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8/15/2019 Agora somos todos keynesianos VALOR FIMSEMANA 11 04 08.doc

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VALOR ECONÔMICO - EU&FIM DE SEMANA - 11, 12 e 13 de abril de 2008

Agora somos todos keynesianos

Crie a!r"#i$a %"er'" d" !e'a$e'(" d" e)"'"$i(a i'%l*, +e er (e$a d"

e')"'(r" i'(er'a)i"'al 'a U'i)a$!

.a'd" " lire $er)ad" !ede ")"rr"Por Cristiane Perini Lucchesi, de São Paulo

11/04/2008

"Agora somos todos keynesianos". A famosa frase - dita pelo monetarista Milton Friedman em 1965 à revista"Time" e pelo ex-presidente ameriano !iard #ixon ao aa$ar om o padr%o o&ro' em 19(1 - est) de volta àordem do dia. Afinal, o livre e desregulamentado mercado dá sinais de fraqueza inconteste e tempedido cada vez mais a ajuda do Estado. A inadimpl*nia nas ipoteas amerianas gero& &ma rise desolv*nia entre os $anos dos pa+ses rios ,&e foram' po&o a po&o' soorridos pelos diversos governos.

A neessidade de amplia%o dos gastos p$lios para evitar &ma reess%o maior passo& a ser defendida porpersonalidades t%o d+spares ,&anto o presidente ameriano /eorge 0. &s' passando por se& seret)rio doTeso&ro' 2enry 3a&lson' pelo diretor-gerente do F&ndo Monet)rio 4nternaional' omini,&e tra&ss-7an' epelos andidatos demoratas à presid*nia dos 8stados nidos' 2illary :linton e arak ;$ama. anosentrais' governos e at< mesmo instit&i=es finaneiras privadas passaram a dis&rsar em favor dem&danas na reg&lamenta%o para o sistema finaneiro e de melorias na at&a%o de entidades reg&lat>riasem todo o m&ndo.

http://www.valoreconomico.com.br/valoreconomico/285/euefimdesemana/cultura/Quando+o+livre+mercado+pede+socorro+,,,47,4875068.htmlhttp://www.valoreconomico.com.br/valoreconomico/285/euefimdesemana/cultura/Quando+o+livre+mercado+pede+socorro+,,,47,4875068.html


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loom$erg

en ernanke' presidente do Fed' teve de expliar ao :ongresso &m emprs o soorro p$lio ao $ano' om empr


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avidson s&gere ainda ,&e o governo ameriano a&de a finaniar investimentos na )rea de onstr&%o ivile indstrias relaionadas' tam$


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:om o fim das reg&lamenta=es e da /lass-teagell' "todo m&ndo passo& a poder tomar r


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3ara avidson' "a insta$ilidade at&al no merado foi a&sada pelos $anos na s&a tentativa de se&ritiar' o&tornar l+,&idos' ativos ,&e s%o amplamente il+,&idos' omo as ipoteas". 3or isso' avidson disorda deanalistas itados pelo "Te 0all treet ?o&rnal"' seg&ndo os ,&ais o momento seria de "fragilidadefinaneira"' nos moldes definidos por o&tro eonomista p>s-keynesiano ameriano' 2yman Minsky' mortoem 1996. 8le tam$lios -seam de sindiatos de tra$aladores o& de empresas - impedem esses preos e sal)rios de air". 3ara osneokeynesianos' "s%o os sindiatos e as grande orpora=es ,&e a&sam os pro$lemas de desemprego' o,&e n%o tem nada a ver om o ,&e 7eynes diia." 3ara avidson' 7eynes arg&mentava ,&e n%o importa seexistem perfeita ompeti%o e sal)rios flex+veis - os merados finaneiros podem sempre a&sar pro$lemas.


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/e'e )ri" a $a)r"e)"'"$ia e São Paulo

11/04/2008

3a&l Holker' ex-presidente do Fed' afirma ,&e o $ano entral ameriano exede-se ao prestara&da a $anos em difi&ldades

"A nova economia é baseada em Keynes. A revolu!o fiscal tem origem nele." As frases, maisuma vez, s!o do monetarista americano ilton #riedman, um dos maiores cr$ticos do economista

ingl%s &o'n aynard Keynes. "(odos n)s usamos o aparato e a linguagem *eynesiana, masnen'um de n)s aceita mais as conclus+es iniciais de Keynes", disse #riedman "(ime", em -/0.

esmo os que discordam de Keynes n!o t%m como negar que ele foi um dos mais importanteseconomistas da 'ist)ria. 1ascido na 2nglaterra em -334, ano da morte de Karl ar5, ele estudouno 6olégio Eton, da aristocracia inglesa, onde obteve medal'as por mérito em matemática.7epois, foi para 6ambridge e teve como professor o famoso Alfred ars'all. 6onta8se que, aoentrar na universidade, possu$a 49 livros antigos.

#oi criticando com bril'antismo a teoria neo8clássica vigente em 6ambridge que Keynesconstruiu seus modelos e teorias. Ele argumentava que o pleno emprego n!o e5istia mesmoquando a economia estava em equil$brio, mas dizia que o Estado poderia remediar essa situa!o

por meio de pol$ticas fiscais, como a amplia!o dos gastos p:blicos ou redu+es dos impostos, oque elevaria a demanda agregada e promoveria crescimento. ; livro mais importante e influenteescrito por Keynes foi a "(eoria


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A")ia" re'e e%id"re e São Paulo

11/04/2008

"e tempos em tempos' 7eynes < morto' enterrado e depois ress&sitado"' di o diretor do 4nstit&to de8onomia da niamp' Mariano Franiso Kaplane. "Q&ando o livre merado est) no a&ge' 7eynes < ritiadoe onsiderado &ltrapassado"' omenta o professor. Mas ,&ando as eonomias de merado mostram"expliitamente" ,&e a falta de reg&la%o ria mais pro$lemas do ,&e a reg&la%o' 7eynes volta a serress&sitado' di.

3ara tentar re&nir as mais diferentes orrentes de keynesianos $rasileiros em &m nio f>r&m de de$ateaad*mio' mas tam$ximos' naniamp' em :ampinas. er%o dis&tidos tra$alos aad*mios prs-keynesiano 3a&lavidson partiipa do evento' ,&e dever) ontar om a partiipa%o do presidente do ano #aional deesenvolvimento 8onNmio e oial' K&iano :o&tino' e do professor K&i /onaga ell&o' entre o&tros.

eg&ndo Kaplane' a teoria de 7eynes < m&ito ria e possi$ilita diversas a$ordagens. ";s textos de 7eynes s%olidos de formas mltiplas e m&itos keynesianos n%o falam a mesma oisa"' admite. iverg*nias à parte' <om&m a todos os keynesianos a id

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