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Administração de Sistemas Operacionais Prof.: Marlon Marcon

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Administração

de Sistemas

Operacionais Prof.: Marlon Marcon

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PPP

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PPP (Point-to-Point Protocol)

Padronizado através da RFC 1548 (1993)

Objetivo de transportar todo o tráfego entre

dois dispositivos de rede através de uma

conexão física serial

cabo serial;

linha telefônica;

telefone celular via conexão GPRS;

ligações de rádio especializadas ou ligações

de fibras óticas) única e full-duplex.

Page 4: Administração de Sistemas Operacionaisde formato de encapsulamento, lida com variações nos limites de tamanho dos pacotes, detecta repetições infinitas, erros de configuração,

PPP Suporta linhas síncronas e assíncronas.

Na prática, a interface PPP é implementada através de conexões físicas do tipo RS-232 ou modens.

Atualmente é possível esse tipo de conexões até sobre Ethernet (PPPoE).

O PPP é composto basicamente de três partes, sendo que a interação entre elas obedece a um diagrama de fases, encapsulamento de datagramas, link control protocol (LCP), e Network Control Protocols( NCPs ).

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Encapsulamento de

datagramas do PPP

O encapsulamento de datagramas

provê multiplexação de diferentes

protocolos da camada de rede

simultaneamente através do mesmo link.

Projetado para manter compatibilidade

com os suportes de hardware mais

comumente utilizados.

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Link control protocol (LCP) O protocolo de controlo de ligação (LCP, Link

Control Protocol) estabelece e configura os pacotes PPP

Automaticamente concorda sobre opções de formato de encapsulamento, lida com variações nos limites de tamanho dos pacotes, detecta repetições infinitas, erros de configuração, inicia e termina a conexão.

Identifica e determina quando o link está funcionando apropriadamente ou quando está falhando

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Network control protocols (NCPS)

Estabelecem e configuram os diferentes protocolos na camada de rede que serão utilizados pelo PPP pois os links usados tendem a agravar alguns problemas comuns aos protocolos de rede

IPCP (Internet Protocol Control Protocol)

IPXCP (Internetwork Packet Exchange Control Protocol)

Protocolo de controlo AppleTalk (ATCP)

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Os protocolos PPPOE

Utilizando o PPPoE (Point-to-Point Protocol

over Ethernet) e um modem de banda

larga, os clientes de rede local podem

obter acesso individual autenticado a

redes de dados de alta velocidade.

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DNS

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DNS

DNS é o Servidor de Nomes do Domínio.

O DNS converte os nomes das máquinas

para números IP, que são os endereços

das máquinas, mapeando de nome para

endereço e de endereço para nome.

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DNS

Existem 13 servidores DNS raiz no mundo

todo e sem eles a Internet não

funcionaria.

Dez nos Estados Unidos da América

Um na Ásia;

Dois na Europa.

O Brasil possui uma réplica, desde 2003.

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Um mapeamento é simplesmente uma

associação entre duas informações

um nome de máquina, como ftp.linux.org

um número IP da máquina, como por

exemplo 199.249.150.4.

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Hierarquia

Devido ao tamanho da internet,

armazenar todos os pares domínio -

endereço IP em um único servidor DNS

seria inviável, por diversos fatores:

Confiablidade: se servidor de DNS falhasse,

o mundo inteiro ficaria sem o serviço.

Volume de tráfego: o servidor se tornaria

um gargalo devido ao grande número de

pedidos DNS.

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Hierarquia

Distância: Não importa aonde estivesse o

servidor, a distância seria muito grande, e

o tempo de resposta aumentaria.

Manutenção do banco de dados: O

Banco de dados teria de ser atualizado

com muita frequência, toda vez que um

domínio fosse associado a um endereço

IP.

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Hierarquia

Os servidores DNS se dividem nas

seguintes categorias:

Servidores raiz

Servidores de domínio de topo

Servidores autoritativos

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Servidores raiz Um Servidor Raiz (Root Name Server) é um servidor

de nome para a zona raiz do DNS. A sua função é responder diretamente às

requisições de registros da zona raiz e responder a outras requisições retornando uma lista dos servidores de nome designados para o domínio de topo apropriado.

Os servidores raiz são parte crucial da internet por que eles são o primeiro passo em traduzir nomes para endereços IP e são usados para comunicação entre hosts.

São os 13 servidores citados anteriormente.

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Servidores de domínio de topo

(Top-Level Domain)

Cada domínio é formado por nomes separados por pontos.

O nome mais à direita é chamado de domínio de topo. Exemplos de domínios de topo são .com, .org,

.net, .edu e .gov.

Cada servidor de domínio de topo conhece os endereços dos servidores autoritativos que pertencem àquele domínio de topo, ou o endereço de algum servidor DNS intermediário que conhece um servidor autoritativo.

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Servidores autoritativos

O servidor autoritativo de um domínio

possui os registros originais que associam

aquele domínio a seu endereço de IP.

Toda vez que um domínio adquire um

novo endereço, essa informação deve

ser adicionada a pelo menos dois

servidores autoritativos. Um deles será o

servidor autoritativo principal e o outro, o

secundário.

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Servidores autoritativos

São utilizados dois servidores para

minimizar o risco de, em caso de erros em

um servidor DNS, perder todas as

informações originais do endereço

daquele domínio.

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Como funciona então Faz-se uma requisição a um servidor raiz, que

retornará o endereço do servidor de topo responsável.

Repete-se a requisição para o servidor de topo, que retornará o endereço do servidor autoritativo ou algum intermediário.

Repete-se a requisição aos servidores intermediários (se houver) até obter o endereço do servidor autoritativo, que finalmente retornará o endereço IP do domínio desejado.

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Como funciona então Tal procedimento vai contra a idéia de

escalabilidades, na qual não deveríamos acessar sempre o servidor raiz. Para isso existes:

Cache: Armazenam-se as últimas requisições para agilizar o processo, porém o servidor pode mudar.

Servidor Local: Servidor geralmente muito perto do cliente que gerencia as requisições, armazenando e atualizando seu cache constantemente.

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Acesso remoto

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SSH - Secure Shell

O SSH é um programa e um

protocolo de rede que permite

administrar máquinas remotamente,

executando inclusive aplicativos gráficos

permite transferir arquivos de várias

formas diferentes e permite também

encapsular outros protocolos, possibilitando,

por exemplo, acessar uma seção

VNC através de um meio seguro.

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SSH O SSH possibilita o acesso remoto via

linha de comando por usuários que tenham o login e senha de uma das contas do sistema.

Este é um acesso completo via terminal (rede ou internet), limitado aos privilégios do login do usuário.

Sua principal vantagem sobre outros protocolos é a segurança, o SSH utiliza criptografia e protocolo de autenticação mais seguros.

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SSH - Arquitetura

Utiliza a arquitetura de chave pública e

privada para autenticação.

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VNC VNC - Virtual Network Computing.

A idéia dos criadores do VNC era levar o conceito além de disponibilizar ao usuário somente dados e aplicativos, mas um ambiente desktop completo que poderia ser acessado de qualquer computador conectado à Internet.

Em contraste à onda de aplicações web, onde o foco é acesso a recursos localizados em qualquer lugar do mundno através de um omputador pessoal, o VNC permite que se acesse o computador pessoal de qualquer lugar do mundo.

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VNC

O VNC é considerado um meio de computação móvel, onde não é necessário carregar nenhum dispositivo.

Isto se dá devido a simplicidade do protocolo, que torna o lado cliente do sistema um thin client, aplicação pequena e simples que consome poucos recursos de processamento e memória.

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VNC

Tal simplicidade abre possibilidades para

implementação em plataformas

desktop, dispositivos móveis e applets

Java, disponibilizando acesso

praticamente em qualquer lugar.

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Arquitetura

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Outras alternativas

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Interfaces de Rede As interfaces de rede permitem que os

servidores que executam o Roteamento e acesso remoto se comuniquem com outros computadores por meio de redes públicas ou privadas.

As interfaces de rede têm dois aspectos relacionados ao Roteamento e acesso remoto:

hardware físico, como o adaptador de rede,

configuração de interface de rede.

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Interfaces de rede

As interfaces de rede no GNU/Linux estão localizadas no diretório /dev e a maioria é criada dinamicamente pelos softwares quando são requisitadas.

Exemplos:

ethX - Placa de rede Ethernet e WaveLan.

pppX - Interface de rede PPP (protocolo ponto a ponto).

slipX - Interface de rede serial

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A interface loopback A interface loopback é um tipo especial de

interface que permite fazer conexões com você mesmo.

Todos os computadores que usam o protocolo TCP/IP utilizam esta interface e existem várias razões porque precisa fazer isto, por exemplo, você pode testar vários programas de rede sem interferir com ninguém em sua rede.

Por convenção, o endereço IP 127.0.0.1 foi escolhido especificamente para a loopback, assim se abrir uma conexão telnet para 127.0.0.1, abrirá uma conexão para o próprio computador local.

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A interface loopback

A configuração da interface loopback é

simples:

ifconfig lo 127.0.0.1

Caso a interface loopback não esteja

configurada, você poderá ter problemas

quando tentar qualquer tipo de conexão

comas interfaces locais, tendo problemas

atémesmo como comando ping.

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Atribuindo um endereço de

rede a uma interface (ifconfig)

Após configurada fisicamente, a

interface precisa receber um endereço IP

para ser identificada na rede e se

comunicar comoutros computadores,

além de outros parâmetros como o

endereço de broadcast e a máscara de

rede.

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Atribuindo um endereço de

rede a uma interface (ifconfig)

Para configurar a interface de rede Ethernet (eth0) com o endereço 192.168.1.1, máscara de

rede 255.255.255.0, podemos usar o comando:

ifconfig eth0 192.168.1.1 netmask 255.255.255.0 up

O comando acima ativa a interface de rede. A palavra up pode ser omitida, pois a ativação da interface de rede é o padrão. Para desativar a mesma interface de rede, basta usar usar o comando:

ifconfig eth0 down

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ifconfig

Digitando ifconfig são mostradas todas as

interfaces ativas no momento, pacotes

enviados, recebidos e colisões de

datagramas. Para mostrar a

configuração somente da interface eth0,

usa-se o comando:

ifconfig eth0

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Roteamento

Roteamento é quando uma máquina com múltiplas conexões de rede decide onde entregar os pacotes IP que recebeu, para que cheguem ao seu destino.

Todos os computadores em uma rede possuem duas interfaces de rede, uma delas é a loopback e a outra poder ser a placa de rede usando ethernet por exemplo.

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Roteamento

Para visualizarmos a tabela de

roteamento:

cat /proc/net/route

route -n

netstat -r

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Processo de roteamento O processo de roteamento é muito simples: um

datagrama (pacote IP) é recebido o endereço de destino é examinado e

comparado com cada item da tabela de roteamento.

O item que mais corresponder com o endereço é selecionado e o datagrama é direcionado a interface especificada.

Se o campo gateway estiver preenchido, então o datagrama é direcionado para aquele computador pela interface especificada, caso contrário o endereço de destino é assumido sendo uma rede suportada pela interface.

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Configurando uma rota no

Linux

A configuração da rota é feita através da

ferramenta route. Para adicionar uma rota

para a rede 192.168.1.0 acessível através da

interface eth0 basta digitar o comando:

route add -net 192.168.1.0 eth0

Para apagar a rota acima da tabela de

roteamento, basta substituir a palavra add

por del.

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Configurando uma rota no

Linux

A palavra net quer dizer que 192.168.1.0 é

um endereço de rede;

Para adicionar uma rota padrão para um

endereço que não se encontre na tabela

de roteamento, utiliza-se o gateway

padrão da rede. Para definí-lo:

route add default gw 192.168.1.1 eth0