actividade 1 - a evoluçao das habitaçoes caracteristicas

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Sociedade, Tecnologia e Ciência 6 UC: Mobilidade e Urbanismo Tema: Construção e Arquitectura DR1 Actividade 1 Após a leitura deste texto e a visualização do PowerPoint escreva a evolução das habitações desde os primeiros abrigos naturais até às atuais habitações. Características das casas antigas e das modernas Novas tecnologias aplicadas de modo a tornar as casam mais confortáveis e eficientes. Face a análise do texto e a visualização dos diapositivos apresentados em sessão de formação pela formadora Teresa Alves, passo a fazer uma breve reflexão sobre o tema, deste domínio de referência, que é a Evolução das Habitações. As habitações foram evoluindo muito com o passar dos tempos. Desde sempre, o Homem sentiu a necessidade de satisfazer as suas necessidades básicas mais elementares. Com a imaginação, o Homem foi paulatinamente recriando um novo mundo menos agressivo ao seu bem-estar, protegendo-se dos animais, do clima, das intempéries e até, mesmo de outros grupos humanos. [email protected] Página 1

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Page 1: Actividade 1 - a Evoluçao Das Habitaçoes Caracteristicas

Sociedade, Tecnologia e Ciência 6UC: Mobilidade e Urbanismo

Tema: Construção e Arquitectura DR1

Actividade 1

Após a leitura deste texto e a visualização do

PowerPoint escreva a evolução das habitações desde os

primeiros abrigos naturais até às atuais habitações.

Características das casas antigas e das modernas

Novas tecnologias aplicadas de modo a tornar as

casam mais confortáveis e eficientes.

Face a análise do texto e a visualização dos diapositivos apresentados em sessão

de formação pela formadora Teresa Alves, passo a fazer uma breve reflexão sobre o

tema, deste domínio de referência, que é a Evolução das Habitações.

As habitações foram evoluindo muito com o passar dos tempos.

Desde sempre, o Homem sentiu a necessidade de satisfazer as suas necessidades

básicas mais elementares. Com a imaginação, o Homem foi paulatinamente recriando

um novo mundo menos agressivo ao seu bem-estar, protegendo-se dos animais, do

clima, das intempéries e até, mesmo de outros grupos humanos.

O homem foi construindo os seus abrigos de várias formas e com diversos

materiais de construção, sempre de acordo com o seu estilo de vida, nómada ou

sedentário.

No Paleolítico ou Idade da Pedra, sendo

o homem um caçador, começou pelas grutas

onde se protegia dos animais ferozes, acendendo

uma fogueira na sua entrada para que estes não

pudessem entrar nela. Nestas grutas podiam já

existir cabanas.

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Nas zonas frias do norte da

Europa, o homem vivia em tendas de

base oval ou rectangular. Estas tendas

eram feitas de peles de animais, cosidas

entre si, e estendidas sobre uma armação

de madeira.

Já no Neolítico, a forma rectangular de habitação é a mais comum. O homem já

está a polir a pedra, a dedicar-se à agricultura e à domesticação de animais. Usa o barro

para utensílios e também na construção. As paredes das casas são feitas de argila,

aplicada sobre uma estrutura de

madeira. São casas de um só

compartimento tendo, por vezes, um

alpendre. Em alguns locais a estrutura

de madeira não leva revestimento de

barro, mas são sempre cobertas de

colmo, com tecto de duas águas.

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Imitando as cabanas primitivas,

casas com base circular em pedra calcária,

suportando paredes de lama seca ou tijolo

cru, terminam em cúpula, fazendo lembrar

as cabanas circulares.

O homem do Neolítico que vivia em

terrenos pantanosos, junto de rios ou lagos,

construía as habitações sobre plataformas de madeira suportadas por estacas, a que se dá

o nome de palafitas. Normalmente estas habitações estavam ligadas a terra firme por

um passadiço. Eram de madeira e estavam cobertas de material vegetal, sendo uma

protecção e uma facilidade para a actividade de pesca.

Com o evoluir dos tempos o homem começou a fazer as casas com os materiais

disponíveis, as técnicas de construção dominadas por certos grupos e a sua realização de

planeamento e arquitectura era função das actividades económicas, do género de vida e

dos padrões culturais.

Habitação rural é muito influenciada em função do meio geográfico em que se

encontra porque os habitantes têm um contacto directo com a natureza e também por

serem grupos mais pequenos e serem menos equipados tecnicamente e mais ligados à

tradição. Por sua vez a habitação rural não serve só de abrigo mas também é muitas

vezes local de trabalho, de armazenamento de produtos e por vezes dos próprios

animais.

As mais simples utilizavam materiais vegetal praticamente sem elaboração, são

construídas basicamente por troncos e ramos de árvores entrelaçados e amarrados por

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fios, forrados ou não com barro, esteiras ou folhas, a cobertura é feita de palha, folhas

ou nas zonas mais evoluídas eram em telha.

Casa de pedra embora exista em todos os continentes o seu domínio principal é

da área europeia que circunda o mediterrâneo, como Portugal, não é por acaso que no

nosso país existem grandes quantidades de habitações em pedra.

A casa de pedra é um tipo de casa que pode surgir onde quer que a formação

geológica forneça materiais capazes de utilização, como por exemplo o xisto e o

granito. Este tipo de material é fornecido pela natureza, foi muito utilizado no Império

Romano, no Egipto e na Grécia.

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Casa de tijolo é um dos mais antigos materiais de construção, foi amplamente

utilizado nas civilizações do crescente fértil, em especial no Antigo Egipto e

mesopotâmia.

Construídos com barro e palha, os tijolos de adobino eram muito utilizados pelas

técnicas quotidianas de construção. O adobino foi utilizado em diversas partes do

mundo, especialmente nas regiões quentes e secas.

A construção feita com este tijolo torna-se muito resistente, e o interior das casas

muito fresco, suportando muito bem as altas temperaturas. Em regiões de clima quente e

seco é comum o calor intenso durante o dia e sensíveis quedas de temperatura à noite, a

inércia térmica garantida pelo adobino minimiza esta variação térmica no interior da

construção.

Da mesma forma é importante a construção de coberturas com beirais a fim de

proteger as paredes das águas de chuva.

As paredes devem ser revestidas para maior durabilidade.

É recomendada a construção de adobino no período de seca, pois o tijolo não

deve ser exposto à chuva durante o processo de cura, uma vez que o barro dissolve-se

facilmente. No entanto, depois da construção coberta, ele resiste sem problema algum,

com grande durabilidade.

Vantagens do uso do adobino:

Baixo custo

Conforto térmico

Uso de material regional

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Pode ser preparado no próprio local da construção

Rapidez na preparação dos tijolos

Sustentável

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Para além destas habitações, existem ainda outros tipos próprios de residência,

de influência geográfica visivelmente definida, destacando-se, a tenda como uma casa

característica dos pastores nómadas do Velho Mundo, a qual é utilizada no Verão pelos

esquimós, quando estes se tornam nómadas. Mas na época mais fria, isto é, no inverno a

sua habitação é o iglu. A sua construção é feita com blocos de gelo, que se mantêm em

pé durante a estação invernal dissolvendo-se na época primaveril.

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Casa de tijolo rústico

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Com o evoluir dos tempos e a necessidade de mais construção, a falta de espaço

principalmente nos grandes centros urbanos começou-se a utilizar outros tipos de

matéria já industrializados como o tijolo, cimento, betão armado, ferro, alumínio etc.

Tudo isto adaptado a novas técnicas de construção, tendo em conta a sua localização

geográfica e climatérica.

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Tijolo Cimento

Betão Armado

Betão Armado

Alumínio Alumínio

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Em muitos locais deixou de haver casas e passou a haver os conhecidos arranha-

céus, porque a falta de espaço para construção começam a ser escassos.

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Ferro

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Novas tecnologias aplicadas de modo a tornar as casas mais

confortáveis e eficientes

Com o passar dos anos, até à

actualidade, podemos constatar

edifícios que são concebidos de

modo a utilizarem os recursos

naturais (sol, água e vento) como elementos fundamentais tendo em vista o conforto

térmico, denominam-se por Edifícios Solares Passivos ou “bioclimáticos”. Nestes

edifícios, tenta-se evitar ao máximo a introdução de equipamentos de aquecimento e

arrefecimento.

Através da integração dos princípios do comportamento solar passivo na

concepção de um edifício, pretende-se tirar partido do clima do local de modo a:

Melhorar o conforto dos edifícios;

Reduzir ou eliminar custos energéticos nas operações de aquecimento e

arrefecimento;

Reduzir a produção de gases de efeito estufa através da diminuição do

consumo de electricidade nos edifícios.

A envolvente ou “pele” de um edifício, reúne todos os elementos estruturais,

materiais e restantes elementos que separam o ambiente interior do exterior, podendo

incluir, portas, janelas, paredes, coberturas e pavimentos. Na concepção da envolvente,

é necessário compatibilizar a necessária ventilação e iluminação natural com a

protecção térmica e impermeabilização adequadas ao clima do local. A qualidade da

envolvente é um dos factores que mais influencia a quantidade de energia que se vai

consumir durante a fase de utilização de um edifício, nomeadamente nas operações

relacionadas com a manutenção da temperatura de conforto interior e com a iluminação

natural.

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Deve-se realizar uma escolha criteriosa dos materiais a utilizar, e integrar o

estudo da envolvente com os restantes projectos: iluminação natural e outras

estratégias de comportamento solar passivo; aquecimento, ventilação, ar-condicionado.

O aspecto que mais influencia a concepção da envolvente é o clima. Assim, para

cada tipo de clima (quente/seco, quente/húmido, temperado, ou frio), deve-se considerar

as diferentes estratégias na escolha dos materiais da envolvente.

Os vãos1 (aberturas) existentes na envolvente, reúnem uma série de

funcionalidades: permitem o acesso físico ao interior do edifício, as vistas para o

exterior, a entrada de luz natural e/ou energia solar para o aquecimento do espaço

interior e parte ou a totalidade de ventilação natural. As janelas têm grande influência na

utilização dos espaços interiores, e na produtividade e conforto dos ocupantes. É através

de janelas pouco eficientes que se perde uma parte considerável da energia necessária

para o aquecimento e arrefecimento dos edifícios. Actuando nos tipos de caixilharia e

envidraçado dos vãos é possível alterar significativamente o comportamento térmico da

envolvente.

Cada material de construção transporta o calor de diferente modo. Nas zonas dos

alicerces, consolas de varandas, topo de vigas, pilares, juntas de dilatação, juntas de

1 Vão é o termo utilizado em engenharia e arquitetura para designar a distância entre os apoios consecutivos de uma estrutura, como uma ponte, uma viga, um cabo eléctrico, etc. Designa também a abertura ou intervalo numa parede para a colocação de janela ou porta

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montagem, conectores, entre outros, é possível formarem-se “caminhos” preferenciais

para a transferência de calor. Estas zonas, conhecidas por pontes térmicas, são áreas

onde o isolamento térmico é inferior ao isolamento da zona corrente da envolvente. A

eficiência térmica da envolvente só será assegurada se não se esquecerem destes

pormenores e se realizar uma escolha criteriosa dos materiais de isolamento a aplicar e

da sua localização.

Temos que ter em atenção o clima do local e a eficiência térmica onde está

inserida a envolvente.

Estudar o clima do local, usando os dados climáticos médios anuais

(precipitação, temperatura e regime de ventos) de modo a determinar os materiais e o

tipo de envolvente adequados ao edifício. As seguintes considerações devem ser

tomadas, conforme o tipo de clima do local:

Clima temperado;

Temperado-ameno;

Temperado-frio;

Clima quente-seco;

Quente e húmido (tropical)

Clima frio

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Casa Tradicional de elevada inércia térmica

Edifício adequado ao clima temperado

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Em 2001, o governo português optou formalmente pelo Programa E4 (Eficiência

Energética e Energias Endógenas), que tem com objectivo de “…pela promoção da

eficiência e da valorização das energias endógenas, contribuir para a melhoria da

competitividade da economia portuguesa e para a modernização da nossa sociedade,

salvaguardando simultaneamente a qualidade de vida das gerações pela redução de

emissões, em particular deCO2, responsável pelas alterações climáticas”.

Existem vários tipos de

sistemas para a produção doméstica de eletricidade a partir de fontes renováveis,

destacando-se os painéis solares fotovoltaicos, as microturbinas eólicas e os micro-

hidrogeradores.

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Duplicação, na generalidade, das espessuras de isolamento nos elementos da

envolvente exterior (paredes, coberturas e pavimentos exteriores)

Adopção de vidros duplos, pelo menos nos climas mais frios e nas orientações

sem ganhos solares significativos.

Contabilização da contribuição de sistemas solares passivos (para além das

janelas),de sistemas de aquecimento de água sanitária (em favorecimento da água

quente produzida por sistemas de colectores solares) e de equipamentos e iluminação

mais eficiente (fomentado o recurso a equipamentos e iluminação pertencentes às

categorias mais eficientes, segundo os respectivos certificados energéticos).

Práticas aconselhadas para a redução do consumo

energético na iluminação e electrodomésticos

1) Iluminação

A iluminação artificial de um espaço está intimamente relacionada com as suas

dimensões, refletância das superfícies interiores e com a atividade que nele se

desenvolve.

Um sistema de iluminação efetivo e eficiente deverá:

Assegurar um elevado grau de conforto visual.

Utilizar iluminação natural.

Assegurar um nível de iluminação adequado à atividade.

Possibilitar o controlo da iluminação dos espaços por zonas.

Possuir baixo consumo energético.

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As lâmpadas incandescentes são o tipo de lâmpadas mais utilizado na

iluminação artificial interior.

As lâmpadas de halogéneo são também um tipo de lâmpadas incandescentes.

As lâmpadas fluorescentes compactas – LFC – podem possuir balastro

electrónico ou balastro magnético (convencional).As que possuem balastro electrónico

são mais eficientes do que as que possuem balastro convencional.

As lâmpadas fluorescentes tubulares são muito utilizadas na iluminação interior

de edifícios de serviços e indústria. As lâmpadas fluorescentes tubulares, tal como as

anteriores, precisam dum arrancador para funcionar. A maioria destas lâmpadas pode

ser usada com balastro convencional ou electrónico. As que usam balastro electrónico

são mais eficientes.

Para que a solução de iluminação dos edifícios seja eficiente, as seguintes

práticas:

O tipo de iluminação mais eficiente é a iluminação natural. Os edifícios devem

ser concebidos de modo a que todos os compartimentos possuam iluminação natural,

que pode ser conseguida através de janelas, claraboias e tubos solares. O estudo dessas

zonas para a entrada de luz natural deve ser realizado em conjunto com o projeto de

características de comportamento térmico dos edifícios, pois essas zonas devem permitir

a suficiente entrada de luz solar (natural) sem que com isso se comprometa o

comportamento térmico dos edifícios.

Preferir acabamentos de cor clara nas superfícies interiores e no mobiliário. Os

acabamentos de cor clara reflete melhor a luzem, o que reduz a quantidade de

iluminação necessária.

A maior parte dos compartimentos necessitam de dois tipos de iluminação. A

iluminação geral de um espaço fornece a iluminação necessária, por exemplo, à

circulação dos seus utilizadores. No entanto, no mesmo espaço podem existir zonas

onde seja necessária uma melhor iluminação, nomeadamente sobre uma secretária de

trabalho, espaço de leitura, etc. Deve ser possível o controlo independente destes dois

tipos de iluminação.

Existem no mercado várias lâmpadas com potências eléctricas distintas,

devendo-se assegurar que se aplicam lâmpadas com potência adequada à iluminação

necessária.

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O tipo de lâmpada deve ser compatível com a utilização do espaço. As lâmpadas

fluorescentes devem ser aplicadas quando se necessite de iluminação artificial por

longos períodos de tempo, como por exemplo, em salas de estar e sobre a banca da

cozinha. De modo a que este tipo de lâmpadas possuam um tempo de vida mais

dilatado, a maior parte delas necessitam cerca de um minuto para atingirem máximo

brilho, logo não são adequadas para espaços onde se necessite de luz de imediato. Em

compartimentos pouco utilizados ou utilizados por períodos curtos, como por exemplo,

instalações sanitárias, despensas, lavandarias, as lâmpadas mais adequadas são as

incandescentes.

Prever a existência de vários circuitos de iluminação em cada espaço,

comandados por interruptores independentes. A existência de vários circuitos de

iluminação independentes permite o controlo da quantidade de lâmpadas acesas num

determinado momento. Utilizar um único interruptor para controlar todas as lâmpadas

de um compartimento de elevadas dimensões é uma solução de iluminação ineficiente.

Utilizar interruptores “inteligentes” em certos compartimentos e em espaços

exteriores. A utilização de interruptores de sensor de movimento é adequada em locais

utilizados com pouca frequência e por curtos períodos de tempo, ou onde se preveja que

exista grande probabilidade das lâmpadas ficarem acesas por esquecimento. No entanto,

é necessário não esquecer que este tipo de interruptores consume continuamente uma

certa quantidade de energia, que pode ir até 10W em alguns casos.

Práticas aconselhadas para a redução do consumo energético na produção de água quente

1) Sistemas convencionais de aquecimento de água

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2) Sistemas solares para aquecimento de água

Sistemas de produção doméstica de eletricidade a partir de fontes renováveis

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Este tipo de sistemas utiliza fontes de energia renovável, como o sol, o vento, e a

água, para produzirem eletricidade com baixa emissão de GEE’s2.

Existem vários tipos de sistemas para a produção doméstica de eletricidade a

partir de fontes renováveis, destacando-se os painéis solares fotovoltaicos, as

microturbinas eólicas e os micro-hidrogeradores.

1) Painéis solares fotovoltaicos

Os painéis solares fotovoltaicos são constituídos por módulos que convertem

diretamente a energia solar em eletricidade. Estes não apresentam partes móveis, pelo

que são fiáveis e requerem baixa manutenção. A vida útil esperada para um painel solar

fotovoltaico é atualmente de 20 anos ou mais. Este tipo de sistema torna-se adequado a

zonas urbanas, pois permite a produção de eletricidade sem emissão de ruído e ocupa

pouco espaço.

2 Os gases de efeito de estufa (GEE) são substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infravermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre, e dificultam seu escape para o espaço.

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Exemplos de telhas fotovoltaicas

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2) Microturbinas eólicas

As turbinas eólicas, também conhecidas por aerogeradores, transformam a

energia cinética do vento em energia mecânica e consequentemente em energia

eléctrica. Existem vários tipos de aerogeradores, que variam na forma e no tamanho. Os

aerogeradores não são apropriados a zonas urbanas, pois a turbina têm de ser montada

numa torre e produz algum ruído no seu funcionamento.

Os aerogeradores domésticos (fig.1) são geralmente sistemas autónomos de

produção de eletricidade e são projetados para carregar um conjunto de baterias. Os

aerogeradores produzem energia alternada a diferentes voltagens – em função da

velocidade do vento.

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Painéis de fachada fotovoltaicosPainéis de cobertura

fotovoltaicos

Envidraçados semi-translucidos fotovoltaicos

Painéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de fachada fotovoltaicosPainéis de cobertura

fotovoltaicos

Painéis de cobertura

fotovoltaicos

Painéis de cobertura

fotovoltaicos

Painéis de cobertura

fotovoltaicos

Painéis de cobertura

fotovoltaicos

Painéis de cobertura

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Painéis de cobertura

fotovoltaicos

Painéis de cobertura

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Painéis de cobertura

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Painéis de cobertura

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Painéis de cobertura

fotovoltaicos

Painéis de cobertura

fotovoltaicos

Painéis de cobertura

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Painéis de cobertura

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Painéis de cobertura

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Painéis de cobertura

fotovoltaicos

Painéis de cobertura

fotovoltaicos

Envidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicosEnvidraçados semi-translucidos fotovoltaicos

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Aparelhos sanitários e dispositivos de utilização

mais eficientes

Na figura que se segue, encontram-se representados alguns exemplos da

utilização da água nos edifícios.

As retretes, chuveiros e torneiras são as áreas chave onde se pode atuar de modo

a reduzir o consumo de água.

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Fig. 1

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Existem várias soluções técnicas para a redução do consumo de água nas

retretes, destacando-se:

1) A seleção de modelos de autoclismo de baixa capacidade;

2) A opção por autoclismos de descarga diferenciada (dois botões) ou com

comando de interrupção da descarga;

3) A implementação de redutores de descarga. A introdução de objetos no

interior do depósito dos autoclismos é uma solução possível para reduzir o volume de

cada descarga;

4) A opção por retrete em sistema seco. Este tipo de retrete são necessita de

água para o tratamento e transporte dos excreta humano. O tipo mais comum de retrete

em sistema seco é o de compostagem.

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Nos chuveiros:

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Recolha de água da chuva e reutilização de água

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Para além destes exemplos e técnicas, existem outros mais, para que possamos ter e/ou construir a nossa casa eficiente.

Fim!

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