0% 1 0,8% 34,4%
Quadro 27 – Exames Nacionais / Provas Finais do 9º ano
Português
Ano Letivo
Níveis 5 Níveis 4 Níveis 3 Níveis 2 Níveis 1 Faltas Níveis
Positivos
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % %
2011/12 0 0,0% 1 2,6% 16 42,1% 21 55,3% 0 0,0% 1 2,6% 44,7%
2012/13 0 0,0% 3 12,5% 8 33,3% 13 54,2% 0 0,0% 0 0,0% 45,8%
2013/14 0 0,0% 4 14,8% 11 40,7% 12 44,4% 0 0,0% 2 6,9% 55,6%
Matemática
Ano Letivo
Níveis 5 Níveis 4 Níveis 3 Níveis 2 Níveis 1 Faltas Níveis
Positivos
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % %
2011/12 4 10,5% 5 13,2% 5 13,2% 15 39,5% 9 23,7% 1 2,6% 36,8%
2012/13 0 0,0% 1 4,2% 3 12,5% 12 50,0% 8 33,3% 0 0,0% 16,7%
2013/14 0 0,0% 1 3,8% 4 15,4% 17 65,4% 4 15,4% 3 10,3% 19,2%
34
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
3.4. COMPORTAMENTO/INDISCIPLINA
Quadro28 – Quadro da indisciplina no 2º e 3º Ciclo
Ano Letivo Total de alunos inscritos (exceto os transferidos)
Total de Ocorrências
Total de Alunos Envolvidos em Ocorrências
% de alunos envolvidos em
ocorrências
N.º de ocorrências por aluno
N.º total de medidas (*)
MD = MC + MDS
% de MDS
N.º de medidas disciplinares
por aluno MC (1)
MDS
2011/12(**) 1186 624 334 28,2% 1,87 189 23 212 10,8% 0,18
2012/13(**) 1130 134 90 8,0% 1,49 71 18 89 20,2% 0,08
2013/14 1112 281 115 10,3% 2,44 26 12 38 31,6% 0,03
3.5. PLANOS DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
Quadro 29 – Planos de Acompanhamento Pedagógico
PLANOS DE ACOMPANHAMENTO
No final do ano lectivo de 2013/2014
Final do ano letivo de
2013/2014
1º Ciclo 68
2º Ciclo 93
3º Ciclo 59
Através da análise do quadro verificamos que há um elevado número de Planos de
Acompanhamento nos 2º e 3º Ciclos, sendo que o número, em cada ciclo, equivale ao terço do
número de alunos que os frequentam.
3.6. EDUCAÇÃO ESPECIAL
Em relação aos alunos da Educação Especial e aos apoiados pela Equipa Direta de
Intervenção Precoce verificamos a existência da seguinte distribuição por níveis de ensino.
35
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Quadro 31- Alunos de Educação Especial /apoiados pela Intervenção Precoce1
Níveis de Ensino Nº de alunos Total
Pré-Escolar 17
81 1.ºCiclo 28
2.º Ciclo 25
3.º Ciclo 29
Da análise do quadro concluímos que esta população escolar é constituída por 59 alunos,
que frequentam a Educação Pré-Escolar e 81 frequentam o Ensino Básico.
As crianças da Educação Pré-escolar e respetivas famílias são apoiadas pela Equipa
Direta de Intervenção Precoce de Moura.
1 A intervenção precoce é uma medida de apoio integrado, centrado na criança e na família, mediante ações de
natureza preventiva e reabilitativa, designadamente do âmbito da educação, da saúde e da ação social, com vista a:
a) Assegurar condições facilitadoras do desenvolvimento da criança com deficiência ou em risco de atraso grave de
desenvolvimento;
b) Potenciar a melhoria das interações familiares;
c) Reforçar as competências familiares como suporte da sua progressiva capacitação e autonomia face à problemática
da deficiência.
3.7. PERCEÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR SOBRE OS PROBLEMAS E
POTENCIALIDADES DO AGRUPAMENTO
Apresentação dos resultados dos inquéritos efetuados aos Encarregados de Educação (anexo 9)
36
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
4 - Para combater o insucesso escolar deve-se:
1 Aumentar as Parcerias pedagógicas na Sala de Aula
2 Encaminhar os alunos para aulas de Apoio ao Estudo, Apoio Pedagógico
Acrescido e Sala de Estudo
4 Encaminhar os alunos para os diferentes Projectos existentes na Escola
5 Aumentar a oferta de Clubes Temáticos
6 Encaminhar os alunos para Tutoria
37
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
5 - Considera que a função da Escola é:
1 Formar cidadãos conscientes e responsáveis para a vida
2 Adquirir conhecimentos para mais tarde conseguir um emprego
3 Transmitir conhecimentos
4 Ser um centro vivo de cultura
38
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
39
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
11 - O que contribui para a indisciplina?
1 Desvalorização da Escola por parte dos alunos
2 Existência de relacionamentos conflituosos entre alunos
3 Ausência de valores sociais e morais
4 O incumprimento das normas impostas por parte da escola
5 A existência de diferentes realidades culturais na nossa escola
6 Centros de interesse divergentes dos escolares
40
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
As sugestões mais apresentadas pelos Encarregados de Educação foram:
• Transmitir aos alunos respeito pela escola.
• Sanitários com maior limpeza.
• Maior controlo no cumprimento de regras.
3.8. POTENCIALIDADES E CONSTRANGIMENTOS DO AGRUPAMENTO
POTENCIALIDADES / CONSTRANGIMENTOS
Protocolos e parcerias para a mobilização da comunidade e para uma mais fácil inserção dos alunos na vida ativa
Adesão ao programa TEIP como forma de potenciar os recursos e os resultados
Reconhecimento por parte da comunidade educativa (Câmara Municipal e parceiros) das vantagens de se estar inserido no Projeto TEIP
Reduzidas competências parentais
Não envolvência e alheamento dos Encarregados de Educação relativamente aos processos de aprendizagem dos seus educandos
Membros da comunidade pensam que o facto de a escola ser TEIP é sinónimo de falta de qualidade pedagogico-didática da Escola
Muitos Encarregados de Educação pretendem que os seus educandos façam o 3.º Ciclo na Escola Secundária
Os critérios de seleção, para o ingresso no 7.º ano na Escola Secundária, fazem com que sejam alunos com percursos regulares os transferidos
41
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
PONTOS FORTES / FRACOS
Aposta estratégica na inclusão
Dinâmica entre a Educação Pré-escolar e o 1.º Ciclo, na articulação, o que facilita a integração das crianças no 1.º ano
Conhecimento das lideranças sobre o contexto do Agrupamento e o seu empenho na mobilização dos diferentes atores educativos
Processo de autoavaliação que permite identificar os pontos fortes e fracos
Resultados dos alunos nas provas finais de 4.º, 6.º e 9.º anos inferiores aos nacionais
Fraca expectativa dos alunos relativamente à escola
Falta de métodos e hábitos de trabalho por parte dos alunos
Abandono escolar por parte de alguns alunos de etnia cigana
Frágeis competências sociais de alunos
Dificuldades em adquirir conhecimentos e capacidades
Interesses dos alunos divergentes dos escolares
42
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
43
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
4 - DA ESCOLA QUE SOMOS À ESCOLA QUE QUEREMOS SER
4.1. O QUE PRETENDEMOS…
A nossa sociedade está em constante mutação. As profundas mudanças que têm
acontecido na mesma têm contribuído diretamente para o crescente aumento de grandes
diferenças entre a população escolar. Por isso, a escola caracteriza-se hoje pelo elevado grau de
heterogeneidade sociocultural e diferenças acentuadas ao nível das motivações, interesses e
capacidades de aprendizagens.
Vista como um sistema aberto em interação com o meio, a escola não pode ficar
indiferente às alterações, tensões e desequilíbrios da sociedade envolvente, uma vez que a maior
parte da indisciplina que atualmente perturba a vida de muitas escolas resulta dos conflitos e da
violência que existe na sociedade em geral. As desigualdades económicas e sociais, a crise de
valores e o conflito de gerações são alguns dos fatores que podem explicar os desequilíbrios que
afetam tanto a vida social como a vida escolar.
De facto, alguns dos maiores constrangimentos ao sucesso educativo, que são salientados
pelos vários docentes, prendem-se com o comportamento indisciplinado e desmotivação de
alguns alunos, com os quais se torna tarefa difícil estabelecer relações interpessoais
enriquecedoras no contexto escolar.
Nas sociedades democráticas, a comunicação e a capacidade de relacionamento com os
outros assume cada vez mais importância, sendo mesmo condição indispensável ao bom
funcionamento das mesmas, logo caberá à Escola preparar os seus alunos neste sentido, de
forma a possibilitar a sua integração social e realização pessoal, promovendo a articulação com a
família e a comunidade.
Porém, não podemos deixar de referir que, apesar de vivermos nos tempos das
Tecnologias de Informação e Comunicação, dentro de uma sociedade em crescente expansão e
desenvolvimento em termos de comunicação e interação, o facto é que cada vez mais nas
nossas escolas predomina ausência de relações interpessoais, sobretudo no espaço de sala de
aula. Em consequência, são cada vez mais detetados vários tipos de desajustamento pessoal e
social, nomeadamente isolamento, agressividade, desinteresse, abandono escolar, insucesso
escolar, entre outros.
44
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Na maioria dos casos detetados, os vários desajustamentos sociais têm início no ambiente
familiar e são, muitas vezes, agravados na Escola, devido aos “rótulos” e expectativas negativas
relativamente a esses alunos, quer pelos colegas e quer pelos adultos. Convém, neste sentido,
ter presente que as relações interpessoais também se aprendem, sendo por isso possível alterar
o repertório de comportamentos sociais dos alunos, produzindo ganhos sociais. Alguns dos
aspetos indicados anteriormente, tais como a indisciplina, o incumprimento de regras, a violência,
a insegurança, influenciam negativamente o sucesso educativo e formativo dos alunos ao nível da
assiduidade, do absentismo, da motivação, do empenho, da atenção e concentração. A
constatação desta realidade exige uma interação permanente entre escola/família/comunidade,
traçando eixos de ação objetivos reais e exequíveis, direcionados para os problemas
identificados, de forma a tentar minimizar ou alterar as disfuncionalidades existentes na
comunidade educativa. Por outro lado, a escola também deverá potenciar a articulação, horizontal
e vertical, entre ciclos.
Tendo por base todos os pressupostos supramencionados, torna-se fundamental
formalizar o nosso ideário de Escola, na sua conceção, na sua função e na preocupação da
transmissão dos seus valores.
4.2. O NOSSO IDEÁRIO DE ESCOLA
ENSINAR E EDUCAR PARA…
• Formar e orientar os alunos na sua autoconstrução em cidadãos responsáveis, críticos,
reflexivos, autónomos, interventivos, ativos e conscientes;
• Facilitar/Proporcionar a aquisição de competências científicas, sociais e culturais em
diferentes áreas do saber, de modo a prepará-los para a vida ativa e para um mercado de
trabalho cada vez mais exigente e versátil.
EDUCAR NO NOSSO AGRUPAMENTO É…
• Consolidar esforços, valorizar competências e saberes dos alunos, inatos e adquiridos, e
aumentar as expectativas destes relativamente ao seu percurso escolar e profissional. Este
objetivo só será plenamente alcançado com a participação direta e ativa de toda a
comunidade educativa;
• Envolver e colaborar com as famílias para que as mesmas manifestem um maior interesse,
consciencialização/responsabilização pelo futuro escolar e profissional dos seus filhos;
45
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
• Reforçar e consolidar o cumprimento de regras, de forma a permitir um ensino mais
exigente e rigoroso, valorizando atitudes e comportamentos corretos.
VALORES FUNDAMENTAIS A PROMOVER PELA ESCOLA
• O respeito por si próprio, pelo outro e pelos espaços físicos e equipamentos;
• A partilha, a tolerância, a amizade, a cooperação, a autonomia e a solidariedade entre
todos os membros da comunidade educativa;
• Cultura de trabalho/exigência e rigor;
• Valorização do saber ser, saber estar e saber fazer;
• Criação de hábitos saudáveis de higiene, segurança e saúde;
• Valorização da Língua Portuguesa como meio de comunicação e de cultura;
• Estimular o gosto pelas diferentes áreas do saber.
4.3. FINALIDADES E OBJETIVOS
Tendo presente o ideário de escola, conjugando-o com os resultados da avaliação externa,
com a auscultação da comunidade educativa e a análise de dados recolhidos na comunidade
escolar, identificámos as problemáticas para se definir a nossa finalidade: “PROMOVER O
SUCESSO EDUCATIVO E FORMATIVO” e estabelecemos os objetivos e as metas que
queremos atingir para minimizar as principais problemáticas detetadas.
PROBLEMAS GERAIS DETETADOS
INSUCESSO;
QUALIDADE DO SUCESSO;
FRACO ENVOLVIMENTO PARENTAL;
INDISCIPLINA / INCIVILIDADE;
ABSENTISMO / ABANDONO.
METAS A ATINGIR
1 Aumentar em 5% a percentagem de alunos com positiva nas disciplinas de Português e Matemática a nível interno
46
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
2 Aumentar em 5% a percentagem de alunos com positiva nas provas finais de Português e de Matemática
3 Reduzir em 5% a diferença entre a avaliação interna e a externa
4 Aumentar em 5% a percentagem de alunos com positiva a todas as disciplinas
5 Reduzir em 5% o número de medidas correctivas e sancionatórias
6 Reduzir em 15 % o número de alunos retidos por faltas injustificadas
7 Reduzir em 15%o número de alunos que interrompem precocemente o seu percurso escolar
8 Promover a integração de 100% dos alunos do Agrupamento nos vários ciclos de ensino
9 Aumentar a participação dos Encarregados de Educação no processo educativo dos seus educandos
10 Promover a participação de todos os docentes do Agrupamento no Plano de Melhoria, no TEIP e no processo de autoavaliação
Assim sendo, traçaram-se os seguintes objetivos gerais:
• Promover práticas inclusivas de combate ao insucesso, ao absentismo e ao abandono
escolar;
• Valorizar a identidade do agrupamento e das escolas no respeito pelas comunidades em
que se inserem;
• Diversificar as ofertas educativas de forma a facilitar a integração de todos os alunos e
contribuir para a satisfação dos seus interesses;
• Promover atividades que contribuam para a valorização da cultura escolar de forma a
combater dificuldades de integração escolar;
47
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
• Prevenir comportamentos de risco;
• Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo ajudando os alunos a
ultrapassar as suas dificuldades;
• Promover a transversalidade da Língua Portuguesa;
• Desenvolver o gosto pela leitura e melhorar a capacidade de interpretação e expressão
oral e escrita;
• Realizar atividades que contribuam para melhorar o nível cultural dos alunos (palestras,
pesquisas, visitas de estudo ou outras consideradas pertinentes);
• Desenvolver a capacidade de cálculo e raciocínio lógico-matemático;
• Contribuir para o desenvolvimento de uma atitude positiva face ao trabalho, criando no
aluno hábitos e métodos de estudo;
• Fomentar um clima de respeito no cumprimento das regras definidas no Regulamento
Interno do Agrupamento reconhecendo a matriz de identidade deste;
• Promover atividades conducentes à aquisição de bons hábitos de higiene e saúde;
• Reforçar a articulação horizontal e vertical entre os diferentes ciclos, fomentando as
relações interpessoais e o espírito de entreajuda;
• Adotar medidas que facilitem o acompanhamento da vida escolar dos alunos por parte das
famílias;
• Fomentar uma atitude consciente, responsável e ativa face aos problemas ambientais;
• Colmatar as necessidades de formação, elaborando um plano anual de formação1 para
pessoal docente e não docente;
• Consciencializar os alunos da importância da Escola na preparação do seu futuro,
ajudando-os a definir rumos e caminhos de vida como cidadãos participativos e
responsáveis;
• Promover e desenvolver a literacia da informática com a aquisição do uso correto das
novas tecnologias da informação;
• Apoiar os alunos e as suas famílias através do GAAF.
Após termos definido os objetivos gerais, passamos a apresentar o Plano de Ação.
48
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
1 O Plano Anual de Formação de Pessoal Docente e não Docente deverá ser elaborado e estabelecido no início de
cada ano lectivo, de acordo com as necessidades reveladas pelos vários intervenientes e as problemáticas
diagnosticadas.
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
4.4. METAS/PLANO DE AÇÃO
Eixo 1. Reforço da relação Escola/Família/Comunidade no acompanhamento do percurso escolar dos alunos
Objetivos Específicos:
Controlar o absentismo e o abandono escolar
Adotar medidas facilitadoras de acompanhamento da vida escolar dos alunos
Articular com parceiros internos e externos
• Promover relações interpessoais positivas e enriquecedoras entre todos os elementos da comunidade educativa;
• Envolver e responsabilizar todos os intervenientes educativos na formação de cidadãos ativos e conscientes;
• Colaborar com a família dos alunos no sentido de as consciencializar da importância da escola para o futuro dos seus filhos;
• Elaborar um plano de convivência escola / meio envolvente / famílias;
• Apoiar a dinamização da Associação de Pais/Encarregados de Educação representativa de todo o Agrupamento.
50
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
Aumentarem 5% o número de Pais e Encarregados de Edu-cação que se envolvem no percurso escolar dos seus filhos. Melhoraras competências das famílias para uma intervenção eficaz no acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos. Diminuir em 15% o número de alunos retidos por faltas injustificadas. Diminuir em 15%o número de alunos que interrompem precocemente o seu percurso escolar.
1.Projeto”Escola de Pais”
Plano de Ação de com-bate ao abandono e absentismo
1.1.Pais na Escola Promoção de atividades de caráter lúdico organizadas pelas turmas, projetos e clubes em conjunto com as famílias. 1.2.Apoio à dinamização de uma Associação de Pais ao nível do Agrupamento
Desenvolvimento de um plano de ação pelos técnicos do GAAF e os técnicos de intervenção local (TIL) através da gestão de processos, da mediação familiar e da articulação com todos os parceiros internos e externos.
Implementação de um plano de ação de combate ao abandono e absentismo através de um trabalho articulado e multidisciplinar, com o qual se pretende um trabalho muito próximo com as famílias dos alunos.
Com a implementação desta ação pretende-se que haja um maior envolvimento por parte dos pais, em todas as ações da escola.
Algumas famílias apresentam uma baixa escolaridade, não existindo por parte destas uma real valorização no que respeita ao papel da Escola para um melhor futuro sócio-profissional dos seus filhos/educandos
Famílias
Alunos e Encarregados de
Educação
Recursos Humanos:
Docentes
Direção
Assistente Social
Recursos Materiais
Material de desgaste Recursos Humanos
Docentes
GAAF
Associação de Pais
CPCJ
Equipa Direta de Intervenção Pre-coce
Mediador escolar de etnia cigana
PSP
Família
Pais/ Encarregados de Educação
GAAF
Alunos
O n.º de pais que contacta o professor/DT / técnico. O n.º de pais que comparece nas reu-niões, quando convo-cado. O n.º de pais que par-ticipa nas atividades. Taxa de abandono Taxa de absentismo Número de pais envol-vidos.
51
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
2.Pacto Escola/
Família/Comunidade
Com esta ação pretende-se, em estreita arti-
culação com a Segurança Social, o Núcleo Local
de Inserção, a Câmara Municipal de Moura e as
Juntas de Freguesia, que as famílias assumam
compromissos com a escola, no que diz respeito
à assiduidade e ao cumprimento de regras e
normas.
Alunos
Recursos Humanos
Docentes
Assistentes Operacio-
nais
Direção Executiva
Assistente Social
Mediador Social
GAAF
Segurança Social
PSP
Núcleo Local de Inser-ção
Câmara Municipal de Moura
Juntas de Freguesia
Taxa de abandono
Taxa de absentismo
52
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
2.1. Partilhando Res-
ponsabilidades: Diálogo
intercultural e
interinstitucional
Reuniões/Encontros entre
Parceiros
Com esta atividade pretendemos envolver os
Pais/Encarregados de Educação no desenvol-
vimento de competências e atitudes assertivas,
por parte de crianças e jovens. Pretende-se
igualmente apelar à responsabilidade dos pais, no
que diz respeito ao cumprimento de regras e
normas do funcionamento da escola, para que a
comunicação Escola-Aluno e Pais-Filhos seja
consensual e tenha uma linha de ação. Esta ação
tem como alvo os Pais/Encarregados de educação
dos alunos mais problemáticos, oriundos de
meios igualmente problemáticos. Como
estratégia privilegiamos reuniões/encontros entre
professores, pais e outras entidades como o
GAAF, a Segurança Social, a PSP e outros que se
considere oportuno envolver.
Alunos
Pais/ Encarregados de Educação
Recursos Humanos
Professores
Assistentes Operacionais
Direção Executiva
Assistente Social
Mediador Social
GAAF
Segurança Social
PSP
Núcleo Local de Inserção
Taxa de aban-dono
Taxa de absen-tismo
53
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Eixo 2: Prevenção da indisciplina e da violência. Promoção de “Comportamentos Positivos” e de “Estilos de Vida Saudáveis”
Objetivos Específicos:
Investir na formação pessoal, social e afetiva dos alunos
Combater a indisciplina
• Promover relações interpessoais positivas e enriquecedoras entre todos os elementos da comunidade educativa;
• Envolver e responsabilizar todos os intervenientes educativos na formação de cidadãos ativos e conscientes;
• Orientar as relações do grupo turma, distribuindo a atenção de forma equilibrada por todos os alunos com disponibilidade para escutar os
seus problemas, reforçando os comportamentos adequados;
• Estabelecer contactos com os Conselheiros Pedagógicos;
• Valorizar projetos desenvolvidos pelo agrupamento/docentes para a prevenção de conflitos.
54
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público–alvo Recursos Parceiros Avaliação
Reduzirem 5% o nº de alunos com problemas de Comportamento/Indisciplina/Violência.
1.Programade Competências Sociais “Ser Solidário” Participação dos alunos na vida escolar e assunção de responsabilidades; Desenvolvimento de formas de solidariedade
1.1. “Eu e os Outros” Promoção da integração dos alunos nos vários ciclos de ensino
1.2. Dinamização dos recreios no 1º ciclo
As dificuldades de relacionamento interpessoal que estão na base da maior parte dos conflitos são provocadas por vários fatores: falta de competências de comunicação, de planeamento e resolução de problemas. Estas traduzem-se numa dificuldade em reconhecer e lidar com sentimentos e em encontrar com-portamentos alternativos que defendamos seus interesses, respeitando igualmente os dos outros, aceitar e gostar de si, em cooperar numa tarefa conjunta em com-preender e aceitar o ponto de vista dos outros e reconhecer/controlar os seus impulsos. Os problemas de comportamento social, não são tanto devidos à quantidade de comportamentos antissociais apresentados, mas antes, ao conjunto de comportamentos pró-sociais que estes não sabem executar.
Alunos
Alunos do 1º Ciclo
Recursos Humanos
Docentes
Diretores de Turma
Diretor
Recursos Humanos
Professores do 1º Ciclo
Assistentes Operacionais
Animadora Cultural
Mediador Escolar
Recursos Materiais
Material lúdico
Espaço exterior
GAAF
Diferentes Enti-dades
Câmara Municipal de Moura
PSP
Pais/ Encarregados de Educação
GAAF
Pais/ Encarregados de Educação
Autoavaliação das sessões. Análise dos resul-tados (através de diferentes instru-mentos de avaliação). N.º de trabalho em sistema de voluntariado; visitas entre ciclos; atividades promovidas pelos alunos. Grelha de observação de comportamentos. N.º de participações, processos sumários e processos disciplinares.
55
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
1.3.Projeto”Previne a Violên-cia” Dinamização das Assembleias de Delegados de Turma, Associação de Estudante se Assembleias de Turma Acompanhamento de alunos que tenham sido vítimas e/ou agressores de Bullying Trabalho com a família dos alu-nos Cooperação com os Conselheiros Pedagógicos. Workshops para docentes, não docentes e Enc. de Educação sobre as temáticas do Bullying e de Mediação de conflitos em meio escolar
O principal pressuposto do sucesso da implementação do projeto “PREVINE A VIOLÊNCIA”, assenta no reconhecimento da necessidade de termos uma resposta sistemática e partilhada por toda a equipa educativa, no sentido de promovermos um ambiente social positivo.
Alunos Docentes
Assistentes Operacionais
Pais/Encarregados de Educação
Recursos Humanos
Docentes
Psicóloga
Assistentes Operacionais
Direção Executiva
Pais/Encarregados de Educação
GAAF
Associação de Pais
Escola Segura
CPCJ
Câmara Municipal de Moura
Associação de Estudantes
Alunos
Delegados de Turma
O número de ocorrências de Bullying/ Violência. N.º de reuniões Diretor / delegados de turma. O nº de situações solucionadas através dos Conselheiros Pedagógicos.
56
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
1.4. Prémios de Mérito Valorização do sucesso escolar e pessoal dos alunos 2.Projectos e Clubes
Para um clima escolar positivo é indispensável a adoção e transmissão aos alunos de expectativas positivas e concretas sobre a sua conduta e sobre a possibilidade de aprenderem a comportar-se de modo mais adequado. É indispensável trabalhar o Regulamento Interno para os alunos conhecerem os seus direitos e deveres e regras de funcionamento da escola. Assim será possível criar um ambiente cada vez mais harmonioso para as aprendizagens. Dinamizar os diferentes projetos e clubes do Agrupamento, utilizando estratégias mais atrativas, de modo a motivar os alunos para uma participação ativa nas diferentes atividades.
Alunos
Alunos
Recursos Humanos
Turmas do agrupamento
Conselhos de Turma
Recursos Materiais
Prémios de mérito (mérito, valor, excelência)
Recursos Humanos
Docentes
Assistentes Operacionais
Recursos Materiais
Material de desgaste necessário ao funcionamento dos clubes
Associação de Pais
Comércio local
Câmara Municipal de Moura / ATENEU /Juntas de Freguesia
Pais/ Encarregados de Educação
Jornal Local “ A Planície”
Jornal da escola “ Ponto de Vista”
Página da Escola
Resultados obtidos ao longo do ano. Reconhecimento das atitudes e valores. Nº de participantes nos clubes
57
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
Aumentar o número de alunos e famílias que adotam estilos de vida saudáveis
3.Projeto“Educação para a Promoção da Saúde” Realização de campanhas de sensibilização para a comunidade escolar sobre várias temáticas. Dinamização de deba-tes/atividades que divulguem temáticas relacionadas coma educação alimentar, saúde oral, atividade física, sexualidade e prevencão do consumo de substâncias psicoativas. Os alunos podem individual-mente recorrer aos técnicos do gabinete do GAAF para procurarem informação e aconselhamento sobre as temáticas referidas.
Comeste projeto pretende-se tornar esta Escola Promotora de Saúde através da aquisição de competências que promovam medidas preventivas de doenças e simultaneamente propiciadoras de estilos de vida saudáveis.
Alunos Pais Encarregados de Educação
Recursos Humanos
Docentes
Assistentes Operacionais
Desporto Escolar
Psicóloga da escola
GAAF
Centro de Saúde de Moura
Escola Segura
Nº de alunos que participam nas atividades desenvolvidas.
58
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Eixo 3. Prevenção do abandono e do absentismo e melhoria da qualidade das aprendizagens e do sucesso
Objetivos Específicos:
Aumentar a classificação média na avaliação interna
Reduzir a taxa de insucesso escolar
Diminuir a diferença entre a avaliação interna e a externa nas disciplinas de Português e de Matemática
Aumentar a percentagem de alunos com positiva nas disciplinas de Português e de Matemática a nível interno e externo
• Organizar o trabalho de sala de aula, envolvendo os alunos em atividades motivadoras e diversificadas que proporcionem oportunidades
de sucesso;
• Programar as atividades do Projeto de Turma tendo como meta melhorar os conhecimentos e as capacidades ao nível das
aprendizagens de todas as disciplinas;
• Aumentar as expectativas dos alunos em relação ao futuro escolar/profissional, valorizando os seus saberes e competências;
• Valorizar projetos desenvolvidos pelo Agrupamento/Docentes;
• Promover uma maior articulação entre os vários Ciclos do Agrupamento visando garantir a interdisciplinaridade e a continuidade
pedagógica no processo ensino/aprendizagem.
59
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
Diminuir o aban-dono/absentismo em15% em todos os Ciclos.
1.DIVERSIFICAÇÃO
DAOFERTAEDUCATIVA/ FORMATIVA
Cursos de Educação Vocacional e PIEF
Estabelecer protocolos com novas empresas
Estas ofertas diferenciadas e de cariz essencialmente prático têm como objetivo aumentar a motivação dos alunos para as aprendizagens e, através da valorização dos seus saberes e competências, concluírem com sucesso a escolaridade básica e a sua futura inserção na vida ativa.
Alunos do 2º Ciclo e 3º Ciclo
Recursos Humanos
Mediador Social
Docentes dos 2º e 3º ciclo
Psicóloga / assistentes sociais
Direção Executiva
Assistentes Operacionais
Recursos Materiais
Consumíveis
Utensílios e Ferramentas refe-rentes à área de Jardinagem, Informática e Artes
Escola Profissional de Moura
Empresas da região
IEFP
Câmara Municipal de Moura e as Juntas de Freguesia
CPCJ
Estabelecer proto-colos com novas empresas
GAAF
TIL’s
O nº de alunos que termina com sucesso as diferentes ofertas for-mativas
60
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
Aumentar o nº de alunos que define o seu percurso educativo e formativo de forma refletida e adequada às suas competências pessoais e sociais
2. PROV - Programa de Orientação Vocacional
Realização de atividades que ajudem os jovens nas suas escolhas e lhes permitam tomar decisões adequadas relativamente ao seu percurso escolar e profissional. Ajudar os alunos que frequentamos Cursos de Educação Vocacional e PIEF a definirem o seu “Plano de Transição para a Vida Ativa”.
Alunos
Pais/Encarregados de Educação do9º ano e dos Cursos de Educação Vocacional
Recursos Humanos
Professores
Psicóloga
Diretores de Turma
Pais/Encarregados de Educação Recursos Materiais
Consumíveis
Aquisição de testes de interes-ses e aptidões
Reforçar o traba-lho conjunto como IEFP
Escolas Secundá-rias
Contacto com profissionais de diferentes áreas
GAAF / TIL’s/ D.T’s
Questionários –o impacto das atividades na escolha do percurso educativo/formativo ou entrada no mercado de trabalho
Reduzir em 5% as taxas de insucesso. Aumentar a qualidade do sucesso dos alunos. Reduzir em 5% a diferença entre a avaliação interna e a externa.
3.Sala de Estudo
Uma grande parte dos alunos necessita de ajuda para conseguir estudar com sucesso devido às características do seu ambiente familiar, às dificuldades ao nível da leitura e à inexistência de estratégias eficazes de estudo. Na sala de Estudo privilegiam-se as seguintes estratégias: trabalhos individuais; e de grupo; organização do caderno diário e material escolar; atividades de sistematização de conteúdos e atividades que facilitem a aquisição de técnicas de estudo.
Alunos
Recursos Humanos
Professores
Assistentes Operacionais
Recursos Materiais
Material de desgaste
Nível de sucesso dos alunos que frequentam a Sala de Estudo. Assiduidade da Sala de Estudo.
61
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
4.Apoio ao Estudo/APA Elevado número de alunos com dificuldades
de aprendizagem e ausência de hábitos e
métodos de estudo /trabalho adequados ao
nível de ensino.
Elevado nº de alunos com dificuldades de
aprendizagem e os que foram retirados do
Regime Educativo Especial com a entrada em
vigor do Decreto-lei 3/2008.
Alunos que têm associados problemas ao nível
da motivação que e que sem ajuda e apoio
específico desistem facilmente de investir nas
aprendizagens e não conseguem adquiriras
competências necessárias.
Alunos do 2º e 3º ciclo
Recursos Humanos
Professores
Recursos Materiais
Material de desgaste
Nível de sucesso
obtido por estes alu-
nos.
Provas finais
Assiduidade
5. Provas finais
Disgnóstico dos desempenhos dos alunos nos
vários domínios / temas da disciplinas do
currículo para análise dos recursos e
modalidades de apoio e tomada de decisões
Instrumento diversificado de avaliação, de
prevenção e monitorização do sucesso
Alunos do 2.º e 3.º ciclo
Recursos humanos
. professores e departamentos
Nível de sucesso
62
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
6. AECS – Atividade
Física e Desportiva;
Inglês; Apoio ao
Estudo; Expressão
Dramática e Plástica;
Ciências Experimentais.
Proporcionar um espaço de aprofundamento
das aprendizagens adquiridas bem como de
enriquecimento curricular.
Alunos do1º Ciclo
Recursos Humanos
Alunos
Professores
Recursos Materiais
Material de desgaste
Associação de Pais da EB 1ºciclo
do Sete e Meio
Taxa de frequência
Níveis de sucesso
7. Coadjuvação/ grupo de
homogeneidade relativa.
Nas disciplinas de maior insucesso a
coadjuvação é uma mais-valia nos anos
escolares e disciplinas mais problemáticas.
Alunos dos1.º,
2º e 3º ciclo Recursos Humanos
3 Docentes mais 11h de
Português/Inglês no 2.º
ciclo;
11h de Português e 11h
de Matemática no 3.º
ciclo.
Ministério da Educação
Equipa do EPIPSE
Direção Executiva
Melhoria da qualidade
do sucesso dos alunos
Nível de sucesso obtido por estes alu-nos.
Resultados das provas
finais.
63
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
8.Articulação vertical e
horizontal
O trabalho interdisciplinar dos
temas/conteúdos com ênfase na resolução de
problemas reais, na pesquisa e análise reflexiva
da informação poderão constituir estratégias
facilitadoras e promotoras da formação integral
do aluno.
Alunos
Recursos Humanos
Direção Executiva
Conselho Geral
Conselho Pedagógico
Coordenadores de Departamento
Docentes
Assistentes Operacio-
nais
Ministério da Educação
Outras entidades
Análise dos relatórios
do Plano Anual de Ativi-
dades e das grelhas de
articulação.
N.º de reuniões de
articulação vertical
entre ciclos.
Melhoria da qualidade
do sucesso dos alunos.
9. Diferenciação
Pedagógica
Elevado número de alunos com dificuldades
de aprendizagem e alunos que foram
retirados do REE com a entrada em vigor do
Decreto – lei 3/2008. Estes necessitam de um
acompanhamento individual dentro da sala
de aula, de forma a apoiar as suas
aprendizagens e a permitir a superação das
suas dificuldades.
Alunos
Recursos Humanos
Docentes
Técnicos especializa-
dos
APPACDM
Melhoria da qualidade
do sucesso dos alunos
64
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
10. Pares pedagógicos
Estabelecimento de pares pedagógicos nas
turmas com mais de dois anos de escolaridade,
de forma a melhorar a qualidade das
aprendizagens.
1º Ciclo
Recursos Humanos
Docente
Técnicos Ministério da Educação
Nº de alunos que têm
sucesso comparando
com o ano letivo
anterior.
11. Reforço do apoio sócio-
educativo
Devido ao elevado nº de alunos com dificul-
dades requerem-se mais professores para o
apoio socioeducativo.
1º Ciclo
Recursos Humanos
Docente
Ministério da Educação
Menor insucesso
12. Constituição de turmas
com menor número de alunos
A existência de um menor número de alunos
por turma permite ao professor prestar um
apoio mais individualizado e adequado à grande
heterogeneidade apresentada pelos alunos. Todas as turmas
Recursos Humanos
Docente
Direção Executiva
Ministério da Educação
Melhoria dos resulta-
dos
13. Tutorias
PIEF
A existência de tutorias limita-se ao trabalho a
desenvolver junto dos alunos da medida PIEF
Recursos Humanos
Docente Ministério da Educação
Apoio aos alunos
65
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Metas Ações/Atividades Justificação das Ações Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação
14. Sessões de Terapia
Alunos que apresentam deficiências ou
enormes dificuldades em diferentes
domínios.
Outra área que é importante otimizar
prende-se com o nº significativo de
alunos em REE, com Currículo Específico
Individual. Para estes alunos é necessário
implementar um PIT no sentido de
promovera sua autonomia pessoal, social
e profissional, na perspetiva de uma
resposta funcional adequada ao perfil
educacional e necessidades educativas e
que possibilite a promoção, capacitação e
aquisição de competências necessárias à
preparação para a vida pós-escolar.
Alunos ao
abrigo do
(Decreto-lei
3/2008)
Recursos Humanos
Psicóloga
Fisioterapeuta
Terapeuta da fala
Docentes
Docente de Educação
Especial
Recursos Materiais
Materiais de desgaste
APPACDM
Empresas da
Região
IEFP
O nº de alunos
que desenvolve
o seu currículo
com sucesso e
prossegue o seu
percurso
formativo e/ou
integração na
vida ativa,
consoante o seu
nível etário e de
acordo comas
suas
competências
globais.
Taxa de sucesso
dos alunos que
beneficiem de
Educação
Especial.
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
4.5 - AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
Pretende-se que a avaliação seja feita, de um modo organizado e sistematizado, em
momentos pré-definidos, por exemplo no final de cada ano letivo, de modo a que se possa, em
tempo útil, apresentar propostas e sugestões para o ano letivo seguinte. Caso se justifique,
poder-se-á efetuar uma avaliação intermédia com o objetivo de se fazer um ponto da situação.
A avaliação do Projeto Educativo terá como base a interpretação e análise de vários
documentos de modo a elaborar um relatório síntese. Para a elaboração do mesmo serão tidos
em conta: avaliação do Plano Anual de Atividades, relatórios do Grupo de Educação Especial,
Atas de Conselhos de Turma, relatórios dos Diretores/Titulares de Turma, Atas de Reunião de
Departamentos e Grupos Disciplinares, relatórios do Apoio ao Estudo / Apoios Pedagógicos
Acrescidos, resultados escolares dos alunos, Registos de Ocorrências e outros documentos
considerados pertinentes.
A elaboração do referido relatório será da responsabilidade de uma equipa de avaliação do
Projeto Educativo, que posteriormente será apreciado pelos órgãos de gestão da escola,
nomeadamente Conselho Geral, Conselho Pedagógico e Direção Executiva.
É fundamental que o Projeto Educativo seja entendido como dinâmico, esteja em
permanente atualização, sujeito a propostas vindas de toda a comunidade escolar, com um único
intuito:
MELHORAR!
67
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
4.6 – CALENDARIZAÇÃO
ANOS MOMENTOS MODALID
ADES INSTRUMENTOS
INTERVENIENTES
2014/2018
Final de cada Ano
Letivo1
Escrita
Relatórios, Atas, Registos e
outros documentos
Relatório síntese
Equipa de avaliação
Coordenadores de Departamento
Diretores/Titulares de Turma
Conselho Geral
Direção Executiva
Conselho Pedagógico
Docentes
Docentes do Ensino Especial
Alunos
Encarregados de Educação / Pais
1 É de salientar que sempre que seja pertinente poderão ser efetuadas outras avaliações noutros momentos do Ano Letivo.
68
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
DOCUMENTOS CONSULTADOS/LEGISLAÇÃO
Agrupamento de Escolas de Moura, “Projeto Curricular de Agrupamento”, Ano Letivo
2014/2015.
Agrupamento de Escolas de Moura, “Projeto Educativo do Agrupamento”, 2013-
2017.
Agrupamento de Escolas de Moura, “Projeto TEIP”, 2013/2014 e 2014/2015
Costa, A. (1994), “Gestão Escolar - Participação, Autonomia. Projeto Educativo de
Escola”. Texto Editora.
Decreto-Lei n.º 3 / 2008 de 7 de janeiro.
Despacho conjunto n.º 882/99 revogado e reformulado pelo Despacho conjunto n.º
948/2003,
Portaria n.º 292-A/2012, de 26 de setembro,
Portaria n.º 272/2012, de 4 de setembro,
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho,
Portaria n.º 292-A/2012, de 26 de setembro,
Despacho Normativo n.º 13/2014, de 15 setembro,
Despacho Normativo n.º 6 / 2014, de 6 de maio,
Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro,
Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro.
69
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
70
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXOS
ANEXO 1 – CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
1. As vagas existentes em cada escola ou agrupamento de escolas para matrícula ou renovação
de matrícula são preenchidas de acordo com o previsto no Despacho nº.5048-B/2013,de12 de
abril.
2. Na constituição de turmas, em qualquer nível de ensino, deverão prevalecer critérios de
natureza pedagógica.
3. Da educação pré-escolar ao 4ºano de escolaridade, as turmas deverão ser constituídas para
que o aluno permaneça no mesmo grupo até final do ciclo, salvo quando por razões pedagógicas
ou disciplinares se mostre conveniente a mudança de turma de determinado aluno, em qualquer
momento do ano letivo, tal poderá ser autorizado pelo Órgão de Gestão, após parecer dos
Conselhos de Docentes. Em caso de retenção e desde que exista vaga na turma do ano em que
o aluno ficou, esta deixará de acompanhar o grupo turma sempre que o conselho de docentes
entender que esta situação contribui para o seu sucesso educativo, mediante parecer do
Conselho Pedagógico, de acordo com o previsto no regulamento interno sob proposta
fundamentada do professor titular e ouvido o professor da eventual, nova turma.
4. No ensino pré-escolar serão admitidos os alunos que completem três anos até 31 de
dezembro. As vagas sobrantes serão ocupadas de acordo com os critérios previstos na lei.
5. Atendendo às características do meio social que levam a que o Agrupamento receba ao longo
do ano letivo muitas crianças em situação de itinerância, deverá ser mantida uma turma por área
geográfica com um número de vagas que permita a sua integração.
6. A Constituição de turmas no 1.º ciclo estarão de acordo o disposto no artigo 19.º e as do 2.º e
3.º ciclos com o disposto no artigo 20.º, do despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de abril.
7. Sempre que possível, os alunos devem integrar uma turma do ano de escolaridade em que
estão matriculados, mesmo que para isso tenham de integrar turmas de escolas próximas,
sempre que se verifique a concordância do encarregado de educação.
71
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
8. As turmas de 5º ao 9ºano são constituídas por um mínimo de 26 alunos e um máximo de 30
alunos.
9. O grupo turma deverá ser mantido, exceto quando houver necessidade de reajustamento,
devido às disciplinas de opção ou eventual desdobramento da turma, por indicação do Conselho
de Turma/Docentes ou, ainda, a pedido, fundamentado, do encarregado de educação, desde que
não sejam contrariadas as normas estipuladas.
10. A distribuição dos alunos pelas turmas deverá ser feita de forma a manter o equilíbrio, sempre
que possível, relativamente à idade e sexo.
11. A distribuição dos alunos retidos far-se-á de forma equilibrada pelas várias turmas.
72
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXO 2 – CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS
CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS EM 2014/15
No âmbito das competências previstas na alínea l) do art.º 33º do D.L. 75/2008 de 22 de
abril, o Conselho Pedagógico, em reunião do dia 07 de maio de 1014, aprovou os seguintes
critérios a que deve obedecer a elaboração dos horários para o Ano Letivo 2014/2015:
1. Os horários dos docentes e dos alunos serão feitos de acordo com a legislação em vigor,
nomeadamente os respetivos estatutos, o Regulamento Interno, Despacho normativo nº.
6/2014, de 26 de maio;
2. A responsabilidade última da elaboração dos horários e consequente distribuição de
serviço é da competência do Diretor;
3. A elaboração de todos os horários obedecerá, primordialmente, a critérios de ordem
pedagógica;
4. Procurar-se-á manter a continuidade do professor na turma, bem como do Diretor de
Turma, desde que não haja motivos que aconselhem a sua substituição (situações
registadas em documentos oficiais ou do conhecimento do Diretor);
5. A distribuição de níveis pelos vários professores do grupo de recrutamento deverá ser
equilibrada;
6. A apresentação de cada horário obedecerá ao esquema de blocos/tempos letivos
devidamente definidos quanto ao seu início e conclusão;
7. Os horários dos jardim-de-infância serão definidos antes do início de cada ano letivo em
reunião de pais e encarregados de educação e onde estará também presente um
representante da autarquia. O horário será elaborado tendo em conta os interesses e
necessidades dos pais e, depois de aprovado, deverá ficar registado em ata;
73
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
8. As escolas do 1.º Ciclo funcionam em regime normal, com o seguinte horário:
a) Período da manhã, 09:00 às 12:30 horas, com 30m de intervalo;
b) Período da tarde, 14:00 às 16,00 horas.
c) Prolongamento de horário das 16:30 às 17:30 horas.
11. Nos 2º e 3º CEB as aulas serão organizadas em blocos de 100 minutos ou segmentos de
50 minutos. Diariamente, o início das atividades será às 8,15 horas e o fim será às 18,00
horas;
12. Entre dois blocos de 100 minutos, haverá sempre um intervalo mínimo de 10 minutos, com
exceção do intervalo 9,55 – 10,20 h, que terá 25 min;
13. A elaboração de horários poderá estar condicionada pela disponibilidade de espaços
específicos. No entanto, procurar-se-ão concentrar as aulas de cada turma dos 2º e 3º
CEB e das várias disciplinas, especialmente as disciplinas teóricas, na parte da manhã e
numa mesma sala, exceto nas disciplinas que exigem uma sala específica;
14. A componente curricular de Apoio ao Estudo (2º ciclo), sendo facultativa para os alunos,
decorre, sempre que possível, em turno contrário ao do horário da turma de modo a não
implicar tempos letivos desocupados para os alunos;
15. As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo deverão decorrer em horário pós-
letivo, sem que interfira com os tempos letivos da turma com o professor titular de turma,
os quais devem decorrer de acordo com o estipulado nos pontos 8,9 e 10, atrás referidos,
salvaguardando o período de almoço;
16. Os horários devem possibilitar o acesso de todas as turmas às salas específicas,
nomeadamente: laboratórios; salas de EV; ET; EM e Informática;
17. Sempre que possível deve predominar aos primeiros tempos as disciplinas do domínio
teórico e abstrato. Aos últimos tempos deverão surgir as disciplinas de caráter prático;
74
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
18. A mesma disciplina não deverá ser lecionada em dias consecutivos. (a 6ª e a 2ª feira são
considerados dias consecutivos);
19. As aulas de Língua Estrangeira II não devem ser lecionadas em tempos letivos
consecutivos à Língua Estrangeira I e vice-versa;
20. Sempre que as atividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o intervalo
para almoço não poderá ser inferior a 1h30m, dado que a Escola não dispõe de serviço de
refeitório;
21. As aulas práticas de Educação Física só poderão iniciar-se 1h30 minutos após términus do
período definido para o almoço;
22. O horário deve ter uma distribuição letiva equilibrada, evitando a sobrecarga horária;
23. Nos dias com um maior número de aulas, deverá ser feita a distribuição, sempre que
possível, equitativa das disciplinas de caráter teórico e prático;
24. A carga curricular diária não deve exceder quatro blocos (o correspondente a 8 tempos
letivos) no 3º Ciclo e 3,5 blocos (o correspondente a 7 tempos letivos) no 2º Ciclo;
25. O Curso Vocacional, poderá ter uma carga horária diária diferente ao referido no número
anterior, para poderem cumprir o disposto na Portaria n.º 292-A/2012, 26 de setembro;
26. Na distribuição da carga letiva semanal não devem existir aulas isoladas de 50 minutos,
nem furos nos horários;
27. As componentes letivas e não letivas desenvolvem-se em cinco dias, conforme o previsto
no artigo 76º do ECD.
28. Aos docentes do 1.º ciclo do ensino básico, podem ser atribuídos até 150 minutos da
componente letiva, podendo, inclusive, substituir a lecionação do Apoio ao Estudo ou da
75
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Oferta Complementar desde que estas componentes do currículo sejam lecionadas por
outros docentes disponíveis na escola, do mesmo ou de outro ciclo ou nível de ensino;
29. Aos docentes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, podem ser atribuídos até 100 minutos
da componente letiva para:
a) Implementação de medidas de promoção do sucesso escolar, nomeadamente o Apoio ao
Estudo dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico;
b) Dinamização de Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º ciclo do ensino básico;
c) Coadjuvação das Expressões Artísticas ou Físico-Motoras no 1.º ciclo do ensino básico;
30. As aulas de Apoio ao Estudo às disciplinas de Matemática e Português devem acontecer
sempre que possível, em dias diferentes dos da lecionação da disciplina;
31. Todos os docentes do mesmo departamento curricular terão marcado no seu horário 100
minutos em comum para realização de reuniões;
32. A equipa de autoavaliação deverá beneficiar de um período do dia para a realização da
sua atividade;
35. Os docentes, sempre que possível, deverão manter as mesmas turmas a fim de dar
continuidade ao trabalho;
36. A componente do trabalho individual dos docentes será, no pré-escolar e no 1º ciclo, de
oito horas e nos 2º e 3º ciclos de 11 horas. Para além das 25 horas de componente letiva
dos educadores e docentes do 1º ciclo e das 22 horas (1100 horas/semana) dos docentes
dos 2º e 3º ciclos, deverão constar, do horário respetivo, também duas horas de
estabelecimento e as respetivas reduções ao abrigo do artigo 79 do ECD;
37. Os horários dos docentes deverão distribuir-se, o mais equitativamente possível, por cinco
dias da semana, podendo, excecionalmente, haver alguma tarde livre ou dia livre se for do
interesse dos alunos. Neste caso não poderá haver mais de 50% de professores com dia
livre e estes, a existirem, deverão distribuir-se em número igual, de segunda a sexta-feira;
76
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
38. A distribuição de serviço da componente não letiva de estabelecimento fica a cargo do
diretor do Agrupamento, de acordo com as necessidades dos alunos e das atividades
previstas no Plano Anual de Atividades do Agrupamento, de acordo com o definido no
regulamento interno do agrupamento e ainda com o conteúdo do artigo 7º do Despacho
normativo n.º 6/2014 de 26 de maio;
39. As aulas de apoio pedagógico, sempre que possível, serão lecionadas pelo docente dos
respetivos alunos e disciplinas;
40. Sempre que possível, os horários de Matemática, Inglês e Língua Portuguesa, pelo menos,
deverão ser feitos de modo a que os respetivos docentes possam apoiar alunos que
necessitem, no apoio ao estudo definido e o apoio pedagógico acrescido, distribuídas a
docentes de outras disciplinas;
41. O horário do docente não deve incluir mais de 3 Blocos ou 6 segmentos letivos
consecutivos, nem deve incluir mais de 8 segmentos letivos diários;
42. O horário semanal do docente não deve incluir mais de dois tempos letivos de 50 minutos
desocupados;
43. O docente obriga-se a comunicar à Direção qualquer facto que implique redução ou
condicionamento na elaboração do horário;
44. Parte da componente não letiva do trabalho de estabelecimento será marcada, se possível,
de forma a que o docente possa apoiar os respetivos alunos;
45. No Ensino Especial deverá ser dada continuidade pedagógica, sempre que possível e os
casos novos de alunos que surjam pela 1ª vez, deverão, por princípio, ser atribuídos aos
docentes que já acompanham outros alunos na escola a que o aluno pertence;
46. Os docentes colocados no PIEF do Sobral da Adiça deverão deslocar-se num único dia por
semana e neste dia não poderão dar aulas noutra escola do Agrupamento.
77
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXO 3- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
A avaliação deve constituir-se um processo dinâmico, contínuo e sistemático de suporte ao
processo educativo, a fim de assegurar o sucesso de todos os alunos.
A avaliação incide sobre as aprendizagens disciplinares, considerando a sua concretização
no Projeto Educativo e no Plano de Turma.
MODALIDADESDE AVALIAÇÃO
Diagnóstica
Realiza-se no início de cada ano de escolaridade, ou sempre que se afigure pertinente,
devendo articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais
dificuldades, de facilitação da integração dos alunos, bem como de orientação escolar e
vocacional.
Formativa
Assume um carácter contínuo e sistemático, traduzindo-se de forma descritiva. Os
instrumentos de avaliação utilizados deverão ser variados e adequados à diversidade das
aprendizagens e dos aprendizes, bem como aos contextos em que ocorrem.
Esta modalidade de avaliação permite fornecer ao professor, ao aluno, ao encarregado de
educação e aos restantes intervenientes informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens,
para que se proceda à sua revisão quando necessário.
Sumativa
Esta modalidade traduz-se na formulação de uma síntese das informações recolhidas
sobre o desenvolvimento das aprendizagens definidas para cada área curricular e disciplinar no
quadro do plano de cada turma.
A avaliação sumativa realiza-se no final de cada período, de cada ano e de cada ciclo, de
acordo com o previsto no artigo 4º do Despacho Normativo nº 24-A/2012.
78
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
A avaliação sumativa inclui:
a) A avaliação sumativa interna que se realiza no final de cada período letivo e é da
responsabilidade do professor titular de turma, no primeiro ciclo, dos professores que integram o
Conselho de Turma, nos 2º e 3º ciclos, e do órgão de gestão e administração do agrupamento;
b) A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades do
Ministério da Educação e Ciência e compreende a realização de provas finais nos 4º, 6º e 9º anos
de escolaridade, nas disciplinas de Português, Matemática e PLNM.
Avaliação das Áreas Curriculares: Pré-escolar
Áreas de Conteúdo Domínios
Formação Pessoal e Social Identidade /Autoestima
Independência
Autonomia/Responsabilidade
Iniciativa
Empenho/Motivação
Participação/Cooperação
Espírito crítico e autocrítico
Convivência democrática/cidadania
Solidariedade/respeito pela diferença
Exp
ress
ões
Expressão Plástica Expressão Dramática Expressão Musical Dança
Desenvolvimento da capacidade de Expressão e Comunicação
Compreensão das artes nos contextos
Apropriação das linguagens elementares das artes
Desenvolvimento da criatividade
Expressão Motora Deslocamentos e equilíbrios
Perícias e manipulações
Jogos
Linguagem Oral e Abordagem à escrita
Consciência fonológica
Reconhecimento e escrita de palavras
Conhecimento das convenções gráficas
Compreensão de discursos orais e interacção verbal
Matemática Números e operações
Geometria e medida
Organização e tratamento de dados
Tecnologias da Informação e Comunicação
Informação
Comunicação
Produção
Segurança
Conhecimento do Mundo Localização no espaço e no tempo
Conhecimento do ambiente natural e social
Dinamismo das inter-relações natural-social
Reconhecimento e respeito pela diversidade
79
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Avaliação das Áreas Curriculares –1º, 2.º e 3.ºciclos
DOMÍNIOS de AVALIAÇÃO Parâmetros de avaliação Técnicas e
instrumentos de
avaliação
EDU
CA
ÇÃ
O P
AR
A A
CID
AD
AN
IA
ATITUDES E VALORES
25%
COMPORTAMENTO
(10%)
Cumpre as regras da sala de aula – 5%
Registos de
observação de
comportamentos
Listas de
verificação
Registos de
incidentes
ocasionais
Respeita os elementos da comunidade educativa -5%
RESPONSABILIDADE
(5%)
Realiza os TPC – 2,5%
Zela pelo seu material e pelo equipamento escolar - 2,5%
PARTICIPAÇÃO (5%)
Participa oportunamente nas aulas – 2,5%
Revela interesse e empenho na realização das tarefas – 2,5%
AUTONOMIA (5%)
Trabalha autonomamente – 5%
CONHECIMENTOS E
CAPACIDADES
75%
Análise de informação oral e escrita Expressão oral e escrita Capacidade de pesquisa, selecção e organização
de informação Capacidade de análise / síntese Capacidade de relacionar aspectos teóricos com a
prática Formulação de problemas, hipóteses e conclusões
Interpretação de dados e resultados Utilização de vocabulário específico da
disciplina Aquisição estruturada de informação Conhecimento de princípios e factos Aplicação de conhecimentos a novas
Situações Aplicação de técnicas Execução de protocolos experimentais Utilização e aplicação do material informático e
de laboratório Capacidade de planear atividades
Compreensão e expressão em Língua Portuguesa
Utilização das tecnologias de informação e comunicação
Utilização/aplicação de vários instrumentos de avaliação e técnicas de recolha de informação:
testes de avaliação
fichas de trabalho relatórios trabalhos práticos trabalhos
individuais e/ou em grupo
80
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NO 1.º CICLO
MENÇÕES A USAR NAS FICHAS DE
INFORMAÇÃO TRIMESTRAL
MENÇÕES A USAR NA GRELHA DE
AVAL. INTERCALAR E NA CLASSIF. DOS
TESTES
PERCENTAGENS
CORRESPONDENTES
NÍVEIS
INSUFICIENTE
(0 a 49%)
Fraco 0 a 19 % 1
Não Satisfaz 20 a 39 % 2 Não Satisfaz + 40 a 49 % 2
SUFICIENTE (50 a 74 %)
Satisfaz pouco 50 a 54 % 3
Satisfaz 55 a 69 % 3 Satisfaz + 70 a 74 % 3
BOM (75 89 %)
Satisfaz Bastante 75 a 84 % 4 Satisfaz Bastante + 85 a 89 % 4
MUITO BOM (90 a 100 %)
Excelente 90 a 100 % 5
Avaliação dos alunos com NEE
1.1.1. Avaliação dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE)
A avaliação dos alunos com N.E.E. (Necessidades Educativas Especiais de caráter
permanente) é da responsabilidade dos professores intervenientes, do conselho de
turma/conselho de docentes, com o parecer dos docentes da Educação Especial.
A avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais assume caráter prioritário.
(ponto 1 do art.º 7º do DL nº 3/2008 de 7 de janeiro).
O Coordenador do programa educativo individual é o educador de infância, o professor do
1ºciclo ou o diretor de turma, a quem esteja atribuído o grupo ou a turma que o aluno
integra (ponto 1 do art.º 11º do DL nº 3/2008 de 7 de janeiro).
A avaliação trimestral formaliza-se em relatório descritivo a apresentar, para aprovação, ao
conselho de turma/conselho de docentes.
Desta avaliação resultará, sempre que se ache necessário e pertinente no processo
educativo do aluno, a adequação do seu programa educativo individual (PEI), numa
perspetiva dinâmica de Currículo Escolar.
81
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
A avaliação da implementação das medidas educativas deve assumir caráter de
continuidade, sendo obrigatória pelo menos em cada um dos momentos de avaliação
sumativa (ponto 2 do art.º 13º do DL nº 3/2008 de 7 de janeiro).
O programa educativo individual dos alunos que se encontrem numa das situações
anteriores, constitui a referência de base para a tomada de decisão relativa à sua
progressão ou retenção num ano ou ciclo de escolaridade.
Dos resultados obtidos por cada aluno com a aplicação das medidas estabelecidas no PEI,
deve ser elaborado um relatório circunstanciado no final do ano letivo. (ponto 3 do art.º 13º
e pontos 1 e 2 e 3 do art.º 31-A do DL nº 3/2008 de 7 de janeiro)
Os alunos abrangidos pela modalidade de educação especial são avaliados de acordo com
o estipulado para os restantes, salvo se, no respetivo PEI, tiverem adequações no
processo de avaliação devidamente explicitadas e fundamentadas que exijam uma
avaliação em conformidade. (alínea d), ponto 2, Artigo 16º do DL nº 3/2008 de 7 de janeiro)
Os alunos que frequentam um currículo específico individual não realizam os exames
nacionais (art.º 21º do DL nº3/2008 de 7 de janeiro).
Avaliação das Ofertas Formativas
1.1.1. Avaliação dos alunos inscritos nos Programas Integrados de Educação e Formação
(PIEF).
Domínios de avaliação
CONHECIMENTOS E CAPACIDADES
40%
EDU
CA
ÇÃ
O P
AR
A A
CID
AD
AN
IA
ATITUDES E
VALORES
60%
82
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
1.1.2. Avaliação dos alunos inscritos no Curso Vocacional
Domínios Critérios de avaliação Ponderação
Saber SA1 – Conhece conceitos e factos, estabelecendo relações entre eles
SA2 – Mobiliza conceitos e factos em novas situações e na resolução de
problemas
30%
Saber
fazer
SF1 – Pesquisa e recolhe informação em fontes diversas, identificando as
ideias fundamentais
SF2 – Elabora e apresenta sínteses de assuntos pesquisados, utilizando as
tecnologias de informação e comunicação (TIC)
SF3 – Organiza o discurso com correcção na linguagem e clareza de sentido
SF4 – Aplica os saberes adquiridos nas actividades vocacionais na prática
simulada
40%
Saber ser /
estar
SS1 – Realiza as actividades de forma autónoma
SS2 – Coopera com os pares nas actividades lectivas
SS3 – Manifesta respeito pelo outro
SS4 – Revela responsabilidade no cumprimento das regras da escola
30%
1.1.2. Oferta Complementar
A avaliação da Oferta Complementar (Educação Cívica) deve incidir sobre as
competências específicas (gerais e transversais) definidas no Plano de Turma, em articulação
com o currículo elaborado para os 2º e 3º ciclos (aprovado em reunião de Conselho Pedagógico
de ???/09/2014).
Compete ao docente que leciona esta área de formação proceder à avaliação dos alunos,
qualitativamente, utilizando as menções de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bastante.
83
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
OFERTA COMPLEMENTAR (Educação Cívica)
Avaliação Parâmetros de avaliação Técnicas/Instrumentos de
avaliação
Caracteriza-se por ser descritiva, baseando-se na autorreflexão, no conhecimento que o aluno tem de si próprio e da sua evolução. Este tipo de reflexão deve ser orientado pelo diretor de turma/professor titular de turma, podendo o mesmo recolher contributos dos professores das áreas disciplinares/disciplinas, no sentido de validar a evolução dos alunos. Expressa-se, no final dos períodos letivos, de forma descritiva, conduzindo, também, à atribuição de uma menção qualitativa:
Não satisfaz
Satisfaz
Satisfaz bastante
Sentido de responsabilidade;
Relação interpessoal;
Respeito pela opinião dos outros;
Cumprimento das regras do
Regulamento Interno.
Processo que envolve a auto e
heteroavaliação, de acordo
com instrumentos concebidos
pela escola e em diálogo com
os alunos.
84
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXO 4- PROJETO “EDUCAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE”
“Educação para a Saúde”
A saúde é um conceito positivo, um recurso quotidiano que implica “um estado completo de
bem-estar físico, social e mental e não apenas a ausência de doença e/ou enfermidade (OMS,
1993). Dentro desta perspetiva, a Educação para a Saúde deve ter como finalidade a
preservação da saúde individual e coletiva.
Em contexto escolar, Educar para a Saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de
conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à
sua saúde e ao tal bem-estar físico, social e mental.
As grandes áreas de intervenção preconizadas pelo Ministério da Educação são as
seguintes:
Alimentação e Atividade Física
• Melhorar o estado de saúde global dos jovens.
• Inverter a tendência crescente de perfis de doença associada a uma deficiente nutrição.
• Promover a saúde dos jovens, especificamente em matéria de alimentação saudável e
atividade física.
Consumo de Substâncias Psicoativas
• Contribuir para a definição de políticas claras em matéria de consumos de substâncias
psicoativas.
• Prevenir o consumo destas substâncias em meio escolar através de debates, sessões de
sensibilização e outras estratégias associadas aos trabalhos de grupo.
Sexualidade
• Contribuir para uma melhoria dos relacionamentos afectivo-sexuais entre os jovens.
• Contribuir para a redução das possíveis consequências negativas dos comportamentos
sexuais, tais como a gravidez não planeada e as Infeções Sexualmente Transmissíveis
(IST).
• Contribuir para a tomada de decisões saudáveis na área da sexualidade.
85
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Infeções Sexualmente Transmissíveis
• Dotar o aluno de competências que o tornem capaz de “relacionar harmoniosamente o
corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da
qualidade de vida”.
Violência em meio escolar
• Identificar os vários tipos de comportamentos relacionados com a violência.
• Promover uma intervenção eficaz baseada em conhecimento.
Dentro das áreas de intervenção acima identificadas o projeto “Educação para a Promoção da
Saúde” deste Agrupamento contempla as seguintes Áreas/Objetivos a implementar:
1. Saúde Oral
• Reduzir a cárie dentária
• Promover a higiene oral
Atividades sugeridas/ a realizar:
• Realização do Bochecho com solução de flúor.
• Reforço do currículo na área da saúde oral (Prof. C.N., ou DT)
• Avaliação do estado dentário (Índice de dentes cariados perdidos e obturados) /
Realização de sessão de educação para a saúde (Higienista Oral, Avaliação da eficácia
/eficiência da higiene oral (Índice de Placa Bacteriana) / Realização de sessão de
educação para a saúde. (Higienista Oral)
• Realização de consultas de higiene oral. (Higienista Oral, para alunos necessitados)
2. Educação Alimentar
• Promoção: fruta, vegetais, leguminosas, peixe, leite e água
• Redução: carne, açucares, sumos e gorduras
• Aproximar o I.M.C. da comunidade educativa dos valores aconselhados pela OMS
para a idade e género
86
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Atividades sugeridas/ a realizar
• Reforço do Currículo.
• Determinação nas aulas de Educação Física do IMC de cada aluno (objetivo encaminhar
o alunos com necessidades de correção alimentar para a Nutricionista do Centro de
Saúde).
• Produção de Cartazes alusivos ao tema.
3. Consumos
3.1. Tabaco
• Sensibilizar para uma escola sem tabaco,
• Reduzir o número de adultos fumadores;
• Reduzir o número de alunos de 9º ano fumadores;
3.2. Álcool
• Sensibilizar para a Segurança Rodoviária /consumo de álcool
3.3. Drogas
• Sensibilizar para o não consumo de drogas
3.4.Medicamentos
• Sensibilizar para o não consumo de medicamentos sem o conselho de um
profissional de Saúde
Atividades sugeridas/ a realizar
• Ação de sensibilização para a D.P.O.C. e, malefícios do Tabaco e, tentar estimular para
uma educação sem Tabaco (Prof. e funcionários).
• Educação para os Consumos (Ação de formação 9º ano)
• Concurso de Cartazes alusivos a estas temáticas
• Prevenção Rodoviária e sinistralidade (Ação de Formação Escola Segura)
4. Segurança na Escola
• Ação cívica sensibilizar para uma sociedade sem violência.
Atividades sugeridas/ a realizar
87
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
• Ação de sensibilização para uma sociedade sem violência Ação cívica (Escola Segura)
• Visitar a esquadra da PSP de Moura
5. Necessidades de Saúde Especiais
• Identificar os alunos com NSE, Patologias ou deficiências que dificultem o seu
normal desenvolvimento académico.
• Articular os apoios necessários para a melhor inserção escolar e rendimento dos
alunos com NSE.
• Melhorar os conhecimentos e competências dos Professores e Auxiliares no apoio
necessário aos alunos com NSE.
Atividades sugeridas/ a realizar
• Solicitar aos D.T. de 5º ano e de alunos transferidos a notificação de algum aluno com
NSE: Epilepsia, Diabetes, Cardíacos, Asmáticos, Deficiência Física, …
• Organizar plano de apoio aos alunos identificados.
• Formação aos professores e Auxiliares sobre os problemas de saúde identificados, forma
de lidar com eles e de atuar em situação de crise ou emergência.
6. Sexualidade
• Promoção da saúde sexual e reprodutiva;
• Prevenção da gravidez e das Infeções, sexualmente transmissíveis (I.S.T.)
Atividades sugeridas/ a realizar
• Ações sobre sexualidade partindo de caixa de perguntas (Alunos de 9º Ano)
• Reforço Curricular:
• Gravidez não desejada (9º ano)
• I.S.T. (Infeções Sexualmente Transmissíveis 9º ano)
• Ação de formação Inicial – Educação Sexual Em Meio Escolar (professores e Auxiliares
de Ação Educativa)
• Comemoração do “Dia Dos Namorados”
88
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
7. Atividade Física
• Promover a atividade Física regular
Atividades sugeridas/ a realizar
Pretende-se que os diretores de turma/professores indiquem as atividades que pretendem
realizar no Plano da sua turma, actividades essas decididas nas reuniões de Conselho de Turma
neste âmbito.
89
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXO 5 - PROJETO “ECO-ESCOLAS”
O Eco-Escolas é um Programa Internacional que pretende encorajar ações e reconhecer o
trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental/EDS.
Fornece fundamentalmente metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e
enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola.
Temas base eco-escolas: Resíduos, Água e Energia
Outros temas: Ruído, transportes, biodiversidade, agricultura biológica, espaços exteriores
O Programa Eco-Escolas pretende:
• Encorajar ações, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na
melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização
da comunidade.
• Estimular o hábito de participação envolvendo ativamente as crianças e os jovens na
tomada de decisões e implementação das ações.
• Motivar para a necessidade de mudança de atitudes e adoção de comportamentos
sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário.
• Fornecer formação, enquadramento e apoio a muitas atividades que as escolas
desenvolvem.
• Divulgar boas práticas e fortalecer o trabalho em rede a nível nacional e
internacional.
• Contribuir para a criação de parcerias e sinergias locais na perspetiva de
implementação da Agenda 21 Local.
90
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Seguindo uma metodologia constituída inspirada na Agenda 21 que de forma simplificada
se enuncia em 7 passos:
1- Conselho Eco-Escola- É a força motriz do Programa e deve assegurar a execução das
outras vertentes. O Conselho ideal deve incluir representantes da Comunidade Escolar e Local;
2- Auditório Ambiental – Análise da situação existente, para identificar as situações que
necessitam de ser corrigidas e/ou melhoradas;
3- Plano de Ação – Anualmente deverá ser aprovado pelo conselho Eco-Escola, elaborado
com base na Auditoria Ambiental. Este plano deverá definir objetivos exequíveis, medidas a
implementar e prazos para a sua concretização;
4-Monitorização e Avaliação – Deverá ser feita uma monitorização e avaliação periódica,
sendo esta uma componente importante no processo de sensibilização ambiental dos alunos;
5- Trabalho Curricular – Os assuntos ambientais que são estudados na sala de aula devem
influenciar a forma de funcionamento da escola;
6- Informação e envolvimento da escola e comunidade local – pode ser alcançado através
da realização de exposições, colóquios ou outros eventos, por forma a chamar a atenção da
comunidade para o trabalho desenvolvido;
7- Eco-Código – É uma declaração de objetivos reduzidos por ações concretas que todos
os membros da escola devem seguir e que demonstrem o empenhamento da escola no
desenvolvimento de atividades no domínio da educação ambiental
91
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXO 6 – REGULAMENTO DA SALA DE ESTUDO E APOIOS
Modalidades
Apoio ao estudo (2.º ciclo) / Apoio Pedagógico Acrescido (3.º ciclo)
Destinatários: Tal como o prevê o Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de Julho, os alunos do 2.º ciclo
podem usufruir de 200 minutos, de Apoio ao Estudo, para além da carga horária semanal do seu
currículo. A Escola atribuiu esses minutos às disciplinas de Português, Matemática, Inglês e
História e Geografia de Portugal que funciona em complementaridade com as Ciências Naturais.
O apoio ao estudo é uma oferta obrigatória da Escola, pensada para ser um espaço de
implementação de estratégias de estudo e de desenvolvimento e aprofundamento dos
conhecimentos dos alunos, tal como da realização de actividades de reforço da aprendizagem.
Todos os alunos podem usufruir desse espaço, desde que tenha autorizada a frequência pelos
encarregados de educação.
Este apoio é uma medida que deve garantir o acompanhamento mais eficaz dos alunos face às
dificuldades detectadas e deve orientar-se para a satisfação de necessidades específicas dos
grupos-turma.
No 3.º ciclo, as disciplinas de Português, Matemática e Inglês oferecem uma hora de Apoio
Pedagógico Acrescido para, tal como no 2.º ciclo, ser uma medida de promoção do sucesso
escolar.
Todos os alunos com plano de acompanhamento pedagógico do ano letivo transato e os alunos
com dificuldades de aprendizagem já observadas no teste global do ano letivo transacto poderão
usufruir de apoio no início do ano letivo seguinte, desde que os encarregados de educação
autorizem a frequência do apoio.
Nota: A lista de alunos poderá ser reformulada em qualquer momento do ano letivo, em reunião
de conselho de turma, por decisão dos docentes das disciplinas aqui em causa.
ATENÇÃO – Os alunos que têm Português como língua não materna e que, em função dos
resultados obtidos em teste diagnóstico, foram inseridos em grupos de proficiência linguística
92
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
compatível com: Iniciação (A1 e A2); Intermédio (B1) e Avançado (B2 e C1), têm um apoio
específico de Português Língua não Materna.
Critérios a adotar para a exclusão dos alunos:
Um aluno será excluído sempre que ocorra uma ou mais das seguintes situações:
• Três faltas injustificadas;
• Comportamento perturbador;
• Desinteresse pelas atividades propostas;
• Indicação expressa do Encarregado de Educação.
Nota: A exclusão deverá ser indicada ao diretor de turma em reunião de conselho de turma, no
balanço do apoio, que acompanhará a ata, enquanto anexo.
Nem sempre o docente da disciplina é o professor do apoio. Este último, então, implementará e
orientará os alunos na resolução das atividades propostas pelo professor titular.
Avaliação – A avaliação deste tipo de apoio deverá ser evidenciada na ata do conselho de turma,
num balanço que acompanhará a ata em anexo, para que o mesmo seja analisado pelaDireção.
Tal balanço deve ser dado a conhecer ao coordenador do departamento a que pertence o
professor do apoio.
Sala de Estudo
Destinatários:
- Alunos que manifestam dificuldades na organização da informação, não têm caderno ou não o
sabem organizar;
- Alunos que necessitam de orientação no estudo e na gestão do tempo
- Alunos de 6º e 9.º ano – preparação para as provas finais.
Procedimentos:
- Os docentes das diferentes disciplinas, em reunião de conselho de turma, indicam os alunos
com o perfil indicado em destinatários;
- O conselho de turma planifica as atividades adequadas para colmatar as dificuldades e decide
sobre os momentos adequados para se encaminhar(em) o(s) aluno(s) para este tipo de apoio;
93
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
- O diretor de turma informa o (s) encarregado (s) de educação, recolhendo o seu consentimento
por escrito; informa igualmente o (s) professor (es) da (s) disciplinas, que deverão encaminhar os
alunos para a sala de estudo, solicitando o apoio dos docentes nesta sala, entregando-lhes a
planificação do conselho de turma.
94
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXO 7 – BIBLIOTECA/ CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS
“A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores
humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da
informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na
sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de
uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao
pensamento, à cultura e à informação.
Neste contexto as bibliotecas escolares devem constituir recursos básicos do processo educativo,
sendo-lhes atribuído papel central em domínios tão importantes como a aprendizagem da leitura,
a literacia, a criação e o desenvolvimento do prazer de ler e a aquisição de hábitos de leitura, as
competências de informação e o aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e
artística.
A Biblioteca escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a
todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos
da informação em todos os suportes e meios de comunicação. As bibliotecas escolares articulam-
se com as redes de informação e de bibliotecas de acordo com os princípios do Manifesto da
Biblioteca Pública da UNESCO.
O acesso aos serviços e fundos documentais deve orientar-se pela Declaração dos Direitos e
Liberdades do Homem, aprovada pelas Nações Unidas, e não deverá ser sujeito a nenhuma
forma de censura ideológica, política ou religiosa ou as pressões comerciais.”
In, Manifesto da Biblioteca Escolar, IFLA/UNESCO
Integrada na Rede de Bibliotecas Escolares, no ano letivo 2000/01, obedece a uma nova
organização e gestão do espaço, mais consentânea com uma escola viva, moderna que
acompanha o ritmo de desenvolvimento da sociedade e a nova conceção de Educação.
A Biblioteca, espaço privilegiado da vivência da comunidade escolar, constitui um
instrumento essencial do desenvolvimento do currículo não devendo ser vista como um simples
serviço de apoio à atividade letiva ou apenas um espaço autónomo de aprendizagem e ocupação
de tempos livres, mas como um centro cultural e de promoção e desenvolvimento de
competências de informação tais como:
95
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Aprender a definir;
Saber localizar e usar recursos informativos em múltiplas fontes;
Saber aceder, avaliar e usar a informação com origem em múltiplas fontes (selecionar);
Saber organizar a informação para a produção de um novo conhecimento;
Saber comunicar a informação produzida;
Avaliar a informação.
Neste sentido, a biblioteca escolar configura-se como o recurso mediador por excelência,
uma ferramenta imprescindível para a alfabetização plena que pode/deve ser feita em articulação
com os professores das várias áreas curriculares. É nesta atividade colaborativa que se deve
entender a definição de um programa de ação em que se identifiquem as necessidades de
informação e conteúdos curriculares (análise dos programas), as metas de aprendizagem e a
variedade de recursos disponíveis ou a adquirir.
Como estrutura pedagógica essencial da política educativa e curricular do Agrupamento de
Escolas de Moura, a BE/CRE tem quatro grandes finalidades, nas quais se inscrevem objetivos
prioritários:
1. Finalidade informativa
a. Fornecer informação fiável, com acesso rápido, recuperação e transferência
de informação;
b. Integrar redes de informação regionais e nacionais.
2. Finalidade educativa
a. Assegurar a educação ao longo da vida, facultando meios, equipamentos e
um ambiente favorável à aprendizagem, assim como orientação presencial para a
seleção e o uso de materiais formativos;
b. Promover o desenvolvimento de competências de gestão da informação, em
sintonia com as atividades curriculares e não curriculares dos alunos;
c. Promover a liberdade e a curiosidade intelectuais.
3. Finalidade cultural
a. Melhorar a qualidade de vida mediante o apoio a experiências de natureza
estética, artística, criativa e de desenvolvimento de relações humanas positivas;
96
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
4. Finalidade recreativa
Suportar e melhorar uma vida rica, equilibrada e encorajar uma ocupação útil dos
tempos livres mediante o fornecimento de informação, materiais e programas de valor
recreativo, assim como orientação na utilização dos tempos livres.
De acordo com estas finalidades, a Biblioteca escolar procederá, no início de cada
ano letivo, à elaboração do seu plano de atividade em articulação com o PAA, e com o
Projeto Educativo da Escola.
PLANO DE AÇÃO DA BE – 2014/2018
Avaliação de Diagnóstico
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
- Espaços globalmente adequados
- Espaço da BE muito utilizado pelos alunos, para
realização de trabalhos nas diferentes áreas disciplinares
e para lazer
- Realização de aulas no espaço BE, permitindo aos
alunos a utilização dos diferentes recursos existentes
neste espaço
- Colaboração com os decentes de Educação Especial
- Grande percentagem do fundo documental registado,
classificado, catalogado e indexado
- Informatização do fundo documental – catálogo
coletivo em rede
- Apetrechamento da BE ao nível das TIC (satisfatório)
- Dificuldade de articulação da BE/Professores de alguns
departamentos
- Pouco aproveitamento por parte dos docentes dos
meios disponibilizados pela BE
- Maior número de pesquisa nos computadores em
detrimento de livros de consulta
- Necessidade de atualização do fundo documental e do
parque informático
- Poucos livros requisitados para leitura domiciliária, em
especial ao nível dos 2º e 3º ciclos
- Poucas atividades realizadas envolvendo Encarregados
de Educação
97
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES Apoio ao Desenvolvimento Curricular
- Apoiar as atividades letivas/aprendizagem. - Promover a formação de utilizadores, indo ao encontro das necessidades dos alunos e dos professores em articulação com os programas curriculares. - Promover o ensino em contexto de competências de informação.
- Aferição regular das áreas em que as BEs poderão cooperar com os docentes das várias áreas curriculares de acordo com as planificações específicas. - Produção, em cooperação com os docentes, de fichas de leitura/trabalho, guiões de pesquisa e outros documentos que possam beneficiar dos meios das BEs. - Criar instrumentos de registo para o trabalho colaborativo com os docentes. - Divulgação do guia de utilizador. - Organização visitas à BE em que sejam dadas a conhecer a forma como está organizada e explorados diferentes recursos e serviços. - Produção e partilha de materiais para a formação com outras escolas e bibliotecas. - Criação/edição de documentos relacionados com a literacia da informação. - Criação de instrumentos de registo para o trabalho colaborativo com os docentes.
Leitura e Literacias - Promover e animar a leitura - Elaboração de guias de leitura em cooperação com os docentes. - Participação em concursos literários. - Promoção/colaboração em atividades do Plano Nacional de Leitura. - Manutenção/desenvolvimento de atividades no âmbito da promoção e animação da leitura (ilustração de histórias, hora do conto, …)
Projetos, Parcerias e Atividades Livres e de Abertura á Comunidade
- Reforçar e ampliar o papel formativo da BE. - Promover a cooperação externa.
- Apoio à utilização autónoma e independente por parte dos utilizadores. - Dinamização/colaboração no desenvolvimento de atividades de lazer. - Dinamizar atividades culturais e de abertura à comunidade (exposições, eventos, efemérides…). - Participação no trabalho colaborativo com outras escolas/agrupamentos e bibliotecas no âmbito do SABE e dos Grupos de trabalho das bibliotecas escolares. - Organização de visitas a outras bibliotecas. - Participação/colaboração na organização de atividades com outras instituições locais, regionais e nacionais. - Promoção projetos de trabalho em colaboração com os pais/EE’s.
Gestão da BE - Contribuir para uma gestão mais eficiente da BE.
- Divulgação do Plano de Ação junto da comunidade educativa. - Participar na elaboração do Projeto Educativo do agrupamento, principalmente no que diz respeito às
98
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
- Organizar os recursos humanos. - Estabelecer/aplicar princípios de política documental. - Difundir os recursos.
BEs, fazendo e acolhendo propostas. - Participação na elaboração do Plano Anual de Atividades do Agrupamento. - Manutenção de dossiers organizados com toda a documentação da BE. - Criação de instrumentos de recolha e registo sistemático de dados para avaliação da actividade da BE. - Manutenção da equipa. - Definição, de acordo com as necessidades, de um plano de formação, informal, para os elementos da equipa. - Integração de professores colaboradores nas atividades da BE. - Manutenção da participação da coordenação da BE no conselho pedagógico. - Avaliação da coleção existente. - Conservação e restauro de documentos. - Realização do desbaste periódico da coleção. - Recolha e seleção de sugestões de aquisições. - Definição de um plano de prioridade nas aquisições. - Exposição/divulgação de trabalhos realizados pelos alunos. - Divulgação atividades junto das várias estruturas do Agrupamento e da comunidade, através do blogue da BE (http://beeb23moura.blogspot.com) e do Jornal Escolar “O ponto de vista”
99
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXO 8- PLANO NACIONAL DE LEITURA
O Plano Nacional de Leitura constitui uma resposta institucional à preocupação pelos
níveis de literacia da população em geral e em particular dos jovens, significativamente inferiores
à média europeia.
Concretiza-se num conjunto de medidas destinadas a promover o desenvolvimento de
competências nos domínios da leitura e da escrita, bem como o alargamento e aprofundamento
dos hábitos de leitura, designadamente entre a população escolar.
Objetivos
O Plano Nacional de leitura visa os seguintes objetivos:
• Promover a leitura, assumindo-a como fator de desenvolvimento individual e de
progresso coletivo;
• Criar um ambiente social favorável à leitura;
• Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras atividades que estimulem o
prazer de ler entre crianças, jovens e adultos;
• Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para o
desenvolvimento da leitura;
• Enriquecer as competências dos atores sociais, desenvolvendo a ação de
professores e de mediadores de leitura, formais e informais;
• Consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de
Bibliotecas Escolares no desenvolvimento de hábitos de leitura;
• Atingir resultados gradualmente mais favoráveis em estudos nacionais e
internacionais de avaliação de literacia.
100
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
Os programas nucleares são os seguintes:
• Promoção da leitura em Jardim-de-infância e Escolas de 1º, 2º e 3º Ciclos nas salas
de aula, através do empréstimo de títulos/conjuntos existentes na BE, promovendo a
sua circulação pelas diferentes salas/turmas
• Promoção da leitura em contexto familiar;
• Promoção da leitura em bibliotecas públicas e noutros contextos sociais;
• Participação em iniciativas que promovam as competências de leitura dos alunos,
através do projeto “Ler com a Biblioteca Escolar” e de outras iniciativas;
• Participação em projetos e concursos promovidos pelo PNL.
REDE DE
BIBLIOTECAS
ESCOLARES
(ANEXO 7)
Este projeto encontra-se implementado na escola sede do agrupamento e nas freguesias
rurais.
A biblioteca escolar, espaço privilegiado da vivência da comunidade escolar, constitui
um instrumento essencial do desenvolvimento do currículo não devendo ser vista como um
simples serviço de apoio à actividade lectiva ou apenas um espaço autónomo de aprendizagem
e ocupação dos tempos livres, mas como um centro cultural e de promoção e desenvolvimento
de competências de informação tais como:
Aprender a definir;
Saber localizar e usar recursos informativos em múltiplas fontes;
Saber aceder, avaliar e usar a informação com origem em múltiplas fontes
(selecionar);
Saber organizar a informação para a produção de um novo conhecimento;
Saber comunicar a informação produzida;
Avaliar a informação.
PLANO
NACIONAL DE
LEITURA
(ANEXO 8)
Este plano articula-se com o desenvolvimento dos projetos promovidos pela Rede de
Bibliotecas visando sempre a promoção de hábitos de leitura em todos os níveis de ensino e a
promoção da leitura em contexto familiar.
Este projeto contribui para a operacionalização do Plano Nacional de Leitura, tendo
como objetivos a criação de oportunidades de contacto com o livro e a promoção de hábitos
de leitura.
101
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXO 9 – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
DGEstE - Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares
Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Moura – código n.º 135471
Escola Básica de Moura nº 1 (EB23) – código n.º 342294
O presente questionário destina-se a recolher informação importante, tendo em vista a elaboração
do Projeto Educativo 2014/2018.
Agradecemos a sua colaboração
Assinale com uma cruz a opção que se adequa à sua realidade.
102
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
103
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
104
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
AG
RU
PAM
EN
TO
VERTICAL DE
MOURA
ESC
OL
AS D
E
ANEXO 10 – DOCUMENTO APLICADO AOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES
Agrupamento de Escolas de Moura
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Moura
Assunto: Colaboração dos vários Departamentos Curriculares na elaboração do Projeto
Educativo 2014/2018
Caros Colegas,
No âmbito do desenvolvimento do Projeto Educativo, vimos por este meio solicitar aos
vários departamentos da escola sede, que se pronunciem sobre aspetos (positivos e negativos)
que considerem pertinentes.
É de referir, desde já, que é importante a participação de todos os membros deste
agrupamento para que a equipa de trabalho do Projeto Educativo possa elaborar um documento
que traduza a realidade escolar, a fim de dar resposta às várias problemáticas detetadas e assim,
todos juntos, promovermos e obtermos o sucesso educativo.
Solicitamos que as várias propostas sejam claras, concisas e objetivas, redigidas e
entregues até ao dia …….. a um dos membros deste projeto.
Desde já agradecemos a vossa colaboração.
Moura, ___ de ________ de 20___
A Equipa do Projeto Educativo
______________________________________________
105
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
AG
RU
PAM
EN
TO
VERTICAL DE
MOURA
ESC
OL
AS D
E
Agrupamento de Escolas de Moura
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Moura
ASPETOS POSITIVOS ASPETOS NEGATIVOS SUGESTÕES/PROPOSTAS
OBSERVAÇÕES:
106
PROJETO EDUCATIVO 2014/2018
ANEXO 11 – LEGISLAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL
DOCENTE
De acordo com a legislação abaixo mencionada são estabelecidas as regras de Avaliação
do Desempenho Docente:
Decreto-Lei n º 41/2012 de 21 de fevereiro - Estatuto da Carreira dos Educadores de
Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (11ª alteração)
Decreto Regulamentar n º 26/2012 de 21 de fevereiro - Regulamenta o sistema de
avaliação do desempenho do pessoal docente
Despacho normativo n º 19/2012 de 17 de agosto - Estabelece os critérios para aplicação
do suprimento de avaliação através da ponderação curricular
Portaria n º 266/2012 de 30 de agosto - Estabelece as regras a que obedece a AD dos
diretores de agrupamentos de escolas, escolas não agrupadas, dos CFAE e das EPE
Despacho n º 12567/2012 de 26 de setembro - Estabelece os universos e os critérios para
a determinação dos percentis relativos à atribuição das menções qualitativas de Excelente
e de Muito Bom aos docentes
Despacho n º 12635/2012 de 27 de setembro - Correspondência entre a avaliação obtida
nos termos do SIADAP e a classificação e menções qualitativas específicas previstas no
artigo 46.º do ECD
Despacho normativo n º 24/2012 de 26 de outubro - Constituição e funcionamento da bolsa
de avaliadores externos
Despacho n º 13981/2012 de 26 de outubro - Parâmetros nacionais para a avaliação
externa da dimensão científica e pedagógica
Portaria n º 15/2013 de 15 de janeiro.
Aprovado por unanimidade em reunião de Conselho Pedagógico de 12 de novembro de 2014
Aprovado por unanimidade em reunião de Conselho Geral de 17 de novembro de 2014