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Acta N.º 21/07 Página 1 de 21 Reunião da CMF realizada em 31/05 -----------------------------ACTA NÚMERO 21/2007----------------------------------- REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DO FUNCHAL, REALIZADA EM TRINTA E UM DE MAIO DO ANO DOIS MIL E SETE.--------------------------------------------------------------------------------------------- ----------Aos trinta e um dias do mês de Maio do ano dois mil e sete, nesta Cidade do Funchal, Edifício dos Paços do Concelho e Sala de Reuniões, sob a Presidência do Senhor Presidente Dr. Miguel Filipe Machado de Albuquerque e com a presença dos Senhores Vice-Presidente Dr. Bruno Miguel Camacho Pereira e Vereadores Dr. Pedro Miguel Amaro de Bettencourt Calado, Arq. Luis Miguel Vilhena de Carvalho, Eng. Henrique Miguel Figueiredo da Silva da Costa Neves, Eng. João José Nascimento Rodrigues, Dra. Rubina Maria Branco Leal Vargas e Dr. Artur Alberto Fernandes Andrade reuniu, pelas dez horas, a Câmara Municipal, secretariada por Rui Emanuel Sousa Abreu, Director do Departamento Administrativo.--------------------------------------------- ------Verificado o quórum, o Senhor Presidente declarou aberta a reunião.------------------------------------------------------------------------ AUSÊNCIAS: - Verificou-se não estarem presentes os Senhores Vereadores Dr. Carlos João Pereira, Dr. Miguel Duarte Alves Freitas e Dr. Rui Ricardo Gomes Vieira, considerando-se justificadas as respectivas faltas.------------------------------------------ -------------PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA------------------ APROVAÇÃO DA ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR: - Foi dispensada a leitura da acta da reunião anterior a qual, previamente

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Page 1: ACTA NÚMERO 21/2007 REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂM · cidades do séc. XXI, como se exigia para uma entidade que nasce 4 anos antes do propósito para o qual foi criada. 5. Além disso,

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Reunião da CMF realizada em 31/05

-----------------------------ACTA NÚMERO 21/2007-----------------------------------

REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DO FUNCHAL,

REALIZADA EM TRINTA E UM DE MAIO DO ANO DOIS MIL E

SETE.---------------------------------------------------------------------------------------------

----------Aos trinta e um dias do mês de Maio do ano dois mil e

sete, nesta Cidade do Funchal, Edifício dos Paços do Concelho e

Sala de Reuniões, sob a Presidência do Senhor Presidente Dr.

Miguel Filipe Machado de Albuquerque e com a presença dos

Senhores Vice-Presidente Dr. Bruno Miguel Camacho Pereira e

Vereadores Dr. Pedro Miguel Amaro de Bettencourt Calado, Arq.

Luis Miguel Vilhena de Carvalho, Eng. Henrique Miguel Figueiredo

da Silva da Costa Neves, Eng. João José Nascimento Rodrigues,

Dra. Rubina Maria Branco Leal Vargas e Dr. Artur Alberto

Fernandes Andrade reuniu, pelas dez horas, a Câmara Municipal,

secretariada por Rui Emanuel Sousa Abreu, Director do

Departamento Administrativo.---------------------------------------------

------Verificado o quórum, o Senhor Presidente declarou aberta a

reunião.------------------------------------------------------------------------

AUSÊNCIAS: - Verificou-se não estarem presentes os Senhores

Vereadores Dr. Carlos João Pereira, Dr. Miguel Duarte Alves

Freitas e Dr. Rui Ricardo Gomes Vieira, considerando-se

justificadas as respectivas faltas.------------------------------------------

-------------PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA------------------

APROVAÇÃO DA ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR: - Foi dispensada

a leitura da acta da reunião anterior a qual, previamente

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distribuída em minuta aos Senhores Vereadores, foi aprovada, por

unanimidade, com a introdução na presente acta das seguintes

declarações de voto do PS que dela não constaram, relativas aos

Documentos de Prestação de Contas das Empresas Municipais. ----

------“Declarações de Voto do PS:----------------------------------------

---Frente MarFunchal: O objecto da Empresa Frente Mar é

tipicamente uma área de negócio privada. No entanto, a sua

criação foi uma forma habilidosa do actual Presidente da CMF

distribuir alguns cargos de administração e desviar a atenção de

um fenómeno transversal à autarquia do Funchal que se resume a

uma má gestão, ausência de motivação das pessoas e por isso, no

limite, desperdícios e mau serviço. Dada a incapacidade

demonstrada para resolver esta situação, foi decidida a criação de

uma empresa que manteve na autarquia o “grosso” dos custos

(sobretudo pessoal, mais de 100 pessoas) e criou uma outra

estrutura, mais leve (mas ainda assim com muitos custos e com 3

administradores, representando uma fatia significativa de custos

com pessoal). Esta estrutura ainda assim é significativamente

financiada pela CMF e não tem demonstrado uma capacidade

apropriada de angariar as receitas necessárias para manter o seu

equilíbrio financeiro, conforme se pode observar pela leitura dos

mapas contabilísticos. A sua evolução permite concluir que a

abordagem efectuada não trouxe ganhos significativos e que a

estratégia de empresa municipal foi um falhanço na medida em

que tinha sido mais proveitoso uma espécie de concessão a

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privados onde não só não acrescentaria custos como manteria a

qualidade e aumentaria receitas para a CMF. Ao fim de dois anos e

pelos resultados obtidos, a equipa do PS sugere, agora com

propriedade o encerramento desta empresa e a definição de uma

área de negócio que possa ser concessionada ao exterior.

Infelizmente o Presidente da CMF prefere sempre a agonia das

entidades do que tomar medidas objectivas para melhorar a

eficiência financeira e operacional.----------------------------------------

---SócioHabitafunchal: Mantemos uma posição de princípio

sobre esta matéria o que significa que mantêm-se as razões da

nossa discordância sobre esta empresa. As contas não alteram,

muito pelo contrário, a nossa opinião sobre a criação e

funcionamento desta empresa. --------------------------------------------

---Funchal 500 Anos: A equipa do PS já afirmou por várias vezes

discordar da criação da empresa dos 500 Anos, sobretudo tendo

em conta os objectivos para os quais foi criada. Tendo presente que

até hoje não existe um conhecimento profundo de qual será o

programa desta entidade e, portanto, mantém-se o essencial

daquilo que conhecemos até hoje, isto é, um rol de eventos

desgarrados, passamos a repetir os argumentos para o qual

achamos que esta empresa não tem razão de existir: 1. A equipa do

PS considera essencial um programa que permita comemorar de

forma digna os 500 Anos da cidade do Funchal. 2. Um programa

de festividades não é o mesmo que aproveitar a efeméride para

colocar o Funchal na senda de um grande desígnio, de uma

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renovada ambição. 3. Na opinião da equipa do PS a comemoração

dos 500 Anos desta cidade, deveria constituir motivo para uma

politica séria de intervenção no património edificado e de

requalificação do espaço urbano no “Centro Histórico”; para a uma

redefinição das prioridades na área da cultura e das artes; para

dar um sinal que a população e os seus representantes se

preocupam tanto como o património que nos foi legado como com a

qualidade daquele que estamos hoje a construir e que será

apreciado, usufruído e motivo de orgulho das gerações vindouras.

4. Refutamos, por isso, qualquer iniciativa que apenas serve para

dar credibilidade ao que nunca teve. Ou seja, a Comissão dos 500

Anos surgiu completamente desgarrada de objectivos a longo

prazo, e de ambições estruturadas e adequadas aos desafios das

cidades do séc. XXI, como se exigia para uma entidade que nasce 4

anos antes do propósito para o qual foi criada. 5. Além disso, pela

ausência de ambição que o executivo da CMF demonstrou nos

últimos eventos, a cargo da Comissão dos 500 Anos, nada aponta

para uma mudança radical de abordagem a este assunto. Fica

claro para todos os objectivos eleitoralistas da dita comissão, como

já foram por várias vezes mencionados. 6. Tendo presente que o

aniversário acontece em 2008, julgamos que (principalmente por

não ter sido equacionada nenhuma estratégia estruturante nem

feito emergir um grande desígnio para o futuro da cidade) deve ser

apresentado por parte do executivo da CMF um programa de

comemorações que deverá se desenrolar ao longo de um ano, a

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partir de 2007. 7. A criação de uma empresa municipal não

acrescenta nada do que é essencial neste assunto: não demonstra

ambição, não define qualquer desígnio, nem procura um

reposicionamento estratégico da cidade do Funchal. 8. Em 2012

Portugal deverá ter uma cidade capital europeia da cultura. Este

seria um grande desafio para a cidade, um desígnio que poderia

colocar o Funchal no contexto das cidades europeias com mais

valias significativas para o Funchal, para a sua economia e para os

seus munícipes. A equipa do PS, com um desígnio desta dimensão

apoiaria mais investimento, mais estruturas e, nessa altura até

defenderia uma gestão de elevada competência e bem paga. Como

parece não ser o caso, consideramos não ser aconselhável o

caminho proposto. 9. Deve existir coerência e, em consciência, não

faz sentido propor aos funchalenses mais estruturas sem mais

ambição, sem objectivos pré-definidos e sem mais valias de longo

prazo. Será mais do mesmo: espectáculos pontuais de animação e

iniciativas desgarradas de objectivos estruturantes. 10. Um

programa de festas deve ser pois modesto, de acordo com o

contexto de recursos escassos da CMF, mas também deve ter um

período temporal limitado. Mas modesto e limitado no tempo não

pode significar medíocre ou com falta de qualidade. Portanto,

também aqui exige-se imaginação, competência e bom senso que

julgamos existir em quantidade suficiente no departamento de

cultura da CMF, entidade que deve assumir as comemorações,

apesar de poder contar com aconselhamento externo voluntário

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como seja a Comissão dos 500 Anos.-------------------------------------

---Como se mantêm actuais estas condições e, tendo presente que

pouco ou nada mudou, achamos que as contas apresentadas estão

fora do âmbito da estratégia que a nossa equipa defende.------------

-----Face ao exposto votamos contra as Contas das Empresas

Municipais”.-------------------------------------------------------------------

PERÍODO DE INTERVENÇÃO AO PÚBLICO: - Foi aberto o período

de intervenção ao público. Intervieram os munícipes abaixo

identificados, inscritos previamente na Divisão de Atendimento e

Informação, colocando as suas questões:--------------------------------

------ - Maria Virginia Teixeira Fernandes – reclamação contra o

proprietário da moradia onde reside por não efectuar obras de

melhoramentos (procº 9193/2007);---------------------------------------

------ - Ana Marques Teixeira – exposição sobre várias deficiências

no Conjunto Habitacional das Romeiras/ Bloco D/três, segundo –

direito, nomeadamente falta de luz na escadaria e mau estado de

conservação da porta (procº 2087/06, em nome de Maria Lurdes

Vieira Pestana);---------------------------------------------------------------

------ - Maria Mercês Soares de Ornelas – reclamação contra Maria

Dulce Dionísio, por execução de obras clandestinas (procº

38299/2006);-----------------------------------------------------------------

------ - Manuel Luis Gonçalves de Freitas, Limitada – pedido de

vistoria para obtenção de licença de utilização do prédio à Rua das

Murteiras (procº 20017/06);------------------------------------------------

------ - Lourenço Domingos Coelho – reclamação (procº 2106/01,

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em nome de Maria Fernanda Nóbrega Coelho);-------------------------

------ - João Worsell Cunha Macedo – pedido de condicionamentos

para o terreno situado ao Caminho das Quebradas, São Martinho

(procº 16673/07);------------------------------------------------------------

------ - Isa Gouveia Gonçalves Neto – assunto relacionado com o

projecto de rectificação/legalização de uma moradia localizada no

Sitio da Barreira, Santo António (procº 46106/06, em nome de

Maria Cristina Gonçalves Neto);-------------------------------------------

------ - Ana Cristina do Rey Cuna – reclamação contra o vizinho

(procº 1143/FM/06);--------------------------------------------------------

------ - Teresa da Silva Luis Marques – exposição sobre a remoção

de sete eucaliptos (procº 15624/04);--------------------------------------

------ - Maria Teresa Costa Bettencourt Sardinha – exposição sobre

utilização indevida de lote urbano e construção de um muro no

Caminho do Arieiro, São Martinho (procºs 16761 e 12581/07);------

------ - Abel Freitas – reclamação contra o vizinho por execução de

um telheiro (procº 12092/06).---------------------------------------------

------Após as intervenções acima descritas, de que a Câmara se

inteirou e prestou esclarecimentos, encaminhou para os diversos

serviços as situações que necessitavam informação.-------------------

INTERVENÇÃO DA VEREAÇÃO: - Iniciando este período, o Sr.

Vereador do PS, Luis Vilhena abordou, de novo, o assunto

relacionado com as obras do CS Hotel, antigo “Crowne Plaza”.

Referiu que as obras continuam a decorrer normalmente não se

verificando o que foi prometido na última reunião pelo Sr. Vereador

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João Rodrigues de que o promotor iria ser notificado para parar as

obras na faixa de nove metros junto à Estrada Monumental.--------

------ - O Sr. Vereador João Rodrigues afirmou que o promotor foi

informado para não desenvolver os trabalhos nessa zona e

aproveitou para informar que tinha entrado um projecto de

alterações relativamente à referida obra.---------------------------------

------ - Interveio de seguida o Sr. Vereador Artur Andrade, da

CDU, colocando uma questão relacionada com a existência de

uma vala no Lombo Jamboeiro, no final da estrada, na freguesia de

São Roque.--------------------------------------------------------------------

------Referindo-se, depois, ao problema do trânsito no Canto do

Muro (acesso à Estrada Regional), questionou qual o ponto da

situação.-----------------------------------------------------------------------

------ - O Sr. Vice-Presidente, Bruno Pereira, respondeu às

questões colocadas.----------------------------------------------------------

---Relativamente à vala, disse que, esta encontra-se num terreno

privado, sendo da responsabilidade do proprietário a sua

vedação;------------------------------------------------------------------------

---No que diz respeito ao problema do trânsito no Canto do Muro,

esclareceu que já foi remetido ofício ao Governo, uma vez que o

trânsito não poderá ser alterado sem o seu consentimento por se

tratar de uma estrada regional---------------------------------------------

------Concluindo a sua intervenção, o Sr. Vereador Artur Andrade,

da CDU, chamou a atenção para as faltas de água e esgotos no

Sitio do Ribeiro Fernando, confrontação entre o Caminho dos

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Tanques/Caminho da Hortelã, no limite que separa o Funchal e

Santa Cruz.--------------------------------------------------------------------

---Assuntos Diversos: - Foi apreciado e votado o assunto seguinte,

que não foi incluído na Ordem do Dia.-----------------------------------

ACIDENTES NA VIA PÚBLICA/INDEMNIZAÇÕES: - A pedido de

José Paulino Carvalho Ascenção, a Câmara deliberou, por

unanimidade, autorizar o pagamento dos prejuízos no valor de €

734,80 (setecentos e trinta quatro euros e oitenta cêntimos), pela

queda de frutos de árvore na sua viatura (01-37-UD) quando esta

se encontrava estacionada no parque da Autarquia.-------------------

------------------------------ORDEM DO DIA--------------------------------

-------Iniciou-se a apreciação dos assuntos constantes da ordem do

dia e pela sequência nela prevista:----------------------------------------

1 – OBRAS PÚBLICAS:------------------------------------------------------

------ - Empreitada de “Continuação da Execução das Infra-

Estruturas Viárias da Frente Mar, incluindo Ciclovia e

Separador Central” (acção nº 6001) – Adjudicação: - Face à

informação do Departamento de Obras Públicas (refª

132/DOP/07), a Câmara deliberou, por unanimidade, adjudicar a

empreitada de “Continuação da Execução das Infra-estruturas

Viárias da Frente Mar, incluindo Ciclovia e Separador Central”

(acção nº 6001), ao Consórcio Construtora do Tâmega, S.A. e

Somague Madeira S.A., pelo valor de € 866.587,55 (oitocentos e

sessenta e seis mil quinhentos e oitenta e sete euros e cinquenta e

cinco cêntimos) acrescido da taxa legal em vigor e prazo de

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execução de trezentos e sessenta e cinco dias seguidos, nos termos

do relatório final. Deliberou ainda, aprovar a minuta do contrato a

celebrar com o adjudicatário.-----------------------------------------------

---O Sr. Vereador Luis Vilhena expressou o apoio dos Vereadores

do PS a esta obra (embora referindo não ter tido acesso ao

projecto). Disse que gostaria igualmente de insistir para pôr em

andamento o projecto e as obras de renovação do troço entre o nó

do lido e a Ponte do Ribeiro Seco, considerando que este percurso

se encontra num estado lastimável e se revela urgente a sua

requalificação.----------------------------------------------------------------

2 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO:----------------------------------

------2.1 – Planos Municipais:---------------------------------------------

------ - Elaboração do Plano de Pormenor na Modalidade

Simplificada “Projecto Urbano da Quinta do Poço”: - A

Câmara, tendo por base o proposto na informação do

Departamento de Planeamento Estratégico (refª 236/2007),

deliberou, por maioria, com voto contra do PS e abstenção da CDU,

determinar, nos termos do artigo setenta e quatro do Decreto-Lei

número trezentos e oitenta/noventa e nove, de vinte e dois/

Setembro com a redacção dada pelo Decreto-Lei número trezentos

e dez/dois mil e três, de dez/Dezembro, a elaboração do Plano de

Pormenor na Modalidade Simplificada “Projecto Urbano da Quinta

do Poço”, de acordo com a alínea e) do número dois do artigo

noventa e um do mesmo diploma. A área de intervenção tem as

seguintes confrontações: Norte – Estrada dos Marmeleiros; Sul –

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Rua da Levada de Santa Luzia; Este – Intersecção da Estrada dos

Marmeleiros/Rua da Levada de Santa Luzia; Oeste – Caminho dos

Saltos.--------------------------------------------------------------------------

---O Sr. Vice-Presidente, Dr. Bruno Pereira, não participou na

discussão e votação deste processo.---------------------------------------

------Declaração de Voto do PS: Sobre este assunto o Sr.

Vereador Luis Vilhena expressou a posição dos Vereadores do PS

da seguinte forma: “A proposta para a elaboração deste Plano é

consequência de um processo iniciado no anterior mandato, pelo

mesmo Presidente e continuado pelo mesmo neste mandato. É a

terceira tentativa para resolver um problema que afecta não só o

interesse público dos cidadãos do Funchal mas também e

principalmente o interesse de particulares, nomeadamente o actual

promotor que entrou no processo já com o projecto aprovado e

também os compradores que julgaram estar a adquirir uma

propriedade isenta deste tipo de problemas. Perante esta situação,

se o Dr. Miguel Albuquerque reconhecer publicamente que este

processo foi desde inicio mal conduzido e que este Plano tem como

único objectivo tão somente resolver a ilegalidade em que se

encontram as referidas construções, admitimos abstermo-nos ou

mesmo votar favoravelmente esta forma de resolver o problema.

Caso contrário não podemos compactuar com um processo que se

revelou desde o início perverso e exemplo de uma má gestão do

território”.----------------------------------------------------------------------

------Declaração de Voto da CDU: “Porque há uma situação de

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facto criada que urge resolver e, ainda, que a gestão deste assunto

tem erros que deveriam ter sido evitados, a razão da abstenção da

CDU.”---------------------------------------------------------------------------

------ - Proposta de Alteração, em Regime Simplificado, do

Plano Director Municipal do Funchal (PDM) – Incorporação do

Plano Sectorial de Ordenamento Turístico (POT): - A Câmara

deliberou, por maioria, com voto contra do PS e abstenção da CDU,

aprovar a proposta, subscrita pelo Sr. Vereador do Pelouro do

Urbanismo e Ordenamento do Território, João Rodrigues, do

seguinte teor:------------------------------------------------------------------

---“Considerando que: O Plano de Ordenamento Turístico da

Região Autónoma da Madeira (POT), aprovado pelo Decreto

Legislativo Regional n.º 17/2002/M, de 29 de Agosto, foi

recentemente objecto de suspensão parcial, consubstanciada no

Decreto Legislativo Regional n.º 12/2007/M, de 16 de Abril,

publicado no Diário da República, 1.ª Série, n.º 74, de 16 de Abril

de 2007; Este Plano Sectorial tem como objectivo a definição da

estratégia de desenvolvimento do turismo na Região e o modelo

territorial a adoptar, com vista a orientar os investimentos, tanto

públicos como privados, garantindo o equilíbrio na distribuição

territorial dos alojamentos e equipamentos turísticos, bem como

um melhor aproveitamento e valorização dos recursos humanos,

culturais e naturais; O POT vincula as entidades públicas

competentes para a elaboração e aprovação dos planos municipais

de ordenamento do território; Decorre do n.º 2, do artigo n.º 19º,

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deste Plano Sectorial, a imposição de, nas situações em que os

planos municipais de ordenamento do território não acautelem a

programação e concretização da política de desenvolvimento

turístico estabelecida pelo POT, os respectivos planos municipais

serem, obrigatoriamente, alterados, alteração que deverá ser

efectuada ao abrigo das disposições legais contidas no Decreto-Lei

n.º 380/99, de 22 de Setembro, com as adaptações introduzidas

pelo Decreto Legislativo Regional n.º 8-A/2001/M, de 20 de Abril;

Esta obrigatoriedade decorre também do normativo plasmado no

n.º 3, do artigo n.º 24º, do Decreto-Lei 380/99, de 22 de Setembro,

com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 310/2003, de

10 de Dezembro, artigo que disciplina a “Relação entre os

Instrumentos de Âmbito Nacional ou Regional e os Instrumentos

de Âmbito Municipal”; Assim: Nos termos e ao abrigo das

disposições legais contidas na alínea a), do n.º 6, do artigo n.º 64º,

e na alínea b), do n.º 3, do artigo n.º 53º, da Lei n.º 169/99, de 18

de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-

A/2002, de 11 de Janeiro, no n.º 1, do artigo n.º 96º, n.º 1, do

artigo n.º 79º, na alínea b), do n.º1 e no n.º 3, do artigo n.º 97º,

todos do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com as

alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 310/2003, de 10 de

Dezembro, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal do

Funchal delibere: Submeter à autorização da Assembleia Municipal

do Funchal, a presente Proposta de Alteração sujeita a regime

simplificado, do Plano Director Municipal do Funchal, publicado no

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Reunião da CMF realizada em 31/05

Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, II Série, n.º 151, de

8 de Agosto de 1997, e suspenso parcialmente pela Resolução do

Governo Regional da Madeira n.º 1/2007/M, publicada no Diário

da República, II série, n.º 7, de 10 de Janeiro de 2007, que

incorpora directamente todos os parâmetros urbanísticos definidos

no POT, e que se sobrepõem aos parâmetros com vocação turística

estabelecidos e regulamentados pelo PDM Funchal: 1 - O artigo n.º

43º do Regulamento do Plano Director do Funchal, passe a ter a

seguinte redacção: “43º - Edificabilidade - Nestas zonas as

operações urbanísticas devem atender aos seguintes aspectos

construtivos: a) A volumetria dos edifícios deve integrar-se na

volumetria dominante da área em que se localizam, não podendo

constituir elemento dissonante e destacado; b) As edificações

devem manter os alinhamentos preexistentes, salvo se outro

alinhamento for definido pela câmara municipal, ou se na frente do

edifício forem criados espaços públicos ou colectivos arborizados e

com capacidade de estacionamento; c) Quando se trate de parcelas

ocupadas com edifício, jardins ou antigas quintas, devem ser

indicados os elementos a preservar e a integrar na nova ocupação.”

2 – Que sejam aditados os artigos nºs. 15-A e 77-A ao Regulamento

do Plano Director Municipal, com a seguinte redacção: “Artigo 15º -

A - Empreendimentos Turísticos - Os empreendimentos turísticos

nos espaços urbanos devem atender aos seguintes aspectos

urbanísticos: a) A volumetria dos edifícios deve integrar-se na

volumetria dominante da área em que se localizam, não podendo

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Reunião da CMF realizada em 31/05

constituir elemento dissonante e destacado; b) As edificações

devem manter os alinhamentos preexistentes, salvo se outro

alinhamento for definido pela câmara municipal, ou se na frente do

edifício forem criados espaços públicos ou colectivos arborizados e

com capacidade de estacionamento; c) Quando se trate de parcelas

ocupadas com edifício, jardins ou antigas quintas, devem ser

indicados os elementos a preservar e a integrar na nova ocupação.”

“Artigo 77º - A - Empreendimentos turísticos - 1 - Os

empreendimentos turísticos nos espaços agro-florestais devem

atender, nomeadamente, aos seguintes aspectos paisagísticos e

arquitectónicos: a) A altura das construções não pode contrastar

com a da zona em que se inserem, não devendo, em geral,

ultrapassar dois/três pisos no alçado de maior dimensão e com

uma altura média de 3 m por piso; b) As características

arquitectónicas e volumétricas das construções devem ter em

conta as tipologias construtivas da zona onde se inserem, evitando,

nomeadamente, construir grandes superfícies contínuas; c)

Preferencialmente, devem ser utilizados materiais diversos e

elementos arbóreos para minimizar os impactes visuais das

edificações na paisagem; d) Os muros de suporte e os

embasamentos dos edifícios devem, preferencialmente, ser

construídos com paramentos de pedra da Região; e) Os

empreendimentos devem integrar preexistências que traduzam a

ocupação e o uso anteriores, nomeadamente estruturas de

exploração agrícola, jardins, elementos arbóreos significativos,

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Reunião da CMF realizada em 31/05

muros e portões de quintas. 2 - Os projectos dos empreendimentos

turísticos nos espaços agro-florestais devem justificar as soluções

de enquadramento paisagístico, apresentando para apreciação,

nomeadamente: a) Levantamento da situação existente; b)

Fotografias dos elementos construídos existentes; c) Projecto de

arranjo paisagístico de toda a área do empreendimento; d)

Elementos gráficos sobre a integração paisagística da solução na

zona.” 3 – Que sejam revogados os artigos nºs. 44º a 49º do

Regulamento do Plano Director Municipal”. -----------------------------

------Declaração de Voto do PS: “Como se sabe nós votámos

contra a posição da Câmara relativamente à proposta do Governo

Regional para a suspensão parcial do POT pelas razões que na

altura apresentámos. Tratando-se hoje de aprovar a transposição

das directivas do POT para o PDM, votaremos igualmente contra

pois consideramos que as alterações a introduzir no PDM,

nomeadamente no que concerne aos espaços agro-florestais onde,

com as alterações a introduzir, não são acautelados os

condicionamentos urbanísticos necessários ao enquadramento

paisagístico e de capacidade construtiva de novos

empreendimentos”.-----------------------------------------------------------

------Declaração de Voto da CDU: - “Não se pode criar um vazio

legal, que de alguma forma paralisaria a construção naquela zona;

estão definidos um conjunto de critérios e por isso nos abstemos”.-

------ - Planos de Pormenor do Castanheiro, da Achada e do

Carmo – Conclusão das Fases de Diagnóstico: - A Câmara

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Reunião da CMF realizada em 31/05

tomou conhecimento, através da informação do Departamento de

Planeamento Estratégico (refª 237/2007), da conclusão das fases

de Diagnóstico dos Planos de Pormenor referidos em título.----------

------ - Elaboração do Projecto de Plano “Plano de Urbanização

do Jardim Botânico”: - Foi deliberado, por unanimidade, nos

termos e com base na informação do Departamento de

Planeamento Estratégico (refª 200/2007), determinar, ao abrigo do

artigo setenta e quatro do Decreto-Lei número trezentos e

oitenta/dois mil e três, de vinte dois/Setembro, com a redacção

dada pelo Decreto-Lei número trezentos e dez/dois mil e três, de

dez/Dezembro, a elaboração do Plano de Urbanização do Jardim

Botânico.-----------------------------------------------------------------------

---Relativamente a este processo, o Sr. Vereador Luis Vilhena

sugeriu a redefinição do limite de intervenção de forma a não

“cortar” parcialmente a área do Jardim Botânico e abranger

igualmente mais algumas zonas de moradias a Norte.-----------------

3 – URBANISMO:-------------------------------------------------------------

------3.1 – Obras Particulares: - Relativamente aos

requerimentos/processos de obras particulares apresentados,

abaixo descritos, a Câmara, tendo por base os pareceres e/ou

informações dos Serviços Técnicos que lhes estão anexos, tomou as

deliberações como para cada um se indica:------------------------------

------ - Fernando Cardoso Brazão (regº 18507/07) – projecto de

ampliação de uma moradia localizada na Rua do Coronel Cunha

número dezasseis, freguesia de Santa Maria Maior: - Aprovado, por

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Reunião da CMF realizada em 31/05

maioria, com votos contra do PS e CDU.---------------------------------

------Declaração de Voto do PS: Em relação a este processo, o Sr.

Vereador Luis Vilhena referiu o seguinte: “Já vai sendo altura da

Câmara Municipal não aceitar projectos como este que destruindo

uma casa sem especial qualidade mas com o carácter próprio de

uma determinada época, se faz substituir por uma edificação de

qualidade medíocre que em nada contribui para a construção de

uma paisagem urbana qualificada”.---------------------------------------

------ - António Fernandes de Freitas (regº 42124/06) – projecto de

alterações de uma moradia unifamiliar sita à Estrada Conde

Carvalhal, freguesia de São Gonçalo: - Aprovado.----------------------

---Nesta altura o Sr. Presidente ausentou-se da sala, passando a

presidir o Sr. Vice-Presidente, Bruno Pereira.---------------------------

------ - DRAGOAL – Agro Turismo, Limitada (procº 18160/07) –

projecto de edificio de habitação colectiva, comércio e serviços

situado na Avenida do Infante com a Rua Dr. Brito Câmara,

freguesia da Sé (apresentação de elementos em falta): - Aprovado

nos termos da informação.--------------------------------------------------

----O Sr. Vereador da CDU, Artur Andrade, declarou-se impedido

de discutir e votar o assunto do ponto seguinte “Pessoal”.------------

4 – PESSOAL:-----------------------------------------------------------------

------4.1. – Participações: - Face às participações do

Departamento de Água e Saneamento (refªs 230 e 245/07) sobre a

detecção de novos casos de falsificação de documentos e extorsão

de dinheiro, por parte dos funcionários Emanuel Oliveira e Gilberto

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Reunião da CMF realizada em 31/05

Freitas, a Câmara deliberou, por unanimidade, instaurar processos

disciplinares, nomeando instrutor o funcionário Osvaldo Lucas.----

------ - Acompanhada da informação do Departamento de Recursos

Humanos (refª DRH/DEP-CD/26/2007), foi presente uma

participação da Divisão de Manutenção e Reparação do

Departamento de Parque de Máquinas e Viaturas (refª

041/DPMV/2007) acerca da utilização indevida de equipamento

camarário (rebarbadora), tendo a Câmara deliberado, por

unanimidade, proceder a inquérito, nomeando inquiridor o

funcionário Osvaldo Lucas.-------------------------------------------------

5 – DIVERSOS:---------------------------------------------------------------

------ - Associação de Desenvolvimento Comunitário do

Funchal – Concessão de Apoio Financeiro: - Presente, e por

unanimidade aprovada, a deliberação do seguinte teor:---------------

---“Considerando que: A Associação de Desenvolvimento

Comunitário do Funchal (A.D.C.F.) é uma instituição de direito

privado cujo objecto consiste, designadamente, na promoção,

integração e desenvolvimento dos grupos sociais mais

desfavorecidos residentes em bairros sociais e/ou zonas

carenciadas do Município do Funchal; Esta associação prossegue

fins de relevante interesse local e, desde a data da sua

constituição, tem colaborado com o Município do Funchal nos

domínios acima referenciados, como se pode constatar, no que se

refere ao ano de 2006, pelo relatório de actividades junto; Em

Julho de 2006 foi celebrado um protocolo entre esta associação e a

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Câmara Municipal do Funchal, por meio do qual se contratualizou

o modo de colaboração entre as partes, competindo à CMF permitir

o uso das instalações dos centros comunitários e respectivos

equipamentos, disponibilizar técnicos e meios de transporte

propriedade do Município e à A.D.C.F., resumidamente,

implementar programas e projectos que visem a formação,

educação, ocupação de tempos livres e animação sócio-cultural das

populações mais desfavorecidas; Este protocolo não estabeleceu

qualquer apoio financeiro, por parte da Câmara Municipal do

Funchal à A.D.C.F. No presente ano, de acordo com o programa de

actividades e orçamento, em anexo, a A.D.C.F. propõe-se, além de

um vasto leque de actividades, mais uma vez, desenvolver dois

projectos específicos denominados “II Encontro de Idosos” e “Férias

Divertidas”, os quais, de acordo com o cronograma financeiro

apresentado, implicam despesas que ultrapassam as suas

disponibilidades financeiras actuais; As actividades programadas

são merecedoras de todo o apoio desta autarquia, pois visam,

respectivamente, a população sénior, com a dinamização de jogos

tradicionais, actividades desportivas, seminários e espectáculos e

as crianças e jovens, faixa etária dos 6 aos 14 anos, com

actividades de ocupação dos tempos livres, nomeadamente na

época de férias; Assim: A Câmara Municipal, no uso das

competências consagradas na alínea a) do nº 4 do art. 64º da Lei

169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela

Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, delibera: 1. Conceder apoio de €

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Reunião da CMF realizada em 31/05

30.000,00 (trinta mil euros), à Associação de Desenvolvimento

Comunitário do Funchal, para desenvolver o seu programa de

actividades para o ano de 2007, valor a ser transferido de acordo

com as disponibilidades financeiras da Câmara Municipal do

Funchal. Verba com cabimento na rubrica orçamental –

Classificação Orgânica 01 Classificação Económica D04 07.01”.----

REUNIÕES CAMARÁRIAS: - Foi decidido realizar a próxima

reunião camarária no dia catorze do mês de Junho.-------------------

ENCERRAMENTO: - Nada mais havendo a tratar, o Senhor

Presidente deu por encerrada a reunião pelas treze horas.------------

De tudo para constar se lavrou a presente acta que eu,

Director do Departamento Administrativo, na qualidade de

Secretário, a redigi e subscrevo.-------------------------------------------

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