adelmir-holdefer
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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA - UNOESC
PS-GRADUAO ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO
ADELMIR HOLDEFER
CUIDADOS COM A SEGURANA NA PRESTAO DE SERVIOS DE
PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS URBANOS
So Miguel do Oeste, SC
2013
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ADELMIR HOLDEFER
CUIDADOS COM A SEGURANA NA PRESTAO DE SERVIOS DE PERFURAO
E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS URBANOS
Relatrio de Pesquisa apresentado como
requisito para a aprovao do Curso de Ps
Graduao de Engenharia de Segurana do
Trabalho.
Professor Orientador: Alceu Cericato
So Miguel do Oeste, SC.
2013
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RESUMO No presente relatrio cujo tema refere-se aos Mtodos de Segurana em prestaes de servios de perfurao e detonao de rochas em centros urbanos, sero encontrados como objetivos quais as melhores medidas de segurana que os trabalhadores podero tomar ao efetuar esses servios, conhecendo tambm quais so os Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) de segurana que so utilizados pelos trabalhadores nos servios de perfurao e detonao de rochas, bem como os mtodos utilizados para execuo desses, assim como a forma como os profissionais desta rea utilizam os Equipamentos de Proteo Individual e por fim quais as novas medidas de segurana para evitar danos nas edificaes prximas ao canteiro de obras e as medidas de evacuao da populao at uma margem de segurana para os mesmos. Este relatrio segue uma metodologia que implica na realizao de uma proposta, visando uma avaliao qualitativa, objetivando ento que os resultados obtidos com a execuo da presente pesquisa e aps anlise feita das respostas obtidas nos questionrios entregues aos profissionais desta rea de atuao, que esse relatrio e que estes resultados possam ter ou vir a ter alguma contribuio para o processo de Segurana em prestao de servios de perfurao e detonao de rochas em centros urbanos, e quem sabe essa pesquisa sirva de forma positiva para mudanas e melhorias da realidade enfrentada no dia a dia destes trabalhadores. Concluindo-se com a espera de futuras oportunidades para a realizao de outras pesquisas e trabalhos que visam esta rea.Com a pesquisa em mos e aps visitas realizadas durante a execuo dos servios de perfurao e detonao de rochas em Descanso SC, com a empresa Knapp e Cia Ltda. Cheguei a seguinte concluso referente segurana dos trabalhadores e servios prestados:Os trabalhadores esto ciente referente ao uso dos EPIs, prezando pela sua segurana fsica e zelando pela sua sade. Em relao execuo dos servios de perfurao de rochas os mesmos fazem com segurana e eficincia, na parte mais delicada que a detonao os profissionais seguem o padro determinado conforme leis vigentes no momento sempre tomando cuidado com sua segurana e com moradores e pessoas que ali por ventura possam transitar. Quando necessrio empresa contrata uma empresa que realiza o servio de sismografia que utilizado para registrar os abalos ou tremores que podem ocorrer com a detonao, registrando desta maneira as vibraes ocorridas pelas detonaes, a qual realizada com segurana sem ocorrer danos nas construes prximas ao canteiro de obra, o blaster efetua as detonaes conforme plano de fogo elaborado por profissional qualificado. Palavras-chave:EPIS. Segurana. Perfurao e Detonao de rochas.CentrosUrbanos.
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ABSTRACT
This essay is about Security Methods in Detonation and Drilling Services in urban
centers ,the best security measures that workers can use while they are doing these
services, the knowledge about security individual protection equipments ( EPIs) that are used by the workers in the rocks detonation and drilling,the used methods to do
these services and the manner the workers of this area use the individual protection
equipments, in short, wich are the new security methods to avoid damage at the
places ,buildings , next to the construction site and the population evacuation
measures in a margin of security for the population. This essay follows a
methodology that aims the achievement of this proposal and a qualitative assessment
after the analysis done trough the questionnaire answers by these area workers. It
will be good that those results will help the security process at the rocks detonation
and drilling services in urban centers and perhaps to improve the reality faced every
day by these workers. After done the search and the visits during the rocks detonation
and drilling services in Descanso-SC by Knapp e Cia Ltda company the conclusion
is: the workers know about the use of the security equipments, they know that they
need them because they worry about their health and physical security. All the
workers do their services with security and efficiency as the law determines. They
take care about their security , about people that may live or may be there. When its
necessary the company hires a company that carries out the seismography service
wich is used to record the quakes and tremors that can occur with the detonation that
is carried out with security without damage at the places near the construction site.
The Blaster makes the detonation as the fire plan carried out by a qualified
professional.
Key words- EPIS. SECURITY. ROCKS DETONATION AND
DRILLING.URBAN CENTERS.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Caminhopara transporte de explosivos e acessrios.............................17
Figura 2 - culos de Proteo....................................................................................18
Figura 3 - Mascar descartvel com filtro..................................................................19
Figura 4 - Mscara com filtro-facial com filtro............................................................20
Figura 6 - Luva de raspa............................................................................................21
Figura 6 - Botina com biqueira tipo nylon...................................................................22
Figura 7 - Abafador tipo concha de 23 dB..................................................................23
Figura 8 Capacete..................................................................................................26
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Sumario
1. INTRODUO........................................................................................................07
2. FUNDAMENTAO TERICA.............................................................................09
2.1 SEGURANA DE TRABALHO NA REALIZAO DE SERVIOS DE
PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS
URBANOS..................................................................................................................09
2.1.1 Prestao de servios de perfurao e detonao de rochas com
emprego de material explosivo junto centros urbanos.....................................10
2.2 MATERIAIS EXPLOSIVOS..................................................................................12
2.2.1 Segurana no transporte de materiais explosivos......................................13
2.2.2 Armazenamento de Materiais explosivos.....................................................14
2.3 RESPONSVEIS PELA PRESTAO DE SERVIOS DE PERFURAO E
DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS URBANOS...........................................15
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLGICOS.........................................................16
4. ANLISE DOS DADOS.........................................................................................17
4.1 ANLISES DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL (EPIS) DE
SEGURANA QUE SO UTILIZADOS PELOS TRABALHADORES NOS
SERVIOS DE PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS...............................19
4.2 MTODOS UTILIZADOS PARA EXECUO DOS SERVIOS DE
PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS
URBANOS..................................................................................................................24
4.3 - CARACTERIZAO DA FORMA COMO OS PROFISSIONAIS DESTE
SERVIO UTILIZAM OS EQUIPAMENTOS DE PROTEO
INDIVIDUAL...............................................................................................................25
4.4 MEDIDAS DE SEGURANA E DE EVACUAO .............................................27
5.CONCLUSO.........................................................................................................29
REFERNCIAS..........................................................................................................30
APNDICES...............................................................................................................32
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1- INTRODUO
Partindo da observao de uma obra de servios de perfurao e detonao
de rochas, realizada em permetro urbano, obra esta que a empresa Knapp & Cia
Ltda. prestou junto ao municpio de Descanso, Estado de Santa Catarina, cuja
finalidade era o nivelamento de um terreno, levou-se em considerao a importncia
da Segurana no Trabalho, partindo deste princpio elaborou-se uma pesquisa
visando investigar as prticas e metodologias utilizadas para que ocorra esta
segurana durante a prestao destes servios, com base nesta pesquisa, o
presente relatrio vem ento abordar como tema: Mtodos de Segurana em
prestaes de servios de Perfurao e detonao de rochas em centros urbanos,
utilizando como enfoque principal o seguinte problema: Como deve ser desenvolvido
o processo de Segurana em prestaes de servios de perfurao e detonao de
rochas em centros urbanos?
Para justificar o tema escolhido trabalhou-se em cima de alguns autores e
documentos referentes ao assunto para que fosse feita uma analise das respostas
obtidas atravs dos questionrios de pesquisa que foram entregues aos
trabalhadores da rea (Anexo XI), apartir dai chegou-se a um seguinte critrio: Do
quanto necessrio haver segurana durante a prestao desses servios e ainda o
quanto vivel a utilizao correta de todos os equipamentos de proteo individual
(EPIs), bem como a execuo de procedimentos que viro assegurar aos
trabalhadores, e com as pessoas que possam vir estar presente prximo aos locais
da execuo desses servios, maior segurana.
O objetivo geral desta pesquisa visa ento, investigar melhores medidas de
segurana que os trabalhadores podero exercer ao efetuar os servios de
perfurao e detonao de rochas em centros urbanos.
Tendo como objetivos especficos:
Analisar os Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) de segurana que
so utilizados pelos trabalhadores nos servios de perfurao e detonao de
rochas;
Observar os mtodos utilizados para execuo dos servios de perfurao e
detonao de rochas em centros urbanos;
Caracterizar a forma como os profissionais deste servio utilizam os
Equipamentos de Proteo Individual;
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Adotar novas medidas de segurana para evitar danos nas edificaes
prximas ao canteiro de obras e medidas de evacuao da populao at uma
margem de segurana para os mesmos.
Com base nesses objetivos, foram ento elaboradas questes de pesquisa
que apontam para as seguintes indagaes:
Quais os Equipamentos de Proteo individual (EPIs) de segurana so
utilizados pelos trabalhadores?
Quais os mtodos de segurana utilizados para a execuo de servios de
perfurao e detonao de rochas em centros urbanos?
Os profissionais deste servio utilizam os Equipamentos de Proteo
Individual?
Quais medidas de segurana podem ser adotadas para evitar danos nas
edificaes prximas ao canteiro de obras e quais devem ser as medidas de
evacuao da populao para a segurana dos mesmos?
A escolha do tema vem de encontro a essas questes levantadas e a
necessidade de conhecer a importncia da Segurana de Trabalho na prestao
desses servios de perfurao e detonao de rochas em centros urbanos.
Aps a aplicao desta pesquisa, fez-se ento este relatrio, que por sua vez
est organizado em trs captulos, sendo o capitulo I o qual traz o referencial terico,
contendo os aspectos da segurana de trabalho na realizao de servios de
perfurao e detonao de rochas em centros urbanos, a prestao desses servios
com uso e emprego de materiais explosivos, assim como aspectos dos materiais
explosivos, a segurana na hora de transportar esses materiais e questes quanto
aos responsveis pela prestao desses servios.
J o captulo II, esta reservado para os encaminhamentos metodolgicos, ou
seja, os mtodos que foram utilizados para o desenvolvimento desta pesquisa at
chegar-se a etapa de anlise das indagaes que surgiram no projeto de pesquisa.
Por fim o capitulo III, o qual se faz a anlise dos dados fazendo a ponte entre
aquilo que os entrevistados responderam e os conceitos defendidos pelos autores.
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2 FUNDAMENTAO TERICA
2.1 SEGURANA DE TRABALHO NA REALIZAO DE SERVIOS DE
PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS URBANOS.
Para a realizao dos servios de perfurao e detonao de rochas em
centros urbanos com eficincia e segurana, indispensvel o uso de tcnicas de
segurana para ter um bom resultado sem causar danos e acidentes de
trabalho.(SEIXAS, 1999).
Pode-se citar como exemplo do desenvolvimento destes servios o Oeste de
Santa Catarina, que devido ao desenvolvimento urbano acelerado, vem exigindo a
formao de novos loteamentos.
Considerando que a regio possui um solo com grande percentual de rochas,
faz-se ento necessrio a utilizao dos servios de perfurao e detonao de
rochas, utilizados para a abertura de novas ruas, drenos, para o tratamento de
dejetos e nivelamento de terrenos.
Nesta perspectiva, vale ressaltar a relevncia da execuo destes servios e
os meios necessrios para seu desenvolvimento, entre estes meios esto includas
as medidas de segurana necessrias para evitar perdas e/ou danos, sejam eles
materiais ou fsicos.
Neste sentido, deve considerar as medidas de preveno e segurana, que
devero ser adotadas, o que segundo o Artigo 157, DO Decreto Lei n 5.452/43
cabe s empresas:
Art. 157 - Cabe s empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurana e medicina do trabalho;II - instruir os empregados, atravs de ordens de servio, quanto s precaues a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenas ocupacionais;lIl - adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo rgo regional competente;IV - facilitar o exerccio da fiscalizao pela autoridade competente.
Desta forma, possvel dizer que as empresas tem a obrigao de fornecer
informaes e materiais necessrios para a segurana de quem ir prestar tais
servios, entretanto, cabe ao empregado observar e seguir s normas de
seguranas disponveis pela empresa.
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2.1.1 Prestao de servios de perfurao e detonao de rochas com
emprego de material explosivo junto a centros urbanos.
Para que sejam prestados servios de perfurao e detonao de rochas com
uso e emprego de material explosivo junto centros urbanos, deve seguir as normas
e procedimentos para manusear evitando riscos de acidentes na hora da
operao,tornado seguro.(SOUZA, 1990).
Ao iniciar os servios de perfurao em centro urbanos deve tomar
certos cuidados. Chegandoao local a ser efetuada a prestao de servio deve
estacionar caminho que transporta o compressor em local seguro, para evitar
acidentes e caso houver necessidade sinalizar com cones e isolar com fitas em
torno do caminho evitando assim a aproximao de pessoas e acidentes com
veculos.
Antes de iniciar a perfurao analisar com o responsvel pela detonao
(blaster) a malha que ser utilizada, quer dizer distncia dos furos entre fileiras e
carreiras, conforme a malha determina a razo de carga, para evitar danos nas
edificaes prximas ao canteiro de obras, em centros urbanos e com edificaes
prximas aconselha-se no fazer a perfurao acima de 0,80m por 0,90m.
Apsdeterminada a malha a ser perfurada, os profissionais vestem os EPIs (Botina
com biqueira de nylon, cala,camisa,jaleco,luvas,culos de proteo,mascara
descartveis, abafador e protetor solar) e ai inicia o trabalho de perfurao de
rochas.(ARAJO, 2011).
Ao efetuar a detonao considerando os riscos de se trabalhar com
materiais explosivos, principalmente quando este sero utilizado em centros
urbanos, deve-se sempre serem desenvolvidas algumas medidas de segurana
bsicas, como: Isolar o caminho que transporta os acessrios e explosivos, bem
como o canteiro de obras, com cones, fitas e placas alertando as pessoas para
evitar a aproximao deste local.(SEIXAS, 1999).
Nas atividades de detonao de rochas, ou desmonte de rochas,
obrigatrio ser adotado o Plano de Fogo, plano este que deve ser elaborado por um
profissional habilitado (Blaster) ou engenheiro de minas, sendo que este profissional
tambm deve ter conscincia quanto s questes de armazenamento deste material,
preparao das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, assim como
detonao.
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Com base nas anlises realizadas, a CE - 18.205.02 redigiu e aprovou a
norma NBR 9653, que estabelece a velocidade de vibrao de partcula (Vp) igual a
15 mm/s como limite mximo de vibrao admissvel nos arredores da rea de
operao.(SOUZA,1990).
Para a faixa de valores de D (distncia) inferiores a 200m, sugeriram-se limites do
uso da carga mxima por espera (Q), de modo a no se excederem os valores de
velocidade de vibrao da partcula (Vp) em 15 mm/s, ou seja:
Para 140 < D < 200 => Q < 100 kg/espera;
Para 40 < D < 140 => Q < 30 kg/espera.(SOUZA,1990).
Os parmetros necessrios realizao das operaes de desmonte de
rocha so estabelecidos atravs dos "planos de fogo" e dele constam os tipos,
quantidades e disposio de explosivos e acessrios de detonao a serem
utilizados, o dimetro com que as perfuraes devem ser realizadas, seu
posicionamento, inclinao e profundidade.
Outros fatores que devem ser considerados na elaborao de um plano de
fogo so a conformao da pilha de material desmontado, sua compatibilidade com
o equipamento de carregamento utilizado na sua remoo e a preservao, tanto
quanto possvel, da integridade do macio remanescente.(SEIXAS, 1999).
No plano de fogo determinado quanto de dinamite (explosivo) ser colocado em
cada mina (furo) que foi perfurado, qual a quantia de retardo utilizado e tipo de
condutor (cordel ou brinel) para realizao da detonao. (SOUZA,1999).
Segundo Seixas (1999)os elementos que compem o plano de fogo para um
determinado macio rochoso so:
a) Dimetro dos furos; de uma maneira genrica pode-se dizer que o dimetro dos
furos correlaciona-se com:
- produo necessria
- equipamento de perfurao
- altura da bancada
c) Afastamento; definido como a distncia entre a face da bancada e a primeira linha
de furos, ou entre duas linhas sucessivas de furos.
d) Espaamento; corresponde distncia entre furos consecutivos de uma mesma
linha de furos.
Para evitar lanamento de materiais causado pela detonao feita cobertura
sobre a rea que ser detonada com argila.
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Em se tratando do manuseio de explosivos, devem ser observadas as
seguintes normas de segurana:
A. Pessoal devidamente treinado para tal finalidade; B. No local das aplicaes indicadas deve haver um supervisor devidamente treinado para exercer esta funo (Blaster);C. Proibido fumar, acender isqueiro, fsforo ou qualquer tipo de chama ou centelha nas reas em que se manipule ou armazene os explosivos; D. proibido o manuseio de explosivos com ferramentas de metal que possam produzir fascas. (SEIXAS, 1999, p.84)
Nesta perspectiva podemos perceber o quanto perigoso os servios com
uso e emprego de material explosivo, e o quanto estes expem perigos, todavia, se
trabalhado de acordo com as normas e regras de segurana propostas este tipo
de servio, ele se torna seguro to quanto outro.
2.2 MATERIAIS EXPLOSIVOS
Os primeiros explosivos foram descobertos antes do sculo XIV e tinham
finalidades como produzir fumaa, incndios e fogos de artifcio, entretanto a partir
dosculo XIV passaram ser usados em guerras. Segundo Seixas (1999), instrutor
do Curso de aperfeioamento de encarregado de fogo Blaster:
Os materiais explosivos so substancias ou misturas de substancias qumicas que, quando excitadas por algum agente externo, so capazes de decompor-se quimicamente gerando considervel volume de gases e altas temperaturas, resultando na liberao de grandes quantidades de energia em reduzido espao de tempo(SEIXAS, 1999, p.88).
Os materiais explosivos so caractersticos por sua fora e/ou potncia, o que
indica sua capacidade de realizar trabalhos, alm de uma velocidade indicada em
metros por segundo e uma densidade entre peso e volume, possuindo a unidade de
medida g/cm.(ARAJO, 2011).
O explosivo possui tambm resistncia durante um determinado tempo
gua, sem perder suas caractersticas.
Muitos produtos qumicos so sensveis a choque, impactos ou calor e os
explosivos esto includos nesta categoria.
Estes materiais quando expostos a choques, impactos e calor podem liberar
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instantaneamente energia sob forma de calor ou at mesmo causando uma
exploso, por isso necessrio um srio controle sobre estes materiais, assim como
severas medidas de segurana.(ARAJO,2011).
Os materiais explosivos possuem classificaes quanto sua aplicao,
possuindo os primrios ou iniciadores, que so os explosivos que oferecem uma
maior facilidade de decomposio quando excitados por agentes externos e os
secundrios ou de ruptura, que so os explosivos propriamente ditos.
Os mais utilizados para realizao de servios de desmonte de rochas em
centros urbanos na nossa regio so: Explosivo dinamite encartuchado, explosivo
granulado.
Em um processo de detonao existem os acessrios de detonao, que so
eles: Estopins de segurana com espoleta, espoleta simples, cordel detonante,
retardo, para a realizao destes servios, vale lembrar que deve haver a escolha de
um explosivo adequado, sendo isto um dos principais fatores para o sucesso do
desmonte.
2.2.1 Segurana no transporte de materiais explosivos
Em se tratando de segurana, com o transporte de materiais explosivos
tambm existem regras e mtodos para esta, neste caso a carga deve ser
devidamente estivada de acordo com as recomendaes do embarcador, sendo
importante que antes e durante o transporte esteja mantida as boas condies da
carga, em se tratando de explosivos, ressalta-se a importncia de nunca fumar
prximo carga, alertando inclusive outras pessoas, atravs de placas, e ainda, no
transportar explosivos com acessrios, a menos que se tenha uma caixa especifica
para este fim, com isolamento trmico e blindado.(Caixa Continer). (SEIXAS, 1999,
p.90).
No transporte de materiais explosivos, o condutor (motorista) tambm deve
seguir alguns procedimentos de segurana, no apenas no que se refere
conduo do veiculo, mas tambm deve ter ocurso do mopp (movimentao
operacional de produtos perigosos) para saber todos os procedimentos a ser usados
caso ocorra um acidente no transporte evitando maiores danos para a natureza e
pessoas que esto prximas.(SEST/SENAT, 2007).
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A empresa deve possuir um sistema de rastreamento do veiculo via satlite,
fazer ummapa da rota da sada at o local do servio e com seu posterior retorno
informando o horrio de parada e aplicao do explosivo.(DECRETO n 2.998,1999).
A carga deve ser acompanhada com nota e guia de transporte liberada pelo
exercito, informando quantidade e tipo de explosivo e acessrio, com caminho
adequado (figura 1).(DECRETO n 2.998,1999).
2.2.2 Armazenamento de materiais explosivos
Os materiais explosivos devem ser armazenados em instalaes dotadas de
meios destinados a receber explosivos ou acessrios, mantendo-os estocados em
condies satisfatrias de conservao e segurana, ou seja, o tipo de rea de
estocagem deve ser bem identificada e isolada de outras reas, sendo que
depender ainda do tipo de produto e dever considerar a quantidade estocada.
Segundo o Departamento Logstico de Diretoria e Fiscalizao de Produtos
Controlados (DFPC-1982), do Ministrio da Defesa, Exercito Brasileiro, no que diz
respeito ao armazenamento de explosivos e acessrios de explosivos, as empresas
prestadoras de servios de detonao a terceiros, capitulo IV Depsitos: ART. 124.
Depsitos so construes destinadas ao armazenamento de explosivos e
seus acessrios, munies e outros implementos de material blico.
Quanto fiscalizao e a segurana, dos paiis, que so as construes
feitas para o armazenamento de materiais explosivos, estas sero vistoriadas e
aprovadas pelo Exrcito, juntamente das Secretarias de Segurana Publica,
bombeiros e prefeituras locais, lembrando que todo trabalho executados nestes
depsitos devem ser feitos de maneira a garantir a segurana, observando aspectos
como manter o interior e patio rigorosamente limpos e em ordem, os produtos no
podero sofrer choques nem atritos, tomando cuidados com lotes
antigos.(DECRETO n 96.044,1988).
Alm de cuidados com partes eltricas, bem como a instalao de para raios,
cmeras filmadoras e vigilncia 24 horas. (SEST/SENAT, p.93, 2007).
Cada vez que ser carregado explosivo para realizao de uma detonao
informado lote, quantidade, tipo de produto, hora de sada, motorista, blaster e local
onde seroaplicados os produtos, com nota fiscal e liberao expedida pelo exercito
brasileiro e caso houver sobra de produto dever anotar no verso da guia tipo e
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quantidade de produto e fazer a descarga novamente nos paiis onde foram
carregados.(Instruo Tcnico Administrativa n 09/96,1996).
2.3 RESPONSVEIS PELA PRESTAO DE SERVIOS DE PERFURAO E
DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS URBANOS
A prestao de servios de perfurao e detonao de rochas em centros
urbanos exige responsabilidade e pessoal devidamente qualificado, para estes
servios os responsveis pela sua prestao devem exercer a profisso de
encarregado de fogo, ou como so chamados Blaster.(SEIXAS, 1999).
Para ser qualificado comoBlaster necessrio cursode treinamento, estes
cursos por sua vez, so desenvolvidos pelo departamento da policia civil, Diviso de
Segurana e Informaes, Delegacia de explosivos, armas e munies, conforme
uso das atribuies do Decreto n 4884 de 24/04/1978 no seu artigo n 30 e em
consonncia com o Decreto Federal n 55.649, de janeiro de 1965. (SEIXAS, 1999,
p. 86).
O Blaster deve ainda, se ater s condies diversas do tempo para a
realizao das detonaes, pois se, por exemplo, a atmosfera encontra-se
efetivamente carregada, poder ocorrer uma detonao acidental provocada por
descarga eltrica atmosfrica, detonao essa que pode ocasionar perdas maiores,
tanto materiais, quanto pessoais.
Alm doBlaster, a empresa deve dispor de profissional competente registrado
junto ao rgo competente CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.
Vale ressaltar que a empresa que presta os presentes servios, deve ter
registro junto ao Exercito Brasileiro e tambm junto aos rgos competentes dos
estados para a qual presta os servios (CR). (DECRETO n 2.998,1999).
Pode-se afirmar que o mais importante ao trabalhar com produtos perigosos
a conscincia de todos os envolvidos nos riscos em que esto expostos e
principalmente a colaborao de todos com as normas de seguranas propostas
para que no haja acidentes fsicos e ou materiais. (SEIXAS,1999).
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3 ENCAMINHAMENTOS METODOLGICOS
A presente pesquisa tem como propsito em buscar conceitos que nos
apresentam melhores mtodos de segurana para serem colocados em prtica nas
realizaes de servios de perfurao e detonao de rochas em centros urbanos.
A pesquisa bibliogrfica tem como objetivo conhecer as diferentes
contribuies cientifica disponvel sobre determinado tema.
Desse modo buscamos autores que nos referenciassem e permitissem a
elaborao de uma construo terica partindo de um pressuposto que nos constitui
como sujeitos relacionados inseridos de uma cultura, acreditando num
melhoramento dos mtodos de segurana na prestao dos servios ora referidos.
A pesquisa realizou-se inicialmente a partir da observao de uma obra do
municpio de Descanso, e posteriormente no municpio de Palmitos no estado de
Santa Catarina.
A pesquisa foi realizada com quatro pessoas envolvidas nessa provncia de
trabalho, sendo eles dois Blaster, um representante legal da empresa e o scio
proprietrio da empresa prestadora dos servios.
Foi utilizada como instrumento de pesquisa uma entrevista baseada em um
questionrio contendo quatro questes abertas, no qual esses profissionais teriam
que responder (apndice II).
Ao aplicar os questionrios, obteve-se uma boa recepo, sendo que nem um
dos questionados se opuseram em colaborar com a pesquisa, respondendo a todas
as perguntas sem encontrar dificuldades, entregando os questionrios nas datas
combinadas e pontuando o quanto essencial discutir sobre esse assunto que
contribui para asegurana de todos os envolvidos, bem como para um bom
desenvolvimento da empresa prestadora desses servios.
Aps a entrega das respostas, foi feita uma anlise criteriosa das mesmas
vindas, descrevendo e analisando de acordo com o referencial terico.
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4 ANLISE DOS DADOS
A realizao de servios de perfurao e detonao de rochas em centros
urbanos tem sido uma prtica cada vez mais utilizada, sendo que esta j um
elemento que influencia em muitos aspectos da sociedade, entre eles os aspectos
financeiros e ambientais.
Mediante ao aumento e a relevncia deste ramo de servios, devemos
sempre considerar os elementos que se fazem presentes, neste caso, para
execuo destes servios, exige-se mquinas, equipamentos, materiais explosivos e
os trabalhadores que so os responsveis pelo manuseio deste servio.
Neste trabalho de pesquisa pode-seacompanhar o transporte de explosivos e
acessrios que foram transportados por caminhes da empresa devidamente
vistoriados, com autorizaes fornecidas pelo INMETRO para este tipo de
transporte, juntamente de nota fiscal de simples remessa, plano de fogo, autorizao
para prestaodos servios fornecidos pela Prefeitura desta municipalidade e pela
Policia Militar, sendo que a Policia Militar auxilia sempre que necessrio no que se
refere paralisao do transito e/ou isolamento de alguma rea, guia de trfego e
autorizao fornecida pelo Exercito Brasileiro, no qual a empresa possui um
Certificado de Registro para poder comprar, armazenar e transportar materiais
explosivos, alm de poder demolir e prestar servios de desmonte de rochas.
Figura 1
Fonte: Primaria.
Conforme demonstrado figura acima caminho para transportar explosivo e
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acessrios, seguindo normas e exigncia do exercito, possuindo compartimento
separado blindado para acessrios, rastreado via satlite e com motorista com curso
mopp.
Pode-seobservar nesta obra, no requisito segurana que os funcionrios da
empresa, inclusive eu, usavam EPI fornecidos pela empresa, desde jaleco e calas,
at botinas, luvas, culos de proteo e mscaras, pela Obra ser um permetro
urbano, foram tomadas as seguintes prevenes de segurana: juntamente da
policia militar a rea foi isolada, sendo feito desvio do transito, lembrando que as
Obras so todas comunicadas com antecedncia, a cobertura do fogo por sua vez,
foi feita atravs de argila e a limpeza do material detonado feita por maquinrios
(Escavadeiras Hidrulicas e caminhes).
Figura 2
Fonte: Primaria.
Conforme demonstrado figura acima, culos de proteo utilizados para evitar que
acontea um acidente ao executar servio de perfurao, evitando a perda parcial
ou total da viso.
A execuo do servio foi feita por pessoal devidamente capacitado,
profissionais Blaster de 1 categoria, com carteiras fornecidas pela policia civil,
posterior cursos e treinamentos. Embora a obra fosse localizada prxima
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edificaes, no ocorreu nenhum dano fsico e/ou material.
A partir da, busquei desenvolver um projeto baseado na prestao de
servios de perfurao e detonao de rochas em centros urbanos, enfocando os
Mtodos de Segurana utilizados na execuo destes, visando investigar novos
mtodos de segurana que podem ser utilizados para estar melhorando e/ou
aperfeioando os mtodos j utilizados pela empresa Knapp & Cia Ltda.
Pensando ento no bem estar e na segurana destes profissionais fez-se esta
pesquisa, da qual foram entrevistados quatro profissionais desta rea de atuao,
sendo que no presente relatrio representaremos estes profissionais pelas letras A
(ANEXO I),B (ANEXO II),C (ANEXO III) e D (ANEXO IV).
4.1 ANLISES DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL (EPIS) DE
SEGURANA QUE SO UTILIZADOS PELOS TRABALHADORES NOS
SERVIOS DE PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS
Segundo o trabalhador A: Para os trabalhadores de perfurao os
equipamentos disponibilizados so culos de proteo,
culos de proteo (figura 2),capacete (figura 3),mascara descartvel com filtro
(figura 4),mascara semi-facial com filtro (figura 5),abafador tipo concha de 23 dB
(figura 6),luva de raspa (figura 7),Jaleco, cala, botina com biqueira de nylon (figura
8) e protetor solar.
Figura 3 - Mscara descartvel com filtro.
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Fonte: Primaria.
Conforme demonstrado figura acima, mascara utilizada para efetuar servio de
perfurao para filtrar a poeira das rochas (slica).
Figura 4 Mscara com filtro-facial com filtro.
Fonte: Primaria.
Conforme demonstrado figura acima, mascara utilizada para efetuar servio de
perfurao para filtrar a poeira das rochas (slica),o funcionrio tem as duas
mascaras com ele, as duas esto adequadas para uso, desta forma fica opcional
para o mesmo escolher qual quer utilizar.
Os blaster os equipamentos disponibilizados so culos de proteo,
capacete, luvas de raspa, jaleco, cala, protetor solar e botina com biqueira de
nylon.
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Figura 5 - Luva de raspa.
Fonte: Primaria.
Conforme demonstrado figura acima, luva de raspa para evitar que o funcionrio
se machuque ao efetuar o servio com perfuratriz manual ao efetuar a perfurao de
rochas.
Trabalhador B: Bota, capacete, culos, chapu, luva. Fones para ouvidos,
mscara, cinto, protetor solar e capa de chuva.
Trabalhador C: Luva, protetor auricular, mscara, botina, jaleco e cala.
Trabalhador D: Capacete de segurana, protetor auricular tipo cometa,
protetor auricular tipo insero, culos de proteo, luva raspa de couro, botina com
biqueira, protetor solar, respirador descartvel, mscara respiratria, capa de chuva,
bota de borracha cano longo, cala, jaleco e camiseta.
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Figura 6 - Botina com biqueira tipo nylon.
Fonte: Primaria.
Conforme demonstrado figura acima, botina com biqueira de nylon para evitar que
o funcionrio venha a se machucar os ps na hora em que esta efetuando o servio
de perfurao de rochas com perfuratriz manual.
Analisando a resposta dos trabalhadores entrevistados pode-se perceber que
todos respondem utilizar praticamente os mesmos Equipamentos de proteo
individual, considerando que Equipamento de Proteo Individual EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado
proteo de riscos suscetveis de ameaar a segurana e a sade no trabalho, o que
de acordo com a Legislao de Segurana e Sade o trabalho e a Lista de
equipamentos de proteo individual disponibilizada nesta, podendo afirmar que a
empresa investigada est de acordo com as normas, disponibilizando todos os
equipamentos assim como explicando os funcionamentos e funes de cada um
como prev o a legislao.
Partimos ento do plano de segurana da empresa Prestadora da Obra
observada
(apndice I), a Knapp & Cia Ltda., vemos assim que os equipamentos de proteo
individual exigidos na empresa, que vem destinado a preservar a sade do
trabalhador no exerccio de suas funes so separados em grupos, sendo o
primeiro os de proteo para a cabea (capacete, culos e protetores faciais), o
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segundo para proteo auricular (protetores de insero e abafadores de rudo), o
terceiro grupo refere-se aos de proteo respiratria (mscaras e filtros
respiradores), o quatro de proteo aos membros superiores (mangas e luvas) e por
fim o quinto de proteo aos membros inferiores (perneiras de raspa, botinas e
botas).
Figura 7 - Abafador tipo concha de 23 dB.
Fonte: Primaria.
Conforme demonstrado figura acima, abafador tipo concha utilizado para abafar o
rudo produzido pela perfuratriz manual ao efetuar os servios de perfurao.
Assim pode-se concluir que com base nas respostas dos trabalhadores A,B,C
e D, a empresa observada disponibiliza adequadamente os Equipamentos de
proteo individual, seguindo seu plano de Segurana, sendo que ainda oferece
alguns equipamentos extras, como por exemplo o protetor solar, com finalidade de
uma proteo adequada para que haja segurana no trabalho de seus funcionrios.
Considerando que a investigao manteve enfoque na prestao de servios
de perfurao e detonao de rochas em centros urbanos, sem desconsiderar que
em qualquer lugar que sejam realizados servios que empreguem o uso de materiais
explosivos precisa haver precaues e medidas de segurana, questionamos
aosentrevistados.
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4.2 MTODOS UTILIZADOS PARA EXECUO DOS SERVIOS DE
PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS URBANOS
Trabalhador A: Para perfurao, ao chegar ao canteiro de obra estacionado
o caminho em um local seguro, que no atrapalhe ou interrompa o transito de
pessoas eveculos, sinalizando com cones e faixas de segurana alertando Homens
Trabalhando, usando os EPIs de Segurana Individual, verificando o local onde
ser efetuada a perfurao, montando os equipamentos para a perfurao
(Martelinho) e o conectando a mangueira no compressor, e aps isso dando incio
aos servios de perfurao. J para a detonao, ao chegar ao canteiro de obra
estacionado o caminho em local seguro, que no atrapalhe ou interrompa o transito
das pessoas e veculos, sinalizando o local com cones e faixas de segurana
alertando Homens Trabalhando, Perigo Explosivo e No se aproxime, usando
ainda os EPIs de Segurana Individual, fazendo uma verificao do local onde ser
a detonao, tendo em mos a liberao de uso de explosivo emitida pelo exrcito,
tendo tambm plano de fogo, pedindo inclusive auxlio para a polcia militar para a
retirada das pessoas que estejam prximas ao canteiro de obras, desviando tambm
o transito de pessoas e veculos.
Aps estas medidas inicia-se o carregamento da detonao conforme plano
de fogo para evitar danos nas construes (edificaes) prximas ao local da obra,
dando sequencia com a cobertura da detonao, a qual feita atravs da proteo
com terra, para evitar o lanamento de pedras nas edificaes prximas, antes de
acionar a detonao, feita mais uma verificao para assegurar que no h
nenhuma pessoa prxima dali, em seguida dada a sirene, elaborada a detonao
e por fim, aps cinco ou dez minutos do trmino da detonao libera-se o transito e
a passagem de pessoas.
Trabalhador B: Primeiro isolar sempre prximo rea de servio, retirar as
pessoas de suas casas e ligar a sirene antes da detonao. Usar brinis para evitar
ultra lanamentos e fazer cobertura do terreno com argila.
Trabalhador C: Para perfurao observamos o canteiro de servio e aps usar
os EPIs iniciamos os servios de perfurao.
Trabalhador D: Perfurao: Sinalizao adequada da rea e isolamento.
Detonao: sinalizao, isolamentos, evacuao, cobertura do fogo com material
argiloso, interrupo do trnsito e aviso sonoro antes da detonao.
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Analisando a resposta dos trabalhadores entrevistados podemos perceber a
importncia de haver sempre segurana na hora de realizar esses servios,
pensando sempre que essa segurana surge a partir da responsabilidade e a prtica
de cada um.
Dessa forma, podemos afirmar a partir das respostas obtidas, que a empresa
segue uma rotina de segurana de trabalho, na qual todos os envolvidos j sabem
os procedimentos necessrios para que o trabalho seja realizado de maneira segura
todos.
Sabe-se da importncia de tomar todas as medidas de segurana possveis e
necessrias para realizar a prestao de servios de perfurao e detonao de
rochas em centros urbanos, todavia preciso que todos os envolvidos tenham
conscincia disso.
Desta forma fizemos a seguinte questo aos entrevistados:
4.3 - CARACTERIZAO DA FORMA COMO OS PROFISSIONAIS DESTE
SERVIO UTILIZAM OS EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL
Trabalhador A: Os funcionrios utilizam todos os equipamentos de proteo
individual, porm, insistem em no usar capacete e culos de proteo.
Trabalhador B: Sim, os EPIS so usados sempre que estejamos em um
canteiro de obras, para questes de segurana e da prpria sade.
Trabalhador C: Menos capacete e culos de proteo.
Trabalhador D:Sim usado os equipamentos de proteo fornecidos pela
empresa, mas uso capacete somente em servios que o cliente exige e culos de
proteo tenho dificuldade pois embasa a viso.
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Figura 8
Fonte: Primaria.
Conforme demonstrado figura acima, capacete utilizado pela empresa Knapp e Cia
Ltda. Para prevenir acidentes durante a execuo de perfurao;
Analisando a resposta dos trabalhadores entrevistados, podemos dizer que
alguns mesmo sabendo da importncia dos Equipamentos de proteo individual,
resistem em us-los, isso pode gerar consequncias.
Sendo assim , devemos considerar que a empresa tem a obrigao de
fornecer todas as condies necessrias para que haja a segurana na hora dos
trabalhos, todavia, a empresa no pode obrigar o funcionrio a usar esses
equipamentos e procedimentos, ou seja, cada individuo envolvido nesse processo,
alm da responsabilidade para executar esses servios, deve ter a conscincia de
desenvolv-lo da maneira mais segura possvel, que embasa o uso de sinalizao,
equipamentos, acompanhamento tcnico, isolamento de rea, entre outros aspectos
que devem ser mantidos em todas as obras.
Partindo do princpio de que para a realizao de servios de perfurao e
detonao de rochas em centros urbanos devemos tomar sempre medidas de
segurana, o considerando que a empresa que prestou os servios conforme
caracterizao da obra (Apndice II) tambm j utiliza uma rotina de procedimentos
que tem o intuito de assegurarmaior segurana a todos envolvido nesta realizao
desses servios, questionamos aos entrevistados:
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4.4 MEDIDAS DE SEGURANA E DE EVACUAO
Trabalhador A: Fazendo um plano de fogo que respeite as normas de
segurana, para evitar vibraes, evitando ento rachaduras nas edificaes
prximas ao canteiro de obras. Pedindo tambm o auxilio para a polcia militar para
evacuar os moradores prximos dos locais das obras, comunicando o horrio em
que ser realizada a detonao e ainda desviando o transito de pessoas e veculos
do canteiro de obras com placas e tambm com pessoas auxiliando nesse desvio,
evitando assim que alguma pessoas desatenta, por exemplo, venha a invadir a rea
isolada.
Trabalhador B:Seguir um plano de fogo, isolar a rea com fita, placas e cones,
avisar com antecedncias os moradores residentes prximos com ajuda da polcia
militar.
Trabalhador C: Observar a carga a ser executada ou colocada (dinamite) para
fazer a detonao, conforme plano de fogo, fazer cobertura com argila, isolar a rea,
avisar e desviar transito de pessoas e veculos com pessoas qualificadas e
identificadas, com a aviso sonoro e visuais.
Trabalhador D: O entrevistado D no respondeu descritivamente a resposta, a
penas comentou que preciso seguir as atividades de proteo que esto sendo
desenvolvidas e ir se adequando conforme surjam novas necessidades e normas
referentes segurana do trabalho e dos trabalhadores.
Analisando a resposta dos trabalhadores entrevistados pode-se perceber que
para segurana do trabalhador e das pessoas fora do canteiro de obra e vizinhos
prximo ao canteiro os procedimentos de segurana esto adequados e corretos, j
em relao possveis danos em edificaes o encarregado pela elaborao do
plano de fogo (blaster) segue as normas para fazer uma detonao com segurana,
porem a empresa no possui sismgrafo onde registra as vibraes, o qual ajudaria
simplesmente em tirar duvidas referente ao carregamento(plano de fogo)se esta
correto ou no.
Segundo SOUZA, Ricardo Helio de.,1990.No caso especfico, de mineraes em
reas urbanas, a velocidade de vibrao de partcula (Vp), normalmente expressa
em mm/s, o parmetro que tem dado melhor correlao na avaliao de possveis
danos s estruturas civis,A velocidade resultante de vibrao de partcula deve ser
calculada com base na seguinte frmula:
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VR=[(VL) + (VT) + (VV)]1\2
Onde:
VR = velocidade resultante de vibrao da partcula, em mm/s.
VL = velocidade de vibrao na direo longitudinal, em mm/s.
VT = velocidade de vibrao na direo transversal, em mm/s.
VV = velocidade de vibrao na direo vertical, em mm/s.
Tambm definido o nvel de sobre presso atmosfrica, medido alm da
rea de operao, no devendo ultrapassar o valor de 134 dBL pico.
Embora seja amplamente difundido que, para frequncias altas, a estrutura suporta
melhor as vibraes, como no caso de estruturas fundadas em rocha localizadas a
menos de 300m da detonao (Siskind et al., 1980), a norma brasileira no trata da
frequncia dos fenmenos vibratrios, nem determina os tipos de edifcios afetados
pelas vibraes.
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5 - CONCLUSO
Atravs das respostas obtidas com os trabalhadores pesquisados, foi possvel
analisar todas as questes que deram base a presente pesquisa. Segundo estes
trabalhadores, considerando a experincia na rea e as bibliografias estudadas,
pode afirmar que todas as respostas obtidas vm ao encontro do referencial terico,
sendo que estes trabalhadores apresentam elementos semelhantes para um bom
desenvolvimento dos procedimentos de segurana utilizados nas prestaes de
servios de perfurao e detonao de rochas em centros urbanos,onde os mesmos
desenvolvem os servios com os EPIs fornecidos pela empresa, no pela cobrana
da gerencia e sim para sua prpria segurana, pde-se perceber tambm, que o
bom desenvolvimento desses procedimentos s ocorre de maneira coletiva e
participativa, no qual todos devem ter responsabilidades e cuidados no desenvolv-
lo.
Ao realizar as detonaes o blaster tem a preocupao com sigo e com os
moradores prximos ao canteiro de obras, isolando a rea para evitar aproximaes
de pessoas e veculos, mostrando competncia e responsabilidade do risco que
corre durante a execuo da detonao, seguindo o plano de fogo elaborado por
pessoa capacitada, evitando danos em estruturas (construes) prximas ao
canteiro de obras.
Em smula, estes foram os resultados obtidos aps a execuo da presente
pesquisa, finalizando assim este relatrio, com inteno de que este tenha ou possa
vir a ter alguma contribuio no processo de segurana do trabalho em servios de
perfurao e detonao de rochas em centros urbanos e que esta pesquisa possa
servir para auxiliar no melhoramento das prticas dessa realidade.
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REFERNCIAS
ARAJO. Giovanni Moraes de. Regulamento do Transporte Terrestre de
produtos perigosos. 8 Ed.. Rio de Janeiro. 2001.2622p.
ARAJO. Giovanni Moraes de. Legislao de Segurana e Sade Ocupacional,
2 Ed. Rio de Janeiro, 2011.1212p.
ASSOCIQUIM/SINCOQUIM. Manual de armazenagem e manuseio de produtos
qumicos. So Paulo, 1992.
SEST/SENAT, Condutores de veculos de transporte de produtos perigosos.
Braslia: 2007. 1247p:il.
DECRETO n 2.998, de 23 de maro de 1999. Braslia; 1999.
DECRETO n 96.044, de 18 de maio de 1988. Ministrio dos Transportes. Braslia;
1988.
FUNDACENTRO. Recomendaes Tcnicas de procedimentos RTP.So
Paulo, 2001.
Instruo tcnico administrativa n 09/96 DFPC, de 02 de maio de 1996.
Ministrio do Trabalho e Emprego (2008). Inspeo do Trabalho Segurana e
Sade no Trabalho - Normas regulamentadoras (em portugus). Ministrio do
Trabalho e Emprego. Pgina visitada em 20 de maio de 2010. Disponvel em:
. Acesso em 14 de jul.
2012.
SEIXAS. A.G. Assessoria e Consultoria em Produtos Controlados. Curitiba,
1999. [Curso de aperfeioamento de encarregado de fogo BLASTER].
Segurana de Escavaes a Cu Aberto NB 942/ABNT/JUN/1985.
-
31
SENAI Departamento Regional So Paulo. Movimentao de Produtos
Perigosos, treinamento de motoristas. So Paulo, 1986.
SOUZA, Ricardo Helio de. Manual prtico de Escavao: Terraplanagem e
escavao de rocha. Pini, Ed. 2: So Paulo, 1990.661p.
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APNDICES
APNDICE I
UNOESC Universidade Do Oeste De Santa Catarina
So Miguel Do Oeste
Acadmico: Adelmir Holdefer
Curso De Ps Graduao De Engenharia De Segurana Do Trabalho
Projeto de Perfurao e Detonao de Rochas em Centros Urbanos
OBSERVAO/CARACTERIZAO DA OBRA
Na busca de um tema relevante para elaborao de um projeto cuja finalidade
a aprovao do Curso de Ps Graduao de Engenharia de Segurana do
Trabalho, busquei observar uma obra da empresa Knapp & Cia Ltda, uma empresa
sediada ao Municpio de Palmitos, Estado de Santa Catarina. A empresa Knapp &
Cia Ltda presta servios de Perfurao e detonao de rochas, alm de outros
servios como terraplenagem, locao de maquinas, etc.
A Obra observada ocorreu junto ao municpio de Descanso, Estado de Santa
Catarina, com a finalidade de Nivelamento de um terreno, localizado junto Rua
LadislavaPolletto, neste municpio. Nesta obra foram usadas as seguintes
quantidades de materiais:
500,00 Kg Dinamite
1.500,00 Metros Cordel
15,00 Peas Conjunto Espoletado
30,00 Peas Retardo.
SO MIGUEL DO OESTE/2012.
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APNDICE II
UNOESC Universidade Do Oeste De Santa Catarina - So Miguel Do Oeste
Acadmico: Adelmir Holdefer
Curso De Ps Graduao De Engenharia De Segurana Do Trabalho
PROJETO DE PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS
URBANOS
1- Quais os Equipamentos de Proteo individual (EPIs) de segurana so
utilizados pelos trabalhadores?
2- Quais os mtodos de segurana utilizados para a execuo de servios de
perfurao e detonao de rochas em centros urbanos?
3- Os profissionais deste servio utilizam os Equipamentos de Proteo
Individual?
4- Quais medidas de segurana podem ser adotadas para evitar danos nas
edificaes prximas ao canteiro de obras e quais devem ser as medidas de
evacuao da populao para a segurana dos mesmos?
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APNDICEIII
UNOESC Universidade Do Oeste De Santa Catarina - So Miguel Do Oeste
Acadmico: Adelmir Holdefer
Curso De Ps Graduao De Engenharia De Segurana Do Trabalho
PROJETO DE PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS
URBANOS
1- Quais os Equipamentos de Proteo individual (EPIs) de segurana
so utilizados pelos trabalhadores?
2- Quais os mtodos de segurana utilizados para a execuo de servios de
perfurao e detonao de rochas em centros urbanos?
3- Os profissionais deste servio utilizam os Equipamentos de Proteo
Individual?
4- Quais medidas de segurana podem ser adotadas para evitar danos nas
edificaes prximas ao canteiro de obras e quais devem ser as medidas de
evacuao da populao para a segurana dos mesmos?
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APNDICE IV
UNOESC Universidade Do Oeste De Santa Catarina - So Miguel Do Oeste
Acadmico: Adelmir Holdefer
Curso De Ps Graduao De Engenharia De Segurana Do Trabalho
PROJETO DE PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS
URBANOS
1- Quais os Equipamentos de Proteo individual (EPIs) de segurana
so utilizados pelos trabalhadores?
2- Quais os mtodos de segurana utilizados para a execuo de servios de
perfurao e detonao de rochas em centros urbanos?
3- Os profissionais deste servio utilizam os Equipamentos de Proteo
Individual?
4- Quais medidas de segurana podem ser adotadas para evitar danos nas
edificaes prximas ao canteiro de obras e quais devem ser as medidas de
evacuao da populao para a segurana dos mesmos?
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APNDICE V
UNOESC Universidade Do Oeste De Santa Catarina - So Miguel Do Oeste
Acadmico: Adelmir Holdefer
Curso De Ps Graduao De Engenharia De Segurana Do Trabalho
PROJETO DE PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS
URBANOS
1- Quais os Equipamentos de Proteo individual (EPIs) de segurana
so utilizados pelos trabalhadores?
2- Quais os mtodos de segurana utilizados para a execuo de servios de
perfurao e detonao de rochas em centros urbanos?
3- Os profissionais deste servio utilizam os Equipamentos de Proteo
Individual?
4- Quais medidas de segurana podem ser adotadas para evitar danos nas
edificaes prximas ao canteiro de obras e quais devem ser as medidas de
evacuao da populao para a segurana dos mesmos?
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APNDICE VI
UNOESC Universidade Do Oeste De Santa Catarina - So Miguel Do Oeste
Acadmico: Adelmir Holdefer
Curso De Ps Graduao De Engenharia De Segurana Do Trabalho
PROJETO DE PERFURAO E DETONAO DE ROCHAS EM CENTROS
URBANOS
1- Quais os Equipamentos de Proteo individual (EPIs) de segurana
so utilizados pelos trabalhadores?
2- Quais os mtodos de segurana utilizados para a execuo de servios de
perfurao e detonao de rochas em centros urbanos?
3- Os profissionais deste servio utilizam os Equipamentos de Proteo
Individual?
4- Quais medidas de segurana podem ser adotadas para evitar danos nas
edificaes prximas ao canteiro de obras e quais devem ser as medidas de
evacuao da populao para a segurana dos mesmos?