agenda 21 de ribeirão pires - parte 2

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Segunda parte da Agenda 21 da Estância Turística de Ribeirão Pires, publicada em 2003.

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A saúde no município passou por tranformações fundamentaisnos últimos anos. A cidade conquistou em 1999 a Gestão Plenadentro do Sistema Único de Saúde (SUS), enquadrando-se entrecerca de 10% dos municípios do país que gerenciam e fiscalizamtodos os recursos municipais, estaduais e federais da saúde e queatendem o sistema público municipal e a rede assistencial. Paraisso conta com um controle social ativo, por meio do ConselhoMunicipal de Saúde e dos Conselhos Gestores das Unidades Bási-cas de Saúde.

Essa mudança possibilitou que o município ampliasse o atendi-mento com a entrega da primeira Maternidade Pública em 2.000 euma política pública para o setor que reduziu a mortalidade infantilde 27,53 por 1.000 nascidos vivos em 1.990 para 13,8 em 2.002,na ampliação de leitos hospitalares públicos na cidade que saltou de

34 para 73 e no aumento da complexidade de atendimento da rede.Outro grande avanço foi a mudança do atendimento psquiátrico

que saiu de um regime fechado e hospitalar para um sistemaaberto, com a criação de residências terapêuticas, Centro de Aten-dimento Psico-Social na área de álcool e drogas e o Hospital-Diaque faz o atendimento ambulatorial. Poucos municípios consegui-ram adequar seu sistema de atendimento psiquiátrico à Lei Fede-ral 10.216/01 - que definiu uma nova política antimanicomial –como Ribeirão Pires.

Mesmo com esses avanços novos desafios são colocados parao futuro como a continuidade de uma política de redução da mor-talidade infantil, o controle de doenças, a reorganização do siste-ma SUS, a melhoria na qualidade do atendimento e o aprimora-mento do controle social.

AÇÕESAções básicas de saneamento e educação emsaúde.

Ações direcionadas na melhoria de qualidadeda assistência ao parto, com assistência obsté-trica da maternidade São Lucas ao nascido vivo.

Monitorar a potabilidade da água intensifican-do a coleta de amostras.

Reduzir os agravos nutricionais da infância, im-plantando em 15% das UBS’s através do SISVAM.

Reduzir a taxa de cesárias do Hospial São Lucaspara abaixo de 40% e na rede hospitalar parti-cular para menor que 50% dos partos.

Melhorar a assistência ao parto buscando in-clusive o credenciamento para MaternidadeSegura e Hospital Amigo da Criança.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Conselho Municipal de Saúde; Pastoral da Cri-ança; ONGs; Instituições de Ensino

Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde; Fundação ABC;Pastoral da Criança

Prefeitura; Sabesp

Prefeitura; Pastoral da Criança; Conselho Municipal deSaúde; Ministério da Saúde

Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde;Hospital RibeirãoPires; Pastoral da Criança; ONGs; Fundação ABC; Minis-tério da Saúde

Prefeitura; Conselho Municipal de Saúde;Hospital RibeirãoPires; Pastoral da Criança; ONGs; Fundação ABC; Minis-tério da Saúde

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1 – REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E INFANTILDiagnóstico: Ribeirão Pires tem um dos mais baixos índices de mortalidade infantil da Grande São Paulo, com 13,8 mortes/1000

nascidos vivos em 2002, segundo levantamento da Fundação Seade. Está, inclusive, abaixo da média estadual de 15/1000 no mesmoperíodo. A mortalidade materna é zero desde o início do funcionamento da Maternidade São Lucas em 2000.

As propostas para melhorar ainda mais esses índices passa pelo aperfeiçoamento do atendimento pré e pós natal, assim como aassistência a parturiente. Atualmente, por exemplo, os partos realizados em Ribeirão Pires (hospitais público e privado) indicam 55,1%para partos cirúrgicos e 44,9% para partos normais. No hospital público, que realiza 88,42% dos partos do município, 60% sãonormais. Já os partos cirúrgicos são realizados na grande maioria na maternidade privada, que atinge 60,02% do total de parto dessetipo.O objetivo é reduzir esse índice, assim como melhorar as ações de saneamento ambiental e reduzir os problemas nutricionaispara, em 5 anos, a mortalidade infantil cair para menos de 10/1000 nascidos vivos.

Indicador: 12 por 1000/nascidos vivos em 200311 por 1000/nascidos vivos em 200410 por 1000/nascidos vivos em 2005Manter abaixo de 10 por 1000/ nascidos vivos a partir de 2006

Fonte: SEADE

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2 – CONTROLE DE DOENÇAS E AGRAVOS PRIORITÁRIOSDiagnóstico:: Passamos por uma situação epidemiológica onde duas realidades díspares se apresentam. Por um lado lutamos

para superar as chamadas “doenças da pobreza” como as doenças imunopreviníveis, as doenças transmitidas por vetores, as doençasdiarréicas, a tuberculose, a hanseníase, etc. Por outro lado, doenças crônico-degenerativas, como as várias formas de câncer, diabetese hipertensão vêm se tornando cada vez mais preocupantes no país. Ao mesmo tempo, novos desafios se apresentam como o controleda AIDS, que conta com 109 casos no município e o crescimento acelerado da invalidez e mortalidade por causas externas.

Indicador:

AÇÕESDesenvolver plano de redução da mortalidadepor causas respiratórias.

Implantar o Serviço de Pneumologia.

Detectar os casos de tuberculose pulmonar com100% de baciloscopias realizadas para diag-nóstico.

Implantar um plano de controle de hipertensãoarterial sistêmica multidisciplinar.

Renovar os equipamentos do Serviço deCardiologia otimizando-os para atendimentoAmbulatorial e Hospitalar.

Criar um plano municipal de redução de riscosde acidentes e de combate à violência,multidisciplinar, intra e intergovernamental.

Priorizar no Programa de Saúde da Mulher aprevenção, diagnóstico e tratamento do Cân-cer de mama e do colo uterino. Realizar cober-tura de papanicolau nas mulheres em idade derisco de câncer cérvico-uterino em 50%;Reali-zar cobertura de detecção e tratamento do cân-cer de mama nas mulheres em idade de riscomaior que 70%.

Manter coeficiente de prevalência de hanseníasemenor que 1,45/ 10 mil habitantes a cada ano.Em 2002 houve 2 casos.

Manter o coeficiente de incidência de AIDSmenor que 21,12/ 100 mil habitantes por ano.

Manter a cobertura vacinal superior a 90% nasvacinas de DPT, Sarampo, Pólio, Hepatite, BCGe Hlb-Manter, com uma taxa de abandonomenor que 5% para vacinas com 3 dose.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs; Fundação ABC; Conselho Municipal deSaúde

Prefeitura; REFORSUS; Ministério da Saúde

Prefeitura; Laboratórios de referencia; Fundação ABC

Prefeitura; ONGs; Fundação ABC; Conselho Municipal deSaúde

Prefeitura; Secretaria Estadual de Saúde; Ministério da Saú-de; REFORSUS

Prefeitura; Aciarp; Conseg; Secretaria Estadual de Saúde,Secretaria Estadual de Segurança Pública; Fundação ABC

Prefeitura; Laboratórios de referência; Fundação ABC;ONGs

Prefeitura; ONGs; Fundação ABC

Prefeitura; ONGs; Fundação ABC; Secretaria Estadual deSaúde; Ministério da Saúde

Prefeitura; ONGs; Pastoral da Criança;

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3 – REORGANIZAÇÃO DO MODELO ASSISTENCIAL DE SAÚDEDiagnóstico: O município encontra-se em reorganização/readequação das estruturas físico/ funcional das Unidades de Saúde

com a implantação de novas rotinas e protocolos, redesenho dos atendimentos de “porta” do Hospital e Maternidade São Lucas,serviços ambulatoriais de especialidades médicas e apoio ao diagnóstico e tratamento. O objetivo dessas mudanças é aumentar aresolutividade do serviço de emergência, obtida por meio da aquisição de novos equipamentos, garantindo material de consumo,treinamento de pessoal e reestruturação do sistema de remoção de paciente por meio da aquisição de novas ambulâncias. Hoje, acidade conta com 12 ambulâncias com cerca de 1,5 ano de uso. Ribeirão Pires foi o primeiro município do ABC a entregar o cartão SUSdando importante passo para a modernização da rede.

Indicador:AÇÕESInformatizar as Unidades de Saúde, com focona qualidade e agilidade no atendimento dapopulação usuária do Sistema Único de Saúdee no gerenciamento eficaz e eficiente do setorobjetivando a melhor aplicação dos recursosfinanceiros da área de saúde.

Readequar o Programa de Saúde da Família eo Programa de Agentes Comunitários de Saú-de, como estratégias importantes e complemen-tares para a organização do sistema básico desaúde, implantando, no mínimo 3, equipes dePSF com a presença do cirurgião dentista.

Padronizar, tornar público, e garantir a relaçãobásica de medicamentos da rede pública. In-clusive a lista de medicamentos de alto custofornecidos pelo Estado e sua forma de aquisi-ção, com prescrição da medicação padroniza-da, do seu nome genérico, e em letra legívelpelo profissional de saúde habilitado.

Credenciar e habilitar junto ao Ministério daSaúde o Centro de Referência Regional de Ha-bilitação e Reabilitação em parceria com enti-dade filantrópica.

Implantar residências terapêuticas e os Centrosde Atendimento Psicosocial com serviço de ur-gência.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; BNDES

Prefeitura; CIR;Secretaria de Estado da Saúde;Ministério da Saúde; ONGs

Prefeitura; Secretaria de Estado da Saúde;Ministério da Saúde; Farmácias; ONGs;Fundação ABC

Prefeitura; Secretaria Estadual de Saúde;Ministério da Saúde; ONGs

Prefeitura; CIR; Secretaria Estadual de Saúde; Ministérioda Saúde; Ministério Público;Associação de Familiares; ONGs

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AÇÕESDesenvolver programa de treinamento ecapacitação para 100% dos profissionais en-volvidos no processo de modernização.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Secretaria de Estado da Saúde;Ministério da Saúde; Fundação ABC;BNDES; ONGs

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4 - DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOSDiagnóstico: Um aspecto importante para a melhoria da atenção no Sistema Único de Saúde é o desenvolvimento de seus

profissionais, que são a linha de frente do SUS, portanto sua qualificação técnica e compreensão de seu papel social são essenciaispara a humanização do atendimento.

Indicador: 100% dos profissionais da saúde envolvidos no processo de desenvolvimento de RH.

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AÇÕESCapacitar os profissionais para garantir a qua-lidade no atendimento.

Envolver 100% dos profissionais de recepçãoem seminários e visitas técnicas em locais deexcelência.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Fundação ABC; Secretaria deEstado da Saúde; Ministério da Saúde; ONGs

Prefeitura; Secretaria de Estado da Saúde;Ministério da Saúde; Fundação ABC; ONGs

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5 – QUALIFICAÇÃO DO CONTROLE SOCIALDiagnóstico: Apenas a criação formal dos conselhos nem sempre resulta no bom exercício das atribuições de formulação das

diretrizes da política de saúde e de controle social sobre o sistema de saúde. Para que o conselho de saúde seja efetivamente capaz deexercer o controle social, é preciso sua constante capacitação e produção de ferramentas para o pleno exercício de suas atividades.

Apesar de todos os avanços alcançados na área do controle social devemos apontar como limitações ainda presentes:• Pequena informação e conhecimento sobre os direitos e poderes da comunidade na área da saúde;• Pequena divulgação das ações e da importância do Conselho Municipal de Saúde;• Inexistência de sensibilização sobre a importância do controle social entre os trabalhadores de saúde.Indicador: Capacitação de 100% dos conselheiros de Saúde e maior divulgação pública dos direitos sociais do cidadão.

AÇÕESDesenvolver agenda municipal de eventos desaúde com base nas ações programáticas.

Criar serviço de atendimento ao usuário como,por exemplo, o Disque-Saúde.

Capacitar os membros do Conselho Municipalde Saúde e dos Conselhos Gestores de Unida-des de Saúde.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Conselhos Gestores das UBSs; Conselho Muni-cipal de Saúde

Prefeitura; Conselhos Gestores; Conselho Municipal deSaúde

Prefeitura; Conselhos Gestores; Conselho Municipal deSaúde; Secretaria de Estado da Saúde; COSEMS – SP

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Para se construir uma sociedade sustentável, onde os desen-volvimentos econômico, urbano e social integrem-se na busca daqualidade de vida e na preservação do meio ambiente, é funda-mental que essa comunidade avance em relação aos direitos docidadão.

O município já conta com diversos programas com essas ca-racterísticas como, por exemplo, nas áreas de geração de empre-go e renda, atenção à criança e o adolescente e às famílias caren-tes. A existência dos Centros de Referência da Juventude e do Ido-

so possibilitam, ainda, que esses segmentos da sociedade tenhamespaços para discutir e desenvolver políticas públicas para o setor.

Além disso, a integração de projetos multidisciplinares entrepoder público, entidades assistencias, empresários, comerciantes,sindicatos e comunidade são fundamentais para economizar es-forços e garantir eficiência.

Na Agenda 21 foram propostas açóes ligadas a temas funda-mentais na área de Cidadania com o objetivo de construir umasociedade sustentável.

1 – PLANTÃO SOCIAL E REDE DE ATENDIMENTODiagnóstico: A rede de atendimento social em Ribeirão Pires está dividida entre prefeitura e entidades assistenciais, sendo que o

Plantão Social da prefeitura identificou um aumento da demanda em busca de soluções para as necessidades básicas imediatas. Em2000, 2.500 pessoas procuraram esse serviço, enquanto que em 2002 foram 3.600, um aumento de 44%. Nas entidades assistenciaisa situação é a mesma apesar de não haver números sistematizados. Portanto há a necessidade de integrar ações na rede de atendi-mento com o objetivo de reduzir a reincidência na procura pelas mesmas necessidades e de forma a melhorar a qualidade doatendimento e a agilidade das ações.

Indicador:AÇÕESDescentralizar e informatizar o atendimento doplantão social, integrando-o com as entidadesasssitenciais.

Manter atualizado o Banco de Dados Social cominformações do Cadastro Único, Cadastro SUS,entidades assistenciais e bolsa escola.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs; CMAS

Prefeitura; ONGs; Federação das SABs;Governo Federal

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AÇÕESAmpliar o atendimento social nos programasde fortalecimento à família, integrando-as emprogramas de geração de renda.

Implantar e fomentar a formação de coopera-tivas de auto-sustentação.

Criação do Conselho Municipal de SegurançaAlimentar.

Instituir o programa Fome Zero e integrar aspolíticas de geração de emprego e renda, qua-lificação do trabalhador, albetização de jovense adultos e fortalecimento à família.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Conselhos municipais; ONGs

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs

Prefeitura; Conselhos municipais;Sociedade civil

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs;Sociedade civil

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2 – PROGRAMA DE APOIO ÀS FAMÍLIAS E SEGURANÇA ALIMENTARDiagnóstico: O aumento, nos anos 90, de situações de risco social nos grandes centros, principalmente pelo aumento do desem-

prego estrutural, afetou milhares de famílias e Ribeirão não está fora desse quadro. Em recente cadastro feito pela prefeitura, foramdetectadas 3.145 famílias em situação de exclusão social que necessitam serem inseridas em programas municipais, estaduais oufederais de combate à fome, combate à pobreza e geração de renda. Apesar desse grande número, há poucos programas queatendem diretamente famílias nessa situação. Atualmente 1.148 famílias estão inseridas nos programas municipais, estaduais e fede-rais de inclusão social e de fortalecimento da família.

Indicador:

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3 – PROGRAMA DE ATENÇÃO À MULHERDiagnóstico: Apesar da mulher ganhar cada vez mais espaço na sociedade, mercado de trabalho, participação popular ou na

sociedade civil organizada, ela ainda enfrenta o preconceito, a violência sexual e doméstica e a falta de perspectiva econômica.Não existe um diagnóstico da situação social da mulher no município. Em relação à violência, uma pesquisa feita pela prefeitura em

2001 nas delegacias da região registrou 131 casos envolvendo as mais diversas formas de violência contra a mulher.Indicador:

AÇÕESGarantir a continuidade de cursos decapacitação sobre os direitos da mulher e osmecanismos para sua garantia.

Articular e implantar junto à comunidade a cri-ação do Centro de Referência da Mulher comatendimento integral (social, jurídico e psicoló-gico) e a construção de uma rede de atendi-mento integrada com os serviços de saúde, edu-cação, assistência jurídica, segurança e traba-lho.

Implantar uma Delegacia da Mulher.

Desenvolver campanhas multidisciplinares deesclarecimento sobre a saúde da mulher, dacriança e dos direitos da mulher.

Ampliar a capacidade de inclusão das mulhe-res em cursos de qualificação profissional e in-centivar a auto-organização e auto-sustentaçãopor meio da ampliação de programas de ge-ração de renda.

Desenvolver trabalho direcionado ao agressorvisando a eliminação da discriminação, opres-são e relação de subordinação das mulheres.

Desenvolver de programas neonatal e pós-na-tal com o objetivo de reduzir o risco de morta-lidade materno-infantil, além de programas deatenção à saúde da mulher.

Implantar o Conselho da Condição Feminina.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; OAB-RP; Ministério Público;Sociedade civil

Prefeitura; Conselhos municipais;Poder Judiciário; Sociedade civil;Polícia Civil;Polícia Militar;Consórcio Intermunicipal Grande ABC;OAB-RP

Prefeitura; Conselhos municipais;Poder Judiciário; Sociedade civil;Polícia Civil; Polícia Militar;Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;OAB-RP

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs;Sindicatos

Prefeitura; Ministério Público; ONGs

Prefeitura; Pastoral da Criança; ONGs

Prefeitura

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4 – INFÂNCIA E JUVENTUDE (0 A 29 ANOS)Diagnóstico: Ribeirão Pires tem uma população jovem, com idade entre 15 e 29 anos que representa quase de 30% dos munícipes.

Com índices tão expressivos, seria necessário desenvolver políticas amplas para atender toda a demanda social desse universo.Quando o assunto é criança e adolescente é necessário se preocupar com sua formação educacional, esportiva e cultural. Já em

relação à violência, o Conselho Tutelar registrou 60 casos em 2002.Em relação aos jovens e adolescentes, a formação, qualificação e o emprego destacam-se como problemas a serem solucionados.

Com esses diagnósticos, são necessárias ações nas áreas assistencial, de saúde, educação, cultural, esportiva, de lazer, de geração derenda assim como atenção à criança e adolescente e de combate à violência.

Indicador:AÇÕESLevantar dados qualitativos e quantitativos dascondições em que se encontram as crianças eadolescentes de Ribeirão Pires.

Articular a rede de serviços (público e privado)de atendimento das crianças e adolescentes.

Realizar seminários e debates e desenvolver ins-trumentos de comunicação que tratem da polí-ticas de direitos da criança e do adolescente.

Criar programa de atendimento psicológico àsaúde da criança e adolescente vitimizada.

Adequar os abrigos existentes sob a ótica doEstatuto da Criança e do Adolescente.

Ampliar o número de vagas em creches na redemunicipal e assistencial para atender a deman-da, principalmente daquelas crianças em situ-ação de risco.

Ampliar programas de qualificação profissio-nal para jovens.

Ampliar ações complementares à escola volta-das para crianças e adolescentes, realizandoatividades esportivas e de lazer, oficinas cultu-rais, atividades de desenvolvimento pessoal eações sócio-educativas.

Criar assessoria jurídica municipal direcionadaà infância e adolescência que atenda casos deviolência contra esse público e na defesa dosadolescentes em conflito com a Lei.

Aprimorar os programas de atendimento a ado-lescentes autores de ato infracional com medidassócio-educativas em meio aberto como Prestaçãode Serviço à Comunidade e Liberdade Assistida.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura;Conselhos municipais;Vara da Infância; ONGs

Prefeitura; Conselhos Municipais; ONGs

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs

Prefeitura; Conselhos municipais;Vara da Infância; ONGs

Prefeitura; ONGs

Prefeitura; Governo do Estado;Governo Federal; Conselhos municipais;ONGs; Aciarp; Centrais Sindicais;Central do Trabalho e Renda

Prefeitura; Conselhos Municipais; ONGs

Prefeitura; OAB-RP; Conselho Tutelar;CMDCA

Prefeitura; Ministério Público;Conselho Tutelar; CMDCA;Vara da Infância e Juventude

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6 – TERCEIRA IDADEDiagnóstico: Ribeirão Pires possui cerca de 8 mil idosos, o que representa 7,6% da população. Levantamentos do Censo 2000

apontam que a tendência da população brasileira é envelecer nos próximos anos. Portanto, é necessário desenvolver políticas públicasque busquem manter a qualidade de vida dessa população. Hoje a cidade conta com um Centro de Referência do Idoso e espaços comoo Centro de Convivência João Bettega e o Grupo Carinhoso que integram essa população e desenvolvem programas para esse público.Nos programas ligados à prefeitura cerca de 800 idosos se envolvem em atividades de lazer, esportiva e de educação para a saúde.

Indicador:

5 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO À DEPENDÊNCIA QUÍMICADiagnóstico: Em Ribeirão Pires são identificados 10 casos por mês de jovens a adolescentes que necessitam de encaminhamento

a programas de tratamento de drogas.Ribeirão Pires é um dos poucos municípios que possui um Centro de Atendimento Psicossocial para atender dependentes químicos

que são encaminhados pelo Sistema Único de Saúde. Existem outras 6 casas terapêuticas e uma clínica. Mesmo assim o atenidmentoda demanda da assistência é parcial, principalmente ao que se refere a mulheres jovens e adultas. Também não existem programas deprevenção e naõ há integração entre o poder público e entidades assistencias.

Indicador:

AÇÕESDesenvolver plano municipal de combate e pre-venção à depandência química envolvendopoder público, escolas, ONGs e comunidade.

Implantar programas educativos e preventivosà dependência química.

Implantar atividades esportivas e culturais parao público de risco.

Realizar campanhas permanentes de esclare-cimento e prevenção de venda de bebidas al-coólicas a adolescentes.

Priorizar a discussão do tema prevenção à de-pendência química na realização das Confe-rências Municipais.

Fiscalizar e autuar os estabelecimentos comer-ciais que vendem bebidas para menores deacordo com a lei.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Conselhos Municipais;Rede escolar; ONGs; SABs;Polícia Militar e Civil

Prefeitura; Conselhos Municipais; SABs;ONGs

Prefeitura; Ligas Esportivas; Academias;Escolas Particulares; ONGs

Prefeitura; Federação SABs; Aciarp; Escolas;Igrejas; Midia; ONGs; Conselhos Municipais

Prefeitura; Grêmios Estudantis; Aciarp; ONGs

Prefeitura; Conselho Tutelar; Aciarp;Polícia Militar e Civil; Ministério Público

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AÇÕESImplantar uma unidade do CRAMI para aten-dimento a crianças e adolescentes vítimas demaus tratos na infância e para atendimento donúcleo familiar.

Desenvolver programa para adolescente comdependência química.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; CMDCA; CMAS

Prefeitura; Conselho Tutelar; ONGs

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AÇÕESOrganizar um banco de dados das pessoas ido-sas do município.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs; Igrejas; Associação dosaposentados

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AÇÕESRealizar fóruns permanentes de debates sobrepolíticas públicas para o segmento.

Ampliar e integrar os espaços comunitários edesenvolver projetos voltados para o públicoque o frequenta.

Ampliar programas de integração das políticas deassistência social, saúde, cultura, esporte e lazerpara a terceira idade.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs; Igrejas; Associação dosaposentados; Conselhos municipais

Prefeitura; ONGs; Centro de Referência doIdoso; Centro de Convivência João Betega

Prefeitura; ONGs; Centro de Referência doIdoso; Conselhos municipais

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7 – POLÍTICA DE ATENDIMENTO À PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIADiagnóstico: A conscientização ao direito do portador de deficiência física é algo novo na sociedade brasileira. Mesmo com uma

legislação federal, estadual e municipal, as intervenções urbanas até bem pouco tempo não tinham nenhuma preocupação com essapopulação. Só recentemente o poder público começou a desenvolver uma política inclusiva, com transporte para crianças estudantes,adaptação dos espaços públicos e capacitação dos profissionais de educação. Mesmo assim ainda falta acessibilidade, meios de transportee informação sobre os direitos do PPD. A prefeitura detectou, também, aumento da demanda desse público pelos conselhos em atendimentoespecializado.

Indicador:AÇÕESImplantar políticas e programas que promovama inclusão do portador de deficiência.

Capacitar permanentemente a rede de ensinomunicipal e estadual para detectar possível de-ficiência do aluno.

Implantar o Conselho Municipal do Portador deDeficiência Física

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs, Conselhos Municipais;Câmara Municipal.

Prefeitura; Delegacia de Ensino; ONGs

Prefeitura; ONGs

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AÇÕESOrganizar agenda de discussão em nível regi-onal e municipal abordando o tema popula-ção de rua.

Criar albergue para moradores de rua.

Integrar ações do poder público e das organi-zações não governamentais que desenvolvemprogramas para o morador de rua.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs; Conselhos municipais;CMAS; Consórcio Intermunicipal doGrande ABC

Prefeitura; ONGs; Conselhos Municipais

Prefeitura; Aciarp; ONGs; Sociedade civil;CMAS; Conselhos Municipais

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8 – POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO MORADOR DE RUADiagnóstico: Presença permanente de homens e mulheres em moradores de rua principalmente nas áreas centrais da cidade,

tendo a maioria perfil de alcoolista, muito deles sem referência familiar. Há poucas vagas para encaminhamento às comunidadesterapêuticas e não existe retaguarda de atendimento. Ribeirão não conta com equipamento para atendimento à mulher.

Indicador:

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9 – POLÍTICA INTEGRADA DOS CONSELHOSDiagnóstico: Ribeirão Pires conta com 26 Conselhos municipais que reúnem poder público, entidades da sociedade civil organi-

zada e comunidade. Apesar do grande número, poucos têm articulação ou capacidade de organização para propor políticas públicassetoriais. Os mais destacados são o Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Conselho Municipalde Assistência Social, Conselho Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Turismo, Conselho Municipal de Desenvolvimento Econô-mico, Conselho Municipal de Cultura, Conselho Municipal do Orçamento Participativo, Conselho da Cidade. Muitos deles não possu-em estrutura para que possam funcionar de acordo com a legislação.

Indicador:AÇÕESAprimorar a articulação entre os conselhos muni-cipais e a sociedade civil organizada.

Implantar programa de capacitação permanen-te dos conselhos.

Garantir, para os conselhos, capacidade de atu-ação com estrutura para aqueles que necessi-tam.

Desenvolver política de captação de recursospara fundos como o FMDCA e FMAS e campa-nhas de divulgação e arrecadação dos mes-mos.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs; Conselhos Municipais

Prefeitura; Conselhos municipais

Prefeitura; ONGs

Prefeitura; CMDCA; CMAS; ONGs; Aciarp

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A educação municipal vive, atualmente, o aprofundamento daspolíticas do setor com as discussões do 1º Congresso de Educa-ção que definirá novos rumos para o desenvolvimento e integraçãodas redes municipal, estadual, particular, assistencial e filantrópi-ca. Uma mudança que se aprimora com uma nova estrutura edu-cacional e pedagógica que avança com o objetivo de formar equalificar os profissionais, melhorar a gestão e o controle social eintegrar o setor com a nova política de desenvolvimento sustentá-vel do município.

A prefeitura conseguiu, nos últimos anos, avançar bastante nagestão da educação municipal. As escolas passaram por refor-mas, ampliação e qualificação de seus equipamentos. A cidadecriou um programa permanente de qualificação dos professores.As crianças recebem todo o material escolar, além de transportepara aquelas que moram longe da escola e para portadores dedeficiência. Ampliou-se, também, o atendimento nas áreas de for-mação profissional e alfabetização de adultos.

Mas existem muitos desafios. A qualidade dos avanços na redemunicipal não foram acompanhados pela rede estadual. A cidadetem déficit no atendimento de creche que chega a 1600 crianças eprecisa criar condições de ampliar o atendimento da educação in-fantil. 5,4% da população com mais de 15 anos é analfabeta e14,3% da população, analfabeta funcional. A média de anos deestudo é de 7,49. Portanto, será necessário um grande esforço parareduzir o índice de analfabetismo e aumentar o grau de escolarida-de da população.

Na Agenda 21 as propostas avançam para consolidar umapolítica de Educação Inclusiva que tenha como pressuposto o de-senvolvimento das multiplas potencialidades humanas, conside-rando suas riquezas e diversidades visando:

• aprimorar a compreensão do ser humano com a natureza, asociedade e a cultura;

• desenvolver valores éticos como respeito, cooperação, res-ponsabilidade e solidariedade;

• o desenvolver a criatividade e a afetividade.Esses objetivos serão facilitadores do exercício da liberdade e

alimentadores de práticas transformadoras no que se refere àperspectiva de superação das desigualdades, do exercício da jus-tiça, da preservação da natureza e do próprio homem.

A democratização da gestão em Ribeirão Pires é sinônimo daparticipação da sociedade na construção da política educacionalenquanto direito dos pais e da comunidade, tendo como objetivoque as escolas do município possam dialogar, trocar suas experi-ências e se constituir em espaços onde a transformação do pro-cesso educacional se torne um desafio significativo e prazerosopara educandos e educadores.

Para construirmos o currículo propiciando que o aluno cons-trua conhecimentos é necessário que possamos investigar a iden-tidade do aluno em seus múltiplos aspectos, especialmente aque-les que dizem respeito ao seu processo de cognição. Esta investi-gação dos alunos bem como as decisões pedagógicas merecemser discutidas com todos os profissionais da educação.

1 - QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃODiagnóstico: Desenvolver uma política educacional baseada no desenvolvimento social e tendo como objetivo o acesso à forma-

ção, à informação e ao conhecimento tendo como centro a identidade do aluno.Indicador:

AÇÕESImplementar ações que possibilitem a cons-

trução de uma política educacional para a edu-cação infantil, ensino fundamental, ensino se-cundário e superior, educação de jovens e adul-tos, ensino profissionalizante e educação espe-cial, integrando as redes municipal, estadual,rede filantrópica e particular.

Realizar Congressos Educacionais que pro-movam o debate de temas relevantes e conso-lidem parcerias na educação do município pos-sibilitando, assim, a construção de diretrizespara a cidade em torno da responsabilidadede educar.

Ampliar o atendimento educacional de jo-vens e adultos por meio da implantação docurso de suplência municipal.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Diretoria deEnsino; Rede particupar de ensino; ONGs; Apeoesp; OAB-RP

Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação; Diretoria deEnsino; Rede Particular de Ensino; ONGs; OAB-RP; Aciarp;Apeoesp; Conselhos Municipais; Federação das SABs

Prefeitura; Diretoria de Ensino

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AÇÕESAmpliar o movimento de alfabetização parareduzir analfabetismo dos atuais 5,4 % da po-pulação para abaixo de 1% em 15 anos.

Desenvolver cursos profissionalizantes que aten-dam as demandas fundamentais e o novo per-fil de desenvolvimento da cidade.

Envolver a sociedade civil organizada e o po-der público na melhoria da qualidade social daeducação.

Criar instrumentos de avaliação permanente dodesenvolvimento do aluno.

Garantir a qualificação do profissional de edu-cação e troca de experiências do processo pe-dagógico entre o ensino regular e especial nomunicípio.

Garantir a formação permanente dos profissi-onais de educação das várias redes, tendo comoâncora o Centro de Formação dos ProfessoresJulio de Grammont.

Desenvolver uma política de educação inclusi-va integrada entre poder público, entidadesassistenciais, rede particular de ensino e con-selhos municipais.

Desenvolver projetos na perspectiva de preve-nir e combater a violência e o uso de drogas nainfância e juventude.

Propiciar a discussão e a implementação de umcurrículo escolar baseado na realidade da ci-dade.

Implantar Política de Educação Ambiental nasredes municipal, estadual e particular tendocomo parâmetro a legislação vigente.

Realizar Encontro Municipal sobre a questãoambiental e a educação com o objetivo de le-vantar e implementar ações de formação e depesquisa desta área no município nos diferen-tes níveis de ensino.

Tornar Ribeirão Pires sede do Encontro Estadu-al de Educação Ambiental.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Aciarp; Sindicatos;Federação das SABs; ONGs

Prefeitura; Aciarp; Comtur; Sebrae-SP; SABs

Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação;Diretoria de Ensino; Rede particular de ensino; ONGs; OAB-RP; Aciarp; Apeoesp; Conselhos municipais

Prefeitura; Apeoesp; Conselho Municipal deEducação; Diretoria de Ensino

Prefeitura; Secretaria Estadual de Educação;Rede particular de Ensino; ONGs

Prefeitura; Apeoesp; Diretoria de Ensino;Rede particular de Ensino; ONGs

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs; Rede particularde ensino

Prefeitura; Diretoria de Ensino;Conselho Tutelar; OAB – RP; Vara da Infânciae Juventude

Prefeitura; Diretoria de Ensino;Rede Particular de Ensino

Prefeitura; Diretoria de Ensino Rede particularde ensino; ONGs

Prefeitura; Conselho Municipal de Educação; ConselhoMunicipal do Meio Ambiente; ONGs

Prefeitura; Rede Estadual dos Profissionais de EducaçãoAmbiental (REPEA); ONGs

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AÇÕESRealizar Censo do público portador de defici-ência em idade escolar no municipio.

Ampliar o transporte escolar adaptado paraportadores de deficiência física com grandesdificuldades de locomoção.

Reorganizar os critérios de atendimento da redede entidades levando-se em consideração o de-senvolvimento da política de educação inclusi-va no setor.

Garantir cumprimento das normas de acessibi-lidade da rede física das escolas públicas e par-ticulares.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Delegacia de Ensino; ONGs; Rede particularde ensino; Conselhos municipais

Prefeitura; ONGs

Prefeitura; ONGs; Conselhos municipais

Prefeitura; Conselho Municipal de Educação;Rede particular de ensino; ONGs;Diretoria de Ensino; CMAS; CMDCA

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2 – ACESSO E PERMANÊNCIADiagnóstico: O acesso e permanência são fundamentais para que o município possa, efetivamente, garantir a Educação Inclusiva

e para todos. Mas não existem dados organizados, disponíveis e/ou confiáveis em relação às criancas e adolescentes em idade escolarno município para identificar a situação da criança e adolescente estudante no município.

Indicador:

3 – DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO EDUCACIONALDiagnóstico: A prefeitura melhorou, nos últimos anos, o processo de gestão democrática da educação municipal com o fortale-

cimento do Conselho Municipal de Educação e dos Conselhos de Escola. Isso possibilitou que a comunidade ocupasse seu papel deco-gestão na organização das escolas municipais e na política municipal de educação. A proposta na Agenda 21 Local é expandir eaprofundar essa política para os próximos anos de modo que a comunidade encontre na escola um espaço para o desenvolvimentopleno da cidadania.

Indicador:AÇÕESAmpliar o conceito de Escola Aberta, integran-do familia, comunidade escolar, poder públicoe sociedade civil organizada para construir umaescola como centro irradiador daspotencialidades sociais e culturais de cada lo-calidade, desenvolvendo uma rede integradade ações tanto dentro quanto fora da escola.

Manter a formação permanente dos membrosdos conselhos de Escola.

Desenvolver projetos de comunicação popularentre comunidade escolar e a cidade.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Diretoria de Ensino; Conselho Tutelar; OAB-RP;Aciarp; Conselhos municipais; Conselhos de Escola; Fede-ração das SABs; SABs

Prefeitura; Conselho Tutelar; Diretoria de Ensino

Prefeitura; Conselho Municipal de Educação; SABs

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4 – NOVO PERFIL DO SETOR EDUCACIONAL DO MUNICÍPIODiagnóstico: Dada a especificidade do município - 100% área de proteção aos mananciais com grandes áreas remanecentes de

Mata Atlântica - torna-se importante uma linha de intervenção de políticas públicas que apresente possibilidades para investimentos naárea de pesquisas ambientais no município.

Indicador: Transformar a cidade em pólo universitário e de pesquisa na área ambiental.

AÇÕESDesenvolver plano para transformar RibeirãoPires em pólo de pesquisa na área ambiental.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Secretaria Estadual de Educação;Ministério da Educação; Centros universitários;Escolas particulares; Apeoesp;Conselhos municipais

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Até 1997 questões como a produção artística, intelectual e asrelativas à preservação do patrimônio foram encaradas de modopontual e desarticulado, não se configurando enquanto objeto depolíticas públicas específicas, nem sendo pensadas no bojo daspolíticas sociais. As duas principais ações que possibilitaram o inícioda formulação de um conjunto de políticas para a área da Culturaforam a criação do Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio e aarticulação de projetos de formação artística e formação de públi-co que se configurou num Programa de Fomento à Produção Cultu-ral. Esse processo foi possível graças à reativação do Conselho Mu-nicipal de Defesa do Patrimônio e do Conselho de Cultura.

Atualmente cerca de 2000 pessoas passam pelas OficinasCulturais por ano, existe um calendário de eventos com mais de10 atividades por ano que contemplam, sobretudo, o produtorlocal, forma-se uma classe de trabalhadores artistas organizadaem grupos e em uma associação (A.R.C.A.) e uma parte da me-mória da cidade está sendo pesquisada e documentada, além deiniciar-se o processo de tombamento de áreas significativas.

No entanto estas atividades permanecem muito localizadas naparte central da cidade - herança de uma centralização dos pou-cos equipamentos existentes - e alcançam pouca repercussão re-gional.

1 - PROGRAMA DE FOMENTO À CIDADANIA ATRAVÉS DO SENTIDO DE PERTENCIMENTO1.1 - Reconhecer/diagnosticar as identidades culturais da cidadeDiagnóstico: Existem poucas informações confiáveis sistematizadas sobre a história da cidade e dos diversos grupos sociais que

a compõem.Indicador: Realização do Censo Cultural de Ribeirão Pires, mapeando a produção artística, espaços e hábitos de sociabilidade e

identidades.

AÇÕESRealizar levantamento da história da formaçãoda cidade.

Realizar um Censo Cultural para conhecer aprodução artística da cidade.

Realizar um perfil diagnóstico dos principaishábitos de sociabilidade dos cidadãos.

Capacitar os atores sociais da área da culturapara orientar e monitorar a realização destesdiagnósticos.

Incentivar a adoção de marcas institucionaiscondizentes com as identidades culturais ( bra-são / hino / bandeira ) – sugere-se iniciar oprocesso em 2003 para concluí-lo em 2004,ano do cinquentenário da emancipação.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Universidades; Secretaria Estadual de Cultura;Prefeitura de São Paulo; Conselho do Patrimônio;Conselhos municipais

Prefeitura; Universidades; Secretaria Estadualde Cultura; Instituições de Pesquisa

Prefeitura; UniversidadesSecretaria Estadualde Cultura; Instituições de Pesquisa

Prefeitura; Conselhos municipais; Universidades;Sebrae-SP

Prefeitura; Aciarp; Rede de Ensino; Conselhos municipais

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1.2 - Preservar e criar locais de sociabilidadeDiagnóstico: Não são conhecidos os espaços de sociabilidade existentes, os que são conhecidos estão, em grande parte, precarizados

e não há um conceito disseminado na sociedade do que sejam esses espaços e da sua importânciaIndicador: Realização do Censo Cultural de Ribeirão Pires, mapeando a produção artística, espaços e hábitos de sociabilidade e

identidades.

AÇÕESDetectar os espaços de sociabilidade existentese os seus potenciais.

Realizar um amplo debate sobre os conceitosde sociabilidade, lazer e trabalho.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Aciarp; ARCA; Federação dasSABs; Igrejas; Clubes; Associações; Sindicatos

Prefeitura; Aciarp; ARCA; SABs; Igrejas;Clubes; Associações; Instituições de Ensino

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2 - PROGRAMA DE FOMENTO AO SISTEMA ECONÔMICO DE PRODUÇÃO CULTURAL2.1 - Criar mecanismos de Veiculação de InformaçãoDiagnóstico: Ribeirão Pires é uma cidade com alto potencial de desenvolvimento de mecanismos alternativos de comunicação.

Os grandes jornais não circulam com altas tiragens, o que possibilita o desenvolvimento de jornais locais. Atualmente, por exemplo,existem três jornais com periodicidades que variam de bi-semanal até quinzenal. Também há espaço para rádios e tevês comunitáriasque tratem das questões culturais e sociais da comunidade.

Indicador:

AÇÕESIncentivar a criação de jornais e rádios comu-nitárias.

Atrair empresas do ramo de comunicação.

Publicar uma Agenda Cultural com regularidade.

Criar espaços e formas alternativas deVeiculação de informação.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; SABs; Aciarp; ARCA; Sindicatos; Governo Federal

Prefeitura; Aciarp; SABs

Prefeitura; Aciarp; ARCA

Prefeitura; Aciarp; ARCA; SABs;Instituições de ensino; ONGs; Sindicatos

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AÇÕESPreservar os espaços existentes.

Otimizar os espaços existentes.

Criar novos locais públicos de sociabilidade.

Garantir na legislação urbanística municipal aexistência e preservação dos espaços de socia-bilidade.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Aciarp; ARCASABs; Igrejas;Clubes; Associações

Prefeitura; ACIARP; ARCA; Federação das SABs; Igrejas;Clubes; Associações

Preifeitura; Aciarp; ARCA; Fedearação das SABs; Igrejas;Clubes; Associações

Prefeitura; Câmara Municipal

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1.3 - Elaborar Projetos de Patrimônio Cultural com ação multiplicadora de cidadaniaDiagnóstico: O conceito de Patrimônio está ligado, em Ribeirão Pires, estritamente à idéia de patrimônio arquitetônico, privilegiando

aspectos da monumentalidade, excepcionalidade e antigüidade e servem para legitimar a memória de uma classe dominante, comosendo a memória de toda a sociedade, sempre pensado como signo congelado do passado, sem relação com a dinâmica social atual.

Indicador: Reformar Museu Municipal num prazo de cinco anos. Criar Arquivo Público Municipal num prazo de dez anos.AÇÕESReformar e adequar o uso e conceito do MuseuMunicipal.

Criar o Arquivo Público Municipal e Centro deDocumentação.

Realizar exposições regularmente.

Realizar Seminários, Congressos e Simpósiossobre o tema do patrimônio.

Criar projeto de educação patrimonial nas es-colas do município.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Museus do Estado; Aciarp; Governo do Estado;ONGs; Instituição de Financiamento

Prefeitura; Arquivo do Estado; Câmara Municipal; Univer-sidades

Prefeitura; Secretaria Estadual de Cultural;Ministério da Cultura

Prefeitura; Universidades

Prefeitura; Diretoria Regional de Ensino;Escolas Particulares; Apeoesp; ONGs

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2.2 - Fomento à produção cultural localDiagnóstico: Existem oficinas e cursos implantados que atendem parte da população interessada na região central da cidade,

mas há pouco investimento na qualificação técnica e conceitual do produtor cultural. É preciso melhorar o sistema de apoio logístico àdistribuição/circulação dos produtos culturais. Há pouco acesso à linhas de crédito e financiamento.

Indicador:

AÇÕESCriar cursos e oficinas de qualificação técnicado produtor cultural.

Criar um projeto de apoio à circulação regio-nal do produto cultural.

Criar uma Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

Fazer gestões para ampliar as linhas de créditopara a produção cultural.

Criar um banco de dados sobre os artistas dacidade.

Fomentar o patrocínio privado às produçõesartísticas.

Reorganizar o uso e o conceito da Banda Muni-cipal.

Realizar o Fórum Regional de Cultura.

Realizar a Conferência Municipal de Cultura.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ARCA; Secretaria Estadual de Cultura; Ministé-rio da Cultura; Consórcio Intermunicipal do Gande ABC;Universidades

Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; AssociaçõesCulturais do ABC; Secretaria Estadual de Cultura; Diáriodo Grande ABC; Empresas de Turismo e Transporte

Prefeitura; Câmara Municipal; Aciarp

Prefeitura; Consórcio Intermunicipal doGrande ABC; Câmara Regional do ABC;Secretaria Estadual de Cultura;Ministério da Cultura

Prefeitura; ARCA

Prefeitura; ARCA; Aciarp;Instituições financeiras

Prefeitura; Sociedade Civil, Escolas de Música

Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;Câmara Regional do ABC; Sesc

Prefeitura; ARCA; Aciarp; Câmara Municipal;Sindicatos; Instituições de ensino;Federação das SABs; ONGs

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3 - PROGRAMA DE APOIO AO SISTEMA ECONÔMICO DE PRODUÇÃO CULTURAL3.1 - Articular a Produção Cultural com o TurismoDiagnóstico: Ribeirão Pires desenvolve, atualmente, um calendário de enventos que integra a política de cultura e turismo.

Exemplo é a Festa do Pilar que resgatou sua características originais, tornou-se o maior evento cultural da cidade com a atração demilhares de turistas para o município. A Mostra Integrada de Artes criada em 2001 também avança nesse sentido.

Mas não há uma política que integre a produção cultural e as atividades dos equipamentos de turismo tanto do setor público comoprivado. A produção cultural ainda não atingiu a qualidade necessária, ainda é pouca a articulação das políticas públicas de Culturae de Turismo e a interface entre Turismo e Patrimônio não foi aprofundada.

Indicador: Realizar o Seminário de Cultura e Turismo num prazo de 04 anos.

AÇÕESFortalecer e incrementar o calendário de eventos.

Estudo com vistas à ampliação do horário decirculação dos ônibus.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs; Aciarp

Prefeitura; usuários

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3.2 - Ampliar o acesso às Atividades CulturaisDiagnóstico: Atividades artísticas são as únicas medianamente contempladas e ocorrem quase que exclusivamente na região

central.Indicador:

AÇÕESManter e modernizar os equipamentos de cul-tura na cidade.

Criar novos equipamentos de cultura na cida-de identificando os locais apropriados para suaimplantação.

Criar projetos de Ação Cultural nos bairros.

Criar atividades culturais no maior número delinguagens artísticas.

Criar projetos de Ação Cultural na rede de en-sino.

Fomentar o uso de espaços de sociabilidadecom atividades artísticas e festejos.

Garantir a articulação entre Políticas Públicasde Cultura e Educação.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Aciarp; ARCA

Prefeitura; Aciarp; ARCA; Câmara Municipal;Federação das SABs; Governo Estadual;Governo Federal

Prefeitura; Aciarp; ARCA; Federação das SABs

Prefeitura; ARCA

Prefeitura; ARCA; Instituições de Ensino;Governo do Estado

Prefeitura; Aciarp; ARCA; Instituições Financeiras; ONGs

Prefeitura; Instituições de Ensino; Apeoesp; ARCA

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AÇÕESFazer um Seminário de Cultura e Turismo.

Criar estratégias de divulgação da cidade atra-vés da produção cultural.

Garantir a articulação entre o artista local e ojá consagrado nos eventos locais.

Garantir a articulação entre as políticas públi-cas de cultura, turismo e comunicação.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs; Aciarp; Sesi; Senai; Senac; Sesc; Sebrae-SP

Prefeitura; ONGs; Aciarp

Prefeitura; ONGs; Aciarp

Prefeitura; ONGs; Aciarp;Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;Câmara Regional do ABC

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Em Ribeirão Pires o esporte e lazer sempre teve espaço. ORibeirão Pires Futebo Clube com 92 anos de existência é um exem-plo e referência para o setor com seus mais de 5 mil associados.

Mais recentemente, as academias cresceram e já envolvemmais de 8 mil praticantes em toda a cidade.

O poder público, por sua vez, implanta uma política que privi-legia a formação em todas as principais modalidades como fute-bol, basquetebol, voleibol, handbol, atletismo, tênis de mesa, ar-tes marciais, capoeira, oferecendo formação esportiva para cercade 6 mil pessoas todo ano. Outras atividades como ginástica, ca-minhadas, eventos esportivos segmentados atendem cerca de 10mil pessoas.

Já o esporte radical ganhou espaço e praticantes nas mais di-

versas modalidades, destacando-se os jipeiros, ciclistas e fundistasque procuram as trilhas da cidade para sua prática.

Mas para o futuro existem grandes desafios. A procura por ativi-dades esportivas aumenta a cada ano e poder público e a sociedadeprecisam estar preparados para atendê-los. É baseando-se nessascaracterísticas que na Agenda 21 foram definidas propostas como aarticulação de ações da área pública e privada, destacando-se arealização de uma Conferência Municipal de Esporte e Lazer paradefinir as principais diretrizes para o setor.

A ampliação e recuperação de espaços públicos e privados,descentralização esportiva e o fortalecimento dos esportes radiciassão outras propostas apontadas para serem realizadas nos próxi-mos 15 anos.

1 – ARTICULAÇÃO DE POLÍTICAS DE ESPORTE E LAZERDiagnóstico: A política de incentivo do esporte e lazer vem, até hoje, sendo desenvolvida pelo poder público, pelas ligas munici-

pais e associações esportivas de forma independente e desarticulada. Há pouco debate e não existe acúmulo de experiências na área.Indicador: Realização da 1ª Conferência Municipal de Esporte e Lazer em 5 anos.

AÇÕESCriar a Conferência Municipal de Esporte e Lazerpara debater e definir com a socidade as políti-cas de desenvolvimento do esporte no município.

Realizar diagnóstico sobre as práticas esporti-vas da população.

Ativar o Conselho Municipal de Esportes e Lazer.

Integrar o poder público, instituições de ensinoe iniciativa privada no desenvolvimento dos es-portes de formação, amador e competitivo.

Ampliar o índice de praticantes de atividadesesportivas no município em 100% em 15 anos.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Ligas esportivas; Associações esportivas;FIRP;Conselho do FAEL; ONGs

Prefeitura; FIRP; ONGs; Ligas esportivas;Associações esportivas; Conselhos municipais

Prefeitura; ONGs; FIRP; Ligas esportivas; Associações es-portivas; Câmara Municipal; Federação das SAB’s

Prefeitura; FIRP; ONGs; Ligas esportivas;Associações esportivas

Prefeitura; FIRP; ONGs; Ligas esportivas;Associações esportivas; Federação das SABs;Academias esportivas

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2 – DESCENTRALIZAÇÃO DESPORTIVADiagnóstico: Ribeirão Pires conta com diversos equipamentos esportivos públicos nos bairros como o Centro Esportivo do Parque

Aliança, as quadras cobertas em bairros como Santa Luzia e Ouro Fino, diversos campos de futebol e equipamentos das escolasmunicipais e estaduais. No entanto, a descentralizção de programas desportivos atinge uma parcela pequena da população, principal-mente entre as crianças e adolescentes. A proposta é descentralizar a formação esportiva com o objetivo de multiplicar a comunidadeesportiva.

Indicador:

AÇÕESEnvolver a população nos programas de esportee lazer do poder público e das associações debairros.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; FIRP; Federação das SABs;Ligas Esportivas; Associações Esportivas;ONGs; Conselho do FAEL

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3 – DESENVOLVER PROGRAMAS DE ESPORTE E LAZERDiagnóstico: A prefeitura realiza diversos programas de esporte em várias modalidades que atendem mais de 5.500 pessoas por

ano. Mesmo atingindo mais de 5% da população, esses programas não alcançam toda a demanda. Faltam recursos materiais ehumanos para o setor. É necesário uma política contínua de desenvolvimento que atinja 15% da população do município em 15 anos.Com isso, teremos ganhos importantes de saúde pública e qualidade de vida.

Indicador: 7% da população em programas de atividade esportiva em 5 anos10% da população em programas de atividades esportivas em 10 anos15% da população em programas de atividades esportivas em 15 anos

AÇÕESDesenvolver programas de Esportes e Lazer queestimulem o envolvimento da comunidade.

Desenvolver programas que ampliem o núme-ro de modalidades esportivas, atividades físi-cas e recreativas para todas as faixas etárias.

Implementar programas, projetos e atividadescom qualidade técnica e pedagógica, intensifi-cando a matricialidade e buscando critérios dequalidade e quantidade.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; FIRP; Federação das SABs; Ligas Esportivas; As-sociações Esportivas; ONGs; Conselho do FAEL

Prefeitura; Federação das SAB’s; Associações esportivas;Ligas esportivas

Prefeitura; FIRP

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AÇÕESProporcionar aos cidadãos moradores dos bair-ros oportunidade de ocupação do espaço públi-co, com acesso a prática esportiva e de lazer atra-vés da implantação de programas esportivos erecreativos.

Garantir infra-estrutura básica dos espaços deprática esportiva e de lazer existentes em todasas regiões do município.

Criar um plano de divulgação de eventos es-portivos e de lazer em todas as regiões da ci-dade.

Conscientizar a população dos bairros menos fa-vorecidos sobre a importância da prática de ativi-dade física, através de debates, aulas abertas eatividades gerais em eventos coletivos e comemo-rativos.

Descentralizar os eventos esportivos e de lazerpara ruas, praças e campos dos bairros.

Garantir a manutenção e readequação do Cen-tro Esportivo Vila Gomes e demais equipamen-tos públicos existentes.

Construir espaços esportivos e de lazer nos bair-ros que não dispõem de equipamento.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; FIRP; Federação das SABs;Ligas Esportivas; Associações Esportivas;ONGs; Conselho do FAEL

Prefeitura; FIRP; Federação das SABs;Ligas Esportivas; Associações Esportivas;ONGs; Conselho do FAEL

Prefeitura; FIRP; Federação das SABs;Ligas Esportivas; Associações Esportivas;ONGs; Conselho do FAEL

Prefeitura; FIRP; Federação das SABs;Ligas Esportivas; Associações Esportivas;ONGs; Conselho do FAEL

Prefeitura; FIRP; Federação das SABs;Ligas Esportivas; Associações Esportivas;ONGs

Prefeitura; Governo do Estado; Governo Federal

Prefeitura; Governo do Estado, Governo Federal; Ligasesportivas; Associações esportivas; SABs

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AÇÕESDesenvolver programas que garantam acessi-bilidade dos portadores de deficiência à prati-ca de atividade esportiva e de lazer.

Ampliar, capacitar e qualificar os profissionaistécnicos em educação física envolvidos nas mo-dalidades esportivas desenvolvidas pelo poderpúblico.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; FIRP; ONGs; Conselhos municipais

Prefeitura; FIRP

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4 – FOMENTAR A PRÁTICA DE ESPORTE RADICAISDiagnóstico: Ribeirão Pires conta com características especiais para a prática de esportes radicias por conta de suas característi-

cas geográficas. Portanto, é mais do que necessário o envolvimento do poder público local, associações e federações na construção deuma política de estímulo a esse tipo de esporte, bem como criar um calendário de eventos que atraia esportistas, ligas, federaçõescomo já contece com a Maratona Trilheira e o Campeonato de Down Hill.

Indicador: Transformar Ribeirão Pires em um município reconhecido como de esportes radicais.

AÇÕESDesenvolver uma política de esportes radicaisque atenda a demanda local esteja integradaà política de desenvolvimento do turismo.

Criar um calendário de eventos de esportesradicais integrado com a região.

Identificar e/ou criar espaços públicos e priva-dos para o desenvolvimento do esporte radi-cal.

Incentivar o esporte radical que tenha baixoimpacto ambiental.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Conselhos municipais; ONGs;Associações esportivas; Federações esportivas

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs;Associações esportivas; Federações esportivas

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs;Associações esportivas; Federações esportivas

Prefeitura; Conselhos municipais; ONGs;Federações Esportivas

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O Brasil vive uma explosão do crescimento da violência nascidade nos últimos anos. Isso aconteceu, principalmente nos gran-des centros, a partir dos anos 80 quando o país não conseguiudesenvolver políticas públicas de desenvolvimento urbano, sociale econômico que atendessem à demanda do acelerado processode urbanização da sociedade brasileira. Com isso, a mancha ur-bana cresceu, levando à precariedade da moradia, da educação,da saúde e da qualidade de vida. Com a lógica neoliberal que seinstalou no país a partir dos anos 90, a sociedade vê o aumentodo desemprego e a incapacidade dos governantes proporem so-lução para questões como crescimento econômico, emprego, edu-cação, sistema social, piorando ainda mais a qualidade de vidade milhões de brasileiros.

Com isso abriu-se espaço para o aumento da violência anco-rado pelo tráfico de drogas, armas e contrabando.

Mesmo com Ribeirão Pires sendo, historicamente, uma cidade

com índices de violência bem abaixo que a média na região metro-politana e outros municípios do ABC, o crescimento dos homicídiose principalmente de roubo e furto de veículos nos obriga integrarpoderes públicos e comunidade num Sistema Único de Segurançapara desenvolver ações com o objetivo de reduzir a violência.

Além da articulação das polícias com a comunidade local, ou-tras ações como a eficientização da rede de iluminação pública,ampliação de itinerários e frequência de coletivo, iluminação deequipamentos públicos como escolas, mirantes, parques, praçase acessos à cidade também contribuem para uma política públicade combate à violência, assim como a criação de atividades decultura, esporte, lazer, geração de qemprego e renda.

Já na área de Defesa Civil, Ribeirão é exemplo por um traba-lho sintonizado entre prefeitura, comunidade e Corpo de Bom-beiros e que tem prevenido muitos acidentes nos periodos dechuva.

1 – INFRA-ESTRUTURA E INTEGRAÇÃO DAS POLÍCIAS E PODER PÚBLICODiagnóstico: É histórica a deficiência na infra-estrutura das polícias do município. Faltam recursos humanos, equipamentos,

material e combustível. Até 2.002 a cidade contava com menos de 100 policiais entre civil e militar. Em 2003 a polícia militar recebeu26 novos soldados com o objetivo de melhorar o policiamento preventivo, mas a polícia civil ainda enfrenta sérios problemas. Além deter que administrar uma cadeia pública com mais presos que sua capacidade, a delegacia é parcialmente informatizada. Por isso éfundamental um trabalho que integre polícia militar, civil, guarda municipal, poder judiciário, poder público municipal, estadual efederal num Sistema Único de Segurança Pública que consiga financiar e atender as necessidade de investimento em infra-estrutura nosetor de segurança.

Indicador:AÇÕESIntegrar polícias, poder público municipal, po-der judiciário e comunidade com o objetivo depropor ações e políticas públicas para o setorpor meio de um Fórum resultando num PlanoMunicipal de Segurança Pública.

Promover ações junto aos órgãos municipal, es-tadual e federal para viabilizar a inclusão domunicípio no Sistema Único de Segurança Pú-blica, garantindo melhoria na infra-estrutura.

Promover ações de natureza política junto aoEstado para aumentar o efetivo das polícias nomunicípio.

Melhorar a infra-estrutura da Guarda Munici-pal para atender a demanda de proteção dosbens públicos e para ampliar a prestação deserviço para a comunidade.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Secretaria Estadual de SegurançaPública; Ministério da Justiça; Polícias Miliar eCivil; Poder Judiciário;Aciarp;Conseg; Conseb;Federação das SABs

Prefeitura; Conseg; Conseb; Poder Judiciário;Ministério Público; Guarda Civil Municipal;Corpo de Bombeiros; Eletropaulo

Prefeitura; Conseg; Conseb;Poder Judiciário; MinistérioPúblico; Guarda Civil Municipal; Corpo de Bombeiros

Prefeitura; Conseg

PRAZOCurto

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2 - COMBATE À VIOLÊNCIADiagnóstico: Houve, de forma geral, aumento dos índices de criminalidade nos últimos anos. Homicídios, furtos, roubos, picha-

ções e tráfico de entorpecentes cresceram acompanhando o aumento da violência em todo o país. Veja os números do municípiosegundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública:

• Homicídio: 22 em 2001; 24 em 2002.• Roubo: 525 em 2001; 505 em 2002.• Furto: 1.206 em 2001; 1.132 em 2002.• Roubo de veículos: 308 em 2001; 410 em 2002.• Furto de veículos: 250 em 2001; 432 em 2002Com o objetivo de levar o policiamento mais próximo da comunidade, a prefeitura instalou e a polícia militar ocupou três bases

comunitáris de segurança, uma no Centro Alto, outra em Ouro Fino e no bairro de Santa Luzia. Mas são necessárias outras ações queintegrem as ações das polícias com ações do poder público local e comunidade.

Indicador: Reduzir os índices de violência entre 10% e 30% em 5 anosAÇÕESConscientizar a população sobre o papel e al-cance de cada um dos órgãos competentes nocombate à violência.

Incentivar a implantação de bases comunitári-as de policiamento.

Incentivar e promover ações comunitárias pre-ventivas na área de segurança.

Melhorar o serviço de manutenção e expandira iluminação pública atingindo 100% da ma-lha urbana.

Melhoria da iluminação e segurança dos equi-pamentos públicos como escolas, UnidadesBásicas de Saúde, Postos de Atendimento aoMunícipe, parques, praças, mirantes e princi-pais acessos da cidade.

Desenvolver programas nas áreas de cultu-ra, esporte, lazer e geração de emprego erenda para grupos de risco, principalmenteem regiões com alto índice de violência.

Estudo para ampliação de itinerários, aumentoda frequência e criação de novas linhas de co-letivos, deixando o usuário mais próximo de suaresidência.

Incentivar as práticas de policiamento preventi-vo e comunitário.

Implantar a Ronda Escolar da Guarda CivilMunicipal.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Câmara Municipal; Guarda CivilMunicipal; Polícia Miltar e Civil; Poder Judiciário; MinistérioPúblico; Aciarp; Conseg; Conseb;Corpo de Bombeiros; ONGs

Prefeitura; Guarda Civil Municipal; Polícia Militar e Civil;Poder Judiciário; Ministério Público; Aciarp; Conseg; Conseb

Prefeitura; Guarda Civil Municipal;Polícia Militar e Civil; Poder Judiciário;Conseg; Conseb; Conselhos municipais

Prefeitura; Eletropaulo

Prefeitura; Guarda Civil Municipal;Polícia Miliar e Civil; Eletropaulo

Prefeitura; Guarda Civil Municipal;Conseg; Conseb; ONGs;Conselhos municipais

Prefeitura; Aciarp; Federação das SABs

Prefeitura; Guarda Civil Municipal;Polícias Militar e Civil;Conseg; Conseb

Prefeitura; Guarda Civil Municipal

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AÇÕESImplantar a Guarda Civil Municipal Ambientale Turística.

Modernizar e ampliar o monitoramento pormeio de câmeras que, atualmente, funcionamno centro da cidade, expandindo-as para osbairros.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeituraGuarda Civil Municipal

Prefeitura; Guarda Civil Municipal;Polícias Militar e Civil; Conseg;Conseb; Aciarp

PRAZOLongo

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GOV.Alta

Baixa

3 - DEFESA CIVILDiagnóstico: Ribeirão passou por grandes transformações nos últimos anos e a Defesa Civil está entre aqueles serviços que

conseguiram desenvolver um dos trabalhos mais atuantes e com melhores resultados. Por exemplo, o Plano Preventivo de Defesa Civil(PPDC), que acontece de dezembro a março e envolve Prefeitura, Corpo de Bombeiros, comunidade e polícias é um dos mais eficientesdo Estado de São Paulo. Tem conseguido monitorar, identificar e prevenir acidentes, principalmente ligados à deslizamentos de encos-tas. Além disso, tem realizado gestões em busca de investimentos principalmente obras de combate às enchentes e contenção deencostas. Mas para que a cidade continue mantendo a qualidade dos trabalhos nesse setor será necessário contar com novos investi-mentos, criação de novos núcleos (em 2003 foram montados dois núcleos voluntários) e readequação do PPDC às novas diretrizesregionais e estaduais.

Indicador:

AÇÕESAmpliar as ações do Plano Preventivo de DefesaCivil envolvendo poder público local, comerci-antes e comunidade.

Criar núcleos de Defesa Civil para consolidar aparticipação voluntária da comunidade.

Buscar recursos materiais e garantir recursoshumanos para instrumentalizar a Defesa Civil.

Implantar um sistema de alerta interligandopoder público, polícias, bombeiro e núcleos dedefesa civil dos bairros.

Viabilizar investimentos para redução do núme-ro de áreas de risco (acidentes, enchentes,deslizamentos, incêndio, etc).

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Guarda Civil Municipal; Corpode Bombeiros;Defesa Civil do Estado; Aciarp

Prefeitura; Guarda Civil Municipal;Corpo de Bombeiros; Comunidade; Conseg

Prefeitura; Guarda Civil Municipal;Corpo de Bombeiros; Comunidade; Conseg

Prefeitura; Guarda Civil Municipal,Corpo de Bombeiros; Polícas Militar e Civil; Conseg; Co-munidade

Prefeitura; Guarda Civil Municipal;Corpo de Bombeiros; Conseg

PRAZOCurto

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Média

4 - ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DA REDE DE HIDRANTESDiagnóstico: Atualmente Ribeirão conta com 12 hidrantes. A rede é antiga e não há expansão há muitos anos. Como a cidade

cresceu, desenvolvendo o comércio e o setor industrial, tornou-se necessário criar condições de atender rápido e eficientemente casosde incêndio. O objetivo é priorizar os pontos críticos do município, perto de grandes indústrias, escolas, repartições públicas e estabe-lecimentos comerciais.

Indicador: Ampliar em 100% em 10 anos

AÇÕESDesenvolver estudo para a recuperação e ex-pansão da rede de hidrantes.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Corpo de Bombeiros;Sabesp; Conseg

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Ribeirão Pires vive, nos últimos anos, uma fase de transfor-mação da área econômica. Depois de anos de estagnação comfalta de perspectivas para o setor de comércio e serviço, a cida-de começa a acreditar em sua viabilidade. A criação de fórunspúblicos de discussão, os investimentos do poder municipal namelhoria da infra-estrutura e de serviços, a elevação do municí-pio para Estância Turística, a chegada de investimentos e osurgimento de novos empreendedores possibilitou criar uma novaconsciência empresarial.

A cidade ampliou o mix de comércio e serviços, com mais op-ções para o consumidor, maior concorrência e preços menores.Destaca-se também a crescente geração de empregos.

Mas os desafios para o futuro ainda são grandes. O município

precisa fortalecer e integrar o comércio do centro com os bairros,ampliando investimentos do setor público para estas áreas comoacontece atualmente com o centro do bairro Ouro Fino. É precisocriar programa de logística comercial, melhorar ainda mais o aces-so ao centro, reduzir preço dos produtos, oferecer segurança eatrair novos empreendedores.

Outro ponto a se avançar é na qualidade de atendimento docomércio local destacando a necessidade de bem recepcionar osturistas.

Com as ações apontadas na Agenda 21, Ribeirão Pires terácondições de manter seu ritmo de desenvolvimento do comérciobuscando, sempre, a qualidade de atendimento do morador e doturista.

1 - PLANO DE ATENDIMENTO COM QUALIDADEDiagnóstico: Segundo pesquisa realizada pela prefeitura em 2.000 sobre comércio e serviços, entre os pontos positivos da

atividade local destaca-se o atendimento, sendo citado por 43% dos entrevistados como de qualidade. Na ponta inversa, 13% citarama qualidade de atendimento como ponto negativo. Mesmo com boa avaliação, atender bem os consumidores é um processo perma-nente, assim como a qualificação ao atendimento turístico é um novo desafio para os comerciantes.

Indicador: Elevar em 50%, em 5 anos, a citação positiva do atendimento do comércio

AÇÕESImplantar projeto de sensibilização do bomatendimento.

Fortalecer a Aciarp para que a melhoria do aten-dimento seja coletiva.

Criar pesquisa permanente sobre o atendimen-to, desenvolvendo um selo de qualidade parao setor.

Estabelecer parceria entre Sebrae-SP, Senac,Aciarp e Prefeitura para aplicação de cursos.

Fortalecer o Procon no papel de órgãofiscalizador e orientador dos comerciantes.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Aciarp; Sebrae-SP; Senac; Procon; Comderp

PRAZOCurto

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2 - PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PREÇOSDiagnóstico: De acordo com pesquisas realizadas pela prefeitura nos anos de 1997 e 2000, a população acredita que os preços

do comércio e dos serviços em Ribeirão Pires são altos e que faltam promoções. Mesmo com mudanças como a chegada de novosempreendimentos ainda permanece a mesma percepção.

Indicador: Aumento do índice de consumo por habitante no comércio local.

AÇÕESCriar índice de consumo por habitante para osetor de comércio e serviços.

Dar continuidade à pesquisa de preços de pro-dutos e fretes.

Criar campanhas para conscientizar os comer-ciantes a participarem de clube de compras.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Sindicatos;Institutos de Pesquisa

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4 - PROGRAMA DE LOGÍSTICA COMERCIALDiagnóstico: O projeto Centro com Qualidade que revitalizou áreas centrais possibilitou o desenvolvimento acelerado da região com

a construção de novos prédios comerciais e uma consequente diversificação do comércio e serviço local, gerando competitividade, maisempregos e renda para a cidade. Mas esse crescimento começa a criar problemas para a logística comercial. Não há rotatividade de vagasde estacionamento mesmo com a zona azul. A sinalização municipal é insuficiente para o comércio e necessita-se integrar o Centro Alto e oCentro Baixo para garantir o crescimento do comércio, que encontra um limitador na estrada de ferro que divide a cidade ao meio.

Indicador:

AÇÕESImplantar projeto de ligação do Centro Alto como Centro Baixo.

Implantar projeto de ampliação de vagas paraestacionamento.

Implantar projeto de melhoria da zona azul.

Ampliar sinalização municipal com indicaçõespara o comércio.

Regulamentar a carga e descarga na regiãocentral.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Governo Federal; CPTM

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3 - PROGRAMA DE SEGURANÇA PARA O COMÉRCIODiagnóstico: O projeto Centro com Qualidade criou um novo conceito de segurança para Ribeirão Pires. A construção do

calçadão na rua do Comércio, a integração das praças da Bíblia e do Imigrante e a revitalização do estacionamento 45 Graus e doPaço Municipal criaram espaços de convivência que melhoraram a segurança para todos. Também as mudanças no trânsito com oobjetivo de aumentar o respeito ao pedestre, assim como um policiamento preventivo e mais presente com a PM e a Guarda Municipalna área central além do monitoramento por câmeras, possibilitaram melhorar a segurança. Mas é necessário avançar com o objetivode oferecer conforto ao cliente e garantia ao patrimônio comercial.

Indicador: Redução da violência e dos roubos e furtos na região central.

AÇÕESAperfeiçoar o projeto de monitoramento porcâmeras de vídeo.

Inibir as ações dos guardadores de carro.

Aperfeiçoar o projeto de base comunitária deSegurança (fixa e móvel).

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Polícia Militar e Civil;Instituições Financeiras; Conseg; Comtur.

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Média

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AÇÕESEstimular rodízio de promoções dos estabeleci-mentos comerciais.

Definir com as imobiliárias e administradores aspolíticas de preços de aluguéis.

Implantar cursos gerenciais para composiçãode preços.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Sindicatos;Institutos de Pesquisa

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5 - PROGRAMA ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO COMERCIALDiagnóstico: Ribeirão Pires tem vocação natural para o desenvolvimento do turismo e do comércio. Seus estabelecimentos con-

centrados em poucas ruas possibilitam criar o conceito de shopping a “céu aberto”, ancorado pela Praça Central. Nos bairros maisdistantes e populosos há o surgimento e fortalecimento de um comércio local tradicional. Mas o crescimento do setor é desordenado,falta integração com a vocação turística e não há padronização de identidade entre comércio central e os de bairro. Também existe umalto índice de fechamento de estabqelecimentos novos por falta de planejamento, foco ou desconhecimento de gestão.

Indicador:AÇÕESReurbanizar os bairros nos seus centros comer-ciais, respeitando a identidade arquitetônica dacidade.

Implantar projeto de fachadas para o comér-cio.

Realizar pesquisas periódicas (Censo Econômi-co).

Desenvolver campanhas para estímular o co-mércio local.

Aperfeiçoar políticas de incentivo ao comérciopor meio do SOAE, balcão Sebrae-SP, Aciarp.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Eletropaulo; Telefonica; CPTM;Institutos de Pesquisa; Sabesp; Sebrae-SP

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6 - PROGRAMA DE ATRAÇÃO DE NOVOS EMPREENDIMENTOSDiagnóstico: O projeto Centro com Qualidade dinamizou o comércio local, mas ainda há demanda reprimida por lojas âncoras

para atender o público local que busca este tipo de estabelecimento em outros municípios da região. Além disso, maior diversidadebeneficiaria os turistas.

Indicador: Aumento do índice de consumo por habitante no comércio local.

AÇÕESImplantar projeto de atração de franquias.

Criar mecanismos para atração de âncorascomerciais.

Divulgar as facilidades e vantagens sobre comoimplantar empresas em Ribeirão Pires.

Criar comissões permanentes para estudos denovos nichos.

Desenvolver projeto de estratégia de mercadopara divulgar cidade.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Governo do Es-tado

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7 - PROGRAMA DE DESBUROCRATIZAÇÃO DE ABERTURA DE EMPRESASDiagnóstico: O poder público precisa oferecer agilidade nos processos de abertura de empresa e na orientação aos empreende-

dores sobre todos os passos para sua regularização e funcionamento. Hoje há dificuldade na abertura de empresas quanto ao atendi-mento das exigências de instalações sanitárias, ISS e enquadramento de micro-empresa, o que dificulta a atração de novos empreen-dimentos no setor de comércio e serviço.

Indicador:

AÇÕESEfetuar acompanhamento sistemático visandodesburocratizar os processos de abertura deempresas.

Elaborar campanha para esclarecer e orientaros empresários e construtores quanto às nor-mas dos códigos municipais.

Revisar e aperfeiçoar toda legislação municipalvigente.

Aperfeiçoar a legislação estadual.

Implantar capacitação permanente dos funcioná-rios do setor de fiscalização do poder municipal.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Governo do Estado; CâmaraMunicipal; Assembléia Legislativa;Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;Câmara Regional do ABC; Aciarp; Creci;Conselho Regional dos Contabilistas deSão Paulo-Escritório RPires;Associação dos Engenheiros e Arquitetos-RP

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Desde 1997, com o Fórum de Desenvolvimento Sustentado, acidade criou um plano de ação para o turismo que possibilitoutransformá-la em Estância Turística em 1998, e investir em infra-estrutura e serviços como o projeto Centro com Qualidade,revitalização de pontos turísticos, implantação do Centro de Infor-mações Turísticas e a Feira de Artesanato.

Com a criação do Conselho de Turismo a cidade potencializouas políticas públicas desenvolvidas a partir de diagnóstico do perfilturístico e da elaboração de um Plano Diretor de Turismo.

O Censo turístico realizado em 2.000 pela prefeitura apontouque Ribeirão Pires chega a receber cerca de 10 mil visitantes porfinal de semana que vão aos equipamentos de lazer como cháca-ras, haras, pesqueiros, balneários, etc, mas que ainda gastam pou-co e ficam apenas um dia na cidade.

O potencial das cidades que são áreas de manancial e conse-guiram preservar mata atlântica remanescente – 30% dos 107 km2de Ribeirão tem essa característica – e patrimônios históricos deveser levado em conta no desenvolvimento integrado do turismo.

Com objetivo de, em 15 anos, consolidar definitivamente o tu-rismo como uma das principais aréas de desenvolvimento econô-mico, a Agenda 21 propõe políticas de fomento e qualificação dainfra-estrutura como a criação de um Centro de Convenções noParque Pérola da Serra; potencialização dos pontos turísticos;revitalização urbanística dos bairros; desenvolvimento da orla darepresa; políticas de geração de trabalho e renda; elaboração deestratégia de marketing para o turismo da cidade; montagem deum calendário de eventos durante todo o ano; e qualificação doatendimento, entre outras ações.

1 - CONSCIENTIZAÇÃO TURÍSTICADiagnóstico: Ribeirão Pires elevou-se à condição de Estância Turística em dezembro de 1998 conforme a Lei Estadual nº 10.130/

98. O primeiro censo turístico realizado pela prefeitura em 2.000 apontou que apenas 32% dos entrevistados consideravam a cidadeturística, percentual insuficiente para aceitação do turismo como alavanca de desenvolvimento econômico social. O objetivo é aumen-tar esse índice envolvendo funcionários públicos, estudantes e população em atividades de conscientização turística.

Indicador: Elevar para 60%, em até 10 anos, a conscientização da população de que a cidade é estância turística.

AÇÕESPromover a conscientização do funcionário pú-blico.

Promover a conscientização escolar junto à redede ensino.

Realizar eventos de conscientização nos bair-ros.

Realizar oficinas abertas de conscientização nosbairros.

Realizar Seminário de Oportunidades e Investi-mentos.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur

Delegacia de Ensino; Prefeitura; Comtur; Conselhos de Escola

SABs; Prefeitura; Comtur

SABs; Prefeitura; Comtur

Aciarp; Sebrae-SP; Prefeitura; Comtur

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2 - QUALIFICAÇÃO E EFICIÊNCIA NO ATENDIMENTO TURÍSTICODiagnóstico: Pelos dados do Censo turístico de 2000 temos aproximadamente 697 postos de trabalho ligados ao setor de turismo. A

maioria - 98% das empresas - não desenvolve nenhum tipo de programa de treinamento, capacitação ou reciclagem para seus funcionários.Indicador: Elevar para 50%, num prazo de até 10 anos, os profissionais do setor qualificados e ou requalificados.

AÇÕESQualificar e/ou requalificar os profissionais en-volvidos com gastronomia.

Criar oficinas para qualificação da mão-de-obra.

Promover organização, qualificação e distribui-ção da informação.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Aciarp; Comtur; Sindicatos; Senac

Prefeitura; Aciarp; Comtur; Sindicatos

Prefeitura; Comtur; Sindicatos

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5 - FOMENTO E QUALIFICAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DE SERVIÇOS E EQUIPAMENTOSDiagnóstico: Conforme dados do Censo turístico, a oferta de equipamentos e serviços deve ser qualificada e integrada. Apesar de

diversos programas e ações apresentarem baixa governabilidade, carecem ser desenvolvidos no sentido de melhorar a infra-estruturapara o turista que se dirige ao o município.

Indicador:

4 - POTENCIALIZAR OS PONTOS TURÍSTICOSDiagnóstico: Dada as características do turismo no município detectadas quando da análise da oferta, se torna fundamental

implantar projetos que potencializem os atrativos locais. Essas ações visam, sobretudo, consolidar a imagem turística de Ribeirão Pirese contribuir com a maior permanência do turista na cidade.

Indicador:

AÇÕESAproveitar o potencial minerário no desenvol-vimento do turismo.

Revitalizar a infra-estrutura e os usos do miran-te Santo Antonio.

Revitalizar a infra-estrutura e os usos do miran-te São José.

Revitalizar a infra-estrutura e os usos do MuseuMunicipal.

Implantar 2ª fase do projeto de revitalizaçãodo Parque Municipal Milton Marinho de Moraes.

Requalificar área em torno da pedra do Elefante.

Requalificar e implantar parques e praças.

Requalificar a infra-estrutura e os usos da orlada represa.

Implantar e divulgar roteiro de trilhas.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur; Aciarp

Prefeitura; Comtur; Governo do Estado

Prefeitura; Comtur; Governo do Estado

Prefeitura; Conselho de Patrimônio; Comtur;Governo do Estado; Comtur

Prefeitura; Comtur; Instituto Acqua;Governo do Estado

Prefeitura; Comtur; Jeep Clube

Prefeitura; Aciarp; Comtur

Prefeitura; Aciarp; Comtur; Ligas náuticas

Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipaldo Grande ABC; Jeep Clube; Instituto Acqua

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AÇÕESImplantar o Centro de Convenções.

Dinamizar o artesanato local.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur; Aciarp; Governo do Estado

Prefeitura; Comtur; Sebrae-SP; Aciarp; Artesãos

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AÇÕESImplantar projeto de mobiliário urbano e co-municação visual.

Revitalizar os centros de bairros.

Implantar nova etapa de sinalização turística.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur; Aciarp

Prefeitura; Comtur; Aciarp

Prefeitura; Comtur; Aciarp

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3 - RIBEIRÃO MAIS BONITADiagnóstico: O recente processo de revitalização da cidade transformou-a para a recepção do turismo. Sua continuidade é de

extrema importância para a consolidação desse projeto. Hoje, diversas praças, centros de bairros entre outros locais importantes parao desenvolvimento do setor ainda estão sem condições para atender o turista.

Indicador:GOV.Média

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6 - FOMENTO E GERAÇÃO DE EVENTOSDiagnóstico: Ficou caracterizado no censo turístico a importância dos eventos no fomento ao turismo de um dia no município. No

entanto não existe calendário capaz de manter fluxo regular de turistas ao longo do ano. Os eventos já consolidados, tais como a Festado Pilar, Maratona de Teatro, Aniversário da Cidade e Mostra Integrada de Artes devem ser constantemente melhorados sem, com isso,tirar-lhes a identidade. Porém propomos novas atividades para garantir a atração turística durante o ano todo.

Indicador:

AÇÕESDesenvolver anualmente os eventos de Natal.

Promover eventos semanais na praça.

Implementar Festival do Chocolate (anual).

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur; Aciarp

Prefeitura; Comtur; Aciarp

Comtur; Aciarp

PRAZOCurto

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AÇÕESFomentar a atividade náutica.

Fomentar espaços para artes plásticas e anti-guidades.

Implantar o balneário.

Implantar e requalificar equipamentos extrahoteleiros.

Melhorar a infra-estrutura de apoio turístico nospostos de gasolina.

Reestruturar as chácaras e sítios para atrair maiseventos.

Reestruturar os hotéis existentes e atrair novosempreendimentos.

Implantar e divulgar roteiros e trilhas.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur; Aciarp; Governo do Estado; Ligas Náu-ticas

Prefeitura; Comtur; Artesãos

Prefeitura; Comtur; Aciarp

Prefeitura; Comtur; Aciarp

Prefeitura; Comtur; Aciarp

Prefeitura; Comtur; Aciarp; Sebrae-SP

Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipaldo Grande ABC; Aciarp

Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal do GrandeABC; Sebrae-SP; Aciarp Empreendedores

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7- GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA PARA O TURISMODiagnóstico: A necessidade de integrar a população ao projeto de turismo gerando renda e emprego é de grande importância.

O Serviço de Orientação de Apoio ao Empresário – SOAE - já atende micro, pequenos e grandes empresários. Porém é necessáriodesenvolver rol de atividades que possam ser explorados sem grandes investimentos, além de elaborar estratégia de atração deempreendimentos do setor para a cidade.

Indicador:

AÇÕESImplantar equipamentos náuticos de pequenoporte na represa.

Estimular a cerâmica artesanal.

Criar feira de tramas.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur; Comderp; Instituto Acqua; Aciarp;EMAE; Marinha

Prefeitura; Senai; Sebrae-SP; Artesãos; Comderp; Comtur

Prefeitura; Comtur; Artesãos

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9 - PROGRAMA REGIONAL DE INTEGRAÇÃO DO TURISMODiagnóstico: A falta de uma política metropolitana e regional dificulta a divulgação do potencial turístico da região. Os municípi-

os trabalham de forma individualista e por isso poucos conseguem resultados expressivos. A integração do turismo na região, principal-mente entre Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André e São Bernardo é a caminho para potencializar resultados. Compatrimônios históricos, arquitetônicos, culturais e naturais relevantes, a região conseguiu renuir esforços na mesma direção apenas hápouco tempo, por meio do Consórcio Intermunicipal e Câmara Regional. Mais recentemente, nova política nacional para o setorparece sinalizar para a superação da letargia que atingiu tal atividade no passado e que agora passa a ser incorporada com uma visãode política estratégica e prioritária para a geração de emprego e renda em todo o país. Nesse sentido ganha destaque a atuaçãointegrada do Ministério Nacional de Turismo e do Ministério Nacional do Meio Ambiente.

Indicador:AÇÕESGarantir a continuidade das discussões regio-nais de turismo por meio do ConsórcioIntermunicipal e Câmara Regional do ABC.

Participar ativamente do grupo de turismo dofórum metropolitano.

Implantar roteiros regionais integrando políti-cas de turismo entre prefeituras, Estado, Go-verno Federal.

Realizar periodicamente Seminários Regionaisde Turismo.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipaldo Grande ABC; Sebrae-SP; Câmara Regional do ABC;Aciarp; Embratur

Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipaldo Grande ABC; Prefeituras da RMSP

Prefeitura; Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;Governo do Estado; Governo Federal

Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipaldo Grande ABC; Aciarp; Sebrae-SP

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8 - DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE MERCADO PARA TURISMODiagnóstico: O produto turístico de Ribeirão Pires sofrerá transformações fundamentais com a adequação e implantação dos

pontos e equipamentos. Hoje nós não temos plano estratégico de divulgação da cidade. Trabalhamos de forma desintegrada, apenascom peças publicitárias pontuais. Com uma estratégia de comunicação local e regional, seria possível incentivar, de forma sustentável,o crescimento do setor num prazo de 15 anos.

Indicador:

AÇÕESCriar plano de estratégia de mercado para oturismo municipal.

Criar pequenas peças publicitárias com a lin-guagem do plano.

Envolver empresário do setor de turismo no de-senvolvimento de novas estratégias de comuni-cação para turismo municipal.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur; Aciarp;Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;Agência de Desenvolvimento do ABC

Prefeitura; Comtur; Consórcio Intermunicipal do GrandeABC; Agência de Desenvolvimento do ABCPrefeitura; Comtur; Aciarp; Sebrae-SP

Prefeitura; Comtur; Aciarp; Sebrae-SP

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AÇÕESIncentivar a instalação de equipamentos comochácaras, pousadas, hotéis-fazenda que desen-volvam o turismo ecológico.

Incentivar o Jeep como meio de transporte tu-rístico.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comtur; Aciarp; Instituições financeiras; BNDES

Prefeitura; Jeep Clube; Comtur

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Segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas(IPT), Ribeirão Pires tem o melhor potencial minerário da regiãoMetropolitana de São Paulo e um dos melhores do Estado, no quese refere à produção de água mineral.

O trabalho de estudo do potencial iníciou-se a partir de açõespropostas no Fórum de Desenvolvimento Sustentado paraaprofundar o conhecimento sobre a situação da produção de águamineral e extração de pedra e de areia. Apresentado pelo IPT emduas fases (2000 e 2003) o estudo possibilitará desenvolver osetor de forma sustentável.

A água mineral é hoje a atividade econômica mais importante dosetor. A cidade conta com uma grande empresa de engarrafamentoe outra empresa que explora a água potável. Além da produção de

água, a foz do ribeirão Pires, na represa Billings, oferece potencialrazoável de aproveitamento de areia proveniente de assoreamento.Mas tal economia deve ser tratada respeitando todas as exigênciaslegais para que não haja impactos ambientais. O mesmo ocorrecom a exploração de pedra e brita, importante fonte econômica dopassado que gerou grandes passivos ambientais e precisa ser regu-lamentada e monitorada. Trabalhando com essa perspectiva, a pre-feitura mantém uma cooperativa de canteiros incubada e incentiva odesenvolvimento do setor, principalmente ligado à produção de arte-sanato e materiais ornamentais de alto valor agregado.

Mas é necessário que o município construa um banco de da-dos de qualidade e realize constante monitoramento para garan-tir um crescimento sustentável.

1 - PROGRAMA DE FOMENTO A ATIVIDADE MINERAL - AREIADiagnóstico: A alta erosão no município está assoreando a foz do ribeirão Pires o que significa que ela tem razoável potencial de

aproveitamento da atividade mineral areia. Mas há dificuldade para licenciar a área. Existe, também, elevado passivo ambientalgerado pelas atividades do passado.

Indicador:AÇÕESElaborar estudo aprofundando a questão areiacomo atividade econômica compatível com oambiente.

Recuperar as áreas degradadas pelas ativida-des extrativas do passado.

Identificar e implementar um modelo de tratamentoentre desassoreamento e atividade econômica.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Secretaria Estadualdo Meio Ambiente; DUSM; CPRM; Aciarp

PRAZOCurto

Longo

Longo

GOV.Alta

Baixa

Baixa

2 - PROGRAMA DE FOMENTO À ATIVIDADE ECONÔMICA - ÁGUA MINERALDiagnóstico: Ribeirão Pires possui alto potencial produtor de água. Segundo estudos desenvolvidos pela Instituto de Pesquisas Tecnológicas

(IPT) a cidade possui o maior e melhor potencial de exploração de água mineral da região metropolitana, mas padece ainda de umPrograma de Fomento e de viabilização de vários empreendimentos por dificuldade de inserção de novas marcas no mercado consumidor.

Indicador:

AÇÕESCriar estratégia de mercado para criar uma mar-ca da cidade fortalecendo os produtores locais.

Promover articulação entre empresários e se-tor público de forma a implementar, quandopossível, programas de visitação e outros, liga-dos à atividade turística.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Mineradores; Aciarp; Comderp

Prefeitura; Comderp; Comtur;Aciarp; Mineradores

PRAZOMédio

Médio

GOV.Média

Alta

3 - PROGRAMA DE FOMENTO À ATIVIDADE MINERAL - PEDRADiagnóstico: Dificuldade de licenciamento de áreas em função das características impactantes da atividade. Nenhuma empresa ligada a

atividade brita e cantaria está regularizada hoje. O passivo ambiental gerado pelas atividades do passado é bastante significativo, não existindoplanos ou programas de recuperação de áreas degradadas pela mineração. Além disso, áreas passíveis de licenciamento da atividade cantarianão atendem o número de trabalhadores envolvidos nesse setor e estão nas mãos de proprietários de área e detentores de títulos e requerimen-tos de pesquisa. O setor tem potencial de desenvolvimento, sobretudo ligado à produção de peças de mobiliário e paisagismo com alto valoragregado. A prefeitura por meio da Incubadora de Cooperativas incentiva a formação de uma Cooperativa de Canteiros.

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4 - PROGRAMA DE PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE MINERALDiagnóstico: Apesar do imenso potencial minerário em Ribeirão Pires, até recentemente não havia informação de qualidade para

o desenvolvimento do setor. Mesmo as empresas já estabelecidas ou novos empreendedores não tinham conhecimento do verdadeiropotencial minerário. Com o objetivo de montar uma base de dados, a prefeitura realizou dois estudos com o Instituto de PesquisasTecnológicas do Estado de São Paulo que já servem de base para novos investimentos. Mas existem problemas com o licenciamentoambiental e com todo o trâmite de abertura de empresas no setor, que ainda é muito demorado.

Indicador:AÇÕESCentralizar no município as informações refe-rentes ao processo de licenciamento para con-sulta do empresário.

Criar banco de dados com informações paraorientação sobre as atividades do município.

Incorporar ao plano diretor municipal a ativi-dade mineração nas suas diretrizescompatibilizando com outros usos.

Estudar modalidades de convênio entre muni-cípio e órgãos licenciadores (Federais e Esta-duais).

Implantar o plano diretor de mineração.

Incorporar no processo de licenciamento a ques-tão de usos futuros no planejamento munici-pal.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; DNPM; Cetesb;Secretaria Estadual do Meio Ambiente

PRAZOCurto

Curto

Curto

Longo

Médio

Médio

GOV.Média

Alta

Alta

Baixa

Média

Alta

AÇÕESElaborar levantamento e cadastramento dasáreas do município onde ainda é possível ex-ploração de pedra e brita.

Promover regularização das atividades de britae cantaria.

Promover a recuperação das áreas degradasdas pelas atividades extrativas do passado.

Promover a qualificação dos canteiros para di-versificação de atividades e qualificação damão-de-obra.

Promover a sensibilização e conscientização doscanteiros para o envolvimento com atividadesde artesanato em pedra.

Integrar o trabalho dos canteiros com a regula-rização/recuperação das áreas degradadas.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Sebrae-SP; Senai; Aciarp; IPT; CPRM; ÓrgãosLicenciadores Federal e Estadual; Coopedra; Comderp

PRAZOCurto

Médio

Longo

Curto

Curto

Longo

GOV.Alta

Baixa

Baixa

Alta

Média

Média

Indicador:

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Localizada no Grande ABC próximo à São Paulo e ao porto deSantos, cortada pela estrada de ferro, pela SP-31 - que liga a viaAnchieta ao Vale do Paraíba – e dentro do futuro traçado do Rodoanel,a cidade tem grande potencial logístico para o desenvolvimento dosetor industrial.

Apesar disso, a partir dos anos 80 com a crise econômica dopaís e a ausência de políticas de incentivo, a cidade iniciou umprocesso de esvaziamento industrial que culminou com o fecha-mento de empresas importantes na primeira metade dos anos 90.

Mesmo assim Ribeirão Pires conta, hoje, com cerca de 220indústrias responsáveis por 51% dos empregos do município. Taisnúmeros reforçam a predominância industrial da economiaribeiraopirense.

Com o Fórum de Desenvolvimento Sustentado o município tra-çou estratégias para a retomada do setor com a criação, por par-

te da prefeitura de programas como o Serviço de Orientação eApoio ao Empresário, instalação de balcão do Sebrae e a implan-tação de um posto de intermediação de mão-de-obra.

Com isso, o setor começou a ganhar fôlego. Com a orienta-ção e apoio sobre como lidar com as leis de incentivo e a legisla-ção ambiental, várias indústrias ampliaram suas plantas com é ocaso da Inox Tubos a primeira empresa na região do Grande ABCa se beneficiar da Lei de Incentivos Seletivos. Outras empresas seinstalam aqui como é o caso da Sortex, exemplo de gestãoambiental no município. Ressaltamos, ainda, um crescimento naprocura por galpões industriais.

Portanto, a continuidade de todo esse trabalho, assim comonovas políticas de atração de empresas, de apoio à exportação ede qualificação da mão-de-obra são essenciais para a continui-dade do crescimento do setor para os próximos 15 anos.

1 - PROGRAMA DE APOIO À EXPORTAÇÃO PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASDiagnóstico: As empresas estabelecidas na cidade encontram dificuldades de inserção no mercado internacional.Indicador:

AÇÕESMontar uma base de dados integrada sobre po-tencial de exportação para produtos das micro,pequenas e médias empresas do município.

Potencializar e incentivar a inserção das empre-sas em câmaras de comércio de exportação ecriar estrutura própria para atendimento destademanda.

Elaborar pesquisa referente atividade deagronegócios e potencial de exportação.

Promover seminários com tema Exportação.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Agência deDesenvolvimento Econômico do Grande ABC; Sebrae-SP;Ciesp, BNDES, Banco do Brasil

PRAZOCurto

Curto

Curto

Curto

GOV.Alta

Alta

Média

Alta

2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DA MÃO-DE-OBRADiagnóstico: Nos levantamentos estatísticos do posto de atendimento ao trabalhador da prefeitura que possui banco de dados de

vagas encontrou-se escassez de mão-de-obra especializada e qualificada para encaminhamento para as empresas. Em 2002, porexemplo efetivou-se 1.335 colocações, mas existia potencial de ampliação do número de encaminhamentos se houvesse instrumentoscomo a orientação vocacional e qualificação profissional do trabalhador, assim como desenvolver uma política de integração empre-sas e escolas profissionalizantes.

Indicador:

AÇÕESCriar observatório de empregos.

Criar política de integração de projetos de qua-lificação e requalificação entre setores públicoe privado no município.

Criar projetos de qualificação e requalificaçãoprofissional.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Centrais sindicais; Sindica-tos; Sebrae-SP; Senai; Universidades; Central do Trabalhoe Renda; Governo Federal; Governo do Estado

PRAZOCurto

Curto

Curto

GOV.Alta

Alta

Alta

6 8

5 - PROGRAMA DE AÇÃO INTEGRADA DE ORGÃOS PÚBLICOSDiagnóstico: Um dos grandes problemas para o desenvolvimento industrial acelerado em Ribeirão Pires é o tempo excessivo e

alto custo para o licenciamento dos empreendimentos. Ser área de manancial não deve ser problema para o empreendedorismo. Porisso é necessário integrar o trabalho entre os poderes públicos para melhorar o atendimento ao setor.

Indicador:

AÇÕESCriar convênios entre o município e Estado vi-sando agilizar os processos de licenciamento econtrole industrial.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura;Comderp; Órgãos estaduaisde licenciamento e controle;Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.

PRAZOCurto

GOV.Média

6 - PROGRAMA DE VIABILIDADE LOGÍSTICA NO MUNICÍPIODiagnóstico: Dificuldade de acesso às informações dos projetos municipais e extra-municipais, dificuldade de acesso às entradas

do município e falta de integração entre as várias formas de transporte de produtos.Indicador:

AÇÕESCriar o banco de dados logístico centralizadono SOAE.

Criar canal de comunicação com as indústriaspara divulgação do banco de dados.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comderp; Aciarp; Governo doEstado; DER; Consórcio Intermunicipal doGrande ABC; Câmara Regional do Grande ABC; CPTM;Governo Federal; Assembléia Legislativa

PRAZOCurto

Curto

GOV.Alta

Alta

3 - PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DO MUNICÍPIODiagnóstico: Ribeirão Pires possui grande diversidade de indústrias no município. Apesar da predominância do setor metalúrgico,

há empresas do setor moveleiro, químico/petroquímico, plástico, minerário entre outras. Com tanta diversidade e possibilidade deintegração e de negócios, falta conhecimento dos empresários sobre as atividades econômicas no município e seus produtos e serviços.

Indicador:AÇÕESCriar portal de comunicação entre as empre-sas do município.

Criar anuário divulgando os produtosindustriais.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Ciesp; Fiesp; Sin-dicatos

PRAZOCurto

Curto

GOV.Alta

Alta

4 - PROGRAMA DE ATRAÇÃO DE NOVAS EMPRESASDiagnóstico: Apesar de Ribeirão Pires se localizar 100% em área de proteção aos manaciais, o município possui condições

excepcionais de desenvolvimento, principalmente em setores como o do turismo, logística e indústrias não poluentes e de base tecnológica.Para isso é necessário elaborar um plano de marketing, política de atração de empresas e criar condições de desenvolvimento doempreendedor que queira se instalar aqui. Mas esse trabalho deve se feito integrado com as ações regionais de forma a semprepotencializar ações.

Indicador:

AÇÕESCriar projeto de divulgação da cidade.

Atrair indústrias que se adequem ao perfil domunicípio.

Criar encubadora de empresas para o fomen-to aos produtos e serviços ligados à indústriado turismo, logística e de base tecnológica.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Aciarp; Sebrae-SP; Ciesp; Fiesp;Agência de Desenvolvimento do Grande ABC; Sindicatos

PRAZOCurto

Médio

Médio

GOV.Alta

Alta

Média

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AÇÕESCriar ou implantar projetos de acessos viáriosSeguros para o município.

Promover gestão junto à rede ferroviária paraviabilizar o uso da ferrovia pelas indústrias.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Comderp; Aciarp; Governo doEstado; DER; Consórcio Intermunicipal doGrande ABC; Câmara Regional do Grande ABC; CPTM;Governo Federal; Assembléia Legislativa

PRAZOMédio

Curto

GOV.Média

Baixa

7 - PROGRAMA DE ADEQUAÇÃO DE INCENTIVOS E FOMENTO PARA O SETOR PRODUTIVODiagnóstico: Ribeirão Pires vem, nos últimos anos, desenvolvendo política de incentivos seletivos para beneficiar empresas que se

enquadrem dentro da realidade econômica e ambiental do município. Mas é preciso avançar nesse setor desenvolvendo novos progra-mas atrativos para o setor produtivo, adequando-os ao Estatuto das Cidades, Plano Diretor e à futura Lei Específica da Bacia Billingscom o objetivo de beneficiar o setor produtivo e gerador de emprego e renda.

Indicador:

AÇÕESCriar legislação específica para incentivos emgraus diferentes de acordo com a produtivida-de da indústria.

Divulgar as linhas de crédito para as empresasdo município.

Criar fórum de discussão da legislação dentrodo Conselho Municipal de DesenvolvimentoEconômico.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Câmara Municipal; Comderp; Aciarp; Sindica-tos; BNDES, Banco do Brasil

PRAZOCurto

Curto

Curto

GOV.Alta

Alta

Alta

8 – PROGRAMA DE INCENTIVO AO AGRONEGÓCIODiagnóstico: Com 107 km2, grande parte com mata atlântica remanescente (30% do território) e potencial de desenvolvimento

de negócios ligados à agricultura orgânica e plantas ornamentais de mata nativa, mas não há o desenvolvimento desses setor de formaorganizada. O município, por exemplo, não possui banco de dados referente à atividade agrícola. Mas existem experiências isoladaso que demonstra a importância dessa atividade.

Indicador:

AÇÕESCriar sistema de banco de dados (censo).

Fomentar as regiões de Ouro Fino e IV Divisãocomo centros de desenvolvimento do agronegócio.

Incentivar o desenvolvimento da agricultura or-gânica, de ervas mediciais, jardinagem e deplantas ornamentais nativas da mata atlânticacomo bromélias, orquídeas e folhagens.

Incentivar a pesquisa botânica.

Criar seminário sobre agronegócio.

Criar feiras e exposições.

Incentivar a instalação de uma escola TécnicaAgrícola Federal ou Estadual.

Criar projeto de capacitação rural.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Comderp; Comtur; Aciarp; ONGs;Sebrae-SP; Senai; Governo do Estado

PRAZOCurto

Médio

Médio

Longo

Curto

Curto

Longo

Médio

GOV.Alta

Média

Média

Baixa

Alta

Alta

Média

Média

7 0

7 1

Ribeirão Pires tem seu território totalmente incluído em Área deProteção aos Mananciais envolvendo três bacias hidrográficas:Billings, Guaió e Taiaçupeba. Isso significa que o município temcaracterísticas especiais no que se refere à produção de água epreservação das áreas verdes. Mas mesmo protegidos por legis-lação estadual, os corpos d’água sofreram com a poluição resul-tante do crescimento acelerado do município que, nos últimos 30anos, chegou a apontar taxas até superiores a 6% ao ano.

A falta de vontade política para aplicação da legislação porparte do poder público, a precariedade das ações nas áreas desaneamento ambiental, assim como a falta de integração entrepoder local e estadual levou a uma degeneração do ambientenatural e construído incompatível com as características de muni-cípio produtor de água para abastecimento público. Mesmo as-sim é notório observar a existência de cerca de 30 Km² de vegeta-

ção remanescente de mata atlântica, bem como diversosloteamentos que atendem as principais características urbanasexigidas para uma região de manancial.

Um panorama foi desenhado quando da realização do Fórumde Desenvolvimento Sustentado bem como foram traçados algunscenários futuros desejáveis quando da conclusão da Agenda deDesenvolvimento Sustentado. Esse trabalho avançou no sentidode melhorar a reflexão sobre a qualidade urbana/ambiental eprincipalmente a importância da produção da água em Ribeirão,de modo a permitir a retomada de seu crescimento em novasbases, preservando o meio ambiente.

As ações apresentadas nesta Agenda 21 avançam nos temasde coleta, tratamento e destinação de esgoto, de tratamento eabastecimento de água, de produção de água, de drenagem e deresíduos sólidos.

1 - COLETA, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE ESGOTODiagnóstico: Um dos grandes desafios em Ribeirão Pires é solucionar os problemas de tratamento de esgoto. A cidade já conse-

guiu elevar consideravelmente a coleta e tratamento de esgoto nos últimos anos. Na bacia Billings a coleta de esgoto ultrapassa 95%.O tratamento, que era de 5% em 1996 atingiu 36% em 2002. Já nas bacias Guaió e Taiaçupeba, cerca de metade do esgoto produzidoé coletado, mas nada é tratado.

Indicador: Obtenção de Índices de balneabilidade da represa junto à foz do Ribeirão PiresGarantia de qualidade dos corpos d’ água conforme legislação vigenteRedução dos índices de doenças de veiculação hídricaUniversalização da coleta e tratamento de esgotos em 5 anos

AÇÕESReadequar e complementar a rede coletoraexistente.

Efetuar levantamento das áreas não atendidaspelos coletores tronco e viabilizar projetos al-ternativos de tratamento.

Promover campanhas de identificação das li-gações irregulares e efetuar as correções.

Implantar tratamentos alternativos junto às áre-as não atendidas pelo sistema tradicional.

Efetuar gestões de forma a promover a revisãocontratual da concessão prevendo maior con-trole social e metas de universalização e de ex-celência ambiental.

Manter programa permanente de fiscalizaçãoe monitoramento de despejos industriais.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Sabesp; Comitê e Subcomitês de Bacias; Câ-mara Regional do ABC; Consórcio Intermunicipal do Gran-de ABC; Federação das SAB’s; Cetesb; Secretaria Estadualdo Meio Ambiente

PRAZOCurto

Curto

Curto

Médio

Curto

CurtoPermanente

GOV.Média

Alta

Alta

Média

Alta

Média

7 2

2 - TRATAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUADiagnóstico: Apenas 1% da população da cidade não recebe água encanada e tratada. São os habitantes das áreas cuja

localização geográfica dificulta a implantação de redes convencionais, exigindo estudos de viabilidade de projetos alternativos. Embo-ra a extensão e a manutenção das redes sejam fundamentais para o abastecimento, o maior problema são as dúvidas quanto àdisponibilidade futura que depende da preservação da qualidade, do controle das perdas físicas e do desperdício.

Indicador: Redução dos índices de doenças transmitidas pela ingestão de águas contaminadas.

AÇÕESPromover a extensão física da rede convencio-nal.

Efetuar estudo de viabilidade para sistemas al-ternativos de abastecimento para ocupações eáreas isoladas.

Promover a regularização fundiária e adequa-ção da legislação estadual e municipal.

Elaborar medidas e campanhas de redução deconsumo por meio da educação ambiental etarifação de excesso.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Sabesp; Governo do Estado; SABs;Conselhos Municipais

PRAZOCurto

Curto

Curto

Médio

GOV.Média

Média

Média

Média

3 - PRODUCÃO DE ÁGUADiagnóstico: A produção de água está diretamente relacionada com a precipitação pluviométrica, presença de vegetação, pro-

teção do solo contra poluentes e com sua capacidade de infiltração. Os processos de urbanização e o adensamento populacionalpodem conduzir à impermeabilização e a contaminação do solo. Para garantir a condição de produtora de água, a cidade precisa nãosó atender aos parâmetros urbanísticos definidos pela legislação de proteção aos Mananciais, bem como condicionar o crescimentoaos parâmetros técnicos derivados de estudos temáticos especiais (geotécnicos, geomorfológicos, hidrológicos e outros). A lei estadual9.146/95 dispõe sobre compensação financeira a quem contribui para a proteção dos mananciais, entretanto como ainda não foiregulamentada, o município não está contemplado com este benefício. Estudo concluído pelo IPT neste ano demonstra o enormepotencial de produção e de exploração da água subterrânea.

Indicador:AÇÕESBuscar utilizar a água de reuso (manter ETE VilaMortari readequando-a para esse fim).

Ampliar e intensificar o programa de reduçãode perdas físicas.

Elaborar estudo do perfil do consumidor de Ri-beirão Pires para eventualmente readequar astarifas ao seu perfil.

Qualificar a fiscalização garantindo o cumpri-mento integral da legislação.

Promover campanhas educativas para adoçãode procedimentos adequados para esgoto sa-nitário em loteamento sem rede.

Garantir a participação ativa no subcomitê debacias visando captação de recursos.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Sabesp; Assembléia Legislativa;Comitê e Subcomitês de Bacias; Aciarp, Fehidro; Cetesb

PRAZOLongo

Médio

Curto

Curto

Curto

Médio

GOV.Média

Médio

Alta

Alta

Alta

Alta

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AÇÕESConstituir grupo, no município, para acompa-nhamento das discussões sobre medidas com-pensatórias aos produtores de água.

Viabilizar a realização de estudos para conhe-cimento do potencial da água subterrânea.

Buscar mecanismos legais de forma a garantiro aproveitamento futuro dos mananciais sub-terrâneos.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Sabesp; Assembléia Legislativa;Comitê e Subcomitês de Bacias; Aciarp, Fehidro; Cetesb

PRAZOCurto

Curto

Médio

GOV.Alta

Alta

Média

4 – DRENAGEMDiagnóstico: Os elevados índices pluviométricos do município, bastante superiores à média da Região Metropolitana e outras caracte-

rísticas especiais como a existência da represa Billings, conferem uma importância significativa à drenagem urbana em Ribeirão Pires.A elaboração, em 1997, do Plano Diretor de Drenagem possibilitou que o poder público passasse a priorizar intervenções destina-

das a equacionar grande parte dos problemas de macrodrenagem, articulando tais ações aos investimentos nos sistemas de transportee aos serviços de pavimentação como nas regiões próximas aos dois hospitais do município, no córrego São Caetaninho, na IV Divisão,no Parque Aliança e em toda a extensão das avenidas Brasil, Kaeth Richers e Francisco Monteiro.

Quanto às interferências e subdimensionamento do sistema de macrodrenagem nas bacias Guaió e Taiaçupeba, destaca-se aquelasituada junto à linha férrea e à rodovia Índio Tibiriçá, em Ouro Fino, na divisa com Suzano, a qual ainda não está equacionada.

Quanto à microdrenagem persiste a preocupação quanto a insuficiência da rede existente, bem como a falta de um cadastroatualizado e confiável para a manutenção preventiva principalmente nos bairros que possuem áreas de alto ou médio risco geológico,como Jardim Santa Rosa, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Jardim Caçula, dentre outros.

Por fim, quanto às medidas não estruturais, ganha destaque a necessidade da criação de um sistema de previsão e alerta de formaa minimizar os efeitos indesejáveis dos eventos pluviométricos mais intensos.

Indicador: Não ocorrência de enchentes nos períodos de chuvas intensas.

AÇÕESRealizar levantamento da situação existente.

Elaborar e programa de intervenções visandoeliminação de riscos junto às áreas urbanas.

Implantar programa de intervenções visando aeliminação de riscos nas áreas urbanas.

Atualizar o Plano Diretor de drenagem do mu-nicípio.

Acompanhar e adequar, se necessário, a novaregra operacional do reservatório Billings, cria-da em fevereiro de 2003, buscandocompatibilizar as funções de abastecimento ede cheias.

Elaborar modelagem de um sistema que iden-tifique as possíveis situações críticas de trans-bordamento na foz do Ribeirão Pires.

Priorizar intervenções de microdrenagem embairros e locais expostos ao risco geológico.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; EMAE; DAEE; Sabesp; Defesa Civil do Estado;Corpo de Bombeiros; Guarda Civil Municipal ; Governodo Estado

PRAZOCurto

Curto

Médio

Curto

Curto

Curto

Curto/Permanente

GOV.Alta

Alta

Média

Alta

Média

Alta

Alta

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AÇÕESImplantar programa de recomposição de matas ciliares.

Aperfeiçoar e modernizar o Sistema de Previsão e Aler-ta, integrado-o aos Sistemas Regionais, com dados doradar, de estações meteorológicas e de imagens desatélite.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; EMAE; DAEE; Sabesp; Defesa Civil doEstado; Corpo de Bombeiros; Guarda Civil Munici-pal ; Governo do Estado

PRAZOCurto/

Permanente

Curto/Permanente

GOV.Alta

Média

5 - PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOSDiagnóstico: As exigências ambientais no município de Ribeirão Pires derivadas da necessidade estratégica de produção de água

para abastecimento da metrópole bem como a complexidade da economia local e sua condição de Estância Turística exigem a buscade um padrão de excelência ambiental na prestação de serviços de coleta e disposição final de resíduos.

Assim, sugere-se a implementação de sistema que possibilite acompanhar e organizar as etapas de geração, coleta e disposição final dosresíduos domésticos, hospitalares, da construção civil, industriais, derivados de podas e manutenção de áreas verdes, além do descarte de solo.

Para subsidiar tal trabalho o município já conta com um diagnóstico geral, atualizado, e de um inventário sobre os volumes emassas dos vários tipos de resíduos, bem como possui uma proposta de Plano de Gestão capaz de dotar a cidade de instrumentostécnicos condizentes com sua inserção em Área de Proteção de Mananciais e de Estância Turística.

Recomenda-se que tais estudos sejam continuamente atualizados e aperfeiçoados contando sempre com amplo acompanhamentoda sociedade local. Sugere-se por fim que sejam viabilizados os instrumento técnicos e legais para a implementação do Plano deGestão de Resíduos Sólidos e de seus respectivos programas, com destaque para aqueles que apontem para a redução dos volumesgerados e para seu reaproveitamento ou reciclagem, sempre que possível.

Indicador:

AÇÕESImplantar unidades operacionais de entrega vo-luntária de resíduos reaproveitáveis – LEVs (Locaisde Entrega Voluntária) e um Galpão de Triagem.

Implantar Usina de Reciclagem de Entulho.

Elaborar e implantar novos projetos de recupe-ração de áreas degradadas com utilização demateriais inertes e solo.

Revisar e complementar a legislação municipal,prevendo regras e orientação para os gerado-res, operadores do sistema e para a popula-ção em geral.

Elaborar cadastro de empresas e de atividadespoluidoras – identificar resíduos gerados.

Estabelecer convênios com órgãos estaduais delicenciamento e controle.

Implantar programa de monitoramento e fis-calização da destinação dos resíduos de indus-triais em parceria com a Cetesb.

Apoiar a implantação de cooperativa dereciclagem no município.

Implantar Programa Permanente de EducaçãoAmbiental.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Câmara Municipal; Delegacia de Ensino; Cetesb;Federação das SABs; ONGs

PRAZOCurto

Curto

Médio

Curto

Curto

Curto

Curto

Médio

Curto

GOV.Alta

Alta

Alta

Alta

Média

Média

Média

Alta

Alta

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O desenvolvimento urbano em Ribeirão Pires tem característi-cas singulares que limitam sua expansão, destacando-se as exi-gências legais quanto ao tamanho mínimo dos lotes e o coeficien-te de aproveitamento. A legislação, entretanto, tem sido insufici-ente para conter a forte pressão urbana exercida pela periferia dametrópole paulistana, fato este que influenciou e tem influenciadodecisivamente o crescimento da cidade. Destaca-se a década de1970 quando a taxa de crescimento da população alcançou umamédia de 6,89% ao ano, um dos valores mais altos da RMSP.

Apesar dessa constatação, a qualidade urbana em Ribeirãoapresenta um padrão bastante satisfatório se comparado com amaioria dos municípios metropolitanos, contando inclusive comdiversos bairros com excelente padrão urbano e ambiental, comono entorno da Represa Billings. Contrapõe-se a esse fato a exis-tência de habitações precárias, situadas em áreas de risco geoló-gico e sem qualquer infra-estrutura urbana e de serviços, comono chamado Morro do Careca, divisa com Mauá.

Cabe destacar que o descompasso entre a legislação restritivae uma expansão acelerada gerou uma série de problemas, senti-

dos mais particularmente a partir de meados dos anos 90, quan-do a aplicação mais rigorosa da legislação passou a dificultar aextensão dos benefícios da infra-estrutura para as edificações ir-regulares. Com os diagnósticos realizados no Fórum de Desen-volvimento Sustentado, em 1997, uma série de ações foram to-madas, destacando-se:

• Tentativa de barrar o crescimento irregular via desmembra-mentos de lotes e construções fora do padrão legal

• Aplicação de ações para recuperar áreas degradadas pormeio do Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais;

• Ações visando a regularização de áreas como o caso doJardim Serrano, que se tornou o primeiro loteamento em toda aregião metropolitana regularizado dentro dos critérios das Leis deProteção aos Mananciais, beneficiando cerca de 200 famílias.

As ações para área de habitação desta Agenda caminham emdois sentidos: primeiro na construção de uma política de habita-ção que vise promover a realização de empreendimentoshabitacionais de interesse social e na continuidade das ações deregularização urbanística e fundiária.

1 – POLITICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃODiagnóstico: As dificuldades e restrições geradas pela legislação e a falta de um Programa Habitacional Estadual consistente para

a Área de Mananciais têm impedido que o município execute seu próprio plano habitacional de apoio à habitação de interesse social.Como conseqüência não há oferta de imóveis ou de empreendimentos habitacionais para população de baixa renda e já somamalgumas centenas os imóveis situados em áreas de risco geológico ou de preservação permanente.

Por outro lado a rigidez da legislação dificulta o aproveitamento dos espaços já consolidados com infra-estrutura urbana, portantocom alto valor da terra. Estudos recentes mostram a necessidade de uma política metropolitana e regional mais ampla no setor,buscando ampliar a oferta de unidades nas áreas urbanas dos grandes municípios vizinhos, bem como, agindo de forma integrada nasáreas de Proteção aos Mananciais nos locais já degradados.

As novas posturas do governo federal, por meio do Ministério das Cidades, disponibilizando linhas de financiamento tanto para ainfra-estrutura quanto para as unidades habitacionais poderá propiciar no curto prazo a aplicação dos instrumentos do Estatuto daCidade, em articulação aos órgãos estaduais competentes, os quais mantém, desde o final de 2002, uma nova postura de sensibilida-de e de preocupação com as áreas de mananciais, como a recente assinatura de Protocolo de Intenções com a CDHU para aprodução de moradias para famílias em situação de risco.

Indicador:AÇÕESCriar e implementar o Conselho Municipal deHabitação ou integrá-lo ao Conselho de De-senvolvimento Urbano e Meio Ambiente.

Efetuar o mapeamento dos vazios urbanos quepossibilitem a implantação de empreendimen-tos habitacionais de interesse social.

Promover o incentivo de projetos habitacionaisque ocupem os vazios com infra-estrutura.

Promover a realocação dos assentamentos ir-regulares das áreas de risco e ambientalmentesensíveis.

Manter atualizado levantamento das situaçõesde realocação.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Sabesp; Eletropaulo; CDHU; Câmara Regionaldo ABC; Consórcio Intermunicipal do Grande ABC;Câmara Municipal; Ministério Público; Governo Federal;Aciarp; Graprohab

PRAZOCurto

Curto

Médio

Longo

Permanente

GOV.Alta

Alta

Média

Média

Alta

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AÇÕESEfetuar a inclusão das famílias realocadas em progra-mas sociais.

Propor convênios e parcerias técnicas de forma aviabilizar o acompanhamento das unidadeshabitacionais de interesse social.

Rever e adequar Lei de Moradia Econômica, viabilizandoinstrumentos de assistência técnica aos munícipes debaixo poder aquisitivo.

Promover cadastro sócio-econômico das famílias mo-radoras de áreas de risco.

Promover a recuperação das áreas degradadas.

Garantir a ampla participação da população no pro-cesso de revisão do Plano Diretor conforme o Estatutoda Cidade.

Buscar financiamento junto aos órgãos estadual e fede-ral para projetos habitacionais de interesse social.

Elaborar e implantar projetos habitacionais articulados como município de Mauá, visando solucionar os assentamen-tos irregulares junto à divisa.

Buscar a implementação dos acordos da Câmara Re-gional do ABC na área Habitacional.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Sabesp; Eletropaulo; CDHU;Câmara Regional do ABC; Consórcio Intermunicipaldo Grande ABC; Câmara Municipal;Ministério Público; Governo Federal; Aciarp; Graprohab

Prefeitura; Associação dos Engenheiros e Arquite-tos-RP; SABs; Movimento de Moradia; SecretariaEstadual do Meio Ambiente; CDHU; Ministério Pú-blico; Secretaria Nacional de Habitação; CâmaraMunicipal

PRAZOLongo/

Permanente

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2 - REGULARIZAÇÃO URBANÍSTICA E FUNDIÁRIADiagnóstico: Ribeirão Pires, como toda área situada na periferia dos centros industriais, recebeu as pressões de ocupação por

parte da mão-de-obra do setor. A atração oferecida aos loteadores levou à implantação de diversos parcelamentos, alguns comirregularidades pendentes até hoje. A aprovação da LPM em 1976 não foi suficiente para impedir que muitas práticas irregularesresultassem em um quadro caótico quanto à legalidade de diversos parcelamentos.

Apenas em 1997, com o advento da nova política estadual de proteção aos mananciais, tais questões passaram a ser enfrentadasde forma articulada e metropolitana. Ressalte-se, entretanto, que sem o detalhamento das Leis Específicas e do Plano de Desenvolvi-mento e Proteção Ambiental previstos na legislação, não ocorrerá o enfrentamento de forma conclusiva de tais questões.

Resultados como a recente regularização do Jd Serrano, com alto custo para a municipalidade, mas significativos ganhos sócio-ambientais apontam para a necessidade de construção de um novo caminho, com o estabelecimento de parcerias com o Poder PúblicoEstadual e Federal. Por fim, a aplicação do Estatuto da Cidade e a atualização do Plano Diretor do Município deverão priorizar o temae disponibilizar ferramentas para interferir junto aos parcelamentos ou áreas que necessitem de regularização fundiária.

Indicador:

AÇÕESEfetuar levantamento detalhado da situaçãofundiária no município.

Promover a regularização dos loteamentos eassentamentos irregulares.

Aprovação e regulamentação da Lei Específicadas Bacias Billings-Tamanduateí.

Criar banco de áreas para compensação ambiental.

Rever o Plano Diretor do município

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; SABs; Câmara municipal; Secretaria Estadualdo Meio Ambiente; Assembléia Legislativa; Ministério Pú-blico; Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Subcomitêdas Bacias Billings-Tamanduateí; Cartório de Registro deImóveis; Corregedoria dos Cartórios; Graprohab; Conse-lhos municipais

PRAZOCurto

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1 - RECUPERAÇÃO DA PAISAGEM URBANADiagnóstico: As rápidas transformações vividas no município nas últimas quatro décadas levaram à indefinição quanto à identi-

dade histórica, natural e cultural. Na área urbana percebe-se o uso indevido de passeios públicos, a poluição visual crescente bemcomo a falta de áreas para caminhada, falta de parques de bairros e falta de valorização das margens dos corpos d’água. Mesmoassim o município ainda diferencia-se de boa parte da área periférica de São Paulo pela qualidade existente na área urbana e porconter uma boa articulação entre seus diversos atores e segmentos sociais, condição indispensável para a recuperação das áreasdegradadas e da paisagem urbana.

Indicador:AÇÕESPromover a remoção de obstáculos nos passeios.

Regulamentar e organizar as propagandas.

Efetuar levantamento de áreas públicas disponíveispara transformá-las em áreas de lazer e outros usos.

Efetuar gestão com proprietárias de áreas disponí-veis.

Buscar padronizar a execução de passeios.

Implantar projetos culturais para inibir ações depichadores.

Viabilizar a execução de passeios na forma regula-mentar.

Incentivar realização de Seminários, Simpósios eCongressos.

Garantir as discussões públicas em intervenções ur-banas de impacto.

Elaborar projetos educativos preventivos.

Regulamentar a sinalização turística adotando umpadrão unificado para a cidade.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Aciarp; Secretaria Estadual do Meio Ambi-ente; Conselhos municipais; Câmara municipal;Eletropaulo; Associação dos Engenheiros eArquitetos-RP; SABs

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2 - PROGRAMA DE ARBORIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DE ÁREAS PÚBLICASDiagnóstico: É notório o contraste em Ribeirão Pires entre as áreas urbanas e seus limites constituídos por encostas íngremes ou

glebas que mantém vegetação remanescente de Mata Atlântica ou de reflorestamento. Tal cenário não esconde, entretanto, umacaracterística indesejável dos parcelamentos que é a ausência ou precariedade da arborização urbana na imensa maioria das viaspúblicas e praças existentes. Também é característica a pouca valorização das margens dos corpos d’água e de nascentes próximos àárea urbana. Como resultado temos uma pequena área verde pública disponível para os habitantes e a indesejável perda da qualida-de ambiental da cidade e de seus moradores e visitantes.

Indicador: Ampliação do índice de área verde por habitante nos índices recomendáveis pelas entidades internacionais.

AÇÕESDivulgar os critérios de arborização das áreaspúblicas e particulares.

Viabilizar a disponibilidade de mudaspriorizando espécies nativas.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Secretaria Estadual do Meio Ambiente;Instituto de Botânica; Conselhos Municipais; SABs

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AÇÕESAdotar espécies da região de mata atlântica.

Ampliação do Programa de Urbanização depraças e áreas verdes.

Viabilizar e incentivar o estabelecimento deparcerias nos projetos de urbanização de pra-ças.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Secretaria Estadual do Meio Ambiente;Instituto de Botânica; Conselhos Municipais; SABs

PRAZOMédio

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GOV.Media

Alta

Alta

3 - INTEGRAÇÃO DO CENTRO ALTO E DO CENTRO BAIXODiagnóstico: Se a construção da ferrovia exerceu papel determinante na estruturação e desenvolvimento de Ribeirão Pires,

tornou-se posteriormente um obstáculo quando do crescimento da malha urbana, devido à necessidade de integração física entre osdiversos bairros e localidades cortados pela via férrea, em especial junto ao chamado Centro Alto e Centro Baixo. As barreiras criadaspersistem até hoje e dificultam o deslocamento de veículos e pedestres, daí a necessidade de propormos ações práticas e efetivas paraseu enfrentamento e superação.

Indicador:AÇÕESPromover estudos visando a transposição físicaentre o Centro Alto e Centro Baixo.

Revitalizar o eixo da ferrovia visando beneficiara cidade com atividades que promovam aintegração.

Realizar estudos e promover a retirada do murodivisório da via férrea visando sua substituiçãopor grades ou elementos vazados que não re-criem a atual barreira visual

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Aciarp; Associação do Engenheiros eArquitetos-RP; Conselhos Municipais; SABs

PRAZOCurto

Médio

Médio

GOV.Média

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Média

4 - PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIOAs propostas para preservação do Patrimônio estão incluídas no eixo Cidadania e Inserção Social, no tema Cultura.

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Desde sua emancipação em 1954 o município de Ribeirão Pi-res enfrenta dificuldades derivadas da necessidade de qualificarseu processo de desenvolvimento e de harmonizá-lo às caracte-rísticas naturais da região. A falta de informações técnicas confiáveissobre seu território, condição necessária para o planejamento econtrole urbano foi, em parte, equacionado durante a década de1970 quando os órgãos metropolitanos de planejamento elabo-raram e disponibilizaram recursos técnicos e humanos nas áreasde cartografia básica e temática, especialmente em escalas regi-onais. O advento da LPM passou a exigir um controle cada vezmaior do território, o que não evitou que os investimentos públi-

cos estaduais no setor de planejamento e cartografia cessassem àpartir do final da década de 1980, transferindo aos técnicos daárea pública municipal e aos munícipes o ônus de trabalhar cominformações e bases temáticas e cartográficas desatualizadas.

Atualmente, a revolução da informática e o advento de ima-gens de satélite em escala de detalhe têm propiciado um barate-amento dos custos das informações cartográficas e suapopularização, transformando-se em ferramenta imprescindívelpara os municípios. Nesse tema serão propostas ações para oconhecimento do território, seu ordenamento e para aimplementação de instrumentos de comando e controle.

1 - CONHECIMENTO DO TERRITÓRIODiagnóstico: Após décadas de total dependência das informações públicas estaduais, a municipalidade adquiriu em 1997 uma

base cartográfica com a mais moderna tecnologia da época em meio digital e escala de detalhe. Tal material permite ao setor públicoimprimir maior velocidade aos trabalhos de elaboração de projetos e sistematização de informações, bem como tem possibilitado aosusuários privados a aquisição de mapas e a realização de consultas bastante úteis para a elaboração de projetos e tomada dedecisões, sem necessidade de deslocamento para São Paulo ou outros municípios.

Entretanto, novos desafios como a atualização do Plano Diretor, e a elaboração de trabalhos temáticos como o inventário de áreasambientalmente sensíveis vêm exigindo a viabilização de um Sistema de Informações Geográficas – SIG. Pretende-se assim promovera integração das informações cartográficas e temáticas ao banco de dados do município, valorizando as informações e agilizando suadisponibilização à área pública e à população.

Indicador:AÇÕESImplantar um Sistema de Informações Geográ-ficas local.

Buscar viabilizar um Sistema de InformaçõesGeográficas regional.

Viabilizar a execução do Inventário florestal deRibeirão Pires.

Executar o mapeamento das áreas ambiental-mente sensíveis.

Promover o mapeamento da infra-estrutura dosubsolo e manter atualizado o cadastro.

Elaborar cadastramento da situação fundiária,das áreas públicas e de terras devolutas.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Secretaria Estadual de Meio Ambiente; Sabesp;Eletropaulo; Telefonica; Instituto Sócio Ambiental; IPT; DPRN;DUSM; ONGs

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Alta

2 - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIODiagnóstico: Os conflitos das legislações municipal e estadual resultam em dificuldades para os munícipes edificarem ou viabilizarem

empreendimentos, para o poder público controlar o território ou para implantar seus programas e para a própria qualificação da Áreade Proteção aos Mananciais. O atraso no processo de viabilização das Leis Específicas e do Plano de Desenvolvimento e de Proteçãoaos Mananciais vêm dificultando diversos programas de melhorias urbanas bem como a compatibilização da legislação municipal àsnovas e modernas exigências previstas no Estatuto da Cidade. Torna-se também imprescindível a implantação ou reorganização dosconselhos de Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente.

Indicador:AÇÕESImplementar o Conselho Municipal de Desen-volvimento Urbano e Meio Ambiente e seus res-pectivos Fundos.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Municípios limítrofes; SABs; Câmara Municipal; Go-verno do Estado;Secretaria Estadual de Meio Ambiente; Assem-bléia Legislativa; Instituto Nacional de Geografia e Cartografia

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AÇÕESViabilizar a discussão, atualização e aprovaçãodo novo Plano Diretor.

Participar do processo de elaboração e promulga-ção da Lei Específica da Bacia Billings e respectivoPlano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental.

Levantar a situação atual das divisas e gestãoentre os municípios para definição das mesmas.

Promover gestão para aprovar as divisas.

Promover a revisão e complementação das Leise Códigos Municipais.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Municípios limítrofes; SABs; Câmara Municipal;Governo do Estado;Secretaria Estadual de Meio Ambien-te; Assembléia Legislativa; Instituto Nacional de Geografiae Cartografia

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3 - MONITORAMENTO, FISCALIZAÇÃO E LICENCIAMENTODiagnóstico: O monitoramento, fiscalização e licenciamento é atualmente centralizado nos órgãos estaduais, desconsiderando a

competência constitucional do poder local. Entretanto algumas parcerias são realizadas como as ações de fiscalização integradarealizadas com a fiscalização municipal em conjunto com o Departamento de Uso do Solo Metropolitano (DUSM), DepartamentoEstadual de Proteção aos Recursos Naturais (DEPRN), Cetesb e Polícia Ambiental. Outras parcerias acontecem entre órgãos estaduais,tais como a medição da balneabilidade do reservatório Billings, atualmente feita pela Cetesb e Sabesp.

Para um desempenho mais eficiente torna-se necessário um trabalho integrado e institucionalizado entre Prefeitura e Governo doEstado, o que poderá ser obtido a partir da assinatura de convênio técnico de cooperação, mas principalmente após a aprovação daLei Específica da Billings e respectivo Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental. Entende-se que apenas com tal apoio legal serápossível recuperar os princípios constitucionais que delegam ao município isonomia na aplicação dos instrumentos técnicos de coman-do e controle existentes. Por fim, destaca-se a falta de recursos materiais e humanos nas equipes já formadas, bem como, um desco-nhecimento da legislação por parte da população, o conceito que vem sendo trabalhado através da Educação Ambiental mas queainda não conseguiu se capilarizar na população para o desenvolvimento de uma boa gestão ambiental no município.

Indicador:AÇÕESPromover o desenvolvimento de ações integradas entremunicípio e Estado para monitoramento e fiscalização.

Viabilizar a aprovação da Lei Específica e PDPA dasvárias bacias hidrográficas.

Efetuar o planejamento integrado de ações demonitoramento e fiscalização.

Equipar o serviço de fiscalização e de capacitação dosagentes fiscais, aprimorando seu perfil.

Implantar o Programa “Fiscal Amigo do Bairro”, tor-nando-o referência para a comunidade e paraequacionamento de dúvidas e de sugestões junto aosmoradores.

Agilizar o atendimento de denúncias.

Elaborar campanha junto à população para esclareci-mentos quanto a Legislação e procedimentos de fiscali-zação.

Implantar nas Bases comunitárias postos avançados defiscalização urbana e ambiental.

ATORES ENVOLVIDOS

Prefeitura; Polícia Militar; SABs; Câmara Munici-pal; Secretaria Estadual de Meio Ambiente

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1 - TRANSPORTEDiagnóstico: Os diagnósticos sobre o sistema de transporte no município apresentavam até recentemente o gerenciamento

ineficaz como o principal problema a ser equacionado, conforme apontado na Agenda de Desenvolvimento Sustentado. Apesar dosavanços conquistados com a criação do Fundo Municipal de Transporte e Assistência ao Trânsito e respectivo Conselho Municipal,ainda faz-se necessário reorganizar o Sistema Municipal de Transportes e implementar o Conselho.

Entende-se que dessa forma será possível avançar na democratização da gestão do sistema de transporte local, bem como promo-ver uma maior integração entre o transporte ferroviário e rodoviário metropolitano e o sistema de transporte coletivo municipal.

Quanto à situação atual, merece destaque a integração do transporte coletivo local, que hoje é utilizado por cerca de 15% dosusuários, bem como as melhorias no próprio terminal rodoviário hoje freqüentado por 30.000 usuários diariamente.

Entretanto, alguns problemas ainda precisam ser equacionados como a falta de integração entre o transporte municipal, intermunicipale ferroviário, destacando-se que cerca de 40% dos usuários do transporte coletivo municipal tem como destino outros municípios da RMSP,bem como a necessidade de ampliação do Terminal Rodoviário de forma a possibilitar a instalação de novas linhas e a redução do tempodas viagens. Por fim destaque-se a necessidade de adaptação dos veículos para o transporte de pessoas portadores de deficiência.

Indicador:AÇÕESEfetuar gestões junto ao Governo Estadual,CPTM e EMTU para elaboração de plano deintegração do transporte intermunicipal ferro-viário e rodoviário.

Elaborar estudo de viabilidade de ampliaçãoe/ou criação de outro Terminal Rodoviário de-vido às restrições do Terminal existente.

Efetuar levantamento da demanda dos porta-dores de necessidades especiais.

Elaborar e atualizar diagnóstico do sistema de trans-porte coletivo objetivando a adequação da freqüên-cia e melhorias da qualidade do atendimento.

Garantir o controle social sobre os mecanismosde composição da tarifa do transporte coletivo.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Câ-mara Regional do ABC; Governo do Estado; CPTM; EMTU

Prefeitura

Prefeitura; APAE

Prefeitura

Prefeitura; Usuários

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2 - SISTEMA VIÁRIODiagnóstico: O sistema viário do município vem passando por significativo aperfeiçoamento nos últimos anos com destaque para

a recuperação e readequação das vias estruturantes, tais como as avenidas Francisco Monteiro, Kaeth Richers, Brasil, e outras, além deuma maior integração com as empresas concessionárias, como Sabesp e Telefônica, o que tem permitido a realização de trabalhos demanutenção e pavimentação, drenagem e sinalização com cronogramas compartilhados, reduzindo gastos, o tempo das obras eaumentando a vida útil do pavimento.

Principal acesso rodoviário ao município, a rodovia Índio Tibiriçá (SP-31) vem recebendo intervenções do D.E.R na recuperação dosacostamentos e criação de trechos de terceira faixa possibilitando a ultrapassagem dos veículos nos pontos críticos. Essas intervenções,bem como a iluminação junto a alguns dos principais acessos, possibilitaram a redução do número de acidentes na rodovia, númeroesse que, entretanto, permanece muito acima dos padrões aceitáveis.

Entretanto, fica patente a inadequação dos acessos da SP-31, onde são registrados os maiores índices de acidentes da rodovia o quereforça a necessidade da viabilização de recursos para a conclusão dos investimentos previstos para sua recuperação.

Quanto às demais vias, o município possui 60% de ruas e avenidas pavimentadas. Recomenda-se que as futuras intervençõespriorizem o sistema viário onde circula o transporte coletivo, uma vez que de tal sistema, cerca de 27 km ainda não são pavimentados.

Finalmente destacamos a falta de adequação dos passeios públicos para a circulação dos pessoas portadores de deficiências bemcomo a inexistência de ciclovias e de campanhas de educação de trânsito que promovam a integração entre os ciclistas, motociclistase motoristas. Outras constatações dizem respeito à insatisfação dos usuários com as transposições sobre/sob a linha férrea, bem comoos possíveis impactos da passagem do Rodoanel na cidade.

Indicador:

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AÇÕESEfetuar gestões junto ao DER buscando melhorar os acessos daSP-31 ao município.

Promover a recuperação e manutenção do sistema viário jápavimentado.

Executar a pavimentação do sistema viário priorizando as li-nhas do transporte coletivo e vias situadas em bairros já con-solidados.

Elaborar o Plano Diretor de forma a contemplar as futuras in-tervenções no sistema viário.

Promover a pavimentação das vias secundárias

Buscar a adequação dos passeios públicos para facilitar o des-locamento dos portadores de necessidades especiais.

Viabilizar ampla discussão com setores da sociedade para iden-tificação de diretrizes para a implantação de transposição davia férrea.

Viabilizar ampla discussão com setores da sociedade para iden-tificação de diretrizes com relação aos impactos do Rodoanel.

Resgatar a discussão regional da ligação SP-31/Sertãozinho.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Governo do Estado; Aciarp; DER,Polícia Rodoviária

Prefeitura; Governo do Estado; GovernoFederal;Caixa Econômica Federal

Prefeitura; Aciarp; APAE

Prefeitura

Prefeitura; SABs; Aciarp;ConsórcioIntermunicipal doGrande ABC

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3. TRÂNSITODiagnóstico: O município encontra-se integrado ao Sistema Nacional de Trânsito e é responsável pela administração, operação

e fiscalização do trânsito. A sinalização obedece às normas e encontra-se implantado o Projeto de Orientação de Tráfego, que objetivoua redução do tempo dos deslocamentos e melhor aproveitando do viário. A sinalização, que padecia de problemas como a falta depadronização, hoje constitui importante ferramenta de educação no trânsito e de orientação aos moradores e visitantes.

Com a reorganização do tráfego junto à área central houve uma sensível diminuição dos conflitos entre os veículos de transporte coletivoe de passeio, retirando grande parte do trânsito de passagem da área central, aumentando consideravelmente a segurança do pedestre.

Pensando ainda na melhor qualidade do sistema, foi implantado o programa de educação de trânsito, que objetiva orientar os usuáriossobre os riscos do trânsito, buscando a segurança do tráfego. Apesar da grande evolução no sistema, ainda existem graves problemas,como: o alto índice de acidentes na SP-31; o sistema de zona azul ainda é ineficiente; a sinalização turística é insuficiente; falta fiscalizaçãopara controle de circulação de cargas perigosas; falta de regulamentação dos períodos de carga e descarga na área central.

Indicador:AÇÕESViabilizar melhorias na SP-31 com o aperfeiçoamentodos acessos ao município e melhor sinalização.

Buscar parceiros para viabilidade do sistema deZona Azul.

Implantar todo o projeto de comunicação visual esinalização de orientação turística.

Adequar a sinalização do sistema viário contem-plando a criação das ciclovias, bem comocompatibilizando o deslocamento do ciclista no sis-tema viário local.

Elaborar programa de educação de trânsito paraciclistas e motoristas.

Adequar a fiscalização de trânsito para melhor atua-ção nos casos de excesso de peso e cargas perigosas.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; Governo do Estado; Polícia Rodoviária; DER

Prefeitura; Aciarp

Prefeitura; Comtur

Prefeitura

Prefeitura; Polícia Rodoviária

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1 – PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTALDiagnóstico: A Educação Ambiental em Ribeirão Pires vem, ano a ano, ampliando sua atuação, bem como mudando a percep-

ção do estudante e do morador sobre o ambiente natural e construído do município e do seu entorno. Diversos projetos vêm aconte-cendo junto às escolas públicas ou junto à comunidade, muitas vezes contando com parcerias de Organizações Não Governamentaise instituições privadas.

Ao desenvolver novos projetos, percebe-se cada vez mais que as unidades escolares têm um novo olhar sobre a questão ambientale esta está extrapolando os muros escolares com ações desenvolvidas que vêm interferindo de forma consistente no comportamento dacomunidade escolar. Percebe-se hoje movimentos em relação, por exemplo, ao problema do lixo, levando-os a questionar sobre omeio em que vivem.

A recente proposta de elaboração do Plano Municipal de Educação Ambiental e da criação de um Núcleo Municipal de EducaçãoAmbiental e Turismo Ecológico permitirão certamente sistematizar e potencializar os projetos já desenvolvidos e planejar e executaroutros, estabelecendo novas parcerias e ampliando a população diretamente beneficiada por ações ambientais.

Entende-se que um dos principais desafios da Educação Ambiental em Ribeirão Pires é o de construir junto ao cidadão a compre-ensão de que a riqueza da cidade é ser produtora de água e de que é possível conciliar desenvolvimento econômico com proteçãoambiental.

Indicador:

AÇÕESConstituir um Núcleo de Educação Ambiental eTurismo Ecológico.

Constituir grupo de trabalho inter-setorial paraelaborar diretrizes para a política Municipal deMeio Ambiente.

Realizar encontro ou Seminário no âmbito mu-nicipal com o objetivo de identificar todos ossetores que desenvolvem projetos de EducaçãoAmbiental.

ATORES ENVOLVIDOSPrefeitura; ONGs

Prefeitura; Aciarp; ONGs

Prefeitura; Núcleo Regional de Educação Ambiental;Sabesp; Eletropaulo; Aciarp; ONGs

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GOV.Alta

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O fenômeno da urbanização vematuando de forma intensa no Brasil desde o início doséculo passado e a Região Metropolitana de São Pauloé um dos espaços onde ocorreu uma das maiores emais rápidas transformações urbanas e sociais em todoo mundo. Infelizmente essas mudanças não foram sufi-cientes para reverter o quadro histórico de exclusão so-cial, marginalização e degradação ambiental.Com o advento da Constituição Brasileira de 1988

os municípios foram elevados à condição de esfera depoder, assim como as cidades tiveram um capítulo es-pecífico para tratar da Política Urbana, do planejamen-to e da construção coletiva da cidadania. Aguardava-seentretanto a sua regulamentação.Após mais de uma década de debates foi aprovada em

2001 a Lei Federal nº 10.257 que passou a regulamentaros artigos 182 e 183 da Constituição Federal. O artigo182 estabelece que a política de desenvolvimento urbanaé responsabilidade do poder público municipal e serádefinida por diretrizes gerais fixadas em Lei Municipal, como objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das fun-ções sociais e garantir o bem-estar de seus habitantes.Estabelece ainda o Plano Diretor Municipal como o instru-mento básico desta política. Já o artigo 183 institui ousucapião urbano e possibilita a regularização de favelas,vilas, loteamentos clandestinos, permitindo a inclusão destasformas de moradia à chamada cidade formal.A aplicação do Estatuto da Cidade prevê a participa-

ção da população em todas as decisões de interessepúblico, garantindo a gestão democrática da cidade ebuscando criar mecanismos efetivos de que todos oscidadãos tenham acesso aos serviços, equipamentos ur-banos e às melhorias promovidas pelo poder público.

ESTATUTO DA CIDADE

A Política Urbanano Brasil e oEstatuto da Cidade

Isso é fundamental para garantir a reversão do quadrode exclusão social e de degradação sócio-ambientalvivido na maioria das cidades metropolitanas.

O processo de aplicação do Estatuto daCidade em Ribeirão PiresPara garantir a aplicação do Estatuto da Cidade em

Ribeirão Pires a municipalidade estará durante o ano de2003 promovendo a regulamentação e o aperfeiçoamen-to de suas instâncias de participação popular, bem comoiniciando o processo de revisão do Plano Diretor do Mu-nicípio. O Plano Diretor, aprovado em 1995, deverá serrevisado à partir de ampla participação pública, utilizan-do-se das melhores ferramentas técnicas disponíveis,destacando-se o geoprocessamento em meio digital erestituições aerofotogramétricas atualizadas.Será organizada uma Conferência Municipal da Ci-

dade ainda no mês de agosto, de maneira a integrar asinformações dos vários segmentos que compõem a di-nâmica urbana, aí incluídos: Sindicatos, Movimentos porMoradia, Associações Profissionais, Associações de Mo-radores, Organizações de Empregadores, Concessioná-rias de Serviços Públicos, Setores de Ensino e Pesquisa eoutros setores. Deve aqui ser salientado que a revisão doPlano Diretor ocorrerá de forma concomitante com o pro-cesso de elaboração das Leis Específicas das baciashidrográficas Billings-Tamanduateí e Tietê Cabeceiras,bem como respectivos Planos de Desenvolvimento e Pro-teção Ambiental, tornando tal tarefa ainda mais árdua eimportante, uma vez que guardam enorme interrelação.

Instrumentos previstos no Estatuto da CidadeA legislação municipal a ser elaborada deverá ou

poderá regulamentar o parcelamento, edificação ou uti-lização compulsórios; o imposto predial e territorial ur-bano progressivo no tempo; a desapropriação com pa-gamento em títulos da dívida e o usucapião especial deimóvel urbano. Além desses instrumentos a Lei prevê,ainda, o direito de superfície; o direito de preempção(preferência); a outorga onerosa do direito de construirde alteração de uso; as operações urbanas consorcia-das; a transferência do direito de construir e o estudode impacto de vizinhança, dentre outros.

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Visando orientar e disciplinar a ocupa-ção das bacias hidrográficas dos mananciais de abas-tecimento da Região Metropolitana de São Paulo forampromulgadas as Leis Estaduais nº 898 em 1975 e 1.172em 1976. Sua área direta de abrangência atinge hojevinte e seis municípios da metrópole, dezesseis dos quaiscom mais de cinqüenta por cento do território protegi-dos, e dentre estes, cinco são 100% protegidos, como éo caso de Rio Grande da Serra e de Ribeirão Pires.Todos devem saber que proteção não significa impe-

dimento ao uso mas sim regras rígidas de ocupação dosolo. Assim, tal legislação estabeleceu parâmetros ur-banísticos e de proteção variáveis nesses territórios, in-cluindo áreas de máxima proteção, as chamadas “áre-as de primeira categoria”, onde estão incluídas matas,cursos d́ água e os reservatórios, como a represa Billings.Também definiu áreas de ocupação controlada, commaior ou menor possibilidade de adensamentopopulacional e de taxas de ocupação do solo.A legislação citada elencou inclusive os usos permiti-

dos e os critérios para a implantação de serviços públi-cos, como iluminação pública, abastecimento de águae coleta e disposição de resíduos sólidos e de esgotos.Como exemplo, não são permitidas indústrias poluentese o esgoto produzido pela população precisa obrigato-riamente ser tratado.

LegislaçãoEstadual deProteção aosMananciais:Leis 898/75 e1.172/76

Revisão da LegislaçãoAs exigências jurídicas e administrativas contidas nas

Constituições Brasileira e Paulista, promulgadas respec-tivamente em 1988 e 1989, além de outros pontos sig-nificativos como a necessidade de maior descentra-lização na gestão das bacias hidrográficas de todo oEstado de São Paulo levaram o Governo a rever a LeiEstadual de Proteção aos Mananciais a partir de 1995.Após amplo processo de debate foi promulgada em

1997 a Lei Estadual nº 9.866, que alterou e democra-tizou o processo de gestão de tais áreas, vinculando-oao Sistema Estadual de Recursos Hídricos e adotando abacia hidrográfica como unidade de planejamento egestão.A lei criou as Áreas de Proteção e Recuperação dos

Mananciais vinculando sua gestão futura à implemen-tação de novos instrumentos de gestão como o Planode Desenvolvimento e Proteção Ambiental e as Leis Es-pecíficas, a serem elaboradas por cada uma das cincosub-bacias hidrográficas da RMSP e que até hoje nãoforam implementados.Mais uma vez Ribeirão Pires possui uma situação sin-

gular, uma vez que seu território divide-se pelas sub-bacias Billings-Tamanduateí ( cerca de 75 % ) e Alto TietêCabeceiras ( cerca de 25 % , sendo 10% na sub-baciado Rio Guaió e 15 % na sub-bacia do Taiaçupeba). Tra-ta-se de uma situação de grande complexidade admi-nistrativa e diversidade técnica que deverá serequacionada com o aprofundamento do processo deelaboração e aprovação das respectivas Leis Específi-cas e Planos de Desenvolvimento e Proteção Ambiental,previstos para os anos de 2003 e 2004.

Importância da Regulamentação da LeiEstadual nº9.866/97 e da aprovação das LeisEspecíficas e dos Planos de Desenvolvimentoe Proteção AmbientaisA Lei Estadual nº9.866/97 ainda não é alto aplicá-

vel. Seus instrumentos definitivos que permitirão a ple-na gestão por bacias hidrográficas e maior controle eparticipação dos municípios e da sociedade civil ape-nas serão aplicados a partir da regulamentação das

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Leis Específicas e dos Planos de Desenvolvimento e Pro-teção Ambientais. Após a implementação desses instru-mentos legais os municípios poderão participar efetiva-mente da gestão e do licenciamento de empreendimen-tos em seus próprios territórios. Atualmente quem osestá elaborando é o Subcomitê da Bacia HidrográficaAlto Tietê Billings-Tamanduateí, instância máxima res-ponsável pela gestão em sua área de abrangência.Um exemplo efetivo da importância dessas ferramen-

tas legais pode ser medido pela implementação do cha-mado Plano Emergencial de Recuperação dos Manan-ciais. Previsto para ocorrer apenas em áreas com riscoaos mananciais ou de risco à vida ou à saúde pública, oPlano Emergencial aprovado pelo Subcomitê Billings-Tamanduateí em 1998 e implementado com amplaparticipação popular trouxe para Ribeirão Pires novodinamismo na melhoria da infra-estrutura urbana, como aumento do esgoto coletado e tratado, centenas deligações de energia elétrica e de água encanada e aexecução de obras anti-enchente que beneficiaram di-retamente a vida de cerca de metade da população domunicípio.Espera-se agora que a elaboração e aprovação das

Leis Específicas e PDPAs possibilitem um ainda maiorincremento e rapidez na correção e recuperação deáreas degradadas, bem como no licenciamento e apro-vação de empreendimentos de interesse local, hojeamarrados por uma burocracia estadual que dificultaou até mesmo impede a vinda de investimentos produ-tivos e sustentáveis para a área de mananciais.Importância dos instrumentos financeiros para a ges-

tão qualificada nas Áreas de Proteção e Recuperaçãodos Mananciais.Os pesquisadores e agentes públicos da área de meio

ambiente e de recursos hídricos são praticamente unâ-nimes em apontar a necessidade de garantir os meiosfinanceiros para a implementação das políticas de pro-teção e recuperação dos Mananciais. Para os municípi-os, em particular, nenhum recurso é transferido paraseus cofres por ter seu território ou parte dele protegidopara a produção de água.O princípio chamado de usuário-pagador está des-

de 1998 para ser regulamentado junto à AssembléiaLegislativa, mas o Projeto de Lei da Cobrança pelo usoda água encontra-se barrado em intermináveis análi-ses nas chamadas Comissões internas do LegislativoEstadual. Falta vontade política e visão estratégica dosgovernantes estaduais e dos legisladores em priorizar epautar essa matéria para discussão e aprovação.Entendem os municípios produtores de água, caso

de Ribeirão Pires, que tal regulamentação poderá auxi-liar decisivamente na implementação de políticas pú-blicas sustentáveis, revertendo o quadro de degrada-ção existente e garantindo a produção dos mananciaisem qualidade e quantidade para as futuras gerações.Para tanto, sua aprovação deverá subsidiar os traba-lhos e consolidar as instâncias democráticas de gestão,como o Subcomitê da Bacia Hidrográfica Alto TietêBillings-Tamanduateí e demais instâncias do sistema derecursos hídricos.

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Município Ano1970 1980 1991 1996 2000 2001

Ribeirão Pires 29.048 56.532 85.085 97.550 104,336 106.462Santo André 418.826 553.072 616.991(1) 625.564 648.443 651.747S .Bernardo do Campo 201.662 425.602 566.893 660.396 700.405 716.397S. Caetano do S. 150.130 163.082 149.519 139.825 140.144 138.831Diadema 78.914 228.660 305.287 323.116 356.389 361.697Mauá 101.700 205.740 294.998 342.909 363.112 369.880Rio Grande da Serra 8.397 20.093 29.901 34.736 36.352 37.785Total 988.677 1.652.781 2.048.674 2.224.096 2.349.151 2.382.799

Fonte: IBGE/SEADE/EMPLASA

Estabelecimentos e Empregos em Ribeirão Pires, segundo Setores, Ramos e Gêneros de Atividades Econômicas:1994 - 1998

Idades 1970 1980 1991 1996 20000 a 4 anos 13,3 13,7 9,8 7,9 8,45 a 9 anos 13,7 12,3 11,1 9,6 8,310 a 14 anos 11,5 10,6 11,5 10,6 9,415 a 19 anos 10,1 10,0 10,0 10,8 10,220 a 24 anos 9,0 9,8 9,3 9,8 10,125 a 29 anos 8,1 9,6 8,7 8,8 8,830 a 39 anos 13,2 14,2 16,4 16,3 15,940 a 49 anos 9,4 8,9 11,0 13,1 13,550 a 59 anos 6,0 5,8 6,1 6,9 8,160 a 69 anos 3,7 3,2 3,9 3,8 4,370 anos ou mais 1,8 1,8 2,2 2,5 3,0Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100.0

Fonte: Emplasa, Sumário de Dados da Grande São Paulo, 1997.

População Residente por Faixa Etária, no Município de Ribeirão Pires: 1970-1980-1991-1996 – 2000 (em porcentagem)

Evolução da População, Segundo Municípios da Sub-Região Sudeste: 1970-2001INDICADORES GERAIS

Ramos Estabelecimentos EmpregosNºs abs % Nºs abs %

1994 1998 1994 1998 1994 1998 1994 1998Agropecuária 1 4 0,1 0,4 4 17 0,1 0,1Indústria 215 254 25,5 24 11.394 9.122 64,3 51,0Outras Atividades Ind. (1) 5 7 0,6 1 67 126 0,4 1Comércio 306 436 36,3 41,2 1.527 2844 8,6 15,9Serviços 181 359 21,5 34,9 2.626 4179 14,8 23,3Adm Pública, Defesa e Seguridadee Social 2 5 Da0,2 0,5 1.266 1738 7,1 10Outros 137 - 16.3 - 898 - 5.1 -Total 842 1058 100 100 17.715 17.900 100 100

Fonte: Ministério do Trabalho; RAIS 1998

Elaboração:Emplasa,, 2000.

(-) Dado não diisponível (1) Inclui indústrias de utilidade pública, Extração e tratamento de minerais

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Na Agenda 21 de Ribeirão Pires existem as seguintes abreviaturas

Glossário

Aciarp - Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão PiresApae - Associação de Pais e Amigos dos ExcepcionaisApeoesp - Sindicato dos Professores de Ensino Oficial do Estado de São PauloBNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e SocialCAPS - Centro de Atendimento PsicossocialCetesb - Companhia Estadual de Tecnologia e Saneamento AmbientalCIR - Comissão Intergestores RegionalCMAS - Conselho Municipal de Assistência SocialCMDCA - Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do AdolescenteCPTM - Companhia Paulista de Trens MetropolitanosComderp - Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão PiresComtur - Conselho Municipal de TurismoConsea - Conselho de Segurança AlimentarConseg - Conselho de Segurança de Ribeirão PiresConsema - Conselho Estadual de Meio AmbienteCosems-SP - Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São PauloCRAMI - Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na InfânciaCRCSP - Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, delegacia Ribeirão PiresDEPRN - Departamento Estadual de Proteção aos Recursos NaturaisDUSM - Departamento do Uso do Solo MetropolitanoECA - Estatuto da Criança e do AdolescenteEMTU - Empresa Metropolitana de Trens UrbanosGOV. - GovernabilidadeDNPM - Departamento Nacional da Produção MineralIPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São PauloOAB-RP - Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Ribeirão PiresONG - Organização Não GovernamentalPFS - Programa de Saúde da FamíliaReforsus - Departamento do Ministério da SaúdeRMSP - Região Metropolitana de São PauloSAB - Sociedade Amigos do BairroSabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São PauloSebrae-SP - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, regional São PauloSisvan - Sistema de Verificação e Atenção à NutriçãoSUS - Sistema Único de SaúdeUBS - Unidade Básica de Saúde

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Anotações

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Anotações

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Anotações

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Anotações

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A revista da Agenda 21 Local – A Cidade, o Meio Ambiente e o Homem é uma publicação da prefeitura daEstância Turística de Ribeirão Pires e do Conselho da Cidade.

OrganizaçãoMarcos Pellegrini Bandini

EdiçãoCarlos Eduardo Rizzo

Coordenadores dos eixos da Agenda 21Leandro Luis Collodro

Edgar FerreiraAntonio Carlos Bezerra da Costa

Relatores dos eixos da Agenda 21Elizabeth Conceição

Rose CardosoAna Maria Mateus Marins

Projeto Gráfico e EditoraçãoBaracase Design Gráfico

FotosDino P. dos Santos

Acervo Museu de Ribeirão Pires

AgradecimentosAciarp, APAE-RP, Rede Estadual de Ensino, Comtur, Comderp, Conselho de Saúde, Conselho de Cultura,

Conselho de Patrimônio, CMAS, CMDCA

Prefeitura Municipal da Estância Turística de Ribeirão PiresRua Miguel Prisco, 288, Centro

Tel.: (0 11) 4828 9800www.ribeiraopires.sp.gov.br

[email protected]

Conselho da Cidade