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AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES SUPERINTENDÊNCIA DE EXPLORAÇÃO DE INFRA ESTRUTURA RODOVIÁRIA GERÊNCIA DE GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DE RODOVIAS NOTA TÉCNICA SEI Nº 2320/2019/GEREF/SUINF/DIR Interessado: CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA S.A Referência: Processo nº 50500.307070/2019-41 Assunto: 24ª Revisão Ordinária, 15ª Revisão Extraordinária e Reajuste da TBP da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S/A SUMÁRIO 1 OBJETO 2 JUSTIFICATIVA 3 HISTÓRICO 3.1 Reajustes Tarifários 3.2 Revisões Tarifárias 3.3 Evolução das tarifas 4 ANÁLISE 4.1 REVISÃO ORDINÁRIA 4.1.1 IRT provisório, arredondamento e atraso 4.1.2 Substituição do tráfego projetado pelo real 4.1.3 Ajuste do percentual de eixos suspensos - Lei nº 13.103/2015 4.1.4 Retificação do percentual de eixos suspensos - Ano 20 (2015) 4.1.5 10º Termo Aditivo 4.1.6 RDT – Recursos para o Desenvolvimento Tecnológico 4.1.6 Alterações no PER e verbas da PRF 4.1.8 Receitas Extraordinárias 4.1.9 Resultado da 24ª Revisão Ordinária 4.2 REVISÃO EXTRAORDINÁRIA 4.2.1 Isenção aos veículos de Resende na praça de Itatiaia 4.2.2 Alterações no cronograma PER 4.2.3 Correção de erro material (Custos Operacionais - item 11.1) 4.2.4 Resultado da 15ª Revisão Extraordinária 4.3 RESULTADO DA 24ª REVISÃO ORDINÁRIA E 15ª REVISÃO EXTRAORDINÁRIA 5 REAJUSTE 6 ATUALIZAÇÃO DA TBP 7 VERIFICAÇÃO DA ADIMPLÊNCIA CONTRATUAL 8 CONCLUSÃO 1. OBJETO 1. A presente Nota Técnica refere-se à análise econômico-financeira complementar da 23ª Revisão Ordinária, da 14ª Revisão Extraordinária e do Reajuste anual da Tarifa Básica de Pedágio (TBP) da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A., com vigência prevista para 01/08/2019, conforme estabelecido no Contrato de Concessão e nas Resoluções ANTT nº 675/2004, alterada pela Resolução ANTT nº 5.172/2016, nº 1.187/2005, nº 3.651/2011, nº 4.075/2013, alterada pelas Resoluções nº 4.339/2014, e nº 4.727/2015, e nº 5.850/2019. Página 1 de 14 SEI/ANTT - 0845380 - NOTA TÉCNICA - ANTT 02/01/2020 https://sei.antt.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_ori...

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AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRESSUPERINTENDÊNCIA DE EXPLORAÇÃO DE INFRA ESTRUTURA RODOVIÁRIA

GERÊNCIA DE GESTÃO ECONÔMICO­FINANCEIRA DE RODOVIAS

NOTA TÉCNICA SEI Nº 2320/2019/GEREF/SUINF/DIR

Interessado: CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA S.A

Referência: Processo nº 50500.307070/2019­41

Assunto: 24ª Revisão Ordinária, 15ª Revisão Extraordinária e Reajuste da TBP da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S/A

SUMÁRIO

1 OBJETO

2 JUSTIFICATIVA

3 HISTÓRICO

3.1 Reajustes Tarifários

3.2 Revisões Tarifárias

3.3 Evolução das tarifas

4 ANÁLISE

4.1 REVISÃO ORDINÁRIA

4.1.1 IRT provisório, arredondamento e atraso

4.1.2 Substituição do tráfego projetado pelo real

4.1.3 Ajuste do percentual de eixos suspensos - Lei nº 13.103/2015

4.1.4 Retificação do percentual de eixos suspensos - Ano 20 (2015)

4.1.5 10º Termo Aditivo

4.1.6 RDT – Recursos para o Desenvolvimento Tecnológico

4.1.6 Alterações no PER e verbas da PRF

4.1.8 Receitas Extraordinárias

4.1.9 Resultado da 24ª Revisão Ordinária

4.2 REVISÃO EXTRAORDINÁRIA

4.2.1 Isenção aos veículos de Resende na praça de Itatiaia

4.2.2 Alterações no cronograma PER

4.2.3 Correção de erro material (Custos Operacionais - item 11.1)

4.2.4 Resultado da 15ª Revisão Extraordinária

4.3 RESULTADO DA 24ª REVISÃO ORDINÁRIA E 15ª REVISÃO EXTRAORDINÁRIA

5 REAJUSTE

6 ATUALIZAÇÃO DA TBP

7 VERIFICAÇÃO DA ADIMPLÊNCIA CONTRATUAL

8 CONCLUSÃO

1. OBJETO

1. A presente Nota Técnica refere­se à análise econômico­financeira complementar da 23ª Revisão Ordinária, da 14ª Revisão Extraordinária e do Reajuste anual da Tarifa Básica de Pedágio (TBP) da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A., com vigência prevista para 01/08/2019, conforme estabelecido no Contrato de Concessão e nas Resoluções ANTT nº 675/2004, alterada pela Resolução ANTT nº 5.172/2016, nº 1.187/2005, nº 3.651/2011, nº 4.075/2013, alterada pelas Resoluções nº 4.339/2014, e nº 4.727/2015, e nº 5.850/2019.

Página 1 de 14SEI/ANTT - 0845380 - NOTA TÉCNICA - ANTT

02/01/2020https://sei.antt.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_ori...

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2. Ressalta­se que as análises acerca das obras, serviços e demais obrigações estabelecidas no Programa de Exploração da Rodovia (PER) da Concessionária foram realizadas pela Gerência de Fiscalização e Investimentos de Rodovias (GEFIR) por meio das Notas Técnicas SEI nº 1045/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0269969), nº 1098/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0284525) e nº 2129/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0737098), constantes no Processo Relacionado nº 50500.307098/2019­89.

2. JUSTIFICATIVA

3. Conforme disposto no artigo 46, inciso XIII, da Resolução nº 5.810, de 03/05/2018, Regimento Interno da ANTT, a elaboração e implementação da proposta de reajuste e revisão de tarifas da exploração das concessões rodoviárias federais compete à Superintendência de Exploração da Infraestrutura Rodoviária (SUINF).

3. HISTÓRICO

4. A Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A. (NovaDutra) firmou o contrato de concessão nº PG­137/95­00 com a União para recuperação, monitoração, melhoramento, manutenção, conservação, operação e exploração da Rodovia BR-116/RJ/SP, trecho Rio de Janeiro – São Paulo e respectivos acessos, mediante cobrança de pedágio, com início em 01/08/1996, depois de concluídos os trabalhos iniciais previstos para os primeiros meses no Programa de Exploração da Rodovia (PER), parte integrante do contrato.

5. O referido contrato estabelece no Capítulo III, Seção IV, Subseção II, que o valor da TBP será reajustado considerando­se a data­base de maio de 1995 e a data do reajuste anual em 1º de agosto, na forma da lei, baseado na variação ponderada dos índices de reajustes relativos aos principais componentes de custos considerados na formação do valor da TBP.

6. Por sua vez, no Capítulo III, Seção IV, Subseção III, estabelece que, nos casos previstos nas cláusulas 64 e 70, serão praticadas revisões com vistas a restabelecer o equilíbrio econômico­financeiro inicialmente pactuado pelas partes, de forma a manter constante a relação entre os encargos da concessionária e a retribuição dos usuários da rodovia, expressa no valor da TBP.

7. No quadro 1, resume­se o histórico dos principais eventos referentes a esta concessão.

Quadro 1: Histórico do Contrato de Concessão da Rodovia Presidente Dutra

Operacionalização do Contrato PG-137/95-00

Assinatura do contrato Início da concessão Início da cobrança do pedágio Término previsto do contrato

31/10/1995 01/03/1996 01/08/1996 28/02/2021

3.1. Reajustes Tarifários

8. A proposta de tarifa da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra foi apresentada pelo Consórcio formado pelas empresas Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez no dia 05/05/1995, sendo vencedor com o valor de R$ 2,39.

9. O primeiro reajuste da tarifa de pedágio, autorizado pela Portaria nº 765/MT, publicada em 29/07/1996, vigorou a partir de 01/08/1996, com base no Índice de Reajuste Tarifário (IRT) provisório de 1,1962, correspondente à variação ponderada dos principais componentes de custo entre a data­base de maio de 1995 e julho de 1996, com acréscimo de 19,62%, definindo a Tarifa Básica de Pedágio reajustada (TBR) cobrada do usuário.

10. O mesmo critério foi adotado nos reajustes seguintes, cujas variações estão apresentadas no quadro a seguir, cabendo destacar que as diferenças entre os IRT provisórios e os definitivos são compensadas no reajuste subsequente.

Quadro 2: Evolução do Índice de Reajuste Tarifário – IRT*

Ano IRT Provisório Variação% IRT Definitivo Variação % Diferença %

1996 1,19620 19,62 1,17931 17,93 ­1,41

1997¹ 1,24690 4,24 1,25336 6,28 0,52

1998 1,29050 3,50 1,27994 2,12 ­0,82

1999² 1,42490 10,41 1,42487 11,32 ­

2000 1,56690 9,97 1,58335 11,12 1,05

2001 1,69780 8,35 1,70745 7,84 ­

2002 1,88536 11,05 1,89227 10,82 0,37

2003 2,20339 16,87 2,23061 17,88 1,24

2004 2,41259 9,49 2,43490 9,16 0,92

2005 2,68268 11,20 2,65545 9,06 ­1,02

2006 2,81254 4,84 2,79532 5,27 ­0,61

2007 2,89582 2,96 2,88506 3,21 ­0,37

2008 3,16113 9,16 3,15183 9,25 ­0,29

2009 3,22070 1,88 3,21294 1,94 ­0,24

2010 3,34969 4,01 3,34475 4,10 ­0,15

2011 3,47241 3,66 3,45513 3,30 ­0,50

2012 3,62497 4,39 3,62497 4,92 ­

2013 3,86769 6,70 3,86769 6,70 ­

2014 4,11999 6,52 4,11999 6,52 ­

2015 4,48644 8,89 4,48644 8,89 -

2016 4,88321 8,84 4,88321 8,84 ­

2017 5,02964 3,00 5,02964 3,00 ­

2018 5,25049 4,39 5,25049 4,39 ­

Notas:

* O IRT é válido de 01/08 até 31/07 do ano seguinte.

(1) No reajuste de 01/08/1997 foi praticada a tarifa de pedágio no valor de R$ 3,15, vigente nos 6 primeiros meses (agosto/1997 a

janeiro/1998) e no valor de R$ 3,30, vigente nos 6 meses seguintes (fevereiro a julho de 1998).

(2) Reajuste ocorrido no mês de dezembro, junto com a revisão 3 que incluiu no fluxo de caixa da concessionária a alteração da

alíquota da COFINS de 2% para 3%.

3.2. Revisões Tarifárias

11. As primeiras revisões (1ª a 5ª), nos anos de 1996 a 2001, foram realizadas por intermédio do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e constam dos 4º e 5º termos aditivos ao Contrato PG - 137/95­00. A partir de 2002, as revisões foram realizadas pela ANTT.

12. As revisões e adequações realizadas no contrato da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S. A. estão resumidas no quadro a seguir:

Quadro 3: Revisões e Adequações no Contrato da NovaDutra

Revisão / Adequação

AprovaçãoInício da cobrança

Alteração da TBP

Principais Alterações(Resumo)

Revisão 1 31.07.1997 01.08.199701.02.1998

R$2,6761011,97%

Escopo: Adequação de investimentos

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Revisão / Adequação

AprovaçãoInício da cobrança

Alteração da TBP

Principais Alterações(Resumo)

Incremento e antecipação de investimentos obras

de segurança, barreiras rígidas, e metálicas,

sinalização, passarelas, dispositivos, etc.

Processo Nº 51100.007225/97­41.

Processo Nº 51100.006447/97­38 (Apenso).

Portaria Nº 289 – Executar e atualizar valores

máximos da tarifa.

Portaria Nº 183 – Autorização para reajuste tarifário

Adequação 126.03.1998

04.08.199804.08.1998 Não

Escopo: incorporação do INSS (96 e 97) e adequação

da PER

Provisionamento do ISS até dez 97; investimentos:

barreiras, passarelas e dispositivos de segurança.

Processo Nº 51100.002147/98­33.

Portaria Nº 354 – Atualização de valores das tarifas

Revisão 216.08.1999 19.08.1999 R$2,53870

­5,13%

Escopo: Retirada do ISS (exclusão)

Exclusão do ISS a partir de 1999; redução da tarifa a

partir18/08/99.

Processo Nº 51100.010626/99­22.

Portaria Nº 278 – Redução de tarifas

Adequação 2 08.1998 ­ Não

Escopo: Alteração da praça de pedágio Parateí

(desmembramento) – proposta técnica,

provisionamento de ISS (De janeiro à junho de 1998)

Provisionamento de ISS de 01/98 a 06/98

investimentos: desmembramento da praça de

Parateí, melhoramentos Arujá­Bonsucesso e 3ª

faixa.

Processo Nº 51100.006088/98­18.

Revisão 323.12.1999

01.08.1999

29.07.1999

26.12.1999

R$2,55750

0,74%

Escopo: Alteração do COFINS.

Aumento da alíquota Cofins de 2% para 3% a partir

de 18/08/99.

Processo Nº 51100.006392/99­18.

Portaria Nº 239 – Atualizar valores máximos das

tarifa

Portaria Nº 248 – Suspensão da portaria Nº 239

Portaria Nº 466 – Revogar Portaria Nº 248;

Suspender Portaria Nº239 e ajustar tarifa

Adequação 3 11.1998 ­ Não

Escopo: Proposta de implantação de cabines de

bloqueio acesso BR­465 (Viúva­Graça)

Cabines de bloqueio em Viúva Graça sentido RJ – SP.

Houve uma projeção de tráfego para essa cabine de

bloqueio com a proposta de correção anual pelo

tráfego efetivo. Também houve a incorporação de

custos que deveriam anualmente ser corrigidos.

Não houve alteração tarifária.

Em 2000, por meio da decisão 63412000 – TCU –

Plenário houve o fechamento desta praça.

Processo Nº 51100.007966/98­21.

Processo Nº 51100.001320/99­11 (Anexo)

Revisão 4

(provisória)

30.12.1999

30.12.99

28.01.00

24.02.00

27.04.00

R$2,69260

5,28%

Escopo: Revisão dos percentuais ISSQN

Reinclusão do ISS a partir de 2000 (provisória).

Processo Nº 51100.012441/99­06.

Portaria Nº 959 – (De 01.01.2000 até 31.01.2000)

Portaria Nº 45 – (De 01.02.2000 até 29.02.2000)

Portaria Nº 163 – (De 01.03.2000 até 30.04.2000)

Portaria Nº 370 – (De 01.05.2000 até 31.05.2000)

Revisão 4

(definitiva)31.05.2000 01.06.2000

R$2,66450

­1,04%

Escopo: Correções das alíquotas ASSQN, exclusão da

CPMF e reversão ISS

Processo Nº 51100.012441/99­06.

Portaria Nº 556 – 31.05.00

Adequação 4 07.1999 ­ Não

Escopo: Novos investimentos com recursos do ISS

(julho à dezembro de 1998) – Antecipação da

construção da pista Serra das Araras.

Adaptação de ano concessão para ano civil – TIR

17,58%

Provisionamento ISS de jul/98 a dez/98 –

investimentos viaduto de transp. Guará e

Pindamonhangaba e prolongamento marginal

viadutos CTA/Embraer; CPMF de jan/97 a dez/98;

receitas alternativas até dez/98; antecipação Serra

das Araras.

Processo Nº 51100.004093/99­68.

Revisão 5 03.08.2000 04.08.2000

R$

2,66340

­0,04%

Escopo: Inclusão ISSQN nas tarifas; exclusão da

CPMF

Alterou o coeficiente de distribuição do ISSQN entre

os municípios, excluiu a CPMF, de Jan. de 1997 a 31

de dezembro de 1998, além de incluir a construção

do Trevo Guará com recursos do ISSQN arrecadado

indevidamente.

Processo Nº 51100.012441/99­06.

Portaria Nº 268

Adequação 5 20.07.2000 ­ Não Escopo: Receitas alternativas; perdas por

congelamento de tarifa; verba de fiscalização;

desmembramento Jacareí­Parateí

Saldo FAP até 31.12.1999; CPMF de jan. a dez.99;

receitas alternativas jan. a dez.99; receitas fibra

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Revisão / Adequação

AprovaçãoInício da cobrança

Alteração da TBP

Principais Alterações(Resumo)

ótica em 2000; diferença devido congelamento da

tarifa; ajuste de tráfego adicional Parateí Norte;

ajuste receita adicional das cabines de bloqueio

Viúva Graça. Desmembramento praça de pedágio

Parateí/Jacareí.

Processo Nº 51100.003991/00­13 (Apenso).

Processo Nº 51100.003967/00­39.

Revisão 6 02.08.2001 03.08.2001

R$

2,68323

0,74%

Escopo: Aumento do percentual do ISS devido a

inclusão de novos municípios aptos ao recebimento

do imposto.

Processo Nº 51100.013237/00­71.

Processo Nº 51100.0080721/2001­05

Portaria Nº 286 – Reajuste de tarifa

Adequação 6 04.10.2001 ­ Não

Escopo: Receitas Alternativas; FAP; MP 2025­1;

verba de fiscalização (pagamento reduzido);

Alteração da operação da praça Parateí­Jacareí de

01.03.2001 para 01.09.2001

Saldo do FAP de 1.1.2000 a 31.12.2000; receitas

alternativas auferidas em 2000 e previstas de

1.2001 a 2.2002; passagem livre de caminhões

(4.5.2000 a 11.5.2000) e compensações com (verba

de fiscalização e receitas alternativas); ajuste do

tráfego adicional Parateí Norte; ajuste da receita

adicional cabines de bloqueio Viúva Graça; alteração

da data de início da operação da praça de pedágio

Parateí/Jacareí – início previsto para set/2001;

ajuste de custo operacionais/investimentos).

Processo Nº 51100.004716/2001­88.

Termo Aditivo nº 7Revisão 7 15.08.2002 19.08.2002

R$

2,59320

­3,36%

Escopo: Reversão dos valores do ISS arrecadados

indevidamente em 1999 e 2000, concentrados em

um único ano.

Processo Nº 50500.001535/2002­13.

Processo Nº 50500.006046/2002­40 (Apenso)

Resolução Nº 58

Adequação 7

Escopo: Proposta de implementação de cabines

avançadas em Viúva Graça.

Processo Nº 51100.009108/2001­60

Revisão 8

(Preliminar

2003)

29.08.2003 02.09.2003

R$

2,63086

1,45%

Escopo: Revisão do PER por inexecuções de obras e

serviços e alterações no cronograma de

investimentos.

Processo Nº 50500.112015/2003­84.

Resolução Nº 283

Revisão 9 27.07.2004 01.08.2004

R$

2,63502

0,16%

Escopo: Esta revisão inclui ajustes no fluxo de caixa

decorrentes de faturamento de receitas

alternativas, entre outros, e alterações no PER por

inexecuções de obras e serviços e alterações no

cronograma de investimentos.

Processo Nº 50500.171277/2004­26.

Resolução Nº 658

Revisão 10 19.08.2005 20.08.2005

R$

2,66377

1,09%

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04, reinclusão ISSQN Itatiaia, Cruzeiro e

Mesquita, alterações no PER por inexecuções de

obras e serviços, alterando o cronograma de

investimentos.

Processo Nº 50500.034184/2005­30.

Resolução Nº 1074

Revisão 11 26.07.2006 01.08.2006

R$

2,65290

­0,41%

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04, ajustes nas receitas alternativas,

atendimento aos itens 9.1.1.3 e 9.1.1.6 do Acórdão

168/2004­TCU­Plenário, alterações no PER por

inexecuções de obras e serviços, alterando o

cronograma de investimentos.

Processo Nº 50500.028912/2006­87.

Resolução Nº 1544

Revisão 12 24.08.2007 26.08.2007

R$

2,70748

2,06%

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04 com alterações no PER.

Processo Nº 50500.034320/2007­85.

Resolução Nº 2239

Revisão 13 30.07.2008 01.08.2008

R$

2,69449

­0,48%

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04,; perdas por atraso na concessão do

reajuste de 2007; acerto do tráfego e custos

previstos para a praça de bloqueio de Viúva Graça;

alteração da alíquota de ISSQN do município de

Roseira/SP; ajuste na verba de fiscalização; ajustes

nas receitas alternativas; perdas de receitas em

2002 e 2003; correção de algumas datas de vigência

tarifária; e atendimento ao acórdão nº 575/2007­

TCU­Plenário.

Processo Nº 50500.005969/2008­70.

Resolução Nº 2838

Revisão 14 e

1ª revisão

extraordinária

29.07.2009 01.08.2009 R$

2,72910

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04; acerto do tráfego e custos previstos

para a praça de bloqueio de Viúva Graça; ajuste na

verba de fiscalização; ajustes nas receitas

alternativas; ajuste nos recursos de RDT;

atendimento ao Acórdão 168/2004 TCU; e

alterações no PER. Incluiu também a 1ª Revisão

Extraordinária, para acerto sobre isenção dos

veículos de Resende, e o Nono Termo Aditivo ao

contrato, sobre aparelhamento da PRF.

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Revisão / Adequação

AprovaçãoInício da cobrança

Alteração da TBP

Principais Alterações(Resumo)

Processos Nº 50500.027438/2009­19 e Nº

50500.021145/2009­28

Resolução Nº 3206

2ª revisão

extraordinária22.10.2009 01.08.2010

R$

2,65237

(­2,81%)

Escopo: decorre do atendimento às Decisões n°

1648/2002­Plenário e 1654/2002­Plenário, ao

Acórdão nº. 575/2007­Plenário do TCU, e ao pleito

da concessionária, feito por meio das cartas AC­

000399/09 e PR­000054/09.

Processo nº 50500.062438/2009­65

Resolução nº 3.303/2009.

3ª revisão

extraordinária05.05.2010 01.08.2010

R$

2,76762

(4,35%)

Escopo: decorre do atendimento ao item 9.1.1.7 do

acórdão 168/2004 – TCU/Plenário; alteração do

quantitativo do item 6.2 do PER; e alteração do item

6.3 do PER.

Processo nº 50500.006576/2010­06

Resolução nº 3.508/2010;

Notas técnicas nº 117/2009/GEROR/SUINF,

051/2010/GEROR/SUINF e 016/2010/GEINV/SUINF

Revisão 15 e

4ª revisão

extraordinária

21.07.10 01.08.10

R$

2,75366

(­0,50%)

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04; acerto do tráfego e custos previstos

para a praça de bloqueio de Viúva Graça; acerto

tráfego Jacareí; ajustes na verba de fiscalização, nas

receitas alternativas e nos recursos de RDT; e

inexecuçõesno PER. Incluiu também a 4ª Revisão

Extraordinária, para acerto de perda de receita na

praça de Itatiaia; alterações no PER; e nova

distribuição quilométrica para fins de recolhimento

de ISSQN.

Processos Nº 50500.018824/2010­53 e Nº

50505.001413/2010­89;

Resolução Nº 3.551/ 2010;

Notas técnicas nº 081/2010/GEROR/SUINF e

018/2010/GEINV/SUINF.

Revisão 16 e

5ª revisão

extraordinária

27.07.11 01.08.11

R$

2,75896

(0,19%)

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04; acerto do tráfego cabines bloqueio de

Viúva Graça (VG); acerto incremento tráfego em VG;

acerto tráfego praça Jacareí; acerto tráfego

adicional de Parateí Norte; correção custo

operacional adicional da bidirecionalidade; ajuste

dos custos operacionais adicionais de manutenção

pelo incremento de VG; e inexecuções no PER.

Incluiu também a 5ª Revisão Extraordinária, para

acerto de perda de receita na praça de Itatiaia; e

alterações no PER.

Processos Nº 50500.035824/2011­07 e Nº

50500.042391/2011­38;

Resolução Nº 3.699/2011;

Notas técnicas nº 013/2011/SUINF e

009/2011/GEINV/SUINF.

6ª revisão

extraordinária15.02.12 01.08.12

R$

2,84127

(2,983 %)

Escopo: Atendimento à Decisão nº 1.648/2002­TCU­

Plenário e ao Acórdão nº 575/2007­TCU­Plenário;

alterações no PER.

Processos Nº 50500.120842/2011­85;

Resolução Nº 3.784/2012;

Notas técnicas nº 002/2012/SUINF.

Revisão 17 e

7ª revisão

extraordinária

25.07.12 01.08.12

R$

2,78293

(­2,05%)

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04;atendimento ao 10º Termo Aditivo; e

inexecuções no PER. Incluiu também a 7ª Revisão

Extraordinária, para postergações e alterações de

cronograma no PER.

Processos Nº 50500.050387/2012­24 e Nº

50500.052044/2012­02;

Resolução Nº 3.867/2012;

Notas técnicas:

nº 010/2012/GEINV/SUINF;

nº 011/2012/GEINV/SUINF;

nº 013/2012/GEIINV/SUINF;

nº 086/2012/GEROR/SUINF;

nº 088/2012/GEROR/SUINF; e

nº 089/2012/GEROR/SUINF.

Revisão 18 e

8ª revisão

extraordinária

18.07.13 04.08.13 R$

2,62341

(­5,73%)

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04;atendimento ao 10º Termo Aditivo; e

inexecuções no PER. Incluiu também a 8ª Revisão

Extraordinária, para postergações e alterações de

cronograma no PER.

Processos Nº 50500.104219/2013­47e Nº

50500.108149/2013­12

Resolução Nº 4.150/2013;

Nota técnicas:

nº005/2013/GEINV/SUINF;

nº 008/2013/GEINV/SUINF; ;

nº 010/2013/GEINV/SUINF;

nº 014/2013/GEIINV/SUINF;

Página 5 de 14SEI/ANTT - 0845380 - NOTA TÉCNICA - ANTT

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Revisão /

AdequaçãoAprovação

Início da

cobrança

Alteração

da TBP

Principais Alterações

(Resumo)

nº 093/2013/GEROR/SUINF;

nº 003/2013/GEROR/GEINV/SUINF

Revisão 19 e

9ª revisão

extraordinária

23.07.14 01.08.14

R$

2,64838

(0,95%)

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT 675/04;atendimento ao 10º Termo Aditivo; e

inexecuções no PER. Incluiu também a 9ª Revisão

Extraordinária, para postergações e alterações de

cronograma no PER.

Processos Nº 50500.031735/2014­26 e

50500.032553/2014­72;

Resolução Nº 4.635/2014;

Notas técnicas:

nº014/2014/GEINV/SUINF;

nº 018/2014/GEINV/SUINF;

nº 020/2014/GEINV/SUINF;

nº 023/2014/GEINV/SUINF;

nº 191/2014/GEROR/SUINF;

nº 203/2014/GEROR/SUINF

10ª revisão

extraordinária29.08.2014 01.08.15

R$

2,66074

(0,47%)

Escopo: Inclui a 10ª Revisão Extraordinária, para

Verba para implementação do 3º Termo Aditivo ao

Convênio nº 08/2008 – ANTT/DPRF e atualização

dos valores dos equipamentos integrantes do

Sistema ITS de Sensoriamento e Controle de Tráfego

Processos Nº 50500.117878/2014­24 e

50500.114826/2014­04;

Resolução Nº 4.383/2014;

Notas técnicas:

nº 028/2014/GEINV/SUINF;

nº 220/2014/GEROR /SUINF

Revisão 20 e

11ª revisão

extraordinária

22.07.2015 01.08.20152,84062

(6,76%)

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT nº 675/04; Incluiu também a 11ª Revisão

Extraordinária, para postergações e alterações de

cronograma no PER, bem como a inclusão dos

efeitos da lei nº 13.103/2015 (eixos suspensos).

Processo Nº: 50500.101742/2015­83

Resolução: Nº 4.788/2015

Notas Técnicas:

Nº 106/2015/GEROR/SUINF

Nº 090/2015/GEROR/SUINF

Nº 026/2015/GEINV/SUINF

Nº 017/2015/GEINV/SUINF

Nº 009/2015/GEINV/SUINF

Nº 25/2015/GEINV/SUINF

Revisão 21ª e

12ª revisão

extraordinária

15.07.2016 01.08.20162,83556

(­0,18%)

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT nº 675/04; incluiu também a 12ª Revisão

Extraordinária, para postergações e alterações de

cronograma no PER.

Processos nº: 50500.083612/2016­32 e

50500.083614/2016­21

Resolução nº 5.141/2016

Notas Técnicas:

nº 136/2016/GEROR/SUINF

nº 138/2016/GEROR/SUINF

nº 012/2016/GEINV/SUINF

nº 019/2016/GEINV/SUINF

nº 022/2016/GEINV/SUINF

Revisão 22ª e

13ª revisão

extraordinária

01.08.2017 04.08.20172,86736

(1,12%)

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT nº 675/04; incluiu também a 14ª Revisão

Extraordinária, para postergações e alterações de

cronograma no PER.

Processos nº: 50500.156139/2017­09 e

50500.157315/2017­11

Resolução nº 5.141/2016

Notas Técnicas:

nº 129/2017/GEROR/SUINF

nº 142/2017/GEROR/SUINF

nº 021/2017/GEINV/SUINF

nº 030/2017/GEINV/SUINF

nº 040/2017/GEINV/SUINF

Revisão 23ª e

14ª revisão

extraordinária

01.08.2018 03.08.20182,88937

(0,77%)

Escopo: Inclui a revisão ordinária prevista na Res.

ANTT nº 675/04, e a 14ª Revisão Extraordinária,

para postergações e alterações de cronograma no

PER.

Processos nº: 50500.183854/2018­97 e

50500.379245/2018­31

Deliberação nº 489/2018

Notas Técnicas:

nº 029/2018/GEREF/SUINF;

nº 013/2018/GEINV/SUINF; e

nº 007/2018/GEFIR/SUINF

Fonte: Processos de revisões e adequações do contrato da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S. A.

13. Além das revisões mencionadas anteriormente, realizadas antes do início das atividades da ANTT, o 5º Termo Aditivo contemplou a

realização de cinco das seis adequações praticadas e aprovadas pelo DNER. Embora a adequação não tenha previsão no contrato de concessão, entendeu

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o DNER, à época, ser esta uma espécie do gênero revisão, diferenciando­se da revisão stricto sensu por não apresentar qualquer reflexo sobre o valor da

Tarifa Básica de Pedágio – TBP.

3.3. Evolução das tarifas

14. A evolução da Tarifa Básica de Pedágio Reajustada (TBR) e da Tarifa Básica de Pedágio (TBP) decorre da variação anual da primeira, por

ocasião do reajuste, e da variação da segunda, quando ocorre uma revisão.

15. O Quadro 4 demonstra tal variação ao longo do período vigente da concessão.

Quadro 4: Evolução da Tarifa de Pedágio

DATA* TBP Variação (%) TBR** Variação (%)

05/05/1995 2,39000 ­ 2,39 ­

01/08/1996 2,39000 ­ 2,86 19,67

01/08/1997 2,67610 11,97 3,15 10,14

01/02/1998 2,67610 ­ 3,30 4,76

05/08/1998 2,67610 ­ 3,50 6,06

19/08/1999 2,53870 (5,13) 3,30 (5,71)

26/12/1999 2,55750 0,74 3,60 9,09

01/01/2000 2,69260 5,28 3,80 5,56

01/06/2000 2,66450 (1,04) 3,80 ­

06/08/2000 2,66340 (0,04) 4,20 10,53

03/08/2001 2,68323 0,74 4,50 7,14

19/08/2002 2,59320 (3,36) 4,90 8,89

02/09/2003 2,63086 1,45 5,80 18,37

01/08/2004 2,63502 0,16 6,40 10,34

20/08/2005 2,66377 1,09 7,10 10,94

01/08/2006 2,65290 (0,41) 7,50 5,63

26/08/2007 2,70748 2,06 7,80 4,00

01/08/2008 2,69449 (0,48) 8,50 8,97

01/08/2009 2,72910 1,28 8,80 3,53

01/08/2010 2,75366 0,90 9,20 4,55

01/08/2011 2,75896 0,19 9,60 4,35

01/08/2012 2,78293 0,87 10,10 5,21

04/08/2013 2,62341 ­5,73 10,10 ­

04/08/2014 2,64838 0,95 10,90 7,92

01/08/2015 2,84062 7,26 12,70 16,51

01/08/2016 2,83556 ­0,18 13,80 8,66

04/08/2017 2,86736 1,12 14,40 4,35

03/08/2018 2,88937 0,77 15,20 5,56

* Data de vigência para o usuário da

alteração tarifária.

** Valor arredondado por critério

contratual.

16. No gráfico a seguir, observa­se a evolução da TBP resultante das revisões e da TBP reajustada e arredondada.

Gráfico 1: Evolução da TBP

4. ANÁLISE

17. Conforme mencionado anteriormente, a presente Nota Técnica apresenta análise econômico­financeira dos itens de revisão tratados na

proposta da 24ª Revisão Ordinária, da 15ª Revisão Extraordinária e do Reajuste anual da TBP da Concessionária NovaDutra.

18. O pleito de revisão da Concessionária foi apresentado por meio das Cartas AC­000197/2019 (0072016), de 01/04/2019, e AC­000198/2019

(0071669), de 01/04/2019, conforme previsto no Contrato de Concessão.

19. A primeira Carta referiu­se aos itens de revisão pertinentes à Gerência de Fiscalização e Investimentos de Rodovias (GEFIR), relativos às

obras, serviços e demais obrigações estabelecidas no Programa de Exploração da Rodovia (PER), sendo a análise correspondente realizada por meio das

Notas Técnicas SEI nº 1045/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0269969) e nº 1098/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0284525).

20. A segunda, tratou dos itens de revisão cabíveis à Gerência de Gestão Econômico­Financeira de Rodovias (GEREF), conforme análise

realizada por meio da Nota Técnica SEI Nº 1564/2019/GEREF/SUINF/DIR (0454830).

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21. Os resultados preliminares das revisões e reajuste foram encaminhados à Concessionária por meio do Ofício SEI Nº 5263/2019/GEREF/SUINF/DIR­ANTT (0464351), de 04/06/2019.

22. Exercendo o direito de manifestação previsto no inciso II, artigo 5º da Resolução nº 675/2004, no prazo de até 15 dias, após o recebimento dos resultados preliminares, a Concessionária encaminhou as Cartas AC­000404/2019 (0582604), de 19/06/2019, e AC­000403/2019 (0582601), de 19/06/2019.

23. Novamente, os itens de revisão relativos às obras, serviços e demais obrigações estabelecidas no PER, apresentados na Carta AC­000404/2019, foram analisados pela GEFIR por meio da Nota Técnica nº 2129/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0737098), remetida à Concessionária por meio do Ofício SEI Nº 8003/2019/GEFIR/SUINF/DIR­ANTT (0766930), de 15/07/2019.

24. Da mesma forma, os demais itens de revisão apresentados na Carta AC­000403/2019 foram analisados pela Gerência de Gestão Econômico­Financeira de Rodovias (GEREF) e estão consignados na presente Nota Técnica, juntamente à análise econômico­financeira das revisões e reajuste.

25. Os eventos considerados na 24ª Revisão Ordinária e na 15ª Revisão Extraordinária foram lançados no Fluxo de Caixa Original, assim como nos Fluxos de Caixa Marginais descritos a seguir:

◦ FCM1: criado em 2011, por ocasião da 5ª Revisão Extraordinária, com Taxa Interna de Retorno igual a 7,17%;◦ FCM2: criado em 2014, por ocasião da 9ª Revisão Extraordinária, com Taxa Interna de Retorno igual a 8,01%; e◦ FCM3: criado em 2016, por ocasião da 12ª Revisão Extraordinária, com Taxa Interna de Retorno igual a 9,95%.

26. Informa­se, ainda, que as variações percentuais da TBP apresentadas no decorrer desta Nota Técnica tiveram como referência a TBP aprovada na 23ª Revisão Ordinária e 14ª Revisão Extraordinária, por meio da Deliberação nº 489, de 31/07/2018, no valor de R$ 2,88937.

4.1. REVISÃO ORDINÁRIA

27. Os itens de revisão apresentados a seguir tratam dos eventos analisados no âmbito da 24ª Revisão Ordinária.

4.1.1. IRT provisório, arredondamento e atraso

28. Trata­se de atualização dos quadros de tarifas existentes nos fluxos de caixa da Concessionária com os valores efetivamente praticados no período de 01/08/2018 a 31/07/2019, compensando desta forma as perdas ou ganhos em razão do arredondamento tarifário, da utilização do Índice de Reajuste Tarifário (IRT) de caráter provisório e eventuais atrasos na vigência da tarifa no ano anterior.

29. Na presente revisão foi realizado o reequilíbrio econômico­financeiro devido ao arredondamento tarifário e ao atraso de 2 (dois) dias na vigência da 23ª Revisão Ordinária e 14ª Revisão Extraordinária. O IRT utilizado na revisão anterior teve caráter definitivo, não sendo necessário, portanto, sua correção.

30. A atualização dos quadros de tarifas resultou nos impactos percentuais sobre a TBP vigente descritos no quadro a seguir:

Quadro 5: Impacto percentual devido à utilização do IRT provisório e arredondamento da tarifa.

Fluxo de Caixa Variação percentual

FCO ­0,10839%

FCM1 0,00030%

FCM2 ­0,00268%

FCM3 ­0,00245%

4.1.2. Substituição do tráfego projetado pelo tráfego real

31. Os dados de tráfego real do 23º ano concessão (01/01/2018 a 31/12/2018), relativos às praças de pedágio de Guararema (P1), Moreira César (P2), Itatiaia (P3), Viúva Graça (P4), Arujá (P6), Arujá Rodoanel (P6), Jacareí (P7) e Cabine de Bloqueio de Viúva Graça (P8), foram lançados nos Fluxos de Caixa Marginais (FCM1, FCM2 e FCM3) em substituição ao tráfego projetado.[1]

32. A substituição do tráfego nos FCM's resultou nos impactos percentuais sobre a TBP vigente descritos no quadro a seguir:

Quadro 6: Impactos devido a substituição do tráfego projetado pelo real nos FCM’s.

Fluxo de Caixa Variação percentual

FCM1 ­0,00641%

FCM2 0,07263%

FCM3 0,34196%

4.1.3. Ajuste do percentual de eixos suspensos ­ Lei nº 13.103/2015

33. Trata­se de reequilíbrio econômico­financeiro do contrato de concessão em face da publicação da Lei nº 13.103/2015 (Lei dos Caminhoneiros). O artigo 17 da referida Lei estabelece que “os veículos de transporte de cargas que circularem vazios não pagarão taxas de pedágio

sobre os eixos que mantiverem suspensos.”

34. Assim, de forma a manter o equilíbrio econômico­financeiro do Contrato de Concessão, a perda de receita devido aos eixos suspensos tem sido considerada na matriz de tráfego da Concessão desde a publicação da Lei.

35. Diante disso, a Concessionária encaminhou os dados apurados de percentual de perda das passagens de caminhões com eixos suspensos nas Praças de Pedágio para o período de janeiro/2018 a dezembro/2018, ano 23.

36. No que se refere à apuração dos dados informados pela Concessionária, cabe dizer que esta Agência deverá estabelecer os procedimentos para que tenha acesso aos sistemas de arrecadação de pedágio das Concessionária de modo a verificar eventuais divergências com os dados informados, realizando­se as correções dos valores considerados, se for o caso.

37. Os percentuais de eixos suspensos verificados foram lançados na matriz de tráfego original do contrato em substituição aos percentuais considerados na 23ª Revisão Ordinária, a partir do ano 23. O quadro a seguir apresenta os percentuais de perda de receita nas praças de pedágio da Concessionária considerados na revisão anterior e os novos percentuais:

Quadro 7: Percentuais de perda de receita devido aos eixos suspensos

Praça Nome Percentuais do revisão anterior Percentuais da revisão atual

P 6Arujá 4,46% 4,87%

Arujá Rodoanel 6,98% 7,43%*

P 1 Guararema 5,40% 5,44%

P 5 e P 7 Jacareí 5,64% 5,86%

P 2 Moreira César 5,09% 4,96%

P 3 Itatiaia 6,41% 6,64%

P 4 e P 9 Viúva Graça 5,96% 6,12%

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P 8 Viuvinha 6,37% 6,27%*

* Não há incidência de eixo suspenso, haja vista que o tráfego projetado foi substituído pelo real pagante, conforme item 4.1.5.

38. A substituição dos percentuais de eixos suspensos no FCO resultou no impacto percentual sobre a TBP mostrado no quadro a seguir:

Quadro 8: Impacto devido a substituição dos percentuais de eixos suspensos no FCO a partir do ano 23

Fluxo de Caixa Variação percentual

FCO 0,27024%

39. Na presente revisão manteve­se o entendimento de que os incrementos de tráfego chamados de Praças P5 (incremento de P7) e P9

(incremento de P4) no FCO devem considerar as perdas de receita decorrentes dos eixos suspensos. Assim, os percentuais de eixos suspensos das praças

P5 e P9 foram considerados iguais aos das respectivas praças de pedágio, P7 e P4.

40. Cumpre dizer que na Nota Técnica SEI Nº 1564/2019/GEREF/SUINF/DIR (0454830) foi considerado o entendimento de que os ajustes

deveriam se dar mediante a substituição do quantitativo real de eixos suspensos na matriz de tráfego, ao invés de se utilizar os percentuais verificados.

41. Contudo, conforme alertado pela Concessionária na sua carta de manifestação, o entendimento apresentado na referida Nota Técnica não

pode ser estendido ao Fluxo de Caixa Original, haja vista tratar­se de projeções de tráfego adotadas por ocasião da licitação, cujo risco compete à

Concessionária. Ainda, segundo a Concessionária, não se pode relativizar de forma inapropriada valores reais de perda de eixo suspenso com projeções,

as quais não refletem o tráfego real.

42. Nesse sentido, é possível entender que as condições reais de tráfego devem ser refletidas proporcionalmente na matriz de tráfego

projetada do FCO, de forma a manter o equilíbrio econômico­financeiro originalmente pactuado, razão pela qual optou­se por manter a metodologia

aplicada até então.

4.1.4. Retificação do percentual de eixos suspensos ­ Ano 20 (2015)

43. Conforme a Carta de manifestação da Concessionária, foi realizada a retificação das informações de eixos suspensos por praça de pedágio

apresentados para o Ano 20 (2015) da Concessão, tendo em vista a identificação de erro material nos dados anteriormente apresentados.

44. O quadro a seguir apresenta os percentuais de eixos suspensos considerados no FCO para o ano 20 e os percentuais corrigidos:

Quadro 9: Percentuais de perda de receita devido aos eixos suspensos

Praça Nome Percentuais corrigidos

P 6Arujá 3,20%

Arujá Rodoanel 5,05%

P 1 Guararema 3,98%

P 7 Jacareí 4,38%

P 2 Moreira César 3,78%

P 3 Itatiaia 4,50%

P 4 Viúva Graça 4,70%

P 8 Viuvinha 3,53%

45. A substituição dos percentuais de eixos suspensos no FCO para o ano 20 resultou no impacto percentual sobre a TBP mostrado no quadro

a seguir:

Quadro 10: Impacto devido a retificação dos percentuais de eixos suspensos no ano 20.

Fluxo de Caixa Variação percentual

FCO ­0,77303%

4.1.5. 10º Termo Aditivo

46. A cláusula 3ª do 10º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão dispõe sobre o ajuste do tráfego projetado nas praças de Arujá (P6) ­ antiga

“Parateí Norte”; Jacareí (P7); e Cabines de Bloqueio de Viúva Graça (P8).

47. Conforme o 10º Termo Aditivo, deve­se verificar se o volume de tráfego pedagiado está inferior ou superior ao volume previsto na matriz

de tráfego do Termo Aditivo. Caso o volume pedagiado esteja inferior, será mantido na matriz de tráfego da concessão os volumes mínimos para cobrir

os investimentos e custos (ou seja, os volumes previstos no Termo Aditivo). Caso o volume seja superior ao mínimo, deverá ser incluído na matriz de

tráfego da concessão (ou seja, será incluído o tráfego real do ano).

48. Além disso, Cumpre ressaltar que o tráfego previsto no 10º Termo Aditivo deve ser ajustado a partir do ano de 2015, em função da Lei nº

13.103/2015 (Lei dos Caminhoneiros).

49. Na presente análise, foi verificado o atendimento ao disposto no texto do Termo Aditivo quanto ao reequilíbrio de tráfego nas praças P6,

P7 e P8 para o ano 23 (2018).

50. O quadro a seguir apresenta o tráfego projetado no 10º Termo Aditivo para as referidas Praças de Pedágio, bem como a Matriz de tráfego

ajustada em função dos eixos suspensos e o tráfego real da concessão:

Quadro 11: Matriz de tráfego do 10º Termo Aditivo e ajustada

P6 ­ Adicional Parateí Norte (Arujá)

ANO15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Projetado 10ª Termo Aditivo 38.092 43.138 45.273 47.455 49.686 51.961 54.279 56.640 59.041 61.480 63.957 10.660

Projetado 10ª Termo Aditivo ­ reprojetado com eixos suspensos 38.092 43.138 45.273 47.455 49.686 50.296 52.074 54.111 56.269 58.593 60.954 10.159

Tráfego real pagante 33.438 38.128 37.951 39.761 39.543 35.874 34.059 33.515 32.666 ­ ­ ­

Tráfego considerado no FCO 38.092 43.138 45.273 47.455 49.686 50.296 52.074 54.111 56.269 58.593 60.954 10.159

P6 ­ Adicional Parateí Norte (Rodoanel)

ANO15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Projetado 10ª Termo Aditivo ­ ­ ­ ­ ­ 1.349 2.984 3.105 1.839 1.914 1.997 316

Projetado 10ª Termo Aditivo ­ reprojetado com eixos suspensos ­ ­ ­ ­ ­ 1.281 2.785 2.888 1.698 1.767 1.843 292

Tráfego real pagante ­ ­ ­ ­ ­ 655 1.655 1.913 2.138 ­ ­ ­

Tráfego considerado no FCO ­ ­ ­ ­ ­ 1.281 2.785 2.888 2.138 1.767 1.843 292

P7 ­ Jacareí

ANO15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

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Projetado 10ª Termo Aditivo 38.568 41.144 42.250 42.842 41.844 42.450 43.227 43.962 44.667 45.274 45.838 7.655

Projetado 10ª Termo Aditivo ­ reprojetado com eixos suspensos 38.568 41.144 42.250 42.842 41.844 40.590 40.980 41.484 41.930 42.500 43.029 7.186

Tráfego real pagante 38.568 41.144 42.250 42.842 41.844 38.492 36.257 37.053 36.840 ­ ­ ­

Tráfego considerado no FCO 38.568 41.144 42.250 42.842 41.844 40.590 40.980 41.484 41.930 42.500 43.029 7.186

P8 ­ Cabines de Bloqueio de Viúva Graça (Viuvinha)

ANO14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Projetado 10ª Termo Aditivo 165 1.993 2.047 2.098 2.150 2.200 2.249 2.297 2.342 2.384 2.423 2.501 419

Projetado 10ª Termo Aditivo ­ reprojetado com eixos suspensos 165 2.988 3.426 3.219 3.454 3.294 2.170 2.192 2.193 2.329 2.121 2.190 367

Tráfego real pagante 150 2.988 3.426 3.219 3.454 3.294 2.649 2.304 2.325 2.329 ­ ­ ­

Tráfego considerado no FCO 165 2.988 3.426 3.219 3.454 3.294 2.649 2.304 2.325 2.329 2.121 2.190 367

51. Conforme se observa, o tráfego projetado, até o momento, mostrou­se inferior ao tráfego real na praça de Arujá (P6 ­ Rodoanel), no ano

23, e na P8 ­ cabines de bloqueio Viúva Graça, nos anos 20, 21, 22 e 23. Para as demais praças (P6 ­ Adicional Parateí Norte e P7 ­ Jacareí), foi mantido o

tráfego do 10º Termo Aditivo com os ajustes de eixos suspensos.

52. A substituição do tráfego projetado no 10º TA pelo tráfego real nas praças P6 – Rodoanel e P8 ­ Cabines de bloqueio Viúva Graça no ano

23 (2018), resultou no impacto percentual sobre a TBP descrito no quadro a seguir:

Quadro 12: Impactos percentuais devido ao 10º TA no ano 23.

Fluxo de Caixa Variação percentual

FCO ­0,10613%

4.1.6. RDT – Recursos para o Desenvolvimento Tecnológico

53. Item de revisão ordinária, também constante no pleito da Concessionária, em atendimento ao preconizado no art. 12 da Resolução ANTT

nº 483, de 24 de março de 2004, alterada pela Resolução ANTT nº 5.172, de 25 de agosto de 2016.

54. As informações relativas à prestação de contas de RDT da Concessionária para o ano 23 (01/01/2018 a 31/12/2018) foram encaminhadas

pela Gerência de Regulação e Outorgas de Rodovias (GEREG) por meio da Nota Técnica SEI nº 1599/2019/COREM/GEREG/SUINF/DIR (0463952), Processo

SEI nº 50500.013208/2019­44, encaminhada à Concessionária por meio do Ofício SEI Nº 6274/2019/COREM/GEREG/SUINF/DIR­ANTT (0668739), de

18/06/2019.

55. Conforme a referida Nota Técnica, foi aprovado na prestação de contas de RDT da concessionária para o 23º ano de concessão (2018) da

NovaDutra, a preços correntes, o montante de R$ 2.194.918,24 (dois milhões, cento e noventa e quatro mil, novecentos e dezoito reais e vinte e quatro

centavos), ou R$ 428.700,92 (quatrocentos e vinte e oito mil e setecentos reais, e noventa e dois centavos), a preços iniciais.

56. O valor foi considerado no FCO da Concessão (item 8.1) e a reversão à modicidade tarifária do montante não utilizado resultou no impacto

percentual sobre a TBP vigente mostrado no quadro a seguir:

Quadro 13: Impacto percentual devido a não utilização das verbas de RDT em 2018.

Fluxo de Caixa Variação percentual

FCO ­0,09944%

57. Cumpre dizer que a prestação de contas realizada pela GEREG não considerou os valores solicitados pela Concessionária na carta de

manifestação da Concessionária para o ano 22 (2017), conforme se verifica no parágrafo 33 da referida Nota Técnica, transcrito a seguir:

"33. Foi apresentada a carta, AC­000187/2019, onde a concessionária solicita que os valores de gastos com pesquisas desenvolvidas no ano de 2017

sejam revistos no próximo processo de revisão tarifária, de forma a incluir os gastos relativos à esta pesquisa, e anexa quadro demonstrativo. Todavia, não

anexou nenhum documento comprobatório deste quadro, razão pela qual, nesta análise, nos restringimos aos documentos anexados à carta da Prestação de

Contas."

4.1.7. Alterações no cronograma PER e verbas da PRF

58. Conforme informado nesta Nota Técnica, as análises acerca das obras, serviços e demais obrigações estabelecidas no Programa de

Exploração da Rodovia (PER) da Concessionária foram realizadas pela Gerência de Fiscalização e Investimentos de Rodovias (GEFIR) por meio das Notas

Técnicas SEI nº 1045/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0269969), nº 1098/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0284525) e nº 2129/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0737098),

constantes no Processo Relacionado nº 50500.307098/2019­89.

59. Além disso, por meio das referidas Notas Técnicas, foram apresentados os resultados das prestações de contas realizadas pela

Concessionária em relação à aplicação da verba destinada ao aparelhamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

60. As alterações propostas no PER e dos valores da verba destinada à PRF no âmbito da 24ª Revisão Ordinária foram lançadas nos Fluxos de

Caixa FCO, FCM1 e FCM3, resultando nos impactos percentuais sobre a TBP vigente mostrados no quadro a seguir:

Quadro 14: Impactos devido as alterações no PER e da não utilização das verbas PRF – 24ªRO

Itens revisados PER Tipo Fluxo Variação

Obras­De­Arte Especiais 1.2.3 Inv FCO ­0,02063%

Outros Melhoramentos Da Rodovia 6.4 Inv FCO ­0,13273%

Aparelhamento Da Polícia Rodoviária Federal 7.1 COp FCO ­0,00164%

Indenizações De Benfeitorias E Despropriações 1.2.9 Inv FCM1 ­0,03949%

10 Passarelas Adicionais 6.13 Inv FCM3 ­0,09104%

4.1.8. Receitas Extraordinárias

61. A reversão à modicidade tarifária das receitas alternativas ou extraordinárias está prevista na Resolução ANTT nº 2.552, de 14 de fevereiro

de 2008, alterada pela Resolução nº 5.172/2016.

62. A análise das Receitas Extraordinárias auferidas pela Concessionária no ano 23, período de 01/01/2018 a 31/12/2018, foi

realizada inicialmente por meio da Nota Técnica SEI nº 874/2019/GEREF/SUINF/DIR (0204342), de 29/04/2019.

63. Por meio de sua Carta de manifestação, a Concessionária contestou o valor considerado na referida Nota Técnica e solicitou que

fossem deduzidos os custos associados às Receitas Extraordinárias.

64. O assunto foi reanalisado pela área técnica por meio da Nota Técnica SEI Nº 2183/2019/GEREF/SUINF/DIR (0753647), 12/07/2019, tendo­

se concluído pelo valor de R$ 28.221.105,25 (vinte e oito milhões duzentos e vinte e um mil, cento e cinco reais e vinte e cinco centavos) a ser revertido à

modicidade tarifária, que corresponde a R$ 5.508.784,83 (cinco milhões quinhentos e oito mil setecentos e oitenta e quatro reais e oitenta e três

centavos) a preços iniciais.

65. Com relação aos custos associados, a área técnica informa que não foi comprovada a ligação direta com os CRE'S, impossibilitando, assim,

a utilização dos valores no cálculo de apuração das Receitas Extraordinárias, conforme transcrito a seguir:

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"8. Sobre a questão da aceitação dos Custos diretamente relacionados aos CRE’s, essa Gerência acredita que esses não apresentaram comprovada ligação direta com

os CRE’s e isso impossibilita a utilização do valor encontrado no cálculo de apuração das Receitas Extraordinárias, conforme já avaliado pela Nota Técnica SEI nº

874/2019/GEREF/SUINF/DIR, de 29 de abril de 2019."

66. O valor obtido foi lançado no Fluxo de Caixa Original da Concessão e a reversão à modicidade tarifária resultou no impacto percentual

sobre a TBP vigente descrito no quadro a seguir:

Quadro 15: Impacto percentual devido às Receitas Extraordinárias

Fluxo de Caixa Variação percentual

FCO ­0,91747%

4.1.9. Resultado da 24ª Revisão Ordinária

67. O resultado das alterações propostas na 24ª Revisão Ordinária altera a TBP vigente, aprovada na 23ª Revisão Ordinária e 14ª Revisão

Extraordinária, por meio da Deliberação nº 489, de 31/07/2018, de R$ 2,88937 para R$ 2,84266, representando uma variação de ­1,62% (um inteiro e

sessenta e dois centésimos por cento negativo).

4.2. REVISÃO EXTRAORDINÁRIA

68. Os itens apresentados a seguir tratam dos eventos considerados na 15ª Revisão Extraordinária.

4.2.1. Isenção aos veículos de Resende na praça de Itatiaia

69. Em função da Medida Cautelar nº 19.028 – RJ (2012/0039440­3) de 01/03/2012, cujo efeito suspensivo ao recurso da FAMAR – Federação

das Associações de Moradores e Amigos de Resende – restabeleceu a isenção do pagamento de tarifa na praça de pedágio do km 318 da Rodovia

Presidente Dutra BR­116/RJ para os usuários que possuem veículos com placas de Resende e dos ônibus que operam a linha Resende x Engenheiro

Passos, procederemos ao reequilíbrio econômico­financeiro desta perda de receita.

70. Conforme a Nota Técnica SEI nº 1486/GEREF/SUINF/DIR (0419614), de 30/05/2019, constante no Processo SEI nº 50500.021701/2019­38,

foi realizada auditoria das isenções concedidas pela concessionária para determinação da validade dos dados referentes à perda de receita relativos ao

ano 23, período de (01/01/2018 a 31/12/2018).

71. De acordo com os dados auditados, foi identificada uma aderência de 90,91% para veículos leves, 62,50% para veículos pesados e 0,00%

para categoria motos entre os valores apresentados nas tabelas da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra e por essa análise. Considerando toda a

amostra utilizada, a aderência observada foi de 82,47%.

72. Por meio de sua Carta de manifestação, a Concessionária apresentou contestação quanto aos resultados da auditoria realizada nas

informações, tendo sido encaminhada em complemento, a Carta AC­000401/2019 (0582576), de 19/06/2019. Conforme reunião realizada nesta

Gerência com a Concessionária, os questionamentos foram devidamente esclarecidos, tendo­se mantido, portanto, o entendimento exarado na Nota

Técnica SEI nº 1486/GEREF/SUINF/DIR (0419614).

73. A perda receita correspondente às isenções na praça de pedágio foi calculada com base no tráfego equivalente de veículos isentos e nos

valores das tarifas de pedágio vigentes no ano 23, resultando no valor de R$ 3.473.156,23 (três milhões quatrocentos e setenta e três mil cento e

cinquenta e seis reais e vinte e três centavos).

74. Assim, o valor devido à isenção de pedágio na Praça Itatiaia (P3) para os veículos de Resende e dos ônibus que operam a linha Resende x

Engenheiro Passos foi lançado no Fluxo de Caixa Original da concessão, resultando no impacto percentual sobre a TBP vigente mostrado no quadro a

seguir:

Quadro 16: Impacto devido a isenção de pedágio na praça Itatiaia para os veículos de Resende

Fluxo de Caixa Variação percentual

FCO 0,68680%

4.2.2. Alterações no cronograma PER

75. Conforme informado nesta Nota Técnica, as análises acerca das obras, serviços e demais obrigações estabelecidas no Programa de

Exploração da Rodovia (PER) da Concessionária foram realizadas pela Gerência de Fiscalização e Investimentos de Rodovias (GEFIR) por meio das Notas

Técnicas SEI nº 1045/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0269969), nº 1098/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0284525) e nº 2129/2019/GEFIR/SUINF/DIR (0737098),

constantes no Processo Relacionado nº 50500.307098/2019­89.

76. As alterações propostas no PER no âmbito da 15ª Revisão Extraordinária foram lançados nos Fluxos de Caixa FCO, FCM1, FCM2 e FCM3,

resultando nos impactos percentuais sobre a TBP vigente mostrados no quadro a seguir:

Quadro 17: Impactos percentuais devido as alterações do PER – 15ª RE

Itens revisados PER Tipo Variação Fluxo

Sistema De Controle De Velocidade 4.2 COp ­0,93814% FCO

Administração 6,24% 4.1.1.3 COp ­0,00181% FCM1

Sistema de pesagem ­ Cop 4.1.4.4 COp 0,00425% FCM2

Manutenção Do Pavimento ­ Lei 13.103/2015 2.1.1.3 COp ­2,35323% FCM3

Administração 6,24% 4.1.1.5 COp 0,04181% FCM3

Elaboração De Projetos Executivos ­ Implantação De Acesso Manuel Alonso Km 215 + 400 6.14 Inv ­3,85287% FCM3

4.2.3. Correção de erro material (Custos Operacionais – item 11.1)

77. Por ocasião da 23ª Revisão Ordinária foi realizada uma correção dos valores de RDT que estavam sendo considerados no cálculo da tarifa

do ano 15 ao ano 21, conforme descrito na Nota Técnica nº 028/2018/GEREF/SUINF, de 13/07/2018.

78. Isso porque, ao se reciclar a planilha para início de uma nova revisão, o valor do RDT não estava sendo replicado na linha correspondente

da revisão anterior.

79. As diferenças dos valores foram registradas e reequilibradas na planilha nova como custos não identificados (item 11.1 do PER) de forma a

se manter o mesmo valor de TBP.

80. No entanto, na 23º Revisão Ordinária, ao invés de excluir os custos não identificados na planilha nova e corrigir o erro identificado na

planilha antiga, acabou­se duplicando os valores dos custos não identificados que estavam sendo considerados.

81. Desse modo, na presente revisão, os valores foram excluídos da planilha nova, de modo a se obter a TBP correta. O reequilíbrio econômico

financeiro devido à correção do erro resultou no impacto percentual sobre a TBP mostrado no quadro a seguir:

Quadro 18: Impacto devido a correção de erro material relativo aos custos operacionais – item 11.1 da planilha da UNA

Fluxo de Caixa Variação percentual

FCO ­0,00323%

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4.2.4. Resultado da 15ª Revisão Extraordinária

82. O resultado das alterações propostas na 15ª Revisão Extraordinária altera a TBP resultante da 24ª Revisão Ordinária de R$ 2,84266 para R$

2,65727, representando uma variação ­6,52% (seis inteiros e cinquenta e dois centésimos por cento negativo).

4.3. RESULTADO DA 24ª REVISÃO ORDINÁRIA E 15ª REVISÃO EXTRAORDINÁRIA

83. O resultado das alterações propostas na 24ª Revisão Ordinária e na 15ª Revisão Extraordinária altera a TBP vigente no equilíbrio

econômico­financeiro de R$ 2,88937 para R$ 2,65727, representando uma variação de ­8,03% (oito inteiros e três centésimos por cento negativo).

5. REAJUSTE

84. Conforme previsto na cláusula sétima do 11º Termo Aditivo ao contrato de concessão:

“Ficam incluídas no contrato de concessão as cláusulas 53.1 e 53.2 no CAPÍTULO III – DO REGIME JURÍDICO DA CONCESSÃO, Seção IV – Do Sistema Tarifário, Subseção II – Do Reajuste da Tarifa Básica de Pedágio, com a seguinte redação:

53.1 A Tarifa Básica de pedágio será reajustada anualmente pelo índice de Reajustamento de Tarifa – IRT.

53.2 O Índice de Reajustamento de Tarifa – IRT será calculado com base no IRT definitivo de 2011 e na variação do IPCA calculado pelo IBGE, entre dois meses anteriores à data de aniversário do reajuste de 2011 e dois meses anteriores à data de aniversário de reajuste de tarifa, conforme a fórmula a seguir:

onde:

IPCAo – IPCA de dois meses anteriores à data de aniversário do reajuste de 2011 (Número Índice do IPCA de mês de junho de 2011);

IPCAi – IPCA de dois meses anteriores à data de aniversário de reajuste da Tarifa de Pedágio (Número Índice do IPCA do mês de junho)”.

85. O 1º Termo Aditivo, que alterou a redação do Item 52, na Seção IV, Subseção II, do contrato de concessão, dispõe o seguinte:

“Para efeito de cálculo de reajustes, serão determinados índices provisórios para índices ainda não divulgados, baseado na variação mensal dos últimos índices conhecidos. A correção dos cálculos decorrentes da eventual variação dos índices provisórios adotados será feita no reajuste imediato”.

86. Até o reajuste de 2000, a prática adotada era a de se repetir a última variação disponível para a projeção dos índices não divulgados. No

reajuste de 2001, período de variação dos índices de setembro de 2000 a agosto de 2001, essa sistemática de projeção de índices foi alterada pelo DNER,

em atenção a uma sugestão da Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE ­ do Ministério da Fazenda ­ MF, passando­se a adotar a média da

variação dos três últimos meses.

87. A esse respeito, o Tribunal de Contas da União ­ TCU, por meio do Acórdão 168/2004 (item 9.1.1.1), determinou a esta Agência a utilização

“para fins de estimativa do IRT provisório a variação média dos últimos três meses, conforme recomendação do Ministério da Fazenda”, o que de fato a

ANTT já vinha adotando. Posteriormente, por meio da Resolução ANTT nº 675/2004, ficou estabelecido:

“Art. 4º Os índices de preços setoriais provisórios a serem utilizados no cálculo do índice de reajuste tarifário serão obtidos pelas médias aritméticas das variações dos 3 (três) últimos índices publicados.”

88. O quadro a seguir apresenta os parâmetros para o cálculo do IRT 2019:

Quadro 19: Parâmetros para o cálculo do IRT 2019.

Parâmetros Valor

IRT 2011 3,45513

IPCAo (junho/2011) 3.319,55

IPCAi (junho/2019) ­ definitivo 5.214,27

89. Com base nos valores do quadro anterior, temos:

90. Assim, o IRT utilizado na revisão anterior, de 5,25049, de caráter definitivo, é alterado para 5,42724, também de caráter definitivo,

representando um acréscimo percentual de 3,37% (três inteiros e trinta e sete centésimos por cento), com incidência no período de 01/08/2019 a

31/07/2020.

6. ATUALIZAÇÃO DA TBP

91. Considerando o IRT de 5,42724 e a TBP resultante da 24ª Revisão Ordinária e da 15ª Revisão Extraordinária, de R$ 2,65727, identificam­se

os novos valores da tarifa como sendo de:

• R$ 14,42163, antes da aplicação do critério de arredondamento, representando uma variação negativa de ­4,94% (quatro inteiros e

noventa e quatro centésimos por cento negativo) sobre a tarifa reajustada de 2018 (R$ 15,17059); e

• R$ 14,40, após a aplicação do critério de arredondamento, representando uma variação de ­5,26% (cinco inteiros e vinte e seis

centésimos por cento negativo) sobre a tarifa reajustada de 2018 (R$ 15,20).

92. Considerando os coeficientes de redução tarifária incidentes para as praças de pedágio da Concessionária, apresenta­se no quadro a seguir

as tarifas a serem praticadas para a categoria 1 de veículos nas praças de pedágio da concessionária:

Quadro 20: Tarifas a serem praticadas nas praças de pedágio.

PraçasMoreira César, Itatiaia, Viúva Graça e

cabines de bloqueio de Viúva Graça

(Viuvinha)

Arujá, cabines avançadas de Arujá

(Rodoanel), Guararema Norte e Guararema

Sul

Jacareí e cabines

avançadas de Jacareí

Tarifa praticada R$ 14,40 R$ 3,50 R$ 6,30

93. Os valores a serem cobrados nas diferentes categorias de veículos nas praças de pedágio da Concessionária e respectivas cabines de

bloqueio são apresentados nas tabelas a seguir:

TABELA 1: Quadro de tarifas das Praças de Pedágio Moreira César, Itatiaia, Viúva Graça e cabines de bloqueio de Viúva Graça (Viuvinha)

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Categoria de Veículo

Tipo de VeículoNúmero de

EixosRodagem

Multiplicador da Tarifa

Valores a serem Praticados

1 Automóvel, caminhonete e furgão 2 Simples 1,0 14,40

2 Caminhão leve, Ônibus, caminhão­trator e furgão 2 Dupla 2,0 28,80

3 Automóvel e caminhonete com semirreboque 3 Simples 1,5 21,60

4Caminhão, caminhão­trator, caminhão­trator com semirreboque e

Ônibus 3 Dupla 3,0 43,20

5 Automóvel e caminhonete com reboque 4 Simples 2,0 28,80

6 Caminhão com reboque, caminhão­trator com semirreboque 4 Dupla 4,0 57,60

7 Caminhão com reboque, caminhão­trator com semirreboque 5 Dupla 5,0 72,00

8 Caminhão com reboque, caminhão­trator com semirreboque 6 Dupla 6,0 86,40

9 Motocicletas, motonetas, bicicletas moto 2 Simples 0,5 7,20

10 Veículos oficiais e do Corpo Diplomático ­ ­ ­ ­

TABELA 2: Quadro de tarifas das Praças de Pedágio Arujá, cabines avançadas de Arujá (Rodoanel), Guararema Norte e Guararema Sul

Categoria de Veículo

Tipo de VeículoNúmero de

EixosRodagem

Multiplicador da Tarifa

Valores a serem Praticados

1 Automóvel, caminhonete e furgão 2 Simples 1,0 3,50

2 Caminhão leve, Ônibus, caminhão­trator e furgão 2 Dupla 2,0 7,00

3 Automóvel e caminhonete com semirreboque 3 Simples 1,5 5,25

4Caminhão, caminhão­trator, caminhão­trator com semirreboque e

Ônibus 3 Dupla 3,0 10,50

5 Automóvel e caminhonete com reboque 4 Simples 2,0 7,00

6 Caminhão com reboque, caminhão­trator com semirreboque 4 Dupla 4,0 14,00

7 Caminhão com reboque, caminhão­trator com semirreboque 5 Dupla 5,0 17,50

8 Caminhão com reboque, caminhão­trator com semirreboque 6 Dupla 6,0 21,00

9 Motocicletas, motonetas, bicicletas moto 2 Simples 0,5 1,75

10 Veículos oficiais e do Corpo Diplomático ­ ­ ­ ­

TABELA 3: Quadro de tarifas da Praça de Pedágio Jacareí e cabines avançadas de Jacareí

Categoria de Veículo

Tipo de VeículoNúmero de

EixosRodagem

Multiplicador da Tarifa

Valores a serem Praticados

1 Automóvel, caminhonete e furgão 2 Simples 1,0 6,30

2 Caminhão leve, Ônibus, caminhão­trator e furgão 2 Dupla 2,0 12,60

3 Automóvel e caminhonete com semirreboque 3 Simples 1,5 9,45

4Caminhão, caminhão­trator, caminhão­trator com semirreboque e

Ônibus 3 Dupla 3,0 18,90

5 Automóvel e caminhonete com reboque 4 Simples 2,0 12,60

6 Caminhão com reboque, caminhão­trator com semirreboque 4 Dupla 4,0 25,20

7 Caminhão com reboque, caminhão­trator com semirreboque 5 Dupla 5,0 31,50

8 Caminhão com reboque, caminhão­trator com semirreboque 6 Dupla 6,0 37,80

9 Motocicletas, motonetas, bicicletas moto 2 Simples 0,5 3,15

10 Veículos oficiais e do Corpo Diplomático ­ ­ ­ ­

7. VERIFICAÇÃO DA ADIMPLÊNCIA CONTRATUAL

94. Em resposta ao Despacho GEREF/SUINF (0246179), a Gerência de Fiscalização e Investimentos de Rodovias (GEFIR) encaminhou o Despacho GEFIR/SUINF (0246179), complementado pelo Despacho GEFIR/SUINF (0270480), manifestando­se pela não objeção para aprovação da 24ª Revisão Ordinária e 15ª Revisão Extraordinária da Concessionária, bem como relacionou um total de 308 Processos Administrativos Simplificados (PAS) autuados no intuito de verificar eventual responsabilidade da Concessionária.

95. Os aspectos econômico­financeiros da Concessionária foram analisados pela Coordenação de Fiscalização do Desempenho Econômico e Financeiro (CODEF/GEREF) no Processo nº 50500.003619/2019­21. Conforme o Relatório Consolidado de fiscalização (0202049) e o Atestado de Regularidade (0202321) , a Concessionária apresenta status de regular quanto as suas obrigações, quais sejam: 1) capital social integralizado; 2) perda de patrimônio; 3) verba de fiscalização; 4) balancetes mensais/trimestrais; 5) demonstrações financeiras anuais; 6) receita extraordinária; 7) recursos para desenvolvimento tecnológico ­ RDT; 8) regularidade fiscal; 9) financiamentos; 10) reserva de restituição de capital; 11) alteração do estatuto social; 12) titularidade do controle efetivo da concessão; 13) transferência de ações; 14) seguros ­ garantias; 15) fiscalização especial; e 16) operações financeiras com acionistas e controladores.

96. Conforme orientação contida no Relatório de Auditoria nº 09/AO/AUDIT/2018, os resultados da proposta para a 24ª Revisão Ordinária, a 11ª Revisão Extraordinária e o Reajuste da TBP da Concessionária NovaDutra serão encaminhados à SEPRAC/Ministério da Economia e ao Ministério da Infraestrutura. Em seguida, a Diretoria Colegiada da ANTT será comunicada quanto aos encaminhamentos àqueles Órgãos.

8. CONCLUSÃO

97. Conforme exposto, a presente Nota Técnica versou sobre a análise da 24ª Revisão Ordinária, da 15ª Revisão Extraordinária e do reajuste anual da Tarifa Básica de Pedágio da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A.

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98. O resultado das alterações propostas na 24ª Revisão Ordinária altera a TBP vigente, aprovada na 23ª Revisão Ordinária e 14ª Revisão

Extraordinária, por meio da Deliberação nº 489, de 31/07/2018, de R$ 2,88937 para R$ 2,84266, representando uma variação de ­1,62% (um inteiro e

sessenta e dois centésimos por cento negativo).

99. O resultado das alterações propostas na 15ª Revisão Extraordinária altera a TBP resultante da 24ª Revisão Ordinária de R$ 2,84266 para R$

2,65727, representando uma variação ­6,52% (seis inteiros e cinquenta e dois centésimos por cento negativo).

100. O resultado das alterações propostas na 24ª Revisão Ordinária e na 15ª Revisão Extraordinária altera a TBP vigente no equilíbrio

econômico­financeiro de R$ 2,88937 para R$ 2,65727, representando uma variação de ­8,03% (oito inteiros e três centésimos por cento negativo).

101. O processo de reajuste indicou um aumento percentual de 3,37% (três inteiros e trinta e sete centésimos por cento) na tarifa,

correspondente à variação do IPCA no período de junho/2018 a junho/2019, com incidência para o período de 01/08/2019 a 31/07/2020.

102. O efeito das revisões e do reajuste implicam na redução da Tarifa Básica de Pedágio Reajustada de R$ 15,17059 para R$ 14,42163, antes

da aplicação do critério de arredondamento, representando uma variação negativa de ­4,94% (quatro inteiros e noventa e quatro centésimos por cento

negativo), e de R$ 15,20 para R$ 14,40, após a aplicação do critério de arredondamento, representando uma variação de ­5,26% (cinco inteiros e vinte e

seis centésimos por cento negativo) sobre a tarifa reajustada de 2018 (R$ 15,20).

103. Considerando os coeficientes de redução tarifária para as praças de pedágio da Concessionária, a tarifa a ser praticada nas praças de

pedágio para a categoria 1 de veículos passa de R$ 15,20 para R$ 14,40, nas praças de pedágio de Viúva Graça, cabines de bloqueio de Viúva Graça

(Viuvinha), Itatiaia e Moreira César; de R$ 3,70 para R$ 3,50, nas praças de pedágio de Arujá, cabines avançadas de Arujá (Rodoanel), Guararema Norte e

Guararema Sul, e de R$ 6,70 para R$ 6,30, na praça de pedágio de Jacareí e cabines avançadas de Jacareí.

104. Assim, submete­se à apreciação da Diretoria da ANTT os procedimentos adotados na presente análise para a 24ª Revisão Ordinária, a 15ª

Revisão Extraordinária e o Reajuste Anual da Tarifa Básica de Pedágio da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A., com vigência inicialmente

prevista para 01/08/2019.

(assinado eletronicamente)LUIS CARLOS DE OLIVEIRA TAQUES

Especialista em Regulação de Transportes Terrestres

Coordenador de Gestão dos Contratos de Concessão de Rodovias ­ Substituto

(assinado eletronicamente)MIRIAN RAMOS QUEBAUD

Gerente de Gestão Econômico­Financeira de Rodovias

(assinado eletronicamente)MARCELO ALCIDES DOS SANTOS

Superintendente de Exploração da Infraestrutura Rodoviária

[1] O tráfego da P5 (“Incremento de Parateí Sul”) – gerado pela operação bidirecional das praças de Arujá e Guararema – e P9 (“Incremento de Viúva

Graça”) – gerado pela operação das cabines de bloqueio de Viúva Graça – foram retirados dos Fluxos de Caixa Marginais na 19ª Revisão Ordinária e 9ª

Revisão Extraordinária. Isso porque, ao se adotar no Fluxo de Caixa Marginal os volumes reais em todas as praças de pedágio, os incrementos de tráfego

gerados nas praças existentes, devido às alterações na base pedagiada, já estão contabilizados.

[2] As cabines avançadas do Rodoanel, foram incluídas no processo de revisão tarifária referente à 20ª Revisão Ordinária e 9ª Revisão Extraordinária, na

revisão de 2015, através da Nota Técnica nº 106/2015/GEROR/SUINF. As cabines seguem o mesmo procedimento adotado na Praça de Arujá.

Brasília, 23 de julho de 2019.

Documento assinado eletronicamente por LUÍS CARLOS DE OLIVEIRA TAQUES, ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO, em 29/07/2019, às 15:22, conforme

horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por MIRIAN RAMOS QUEBAUD, Gerente, em 29/07/2019, às 15:55, conforme horário oficial de Brasília, com

fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por MARCELO ALCIDES DOS SANTOS, Superintendente, em 29/07/2019, às 16:25, conforme horário oficial de

Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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