admopersintrodução2004
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A importância da Administração de OperaçõesTRANSCRIPT
Administração de Operações:
da formulação estratégica
ao controle operacional
Prof. Dr. José Paulo Alves Fusco
Introdução
- Por favor, dê-me duas chapas de aço galvanizado de 1,5 x 0,8, uma lata de tinta verniz branco, um motor elétrico, um compressor, 125 m de fio, uma lâmpada e... um botijão de gás freon.
Introdução
O consumidor busca por um produto completo, pronto para uso imediato
Introdução
O consumidor busca por um produto completo, pronto para uso imediato
Diversos insumos reunidos de forma
ordenada e seguindo uma certa lógica
Muitos tiveram de trabalhar para levar o
produto até a loja
Introdução
O que define a competitividade ?
A CONSUMIDORA precisa optar pelo SEU produto
- Ela tem de achar o SEU produto mais interessante do que os outros
- A visão do que é ou não mais interessante pertence somente a ELA
ELA define
Introdução
A competição não mais ocorre entre empresas
Competição ocorre entre cadeias de fornecimentos
+
+ + +
+
IntroduçãoO produto é resultado
do trabalho de uma cadeia de
fornecimentos
- Ela tem de achar o SEU produto mais
interessante do que os outros
- A visão do que é ou não mais interessante
pertence somente a ELA
Competição ocorre entre cadeias de fornecimentos
Inovações de produtos e processos
Mudanças freqüentes do comportamento do
consumidor
Evolução do contexto sócio-econômico do país
Introdução
A equação da competitividade é multidimensional
O management tem de ser multidimensional
Definir estratégias: qual a melhor forma de fazer as coisas em um dado negócio?
IntroduçãoDefinir estratégias: qual a melhor forma de
fazer as coisas em um dado negócio?
- Em um dado negócio, quem perde e quem ganha?
- Quem deve ser envolvido ?
- Quais as responsabilidades de cada um ?
- Como deve ser feita a abordagem dos clientes ?
- O que eles querem e como podemos atendê-los ?
- Como permanecer competitivo ?
Introdução
O produto é resultado de uma cadeia de
fornecimentos
- A visão do CONSUMIDOR
Competição entre cadeias de fornecimentos
Inovações de produtos e processos
Mudanças freqüentes do comportamento do
consumidor
Evolução do contexto sócio-econômico do país
GLOBALIZAÇÃO+
IntroduçãoGLOBALIZAÇÃO
No Brasil:
- Entrada de empresas com um passado de conquistas
- Cultura de “chegar e vencer”
Como a área de operações deve ser configurada de modo a ser competitiva ?
Introdução
Como a área de operações deve ser configurada de modo a ser competitiva ?
- Competir simultaneamente em várias dimensões
- Ser competitiva em qualquer lugar do mundo
+
IntroduçãoUm pouco de história
Era medieval:-Artesanato-Cultura de subsistência-Mercado incipiente e controlado pelo Senhor feudal
Fim do séc. 18 e início do séc. 19-Invenção da máquina a vapor-Descoberta do processo moderno de curtimento-Descoberta do processo de alimentos em conserva
Introdução
Primeira guerra mundial (1914-1918)-Fortalecimento da fabricação em série-Mecanização da agricultura-Fordismo e Taylorismo voltado a esforço de guerra
Segunda guerra mundial (1939-1945)-Importância da tecnologia como vetor progresso-Escassez mundial de bens de consumo final-Lançamento da 1a e 2a bombas atômicas-Japão, Alemanha e Itália devastados
Um pouco de história
Introdução
Pós 2a guerra (1945 a 1960)
-Explosão da demanda de bens de consumo final-Indústrias voltadas a bens de consumo final-Ênfase na produção em quantidade-América predomina no fornecimento mundial-Era das vendas a “qualquer preço”-Qualidade: NQA
Um pouco de história
Introdução
Anos 60 até fins de 80:-Início da recuperação dos “vencidos”-Paradigma: Atendimento ao cliente-Qualidade: Sistemas de Qualidade Total-Início dos sistemas de certificação-Diminuição de ciclo de projeto e fabricação-Início da competição em escala mundial-Decadência da indústria americana-Predominância do “modelo japonês” de produção
Um pouco de história
IntroduçãoRazões da decadência ocidental
a. Financeiras
A prática da avaliação de desempenho das empresas e seus gestores, baseada em considerações de curto prazo, pode ter induzido estes a evitar ações de investimentos de longo prazo, já que os resultados destes normalmente demoram a aparecer.
IntroduçãoRazões da decadência ocidental
b. Tecnológicas
Os gestores das empresas ocidentais, centraram sua atenção em assuntos associados às áreas de marketing e finanças, sendo pouco criativos e interessados em lidar com as considerações de ordem tecnológica. Ao mesmo tempo, ocorria justamente o inverso com sua contrapartida oriental.
IntroduçãoRazões da decadência ocidental
c. Especialização excessiva e falta de integração adequada
Muito influenciados pelos modelos de administração científica, gestores ocidentais adotavam, em sua maioria, a abordagem clássica de subdividir questões mais complexas em outras mais simples e especializadas sem, contudo, desenvolver modelos adequados que permitissem uma visão completa, abrangente e integrada das questões.
IntroduçãoRazões da decadência ocidental
d. Perda de foco
A excessiva especialização das funções dentro dos sistemas de produção, colaborou para que muitas empresas ocidentais buscassem na diversificação de seus negócios, uma forma de garantia contra possíveis ameaças em seus mercados de atuação. Elas procuravam diversificar, mas dentro da mesma organização, afastando-se da obtenção de excelência de desempenho em suas atividades de principal competência (core competencies) em cada negócio explorado. Desse modo, sujeitavam a mesma estrutura às conseqüências de ter de lidar com focos de prioridades muitas vezes antagônicas entre si.
IntroduçãoRazões da decadência ocidental
e. Inércia
As empresas ocidentais nos anos 70, não eram administradas de forma muito diferente do período do pós-guerra dos anos 40 ou 50. As questões de gestão da produção eram centradas basicamente na obtenção de uma alta produtividade no uso dos fatores, ao passo que as necessidades do mercado mundial demandavam dinamicamente um nível mais elevado de qualidade e maior variedade de produtos. Enfim, os campos onde ocorriam a competição sofreram grandes deslocamentos de suas dimensões características e as empresas ocidentais, em geral, demoraram a perceber como tal e... a se mexer.
Introdução
Início dos anos 90 até hoje:-Aceleração dos ciclos de inovação-Recuperação da indústria ocidental-Competição plena em escala mundial-Abrandamento de barreiras comerciais (OMC)-Advento dos blocos econômicos-Advento de fortes barreiras não-tarifárias-Multiplicidade de organismos certificadores-Tecnologia e conhecimento como vetores de sucesso-Empresas de “classe mundial”-Fusões e formação de grandes conglomerados-Redes de cooperação como resposta às grandes
Um pouco de história
Administração de Operações
O CONCEITO DE O CONCEITO DE SISTEMA DE PRODUÇÃOSISTEMA DE PRODUÇÃO
UM CONJUNTO DE PARTES
INTER-RELACIONADAS QUE, QUANDO ACIONADAS,
ATUAM SOBRE ENTRADAS DE ACORDO COM
PADRÕES PRÉ-ESTABELECIDOS
PARA A PROVISÃO DE BENS E/OU SERVIÇOS
Administração de Operações
CUJA FUNÇÃO É
A SATISFAÇÃO DE "CLIENTES" ATRAVÉS DA
PROVISÃO DE BENS E/OU SERVIÇOS,
QUE POSSUEM ALGUMA UTILIDADE
(ADICIONANDO VALOR)
O RESULTADO PODE SER: PREDOMINANTEMENTE TANGÍVEL: BENSBENS PREDOMINANTEMENTE INTANGÍVEL: SERVIÇOSSERVIÇOS
Administração de OperaçõesE QUE PODE SER VISTO TANTO DO PONTO DE VISTA DAS
TRANSFORMAÇÕES TÉCNICAS ....
PROCESSODE
PRODUÇÃO
RECURSOSTRANSFORMADOS
RECURSOS DETRANSFORMAÇÃO
BENSE
SERVIÇOSINPUTS OUTPUTS
Administração de Operações
ATIVO
FIXO
BENS OU
SERVIÇOS
PREÇOS
PREÇOS
PREÇOS
EFICIÊNCIA DE PREÇOS
EFICIÊNCIA DE PREÇOS
EFICIÊNCIA TÉCNICA
EFICIÊNCIA DE CUSTOS
EFICIÊNCIA GLOBAL
CAPITAL DE GIRO
INSUMOS`CONSUMÍ
VEIS
RECUR-SOS FI-NANCEI-
ROS
RESULTADO FINANCEIRO
MÁQUI-NAS,
INSTALAÇÕES
PROCESSO PRODUTIVO
COMO DE SEUS RESULTADOS ECONÔMICOS ....
Administração de Operações
QUEM DIZ SE A PRODUÇÃO ESTÁ SENDO BEM ADMINISTRADA ?
OS CLIENTES
O MERCADO
O CONTEXTO CONCORRENCIAL
OS ACIONISTAS
SE TODOS ESTIVEREM SATISFEITOS, O PAPEL DE CONTRIBUIR PARA OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E
COMPETITIVOS ESTARÁ SENDO CUMPRIDO
Administração de OperaçõesManufatura e produção são a mesma coisa ?
Manufatura é toda atividade de uma empresa que participa da produção, enquanto que
produção á a conversão real da matéria-prima em produto
Hall (1988)
Administração de OperaçõesMANUFATURA Projeto, P & D Marketing Vendas, Distribuição, Serviço ExternoFinanças e Contabilidade PRODUÇÃO - Visão do Processo síntese do material fabricação montagem teste - Visão Organizacional produção em linha engenharia de manufatura controle de qualidade administração de materiais contabilidade compras pessoal manutenção - Visão Metodológica homem máquina material método tempo espaço
Hall (1988)
Administração de OperaçõesEntão, manufatura e operações são a mesma coisa ?
A palavra ‘produção’ liga-se de perto às atividades industriais, enquanto a palavra
‘operações’ refere-se às atividades desenvolvidas em empresas de serviços
Moreira (1993)
Administração de OperaçõesEntão, manufatura e operações são a mesma coisa ?
As operações envolvem todas as atividades necessárias à exploração de um dado negócio, em suas mais variadas dimensões, físicas ou
não.
Fusco (2003)
Administração de Operações
Então, o que dizer da função produção ?
- É a que faz as coisas acontecerem
- É responsável pela qualidade e pela produtividade da utilização dos recursos
- Responde pela eficiência técnica e por grande parte da eficiência global
- É o motor das organizações
Administração de Operações
- É o motor das organizações
Deve ser incluída nos processos de formulação e implementação das estratégias competitivas
das empresas
Administração de Operações
PROJETOESTRATÉGIA
DEPRODUÇÃO
OBJETIVOSESTRATÉGICOSDA PRODUÇÃO
PAPEL/POSIÇÃOCOMPETITIVADA PRODUÇÃO
CHÃO DE FÁBRICAOU
ARENA PRODUTIVA
AÇÕESDE
MELHORIA
ACOMPANHARE
CONTROLAR
PLANEJAMENTOE
PROGRAMAÇÃO
RECURSOSA SEREM
TRANSFORMADOS
MATERIAISINFORMAÇÕES
CONSUMIDORES
INSTALAÇÕESPESSOAL
RECURSOS DE
TRANSFORMAÇÃO
BE
NS
ES
ER
VIÇ
OS
OUTPUTS
CL
IEN
TE
S
INPUTS
O modelo de transformação
Administração de OperaçõesO modelo de transformação
Recursos transformados - aqueles que são tratados, transformados ou convertidos de alguma forma, por exemplo: materiais, informações e consumidores
Recursos de transformação - aqueles que agem sobre os recursos transformados, por exemplo: instalações, pessoal
Administração de OperaçõesProcesso de transformação
a. Processamento de materiais:
Transformação de suas propriedades físicas: ocorre com a maioria das operações de manufatura, que transformam matéria-prima em produtos acabados.
Uma usina siderúrgica transforma minério de ferro em ferro gusa e, depois, em aço, utilizando-se de um processo denominado “redução”, que purifica o minério tal como se apresenta na natureza, retirando suas impurezas.
Administração de Operações
a. Processamento de materiais:
Mudança de localização: ocorre nas empresas de entrega de encomendas que mudam produtos de lugar.
Empresas de transporte de cargas, Empresa Brasileira de Correios e outras, nada mais fazem do que mudar o estado de localização dos itens. Agregam valor através da mudança de localização dos produtos, levando-os onde os clientes desejam
Processo de transformação
Administração de Operações
a. Processamento de materiais:
Mudança de posse: empresas de varejo que alteram o status de propriedade dos materiais.
Lojas de departamentos, pequenos varejistas, revendedores de automóveis, centros de abastecimento do tipo CEAGESP (SP).
Processo de transformação
Administração de Operações
a. Processamento de materiais:
Estocagem: empresas que estocam ou acomodam materiais como os armazéns.
O exemplo mais clássico e significativo é o das empresas de armazéns gerais, cujo serviço nada mais é do que “guardar” a colheita (caso de armazéns de grãos) dos clientes por um prazo estipulado.
Processo de transformação
Administração de Operações
b. Processamento de informações:
Transformação de suas propriedades informativas: Executam algum trabalho em cima de dados primários para que estes possam adquirir novos significados, em função das necessidades dos clientes.
Empresas de consultoria financeira trabalham agrupando informações referentes ao contexto econômico do país, analisando tendências, bem como informações de mercado de capitais, de modo a repassá-las depois a clientes que delas possam fazer uso.
Processo de transformação
Administração de Operações
b. Processamento de informações:
Mudança de posse da informação: Como as empresas de pesquisas de mercado.
Processo de transformação
Administração de Operações
b. Processamento de informações:
Mudança de localização da informação: Colocam à disposição de seus clientes os meios de transmissão necessários ao transporte da informação até o local onde estas serão necessárias.
Empresas de telecomunicações nada mais fazem do que colocar à disposição de seus clientes os meios físicos necessários à transmissão de suas informações de um local a outro. A Empresa Brasileira de Correios pode também estar dentro deste caso, na medida em que também transporta informações, apesar de contidas em meio físico.
Processo de transformação
Administração de Operações
b. Processamento de informações:
Estocagem de informação: Mantém as informações disponíveis e organizadas de acordo com as necessidades dos clientes.
São exemplos clássicos as bibliotecas, arquivos de modo geral. Atualmente podemos encontrar empresas que prestam serviços de hospedagem virtual (“host”) para dados e sistemas de empresas que desejem contar com “back-up” de segurança, ou ainda otimizar o uso de seus recursos de informática
Processo de transformação
Administração de Operações
c. Processamento de consumidores: são operações que podem transformar de alguma forma um ou mais estados do consumidor.
Propriedades físicas. Ex. Cabeleireiros e cirurgiões plásticos;
Acomodação. Ex. hotéis;
Localização. Ex. Empresas de ônibus e aéreas;
Estado fisiológico. Ex. Hospitais, e
Estado psicológico. Ex. Serviços de entretenimentos como teatro, televisão, rádio e outros.
Processo de transformação
PROPRIEDADES PROPRIEDADES POSSE LOCALIZAÇÃO ESTOCAGEM ESTADO ESTADO FÍSICAS INFORMATIVAS ACOMODAÇÃO FISIOLÓGICO PSICOLÓGICO
PROCESSA OPERAÇÕES DE VAREJO SERVIÇOS POS- ARMAZÉNSDORES DE MANUFATURA TAISMATERIAIS MINERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO EXTRAÇÃO DE CARGAS OPERAÇÕES DE PORTOS
PROCESSA MATRIZ DE BANCO ANALISTAS FINAN- EMPRESAS DE BIBLIOTECASDORES DE CONTADORES CEIROS TELECOMUNI ARQUIVOSINFORMA- ARQUITETOS EMPRESAS DE PES CAÇÕESÇÕES QUISA DE MERCADO UNIVERSIDADES CONSULTORES SERVIÇOS DE NOTÍ- CIAS
PROCESSA CABELEIREIROS TRANSPORTE HOTÉIS HOSPITAIS EDUCAÇÃODORES DE CIRURGIÕES PLÁS PÚBLICO OUTRAS AS PSICANALISTASCONSUMI- TICOS TÁXIS SISTÊNCIAS TESTROSDORES DE SAÚDE PARUQES DE DI- VERSÕES
Administração de OperaçõesProcesso de transformação
Administração de OperaçõesOutputs do processo
Bens Puros Serviços Puros
Tangíveis, transportáveis, podem ser estocados, produção precede o consumo, baixo nível de contato com o consumidor e qualidade evidente.
Intangíveis, intransportáveis, não podem ser estocados, produção e consumo simultâneos, alto nível de contato com o consumidor e difícil julgar a qualidade
Produção de petróleo Fundição de alumínio Fabricante de máquinas-ferramentas especiais Restaurante Serviços de sistemas de informática Consultoria gerencial Clínica psicoterápica
Slack et al (1988)
Administração de OperaçõesOutputs do processo
DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS DE BENS E SERVIÇOS
- TANGIBILIDADE- ESTOCABILIDADE- TRANSPORTABILIDADE- SIMULTANEIDADE- CONTATO COM O CONSUMIDOR- QUALIDADE
Administração de OperaçõesHierarquia de um sistema produtivo
ÁREADE
PRODUÇÃO
RECURSOSTRANSFORMADOS
RECURSOS DETRANSFORMAÇÃO
BENSE
SERVIÇOSINPUTS OUTPUTS
A1 A2
A4
A3
M
A5 A6
Administração de OperaçõesHierarquia de um sistema produtivo
EXEMPLO : UMA FÁBRICA DE ARADOSINPUTS: OPERÁRIOS, PESSOAL ADMINISTRATIVO, MÁQUINASOPERATRIZES, EQUIPAMENTOS DE MANUTANÇÃO, CHAPASDE AÇO, ENERGIA ELÉTRICA, PEÇAS DE MADEIRA, COMPLE-
MENTOS, TINTA, ETCTRANSFORMAÇÃO: PREPARAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA E
MONTAGEM DO PRODUTO FINALOUTPUTS: ARADOS
Administração de OperaçõesHierarquia de um sistema produtivo
PREP.1 ESTAMPA
PREP.2
TRATAMTÉRMICO
MONTAGE
ARMAZEXPED
MANUTENÇÃO
M.P.
AL
MO
XA
RIF
AD
O
CL
IEN
TE
S
EXEMPLO: FABRICAÇÃO DE ARADO
Administração de OperaçõesClassificação dos sistemas produtivos
Tipo de produção
Número de prods / ativs
Diferenciação entre produtos e atividades
Demanda Variação no roteiro
Estoques
Contínua pura
Um Nenhuma Grande Nenhuma Elevados
Contínua c/ diferenciação
Poucos Pouca Grande Pouca Elevados
Intermitente repetitiva
Médio/ grande
Média/grande Média Pouca /média
Baixos
Intermitente sob encomenda
Grande Grande Média/pequena
Média /grande
Nenhum
Grandes projetos
Muitas Grande Pequena Grande Nenhum
Administração de OperaçõesClassificação dos sistemas produtivos
QUATRO PARÂMETROS:
-A) VOLUME DE SAÍDA
B) VARIEDADE DE SAÍDA
C) VARIAÇÃO DA DEMANDA DA SAÍDA
D) GRAU DE CONTATO COM O CONSUMIDOR
Administração de OperaçõesClassificação dos sistemas produtivos
- BAIXOS VOLUMES - ARTESANATOEX. BENS DE CAPITAL - CALDEIRA
- ALTOS VOLUMESEX. MCDONALD’S
AUTOPEÇASAUTOMÓVEIS
A) VOLUME DE SAÍDA
Administração de OperaçõesClassificação dos sistemas produtivos
ALTO VOLUME BAIXO VOLUME
. FABRICAÇÃO DE TELEVISORES . FABRICAÇÃO DE AVIÕES
. RESTAURANTE “FAST-FOOD” . RESTAURANTE “A LA CARTE”
. CIRURGIA DE ROTINA . CIRURGIA PIONEIRA
. SISTEMA RÁPIDO DE TRANSPORTE . SERVIÇO DE TAXI DE MASSA
. PARQUE TEMÁTICO . SALA DE TEATRO
A) VOLUME DE SAÍDA
Administração de OperaçõesClassificação dos sistemas produtivos
ALTA VARIEDADE BAIXA VARIEDADE
-BOLO ANIVERSÁRIO SOB -BOLO PRODUZIDO EM SÉRIEENCOMENDA -FÁBRICA DE ROUPAS PRONTAS-PROFESSORES-ORIENTADORES -AULAS NA UNIVERSIDADENA UNIVERSIDADE -AUDITORIA FINANCEIRA ESPECIA-CONSULTORIA DE IMPOSTOS LIZADA-LOJA DE DEPARTAMENTOS -LOJA DE JEANS-BANCO DE ATENDIMENTO PER -PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕESSONALIZADO COM CARTÃO DE CRÉDITO
B) VARIEDADE DE SAÍDA
Administração de OperaçõesClassificação dos sistemas produtivos
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1° Trim. 2° Trim. 3° Trim. 4° Trim.
LesteOesteNorte
ALTA VARIAÇÃO BAIXA VARIAÇÃO
-USINA DE ENERGIA ELÉTRICA - PADARIA---FABRICANTE DE FOGOS DE -CONSULTORIA PRESTADA PORARTIFÍCIO EMPRESAS-AUDITORIA FINANCEIRA -SEGURANÇA DE SHOPPING-POLÍCIA E SERVIÇO DE EMER -DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOSGÊNCIA CONGELADOS-LINHAS DE METRÔ -CLÍNICA DE CIRURGIA ESTÉTI-MATERNIDADE CA
C) VARIAÇÃO OU VARIABILIDADE DA DEMANDA
Administração de OperaçõesClassificação dos sistemas produtivos
ALTO CONTATO MISTAS (ALTO E BAIXO) BAIXO CONTATO
- SERVIÇO DE SAÚDE - CONSULTORIA EM SISTEMAS - MAIORIA DOS PRODUTOS- REFORMA DE RESIDÊNCIA - FILIAIS DE BANCOS MANUFATURADOS- PRATOS PREPARADOS NA - RESTAURANTE TIPO BISTRÔ - SANDUÍCHES PRÉ-PREPA FRENTE DO CONSUMIDOR - CORRETOR DE IMÓVEIS RADOS- DENTISTA - UNIVERSIDADE - FACULDADE DE ENSINO- PROFESSOR DE MÚSICA À DISTÂNCIA
D) CONTATO COM O CONSUMIDOR
Administração de OperaçõesClassificação dos sistemas produtivos
E) IMPLICAÇÕES
ALTA REPETITIBILIDADEESPECIALIZAÇÃOSISTEMATIZAÇÃO
CAPITAL INTENSIVOBAIXO CUSTO UNITÁRIO
FLEXÍVELCOMPLEXO
ATENDE ÀS NECESSIDADESDOS CONSUMIDORES
ALTO CUSTO UNITARIO
BEM DEFINIDAROTINIZADA
PADRONIZADAREGULAR
BAIXO CUSTO UNITÁRIO
BAIXA REPETIÇÃOFUNCIONÁRIOS ATUAM
MAIS NO TRABALHOMENOR SISTEMATIZAÇÃO
ALTO CUSTO UNITÁRIO
IMPLICAÇÕES IMPLICAÇÕES
VOLUME
VARIEDADE
A B
A B
Administração de OperaçõesClassificação dos sistemas produtivos
E) IMPLICAÇÕES
CAPACIDADE MUTANTEANTECIPAÇÃO
FLEXIBILIDADEAJUSTADO C/DEMANDAALTO CUSTO UNITÁRIO
TOLERÂNCIA DE ESPERALIMITADA
SATISFAÇÃO DEFINIDAPELA PERCEPÇÃO CLIENTENECESSIDADE DE HABILIDADE DE CONTATO C/CLIENTE
A VARIEDADE RECEBIDAÉ ALTA
TEMPO ENTRE A PRODUÇÃOE O CONSUMO PADRONIZA
DOPOUCA HABILIDADE DE
CONTATOALTA UTILIZAÇÃO DE
FUNCIONÁRIOSCENTRALIZAÇÃO
BAIXO CUSTO UNITÁRIO
ESTÁVELROTINEIRAPREVISÍVEL
ALTA UTILIZAÇÃOBAIXO CUSTO UNITÁRIO
IMPLICAÇÕES IMPLICAÇÕES
VARIAÇÃO DEMANDA
CONTATO COM OCONSUMIDOR
A B
A B
Administração de OperaçõesAtividades da Administração da Produção
DIRETAS
* ENTENDER OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA PRODUÇÃO
* DESENVOLVER UMA ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO PARA A ORGANIZAÇÃO
* DESENHAR PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS PRODUTIVOS
* PLANEJAR E CONTROLAR A PRODUÇÃO
* MELHORAR CONTINUAMENTE O DESEM PENHO DA PRODUÇÃO
Administração de OperaçõesAtividades da Administração da Produção
INDIRETAS
0
50
100
1°Trim.
3°Trim.
LesteOesteNorte
. ATIVIDADES QUE OCORREM FORA DAS FRONTEIRAS DA FUNÇÃO PRODUÇÃO
• EFEITO INDIRETO SOBRE COMO OCORRE A PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
EX. MARKETING RECURSOS HUMANOS