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INFORMATIVO ADEPOL 1 “MANJURA” foi o nome escolhido pela atual diretoria para apadrinhar a mascote. ADEPOL-MG CRIA SUA MASCOTE

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INFORMATIVO ADEPOL 1

“MANJURA” foi o nome escolhido pela atual diretoria para apadrinhar a mascote.

ADEPOL-MG CRIA SUA MASCOTE

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Dr. Mário José Correia SantosPresidente da Adepol-MG

ADEPOL-MG - Associação dos Delegados da Polícia Civil de Minas GeraisAvenida do Contorno, 4.099 - São Lucas - Telefone: (31) 3228.3333 - CEP 30110-021

Site: www.adepolc.com.br - Facebook: ”ADEPOLC” e “ADEPOL MG”Administração 2018/2020: Dr. Mário José Correia Santos (Presidente)

Jornalista Responsável: Gabriela Suzuki - MTB 19831-MGProjeto Gráfico e Diagramação: Sparta Comunicação - Impressão: Gráfica VBR

Edição fechada em: 09/12/2019 - Distribuição dirigida - Tiragem: 1.250 exemplares

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Na Adepol-MG, é de três anos o mandato do presidente e dos demais cargos da diretoria, permitida uma reeleição consecutiva, limitação que não se aplica aos integrantes do Conselho Consultivo e do Conselho Fiscal, a rigor do artigo 47 do Estatuto registrado em 11 de maio de 2017, e disponível no site da Associação.

No próximo ano, 2020, será realizada eleição para todos os cargos, sendo vedado, a um mesmo candidato, disputar mais de um cargo ou figurar em mais de uma chapa.

Todos os associados, fundadores e efetivos, são elegíveis. Não podem, no entanto, candidatar-se:

I – o Chefe e os integrantes do Conselho Superior da Polícia Civil, salvo se afastados de seus cargos há mais de seis meses da data da eleição; II – os que não estiverem quites com a Tesouraria; III – aos cargos de presidente, 1º vice-presidente e 2º vice-presidente os que não forem associados há pelo menos cinco (5) anos ininterruptos; IV – aos demais cargos, os que não forem associados por pelo menos três (3) anos ininterruptos; os associados contribuintes e honorários, conforme incisos III e V do art. 7º.

Para a constituição de uma chapa, observadas as condições impostas pelo Estatuto, são necessários 14 nomes para a diretoria; 9 para o Conselho Consultivo e 8 para o Conselho Fiscal.

O pedido de inscrição de chapa, consoante calendário a ser fixado pela Comissão Eleitoral que for designada (talvez de 21 de setembro a 8 de outubro de 2020), será indeferido se o candidato não preencher as condições de elegibilidade e não fizer prova de que autorizou sua participação no certame, conforme “Procedimento Eleitoral” previsto no artigo 49 e seguintes do Estatuto.

Pode parecer, aos menos atentos, que ainda há muito prazo para tais providências, mas a experiência dos que militam na Adepol-MG, desde as eleições havidas em 2011, 2014 e 2017, aponta para o contrário. Permitimo-nos, a par disso, sugerir aos interessados que se movimentem nesse sentido.

Mas a propósito de tempo, em breve faremos nova prestação de contas, por meio de Assembleia-Geral-Ordinária. Demonstraremos, como já o fizemos antes, as realizações que nos foram possíveis – e achamos até que foram muitas, perdoem-nos o truísmo – como possíveis hão de ser àqueles que nos sucederem pela eleição a que aludimos.

Desejamos aos interessados no registro de chapa que sejam exitosos, e que, em estrita obediência ao Estatuto, nosso norte em todas as decisões, façam-nos ainda mais fortes e respeitosos.

Tenhamos todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.

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(Fonte: O Tempo)

A Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais (AGE) espera, para os próximos dias, uma decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia sobre a exigência de a União liberar empréstimo de R$2 bilhões destinados para o pagamento de precatórios – dívidas de municípios, Estados e União oriundas de condenações judiciais para pessoas físicas ou jurídicas. A dívida atual de Minas Gerais é de R$ 4,5 bilhões. Na petição inicial, o Estado cita que, sem o empréstimo para pagamento de precatórios, há a possibilidade de ter de retirar verba de outras áreas, como saúde, para conseguir realizar os pagamentos até dezembro de 2024 – tempo previsto pela Constituição Federal. A ação está no gabinete de Cármen Lúcia desde o dia 2 de julho.

Representantes da Adepol-MG estiveram presentes na Acadepol, no dia 3 de setembro, em um bate papo com os novos delegados matriculados no Curso de Formação Técnico-Profissional de 2019. Na oportunidade, estiveram presentes o Dr. Mário Correia, presidente; Dr. Edson Pereira, vice-presidente; Dr. José Antônio de Moraes, diretor-secretário e a Dra. Eloina Rodrigues, diretora social. O encontro foi uma oportunidade de os diretores da Associação apresentarem a entidade, falarem sobre a importância dela para a defesa dos direitos e prerrogativas dos Delegados de Polícia, os desafios enfrentados e as conquistas ao longo desses 60 anos de existência, além dos benefícios em tornar-se um associado.

MINAS ESPERA DECISÃO DE CÁRMEN LÚCIA

ADEPOL-MG VISITA OS NOVOSDELEGADOS DE POLÍCIA

CERIMÔNIA DE POSSENo dia 17 de outubro a Polícia Civil de Minas Gerais realizou a solenidade de conclusão do curso de formação técnico-profissional 2019, da carreira de Delegado de Polícia. A cerimônia foi presidida no Auditório JK, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. A formatura contou com a presença do Governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema; membros do Conselho Superior da Polícia Civil de Minas Gerais, Secretários de Estado relativos à pasta de Segurança Pública e autoridades locais.

Ao todo, 79 Delegados foram aprovados em concurso público este ano e participaram do treinamento ministrado pela Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol). Concluíram o treinamento 26 mulheres e 52 homens, que passam a integrar o quadro de Delegados da Polícia Civil de Minas Gerais.

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SERVIDORES DA SEGURANÇA COBRAM ATENÇÃO AO SOFRIMENTO MENTAL

Aumento do suicídio entre profissionais estaria ligado à sobrecarga e a uma cultura de descaso com problemas emocionais.

Com 34 casos registrados este ano até a primeira semana de outubro, segundo dados da ONG Defesa Social, o suicídio entre policiais e agentes penitenciários e socioeducativos precisa ser combatido com suporte emocional, enfrentamento do machismo, combate ao assédio moral nas corporações e melhorias nas condições de trabalho.

Ao lado de maior transparência e menos tabu para falar sobre o assunto, medidas como essas foram defendidas por parlamentares e entidades da categoria, em audiência pública que discutiu o assunto, no dia 4 de outubro, na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A reunião teve momentos de emoção em alguns dos relatos, que culminaram com a defesa de que seja implementada no Estado uma política pública voltada para a saúde mental desses servidores, de forma a favorecer não só o diagnóstico de doenças como a depressão, que podem levar ao autoextermínio, mas também a prevenção.

“O problema tem que ser olhado no conjunto, levando em conta o parcelamento dos nossos salários, a falta de efetivo, a sobrecarga, a pressão da gestão dos quartéis e as transferências que mudam a vida do policial”, afirmou Álvaro Rodrigues Coelho, presidente do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militares de Minas Gerais.

Segundo Robert Carvalho, presidente da ONG Defesa Social, em todo o ano passado, vieram a público sete casos de suicídio entre servidores da segurança pública, número muito inferior aos 34 casos registrados apenas até outubro deste ano.

Para Carvalho, ainda não há um trabalho sistemático de prevenção, apenas intervenções esporádicas.

Agentes penitenciários - Especificamente na Polícia Civil, ele apontou como uma das maiores pressões no ambiente de trabalho a falta de efetivo. Contudo, a situação mais grave com relação ao adoecimento e à ausência de assistência estaria entre os agentes penitenciários, conforme relatou Adeilton Rocha, que preside o sindicato da categoria em Minas.

Ele informou que, este ano, 1.891 agentes foram afastados do trabalho em algum momento por transtornos mentais e comportamentais, o que representa quase 10% de todo o efetivo. Somente entre a categoria, destacou Adeilton, foram registrados quatro suicídios e oito tentativas em 2019.

PM - Entre policiais militares até haveria a oferta de atendimento psicológico e de saúde pelas corporações ou na rede conveniada, segundo o presidente da Associação dos Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais (Ascobom), sargento BM Alexandre Rodrigues.

Contudo, o modelo institucional, no seu entender, não gera a confiança necessária para que o servidor busque atendimento. “Tenho depressão e me cuido com profissional particular, porque tinha medo do sistema”, desabafou, ao

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denunciar que as juntas médicas e os profissionais de saúde, apesar de competentes, não serviriam à categoria, mas ao comando das corporações.

Um indício disso estaria no fato de colegas doentes não terem a coragem de buscar ajuda, por medo de represálias, como troca de postos de trabalho, ou mesmo para não serem vistos como preguiçosos ou ruins de serviço.

Na mesma linha, Iderli Rocha, mãe do soldado Felipe, que já tentou se matar inúmeras vezes desde 2011, fez um relato emocionado. Acompanhada de seu filho, que estava com o pé imobilizado, fruto da última tentativa de suicídio, ela se queixou do tratamento que ele vem recebendo do serviço médico da PM.

Conforme relatou, Felipe, atualmente lotado em Divinópolis (Centro-Oeste), já teve negadas a transferência para Belo Horizonte, solicitada para que ele pudesse ter um acompanhamento mais presente da família, e licenças médicas, tendo em vista que seu sofrimento mental não poderia ser comprovado por exames físicos, como raio-X, ou não seria resultado de transtornos de personalidade diferentes dos já identificados.

Parlamentares defendem mudanças na cultura das corporações

O deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT-MG) pediu que os próprios policiais tenham autocrítica para avaliar que tipo de comportamento têm com os colegas que estão em tratamento ou que retornam ao trabalho após alta médica.

Ele disse que a discriminação é quase um senso comum, e que isso, somado ao preconceito social e à vigilância institucional, faz com que o servidor procure ajuda só quando a situação já chegou ao limite.

Já o deputado Sargento Rodrigues (PTB) mencionou pesquisas para mostrar que o número de suicídios é cinco vezes maior entre policiais do que no restante da população. “É preciso tratar o tema com transparência, mas, ao longo de décadas, os comandos não quiseram fornecer dados sobre o assunto”, criticou.

Em consonância com depoimentos apresentados na audiência, o parlamentar destacou que, muitas vezes, um policial que fica afastado por questões de saúde encontra no retorno não o acolhimento, mas punições, como a mudança para um posto pior.

Sargento Rodrigues também alertou para o machismo que ainda existe no ambiente policial, o que impede o militar de demonstrar fragilidade ou a necessidade de tratamento.

Para reverter esse quadro, ele defendeu ações preventivas cotidianas, com início ainda na academia, como parte da formação do servidor.

“Temos que ter uma política de prevenção, e não jogar a poeira para debaixo do tapete”, endossou o deputado Bruno Engler (PSL).

Executivo apresenta medidas em curso

Representantes da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros apresentaram ao público presente as medidas que estão sendo tomadas em Minas Gerais para a prevenção e o combate ao problema.

Andreza Rafaela Gomes, subsecretária de Prevenção à Criminalidade, informou que estão sendo revisados os procedimentos de atendimento aos agentes prisionais e socioeducativos e realizadas visitas às unidades, com a disponibilização de atendimentos individuais ou em grupo.

A tenente-coronel PM Elaine Andrade destacou a reformulação de programas da PM para o acompanhamento psicológico de servidores em situação de estresse agudo, a oferta de 1,2 mil psicólogos e de cerca de 400 psiquiatras na rede conveniada para o atendimento da tropa, assim como a inclusão da saúde mental entre os temas trabalhados ainda no treinamento básico dos policiais.

A médica-legista Naraí Paulino, por sua vez, explicou que a Polícia Civil trabalha hoje com uma linha de estudo dividida em três subtemas: os casos de suicídio consumados, o reconhecimento das doenças mentais e o apoio às famílias.

No Corpo de Bombeiros, de acordo com a coronel BM Andréia Batista, o programa de saúde ocupacional incorporou instrumentos para rastrear o sofrimento mental nos servidores, os quais, a partir de uma consulta compulsória com um psicólogo, podem ser liberados para o trabalho, receber acompanhamento médico na própria corporação ou mesmo fora, na rede conveniada.

(Fonte: ALMG)

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DR. JB MOREIRA LANÇA MAIS UM LIVROO delegado, associado e presidente do Conselho Fiscal da Adepol-MG, Dr. João Batista da Cruz, lançou sua 18ª obra literária. “De uma vida, outra vida” é a publicação mais recente do autor. No prefácio, o perito criminal, S. J. Santos, fala sobre o enredo do livro: “Nesta obra o autor dá grande ênfase às coisas mais belas da vida, tais como: o amor, a família, a religião e as flores procurando descrever os fatos e razões que até a própria razão desconhece”.

O livro possui o valor de R$ 30,00 e a renda obtida com a venda será destinada às instituições cadastradas no site “PARTILHADO”, que foi criado pela filha do Dr. JB, Kenya Valadares. O objetivo dessa plataforma colaborativa é ser ponte entre quem quer ajudar e quem realmente precisa de ajuda. Ela conecta profissionais e organizações, recebe doações e tem como objetivo promover a vida.

Como participar?

Voluntário – você pode participar se cadastrando como voluntário na sua área de formação/atuação, disponibilizando parte do seu tempo para ajudar outras pessoas e ou organizações cadastradas na plataforma

Doações – Você pode doar roupas, móveis, sapatos e outros objetos em bom estado de uso e conservação. Essas doações serão encaminhadas para as ONGs e ou pessoas cadastradas na plataforma.

Loja – você pode comprar produtos na loja do Partilhado para presentear alguém ou se presentear e assim, ajudar às ONGs e ou pessoas cadastradas na plataforma.

Acesse o site www.partilhado.com.br, conheça mais sobre o projeto e adquira o livro.

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“Cuidar faz parte do nosso plano”. Esse é o slogan do MedSênior, o único plano de saúde dedicado à terceira idade que trabalha com uma proposta inovadora de “medicina preventiva”. Há mais de 10 anos no mercado, o MedSênior é o novo parceiro da Adepol-MG e oferecerá uma tabela de preços especiais para as adesões feitas por meio do plano coletivo exclusivo firmado com a entidade.

Além dos preços diferenciados, o MedSênior fez uma promoção para os associados da Adepol-MG e as adesões feitas até o dia 31 de dezembro terão carência zero, exceto para doenças preexistentes (CPT). Essa condição é válida para pessoas que não possuam nenhum plano de saúde vigente. No caso daqueles que já possuam algum outro plano e desejam migrar para a MedSênior, será feita a portabilidade da carência, conforme as regras da Agência Nacional de Saúde (ANS).

Plano exclusivo para a terceira idade é sem coparticipação. Para adesões feitas até 31 de dezembro também não terá carência.

Os planos, tanto para acomodação em enfermaria ou apartamento, não cobram valores de coparticipação, mas só são comercializados para pessoas a partir de 49 anos. Uma outra vantagem é que os dependentes dos associados podem fazer adesão ao plano mesmo que o próprio associado não o faça. As únicas exigências são a comprovação do vínculo familiar e o cumprimento da idade mínima permitida.

O MedSênior possui uma ampla rede credenciada com hospitais, clínicas e médicos em diversas especialidades, além dos atendimentos em sua rede própria. O plano tem cobertura, em Minas Gerais, nas cidades de Belo Horizonte, Betim e Contagem; e no Espírito Santo, em Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória.

O Gerente Executivo da Vixmed, empresa administradora do plano, Milton Perusse, falou sobre o diferencial do plano.

ADEPOL-MG FECHA CONTRATO COM O PLANO DE SAÚDE “MEDSÊNIOR”

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“O MedSênior revitalizou a tradicional medicina preventiva, oferecendo aos seus beneficiários não apenas os tratamentos curativos, mas também a possibilidade de prevenir, cuidar e retardar o aparecimento de problemas relacionados à idade. Ele é diferente dos outros planos porque não está preocupado apenas com os atendimentos ambulatoriais e hospitalares. Ele também cuida da sua saúde de forma preventiva. Com o MedSênior apresentamos uma proposta totalmente inovadora, pois realizamos consultas preventivas, triagem junto aos nossos associados a fim de conhecer o perfil de cada cliente voltado para prevenir o agravo de doenças, proporcionando uma forma diferenciada, estruturada e constante de cuidados com a saúde, e assim ajuda a promover um estilo de vida saudável”, afirmou.

Para tirar dúvidas e/ou aderir ao plano, os corretores da “Rota Seguros” estarão à disposição dos associados por meio dos telefones: (31) 3207-8000/ 3207-1670, e presencialmente nas dependências da Adepol-MG ou em qualquer outro local de preferência do associado. Ao efetuar a adesão, o usuário receberá no endereço cadastrado, a carteirinha e o guia médico com todos os contatos da rede credenciada.

Veja na tabela os valores do plano por faixa etária:

REDE PRÓPRIA

Resgatando a filosofia do “médico de família”, o MedSênior trabalha com um programa focado no envelhecimento saudável, desenvolvido com a proposta de oferecer assistência multiprofissional e interdisciplinar aos beneficiários. Diversos programas e oficinais são oferecidas sem custo adicional pelo plano, pensando, cuidadosamente, na qualidade de vida dos usuários. Em Belo Horizonte, cinco oficinas de saúde já estão disponíveis. São elas: oficina de nutrição, de autocuidados, de memória, de prevenção de quedas e dança sênior. Os grupos para realização das atividades são formados de acordo com a demanda e podem ter de oito a quinze beneficiários, dependendo da oficina.

ACOMPANHAMENTO POR TELEFONE

Outro diferencial do MedSênior é o serviço de telemonitoramento, que acompanha o estado de saúde do paciente por meio de ligações telefônicas periódicas. Em entrevista ao jornal MedSênior, a coordenadora do Programa Idoso Bem Cuidado, Pâmela Almeida Aguiar, falou a respeito desse serviço: “Esse contato é importante porque contribui para a oferta de uma assistência de qualidade. Com esse recurso acompanhamos como está o uso das medicações, reforçamos a necessidade da realização de determinado exame e conseguimos nos aproximar ainda mais do paciente. As ligações são simultâneas aos atendimentos. Dessa forma, proporcionamos o gerenciamento dos cuidados, que abrange a prevenção e o tratamento de doenças e, consequentemente, a promoção da saúde”, explica.

O monitoramento ocorre de duas formas: por ligações receptivas, que é quando o próprio paciente procura a equipe do programa, e por ligações ativas, quando a enfermeira faz contato com o beneficiário. A extensa equipe de profissionais da rede própria do MedSênior é composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos.

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Mascote é o nome dado a um animal, pessoa ou objeto animado que é escolhido como representante visual ou identificador de uma marca, uma empresa ou evento. São, normalmente, humanizadas e utilizadas para atingir públicos específicos. Com a intenção de trazer mais lembrança à marca da Adepol-MG e criar uma ligação entre os associados e a entidade, nasceu o “Manjura”. Codinome de Delegado na linguagem policial, esse foi o nome dado pela atual diretoria à mascote da Adepol-MG.

O processo de criação demorou cerca de dois meses e foi feito pela Agência “Sparta” em conjunto com o setor de comunicação da Adepol-MG. As etapas de invento de uma mascote consistem em:

Captação de um briefing junto ao cliente;

Pesquisas;

Concepção de ideia criativa;

Rascunhos;

Aprovação;

Finalização ou vetorização.

A imagem da mascote pode ser aplicada em diversas peças gráficas, como convites, comunicados, banners, lembretes, avisos e outros. Segundo o presidente da Adepol-MG, Mário Correia, o “Manjura” ficará como herança da entidade: “a criação da mascote também tem o intuito de homenagear todos os Delegados de Polícia do estado e a Adepol-MG, que há mais de 60 anos batalha incessantemente pelos direitos e prerrogativas dos Delegados e pelo engrandecimento da instituição Polícia Civil”, concluiu.

ADEPOL-MG CRIASUA MASCOTE

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ADEPOL DO BRASIL E FENDEPOL TRABALHAM COM PROTAGONISMO NO PACOTE ANTICRIMEDesde a instalação da Comissão Especial intitulada “Grupo de Trabalho de alteração da Legislação Penal e Processual Penal “, a ADEPOL DO BRASIL e a Fendepol trabalharam junto aos parlamentares em diversos pontos do projeto de lei, participando de várias sugestões de alterações junto aos parlamentares, com notas técnicas e interlocução direta junto aos integrantes da referida Comissão.

HISTÓRICO

O intitulado “pacote anticrime” aprovado no dia 11 de dezembro na Câmara dos Deputados deixou de fora alguns pontos do texto original, apresentado em fevereiro pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. O projeto foi costurado pelos deputados com trechos de outra proposta, elaborada em 2018 por uma comissão de juristas coordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A proposta aprovada agora altera o Código Penal e outras leis de segurança pública, como a que trata do registro, posse e comercialização de armas de fogo. Foram retirados do texto trechos como o item sobre a prisão após condenação em segunda instância e o a ampliação do conceito de excludente de ilicitude.

TÓPICOS PRINCIPAIS

Faremos uma relação didática do que foi mantido ou retirado das duas propostas, por temas:

1. Tempo máximo de cumprimento da pena

O que previa o texto de Moraes: o projeto encaminhado por Alexandre de Moraes ampliava o limite de tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade de 30 para 40 anos. Segundo o ministro do STF, a justificativa para a elevação é melhoria na expectativa de vida do brasileiro.

O que previa o texto de Moro: não tratava do tema.

O que a Câmara aprovou: deputados mantiveram a proposta encaminhada por Moraes.

2. Presos perigosos em presídios federais

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: pelo texto do ministro Alexandre de Moraes, o prazo de permanência de detentos em regimes federais será de no máximo 3 anos, podendo ser prorrogado por igual período caso o juiz solicite. O texto também previa a gravação dos atendimentos entre o preso e o advogado.

O que a Câmara aprovou: o texto proposto por Moro foi aprovado em grande parte pelos deputados, mas foi excluída a permissão para a gravação das conversas entre detentos e advogados.

3. Confisco de bens obtidos de forma criminosa

O que previa o texto de Moraes: a ideia da perda de bens obtidos de forma criminosa foi defendida por Moraes em seu texto para crimes envolvendo organizações criminosas, cuja pena mínima é de 3 anos. Pelo texto, só o Ministério Público poderia pedir a perda, ao oferecer a denúncia.

O que previa o texto de Moro: a proposta prevê a perda de bens do acusado resultantes do que foi acrescido em seu patrimônio e não tenha procedência do seu trabalho.

O que a Câmara aprovou: o texto aprovado abrange quase totalmente a proposta de Moraes, determinando a perda de bens obtidos com dinheiro ilícito ou procedente do crime e para condenados a penas maiores de 6 anos.

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4. Arma de uso restrito e crime de homicídio

O que previa o texto de Moraes: o projeto encaminhado pelo ministro do Supremo previa alterar o Código Penal e aumentar a pena do crime de homicídio quando o criminoso usa, na ação, arma de fogo de uso restrito ou proibido. A pena atual é de 6 a 20 anos de prisão. Pela proposta, passa para 12 a 30 anos.

O que previa o texto de Moro: o projeto de Moro previa aumento de pena em crimes cometidos por guardas municipais e agentes de segurança por uso de arma de fogo, sem especificar caso de homicídio, para o acusado que tenha registros criminais anteriores ou tenha sido condenado sem possibilidade de recurso.

O que a Câmara aprovou: o texto votado na Câmara segue a proposta de Moraes e passa para de 12 a 30 anos de prisão a pena para homicídio com uso de arma de fogo.

5. Prisão em segunda instância O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: a proposta de Moro determinava que a prisão após condenação em segunda instância fosse a regra no processo penal. Isso chegou a ocorrer por entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), sem a legislação prever, mas a decisão foi revista pela própria Corte e deixou de valer. Outro dois projetos com esse mesmo teor tramitam paralelamente na Câmara e no Senado.

O que a Câmara aprovou: o trecho proposto por Moro foi retirado da proposta.

6. Excludente de ilicitude e legítima defesa

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: a proposta do ministro da Justiça ampliava as situações em que está prevista a isenção de punição quando certos crimes são cometidos. Moro propôs permitir a redução de pena, para qualquer cidadão, quando o “excesso doloso ou culposo” (intencional ou não) for cometido em razão de “escusável medo, surpresa ou violenta emoção”. Também foram aumentadas as possibilidades de legítima defesa para policiais ou agentes de segurança. Nesses casos, passaria a ser possível livrar o acusado de pena, por exemplo, quando alguém for morto em “conflito armado ou em risco iminente de conflito armado” e para prevenir “injusta e iminente agressão a direito seu ou de outrem”, agressão ou risco de agressão a reféns.

O que a Câmara aprovou: a Câmara aprovou manter apenas trecho do projeto de Moro que trata como caso de legítima defesa “o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes”. A mudança amplia, portanto, as situações em que o excludente de ilicitude se aplica. Atualmente tramita no Congresso outro projeto enviado pelo governo sobre excludente de ilicitude que trata exclusivamente de situações de Garantia de Lei e Ordem.

7. ‘Plea bargain’

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: o termo em inglês se refere à possibilidade de o acusado de um crime confessar o que cometeu e poder negociar a pena. Segundo Moro, conforme apresentou em sua proposta, a ideia era diminuir o custo judicial de processos e aumentar a velocidade da tramitação.

O que a Câmara aprovou: o trecho do texto de Moro foi retirado da proposta.

8. Audiência por videoconferência

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: o projeto do ministro Sergio Moro especificava que, se o réu estivesse preso em outra comarca, a participação dele nas audiências e o interrogatório deveria ser por videoconferência. Além disso, o uso de videoconferência deveria ser solicitado pelo juiz para prevenir custos com deslocamento e escola ou responder a questão de ordem pública.

O que a Câmara aprovou: o trecho foi retirado da proposta após discussão em grupo de trabalho, antes de ir ao plenário.

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9. Banco Nacional de Perfis Balísticos

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: o texto de Moro previa o armazenamento de armas, projéteis e estojos de munição deflagrados em um banco de dados sigilosos a ser gerenciado por uma unidade oficial de perícia criminal. Pelo projeto, os dados serão coletados a partir de crimes e fica vedada sua comercialização. O governo federal deverá regulamentar a criação do banco.

O que a Câmara aprovou: o texto aprovado na Câmara segue na íntegra o texto de Moro.

10. Cadeia de custódia

O que previa o texto de Moraes: o texto de Alexandre de Moraes cria uma série de regras para a cadeia de custódia, de modo a disciplinar a atuação com os vestígios do crime desde a coleta de material no local até o descarte. A ideia é garantir que as provas estejam sempre à disposição da polícia e da Justiça de forma segura.

O que previa o projeto de Moro: não tratava do tema. Já no que diz respeito à investigação de organizações criminosas com compartilhamento de informações de diferentes equipes, o texto de Moro previa que fosse exigida a demonstração da cadeia de custódia, isto é, conjunto de ações para manter e documentar vestígios coletados em locais onde ocorreram crimes. No entanto, não criava normas sobre como deve ser a cadeia de custódia.

O que a Câmara aprovou: a Câmara seguiu a proposta de Moraes e aprovou alterar o Código de Processo Penal de modo a criar parâmetros e normas para garantir a cadeia de custódia.

11. Construção de presídios de segurança máxima

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: propôs a autorização explícita para estados e o Distrito Federal construírem presídios de segurança máxima.

O que a Câmara aprovou: Deputados aprovaram a íntegra da proposta de Moro.

12. Banco de dados multibiométrico e de impressões digitais

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: o texto de Moro definia que o banco para armazenar dados e subsidiar investigações ficaria subordinado ao Ministério da Justiça. A formação dele, segundo o projeto, deve ser regulamentada pelo governo federal. O cadastro deve incluir ainda, se possível, características de íris, rosto e voz. Nos casos de investigação cível, administrativa e eleitoral, o único compartilhamento de dados possível é o das impressões digitais. Os demais seriam somente para apurações criminais. Permitiria-se, também, a retirada de material de presos provisórios.

O que a Câmara aprovou: pelo texto da Câmara, a proposta de Moro foi validada praticamente na íntegra.

13. ‘Informante do Bem’

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: o texto de Moro determinava que a administração pública, direta ou indireta, mantenha ouvidorias para garantir que “qualquer pessoa tenha o direito de relatar informações sobre crimes contra a administração pública, ilícitos administrativos ou quaisquer ações ou omissões lesivas ao interesse público”. A proposta previa direito à preservação da identidade do informante, que pode ser revelada só em caso de interesse público, e garantia a ele isenção de responsabilização civil ou penal sobre o fato relatado.

O que a Câmara aprovou: a Câmara aprovou a maior parte da proposta de Moro tal qual foi formulada, mas deixou de fora dois artigos. Um deles determinava que, caso a divulgação da identidade do informante fosse imprescindível, o autor da denúncia poderia optar entre a revelação da identidade ou a perda do valor probatório do depoimento prestado. A outra estabelecia que, quando mantida a identidade do informante, ninguém poderia ser condenado apenas com base no depoimento prestado.

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14. Liberdade condicional em caso de crime hediondo com morte

O que previa o texto de Moraes: aumentava as exigências para livramento de quem cometesse crimes hediondos e vedava expressamente o livramento condicional para quem fosse reincidente em crimes hediondos. Também impôs maiores dificuldades para as saídas temporárias de presos em regime fechado e semiaberto.

O que previa o texto de Moro: Moro defendia que, antes do preso ter direito a sair do regime fechado para o semiaberto, deveria cumprir mais tempo da pena. Ele também queria que presos por crimes hediondos não tivessem direito a saídas temporárias. Não tratou do livramento condicional.

O que a Câmara aprovou: a Câmara aprovou o texto que veda o benefício de liberdade condicional a condenados por crimes hediondos com morte. Também fica impedido de ter o benefício quem for condenado por integrar organização criminosa e continue no mundo do crime.

15. Colaboração premiada

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: incluía a possibilidade de soluções negociadas pela prática de crimes e por improbidade (atos ilícitos cíveis contra a administração pública, como enriquecimento ilícito). O acordo tem que ser proposto pelo Ministério Público e depende da reparação do dano causado pelo criminoso à vítima.

O que a Câmara aprovou: o texto aprovado muda regras sobre delação premiada. Prevê que nenhuma medida cautelar e recebimento de denúncia ou queixa-crime poderá ser decretada ou apresentada apenas com as declarações do delator. Estabelece ainda que o acordo e os depoimentos do delator serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia e que, se o acordo de colaboração não for confirmado, o celebrante (o MP ou polícia) não poderá utilizar as informações ou provas apresentadas para qualquer outra finalidade.

16. Prescrição de pena

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: a prescrição de pena ficaria suspensa se houvesse pendência de embargos de declaração ou de recursos enviados aos Tribunais Superiores considerados “inadmissíveis”, ou seja: que não atendam as hipóteses legais e caimento.

O que a Câmara aprovou: inclui uma nova hipótese em que pode ser suspensa a contagem da prescrição de penas: quando houver recursos pendentes de julgamento em Tribunais Superiores – independentemente de serem inadmissíveis ou não. A prescrição ocorre quando termina o prazo para que a Justiça promova a punição contra um acusado de crime. Ela varia de acordo com o delito e a pena aplicada no caso concreto.

17. Juiz de garantias

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: não tratava do tema.

O que a Câmara aprovou: o grupo de trabalho criou a figura do “juiz de garantia”, num adendo em 19 de setembro. Ele passa a ser o “responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais”. Entre as atribuições, estão a supervisão das investigações, a garantia da legalidade do processo e do cumprimento dos diretos dos suspeitos ou réus. Esse juiz de garantia será o responsável pelas decisões finais do processo, como a sentença, que fixa se o réu deve ser condenado ou absolvido.

18. Crimes contra a honra cometidos pela internet

O que previa o texto de Moraes: não tratava do tema.

O que previa o texto de Moro: não tratava do tema.

O que a Câmara aprovou: a pena crimes contra a honra – como calúnia, difamação ou injúria – cometidos pela internet poderá ser triplicada.

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INFORMATIVO ADEPOL 15

(Fonte: Estado de Minas)

O secretário de Estado de Governo de Minas, Bilac Pinto, confirmou no dia 16 de dezembro que a primeira parcela do 13º salário dos funcionários da segurança pública será paga neste ano, independente da realização do leilão do nióbio. Esse pagamento ficou acordado durante reunião com o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy, no dia 7 de outubro.

A quitação será feita em três parcelas, sendo a primeira no dia 21 de dezembro, e as outras duas nos dias 21 de janeiro e de fevereiro. Em relação ao restante do funcionalismo, tudo depende da operação do nióbio, para que o governo consiga arrecadar recursos para pagar o 13º e colocar em dia o salário nos próximos 6 meses.

Além do pagamento do 13º, o governo e os servidores da segurança pública entraram em acordo sobre a reposição salarial da categoria. Ficou decidido que o percentual será dividido em três parcelas: 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022.

Sobre os salários dos servidores da segurança em janeiro, fevereiro e março, eles serão pagos em uma parcela até o 7º dia útil. A partir de abril, o dinheiro passa a ser depositado até o 5º dia útil.

Nióbio

A operação pode dar R$ 5 bilhões à administração estadual. O governo projeta receber até 49% do adiantamento dos royalties do nióbio durante 12 anos. Pelo mesmo período, o estado continuará recebendo os outros 51%.

No dia 7 de dezembro, o Ministério Público de Contas entrou com medida cautelar para tentar suspender a comercialização do mineral, porém o pedido foi negado pelo Tribunal de Contas do Estado no dia 10.

O nióbio é um mineral usado para fazer ligas de aço de alta resistência – com aplicações em plataformas marítimas, pontes e turbinas de aeronaves a jato. Segundo a Codemig, a reserva de Araxá tem capacidade de exploração por mais de 400 anos.

GOVERNO DE MINAS CONFIRMA PRIMEIRA PARCELA DO 13º DA SEGURANÇA EM DEZEMBRO,MESMO SEM NIÓBIO

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PARCERIASCONVENIADASCom mais de 6 anos de experiência em saúde ocular, o Centro Belorizontino de Oftalmologia (CBHO) trabalha com consultas e exames em todas as subespecialidades oftalmológicas. A saúde dos olhos é um dos principais fatores de qualidade de vida do corpo humano. Os exames de rotina são essenciais para a manutenção de uma visão saudável e para detectar o mais rápido possível qualquer doença ocular.

No CBHO são realizados mais de 20 procedimentos com profissionais experientes e especialistas da área. Veja quais são:

Avaliação de botox;

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Ecografia A e B;

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Fotocoagulação;

Gonioscopia;

Injeção Intravítrea;

Mapeamento de Retina;

Microscopia Especular de Córnea;

Paquimetria;

Potencial de Acuidade Visual;

Retinografia;

Retinografia Colorida;

SLT;

Sondagem das Vias Lacrimais;

Teste Ortóptico;

Teste de Sobrecarga Hídrica;

Teste Lente de Contato;

Tomografia Coerência Óptica (OCT);

Topografia Corneana;

Yag Laser (Capsulotomia e Iridotomia);

Os associados da Adepol-MG e seus dependentes pagarão R$ 70,00 na consulta particular e ainda possuem 10% de desconto em qualquer exame realizado. O Centro Belorizontino de Oftalmologia ainda atende os planos do Banco Central, Cemig Saúde, Copass Saúde, Fusex, Infraero, IPSM, Postal Saúde, Premium, Samp, Saúde Caixa, Unimed, Usiminas, Vitallis e Vivamed.

O endereço é Rua São Paulo, 893, salas 905, 906 e 907, no Centro de Belo Horizonte-MG. Para marcação de consultas e mais informações, ligue em um dos telefones: (31) 4103-3006/ 3261-4298.

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CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMPOSSIBILIDADE DE O DELEGADO DE

POLÍCIA ATUAR NA QUALIDADE DE TESTEMUNHA SOBRE FATOS QUE PRESIDIU

NO CURSO DO INQUÉRITO POLICIAL

O Delegado de Polícia, no dia a dia de sua atividade, é intimado na qualidade de testemunha para depor

sobre os fatos que presidiu no curso do inquérito policial. Por isso, questiona-se: encontra respaldo

jurídico o depoimento do Delegado de Polícia nessas circunstâncias?

Inicialmente, deve-se consignar que a simples condição de uma pessoa estar investida em um cargo

público não pode se traduzir na sua automática suspeição ou na absoluta imprestabilidade de suas

informações, em especial porque essa pessoa pode depor na qualidade de vítima ou por realmente ter

presenciado o fato.

Situação distinta é a do Delegado de Polícia que preside um inquérito policial, pois, ao testemunhar em

juízo, confunde-se a função de investigador e o meio de prova. O sistema criminal brasileiro repartiu as

funções de Estado Investigação (presidido pelo Delegado de Polícia), de Estado Juiz (presidido pelo

Magistrado) e de Estado acusação (presidido pelo Ministério Público), devendo cada um desses

integrantes possuir independência nas suas decisões. Em relação ao Delegado de Polícia e ao

magistrado, existe ainda o dever de imparcialidade e/ou isenção e/ou impessoalidade na condução dos

respectivos procedimentos.

Tais deveres, inerentes ao cargo de Delegado de Polícia, impedem que ele seja utilizado como

testemunha pelo Ministério Público ou pelo advogado (que possuem interesse na ação) com a finalidade

de buscar elementos necessários para a condenação ou absolvição do réu.

Desse modo, trata-se de um conflito intrínseco à natureza de qualquer cargo que tenha como requisito a

os mencionados deveres. Ou alguém aceitaria a hipótese de um magistrado prolator de uma sentença de

absolvição ser arrolado pelo advogado como testemunha de defesa em face do recurso do Ministério

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Público que visasse a condenação do réu?

Outra situação similar, agora no Ministério Público, consiste na hipótese de aplicação do art. 28 do

CPP. É possível que um promotor de justiça opine pelo arquivamento do inquérito policial e o

magistrado, por discordar do arquivamento, envie os autos ao Procurador-Geral de Justiça. Com isso,

outro promotor de justiça, designado pelo Procurador-Geral de Justiça, poderá propor a denúncia. Pelo

o que foi exposto, o primeiro membro do Ministério Público poderá ser arrolado como testemunha de

defesa por ter se pronunciado pelo arquivamento do inquérito policial?

As respostas são claras e até óbvias!

No caso do Ministério Público, o promotor de justiça somente se limitou a uma análise técnica-jurídica

do procedimento.

No caso do magistrado, ele estaria prestando uma nítida disfunção ao Poder Judiciário, uma vez que se

traduziria em verdadeira tautologia jurídica. O seu mister constitucional seria, com isso, desvirtuado e a

sua imparcialidade comprometida. Aquele que preside um procedimento, seja um inquérito policial,

seja uma ação penal, atua longa manus do Estado, atuando em nome deste na colheita de elementos de

informação ou provas. O magistrado não tem interesse na causa e todos os pronunciamentos na ação se

darão por despachos, decisões interlocutórias e sentença.

Nessa linha de pensamento, toda a investigação policial é formalizada no curso do inquérito policial,

que chega ao seu final com um relatório, no qual são narradas as provas de autoria e materialidade

levantadas durante o procedimento. Todas as alegações que o Delegado de Polícia poderia prestar em

sede de depoimento já constam da investigação realizada e documentada previamente. É por isso que

eventual depoimento se mostraria inviável, na medida em que ou o Delegado de Polícia meramente

repetiria o conteúdo dos elementos de informação já materializados ou daria juízos de valor pessoal

sobre determinada situação. Ademais, o Delegado de Polícia, como presidente do procedimento,

conduz a investigação dentro de uma análise técnica-jurídica, não podendo ser visto como uma

testemunha qualificada dos fatos por ele documentados.

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Deve-se registrar que o Delegado de Polícia é arrolado pela acusação tão-somente para confirmar a

versão acusatória, baseada na própria investigação. Contudo, a Autoridade Policial não pode e nem

deve ser vista como uma “testemunha qualificada da acusação”, como se sua finalidade fosse dar uma

estrutura mais robusta à tese acusatória, cenário que viola a paridade de armas e a ampla defesa.

Seguindo esse raciocínio, Aury Lopes Jr. 1 pontua que a oitiva do Delegado de Polícia se apresenta

como uma estratégia da acusação, no sentido de judicializar tal testemunho para não incidir na vedação

prevista no art. 155 do Código de Processo Penal e evitar a condenação exclusiva com base em

elementos informativos colhidos na investigação.

Por fim, Aury Lopes Jr. expõe outros potenciais problemas desse tipo de oitiva: "Além dos pre-

julgamentos e da imensa carga de fatores psicológicos associados à atividade desenvolvida, é evidente

que o envolvimento do policial com a investigação gera a necessidade de justificar e legitimar os atos

praticados.”2

Do exposto, a oitiva do Delegado de Polícia deve ser evitada, ou melhor, rechaçada pelo Poder

Judiciário por não trazer qualquer efetiva contribuição para o sistema criminal, violando, inclusive,

direitos fundamentais previstos na Constituição Federal.

Brasília/DF, 12 de dezembro de 2019.

Rodolfo Queiroz Laterza

1º Vice-Presidente Parlamentar da Adepol do Brasil

Mozart Manual Macedo Felix

Presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil

1 Aury Lopes Jr., Direito Processual Penal e sua Conformidade Constitucional, Vol. I, fl. 642 2 Aury Lopes Jr., Direito Processual Penal e sua Conformidade Constitucional, Vol. I, fl. 642

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A Adepol-MG comunica, com pesar, o falecimento dos Delegados, Drs. Ademir Quintino Barbosa (75 anos), no dia 8 de agosto; Emílio Diniz Maciel Júnior (78 anos), no dia 12 de agosto; Vicente Mascarenhas Sanches (85 anos), no dia 18 de agosto; José Marques Braga (76 anos), no dia 18 de setembro, Wuppschlander Ataliba Lage (76 anos), no dia 28 de setembro e Dr. Juarez Ladeia de Brito (77 anos), no dia 13 de outubro. Externamos nossos sentimentos às famílias enlutadas e rogamos a Deus pelo descanso dos falecidos.

DEIXAM SAUDADES

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