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Informativo da Agência de Desenvolvimento Social de Flexal I e Nova Canaã – junho de 2012 ADEFLEX Jornal Inclusão social é objetivo do Flex Vida A luta diária pela manutenção da ADEFLEX Editorial 2 Nossa quadra de esportes continua destruída Denúncia 3 Denúncia 4 ADEFLEX é excluída da política de resíduos em Cariacica Flex VIDA N esse ano de 2012 inúmeros países se mobilizaram em torno da Rio+20, buscando soluções sustentáveis para o planeta, onde o desperdício é a mar- ca maior. A campanha da Fraternidade desenvolveu o tema: “Fraternidade e saúde pública”, que está diretamente li- gado às condições de vida da população. Todos esses assuntos dizem respeito à qualidade de vida e tem a ver direta- mente com cidadania e geração de ren- da com inclusão social. Essa é a propos- ta do projeto Flex VIDA, que atua nos bairros de Flexal I, Nova Canaã e adja- cências, em Cariacica/ES, trabalhando e organizando socialmente os catadores de materiais reciclados. A FLEX VIDA luta para manter seus projetos em funcionamento e atender os beneficiados. A ADEFLEX, instituição- que foi legalizada para receber recur- sos para desenvolver os projetos, corre incessantemente em busca do apoio de instituições públicas e empresas para transformar o que é lixo, jogado fora, em renda para muitas famílias nesses bairros. Os obstáculos são inúmeros para atender às comunidades, apesar de ha- ver excesso de resíduos sólidos (lixo) no município e a população pedir cole- Comunidade pede coleta seletiva Lixo tem de sobra. Projeto para reciclar e gerar renda para famílias também. O que falta? Passeata dos moradores pela implantação da coleta seletiva nos bairros de Flexal I ta seletiva. A implantação da coleta seletiva na Região I de Cariacica é um desejo da comunidade. Em 2011, os moradores participaram da campanha da fraterni- dade, puxada pela Pastoral Operária no dia 1º de maio. O objetivo foi chamar a atenção das autoridades e assinar um documento assumindo um compromisso para im- plantação da coleta seletiva nos bair- ros de Porto Novo a Porto Santana e adjacentes. Na época, a Prefeitura disse que iria tirar uma comissão para discutir o as- sunto, mas não aconteceu nada até hoje. A coleta foi implantada só lá em Vila Capixaba.

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Page 1: ADEFLEX · 2012-07-31 · Denúncia 3 Denúncia 4 ADEFLEX é excluída da política de resíduos em Cariacica Flex VIDA N esse ano de 2012 inúmeros países se mobilizaram em torno

Informativo da Agência de Desenvolvimento Social de Flexal I e Nova Canaã – junho de 2012

ADEFLEXJorn

al

Inclusão social é objetivo do Flex Vida

A luta diária pela manutenção

da ADEFLEX

Editorial 2

Nossa quadra de esportes continua destruída

Denúncia 3 Denúncia 4

ADEFLEX é excluída da política

de resíduos em Cariacica

Flex VIDA

Nesse ano de 2012 inúmeros países se mobilizaram em torno da Rio+20, buscando soluções sustentáveis para

o planeta, onde o desperdício é a mar-ca maior. A campanha da Fraternidade desenvolveu o tema: “Fraternidade e saúde pública”, que está diretamente li-gado às condições de vida da população.

Todos esses assuntos dizem respeito à qualidade de vida e tem a ver direta-mente com cidadania e geração de ren-da com inclusão social. Essa é a propos-ta do projeto Flex VIDA, que atua nos bairros de Flexal I, Nova Canaã e adja-cências, em Cariacica/ES, trabalhando

e organizando socialmente os catadores de materiais reciclados.

A FLEX VIDA luta para manter seus projetos em funcionamento e atender os beneficiados. A ADEFLEX, instituição-que foi legalizada para receber recur-sos para desenvolver os projetos, corre incessantemente em busca do apoio de instituições públicas e empresas para transformar o que é lixo, jogado fora, em renda para muitas famílias nesses bairros.

Os obstáculos são inúmeros para atender às comunidades, apesar de ha-ver excesso de resíduos sólidos (lixo) no município e a população pedir cole-

Comunidade pede coleta

seletiva

Lixo tem de sobra. Projeto para reciclar e gerar renda para famílias também. O que falta?

Passeata dos moradores pela implantação da coleta

seletiva nos bairros de Flexal I

ta seletiva.A implantação da coleta seletiva na

Região I de Cariacica é um desejo da comunidade. Em 2011, os moradores participaram da campanha da fraterni-dade, puxada pela Pastoral Operária no dia 1º de maio.

O objetivo foi chamar a atenção das autoridades e assinar um documento assumindo um compromisso para im-plantação da coleta seletiva nos bair-ros de Porto Novo a Porto Santana e adjacentes.

Na época, a Prefeitura disse que iria tirar uma comissão para discutir o as-sunto, mas não aconteceu nada até hoje. A coleta foi implantada só lá em Vila Capixaba.

Page 2: ADEFLEX · 2012-07-31 · Denúncia 3 Denúncia 4 ADEFLEX é excluída da política de resíduos em Cariacica Flex VIDA N esse ano de 2012 inúmeros países se mobilizaram em torno

Jornal ADEFLEX-Server Junho/20122

cada dia. Importante lembrar que a Lei 12.305

que institui a Política Nacional de Resí-duos Sólidos foi sancionada em agosto de 2010, após 20 anos de tramitação no Congresso Nacional. Apesar das restri-ções é inegável o avanço na legislação. Em consonância com esta lei é que se fun-damenta o Projeto Flex Vida. O desafio agora é lutar pela efetividade desta lei.

TAC - Termo de Ajuste de Conduta

Com esta finalidade foi assinado em 27/10/2011 o TAC - Termo de Ajuste de Conduta- entre o Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho e a Prefeitura Municipal de Cariacica. Este TAC estabelece, entre outras medi-das, a implantação progressiva da coleta seletiva em todo município até o ano de 2016, iniciando-se no primeiro semestre de 2012. Prevê usinas de triagem e com-postagem, campanha educativa, redução, reuso e reciclagem. Estabelece prazos e multa mensal no valor de R$ 10.000,00 no caso de não cumprimento. Enfim, es-tabelece o que propusemos há quase dez anos atrás, e infelizmente sem nenhuma prioridade na agenda ambiental do muni-cípio.

Atualmente, o município de Cariaci-ca recolhe em média 9.200 toneladas/mês de resíduos sólidos urbanos, com a triagem de menos de 0,2% de material potencialmente reciclável. Em média, 1.840 toneladas/mês (20%) dos resíduos

ADEFLEX existe porque acreditamos que RECICLAR é o caminho

EDITORIAL

A ADEFLEX foi criada em 22/10/2005 tendo por finalidade prin-cipal o desenvolvimento sustentável da localidade. Por acreditar na possibili-dade de parceria entre Sociedade Civil Organizada, Poder Público e Iniciativa Privada, aceitei o desafio de presidir esta instituição. Cidadã Cariaciquense nata, empenhei-me na busca do conhecimento para o desenvolvimento sócio econômico sustentável da minha região e município.

Em 2003, concluí estudo específico intitulado “Subsídios para Implantação de um Sistema Integrado de Resíduos Sólidos para o Município de Cariacica--ES”.

Em resumo, este estudo trata da temática dos resíduos sólidos (lixo) do município de Cariacica. Estuda aspectos desta problemática no que concerne ao desperdício, ao atual padrão de desen-volvimento econômico da sociedade, aos impactos ambientais e a qualidade de vida da população local. Sugere a coleta seletiva como instrumento de desenvolvi-mento da cidadania.

Projeto Flex VidaNeste mesmo ano, inauguramos, por

conta e risco, o Projeto Flex Vida, no bairro Nova Canaã, como projeto piloto na construção do sistema de coleta Entre avanços e retrocessos nesta luta históri-ca, em 2008 assinamos o primeiro termo de parceria com a prefeitura municipal e um convênio com a Arcelor Mittal Tu-barão, o que representou 21% do valor total do projeto inicial orçado em R$ 208.043,04, incluindo compra de terre-no e construção de galpão de triagem de resíduos.

Falta de recursosHá quase 4 anos sem parceria ofi-

cial, e contando apenas com a doação de resíduos da comunidade local, o Proje-to conta com 10 catadores cadastrados que coletam nas ruas, casas e comércio os resíduos gerados. A produção média mensal é de 7 toneladas de resíduos, o que representa um valor insignificante considerando o total de lixo produzido no município, muito representativo para os que fazem desse ofício o seu trabalho de

sólidos são potencialmente recicláveis, o que poderia levar a uma redução no pa-gamento do contrato atual com a empre-sa contratada para a disposição final de resíduos, gerar renda para os catadores e contribuir com a preservação ambien-tal. Isso aumentaria a vida útil do aterro sanitário localizado às margens da BR 101 norte, neste município. O valor atual pago pela administração para aterrar lixo é de R$120,00 por tonelada.

AgradecimentoAproveito a oportunidade para agrade-

cer aos que acreditam e contribuem com nossa proposta e reafirmar que muito além dos interesses econômicos que per-meiam as relações capitalistas, urge um olhar fraterno que possa beneficiar, do ponto de vista estritamente econômico, primeiramente aqueles que têm feito das ruas seu local de trabalho, coletando e transportando grandes partes dos resídu-os produzidos em nossa cidades

Aos que ainda não participam e não conhecem nossa proposta, estamos espe-rando sua visita e adesão.

Um grande abraço.

Lúcia Freire *Presidenta da ADEFLEX, pequena empresária e especialista em Gestão de Políticas Públicas

Por Lúcia Freire*

Lúcia dirige a ADEFLEX

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Jornal ADEFLEX - Server Junho/2012 3

Nossa quadra nem existe mais

Antes

Sem parcerias, aquecedor solar ficou no projeto

ECONOMIA

A ADEFLEX tentou mas não conseguiu

parcerias para implantar o aquecedor solar

de garrafas pet nas residências dos bairros Nova Canaã, Flexal I e

adjacências

Em 2010, a ADEFLEX montou um aquecedor solar na sede da entidade para pro-var que ele economizaria no pagamento da conta de luz, ajudando inúmeras famílias na região de Flexal e contri-buiria com o meio ambiente.

A presidente da ADEFLEX Lúcia Freire buscou parcerias para fazer o projeto aconte-cer, mas não teve sucesso.

Quando foi iniciado o pro-jeto de construção de casas

do Projeto de Urbanização Integrada, parte integrante do PAC, em Nova Canaã, Lúcia fez de tudo para que fosse utilizado nas novas constru-ções, mas nada foi viabiliza-do, nem mesmo a construção das casas.

Na proposta, a ADEFLEX-capacitaria pessoas da comu-nidade para a produção do aquecedor a serem instalados nas 50 primeiras casas do PAC.

O aquecedor chamou a atenção de escolas. Várias pessoas estiveram lá, gosta-ram, levaram a idéia para as escolas, discutiram o tema, mas nenhuma delas ainda contribuiu efetivamente para o avanço do projeto. Vale

lembrar que 50% do pro-blema de energia no Brasil seria resolvido pela Educa-ção.

O aquecedor solar dura 10 anos, é de fácil e rápida instalação e possui inúme-ras vantagens. “Estudos científicos compro-vam que é altamen-te eficiente, além de ser ecologicamente correto.

Os aquecedores fariam uma eco-nomia média de 2.400KWh/mês, considerando um banho quente diário de 8 minutos para cada um dos 4 mo-radores.

O pouco caso da administração pública é tão grande que já se passaram dois anos e a única área de lazer que atende jovens de Nova Canaã e Flexal I continua destruída.

A quadra foi construída pela ADEFLEX em conjunto com a comunidade e a Rede Vitória de Comunicação (TV Record) - No Dia de Fazer a Diferença. Ela foi destruída por uma obra de rede de esgoto da Prefeitura, que nunca voltou lá para refazer o serviço.

Hoje

ADEFLEX cedeu o espaço para o curso mas, por problemas pessoais,o responsável pelo

Profisolda em Flexal I diz que não poderá continuar

com o projeto.O Profisolda era um projeto pessoal do soldador Wesley. Morador de Flexal I, ele sonhou em montar um curso para a comunidade e para isso teve o apoio da ADEFLEX, que disponibilizou o espaço.

Wesley diz que ele comprou parte das máquinas com seu próprio dinheiro, onde dá para trabalhar cinco pessoas. Uma empresa, onde ele trabalhou, ficou de dar o material para ele mesmo preparar as chapas de aço, que é o mais caro.

Todo entusiasmado, o curso foi divulgado, ele preparou o es-

paço da ADEFLEX, fez cabine, mexeu na parte elétrica, mas o curso não vai acontecer.

Wesley conta que após ter divulgado o curso, sua casa foi alagada em Flexal I. Como teria que dispor de tempo para dar o curso e, ainda, investir di-nheiro, Wesley afirma que ago-ra não terá como fazer isso. Ele está recuperando a própria casa e o dinheiro que usaria para manter o curso, está utilizando para reconstruir sua casa.

A ADEFLEX tem sido cobra-da pela comunidade, mas não tem responsabilidade sobre o curso. Por saber da importân-cia desse curso para a comuni-dade, foi parceira de Wesley, cedeu o espaço, mas não tem nenhuma responsabilidade so-bre o projeto. Também não tem condições financeiras de levar ele à frente.

Profisolda foi abandonado

em Flexal

Projeto piloto acima, está sucum-bindo na sede da ADEFLEX. O

aquecedor solar economizaria R$ 15 reais por mês na conta de luz

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Jornal ADEFLEX-Server Junho/20124

Projetos de inclusão social mantidos pela ADEFLEX

A instituição coordena atividades de cidadania como:

Diretoria da Adeflex

Expediente:ADEFLEX – Agência de Desenvolvimento Social dos Bairros Flexal I e Nova Canaã.Rua da Estação nº76, Nova Canaã - Ca-riacica/ES. CEP: 29155-570. Telefone: (27)3336-9307 E-mail - [email protected]ção: T&T Comunicação 27 3084-5666

O Termo de Compromisso Ambiental nº 616/2011 em sua cláusula segunda diz que a Pre-feitura assume o compromisso de estabelecer ações e procedi-mentos necessários à implemen-tação dos princípios, objetivos e instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, fixando cronograma de execu-ção para implementar a coleta seletiva e impondo medidas de reparação e compensação dos danos socioambientais.

A ADEFLEX participou ini-cialmente dos estudos, propôs um sistema de gestão para re-síduos, porque sempre percebeu que a necessidade de criar as-

ADEFLEX é excluida da política de resíduos sólidos no município

sociações de catadores. Mas na prática, a questão dos resíduos sólidos no município caminha a passos de tartaruga. As reuni-ões sobre o assunto acontecem, mas não são divulgadas. A população precisa estar atenta ao que está acontecendo, pois já passou da hora de termos coleta seletiva.

Nesses anos, a instituição se estruturou para receber os materiais reciclados, pois a lei exige que os resíduos só podem ir para associação de catadores e outras formas de associação. Presta conta semestral de suas ações, convidando beneficiados e enviando ofício para o poder público, mas é ignorada.

Apesar de sua infraestrutura, a ADEFLEX só movimenta 7 toneladas/mês, enquanto o mu-nicípio produz 300 toneladas/dia. Você já pensou para onde está indo esse lixo?

O único ano em que houve uma parceria mixuruca com o município foi em 2008. Dos R$ 200 mil orçados para resíduos, repassaram apenas R$ 28 mil

para a instituição.A ADEFLEX vive na porta

da Prefeitura pedindo os resídu-os, pois desenvolve um grande projeto de inclusão social e geração de renda, mas tem sido preterida. Prometem sempre para o próximo mês.

É bom lembrar que a Pre-feitura tem prazo para cumprir o Termo de Ajuste Ambiental com o Ministério Público e que a Associação de Catadores Flex Vida está regulamentada para receber estes resíduos, confor-me a Lei Federal nº 12.305.

Enquanto a Prefeitura não resolve assumir seus compro-missos, estamos passando difi-culdades para atender a deze-nas de famílias associadas.

Em 27 de outubro de 2011, a Prefeitura assinou o Termo de Compromisso Ambiental nº 616/2011

com o Ministério Público do Estado e Ministério

Público do Trabalho. Mas exclui a ADEFLEX das

ações.

Onde está o

dinheiro do PAC?

As obras do PAC foram uma enganação em

Nova Canaã. A empresa responsável pela obra sumiu do bairro sem

pagar aluguel de terreno e ninguém informa onde foi

parar o dinheiro.

As obras do PAC no bairro Nova Canaã foram abandonadas. Das 120 casas previstas, foram construídas apenas uma. A urba-nização que foi feita é de má qua-lidade e as ruas estão esburacadas e os esgotos vazando.

A ADEFLEX sempre acompa-nhou o que vinha acontecendo e pediu esclarecimentos ao Ministé-rio Público de Cariacica sobre que fim levou o dinheiro. Só que não teve resposta. Também já houve uma audiência pública na Câmara de Vereadores mas não há nada de concreto

A proposta do PAC era urbani-zar toda a região de Nova Canaã e retirar famílias que viviam dentro do manguezal. O problema não foi falta de verba, pois mais de R$ 19 milhões foram destinado às obras.

Outra questão é a empre-sa Blokos Engenharia . Ela era responsável pela construção e foi embora do bairro, deixando uma dívida de 5 meses de aluguel ao dono do terreno que ocupava.

O PAC passou por Nova Canaã e, além de não concluir as obras para a comunidade, também não investiu em projetos sociais, como educação ambiental e reciclagem de resíduos sólidos (lixo). A ADE-FLEX lutou mas não conseguiu nenhuma ajuda para os projetos sociais que desenvolve. Onde estão os recursos que não foram nem para as obra s nem para projetos sociais?

Programa Mesa BrasilEm parceria com SESC -

distribui cerca de duas tone-ladas de alimentos semanais a 130 famílias com renda até um salário mínimo, cadas-tradas nos bairros de Flexal I e II, Nova Canaã, Modelo, Morada Feliz e Santa Rosa. São alimentos vindos da Ceasa e materiais de higiene e limpeza distribuídos toda sexta-feira. Em troca, as famílias trazem o lixo sexo, reciclável.

Estação Digital

Bazar ComunitárioCom roupas, calçados e arte-

sanato de material reciclados, visando renda para manutenção dos projetos. , fortalecendo uma cultura participativa e de não des-perdício.

Estação Digital Uma das conquistas da ADE-

FLEX foi a Estação Digital, que ofereceu cursos de informática básica para a comunidade pelo período de um ano. Parou por falta de dinheiro. Iniciados em 11 de

abril de 2011 foram oferecidas 100 vagas e formados 70 alunos e alunas. O recurso disponibilizado para pagar os educadores terminou em abril, e o pagamento de internet foi paga apenas 6 meses, de abril a setembro. A

ultima turma se encerrou em junho de 2012 e as aulas estão suspensas, temporiamente, em função da falta total de parce-ria. As aulas aconteciam às 2ª 3ª e 5ª feiras de manhã, de tarde e de noite e nos intervalos dos cursos era aberta para uso da comunida-de. O convênio foi feito no final de 2010 com a Fundação Banco do Brasil, no valor de R$ 40.551,55, incluindo aquisição de equipamen-tos, adaptação de local e custeio.

Voluntários no Mesa Brasil