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Encontro 5 | Anexo 35
Tipos formalização/custos
IntroduçãoPara que sua caminhada seja mais rápida e você chegue o quanto antes ao seu destino fi nal, é fundamental que você formalize sua iniciativa. Ser reconhecido pelo governo e pela sociedade aumenta suas chances de sucesso ao longo da trilha.
A formalização de um empreendimento permite o seu crescimento, uma vez que o empreendedor obtém toda a documentação necessária para que o negócio funcione regularmente: alvará de funcionamento, CNPJ, nota fi scal, etc. Com esta documentação em mãos, novos e grandes clientes irão surgir e suas vendas irão aumentar. Só depende de você!
O processo de formalização é longo, mas o resultado vale a pena!
Nesta capacitação, você terá a oportunidade de conhecer as 5 formas possíveis para se formalizar um empreendimento: MEI – Microempreendedor Individual, ME – Microempresa, EPP - Empresa de Pequeno Porte, Associação e Cooperativa. Porém, concentraremos mais tempo nos formatos Associação e Cooperativa por serem as mais utilizadas por grupos produtivos. Conhecerá também os custos de abertura de cada uma as exigências, taxas, impostos e a documentação necessária além das vantagens e desvantagens de cada uma.
É hora de formalizar seu empreendimento. Vamos lá?
O que é uma organização?Antes de iniciar o estudo sobre a formalização, é preciso entender o conceito de organização, ou seja, aquela que irá se formalizar.
Organização é qualquer grupo estruturado de pessoas reunido para atingir um conjunto de objetivos em comum que um indivíduo sozinho não seria capaz de atingir.
Uma empresa, por exemplo, se constitui em uma organização, formada por pessoas com um mesmo objetivo em comum.
A Forma JurídicaExistem várias opções disponíveis para a formalização de empreendimentos. É importante que se analisem bem as possibilidades, as vantagens, desvantagens e riscos.
1. MICRO EMPRESA (ME) e EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP)Não é segredo para ninguém que registros de documentos no Brasil são processos burocráticos e demorados. Salvo algumas exceções, depender de agilidade nessas rotinas não é algo viável. Assim, se a sua intenção é abrir um negócio, o primeiro passo é fazer o registro da sua empresa.
A seguir, você vai ver os principais passos do processo e, principalmente, conhecer a burocracia que envolve este momento.
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Se você decidiu abrir seu próprio negócio, deve estar preparado para um processo burocrático, que envolverá órgãos federais, estaduais e municipais. Em um país como Brasil, são necessários mais de cem dias para registrar uma nova empresa.
Mas desde 2010, o governo tem criado leis e alterado outras, para reduzir o custo de abertura e fechamento de empresas, assim como reduzir as burocracias.
De qualquer forma, planeje precisamente o que você precisa fazer. Estude cada etapa e, principalmente, conheça com clareza as particularidades do mercado em que você atua para poder decidir qual o melhor formato de empresa para o seu negócio. Nas etapas a seguir, vamos apresentar os processos básicos para a abertura. Fique ciente, no entanto, que alguns tipos de negócio exigem processos específicos - que serão citados mais à frente.
Viabilidade legal (e local) – Consulta ComercialAntes mesmo de iniciar o processo legal de abertura da empresa, é ideal que se tomem algumas providências que evitarão problemas no futuro. Veja abaixo cinco passos que ajudarão nesse sentido.
1º Faça um levantamento de todos os fatores que influenciam na atuação da sua empresa. Coloque em um papel tudo o que será necessário para a operação - local, instalações, maquinário, número de funcionários, material que será trabalhado, etc.
2º A partir dos dados levantados, faça um estudo de acordo com a legislação da cidade em que a sua empresa irá operar. Inicialmente, veja de que maneira ela se encaixa na lei de zoneamento, ou seja, em qual região da cidade ela pode atuar. Se deixar isso para o fim, pode ter a desagradável surpresa de descobrir que o prédio que você alugou não pode ser utilizado para o que você pretende.
3º Em seguida, leve em conta o tipo de operação e os materiais utilizados. Isso é decisivo, uma vez que o impacto ambiental pode ser um sério entrave para a atuação da sua empresa. Por exemplo: em uma oficina de funilaria que realiza pintura de automóveis, a dispersão de tinta já exige uma autorização de funcionamento por parte do órgão ambiental competente. Fique atento!
4º Se você já tem a definição de todos os itens anteriores, é hora de juntar seus documentos. Parece óbvio, mas é sempre bom lembrar-se de manter por perto todos os seus documentos pessoais (RNE, RG, CPF, Carteira de Habilitação, Certidões, Atestados), com cópias autenticadas. Aproveite e vá a um cartório de registro civil para abrir firma, ou seja, registrar sua assinatura. Esse procedimento será fundamental nas etapas seguintes.
5º Ir até a Secretaria de Urbanismo, munido de documento de um dos sócios ou presidente e carnê do IPTU, para discriminar quais atividades serão realizadas pela empresa.
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Registro e FuncionamentoO primeiro passo do registro legal deve ser dado na Junta Comercial do seu estado, ou o respectivo órgão de registro de empresas, que incluirá sua companhia no DNRC (Departamento Nacional de Registro do Comércio). Esse passo tem a mesma importância que a obtenção da Certidão de nascimento, no caso das pessoas físicas. A partir desse registro, a sua empresa existe oficialmente - o que não significa que ela pode começar a operar. Para fazer o registro na Junta Comercial, é preciso apresentar os seguintes documentos:
Contrato SocialO contrato social é a peça mais importante do início da empresa. Sem dúvida, o documento mais relevante no processo de abertura. Nele, devem estar definidos claramente os seguintes itens:• Interesse das partes;• Objetivo da empresa;• Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas (Fique atento, pois, para ser válido, o documento deverá ter a chancela de um advogado, e não apenas de um contador).
Para mais informações, acesse: http://jucisrs.rs.gov.br/inscricao-de-empresario-individual
Regime de tributaçãoSobre o cadastro de contribuinte de sua empresa, é importante destacar um ponto. Fique atento para adequar seu negócio a um determinado regime de tributação. Faça os cálculos na ponta do lápis e opte por aquele que for menos oneroso para sua empresa.
No Brasil existe o Simples Nacional, também conhecido como Super Simples, criado por meio da Lei Complementar n.º 123/2006, que reuniu impostos devidos por determinadas empresas para facilitar a prestação de contas e regularização no país. Em 2014 foi sancionada a Lei Complementar 147/2014 (PLC 60/14), que altera a Lei Complementar n.º 123/2006, permitindo que os profissionais liberais também possam ingressar no Simples. Com isso, médicos, corretores e diversos outros profissionais, principalmente do setor de serviços, podem aderir e passar a pagar menos tributos, com menos burocracias. Para aderir ao Simples Nacional, o empreendedor não deve ter Rendimento Bruto (Faturamento) superior a R$3,6 milhões.
(acesse a Lei complementar n.147, de 7 de agosto de 2014 em http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LeisComplementares/2014/leicp147.htm)
Ao fazer o cadastro no CNPJ, é preciso escolher a atividade que a empresa irá exercer. Essa classificação será utilizada não apenas na tributação, mas também na fiscalização das atividades da empresa.
Alvará de funcionamentoApós o cadastro do CNPJ, é a vez de ir à prefeitura fazer o cadastro e receber o alvará de funcionamento. O Alvará é uma licença concedida pela Prefeitura, permitindo a localização e o funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, agrícolas, prestadores de serviços,
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bem como de sociedades, instituições, e associações de qualquer natureza, vinculadas a pessoas físicas ou jurídicas.
Para obtê-lo, o empresário deve se dirigir à Secretaria de Finanças do município.
Se o empresário tomou o cuidado de adequar sua empresa à legislação local, como citado no item "Viabilidade legal (e local)", não terá problemas ao solicitar o seu alvará. Se deixar para descobrir as 'surpresas' da legislação só neste momento, possivelmente irá esbarrar em algum problema.
Fique atento!Muitos empresários ignoram o alvará de funcionamento e passam a operar a empresa após a obtenção do CNPJ. No entanto, a operação sem alvará caracteriza o estabelecimento como ilegal e pode acarretar seu fechamento e punição dos responsáveis como previsto em lei. Para conhecer a legislação, bem como a documentação e formulários a serem apresentados, consulte a Prefeitura local.
Cadastro na Previdência SocialApós a concessão do alvará de funcionamento, a empresa já está apta a entrar em operação. No entanto, ainda faltam duas etapas fundamentais para o seu funcionamento. A primeira é o cadastro na Previdência Social.
Para contratar funcionários é preciso arcar com as obrigações trabalhistas sobre eles. Ainda que seja um único funcionário, ou apenas os sócios inicialmente, a empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os respectivos tributos.
Assim, estando de posse do CNPJ e do Contrato Social, o representante deverá dirigir-se à Agência da Previdência de sua jurisdição para solicitar o cadastramento da empresa e seus responsáveis legais. O prazo para cadastramento é de 30 dias após o início das atividades.
Vale lembrar que as empresas que optam pelo Simples Nacional como regime de tributação já pagam o INSS incluso no imposto sobre o faturamento.
Aparato FiscalAgora falta pouco. Uma vez cumpridas todas estas etapas, falta apenas preparar o aparato fiscal para entrar em operação. Para iniciar suas atividades, será necessário solicitar a Impressão das Notas Fiscais e a Autenticação de Livros Fiscais. Para tanto, as empresas de prestação de serviços deverão dirigir-se à Prefeitura local. As empresas que se dediquem às atividades de indústria e comércio deverão ir à Secretaria de Estado da Fazenda.
Uma vez que o aparato fiscal está pronto e registrado, sua empresa pode começar a operar.
Antes, no entanto, certifique-se que tudo ocorreu bem durante os procedimentos anteriores. Se estiver tudo certo, basta tocar o seu negócio adiante.
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Lembretes importantes• Se o seu negócio diz respeito a uma profi ssão regulamentada, precisa ter registro na agência ou órgão de controle da categoria. Por exemplo, um escritório de engenharia precisa ter registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), um consultório médico no CRM (Conselho Regional de Medicina) e assim por diante. Sem esse registro, a empresa também não pode operar;• Você deve ter reparado que o processo é cheio de detalhes, idas e voltas, não? Pois bem, procure manter a organização. Alterar esses registros depois que a empresa está aberta vai custar mais dinheiro e é ainda mais demorado. Procure fazer certo na primeira vez.
Figura 1. Procedimento para abertura de empresas no Brasil (pode haver variação por estado).
Uma vez que o aparato fiscal está pronto e registrado, sua empresa pode começar a operar.
Antes, no entanto, certifique-se que tudo ocorreu bem durante os procedimentos anteriores. Se estiver tudo certo, basta tocar o seu negócio adiante. Lembretes importantes
• Se o seu negócio diz respeito a uma profissão regulamentada, precisa ter registro na agência ou órgão de controle da categoria. Por exemplo, um escritório de engenharia precisa ter registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), um consultório médico no CRM (Conselho Regional de Medicina) e assim por diante. Sem esse registro, a empresa também não pode operar;
• Você deve ter reparado que o processo é cheio de detalhes, idas e voltas, não? Pois bem, procure manter a organização. Alterar esses registros depois que a empresa está aberta vai custar mais dinheiro e é ainda mais demorado. Procure fazer certo na primeira vez.
Figura 1. Procedimento para abertura de empresas no Brasil (pode haver variação por estado). Fonte: Quanto custa abrir uma empresa no Brasil em Estudos para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro – Firjan, no 6 julho,2010. Figura 2. Componentes de custo de abertura de empresa no Brasil e correspondente percentual.
Fonte: Quanto custa abrir uma empresa no Brasil em Estudos para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro – Firjan, no 6 julho,2010.
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Figura 2. Componentes de custo de abertura de empresa no Brasil e correspondente percentual.
Fonte: Quanto custa abrir uma empresa no Brasil em Estudos para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro – Firjan, no 6 julho,2010
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2. ASSOCIAÇÃO E COOPERATIVA
Conhecendo os Princípios do Cooperativismo e Associativismo1º Princípio - Adesão Voluntária e Livre: Qualquer pessoa pode ingressar numa cooperativa, desde que o faça de forma livre e espontânea, deve ainda atender aos requisitos previstos no estatuto da entidade e aderir aos princípios da doutrina cooperativista (art. 29 da Lei 5.764/71).
2º Princípio - Gestão Democrática Pelos Membros: A cooperativa deve ser administrada por todos os cooperados através de representantes eleitos para conduzi-la, através da Assembleia Geral, a quem cabe as decisões mais importantes da entidade, que são tomadas segundo o princípio da gestão democrática, ou seja, cada cooperado tem direito a um voto independentemente da sua quota parte na entidade. O direito a voto é decorrente do simples ingresso na sociedade, sendo igual para todos.
3º Princípio - Participação Econômica dos Membros: Os cooperados contribuem equitativamente e controlam democraticamente o capital de suas cooperativas. Os cooperados destinam os excedentes a finalidades como o desenvolvimento da cooperativa, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelos menos será, indivisível; benefício aos cooperados na proporção das suas transações com a cooperativa; apoio a outras atividades desde que aprovadas pela assembleia geral dos cooperados.
Encontro 5 | Anexo 35
4º Princípio - Autonomia e Independência: As cooperativas são organizações de ajuda mútua, autônomas, e controladas pelos cooperados. Em caso de firmarem acordos com outras organizações – incluindo instituições públicas – ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos cooperados e mantenham a autonomia da sociedade. A Constituição Brasileira promulgada em 1988, em seu Art. 5º, Inc. XVIII reforça este princípio básico do cooperativismo ao disciplinar: "a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, vedada a interferência estatal em seu funcionamento."
5º Princípio - Educação, formação e informação: As cooperativas devem promovera educação, a formação de seus cooperados, representantes, gerentes e funcionários, para que estes possam contribuir eficazmente para o desenvolvimento da cooperativa. Para a maior efetivação deste princípio, a Lei 5.764/71, art. 28, inciso II, determina às cooperativas, a obrigatoriedade da constituição de um Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, com o recolhimento de, no mínimo, 5% das sobras líquidas do exercício.
6º Princípio - Intercooperação: Este princípio diz respeito a que a união e a cooperação sejam realizadas não apenas entre seus membros, mas também pelas cooperativas entre si, através de estruturas locais, regionais, nacionais e até internacionais.
7º Princípio - Interesse pela Comunidade: O principal objetivo de uma cooperativa é a melhoria das condições de vida daqueles que nela ingressam. Não se admite uma cooperativa voltada exclusivamente para o mercado, visando a obtenção de lucros, esquecendo os direitos dos cooperados.
8º Princípio: Não precarização do trabalho
9º Princípio: Respeito às decisões de assembleia
10º Princípio: Participação na gestão em todos os níveis de decisão de acordo com o previsto em lei e no Estatuto Social.
LegislaçãoAlém desses princípios que são internacionais, há algumas leis no Brasil que orientam como deve ser uma associação ou cooperativa e o que esta organização pode ou não fazer.
Se você pertence a uma:COOPERATIVA: busque conhecer a Lei do Cooperativismo no. 5.764 de 16/12/1971.ASOCIAÇÃO: busque conhecer o Capítulo II, Código Civil Brasileiro, lei no. 10.406 de 10/01/2002.
Passo a Passo para a Formalização de uma Associação ou CooperativaVocê deve estar se perguntando por que estamos vendo associação e cooperativa juntos, se são tipos de organização diferentes. Essa pergunta faz bastante sentido, mas optamos por juntar as iniciativas, pois todas as duas exigem uma “gestão coletiva” e são voltadas para negócios em geral, com o objetivo de gerar renda. A Associação é uma alternativa mais barata, mas a maior parte das associações de costureiras, artesãos, catadores, etc, deveria ser, na verdade, cooperativas.
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E por que isso não acontece? Não acontece porque para o processo de abertura de uma cooperativa no Brasil ainda é muito caro e complicado. Enquanto que com duas pessoas já se consegue formalizar uma associação, uma cooperativa precisa no mínimo de 7 pessoas.
Outra questão fundamental é que as cooperativas não podem acessar o Simples Nacional, que é a taxa unificada de impostos. Por isso, acabam pagando muitos impostos, o que pode tornar inviável manter o empreendimento.
Essa realidade de ter que pagar tantos impostos e conseguir 6 pessoas interessadas acaba deixando a proposta da Associação mais atrativa. Mas não esqueça! As associações NÃO são cooperativas. Existe a dificuldade para se conseguir nota fiscal e não pode haver divisão de lucros. Hoje, já existe a Lei do Microempreendedor Individual que é mais uma opção de formalização, que é econômica para quem está começando. O processo de formalização de Associações e Cooperativas é bem parecido. Veja o passo a passo.
Figura 3. Passo a Passo para abertura de uma Cooperativa ou Associação
1. Ter uma boa ideia de
negócio
2. Juntar pessoas
comprometidas
4a. Estatuto Social e 4b. Ata de Constituição
3. Escrever o Regimento
Interno
5. Registro no Cartório
6. Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica (CNPJ)
8. Nota Fiscal
7. Cadastro na Receita Federal
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Encontro 5 | Anexo 35
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Encontro 5 | Anexo 35
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