agroecologia: espaÇo de diÁlogo entre o direito, a … · 2017-06-01 · jose domingues fontenele...

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Organizadores Nildo da Silva Dias Renato Dantas Alencar Vânia Christina Nascimento Porto Ramiro Gustavo Varela Camacho Cybelle Barbosa e Lima Vasconcelos Maria Alcilene Morais Jucirema Ferreira da Silva Alan Martins de Oliveira

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  • Organizadores

    Nildo da Silva Dias Renato Dantas Alencar

    Vânia Christina Nascimento Porto Ramiro Gustavo Varela Camacho

    Cybelle Barbosa e Lima Vasconcelos Maria Alcilene Morais

    Jucirema Ferreira da Silva Alan Martins de Oliveira

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    Nildo da Silva Dias Renato Dantas Alencar

    Vânia Christina Nascimento Porto Ramiro Gustavo Varela Camacho

    Cybelle Barbosa e Lima Vasconcelos Maria Alcilene Morais

    Jucirema Ferreira da Silva Alan Martins de Oliveira

    Coleção

    Agroecologia e Meio Ambiente no Semiárido

    Volume 2

    AGROEOCOLOGIA, RECURSOS HÍDRICOS E POLÍTICAS

    PÚBLICAS NO SEMIÁRIDO

    EDUFERSA

    2016

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    Coleção

    AGROECOLOGIA E MEIO AMBIENTE NO SEMIÁRIDO

    Volume 2

    AGROEOCOLOGIA, RECURSOS HÍDRICOS E POLÍTICAS

    PÚBLICAS NO SEMIÁRIDO

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    Nildo da Silva Dias Renato Dantas Alencar

    Vânia Christina Nascimento Porto Ramiro Gustavo Varela Camacho

    Cybelle Barbosa e Lima Vasconcelos Maria Alcilene Morais

    Jucirema Ferreira da Silva Alan Martins de Oliveira

    Coleção

    Agroecologia e Meio Ambiente no Semiárido

    Volume 2

    AGROEOCOLOGIA, RECURSOS HÍDRICOS E POLÍTICAS

    PÚBLICAS NO SEMIÁRIDO

    EDUFERSA

    2016

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    ©2016. Direitos Morais reservados aos organizadores: Nildo da Silva Dias, Renato Dantas Alencar, Vânia Christina Nascimento Porto, Ramiro Gustavo Varela Camacho, Cybelle Barbosa e Lima Vasconcelos, Maria Alcilene Morais, Jucirema Ferreira da Silva e Alan Martins de Oliveira. Direitos Patrimoniais cedidos à Editora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (EdUFERSA). Não é permitida a reprodução desta obra podendo incorrer em crime contra a propriedade intelectual previsto no Art. 184 do Código Penal Brasileiro. Fica facultada a utilização da obra para fins educacionais, podendo a mesma ser lida, citada e referenciada. Editora signatária da Lei n. 10.994, de 14 de dezembro de 2004 que disciplina o Depósito Legal. Reitor José de Arimateia de Matos Vice-Reitor Jose Domingues Fontenele Neto Coordenador Editorial Mário Gaudêncio Conselho Editorial Mário Gaudêncio, Walter Martins Rodrigues, Francisco Franciné Maia Júnior, Rafael Castelo Guedes Martins, Keina Cristina S. Sousa, Antonio Ronaldo Gomes Garcia, Auristela Crisanto da Cunha, Janilson Pinheiro de Assis, Luís Cesar de Aquino Lemos Filho, Rodrigo Silva da Costa e Valquíria Melo Souza Correia. Equipe Técnica Francisca Nataligeuza Maia de Fontes (Secretária), José Arimateia da Silva (Designer Gráfico), Mário Gaudêncio (Bibliotecário) e Nichollas Rennah (Analista de Sistemas).

    Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP) Editora Universitária (EdUFERSA)

    A281 Agroeocologia, recursos hídricos e políticas públicas no semiárido / organizadores, Nildo da Silva Dias... [et al]. – Mossoró : EdUFERSA, 2016. 1176 p. : il. (Coleção agroecologia e meio ambiente no semiárido, v. 2) ISBN: 978-85- 5757-062- 7

    1. Agroeocologia. 2. Recursos hídricos. 3. Políticas públicas. 4. Semiárido – Brasil. I. Dias, Nildo da Silva. II. Alencar, Renato Dantas. III. Porto, Vânia Christina Nascimento. IV. Camacho, Ramiro Gustavo Varela. V. Vasconcelos, Cybelle Barbosa e Lima. VI. Morais, Maria Alcilene. VII. Silva, Jucirema Ferreira da. VIII. Oliveira, Alan Martins de. IX. Título. X. Coleção.

    UFERSA/EDUFERSA CDD 630.2745

    Editora Afiliada:

    Av. Francisco Mota, 572 (Campus Leste, Centro de Convivência) Costa e Silva | Mossoró-RN | 59.625-900 | +55 (84) 3317-8267 http://edufersa.ufersa.edu.br | [email protected]

  • 7

    SOBRE OS ORGANIZADORES

    Alan Martins de Oliveira

    Doutor e Mestre em Agronomia: Fitotecnia - Universidade Federal Rural do Semi-árido - UFERSA e

    Graduado em Agronomia pela ESAM-UFERSA. Professor Adjunto IV com Dedicação Exclusiva na

    UFERSA / Centro de Engenharias.

    Cybelle Barbosa e Lima Vasconcelos

    Doutora e Mestre em Agronomia: Fitotecnia - Universidade Federal Rural do Semi-árido - UFERSA e

    Graduada em Engenharia Agronômica pela ESAM-UFERSA. Professora Adjunta III com Dedicação

    Exclusiva na UFERSA / Centro de Engenharias.

    Jucirema Ferreira da Silva

    Mestre em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA,

    Graduada em Engenharia Agronômica pela ESAM-UFERSA.

    Maria Alcilene Morais

    Doutorando do programa em desenvolvimento e meio ambiente - Universidade Federal do

    Ceará. Mestre em Manejo de solo e água pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA),

    especialista em Geografia e Gestão ambiental e Graduada em Gestão ambiental pela Universidade

    do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

    Nildo da Silva Dias

    Doutorado em Agronomia pela Universidade de São Paulo - USP/ESALq e Pós doutorado pela

    Universidade da California Riverside (UCR) - US Salinity Laboratory. Atualmente é professor

    Associado II da Universidade Federal Rural do Semi-Árido/Centro de Engenharia. Bolsista de

    Produtividade em Pesquisa - Nível 1 D.

    Ramiro Gustavo Varela Camacho

    Doutorado em Ciências (Área de concentração Botânica) pelo Instituto de Biociências -IB, da

    Universidade de São Paulo - USP (2001). Atualmente é Professor adjunto IV do Departamento de

    Ciências Biológicas - DECB e participamos do Programa Regional de Pós-Graduação em

  • 8

    Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-

    UERN.

    Renato Dantas Alencar

    Doutor e Mestre em Agronomia: Fitotecnia - Universidade Federal Rural do Semi-árido - UFERSA e

    Graduado em Engenharia Agronômica pela ESAM-UFERSA. Professor do Instituto Federal do Rio

    Grande do Norte (IFRN), Campus Apodi

    Vania Christina Nascimento Porto

    Doutora e Mestre em Agronomia: Fitotecnia - Universidade Federal Rural do Semi-árido - UFERSA e

    Graduada em Engenharia Agronômica pela ESAM-UFERSA. Professora Adjunta III com Dedicação

    Exclusiva na UFERSA / Centro de Engenharias.

  • 9

    SUMÁRIO

    PREFÁCIO ................................................................................................................................. 26

    Anderson Alves Santos /IFMG

    APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 28

    Alan Martins de Oliveira / UFERSA

    PARTE I ..................................................................................................................................... 29

    AGROECOLOGIA

    CAPÍTULO 1 .............................................................................................................................. 30

    AGROECOLOGIA: ESPAÇO DE DIÁLOGO ENTRE O DIREITO, A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS OUTROS SABERES

    Afonso Feitosa Reis Neto, Stevam Gabriel Alves, Jailson Jorge Cardosos, Antônio Pacheco de Barros Júnior,

    Maria do Socorro Bezerra de Araújo, Gilberto Gonçalves Rodrigues

    CAPÍTULO 2 .............................................................................................................................. 40

    ÁGUA AMARELA ASSOCIADA À MANIPUEIRA COM POTENCIAL PARA A RECICLAGEM DOS NUTRIENTES EM SISTEMAS AGROECOLÓGICOS

    Narcísio Cabral de Araújo, Mônica de Amorim Coura, Rui de Oliveira, Andygley Fernandes Mota, Francisco

    de Assis Cabral de Araújo

    CAPÍTULO 3 .............................................................................................................................. 49

    ANÁLISE DO AGROECOSSISTEMA EM UM LOTE PRODUTIVO NO ASSENTAMENTO OZIEL PEREIRA, REMÍGIO - PB

    Ana Carolina Bezerra, Alfredo Rosas Junior Lima, Edgleiston Vieira da Silva, Luana da Silva Barbosa, Ailsa

    Cristiane Arcanjo Soares.

    CAPÍTULO 4 .............................................................................................................................. 57

    APTIDÃO AGRÍCOLA DA FAZENDA EXPERIMENTAL DA UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA (UNILAB)

    Maria Eliene da Silva Campelo, António Fernando de Barros Pereira Pinto, José Wilson Nascimento de

    Souza, Francisco Dalber da Silva

    CAPÍTULO 5 .............................................................................................................................. 65

    ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO EM SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL E ÁREA DE REGENERAÇÃO NATURAL NO SEMIÁRIDO CEARENSE

    Carla Danielle Vasconcelos do Nascimento, Dimitri Matos Silva, YullyKlécida Silva Oliveira, Mirian Cristina

    Gomes Costa, Raul Shiso Toma, Miguel Cooper

    CAPÍTULO 6 .............................................................................................................................. 73

    CANTEIRO ECONÔMICO COMO TECNOLOGIA ALTERNATIVA PARA A PRODUÇÃO DO COENTRO NO SEMIÁRIDO

    Talita Geórgia da Cunha, João Vianey Fernandes Pimentel, João Luiz Gomes; Francisco Eudes da Silva

  • 10

    CAPÍTULO 7 .............................................................................................................................. 78

    CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS DE FÊMEAS CAPRINAS CRIADAS EM REGIME DE AGRICULTURA FAMILIAR

    Vitor Lucas de Lima Melo, Jesane Alves de Lucena, Daniel Glaydson Farias Guerra, Marcelo Augusto

    Batista de Lemos, Renato Diógenes Macedo Paiva, Andreza Kelly Santos de Andrade

    CAPÍTULO 8 .............................................................................................................................. 83

    CARACTERIZAÇÃO DA CAPRINOCULTURA DESENVOLVIDA EM ASSENTAMENTO RURAL NO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO-RN

    Andreza Kelly Santos de Andrade, Jesane Alves de Lucena, Renato Diógenes Macedo Paiva, Hilton Felipe

    Marinho Barreto, Otoniel Felix de Souza, Ailton Alves Monteiro

    CAPÍTULO 9 .............................................................................................................................. 90

    CARACTERIZAÇÃO DE SEMENTES DE VARIEDADES DE FEIJÃO CRIOULO COLETADAS NO MUNICÍPIO DE LAJEDO-PE

    Rodrigo Gomes Pereira, José Abílio Ferro Bisneto, Petrônio da Silva, Brena Lays Ferreira, Daniella Barros

    Teixeira, João Bosco Pereira da Silva Junior

    CAPÍTULO 10 ............................................................................................................................ 97

    CURSO SUPERIOR EM AGROECOLOGIA NO NORDESTE: ANÁLISE QUANTITATIVA E DILEMAS NA FORMAÇÃO

    Francisco Aldevan Miranda Bem, Francisca Adriana da Silva Bezerra, Alane da Silva Bezerra, Weslley

    Costa Silva, Eduardo Junqueira Araujo

    CAPÍTULO 11 .......................................................................................................................... 104

    DESEMPENHO DE PROCESSOS DE COMPOSTAGEM EM PEQUENA ESCALA: UM ESTUDO COMPARATIVO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

    Luara Lourenço Ismael, Rafaela Alves Pereira, Emanuel Tarcísio do Rêgo Farias, Camilo Allyson Simões

    Farias

    CAPÍTULO 12 .......................................................................................................................... 115

    DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MILHO ADUBADO COM ESTERCO CAPRINO VISANDO À TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA NO SEMIÁRIDO

    Tasso Ivo de Oliveira Neto, Diego de Vasconcelos Lourenço, Juliana Cavalcante de Souza, Mirian Cristina

    Gomes Costa

    CAPÍTULO 13 .......................................................................................................................... 123

    DIA DE CAMPO AGROECOLÓGICO: UM OLHAR VOLTADO PARA A AGRICULTURA FAMILIAR NO SEMIÁRIDO NORDESTINO

    Cleyton dos Santos Fernandes, Antonio Lucieudo Gonçalves Cavalcante, José Wilson Nascimento Porto

    Sobrinho, Renato Dantas Alencar, Vania Christina Nascimento Porto

    CAPÍTULO 14 .......................................................................................................................... 133

    ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS NO CULTIVO DO CAFÉ AGROECOLÓGICO SOMBREADO NO MACIÇO DE BATURITÉ- CE

    José Wilson Nascimento de Souza, Jilson de Nazaré José Adriano, Luís Gustavo Chaves da Silva

  • 11

    CAPÍTULO 15 .......................................................................................................................... 142

    FORTALECIMENTO DO CULTIVO DE SEMENTES CRIOULAS NO P. A. TABULEIRO GRANDE APODI (RN)

    Irenilde Oliveira de Sousa, Bruno Luan Dantas Cardoso

    CAPÍTULO 16 .......................................................................................................................... 149

    FRAÇÕES OXIDAVÉIS DE CARBONO ORGÂNICO EM SISTEMAS DE BASE AGROECOLÓGICA DE PRODUÇÃO NO SEMIÁRIDO DA BAHIA

    Laíse Milena Ribeiro dos Santos, Fabiane Pereira Machado Dias, Fagner Taiano dos Santos Silva, Marcel

    Carvalho da Silveira Junior, Victor Moraes de Souza, Júlio César Azevedo Nóbrega

    CAPÍTULO 17 .......................................................................................................................... 156

    IMPLANTAÇÃO DE VIVEIRO AO AR LIVRE COM MUDAS AGROECOLÓGICAS NA COOPERATIVA APRODES

    Janaína Santos, Dayane Maurício dos Santos Costa, Angélica da Silva Salustino, Josefa Edinaja Chaves

    Silva, Márcio André Lima, Claudio Germano da Silva Oliveira

    CAPÍTULO 18 .......................................................................................................................... 163

    IMPORTÂNCIA DE AGROECOLOGIA NOS PAÍSES LUSÓFONOS

    Leodinilde Caetano, Joaquim Torres

    CAPÍTULO 19 .......................................................................................................................... 167

    INFLUÊNCIA ANTRÓPICA NOS PADRÕES ECOLÓGICOS DE UMA COMUNIDADE ARBUSTIVO-ARBÓREA EM UM GRADIENTE ALTITUDINAL

    Humberto Araújo Almeida, Maiara Bezerra Ramos, Sonaly Silva da Cunha, Sérgio de Faria Lopes

    CAPÍTULO 20 .......................................................................................................................... 175

    LEVANTAMENTO DA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES ESPOTÂNEAS NO CULTIVO DA BANANEIRA SOB MANEJO AGROECOLÓGICO DAS PLANTAS

    Marília Hortência Batista Silva Rodrigues, Francisco Edu de Andrade, Danielle Maria do Nascimento, José

    Bruno Rodrigues Fernandes, Oscar Mariano Hafle, Ednaldo Barbosa Pereira Junior

    CAPÍTULO 21 .......................................................................................................................... 181

    MANEJO ORGÂNICO NA CAPRINOCULTURA COMO ALTERNATIVA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO1

    Wilma Emanuela Silva, Débora Andrea Evangelista Façanha, Ana Carla Diógenes Suassuna Bezerra,

    Glauciana Priscilia Silva, Jacinara Hody Gurgel Morais Leite, João Paulo Guimarães Soares

    CAPÍTULO 22 .......................................................................................................................... 190

    O SISTEMA MANDALA COMO ALTERNATIVA PARA UMA CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO

    Luciana Cristina Marques Magalhães, Cleire Lima da Costa Falcão, José Sobrinho

    CAPÍTULO 23 .......................................................................................................................... 201

    POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE RUSSAS, CEARÁ

    Marlenildo Ferreira Melo, Rosângela Soares de Oliveira, Maria Gizeuda de Freitas

  • 12

    CAPÍTULO 24 .......................................................................................................................... 210

    PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS COMO ALTERNATIVA DE SAÚDE AMBIENTAL NO SEMIÁRIDO SERGIPANO

    Stevam Gabriel Alves, Afonso Feitosa Reis Neto, Solange Laurentino Santos, Gilberto Gonçalves Rodrigues

    CAPÍTULO 25 .......................................................................................................................... 221

    PRODUÇÃO DE BIOMASSA E QUALIDADE NUTRICIONAL DO CAPIM TANZÂNIA SOB MANEJO AGROECOLÓGICO no SEMIÁRIDO1

    Hilton Felipe Marinho Barreto, Gilvan Nogueira Alves Peixoto Júnior, João Paulo Guimarães Soares, Luiz

    Januário Magalhães Aroeira, Eloisa de Oliveira Simões Saliba, Juaci Vitória Malaquias

    CAPÍTULO 26 .......................................................................................................................... 229

    QUINTAL PRODUTIVO: POTENCIALIZANDO A AGROECOLOGIA E A AGRICULTURA FAMILIAR

    Josiani Alves de Morais, Amanda Gonçalves Pereira

    CAPÍTULO 27 .......................................................................................................................... 237

    RETORNO DE NUTRIENTES FÓSFORO E SULFATO VIA DEPOSIÇÃO DE SERRAPILHEIRA EM ÁREA DE CAATINGA SEMIÁRIDA

    Thiago Alves Guedes, Dijauma Honório Nogueira, Eldir Bandeira Silva, Jose Wellington Canuto Lima,

    Marcos Makêison Sousa Moreira, Júlio César Neves Santos

    CAPÍTULO 28 .......................................................................................................................... 246

    SEMENTES CRIOULAS E OS GUARDIÕES (ÃS) DA BIODIVERSIDADE

    Neurivan Vicente Silva, Marta Vick Postai Neta, Vylmara Barbosa Silva, José Edson de Alburqueque

    Araújo, Akelina Marcia Moraes, Francisco Djalma Jorge Barbosa

    CAPÍTULO 29 .......................................................................................................................... 256

    SISTEMA DE MANDALAS: PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, FORTALECIMENTO E RESISTÊNCIA NO ASSENTAMENTO MULUNGU EM TURURÚ – CE

    Janaina Castro Mendonça, Natália Ribeiro Sousa, Maria Lúcia de Sousa Moreira, Ivana Leila Carvalho

    Rodrigues

    CAPÍTULO 30 .......................................................................................................................... 261

    SOCIALIZAÇÃO DA HISTÓRIA DE LUTA E CONQUISTA DO ASSENTAMENTO ZUMBI DOS PALMARES, MARI/PB

    Andreia Vasconcellos, Dualyson da Silva Santos, Shirley Santos Monteiro, Juliana Ferreira de França,

    Fillipe Silveira Marini

    CAPÍTULO 31 .......................................................................................................................... 267

    SOCIALIZAÇÃO DE PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS NO CONTROLE DA MOSCA BRANCA DO CAJUEIRO

    Ana Elidarly da Cunha, Saint Clair Lira dos Santos, Maria Elidayane da Cunha, Rutilene Rodrigues Cunha

    CAPÍTULO 32 .......................................................................................................................... 274

    SUBSTRATOS ORGÂNICOS E TAMANHOS DE RECIPIENTES NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE VINCA (Catharanthus roseus)

    Daniel Barbosa Araújo, Fred Carvalho Bezerra, Carlos Jardel Xavier Cordeiro, Luan Alves Lima, Francisco

    de Assis de Oliveira, Jader Vieira Carneiro

  • 13

    CAPÍTULO 33 .......................................................................................................................... 284

    SUSTENTABILIDADE NO ASSENTAMENTO VILA NOVA III, NO MUNICÍPIO DE BARAÚNA/RN

    Sarah Laurentina Tomaz Solano, Eurico Bezerra Calado Neto

    CAPÍTULO 34 .......................................................................................................................... 294

    TOLERÂNCIA AO CALOR SEGUNDO A COR DO PELAME DE VACAS MESTIÇAS NO SEMIÁRIDO CEARENSE

    Maria Gorete Flores Salles, Francisco de Assis Pinheiro Silva Junior, Antonio Fernando de Barros Pereira

    Pinto, Inti Campos Salles Rodrigues, David Ramos Rocha, Airton Alencar de Araújo

    CAPÍTULO 35 .......................................................................................................................... 302

    VARIEDADES DE FEIJÃO CRIOULO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO-PE

    Priscilla Vanúbia Queiroz de Medeiros, José Abílio Ferro Bisneto, Rodrigo Gomes Pereira, Brena Lays

    Ferreira Soares, Alisson dos Santos Paiva, LEMOS, Petrônio da Silva1

    CAPÍTULO 36 .......................................................................................................................... 309

    VIVÊNCIA AGROECOLÓGICA NA UNIDADE AGRÍCOLA FAMILIAR “CANTEIRO CHEIRO VERDE” NO MUNICÍPIO DE NOVA FLORESTA, PB

    José Lucínio de Oliveira Freire, Josefa Robervânia dos Santos Ferreira, Murielle Magda Medeiros Dantas,

    Tony Andreson Guedes Dantas, Jandeilson Alves de Arruda, Luciano Pacelli Medeiros Macedo

    PARTE II .................................................................................................................................. 319

    RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

    CAPÍTULO 1 ............................................................................................................................ 320

    A ATUAÇÃO DO PROFESSOR COMO AGENTE INTERDISCIPLINAR NAS QUESTÕES AMBIENTAIS

    Moésia de Oliveira Marinho Nascimento, Antonia Adailha Torres Souza, João Maria de Castro Pontes,

    Halainne Gardênia Pinto Torres Souza

    CAPÍTULO 2 ............................................................................................................................ 330

    A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS: SUA IMPORTÂNCIA, DESAFIOS E UMA ANÁLISE DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO NA E.E.F. JOAQUIM ALVES

    Jéssica Marinho de Araújo, Wellington de Sousa Maciel Junior, Bruna Gabrielle Oliveira Araújo

    CAPÍTULO 3 ............................................................................................................................ 334

    A FABRICAÇÃO DE LOUÇAS DE BARRO COMO DESENVOLVIMENTO RURAL E RESGATE CULTURAL: CASO DO QUILOMBO SERRA DO ABREU

    Itália Clarice Zago de Alencar, Jordânia Araújo, Ilka Nayara da Silva Araújo, Aldenice Amélia Dantas

    Moreira, Rinaldo Robson Santos Ferreira, Cynthia Lima Campos

    CAPÍTULO 4 ............................................................................................................................ 341

    A IMPLANTAÇÃO DOS QUINTAIS PRODUTIVOS NA COMUNIDADE DE BARREIRA VERMELHA, MOSSORÓ-RN

    Darc Lays Franco de Oliveira, Márcia Regina Farias da Silva, Regina Cleane Marrocos, Sóstenes Fernandes

    de Barros, Maria José de Paula Morais

  • 14

    CAPÍTULO 5 ............................................................................................................................ 351

    A PARTICIPAÇÃO DA MULHER NA RENDA FAMILIAR: UM ESTUDO DE CASO NO CENTRO COMUNITÁRIO UNIÃO

    Andrezza Grasielly Costa, Vanessa Tainara Cunha, Emanoela Magna Cunha, Rutilene Rodrigues da Cunha,

    Mardja Luma da Silva Sales, Rodolfo de Azevedo Palhares

    CAPÍTULO 6 ............................................................................................................................ 360

    AGROECOLOGIA UM RESGATE DOS CONHECIMENTOS EMPÍRICOS ACERCA DOS SOLOS NO ASSENTAMENTO TABULEIRO ALTO (ATA), PERTENCENTE AO MUNICÍPIO DE IPANGUAÇU-RN.

    COSTA, Jaqueline Rodrigues Macedo da ¹; NASCIMENTO, Ana Paula Pereira do 2; OLIVEIRA, Francisca das

    Chagas de 3; SILVA, Luany Gabriely da 4; CARVALHO, José Wilson Costa de 5

    CAPÍTULO 7 ............................................................................................................................ 369

    AGROECOSSISTEMAS AMAZÔNICOS DESENVOLVIDOS NO ASSENTAMENTO CUPIÚBA, MUNICÍPIO CASTANHAL, PARÁ

    Francisco Carlos Almeida de Souza, Andresa Pereira da Silva, Ricardo Augusto Martins Cordeiro

    CAPÍTULO 8 ............................................................................................................................ 381

    ÁGUA DE REUSO E A PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR: O POTENCIAL HÍDRICO DO REJEITO DA DESSALINIZAÇÃO

    Nildo da Silva Dias, Ana Cláudia Medeiros Souza, Ítalo Sorac Rafael de Queiroz, Celimari Campos da Silva

    Júnior, Aline Torquato Loiola, Hilton Felipe Marinho Barreto

    CAPÍTULO 9 ............................................................................................................................ 389

    ÁGUA: UM OLHAR VISTO A PARTIR DA GESTÃO

    Carolina Magalhães Queiroz, Washington Sales do Monte, Thiago Kennedy Fernandes Araújo, Marcelo

    Martins Barreto, Eriberto Vagner de Souza Freitas

    CAPÍTULO 10 .......................................................................................................................... 399

    ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NA HORTA ESCOLAR

    José Silveira Filho, Alessandra Rios Silveira

    CAPÍTULO 11 .......................................................................................................................... 405

    APRENDIZAGENS SOBRE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO: UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA

    Dualyson da Silva Santos, Juliana Ferreira França, Shirley Santos Monteiro, Andreia Vasconcellos,

    Alexandre Eduardo de Araújo

    CAPÍTULO 12 .......................................................................................................................... 411

    ARBORIZAÇÃO DO CAMPUS IV DA UEPB: EXEMPLO A SER SEGUIDO OU UM GRANDE EQUÍVOCO?

    Nelto Almeida de Sousa, Kelina Bernardo Silva, Maria do Socorro de Caldas Pinto, Leandra de Melo

    Cavalcante, Alexandro Figueiredo Andrade, Liama Martins Pereira

    CAPÍTULO 13 .......................................................................................................................... 417

    CONSTITUIÇÃO DO FUNDO ROTATIVO SOLIDÁRIO: FOMENTANDO A TRANSIÇÃO DOS FOGÕES À LENHA CONVENCIONAIS EM ECOFOGÕES

    Leomar Fernandes Soares

  • 15

    CAPÍTULO 14 .......................................................................................................................... 428

    DA EXTENSÃO RURAL TRADICIONAL Á EXTENSÃO RURAL PARA O DESENVOLVIMENTO AGROECOLÓGICO: UMA NOVA ABORDAGEM DIALOGICA DOS MÉTODOS PARTICIPATIVOS DOEXTENSIONISTA RURAL DA ATUALIDADE

    NASCIMENTO, Ana Paula Pereira do¹; SILVA, Luany Gabriely da²; OLIVEIRA, Francisca das Chagas de³,

    COSTA, Jaqueline R.M. da4; BRITO, Valéria Valesca da Silva5; ARAÚJO, Monalisa Porto6.

    CAPÍTULO 15 .......................................................................................................................... 434

    DIA DE CAMPO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS E OFICINA SOBRE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO NO MUNICÍPIO DE CASSERENGUE-PB

    Erikson Kadoshe de Morais Raimundo, Ivan Sérgio da Silva Oliveira, Josinaldo da Silva Henrique, Paulo

    Rodrigues Junior Dantas, João Batista Souza, Alexandre Eduardo de Araujo

    CAPÍTULO 16 .......................................................................................................................... 440

    DO NASCER AO PÔR-DO-SOL: VIDA E ARTE DAS MULHERES PESCADORAS DO LITORAL NORTE POTIGUAR

    Jucirema Ferreira Silva, Jeane Cruz Portela, Igor Mendonça Viana, Marialda Moura Silva, Lucirara Maria

    de Andrade, Maria José Ribeiro

    CAPÍTULO 17 .......................................................................................................................... 448

    DISCUSSÃO DE GÊNERO NA AGRICULTURA FAMILIAR: UM ESTUDO SOBRE O OLHAR ANTROPOLÓGICO NO CONTEXTO RURAL, EXPERIÊNCIAS E TEORIAS ATRAVÉS DAS PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS NO MUNICÍPIO DE IPANGUAÇU – RN

    OLIVEIRA, Francisca das Chagas de1; NASCIMENTO, Ana Paula Pereira do2; SILVA, Luany Gabriely da3;

    COSTA, Jaqueline R.M. da4; SILVA, Robson, Campanerut da5.

    CAPÍTULO 18 .......................................................................................................................... 453

    ENTRE O COMBATE A SECA E A CONVIVENCIA COM O SEMIÁRIDO: O DESAFIO DA SUSTENTABILIDADE

    Daniela Brito Ramos, Raquel Priscila Ibiapino

    CAPÍTULO 19 .......................................................................................................................... 460

    FEIRA AGROECOLÓGICA E ECONOMIA SOLIDÁRIA DO MUNICIPIO DE JOÃO CÂMARA

    Marialdo Santana da Cunha, Joaquim Pinheiro de Araújo, Tárzia Medeiros, Rosicleide Martins

    CAPÍTULO 20 .......................................................................................................................... 466

    FORMAÇÃO CONTINUADA PARA AGENTES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER) EM UMA PERSPECTIVA DIALÓGICA E DIALÉTICA

    Maria José Alves de Freitas, Sidônio Fragoso Vieira, Maria Cristina Pontes Vieira, Maria Vanderli

    Cavalcanti Guedes, Victor Thiago Menezes Aguiar

    CAPÍTULO 21 .......................................................................................................................... 471

    HORTA ESCOLAR: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EMPREENDEDORA E ALIMENTAR

    Fernando Luiz Nunes de Oliveira, Geíza Alves de Azeredo, Wendeson Nunes da Silva, Tiago Edvaldo Santos

    Silva, João Paulo da Silva, Ângela Maria Salviano

  • 16

    CAPÍTULO 22 .......................................................................................................................... 480

    IDENTIFICAÇÃO DAS ROTINAS DE TRABALHO EM COMUNIDADE RURAL DO TERRITÓRIO BAIXO SÃO FRANCISCO DE SERGIPE

    Juliano Carra Iwersen, Pedriane Inácia Oliveira Costa, Any Jaqueline Santos, Irinéia Rosa Nascimento,

    Viviane Santos Barbosa, Hunaldo Oliveira Silva

    CAPÍTULO 23 .......................................................................................................................... 486

    IMPLANTAÇÃO DE HORTA ORGÂNICA E OFICINA DE INSETICIDAS NATURAIS EM AMBIENTE ESCOLAR

    Waleska Peixoto Xavier, Ednângelo Duarte Pereira, Rafaela da Silva Arruda, Jilson de Nazare Jose

    Adriano, Amanda Soraya Freitas Calvet, Albanise Barbosa Marinho

    CAPÍTULO 24 .......................................................................................................................... 493

    IMPLANTAÇÃO E MANEJO DA APA-ARIE-IFCE, CAMPUS IGUATU

    Bráulio Gomes Lima, Leandro Duarte Fortaleza, Sergio Olinda Silva, Pedro Emanuel Pereira Silva, Taiane

    de Almeda Pereira, Vanessa Brito Rodrigues

    CAPÍTULO 25 .......................................................................................................................... 506

    IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NO CAMPO PARA O CAMPO

    Andreia Vasconcellos, Shirley Santos Monteiro, Dualyson da Silva Santos, Juliana Ferreira de França,

    Fillipe Silveira Marini

    CAPÍTULO 26 .......................................................................................................................... 511

    IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

    Francisca Irleide Lima Paz, Daniela da Costa Leite Coelho, Jerônimo Andrade Filho, Rafael Oliveira Batista,

    Antônio Osmar de Medeiros Junior, Sílvio Roberto Fernandes Soares

    CAPÍTULO 27 .......................................................................................................................... 521

    METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS DE AVALIAÇÃO, QUALIDADE E MANEJO DO SOLO E ÁGUA

    Aline Torquato Loiola Luan Alves Lima, Francisco Mardones Sérvulo Bezerra, Cleyton dos Santos Fernades,

    Celimari Campos Silva Júnior, Vania Christina Nascimento Porto

    CAPÍTULO 28 .......................................................................................................................... 530

    PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES ACERCA DO EMPREGO DE PLANTAS MEDICINAIS DO SEMIÁRIDO PARAIBANO COMO TRATAMENTO ALTERNATIVO

    Robevania da Silva Alves Almeida, Ana Isabel de Morais, Maria Jucineide de Farias Figueiredo, Gisliane

    Osório Porcino, Anne Evelyne Franco de Souza

    CAPÍTULO 29 .......................................................................................................................... 541

    POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO: COMPARTILHANDO PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA REGIÃO DO CARIRI PARAIBANO

    Carina Seixas Maia Dornelas, Alecksandra Vieira de Lacerda Lacerda, Allan Gustavo Freire da Silva,

    Iralécio Lima Bezerra

  • 17

    CAPÍTULO 30 .......................................................................................................................... 549

    PRÁTICAS AGRÍCOLAS: INTEGRANDO ENSINO E VIVÊNCIA NA CONSTRUÇÃO DO SABER

    Mykaelly Morais Vieira, Antonia Everlania Felix Araujo, Evanir Brasil Germano, Luzivone da Silveira

    Nascimento Santos, Daniela Queiroz Zuliani

    CAPÍTULO 31 .......................................................................................................................... 559

    RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NO SERIDÓ PARAIBANO: UM CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA AS COMUNIDADES RURAIS

    Clovis Medeiros dos Santos Neto, Jairo Janailton Alves dos Santos, Rinaldo Robson Santos Ferreira,

    Helioabe Tácio Sousa Holanda, Frederico Campos Pereira

    CAPÍTULO 32 .......................................................................................................................... 564

    RELAÇÃO SOCIEDADE E AMBIENTE NO ESPAÇO RURAL: A EXPERIÊNCIA DO ASSENTAMENTO MOACIR LUCENA EM APODI-RN

    Francisco Hiályson Fidelis Medeiros, Jessica Jessiana Ferreira Alves, Geraldo Braz Silva Santos, Fernanda

    Raquel Freire da Silva, Larissa Fernandes da Silva, Maria Betânia Ribeiro Torres

    CAPÍTULO 33 .......................................................................................................................... 573

    SEMEANDO A BOTÂNICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE SOLÂNEA-PB

    Leandro de Araújo, Gilvaneide Alves de Azerêdo, Vênia Camelo de Souza, Divalmar da Costa Lima, Álvaro

    Carlos Gonçalves Neto

    CAPÍTULO 34 .......................................................................................................................... 582

    SEMEANDO EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DOZE DE OUTUBRO EM APODI-RN

    Antônia Adailha Torres Souza, Halainne Gardênia Pinto Torres Souza, Maria Lilia Souza Neta, Kleane

    Targino Oliveira Pereira, Renata de Paiva Dantas

    CAPÍTULO 35 .......................................................................................................................... 590

    TECNOLOGIA SOCIAL – PAIS: ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO E CONDUÇÃO NO ASSENTAMENTO FLORESTAN FERNANDES, PILÕES–PB

    Claudio Luiz Souza, Álvaro Carlos Gonçalves Neto, Walkleber dos Santos Pereira, Antonio dos Santos Silva,

    Hemmannuella Costa Santos, Leonardo Dantas da Silva

    CAPÍTULO 36 .......................................................................................................................... 599

    TECNOLOGIAS SOCIAIS: UM OLHAR SOBRE A AGRICULTURA FAMILIAR NO ASSENTAMENTO SANTA AGOSTINHA, CARAÚBAS-RN

    Daianni Ariane da Costa Ferreira, Ana Cláudia Medeiros Souza, Ana Kaline da Costa Ferreira, Vania

    Christina Nascimento Porto, Cybelle Barbosa e Lima Vasconcelos, Jeane Cruz Portela

    CAPÍTULO 37 .......................................................................................................................... 607

    TRAJETÓRIA DA PRODUÇÃO ORGÂNICA DA FAZENDA PROGRESSO NO SEMIÁRIDO NORDESTINO

    Rodrigo Fernandes Benjamim, Sandra Maria Campos Alves, Rafael Oliveira Batista, Raniere Barbosa Lira

  • 18

    CAPÍTULO 38 .......................................................................................................................... 615

    TRATAMENTO E USO AGRÍCOLA DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS NO ASSENTAMENTO MILAGRES, APODI-RN

    Miguel Ferreira Neto, Marcírio Lemos, Nildo da Silva Dias, Ênio Farias de França Silva, Maria Alcilene

    Morais, Jorge Luiz Fabricio de Queiroz

    CAPÍTULO 39 .......................................................................................................................... 630

    UNIDADE DEMONSTRATIVA PEDAGÓGICA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ASSENTAMENTO MARIA PRETA, ARAÇAGI-PB

    Walkleber dos Santos Pereira, Cidinei Trajano Silva, Claudio Luiz Souza, Álvaro Carlos Gonçalves Neto,

    Hemmannuella Costa Santos, Leonardo Dantas Silva

    PARTE III ................................................................................................................................. 638

    RECURSOS HÍDRICOS

    CAPÍTULO 1 ............................................................................................................................ 639

    ACOMPANHAMENTO EM CAMPO DE MUDAS DE MANGUE PRODUZIDAS COM ÁGUA HIPERSALINA

    Lucas Ramos da Costa, Marcelo Tavares Gurgel, Silvio Roberto Fernandes Soares, Danilo Isac Maia de

    Souza, Marina Beatriz da Silva Bezerra, Ana Ruth da Silva Souza

    CAPÍTULO 2 ............................................................................................................................ 647

    ALTERAÇÕES DO TEOR DE FERRO EM ARGISSOLO IRRIGADO COM PERCOLADO DE ATERRO SANITÁRIO

    Daniela da Costa Leite Coelho, Rafael Oliveira Batista, Paulo César Moura da Silva, Nildo da Silva Dias,

    Ketson Bruno da Silva, Fabrícia Gratyelli Bezerra Costa

    CAPÍTULO 3 ............................................................................................................................ 657

    AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA FORRAGEM IRRIGADA COM EFLUENTE DOMÉSTICO TRATADO

    Maria Alcilene Morais, Luiz Henrique dos Santos Gomes, Gleydson de Freitas Silva, Adriana Araújo Diniz

    CAPÍTULO 4 ............................................................................................................................ 664

    AVALIAÇÃO DE ALGUNS RESULTADOS DE POTABILIDADE DA ÁGUA NA COMUNIDADE DE PONTA DO MEL/RN

    Jenyffer Cirilo Bandeira Melo, Luiz Carlos da Silva Lima, Eduardo Novais Fonseca, Sandra Maria Campos

    Alves, Raul Freire Sobrinho, Rafael Batista Oliveira

    CAPÍTULO 5 ............................................................................................................................ 673

    AVALIAÇÃO DO POTENCIAL MUTAGÊNICO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO APODI-MOSSORÓ/RN

    Francisca Maria do Carmo Freire, Gabriella Helloyde de Morais, Alyne de Oliveira Amorim, Regina Célia

    Pereira Marques

    CAPÍTULO 6 ............................................................................................................................ 684

    BARRAGENS SUBTERRÂNEAS: QUALIDADE DA ÁGUA E DO SOLO UMA ALTERNATIVA PARA CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

    SOUZA,J. R. M.1; SILVA, M. S. L.2; OLIVEIRA NETO, M. B.2; FREIRE, M. B. G. S.3

  • 19

    CAPÍTULO 7 ............................................................................................................................ 694

    CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUA EM UMA FAZENDA DE CAMARÃO MARINHO EM JAGUARUANA, CEARÁ, BRASIL

    Andresa da Silva Pereira, Nayara de Castro Chaves, Maria Vanessa da Costa de Deus, Helder de Sousa

    Freitas, Thamara da Silva, José William Alves da Silva

    CAPÍTULO 8 ............................................................................................................................ 702

    CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE EDIFICAÇÕES DE UMA UNIVERSIDADE VISANDO AO USO RACIONAL DA ÁGUA

    Joziani Nunes dos Santos, Magda Jordana Fernandes, Solange Aparecida Goularte Dombroski, Jerffeson

    Lucas de Oliveira, Francisco das Chagas da Costa Filho, Jackson Fernandes da Silva

    CAPÍTULO 9 ............................................................................................................................ 712

    COMPOSTO ORGÂNICO LÍQUIDO COMO ATENUANTE AOS EFEITOS DA SALINIDADE DA ÁGUA NO TOMATEIRO CEREJA

    Franciezer Vicente de Lima, Cassiana Felipe de Souza, Francisco de Assis de Oliveira Miguel Ferreira Neto,

    Luan Alves Lima, Francisco Mardones Sérvulo Bezerra

    CAPÍTULO 10 .......................................................................................................................... 722

    CRESCIMENTO DE CAJUEIRO (Anacardium occidentale L.) SUBMETIDO À SALINIDADE E À APLICAÇÃO DE HÚMUS LÍQUIDO

    Roseane Rodrigues de Oliveira, Mário Leno Martins Véras, Danila Lima de Araújo, José Sebastião de Melo

    Filho, Alexandro de Figueiredo Andrade, Raimundo Andrade

    CAPÍTULO 11 .......................................................................................................................... 730

    CRESCIMENTO DE MUDAS DE MARACUJAZEIRO AMARELO SUBMETIDO AO ESTRESSE SALINO E DOSES DE URINA DE VACA

    Danilo Dantas da Silva, Laiane Firmo de Lima, Raquel Maria da Conceição, Jaqueline Pereira dos Santos,

    Raimundo Andrade, Alcides Ferreira Almeida

    CAPÍTULO 12 .......................................................................................................................... 739

    DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES DE SANEAMENTO RURAL EM COMUNIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ

    Francisco de Oliveira Viana Neto, Regimara Francisca Bernardo da Silva, Marlenildo Ferreira Melo,

    Andresa Pereira da Silva, Elayne Cardoso de Vasconcelos, Roberto Henrique Dias da Silva

    CAPÍTULO 13 .......................................................................................................................... 748

    DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ-RN

    Karen Mariany Pereira Silva, Lidiane Araújo Vieira, Ketson Bruno da Silva, Fabrícia Gratyelli Bezerra Costa,

    Rafael Oliveira Batista, Daniela da Costa Leite Coelho

    CAPÍTULO 14 .......................................................................................................................... 758

    DIFERENTES NÍVEIS DE SALINIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE KALANCHOE (K. laetivirens)

    Jéssica Soares Pereira, Rosana Martins, Luciana Ferreira de Lima, Natália Almeida Lima, Adriely

    Fernandes Vieira, Roberto Jun Takane

  • 20

    CAPÍTULO 15 .......................................................................................................................... 767

    EFEITO DOS NÍVIES DE SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ROMÃ

    Maria Catiana de Vasconcelos, Maria Luciana da Silava Mesquita, Francisco José Carvalho Moreira,

    Antônio de Assis Lopes Sousa, Luis Gonzaga Pinheiro Neto, Bruno da Silva Carvalho

    CAPÍTULO 16 .......................................................................................................................... 777

    EFEITOS DO DÉFICIT HÍDRICO NO CRESCIMENTO VEGETATIVO DE MUDAS DE DUAS CULTIVARES DE MELANCIA

    Patrícia Cibele Cavalcante da Silva, Josemir Moura Maia, Roselaine Vieira da Silva, Valéria Fernandes de

    Oliveira Sousa, Igor Benjamim de Andrade

    CAPÍTULO 17 .......................................................................................................................... 788

    ESCOAMENTO SUPERFICIAL VERSUS CLASSES DE CHUVA EM MICROBACIA SEMIÁRIDA COM MANEJO ALTERNATIVO DA CAATINGA

    José Ribeiro Araújo Neto, Paulilo Palácio Brasil, Helba Araújo de Queiroz Palácio, Júlio César Neves

    Santos, Francisco Emanoel Firmino Gomes, Eunice Maia Andrade

    CAPÍTULO 18 .......................................................................................................................... 799

    ESTRESSE HÍDRICO E SALINO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PEREIRO (Aspidosperma pyrifolium Mart.)

    Moadir de Sousa Leite, Emanoela Pereira Paiva, Francisco Vanies da Silva Sá, Rômulo Magno Oliveira

    Freitas, Narjara Walessa Nogueira, Salvador Barros Torres

    CAPÍTULO 19 .......................................................................................................................... 807

    ESTUDO PLUVIOMÉTRICO DA MICRORREGIÃO DO SERIDÓ OCIDENTAL PARAÍBANO

    Maria da Guia de Medeiros, Josefa Edinaja Chaves da Silva, Wilma Danyella Brasil Campos, George

    Rodrigo Beltrão Cruz

    CAPÍTULO 20 .......................................................................................................................... 813

    EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO DO GIRASSOL IRRIGADO COM EFLUENTE DOMÉSTICO TRATADO E ADUBAÇÃO ORGÂNICA

    Helder Morais Mendes Barros, Kaline Dantas Travassos, Diego Azevedo Xavier, Nildo Da Silva Dias

    Leandro Oliveira de Andrade, Hans Raj Gheyi

    CAPÍTULO 21 .......................................................................................................................... 821

    GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Piptadenia moniliformis Benth. SUBMETIDAS AO ESTRESSE HÍDRICO EM DIFERENTES TEMPERATURAS

    Tatianne Raianne Costa Alves, Gutierres Silva Medeiros Aquino, Afonso Luiz Almeida Freires, Paulo César

    da Silva Santos, Kleane Targino Oliveira Pereira, Clarisse Pereira Benedito

    CAPÍTULO 22 .......................................................................................................................... 831

    INDICADORES DE DESEMPENHO HIDRÁULICO DE TUBO GOTEJADOR OPERANDO COM ÁGUA RESIDUÁRIA TRATADA

    Mayra Gislayne Melo Lima, Denise de Jesus Lemos Ferreira, Gleyka Nobrega Vasconcelos, Abel Henrique

    Santos Gomes, Vera Antunes de Lima

  • 21

    CAPÍTULO 23 .......................................................................................................................... 839

    INTERAÇÃO ENTRE ÁGUAS SALINIZADAS E ADUBAÇÃO NITROGENADA NA FORMAÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE GOIABEIRA

    SOUZA, L. de P1; NOBRE, R. G2; SILVA, E. M3; LIMA, G. S4; PINHEIRO, F. W. A5; ALMEIDA, L. L. de S6

    CAPÍTULO 24 .......................................................................................................................... 850

    PERDAS DE ÁGUA E NUTRIENTES EM MANEJOS ALTERNATIVOS EM ÁREA DE CAATINGA NO SEMIÁRIDO TROPICAL BRASILEIRO

    Eldir Bandeira Silva, José Bandeira Brasil, José Ribeiro Araújo Neto, Jacques Carvalho Ribeiro Filho, Thiago

    Alves Guedes, José Wellington Canuto Lima

    CAPÍTULO 25 .......................................................................................................................... 859

    PRODUÇÃO DE MUDAS DE MANDACARU SEM ESPINHOS IRRIGADAS COM ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO EM DIFERENTES DILUIÇÕES.

    Raniere Barbosa de Lira, Raimundo Fernandes de Brito, Miguel Ferreira Neto, Nildo da Silva Dias, Ênio

    Farias de França Silva, Eric Mateus Soares Dias

    CAPÍTULO 26 .......................................................................................................................... 866

    PRODUÇÃO DE MUDAS ENXERTADAS DE GOIABEIRA SUBMETIDAS A DIFERENTES NÍVEIS SALINOS E DOSES DE NITROGÊNIO

    PINHEIRO, F. W. A1; NOBRE, R. G2; SOUZA, L. de P3; GHEYI, H. R4; SILVA. I. A5; SOUSA. F. F6.

    CAPÍTULO 27 .......................................................................................................................... 875

    PRODUÇÃO E QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE CANA-DE-AÇÚCAR IRRIGADA COM ÁGUA RESIDUÁRIA DOMÉSTICA TRATADA

    Phâmella Kalliny Pereira Farias, Fabrícia Gratyelli Bezerra Costa, Ketson Bruno da Silva, Rafael Oliveira

    Batista, Maria da Conceição da Costa de Andrade Vasconcelos, Jacineumo Falcão de Oliveira

    CAPÍTULO 28 .......................................................................................................................... 886

    PRODUÇÃO E QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE PIMENTA MALAGUETA IRRIGADA COM ÁGUA RESIDUÁRIA DOMÉSTICA TRATADA

    Ketson Bruno da Silva, Fabrícia Gratyelli Bezerra Costa, Rafael Oliveira Batista, Miguel Ferreira Neto,

    Phâmella Kalliny Pereira Farias, Tamíris Albuquerque Cibelle de Sousa

    CAPÍTULO 29 .......................................................................................................................... 896

    PRODUÇÃO E QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO GIRASSOL IRRIGADO COM ÁGUA RESIDUÁRIA DOMÉSTICA EM ASSENTAMENTO RURAL

    Fabrícia Gratyelli Bezerra Costa, Rafael Oliveira Batista, Ketson Bruno da Silva, Miguel Ferreira Neto,

    Daniela da Costa Leite Coelho, Ana Cláudia Medeiros Souza

    CAPÍTULO 30 .......................................................................................................................... 906

    QUALIDADE E CONSERVAÇÃO DE TOMATE CEREJA EM SISTEMA HIDROPÔNICO COM REJEITO DE DESSALINIZAÇÃO

    José Darcio Abrantes Sarmento, Maria Lucilania Bezerra Almeida, Osvaldo Nogueira de Sousa Neto,

    Patrícia Lígia Dantas de Morais, Nildo da Silva Dias, Lucas Ramos da Costa

  • 22

    CAPÍTULO 31 .......................................................................................................................... 916

    REGENERAÇÃO NATURAL DE UM REMANESCENTE DE MATA CILIAR NA BACIA DO RIO GURGUÉIA NO PIAUÍ

    Martins, A. R1; Silva, L. S2; Alves, A. R3 ; Holanda, A. C4; Macedo,W. S5 6Garcia, T. A. S6

    CAPÍTULO 32 .......................................................................................................................... 927

    SANEAMENTO BÁSICO: DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL DO DISTRITO DE SANTA TERESA-RN

    Rafael da Silva da Cunha, Rutilene Rodrigues da Cunha, Maria Elidayane da Cunha, Maria Teobanete da

    Cunha, Andrezza Grasielly Costa, Ana Elidarly da Cunha

    CAPÍTULO 33 .......................................................................................................................... 936

    TEORES DE MICRONUTRIENTES DAS FOLHAS DE PIMENTÃO IRRIGADOS COM ÁGUA SALINA SOB ADUBAÇÃO ORGÂNICA

    Jailma Rodrigues dos Santos, Keivianne da Silva Lima Reges, Vivian Thais Rabêlo Coutinho, Francisco

    Sildemberny de Sousa Santos, Geocleber Gomes Sousa, Thales Vinicius de Araújo Viana

    CAPÍTULO 34 .......................................................................................................................... 946

    TROCADOR IÔNICO DE BAIXO CUSTO À BASE DE CINZAS DE FOLHAS DE NIM NA REMOÇÃO DE METAIS EM AMOSTRAS DE ÁGUA

    Jéssica Roberta Pereira Martins, Renata Chastinet Braga, Séfura Maria Assis Moura, Maria Juciene Lima

    Chaves

    CAPÍTULO 35 ......................................................................................................................... 952

    TROCAS GASOSAS DE BOA NOITE (Catharanthus roseus) UTILIZANDO ÁGUAS SALINAS E BIOFERTILIZANTE BOVINO

    Antônia Leila Rocha Neves, Adriana Cruz de Oliveira, Humberto Gildo de Souza, Carlos Henrique Carvalho

    de Sousa, Claudivan Feitosa de Lacerda

    CAPÍTULO 36 .......................................................................................................................... 961

    USO DE ÁGUA SALINA NO CRESCIMENTO E RENDIMENTO DE COENTRO EM SUBSTRATO DE FIBRA DE COCO

    Rafaelle da Silva Freitas, Adriana Araujo Diniz, Nildo da Silva Dias, Maria Alcilene Morais, Helena Maria

    de Morais Neta, Karidja Kalliany Carlos de Freitas Moura

    CAPÍTULO 37 .......................................................................................................................... 969

    USO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS TRATADOS COMO ALTERNATIVA HÍDRICA E NUTRICIONAL DO GIRASSOL EM REGIÃO SEMIÁRIDA

    Daniel da Costa Dantas, Ênio Farias de França Silva, Jenyffer da Silva Gomes Santos, Marcelo Henrique de

    Oliveira Pimo, Maria Victtoria Carvalho Alves, Laudemir Francisco de Souza Júnior

    CAPÍTULO 38 .......................................................................................................................... 980

    UTILIZAÇÃO DE EFLUENTE DA PISCICULTURA NO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE MELANCIA

    Luana Mendes de Oliveira, João Paulo Nobre de Almeida, Wilma Freitas Celedonio, Raulino Cardoso Neto,

    Francisco Sidene Oliveira Silva, Vander Mendonça

  • 23

    PARTE IV ................................................................................................................................ 988

    POLÍTICAS PÚBLICAS

    CAPÍTULO 1 ............................................................................................................................ 989

    A EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO ORGÂNICA PARTICIPATIVA DO SERTÃO DO APODI - ACOPASA

    Jéssica Samára Soares de Lima, Emanoel Márcio Nunes, Andreya Raquel Medeiros de França, Fátima de

    Lima Torres, Ionara Jane de Araújo, Rosimary da Silva Rocha

    CAPÍTULO 2 ............................................................................................................................ 998

    A POLÍTICA NACIONAL DE AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO ORGÂNICA COMO ESTRATÉGICA PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

    Geovane Alves Feitosa, Carmem Lucia Santos, Any Jaqueline Santos

    CAPÍTULO 3 .......................................................................................................................... 1008

    ACOMPANHAMENTO TÉCNICO EM ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA EM APODI-RN

    Mariama Carmem Davi Guimarães, Sílvio Roberto Fernandes Soares, Camila Kayssa Dutra Targino

    CAPÍTULO 4 .......................................................................................................................... 1016

    AS POLÍTICAS PÚBLICAS E O DESENVOLVIMENTO REGIONAL: UMA ANÁLISE SOB RENDIMENTO FAMILIAR E EMPREGABILIDADE

    Allan Gustavo Freire da Silva, Ângela Maria Cavalcanti Ramalho

    CAPÍTULO 5 .......................................................................................................................... 1026

    AVALIAÇÃO DOS PEQUENOS PRODUTORES DE LEITE PRONAFIANOS ASSISTIDOS PELA APASA DO MUNICÍPIO DE ANGICOS-RN

    Maria Teobanete da Cunha, Rutilene Rodrigues da Cunha, Maria Elidayane da Cunha, Rafael da Silva da

    Cunha, Ana Elidarly da Cunha, Andrezza Grasielly Costa

    CAPÍTULO 6 .......................................................................................................................... 1035

    CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DE PARTICIPANTES DO SISTEMA “PAIS” NO ASSENTAMENTO FLORESTAN FERNANDES EM PILÕES-PB

    Claudio Luiz Souza, Cidinei Trajano Silva, Walkleber dos Santos Pereira, Welington Farias Santos, Álvaro

    Carlos Gonçalves Neto, Hemmannuella Costa Santos

    CAPÍTULO 7 .......................................................................................................................... 1041

    CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO: ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM MOSSORÓ-RN

    Érica Priscilla Carvalho de Lima, Elaine Carvalho de Lima

    CAPÍTULO 8 .......................................................................................................................... 1050

    DESAFIOS PARA APLICAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ-RN

    Hilquias Sabino Barros, Francisca Leidiana Souza, Francisco Gustavo Hayala Silveira Pinto

  • 24

    CAPÍTULO 9 .......................................................................................................................... 1058

    DIAGNÓSTICO DA PRODUÇÃO ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SATUBA - ALAGOAS

    Luis Eugênio Lessa Bulhões, João Paulo de Oliveira Santos, Ademar da Silva Paulino, Rubeniel Souza

    Lisboa

    CAPÍTULO 10 ........................................................................................................................ 1065

    DIFERENÇA DE PREÇO ENTRE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ORGÂNICOS E CONVENCIONAIS NO RIO GRANDE DO NORTE

    Lara Machado Alves, Carmem Sara Pinheiro de Oliveira, Ewerton Calixto da Silva, Bruno Vinicios Silva de

    Araujo, Allison Ferreira de Lima

    CAPÍTULO 11 ........................................................................................................................ 1074

    FREQUÊNCIA DO USO DE AGROTÓXICOS E DESCONHECIMENTO SOBRE EPIs POR PRODUTORES RURAIS DO MUNICÍPIO DE POMBAL- PB

    Maciel dos Santos Freire, Márcia Aparecida Cezar, Luiz Gualberto Andrade Sobrinho

    CAPÍTULO 12 ........................................................................................................................ 1082

    IMPLEMENTAÇÃO E A POLÍTICA PÚBLICA DO PROGRAMA BOLSA VERDE – DIAMANTINA-MG

    Elissama Franco Turco, Piter Jonathan dos Santos Pereira, Carmem Sara Pinheiro Oliveira, Lara Machado

    Alves, Allison Ferreira de Lima, Camila Machado Alves

    CAPÍTULO 13 ........................................................................................................................ 1088

    MONITORAMENTO AMBIENTAL ASSISTIDO PELO PROJETO PLANTADORES DE ÁGUA, NA PROPRIEDADE RURAL CÓRREGO NOVO, ALEGRE-ES

    Sara de Oliveira Carvalho, Leonard Campos Avellar Machado, Fábio Luiz de Oliveira, Davi Salgado de

    Senna, Hélia de Barros Kobi

    CAPÍTULO 14 ........................................................................................................................ 1098

    O PROGRAMA DE MICROCRÉDITO RURAL (AGROAMIGO): O CASO DO TERRITÓRIO SERTÃO DO APODI (RN)

    Lilian Silva de Medeiros, Márcia Regina Farias da Silva, Cleide Regina Ferreira e Silva, Islla Rosany

    Norberto da Costa, Alexandre Henrique Fernandes Pompeu, Verlândia Medeiros de Morais

    CAPÍTULO 15 ........................................................................................................................ 1106

    OSCILAÇÃO MENSAL DOS PREÇOS DAS HORTALICAS, IN NATURA, COMERCIALIZADAS EM CATOLÉ DO ROCHA - PB

    Emanuela Cândida Melo, Luana Oliveira Teixeira, Maria Flávia Vieira Sousa, Albanisa Pereira Santos,

    Evandro Frankli Mesquita, Antônio Marcos Lima

    CAPÍTULO 16 ........................................................................................................................ 1116

    PERFIL DOS AGRICULTORES (AS) DA FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO TERRITÓRIO DO MÉDIO SERTÃO PARAIBANO

    Naftali de Lucena Vieira, Ivonete Alves Bakke, Edjane Oliveira de Lucena, Talytta Menezes Ramos, Erik

    Alves Bakke

  • 25

    CAPÍTULO 17 ........................................................................................................................ 1127

    PERFIL DOS CONSUMIDORES DE FEIRAS AGROECOLÓGICAS DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB

    Luana da Silva Barbosa, Michelle Mabelle Medeiros Dantas, Ana Carolina Bezerra, Lucas Kyoma Svendsen

    de Medeiros, Alfredo Rosas de Lima Júnior, Camila Firmino de Azevedo

    CAPÍTULO 18 ........................................................................................................................ 1134

    PERFIL, HÁBITOS E FATORES QUE INFLUENCIAM O CONSUMIDOR NA FEIRA LIVRE E AGROECOLÓGICA, DE REMÍGIO-PB

    Denisvaldo Artur de Meireles, Bruna Lais Nascimento Alves, José de Oliveira Cruz, Aldeir Ronaldo Silva,

    Mayara Germana dos Santos Gomes, Patrícia Clemente Abraão

    CAPÍTULO 19 ........................................................................................................................ 1141

    POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR EM UM MUNICÍPIO CEARENSE

    Marlenildo Ferreira Melo, Rosângela Soares de Oliveira, Maria Gizeuda de Freitas

    CAPÍTULO 20 ........................................................................................................................ 1150

    QUANTIFICAÇÃO E PRODUÇÃO PER CAPITA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NA UFERSA, CAMPUS MOSSORÓ-RN

    Thaynon Brendon Pinto Noronha, Daniela da Costa Leite Coelho, Solange Aparecida Goularte Dombroski,

    Rafael Oliveira Batista, Paulo César Moura da Silva, Ketson Bruno da Silva

    CAPÍTULO 21 ........................................................................................................................ 1160

    SOBERANIA ALIMENTAR: UM DESAFIO PARA AS COMUNIDADES RURAIS DE RIACHINHO E RANCHO DA CAÇA-RN

    Emanoella Delfino Figueirêdo Reinaldo, Márcia Regina Farias da Silva, Gabriela Bielefeld Nardoto, Maria

    Elisa de Paula Eduardo Garavello

    CAPÍTULO 22 ........................................................................................................................ 1168

    TECNOLOGIAS SOCIAIS NO COMBATE À EXTREMA POBREZA NO TERRITÓRIO ALTO OESTE POTIGUAR

    Etho Roberio Medeiros Nascimento, Juliana Jales de Holanda Celestino, Helida de Oliveira Barroso,

    Adriana Barbosa de Sousa Nunes, Paula Andréia Bezerra Insaurralde

  • 26

    PREFÁCIO

    Anderson Alves Santos /IFMG

    Atualmente é notada uma grande preocupação com a área ambiental; tanto que essa

    temática se tornou cerne de discussões variadas entre governos (como exemplo, cita-se a ‘Eco 92 e

    a ‘Rio +10’, na África do Sul), empresas, sociedade e instituições de ensino. Em relação a estas últimas,

    o investimento em ações de Educação Ambiental (seja em ações práticas ou na colocação dela nas

    grades curriculares), obteve elevada importância, tornando-se focos de discussão como políticas

    públicas. Assim, toda ação voltada a discutir tais políticas é sempre bem-vindas. Para isso, a

    promoção de eventos – sejam eles quais forem – é de todo interesse àqueles que atuam na área. Se

    esses eventos promovem a pesquisa e apresentam bons resultados, melhor ainda.

    Na ‘Eco 92’ conseguiu-se a maior reunião de Chefes de Estado até aquele momento, no

    intuito de se discutir uma “Convenção sobre Mudanças Climáticas”, que objetivava a um tratado

    ambiental internacional que visa estabilizar as concentrações de gases e efeito estufa na atmosfera,

    resultantes de ações antrópicas; discutiu-se, também, sobre uma ‘Convenção sobre a Preservação

    da Biodiversidade’, abrindo caminhos para que se pudesse discutir a respeito da apropriação de

    recursos naturais de países subdesenvolvidos por países ricos; e a criação da “Agenda 21”, na qual

    os principais temas tratados foram o combate à pobreza, o planejamento e ordenação no uso dos

    recursos da terra, o combate ao desmatamento das matas e florestas no mundo e o

    desenvolvimento rural com sustentabilidade, entre outros. Na “Rio + 10”, a preocupação maior era

    que se cumprisse o que tinha sido acordado na Rio-92, bem como uma redução nos níveis de

    emissões de poluentes. Outros eventos de grane porte foram realizados tais como Conferência de

    Roma, Rio +20, sempre com a preocupação central ligada ao meio ambiente. Mas eventos mais

    regionalizados – estaduais e, ou nacionais – também são importantes, pois funcionam como oficinas

    tanto de pesquisas quanto de divulgações das mesmas, fomentando as discussões nas referidas

    áreas com o objetivo de melhorar as condições ambientais e humanas.

    Dessa forma, o “I Congresso de Agroecologia do Semiárido” e o “VII Simpósio Brasileiro

    sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Semiárido”, realizados conjuntamente em

    Mossoró – RN, promovidos pela Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), pelo Instituto

    Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e pela Universidade do

    Estado do Rio Grande do Norte (UERN), são fundamentais para pesquisadores (iniciantes ou não),

  • 27

    sociedade, instituições de ensino e governos, pois apresentam uma realidade regional, facilitando

    ações de remediação e, ou validação dos resultados.

  • 28

    APRESENTAÇÃO

    Alan Martins de Oliveira / UFERSA

    O Semiárido nordestino tem como peculiaridade ambiental a ocorrência de secas. A

    sucessão de períodos de escassez de chuvas não é coincidência, nem mesmo um castigo divino, na

    verdade é uma idiossincrasia da região, que desafia os cientistas, técnicos e agricultores a estudarem

    estratégias de convivência com essas condições sociais, edafoclimáticas e de vegetação, cujo bioma

    é exclusivamente brasileiro, a caatinga.

    As pesquisas nas condições de semiárido não são fáceis e por vezes não são conclusivas,

    mas certamente agregam conhecimento quanto à aplicação desses temas para a vegetação nativa

    ou adaptada. Os atrativos que tornam os textos de significativa importância científica é a

    aplicabilidade exequível nos estudos que se seguem e que podem ser expandidos para situações

    similares.

    Além disso, os trabalhos que foram sistematizados aqui, podem ainda servir de referência

    para futuros projetos de pesquisa e de extensão, no sentido de serem replicados em outras

    localidades ou servir de base conceitual. Destarte, poderão ser úteis, como base para políticas

    públicas e direcionamento de estudos em escolas e universidades, inclusive em cursos de pós-

    graduação stricto sensu. Tudo isso, em detrimento de pacotes tecnológicos importados, degradantes

    ambientalmente e que não atendem aos anseios da grande população da região.

    Naturalmente, os assuntos não se esgotam aqui, ao contrário, ainda há muito que estudar

    em relação aos aspectos agroflorestais do semiárido. É preciso levar em consideração que a

    população nordestina, sobretudo nas cidades do interior, depende fortemente da agricultura e

    pecuária. As tecnologias de manejo agroflorestal, não podem simplesmente ser copiadas de outras

    regiões, cujos biomas apresentam características de resiliência diferentes e que estão assentadas

    em realidades sociais igualmente distintas. Logo, o conhecimento das interrelações ecológicas,

    nesse cenário de vulnerabilidade climática é fundamental para que possamos estabelecer condições

    de sustentabilidade ambiental, social e econômica.

  • 29

    PARTE I

    AGROECOLOGIA

  • 30

    CAPÍTULO 1 AGROECOLOGIA: ESPAÇO DE DIÁLOGO ENTRE O DIREITO, A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS OUTROS SABERES

    Afonso Feitosa Reis Neto, Stevam Gabriel Alves, Jailson Jorge Cardosos, Antônio Pacheco de Barros

    Júnior, Maria do Socorro Bezerra de Araújo, Gilberto Gonçalves Rodrigues

    1UFPE [email protected]; 2UFPE, [email protected]; 3UFPE; [email protected]

    4UFPE; [email protected] 5UFPE; [email protected] 6UFPE; [email protected]

    1.1 INTRODUÇÃO

    Com o advento da Constituição Federal de República de 1988, a educação ambiental foi

    elevada a um patamar constitucional. A concretização de tal instituto foi possível graças às

    discussões empreendidas na Conferência Mundial do Meio Ambiente em Estocolmo, em 1972, e dos

    estudos desenvolvidos pela Comissão Brutland entre 1983-1987 que trouxeram à tona princípios

    como o da precaução e da informação (MILARÉ, 2013). No capítulo IV, que trata do meio ambiente

    na Constituição Brasileira, mais especificamente no Art. 225, §1º, inciso VI, atribui-se ao Poder

    Público a responsabilidade da promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino,

    fazendo com que exista uma conscientização pública para a preservação do meio ambiente

    (BRASIL,1988).

    Na concepção de Machado (2013), o legislador constituinte criou um verdadeiro direito

    subjetivo para os cidadãos tendo em vista que estes podem reivindicar a prestação da educação

    ambiental, sendo na verdade um direito que assiste a todos os brasileiros. Como forma de

    consubstanciação da previsão constitucional, o Poder Público por meio da lei 9795/99, também

    conhecida como Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), trouxe uma série dispositivos que

    visam à aplicação do instituto nas várias esferas de ensino formal, além do denominada nível não

    formal. Segundo este diploma legal, educação ambiental são “os processos por meio dos quais o

    indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

    competências voltadas para a conservação do meio ambiente (...)” (BRASIL,1999). Uma dessas

    esferas do ensino formal que devem abordar a educação ambiental é a educação superior, art. 9º,

    inciso II e a pós-graduação prevista no art. 10, §2º da referida lei (BRASIL, 1999). Todavia, conforme

  • 31

    já salientou Machado (2013), a visualização fática de tais preceitos é extremamente difícil,

    principalmente, tratando-se de educação universitária.

    Esse artigo visa a minimizar a lacuna existente de exemplos em que persiste a falta da

    educação ambiental em nível universitário, mais especificamente nos mestrados acadêmicos. A

    análise partirá da experiência vivenciada pela turma do Programa de Pós-Graduação em

    Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) da Universidade Federal de Pernambuco na

    disciplina Gestão de Ecossistemas que, por meio de uma visita técnica ao município de Poço

    Redondo/SE, os educandos entraram em contato com o “agricultor experimentador” Zé Nobre o

    qual compartilhou seus conhecimentos, possibilitando um diálogo entre a educação dita científica e

    a não formal, realizando um verdadeiro diálogo de saberes (SANTOS, 2006). A discussão sobre a

    experiência terá como norteador paradigmático algumas obras do educador pernambucano Paulo

    Freire devido à sua inquestionável contribuição para a grande educação nacional.

    1.2 MATERIAL E MÉTODOS

    Bogdan e Taylor (1986) discorrem que nos métodos qualitativos o investigador deve estar

    inteiramente inserido na seara de atuação do(s) investigado(s), uma vez que, na sua ontologia, este

    método de investigação baseia-se, principalmente, em conversar, ouvir e permitir a expressão livre

    dos participantes. Na mesma linha de pensamento, os autores afirmam que esta investigação, por

    permitir a subjetividade do pesquisador na procura do conhecimento, pressupõe que exista uma

    maior heterogeneidade dos dados obtidos na investigação. Tendo em vista tal descrição e os fins

    almejados pela pesquisa, foi escolhido o método qualitativo.

    Para o melhor tratamento e sistematização das informações, os procedimentos

    metodológicos utilizados para o desenvolvimento do presente documento foram divididos em 2

    (dois) momentos, quais sejam: observação in loco e elaboração da análise respectivamente.

    A observação in loco foi concretizada por meio da atividade no campo realizada no mês de

    julho do ano de 2014 nos dias 08 e 09, no município de Poço Redondo, no estado de Sergipe. O

    registro das informações foi feita através de anotações, gravações de áudio e fotografias realizadas

    pelos autores. Nas datas supracitadas, foram feitas visitas ao agricultor Zé Nobre, em sua

    propriedade localizada na comunidade Augustinho que faz parte do município de Poço Redondo,

    tendo como coordenadas geográficas UTM 24 L 0636817 8879669 (ALVES et al, 2014). A escolha por

  • 32

    essa pessoa deu-se devido às suas práticas com a terra já que este se utiliza da agroecologia (por

    mais de 40 anos), revelando, portanto, uma íntima ligação entre a natureza e a sua atividade de

    sustento. Não foram utilizados questionários ou entrevistas pré-elaboradas; todos os dados

    emanaram da fala do senhor Zé Nobre.

    Após a coleta em campo, realizou-se o tratamento destes com base em artigos científicos,

    dissertações, teses, sites especializados e livros. Merecem destaque as obras do autor Paulo Freire,

    “Extensão ou Comunicação”, “Pedagogia do Oprimido” e “Pedagogia da autonomia”. Ademais,

    também foram consultadas as obras de alguns doutrinadores do Direito Ambiental, tal como Milaré

    (2013) e Machado (2013).

    1.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

    Freire (1983) aborda essa relação entre saberes – científico e outros – quando apresenta um

    possível diálogo entre um engenheiro agrônomo e o agricultor. O modo de investigação que preza

    pela comunicação e não simplesmente pela extensão (esta entendida no seu sentido gnosiológico)

    em que consiste somente em um “depósito” de informações é a busca do conhecimento

    participativo no qual todos contribuam com essa construção. Esta aspiração pela integração entre

    sujeitos em busca de conhecimento é um dos alicerces da educação progressista, forma de

    ensinamento que condiz perfeitamente com os anseios do modo de ensino aspirado para as

    questões do meio natural que sofrem influência direta, e muitas vezes negativa, das ações humanas.

    Tomando como base a experiência adquirida com a atividade de pesquisa desenvolvida pelos

    educandos, busca-se analisar a mesma através das questões da educação ambiental e do

    reconhecimento (valorização) de outras formas de saber além do “acadêmico”, além do cotejamento

    com os dispositivos da PNEA no contexto do agricultor Zé Nobre. Esses saberes “alternativos” – leia-

    se: alternativos à ciência – que são extremamente presentes na sociedade e que em muitos

    momentos são negligenciados pela sua falta de legitimação frente às instituições que se consideram

    detentoras de todos os saberes, excluindo aqueles que são construídos fora dela e reivindicam seu

    lugar de direito no contexto da importância do conhecimento.

    Apesar de está prevista na PNEA, no art. 13, a educação ambiental (E.A) dita não formal está

    muito distante da concretização. Um primeiro argumento que pode ser erigido para alicerçar tal

  • 33

    assertiva é que no próprio texto legal ela aparece desarticulada da educação formal; algo que não é

    o ideal. Se no corpo legal deve-se prezar pela concepção da forma ideal (CARLOS; LOUREIRO, 2011),

    já se inicia de forma inadequada quando se define uma rígida separação entre as duas vertentes do

    ensinamento ambiental, imagine a concretização desse preceito ideal no mundo fático.

    Neste diapasão entre os modos de compreender os saberes e a forma correta de exteriorizá-los,

    ganha relevante destaque quando analisadas as questões ambientais no cenário brasileiro, visto que

    muitas práticas aqui utilizadas são na maioria das vezes importadas de outras culturas, algo que é

    extremamente maléfico para a apreensão dos ensinamentos:

    A educação importada, manifestação da forma de ser de uma cultura alienada, é uma mera superposição à realidade da sociedade importadora. E, porque assim é, esta “educação”, que deixa de ser porque não está sendo em relação à dialética com seu contexto, não tem nenhuma forma de transformação sobre a realidade (FREIRE, 1983, p. 18).

    Além deste problema acerca da importação da educação, introduzindo-a erroneamente em

    outro contexto sociocultural, acrescenta-se a ideia de que continuamente pensa-se o educar como

    algo estanque e sem movimento no qual o “consultor” chega à localidade escolhida e simplesmente

    aplica a técnica ao caso concreto sem ao menos ouvir os sujeitos diretamente afetados pelo possível

    resultado, não estabelecendo desta forma um diálogo. Ilustra-se esse modo mecanicista de

    transferir conhecimento com o exemplo a seguir:

    Todo que fizer educativo, portanto, seja educador agrônomo ou não, que se limite a dissertar, a narrar, a falar de algo, em vez de desafiar a reflexão cognoscitiva dos educandos em torno deste algo, além de neutralizar aquela capacidade cognoscitiva, fica na periferia dos problemas. Sua ação tende à “ingenuidade” e não à conscientização dos educandos (...) (FREIRE, 1983. p. 59).

    Na exemplificação trazida pelo reconhecido educador brasileiro, traz-se a lume justamente um

    dos principais calos dos temas ambientais, que é o modus operandi1 de como passar e esclarecer

    determinadas práticas e resultados para aqueles indivíduos que possuem a capacidade cognoscitiva,

    todavia devido aos meios utilizados para a construção desses entendimentos aos objetivos aspirados

    não conseguem ser concretizados. Logo, a decadência do modo de ensinar bancário, e até mesmo

    no diálogo entre os saberes, fica mais latente nas questões relacionas com o meio ambiente, já que

    esses em sua grande maioria entram em contato direto com os saberes alternativos, ocasionando

    1 Modo de funcionamento de alguma coisa, modo de operação.

  • 34

    muitas vezes uma repulsa entre o saber formal e esse.

    O choque quase que inevitável entre esses dois mundos epistemológicos distintos ocorre em sua

    grande maioria pela falta de empatia para com o outro. O tecnicista acredita que o seu

    conhecimento e somente ele é necessário para resolver todos os problemas. Já o detentor de saber

    popular, “doxa”, acredita que a sua sabedoria que foi construída em anos de história e práticas

    culturais não pode ser substituída por um ensinamento padrão, que não se adequa a sua realidade

    social. Acerca da visualização do problema acarretado pela má condução dos saberes, discorre-se:

    Desta maneira, os conteúdos problemáticos, que irão constituir o programa em torno do qual os sujeitos exercerão sua ação gnosiológica não podem ser escolhidos por um ou por outro dos polos dialógicos, isoladamente. Se assim fosse, e infelizmente vem sendo, começar-se-ia o que fazer de forma vertical. Doadora, assistencialista (...) (FREIRE, 1983, p. 60).

    No encontro com o senhor Zé Nobre, essa questão levantada por Freire (1983) ficou bem

    clara. Em sua fala, o agricultor afirmou que no primeiro momento acreditava que os estudantes iriam

    dar “pitacos” no modo de utilização de sua propriedade. No entanto, ficou surpreendido quando

    estes afirmaram que estavam ali para apreender com ele, buscando sempre o diálogo entre o saber

    da universidade e o saber do “mundo real”. O modo de aproximação e posicionamento dos sujeitos

    irá interferir diretamente na maneira em que a educação ambiental (e até mesmo a própria

    educação) será compreendida pelo outro.

    Logo, a educação ambiental pela sua ontologia deve ser exercida e praticada de forma

    participativa através de uma condução coletiva no qual exista um educador-educando ambiental e

    um educando-educador ambiental, não existindo nenhuma hierarquia gnosiológica, mas, sim, uma

    cooperação intersubjetiva.

    Tendo como linha norteadora esse pensamento no qual não deve existe apenas um sujeito

    detentor do modo de ensinar no qual os outros conhecimentos são renegados a secundários frente

    a ele é que consiste um dos alicerces da educação progressista e, consequentemente, da educação

    ambiental (RODRIGUES, 2011).

    Percebe-se que se faz imperioso esse reconhecimento e utilização do saber popular à medida

    que este tem como principal objetivo a conservação e manutenção da qualidade ambiental (FEIL;

    SCHEREIBER; TUNDISI, 2015). Não se pode olvidar que a educação ambiental não é um fim em si

  • 35

    mesmo; pelo contrário, ele é um instrumento que visa à concretude do meio ambiente pleno e sadio

    não apenas para os seres humanos e sim para todos os seres vivos. Contudo, o que se quer não é

    uma desvalorização do conhecimento dito científico, mas sim um equilíbrio entre os saberes. Essa

    harmonia entre ambos (científico e popular) se torna possível e necessária tendo em vista que

    ambos possuem como finalidade principal o meio ambiente e a questão ambiental se faz cada vez

    mais urgente.

    A principal preocupação do educador-educando é desde logo estabelecer um diálogo com a

    comunidade/indivíduo a fim de concretizar a comunhão de saberes, já que essa será uma de suas

    fontes. A comunidade de um modo geral e cada indivíduo de per si que nela se encontra, além da

    pessoa que não faz parte dela, mas atua em favor das causas ambientais junto com a comunidade

    são classificados de uma maneira peculiar: “sujeito ecológico”. Este, conceituado por Carvalho

    (2012), é todo aquele que vivencia, reflete ou age a favor das ações que têm como alicerces a

    conservação do meio ambiente de modo a garantir o direito intergeracional de acesso a esse bem a

    todos, trazendo consigo a ideia de igualdade social perante ele. Zé Nobre consegue se adequar

    perfeitamente a este conceito.

    Segundo ele, na própria região existe uma nomenclatura para aquele agricultor que se

    preocupa com os problemas do meio ambiente, procurando sempre maneiras de amenizar o

    impacto da sua atividade. São os chamados “agricultores experimentadores”, experimentadores

    porque esses sempre procuram técnicas alternativas para uma melhor sobrevivência com um menor

    impacto ao meio natural. Em continuidade a sua fala, Zé Nobre enfatiza a necessidade de se

    compreender como a natureza funciona e, além disso, respeitar os seus limites (algo que na opinião

    do agricultor não está mais se levando em conta nos dias atuais).

    Uma das características comuns aos sujeitos ecológicos é justamente a visão ampliada e não

    reducionista imposta pela sociedade, não se prende a um só olhar ou a só um modo de perceber o

    mundo. Esses indivíduos procuraram dialogar, conhecer e respeitar outras formas de analisar o

    mesmo fato. Na observação feita na propriedade do senhor Zé Nobre, foram identificadas mais de

    10 técnicas agroecológicas que vão desde a irrigação por gotejamento (feita de maneira artesanal)

    até a manutenção de um banco de sementes crioulas2. A criticidade, na sua acepção positiva de

    2 São sementes que foram desenvolvidas na região sem o uso de agrotóxicos. Possuem imensa diversidade

    genética que as famílias camponesas mantiveram ao longo da história, trazendo benefícios como maior resistência às pragas e às intempéries do tempo.

  • 36

    constante questionamento em busca do melhor entendimento, é inerente ao sujeito ecológico.

    Portanto, um agricultor experimentador em sua essência é um desses sujeitos já que, como visto

    anteriormente, traz consigo todos essas características na sua percepção de mundo. Carvalho (2012)

    traz as diversas facetas que esse sujeito pode apresentar:

    O sujeito ecológico agrega uma série de traços, valores e crenças e poderia ser descrito em facetas variadas. Em sua versão política, poderia ser apresentado como sujeito heroico, vanguarda de um movimento histórico, herdeiro de tradições políticas de esquerda, mas protagonista de novo paradigma político e existencial. Em sua versão Nova Era, é visto como alternativo, integral, equilibrado, harmônico, planetário, holista. Em sua versão de gestor social, supõe-se que partilhe de uma compreensão política e técnica da crise socioambiental, sendo responsável por adotar procedimentos e instrumentos legais para enfrentá-la, por mediar conflitos e planejar ações (CARVALHO, 2012, p.27).

    Devido a essas inúmeras facetas o sujeito ecológico, principalmente no âmbito das

    comunidades locais que sofrem opressão das grandes forças do capital (agronegócio), assim como a

    desvalorização dos seus saberes por parte do mundo científico tradicional, deve junto com seus

    pares combater essa influência do opressor. Freire (1987) afirma que cabe aos oprimidos se

    libertarem da opressão, pois só eles têm essa consciência e não estariam só libertando eles

    (oprimidos), mas também os opressores que no seu âmago não desejam também continuar nessa

    situação. Acerca desse envolvimento dos ditos oprimidos, Freire (1987) discorre:

    (...) as massas populares cheguem a “inserir-se”, criticamente, na realidade. É que o opressor sabe muito bem que esta “inserção crítica” das massas oprimidas, na realidade opressora, em nada pode a ele interessar. O que lhe interessa, pelo contrário, é a permanência delas em seu estado de “imersão” em que, de modo geral, se encontram impotentes face à realidade opressora, como “situação-limite”, que lhes parece intransponível (FREIRE, 1987, p. 21/22).

    Logo, a educação ambiental tem seu caráter libertador quando vislumbrada pela “Pedagogia

    do Oprimido”, pois com ela nota-se a sua essência libertadora de um novo modo de enxergar a

    realidade. Revela-se libertadora quando propõe o diálogo com aqueles considerados oprimidos pela

    força e pressão do capital econômico. Traz à lume a criticidade e a reflexão desses indivíduos por

    meio do respeito para com os outros saberes. Faz com que sujeitos ecológicos revelem-se para além

    de suas comunidades, trazendo consigo toda sua vivência no âmbito político, social e ambiental.

    Portanto, essa forma de comunhão de saberes deixa de ser apenas um método puro para se tornar

    um meio de ação socioambiental libertadora.

  • 37

    1.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

    A concretização de um ideal em forma de lei não necessariamente significa que esta será

    concretizada com plenitude. Um dos grandes exemplos nacionais que podem ilustrar tal afirmação

    é a PNEA. Apesar de ser pensando como os “braços e pernas” do preceito constitucional do art. 225,

    §1, inciso VI, este não conseguiu atingir um patamar satisfatório de efetividade. Questiona-se não

    só a sua efetividade, mas também a forma de disposição que colocou o conhecimento formal e não-

    formal em lados opostos, algo que não é o desejável, principalmente, quando se observa tal

    fenômeno pela ótica trazida por Paulo Freire.

    Apesar das inerentes dificuldades legais (a falta de estímulo à integração dos saberes) e

    também epistemológicas encontradas pela turma de mestrandos do PRODEMA, o diálogo com o

    senhor Zé Nobre foi de extrema valia para os educandos. Por meio deste, foi possível visualizar todos

    os conceitos definidos por Freire (1983), Freire (1987) e Carvalho (2012). A experiência adquirida

    trouxe um olhar crítico para um dos problemas da falta de eficácia da educação ambiental,

    decorrendo de tal percepção um verdadeiro olhar emancipador e autônomo conforme ensina Freire

    (2003).

    Consoante ao supracitado, não se deve prender-se única e exclusivamente ao disposto legal,

    pois se assim o fizer, o jurista cairá em uma situação já advertida pelo célebre Pontes de Miranda3,

    será um jurista de papel, distante do mundo fático e umb