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AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva ([email protected]) e Jefferson Dias ([email protected]) Edição 528 – ANO XI Nº 40 – 16 de junho de 2015 ÉRAMOS SEIS. Luiz Ferreira da Silva Despedida, 08 de junho/2015. Memorial do Carmo/RJ. Hoje, apenas 1 - Eu, representando a linhagem de JOSÉ e HERMÍNIA MARIA. Ele o número 5; eu, o 6. Os meus 5 irmãos se foram, incluindo-lhe agora. VIRGÍLIO deixou a esposa dedicada de mais de 50 anos de convívio salutar, NEYDE; 2 filhos e 3 netos. Também muitos amigos e admiradores do seu caráter de uma vida edificada com muito trabalho, determinação, sacrifícios e amor. Foi um guerreiro. Dentre tantos méritos, ressalte-se o de quebrar o determinismo das crianças pobres nordestinas (década de 40), com a sua capacidade de vencer as barreiras e ascender degraus socioeconômicos vedados àqueles da sua Terra Natal (Coruripe/AL). Em síntese: HEROI e EXEMPLO. E, como acontece com pessoas desta estirpe, não MORREU, mas ENCANTOU-SE! ASSENTAMENTOS O colega Benedito Carlos Lemos de Carvalho, Doutor em Melhoramento Genético, também se mantem preocupado com a reforma agrária que, há muitos anos, patina sem resultados compatíveis aos custos de implantação. Eis o que ele nos informa: - Estive visitando assentamentos do INCRA em Una e a coisa é realmente séria. Total falta de condições para os assentados produzirem alguma coisa. Estou enviando fotos de uma área com topografia bastante acidentada, que foi desmatada para plantar abacaxi. Declividade de aproximadamente 45%. As chuvas fortes que caem na região vão se incumbir de promover um pequeno desastre nessa área. SOBRE O ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS Rubens Menin Presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia e da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias)

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AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens

EDITORES: Luiz Ferreira da Silva ([email protected]) e Jefferson Dias ([email protected])

Edição 528 – ANO XI Nº 40 – 16 de junho de 2015

ÉRAMOS SEIS. Luiz Ferreira da Silva

Despedida, 08 de junho/2015.

Memorial do Carmo/RJ.

Hoje, apenas 1 - Eu, representando a linhagem de JOSÉ e HERMÍNIA MARIA. Ele o número 5; eu, o 6. Os meus 5 irmãos se foram, incluindo-lhe agora. VIRGÍLIO deixou a esposa dedicada de mais de 50 anos de convívio salutar, NEYDE; 2 filhos e 3 netos. Também muitos amigos e admiradores do seu caráter de uma vida edificada com muito trabalho,

determinação, sacrifícios e amor. Foi um guerreiro. Dentre tantos méritos, ressalte-se o de quebrar o determinismo das crianças pobres nordestinas (década de 40), com a sua capacidade de vencer as barreiras e ascender degraus socioeconômicos vedados àqueles da sua Terra Natal (Coruripe/AL). Em síntese: HEROI e EXEMPLO. E, como acontece com pessoas desta estirpe, não MORREU, mas ENCANTOU-SE!

ASSENTAMENTOS

O colega Benedito Carlos Lemos de Carvalho, Doutor em Melhoramento Genético, também se mantem preocupado com a reforma agrária que, há muitos anos, patina sem resultados compatíveis aos custos de implantação. Eis o que ele nos informa: - Estive visitando assentamentos do INCRA em Una e a coisa é realmente séria. Total falta de condições para os assentados produzirem alguma coisa. Estou enviando fotos de uma área com topografia bastante acidentada, que foi desmatada para plantar abacaxi. Declividade de aproximadamente 45%. As chuvas fortes que caem na região

vão se incumbir de promover um pequeno desastre nessa área.

SOBRE O ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS Rubens Menin

Presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia e da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias)

Nunca as famílias brasileiras endividaram-se tanto e tão rapidamente quanto nos últimos anos. Essa tendência tem sido medida de forma objetiva por vários estudos, entre os quais se destaca a “Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor – PEIC”, executada mensalmente pela CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, com abrangência nacional. Os resultados da PEIC do último mês de maio apontam, sinteticamente, que 62,4% das famílias brasileiras estão endividadas; que 21,1% destas famílias endividadas estão inadimplentes (com contas em atraso); e que 7,4% das famílias inadimplentes não terão condições de solver as suas dividas vencidas. São números que vêm se deteriorando mês a mês, principalmente no último exercício. A mesma pesquisa indica também que, 33,2% das famílias endividadas em maio de 2015 têm comprometimento com dívidas em prazo superior a um ano e que 21,9% delas comprometem mais de 50% das respectivas rendas mensais com o pagamento de dívidas ou prestações. As principais fontes dessas dívidas estão associadas, isolada ou conjuntamente, com cartão de crédito (76,9%), carnês ou prestações no comércio (15,6%), financiamento de veículos (13,6%), crédito pessoal (9,0%), financiamento imobiliário (8,1%), cheque especial ou pré-datado (7,7%) e outros tipos de dívidas (8,6%). As razões para esse tipo de desequilíbrio são várias e elas agem de forma agregada e sistêmica, uma emulando as outras. No centro delas está a equivocada política governamental de estimular o consumo como base para a sustentação da economia, favorecendo o oferecimento farto de crédito e de meios de endividamento, notadamente para a compra de bens e serviços supérfluos ou incompatíveis com a renda familiar. A economia vem sendo também equivocadamente estimulada pelos gastos descontrolados dos governos, muito além das respectivas arrecadações e que acabaram por comprometer seriamente a higidez das contas públicas. Tudo isso associado a uma voracidade fiscal nunca vista, que redundou

numa das maiores cargas tributárias do mundo. O mais grave é que essa enorme arrecadação (feita à custa da renda das famílias) é muito mal aplicada, sendo preponderantemente gasta em custeio de uma paquidérmica e ineficiente máquina pública, no pagamento dos juros de uma exorbitante dívida acumulada, no desperdício em ações desnecessárias ou mal planejadas e, como todos já estão sabendo, posta fora em descaminhos criminosos de corrupção ou desvios equivalentes. Acerca desse último aspecto, cumpre destacar a recente pesquisa elaborada pelo IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, intitulada “Estudo da Relação da Carga Tributária Versus Retorno dos Recursos à População em Termos de Qualidade de Vida”. Esse trabalho comparou a situação entre os 30 países com maior carga tributária do mundo, no que diz respeito aos respectivos IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, para que pudesse ser calculado, para cada nação, o assim chamado IRBES – Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade. Segundo esse importante estudo, o Brasil aparece em último lugar (30°) na lista de 30 países, com os seguintes e escandalosos resultados: Carga Tributária = 36,02% do PIB; IDH = 0,730; e IRBES = 135, 63. O ranking é encabeçado por EUA, Austrália, Coréia do Sul e Japão. Em resumo, o contribuinte brasileiro pago uma enormidade de impostos e recebe muito pouco de volta. Por outro lado, essa gastança descontrolada pressionou a inflação, que ressurgiu com grande fôlego, situando-se, já, em patamar superior a 8% ao ano. Para combatê-la, o Banco Central foi obrigado a lançar mão de um dos principais recursos que tinha à sua disposição: a elevação da taxa básica de juros, representada pela SELIC. Esse indicador passou de 7,25% (em março de 2013) para 13,75% ao ano (em junho de 2015), representando um aumento de 6,50 pontos percentuais nesse curtíssimo período. Como todos os juros praticados no país marcham atrelados à SELIC, esse aumento onera as dívidas (atuais e futuras) das famílias, dificultando a sua liquidação. Ao mesmo tempo, esse aumento significativo nos

juros, compromete, também, a própria renda das famílias em tudo aquilo que tiver que ser comprado a prazo ou com financiamento. Nesse sentido, é mais um ônus a ser somado àquele já mencionado e representado por uma taxa anual de inflação superior a 8% ao ano. Para concluir essa breve abordagem, quero destacar o efeito conjunto de todos esses fatores concorrentes, diretamente na renda

das famílias. Impostos exorbitantes, juros estratosféricos, inflação elevadíssima e gastança pública descontrolada corroem de forma intensa a renda das famílias afastando-as, cada vez mais, da desejada possibilidade de liquidação ou mitigação das dívidas já acumuladas. Para tanto, é imperioso que se combata a inflação, que se reduzam os juros e que se controle a gastança pública. (Enviada por Odoaldo Passos)

CORA CORALINA

PEQUENAS HISTÓRIAS; GRANDES LIÇÕES. Postado por Aloísio Guimarães

(In www.terradosxucurus.blogspot.com.br)

1. AS PAREDES QUE NOS APRISIONAM SÃO MENTAIS, NÃO REAIS Um urso percorria constantemente, para cima e para baixo, os seis metros de comprimento da jaula. Quando, ao fim de cinco anos, o tiraram da jaula, o urso continuou a percorrer, para cima e para baixo, os mesmos seis metros, como se ainda estivesse na jaula... E estava. Para ele...

2. O NOSSO INIMIGO NÃO É AQUELE QUE NOS ODEIA, MAS AQUELE QUE NÓS ODIAMOS.

Um ex-prisioneiro de guerra foi visitar um amigo que havia compartilhado com ele tão penosa experiência e perguntou ao seu amigo: - Já esqueceste a prisão durante a guerra? O outro respondeu: - Sim...

- Pois eu ainda não. Ainda continuo a odiar todos aqueles que nos aprisionaram com toda a minha alma. Seu amigo disse-lhe calmamente: - Então, ainda és prisioneiro! 3. NA MAIOR PARTE DAS VEZES, OS

DEFEITOS QUE VEMOS NO OUTROS SÃO OS NOSSOS PRÓPRIOS DEFEITOS

- Perdoe-me, senhor, mas eu não fui capaz de decifrar o que me escreveu na margem do meu último exame... O professor respondeu: - Eu te dizia que escrevesses de um modo mais legível... 4. O PODER DO MEDO A Peste dirigia-se para Damasco e passou velozmente junto à tenda do chefe de uma caravana no deserto, que lhe perguntou: - Aonde vais com tanta pressa? - A Damasco... Penso cobrar mil vidas. No regresso de Damasco, a Peste passou de novo junto à caravana. Então, o chefe disse-lhe:

- Eu já sei que cobraste 50.000 vidas e não o uma mil que havias dito! A Peste respondeu: - Não, eu só cobrei mil vidas. as restantes, levou-as o Medo.

5. A FELICIDADE Dizia um velho que só se havia queixado uma vez, em toda a sua vida: Foi quando ia com os pés descalços e não tinha dinheiro para comprar sapatos. Então, viu um homem feliz que não tinha pés. E nunca mais voltou a queixar-se.

6. DIÓGENES Estava o filósofo Diógenes comendo lentilhas quando viu o filósofo Aristipo, que vivia, confortavelmente, porque vivia em lisonjear o rei. Ao vê-lo, Aristipo, comentou: - Se aprendesses a ser submisso ao rei, não terias que comer esse lixo de lentilhas. Ao que Diógenes replicou: - Se tivesses aprendido a comer lentilhas, não terias que bajular o rei.

AS ROSAS Machado de Assis

Rosas que desabrochais, Como os primeiros amores, Aos suaves resplendores

Matinais;

Em vão ostentais, em vão, A vossa graça suprema;

De pouco vale; é o diadema Da ilusão.

Em vão encheis de aroma o ar da tarde;

Em vão abris o seio húmido e fresco Do sol nascente aos beijos amorosos;

Em vão ornais a fronte à meiga virgem; Em vão, como penhor de puro afeto,

Como um elo das almas, Passais do seio amante ao seio amante;

Lá bate a hora infausta Em que é força morrer; as folhas lindas

Perdem o viço da manhã primeira, As graças e o perfume.

Rosas que sois então? – Restos perdidos, Folhas mortas que o tempo esquece, e

espalha

Brisa do inverno ou mão indiferente.

Tal é o vosso destino, Ó filhas da natureza;

Em que vos pese à beleza, Pereceis;

Mas, não... Se a mão de um poeta Vos cultiva agora, ó rosas, Mais vivas, mais jubilosas,

Floresceis.

APRENDIZADO E COMPORTAMENTO Posted by Tenório Lucena

“Não basta adquirir a sabedoria, é preciso praticá-la”

Cícero

Mudanças acontecem e são as únicas certezas que temos, diz a filosofia. Existem aquelas naturais e inevitáveis como o passar dos dias, o tempo de vida e a dinâmica do corpo. E existem aquelas que podem ocorrer com o aprendizado: ler, escrever, cantar, falar ou realizar trabalhos diversos. Entretanto, por que mesmo conscientes do que é correto, muitas vezes não agimos com a devida coerência? Por que se produzem tantos encontros, reuniões, conferências para firmar regras, códigos de conduta, leis, enfim bons princípios e ousamos nos apresentar em oposição a esses preceitos? Tanto aprendemos na vida para instituir bons modos, boas orientações, para preservar o meio ambiente, para aceitar e respeitar os diferentes, mas quanto desse todo que fazem parte de nossos conhecimentos se tornam valores que direcionam nosso comportamento? Sou o que aprende e faz ou só o que “aprende”? Sou o que dita, orienta e pratica ou apenas o que dita? Vejamos no texto de hoje como André Luiz – psicografado por Chico Xavier – nos alerta para a importância de sincronizarmos o que aprendemos com nossa maneira de ser. Boa leitura.

Falará você na bondade a todo instante, mas, se não for bom, isso será inútil para a sua felicidade. Sua mão escreverá belas páginas, atendendo a inspiração superior, no entanto, se você não estampar a beleza delas em seu espírito, não passará de estafeta sem inteligência. Lerá maravilhosos livros, com emoção e lágrimas; todavia, se não aplicar o que você leu, será tão somente um péssimo registrador. Cultivará convicções sinceras, em matéria de fé; entretanto, se essas convicções não servirem à sua renovação para bem, sua mente estará resumida a um cabide de máximas religiosas. Sua capacidade de orientar disciplinará muita gente, melhorando personalidades; contudo, se você não se disciplinar, a lei o defrontará com o mesmo rigor com que ela se utiliza de você para aprimorar os outros. Você conhecerá perfeitamente as lições para o caminho e passará, ante os olhos mortais do mundo, à galeria dos heróis e dos santos; mas, se não praticar os bons ensinamentos que conhece, perante as leis Divinas recomeçará sempre o seu trabalho e cada vez mais dificilmente. Você chamará a Jesus; Mestre e Senhor…; se não quiser, porém, aprender a servir com ele, suas palavras soarão sem qualquer sentido.

A PIADA DA SEMANA PIADA DE GARCONS

Um homem e uma bonita mulher estavam jantando á luz de velas num restaurante de luxo. De repente o garçom notou que o homem escorregava lentamente para debaixo da mesa. A mulher parecia não reparar que o companheiro tinha desaparecido.

- Perdão, senhora - disse o garçom - mas eu acho que seu marido está debaixo da mesa. - Não está não disse a mulher, olhando calmamente para o garçom - Meu marido acabou de entrar no restaurante.

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