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Agricultura Familiar e Trabalho Seguro Limoeiro do Norte, 31 de Agosto de 2015

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Page 1: Agricultura Familiar e Trabalho Seguro Limoeiro do Norte, 31 de Agosto de 2015

Agricultura Familiar e Trabalho Seguro

Limoeiro do Norte, 31 de Agosto de 2015

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-

MISSÃO DA FETRAECERepresentar, coordenar e defender os

interesses dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares do Estado do Ceará, implementando com a sua base ações e lutas que garantam a ampliação das conquistas dos diversos

setores e que contribuam para elevação da consciência política, da organização sindical e da mobilização da categoria rumo à construção e implementação

coletiva do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e

Solidário, com base na Agricultura Familiar e numa ampla e massiva

Reforma Agrária. F E

T R

A E

C

E

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CONTAG – FETAGs – STTRsNORDESTE, NORTE

CENTRO OESTE,SUDESTE E SULRe

gion

ais

CONTAG

27 FETAGs

4.300 Sindicatos

25 milhões de agricultores/as

familiares

FETRAECE

183 Sindicatos

1,2 milhões de agricultores/as

familiares

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Representação

• Agricultura Familiar – CONTAG, FETAGs e Sindicatos;

• No Ceará - Organizando 08 Sindicatos Regionais de Assalariados (Grande Fortaleza 02; Serra da Ibiapaba 01; Litoral/Sertão Camocim 01; Cariri 01; Vale Jaguaribe 02; Itapipoca 01);

• Nacional – Fortalecer a organização dos Assalariados e Assalariadas Rurais (Sindicatos e Federações)

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Contexto da Ação Sindical:

Sucessão Rural

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População nos Censos Demográficos e Projeção Brasil (1950-2050)

Tabela 1.8 - População nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e a situação do domicílio - 1960/2010

Grandes Regiões e Unidades

da Federação

1960 1960 1970 1970 1980 1980 1991 1991 2000 2000 2010 2010

Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rura

BRASIL 32.004.817 38.987.526 52.904.744 41.603.839 82.013.375 39.137.198 110.875.826 36.041.633 137.755.550 31.835.143 160.925.792 29.830.007Região Nordeste 7.680.681 14.748.192 11.980.937 16.694.173 17.959.640 17.459.516 25.753.355 16.716.870 32.929.318 14.763.935 38.821.246 14.260.704

Ceará 1.124.829 2.213.027 1.811.202 2.680.388 2.877.555 2.502.877 4.158.059 2.204.561 5.304.554 2.113.922 6.346.557 2.105.824

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O MOVIMENTO SINDICAL LUTA POR:

Um meio rural com gente e com qualidade de vida.

ISTO É POSSÍVEL A PARTIR DA: valorização das populações do campo e da floresta; garantia de direitos sociais; soberania e segurança alimentar; desconcentração de terras; poder e renda; sustentabilidade ambiental; sustentabilidade econômica e social.

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IMPORTANCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR

Segundo o Censo Agropecuário de 2006, vem da agricultura familiar a maior parte dos alimentos que chegam as mesas dos brasileiros/as, sem contar, que a agricultura familiar ocupa quase três vezes mais mão-de-obra do que o agronegócio, é uma demonstração de sua capacidade de promover segurança e soberania alimentar, geração de renda, sem agressões ao meio ambiente.

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Se a agricultura familiar é uma importante via para o desenvolvimento do país, porque a juventude, (em maior número as mulheres) continuam saindo das comunidades rurais para as cidades?

A grande justificativa para esta migração, está na ausência de políticas públicas, voltadas para o conjunto da classe trabalhadora rural, que tem restrito acesso a terra, aos direitos sociais (como educação, saúde, esporte, habitação, lazer) e a oportunidades de crédito para a produção, comercialização e garantia de renda. Essa conjuntura, resulta de um modelo de desenvolvimento rural, historicamente empregado no Brasil, que se baseia na valorização do latifúndio, na monocultura, na exploração da força de trabalho e no esgotamento do meio ambiente.

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PORQUE SAIR DO CAMPO?A juventude rural, vem afirmando que sair do campo é uma condição, e não necessariamente um desejo, um sonho.

Portanto, sair do campo, não resulta exclusivamente da (des)construção de vínculos familiares/comunitários e de identidade com a terra, mas passa por mudanças políticas estruturais, que promovam a revalorização dos camponeses, com garantia de vida digna, boas condições de trabalho, comercialização, participação política e acesso às políticas públicas.

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Relações de Trabalho no

Campo

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Formada por cerca de 25 milhões de agricultores/as

Detém 21% das terras cultivadas no Brasil

Representa 4,3 milhões de unidades produtivas

Representa 84% dos estabelecimentos rurais do país

Gera 78% dos empregos no campo

Produz 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros

Movimenta cerca de R$ 160 bilhões/ano

Gera 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário

A Agricultura Familiar no Brasil

Nos últimos 10 anos a renda da Agricultura Familiar cresceu 52%, isso permitiu que mais de 3,7 milhões de pessoas ascendessem para a

classe média, (FIPE/MDA-2013).

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Assalariados Rurais1. Atividade, posição na ocupação e categoria do emprego no trabalho principal – agricultura /

BrasilAno: 2005Brasil

Valores absolutos Valores Relativos (%)

Agrícola 17. 813.802 100,0Empregados 4.907.998 27,6Empregados com Carteira de Trabalho assinada 1.573.023 8,8

Empregados sem Carteira de Trabalho assinada 3.334.975 18,72. Atividade, posição na ocupação e categoria do emprego no trabalho principal – agricultura /

Grandes RegiõesAno: 2005Região Nordeste

Valores absolutos Valores Relativos (%)

Agrícola 8.358.008 100,0Empregados 1.969.981 23,6Empregados com Carteira de Trabalho assinada 384.131 4,6

Empregados sem Carteira de Trabalho assinada 1.585.850 19,0

Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2005

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ESTRUTURA FUNDIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ

Categoria de Imóvel Nº de Imóveis

% Área Total (ha)

%

Minifúndio MF< 1 93.837 71,63 1.651.696 19,83

Pequena Propriedade 1 > MF< 4 30.002 22,90 2.930.182 35,18

Média Propriedade 4 > MF< 15 5.857 4,47 2.005.028 24,07

Grande Prop 15 > MF < 10.000 ha 755 0,58 746.569 8,96

Grande Propriedade > 10.000 ha 9 0,01 116.607 1,40

Assentamentos Rurais Federais 309 0,24 724.888 8,70

Assentamentos Rurais Estaduais 228 0,17 154.873 1,86

TOTAL 130.997 100 8.329.843 100

Fonte: Apuração Especial da SNCR – INCRA – 2010 / IPLANCE 2008

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Números da Agropecuária do Estado do Ceará

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O Brasil Rural

• São diversos os contextos nos quais se podem verificar os reflexos das recentes e profundas transformações ocorridas no mundo do trabalho e seus efeitos impostos sobre as condições de vida e saúde dos trabalhadores. Este é o caso do mundo do trabalho na agricultura, que envolve um universo de mais de vinte milhões de trabalhadores brasileiros em atividades laborais no campo, em mais de cinco milhões de estabelecimentos, desenvolvendo atividades de agricultura, pecuária e produção florestal.

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Impactos • As transformações e as tensões deste processo de

mudanças no mundo do trabalho na agricultura não se restringem apenas aos impactos socioambientais nas áreas de produção e na saúde dos trabalhadores rurais, pelo uso de insumos como os agrotóxicos, que contaminam água, solo, ar, animais e alimentos;

• Além do foco nos agrotóxicos, temas como condições precárias e degradantes de trabalho também perpassam o setor de produção agropecuária, embora sejam menos frequentemente tratados como objeto de pesquisa, embora o trabalho na agricultura seja apontado como uma das atividades de maior risco entre diferentes setores da economia.

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Atividade de risco• Acidentes por intoxicação por agrotóxicos no trabalho da agropecuária

no Brasil: incidência de intoxicações ocupacionais por agrotóxicos passou de 1,27/1000 para 2,88/1000 trabalhadores, um aumento de 127% de 2007 a 2011, chamando a atenção o aumento, entre as mulheres, de 178% no período, 35,65% ao ano - consumo de agrotóxicos no país cresceu 190% nos últimos dez anos;

• Tombamento de Tratores;• Amputações no uso de máquinas e implementos agrícolas;• LER/DORT;• Doenças Respiratórias - asma, bronquite, histoplasmose, tuberculose,

pneumonia, influenza e pneumonia de hipersensibilidade;• Outros agravos agudos e crônicos: doenças cardiovasculares,

artrite, câncer de pele e perda auditiva, síndrome tóxica de poeira orgânica, dermatites e zoonoses;

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Saúde e Segurança no

Trabalho

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Abordagem sobre o Tema Saude e Segurança do Trabalho

• Sabe-se que quantidade significativa dos acidentes do trabalho ocorridos, no Brasil ou em qualquer parte do mundo, origina-se no comportamento das vítimas;

• O que é mal interpretado ou às vezes compreendido erroneamente, de propósito, é por que as pessoas se expõem, de maneira passiva, sem os devidos cuidados, a uma condição de risco que possa lesá-las ou matá-las;

• O que deve ser valorizado e cuidadosamente estudado são os determinantes do comportamento, ou seja, o que havia de errado no ambiente, nas relações de trabalho e ainda na vida do trabalhador que interfere, direta ou indiretamente, no relacionamento dele com o todo de seu trabalho, definindo posturas traduzidas em atitudes corretas ou equivocadas

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Abordagem sobre o Tema Saude e Segurança do Trabalho

• A abordagem do acidente do trabalho com base no comportamento do trabalhador, reside no equívoco de se supor que o trabalhador comete erros no trabalho simplesmente porque, em determinado momento, decide, por conta própria, como se comportar no trabalho, improvisando condições para a realização das tarefas;

• O treinamento em prevenção de acidentes produz excelentes resultados, não há dúvidas, quando associado à melhoria contínua dos ambientes e da organização do trabalho;

• Nada mais danoso a qualquer programa de prevenção a acidentes no trabalho do que o constrangimento sofrido por trabalhador submetido a treinamento específico de segurança mas que, ao tentar praticar as lições aprendidas, é impedido de fazê-lo pela falta de condições materiais.

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REFLEXÃO SOBRE A RELAÇÃO DE TRABALHO NO CAMPO

• Do ponto de vista etimológico, a palavra "autonomia" tem origem grega, formada pelo adjetivo autos, que significa "o mesmo", "ele mesmo", "por si mesmo" e pela palavra nomos que significa compartilhar","instituição","uso","lei","convenção".

• A autonomia constrói-se a partir da ação individual, na medida em que não se encontra isolada no indivíduo, implica sociabilidade, moralidade e escolha racional (Kant (1948).

• Autonomia assume, então, uma dimensão social e individual, de domínio do consciente sobre o inconsciente, e implica instauração de uma relação entre o discurso do outro e o discurso do próprio (CASTORIADES, 2000).

• Para SANTOS (2002), é necessário respeitar a diversidade cultural e, a partir dela, construir paradigmas de conhecimentos com base em relações pedagógicas autonomizantes, assumindo a dignidade humana como condicionante universal inquestionável.

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Desafios para a Ação Institucional

• Garantir as condições que sejam compatíveis com trabalho seguro;

• Garantir a capacitação técnica dos trabalhadores para a correta execução das tarefas;

• Evitar a multiplicidade de orientação sobre como proceder na sua relação com o trabalho (ampliar as parcerias em torno do tema saúde e segurança no trabalho).

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Saúde e Segurança no

Trabalho – Marco Legal

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Legislação Trabalhista

• Plano Nacional dos Trabalhadores Rurais Empregados – PLANATRE: PORTARIA INTERMINISTERIAL SECRETARIA GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA/MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - SGPR/MTE Nº 2 DE 02.04.2014 - D.O.U.: 04.04.2014

• NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQÜICULTURA: Portaria GM n.º 86, de 03 de março de 2005 – D.O.U.: 04/03/05

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PLANATRE• Art. 3º São objetivos específicos do PLANATRE:• I - integrar e articular as políticas públicas direcionadas aos trabalhadores rurais

empregados;• II - promover e ampliar a formalização nas relações de trabalho dos trabalhadores rurais

empregados;• III - promover a reinserção produtiva dos trabalhadores rurais empregados que perderam

seus postos de trabalho, gerando oportunidades de trabalho e renda;• IV - intensificar a fiscalização das relações de trabalho rural;• V - minimizar os efeitos do impacto das inovações tecnológicas na redução de postos de

trabalho no meio rural;• VI - promover a alfabetização, a escolarização, a qualificação e a requalificação

profissional aos trabalhadores rurais empregados;• VII - promover a saúde, a proteção social e a segurança dos trabalhadores rurais

empregados;• VIII - promover estudos e pesquisas integrados e permanentes sobre os trabalhadores

rurais empregados;• IX - ampliar as condições de trabalho decente para permanência de jovens no campo; e• X - combater práticas que caracterizem trabalho infantil.

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NR - 31

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Marco Legal na Saúde

Portaria n° 2.866, de 2/12/2011 - Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPCF)

Portaria MS n° 1.823, de 23/09/2012 - Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNST)

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Publico Alvo

PNSIPCF - povos e comunidades que têm seus modos de vida, produção e reprodução social relacionados predominantemente com a terra. – Camponeses: agricultores familiares, trabalhadores rurais

assentados ou acampados, assalariados e temporários que residam ou não no campo.

– Comunidades tradicionais: ribeirinhas, quilombolas e as que habitam ou usam reservas extrativistas em áreas florestais ou aquáticas e ainda as populações atingidas por barragens.

PNST – Todos os trabalhadores, – Urbana ou rural– Formal ou informal– Público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário,

cooperativados, aprendiz, estagiário, doméstico– Aposentado ou desempregado

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Objetivo Geral PNSIPCF - promover a saúde das populações do

campo, da floresta e das águas por meio de ações e iniciativas que reconheçam as especificidades de gênero, geração, raça/cor, etnia e orientação sexual, visando ao acesso aos serviços de saúde, à redução de riscos e agravos à saúde decorrente dos processos de trabalho e das tecnologias agrícolas e à melhoria dos indicadores de saúde e da qualidade de vida.

PNST - definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos.

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Objetivos Específicos - PNSIPCF

Reduzir os acidentes e agravos relacionados aos processos de trabalho no campo, na floresta e nas águas.

Promover planejamentos participativos capazes de identificar as demandas de saúde das populações do campo e da floresta e definir metas, estratégias e ações específicas para sua atenção.

Promover o fortalecimento e a ampliação do sistema público de vigilância em saúde, do monitoramento e da avaliação tecnológica sobre os agravos à saúde decorrentes do uso de agrotóxicos e transgênicos.

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Objetivos Específicos - PNST Fortalecer a Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) e a

integração com os demais componentes da Vigilância em Saúde, o que pressupõe, dentre outros:

• Identificação das atividades produtivas da população trabalhadora e

das situações de risco à saúde dos trabalhadores no território.

• Identificação das necessidades, demandas e problemas de saúde

dos trabalhadores no território.

• Realização da análise da situação de saúde dos trabalhadores.

• Participação dos trabalhadores e suas organizações.

Promover a saúde de ambientes e processos de trabalhos saudáveis.

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Agricultura Familiar

Desafios

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-

Fortalecer a Agricultura Familiar avançando na

CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDOPrograma

Cearense de Perfuração de Poços

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Fortalecer a Agricultura Familiar com Sustentabilidade

CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDOPrograma Estadual

Produção de Sementes Crioulas e Instalação de Casas

de Sementes

A FETRAECE propõe a criação deste Programa

no âmbito da SDA – Secretaria de

Desenvolvimento Agrário

Programa de Viveiros de Produção e

Distribuição de Mudas de Árvores da Caatinga

A FETRAECE propõe a Criação deste

Programa no âmbito da Secretaria de Meio

Ambiente

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-

Fortalecer a Agricultura Familiar avançando naAdoção de Tecnologias Sociais

Page 39: Agricultura Familiar e Trabalho Seguro Limoeiro do Norte, 31 de Agosto de 2015

Fortalecer a Agricultura Familiar através da Agroecologia

Pesquisa & Desenvolvimento

Ter a EMBRAPA Trabalhando em prol do Fortalecimento da Agricultura Familiar, da

Convivência com o Semiárido e do Desenvolvimento da Matriz Agroecológica

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REDE CEARENSE DE COOPERATIVAS MISTAS DA AGRICULTURA FAMILIAR1. COOMAAF – Monsenhor Tabosa 2. COPENOL – Novo Oriente3. COAMPPP – Parambú4. COAF – Itapipoca5. COOPACB – Banabiuú6. COODEF – Tauá7. CAPENOR – Nova Russas8. COOPAMAB – M. de Baturité9. CAAFC – Canindé 10. COPAGLAN – Itarema11. COOPERBIO – Estado do Ceará12. COPASA – Santana do Acaraú13. COPCAF - Itapipoca14. LICOPAC – Limoeiro do Norte15. COPAMOR – Morrinhos16. COAPPA – Acopaiara17. COPASB – Caucaia

Fortalecer a Agricultura Familiar Avançando no

Cooperativismo

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A ATER OFICIAL

Page 42: Agricultura Familiar e Trabalho Seguro Limoeiro do Norte, 31 de Agosto de 2015

IRDSSInstituto Regional de

Desenvolvimento Sustentável do Semiárido

COMTACTECooperativa Mista de Trabalho Assessoria e Consultoria Técnico

Educacional

TERRA 3Consultoria e

Administração Rural Ltda.

A ATER NÃO OFICIAL