açores clip - fevereiro 2013

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A edição deste mês é ligada às artes, temos duas entrevistas com pessoas do mundo da música e teatro.

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Esta nossa segunda edição está mais ligada às ar-tes, nomeadamente música e teatro. Temos duas entrev-istas, uma a André Melo, encenador e autor do Somnium e outra aos Booze, uma banda composta por 4 elementos. Este mês temos a colaboração da Andreia Luís com um artigo intitulado “Gente de...” que pretende retratar casais de várias freguesias da ilha de São Miguel e que irá fazer parte da revista todos os meses. Além da colaboração referida, temos dois novos correspondentes, de Santa Maria e Terceira, além da correspon-dente do Corvo que já tinha sido publicada na edição anterior.

Brites Pacheco

Notas

Equipa:Sandro Lima (Fotógrafo e relações públicas)Brites Pacheco (Texto e edição)André Mendonça (Fotógrafo e edição)João Garcia (Edição)

ColaboradorEs:Andreia LuísJoão FerreiraFausto CostaO BaluarteKathy Rita

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CaNtarEs às EstrElas

quartEto origENs

somNium

gENtE dE ...

uNs miNutos Com

boozE baNd

dE saNta maria ao Corvo

dia dE amigos E amigas

pag. 8

pag. 4

pag. 14

pag. 20

pag. 24

pag. 32

pag. 38

pag. 42

FotograFiCamENtE FalaNdo pag. 54

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Tradição açoriana, podendo até ser secular, o dia dos amigos e dia das amigas comemora-se nos Açores nas quintas-feiras que antecedem o carnaval, celebrando-se em primeiro o dia de amigos, seguido de amigas, compadres e comadres.

A Açores Clip foi ver como os micaelenses festejam este dia, festejam a amizade!

dia dE amigos E dia dE amigas

dia dE amigos - bar mariNa dia dE amigos - rEstauraNtE 44

dia dE amigos - atlaNtiC bowliNg dia dE amigos - bar do pi

4 Açores Clip Fevereiro 2013

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dia dE amigas - rEstauraNtE 44 dia dE amigas - bar mariNa

dia dE amigas - atlaNtiC bowliNg dia dE amigas - CoNvés pub

dia dE amigas - bar do pi dia dE amigas - diNu’s bar

Fevereiro 2013 Açores Clip 5

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dia dE amigas - diNu’s bar

6 Açores Clip Fevereiro 2013

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dia dE amigas - bar mariNa dia dE amigas - diNu’s bar

Fevereiro 2013 Açores Clip 7

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Fomos assistir ao Cantar às Estrelas, tradição comemorada na noite do dia 1 para 2 de fevereiro em diversos locais de São Miguel, sendo esse dia véspera do dia da Nossa Senhora da Estrela. Esta noite de cantares tem origem no século de XVI embora na altura num formato diferente do atual e põe termo à quadra natalicia.

Estivemos em dois locais, na autarquia de Ponta Delgada que há 13 anos promove o Cantar às estrelas nos Paços do Concellho, e no Largo da Saúde na freguesia dos Arrifes que este ano re-cuperou esta tradição muito antiga. Em ambos os locais participaram 10 grupos com canções alusivas à noite.

CaNtarEs às EstrElas

8 Açores Clip Fevereiro 2013

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A Açores Clip assitiu ao espe-táculo da Associação Cultural e Desportiva da Ribeira Grande, A Pontilha, intitulado Somnium que se realizou no Teatro Mi-caelense. Após o espetáculo tivemos a oportunidade de faz-er uma breve entrevista a An-dré Melo, autor e encenador do espetáculo.

Açores Clip (A.C.): Somnium, um espetáculo sobre sonhos, como surgiu esta ideia?André Melo (A.M.): O Somni-um foi daqueles espetáculos que eu costumo dizer que foi difícil de “parir” porque foi a

ferros. Eu tive a ideia inicial de falar sobre sonhos, mas depois fiquei sem saber como havia de fazer isso, mas um dia estava a ver vídeo clips na internet e vi um da Oh Land, White Nights que é a canção com que fecha-mos o espetáculo, e pensei “isto é que é o meu espetáculo”. É a transição entre vários sonhos, porque o vídeo clip fala sobre os sonhos e a noite de sonhos, sobre a transição dos sonhos. Comecei a imaginar um espe-táculo com esta premissa, pas-sar de sonho em sonho e ques-tionar que são os sonhos, foi assim que surgiu o Somnium,

cena a cena, momento a mo-mento e até ao dia da estreia houve sempre alterações.

A.C.: Qual a mensagem que queria passar ao público?A.M.: A mensagem principal seria, e acho que foi eficaz ten-do em conta o feedback, era proporcionar às pessoas um momento de diversão mas que saíssem do espetáculo a pen-sar sobre os sonhos, para que servem e o que significam na nossa vida.A verdade é que tive algumas pessoas que me dis-seram que a caminho de casa, neste caso foi um casal, foram

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somNium

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aos 18 anos.

A.C.: O facto de serem adoles-centes, que geralmente pas-sam fases mais complicadas, foi um desafio?A.M.: Eu acho que, ao contrário do que muita gente pensa, é ex-tremamente fácil trabalhar com adolescentes. Trabalho com crianças e adolescentes des-de de 2004, eu próprio era um adolescente quando comecei a trabalhar com mais novos e não acho que seja difícil, muito pelo contrário é desafiante no senti-do em que aprendemos coisas novas todos os dias com eles e ajuda-nos a manter o espirito jovial que às vezes perdemos com as preocupações do dia-a-dia, e como eles não têm essas preocupações ainda consegui-mos balancear a nossa própria vida com eles, daí eu não achar que seja difícil. Além do mais eu fui adolescente há bastan-te pouco tempo, há menos de 10 anos ainda era adolescen-te, consigo percebê-los, e eles não veem em mim só o diretor ou o encenador, mas também um amigo e desabafam comigo quando precisam.

A.C.: Qual era o vosso ritmo de ensaios?A.M.: É sempre de setembro a junho e ensaiamos aos sába-dos, todos os sábados durante 2 horas. Quando mais perto da estreia fazemos cerca de 3 a 4 ensaios por semana e na se-mana da estreia ou nas duas semanas anteriores ensaiamos todos os dias.

A.C.: E quando foi o vosso pri-meiro espetáculo?A.M.: O nosso primeiro espe-

táculo foi em maio de 2012, no Teatro Ribeiragrandense. Fizemos 4 apresentações, 3 em nome individual e depois uma no festival de teatro. De-pois fizemos a pausa de Verão, retomamos os ensaios em se-tembro e fomos à Terceira em dezembro, fazer o espetáculo no Teatro Angrense, infeliz-mente foram os últimos espe-táculos do Teatro Angrense porque fechou para uma aval-iação geral pois o teatro está em mau estado. Quando volta-mos apresentamos no Teatro Micaelense.

A.C.: Ao todo quantos espe-táculos do Somnium fizeram?A.M.: Fizemos 7 espetáculos, mais de 1000 espetadores. Não conseguimos precisar, pois em termos de bilheteira foram cer-ca de 1000, mas depois temos os convidados e muitas pes-soas que vão e não estão in-seridas na folha da bilheteira.

A.C.: Pretendem repetir o es-petáculo, o Somnium? A.M.: O Somnium, a repetir não será em São Miguel, mas sim se houver uma proposta para ir a outro lado. Nós queríamos mui-to ir ao Faial, mas envolve uma logística muito complicada, so-mos uma equipa muito grande, são mais de 20 pessoas, mais cenário e material para trans-portar. Se não houver a hipó-tese de sair de São Miguel não iremos repetir, uma vez que já fizemos 5 vezes e quase que já esgotamos o público, porque somos pequenos, é uma reali-dade, não dá para fazer tanta vez. No teatro Micaelense fica-mos impressionados, tivemos mais de 300 pessoas a assistir

a discutir sobre o que são os sonhos, o que tinham sonha-do na noite anterior, para que servem. A ideia era essa, di-vertir as pessoas e deixar uma mensagem simples mas que depois leva as pessoas a pen-sar bastante.

A.C.: Levou muito tempo a es-crever o Somnium?A.M.: Cerca de 3 meses, prepa-ração e escrita.

A.C.: Quantos atores fazem parte do elenco do Somnium e quais as idades?A.M.: São 17, indo dos 13 até

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cantadas ao vivo no espetá-culo.

A.C.: E os atores têm algum tipo de formação musical?A.M.: Alguns deles estão a frequentar o conservatório ou já tiveram no conser-vatório, mas nenhum deles tem formação musical es-pecífica, com exceção a um que ainda está no conser-vatório. De resto são pes-soas que gostam de cantar e também tiveram a parte de formação musical. Uma das coisas que apostamos sempre é na formação, não conseguimos fazer nada sem formar as pessoas. Então a partir do momento que quero ter música numa peça, eles terão que ter for-mação em música e fui bus-car uma pessoa, o Mário Moniz, que dá formação.

A.C.: Os cenários também foram feitos por vocês, A Pontilha?A.M.: Os cenários foram imaginados por mim, não sei desenhar nem sei con-strui-los, mas possuo pes-soas espetaculares à minha volta que conseguem por as minhas ideias em práti-ca, o António Ponte e Otília Botelho. Ambos trabalham na câmara municipal da Ribeira Grande, sendo um grande apoio que a câmara nos dá, disponibili-zando o carpinteiro e a ar-tista, porque ele executa e ela pinta e daí tornar-se fácil fazer os cenários.

A.C.: E o vestuário?A.M.: Algumas das roupas

foram compradas já feitas, porque saía mais barato do que estar a comprar te-cidos e pagar mão-de-obra e depois tivemos algumas que foram feitas pela Dul-cinia Couto, que também é uma ajuda preciosa, que nos faz umas roupas mara-vilhosas. Fez as roupas dos pombos, das árvores que eram peças mais difíceis de encontrar. Normalmente, lá está, eu imagino o que quero e depois digo mais ou menos e as pessoas ex-ecutam as minhas ideias.

A.C.: Sabemos que fre-quentou o curso de jornal-ismo, mas sempre esteve ligado ao teatro ou é algo mais recente?A.M.: Desde os meus 14/15 anos comecei a fazer teatro e formações. Aos 17 fui para Lisboa ter formação e fazer teatro em Lisboa e depois quando regressei para São Miguel estava sem saber o que havia de fazer, queria mesmo ir para a Escola Su-perior de Teatro e Cinema, só que os meus pais, não é que me apoiassem mas perguntavam como seria o futuro, as questões normais que os pais fazem a todos. Eles sempre me apoiaram muito no teatro e iam ver todos os espetáculos, leva-vam e iam buscar-me aos ensaios, mas também com-ecei a pensar qual o futuro que iria ter e então comecei a ver outras opções. Parei durante um tempo, quis ir trabalhar, não quis ir para a universidade logo e já, fui experimentar a vida

ao espetáculo, o que foi maravilhoso, tendo em conta que na Ribeira Grande já tínhamos tido muita gente a assistir e estamos satisfeitos com o resultado final, foi o encerrar de um ciclo, foi um trabalho muito moroso, árduo que cul-minou quase no espetáculo do Teatro Micaelense e foi o que correu melhor de todos, foi a maturação ao longo do tempo.

A.C.: Além do texto que é seu, as melo-dias são de autoria própria?A.M.: Há uma música original, eu es-crevi a letra e o Mário Moniz, que é o nosso diretor musical, compôs a músi-ca. As outras músicas, uma delas é da Oh Land, como eu já tinha referido e é a música final mas os arranjos são todos originais, são todos feitos pelo Mário Moniz, além desta temos a The Witch Song que é da Aurea, que tam-bém leva um arranjo novo pelo nosso dretor musical e são as 3 canções

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e depois decidi ir para jornal-ismo. Gostei imenso de tirar o curso, de trabalhar em jornal-ismo, trabalhei um ano e meio em rádio, só que depois cheg-uei àquele ponto em que não era isso, gosto mas não me sinto realizado e então surgiu a hipótese de estar na Pontilha, produzir espetáculos, eventos e de voltar para a escola de te-atro com os miúdos.

A.C.: Para fazer parte da esco-la de teatro, o que é necessário fazer?A.M.: Neste momento não consigo aceitar mais ninguém, tinha um limite de 15 pessoas e já estou a trabalhar com 17. Trabalhar com muitas pessoas

tem o problema de depois não conseguir ter uma atenção in-dividualizada, é difícil. Mas a partir do momento que a pes-soa esteja interessada sempre podem enviar um email para [email protected] e de-pois vê-se o que se podo fazer, sempre podem participar nos nossos workshops e atividades.

A.C.: Próximos espetáculos?A.M.: Já temos muita coisa mar-cada! Temos a noite do sketch, que é um formato que começa-mos o ano passado na Ribei-ra Grande, que são vários es-petáculos na mesma noite, de 15 minutos cada um. Este ano elevamos muito a fasquia, pois temos 4 espetáculos de teatro

e temos uma performance de dança contemporânea, vamos ter 3 monólogos e uma peça de teatro com 8 participante. É um bilhete para ver 4 espetáculos de seguida, vamos atuar duran-te duas noites, os mesmos es-petáculos em ambas as noites e chama-se Noite do Sketch. Vamos ter a participação es-pecial de uma atriz que vem do continente, Sandra José, que também vem dar um workshop. Além da Noite do Sketch, em Maio, mais ou menos, vamos rebuscar um espetáculo que fizemos em 2011 com a esco-la de teatro, vamos faze-lo de novo para as escolas e para o público em geral.

“E sE os soNhos FossEm rEais? quE rEalidadE sEria Esta? uma outra? ou a mEsma? a soNhadora pErCorrE as suas NoitEs EN-trE piratas E bruxas, aNimais, árvorEs E Coisas mENos Normais. quEstioNa-sE sobrE si mEsma, proCura altErNativas para o sEu muNdo. rECorrE ao imagiNário, mas sEmprE sEm pErCEbEr até quE poNto EssE imagiNário apENas ExistE Na mENtE. um EspEtá-Culo quE lEva as pEssoas a soNhar um pouCo E a rEFlEtir E a

imagiNar sobrE o quE sEria um muNdo sEm soNhos.”

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quartEto origENs

No passado mês de janeiro, no Pavilhão do Mar, subiu ao palco o Quarteto Origens, um projeto regional formado por 4 músicos: Rafael Carvalho na viola da terra, César Carvalho na guitarra clássica, Lázaro Raposos na bateria e percussão e Gianna de Toni no contrabaixo. Interpretaram temas originais de Rafael Carvalho, clássicos de Carlos Paredes, músicas medievais e também populares.

O Quarteto Origens “oferece uma abordagem musical ousada que começa logo com o facto de se juntar as melodias da viola da terra e da bateria, com a intenção de trazer o vocabulário do jazz e do rock”.

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boozE baNd

“Sentindo que faltava uma alternativa na escolha musical ao panorama de bandas de covers ex-istentes, procuramos colmatar essa lacuna. Abrangendo estilos como o rock, blues, jazz, grunge, pop até reggae, etc., contando também com larga experiencia como músicos e com variadíssimos projetos, tentamos reproduzir, sempre com o nosso toque, músicas que todos nós gostamos e con-hecemos, desde dos anos 60, 70, 80, 90 até aos dias de hoje.” (Booze Band)

A Açores Clip teve a oportunidade de falar com os Booze Band, formados em 2009 e composto por 4 pessoas, Dino Oliveira, Ruben Lima, Sílvia Moreira e Pedro Silva. Eis a nossa conversa:

Açores Clip (A.C.): Como e quando nasceram os Booze Band?Booze Band (B.B.): O Dino já tocava com o Rúben, mas começamos em Janeiro de 2009, a formação atual.

A.C.: Porquê Booze Band?B.B.: Nós associamos um bo-cado o nome ao álcool porque

este está associado a festa e nós somos uma banda festiva, além de que é um nome fácil de dizer. Booze associa-se ao estado hipnótico que tentamos transmitir com a nossa música.

A.C.: Que géneros musicais to-cam?B.B.: Grunge, pop, rock, jazz, blues, tocamos covers com um

toque pessoal.

A.C.: Só tocam covers ou já compõem?B.B.: Já temos uma estrutura/maquetezinha se bem que as músicas que tocamos fazemos sempre os nossos arranjos. Consideramos uma cover, não uma cópia mas sim uma inter-pretação.

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A.C.: Têm algum local fixo onde tocam ou tocam consoante a agenda?B.B.: Tocamos consoante os concertos que vão surgindo.

A.C.: Tendo sido o Pedro o úl-timo a juntar-se à banda, como é que entrou nos Booze Band?B.B.: Quando estava a decorrer o Açor Talentos, o Dino era o responsável pela parte musical do programa e há uma fase em que o pianista sai e eles ne-cessitavam de um teclista e o Dino falou com o Pedro sobre a possibilidade de fazer a final do Açor Talentos. Entretanto o

baixista da banda ausentou-se da ilha e acontece que enquan-to estavam a ensaiar para o Açor Talentos, o Dino propôs ao Pedro entrar para os Booze.

A.C.: Como está a vossa agen-da este ano?B.B.: Como agora já existem muitos bares, já temos mui-tas coisas que vão surgindo. Gostávamos este ano de fazer algo mais sério, e temos esta-do a falar nisso, para festejar o nosso 5º aniversário, lá para Maio, mas será consoante a di-sponibilidade.

A.C.: Geralmente tocam para públicos pequenos, nunca sur-giu a oportunidade de atuar para um público de maiores di-mensões?B.B.: Sim, atuamos nas festas do Nordeste, numa semana académica e no Pico. A banda não foi estruturada para esse tipo de trabalho, é uma banda criada para bar, mas pouco a pouco temos aberto o leque.

A.C.: Então já tiveram a opor-tunidade de atuar noutras ilhas além de São Miguel.B.B.: Sim no Pico, que foi a nossa estreia com a Sílvia.

“O que nos movia em Janeiro de 2009 quando formamos a banda, e o que nos move até hoje, é sem dúvida o grande interesse e paixão pela música.” (Booze Band)

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A.C.: Já vos aconteceu algo mais complicado/embaraçoso em palco?B.B.: Para além daquelas pessoas que vem ao palco, pegam no microfone e querem dizer algo, de resto não, nunca ninguém caiu no palco, etc. Tirando aquelas comuns, o amplificador deixar de trabalhar, problemas técnicos, não são em-baraçosas, faz parte, acontece com todas as bandas.

A.C.: Já atuaram com outra banda?B.B.: Somos uma banda muito aberta, todo e qualquer concerto em que estejam presentes co-legas, amigos que queiram tocar, não há proble-ma, pois somos apologistas da partilha, a músi-ca deve ser partilhada. Sendo este um ícone da nossa banda, gostamos sempre de convidar um artista, seja cantor ou saiba tocar algum instru-mento, o que vai ao encontro do nome Booze, no

sentido de festa, estando toda a gente na folia.Mas tocar com outra banda nunca tocamos, mas já nos passou pela cabeça fazer acústicos e con-vidar outra banda para partilhar, por exemplo, já tocamos no Baía dos Anjos, onde no exterior tocavam acústicos e no interior tocávamos nós ou vice-versa, mas nada que tivesse sido com-binado com esse intuito. Para além de nunca ter surgido a ideia, nunca surgiu o convite, o mais próximo que tivemos disso foi no projeto do Açor Talentos que tivemos que convidar músicos.

A.C.: Este ano pretendem ir para as outras ilhas, têm algo agendado nas outras ilhas?B.B.: O problema das outras ilhas passa pelas viagens, os convites às vezes até surgem só que a Sata cá… Gostávamos imenso de ir a outras ilhas e não falta convites, só que as passagens são caríssimas e por vezes para eles é

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incomportável fazer isso. Têm-nos ligado várias vezes, principalmente do Pico onde já atuamos e gostaram imenso, também já contactei com outro bar em São Jorge, eles tentam dividir as despe-sas mas acaba sempre por não ser possível. É mais fácil virem de Lisboa para o Pico do que nós de São Miguel para lá.

A.C.: Acham que falta visibilidade/divulgação para as bandas açorianas?B.B.: Falta publicidade, divulgação de novas ban-das. Contudo o mercado que existe de bandas hoje em dia, devido aos bares e ao crescimento, é normal que as coisas vão evoluindo devagarin-ho, há uns anos atrás se calhar não havia nada de publicidade. Já se começa a ver alguma coisa, os bares também começam a aderir à música ao vivo, o que vai facilitando.

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Sílvia Moreira

- Psicóloga na Associação Alternativa (uma associação contra as dependências)- Vocalista, juntou-se à banda em 2009- Sabe tocar, um bocadinho, de piano e violão- Ainda não descobriu o género musical preferido, gosta de um bocadinho de tudo, contudo mais para o Jazz, Blues- Palavra para caracterizar: amor

Dino oliveira

- Neste momento, quase inteiramente músico, mas tra-balha com plantas e estufas- Baterista e fundador dos Booze Band- Não tem género musical preferido- Não se lembra de quantas bandas fez parte, “muitas!”- Palavra para caracterizar: teimosia

rúbeM liMa

- Policia Municipal- Guitarrista e fundador dos Booze Band- Não tem género fixo, mas como considera que é por fases, de momento está numa de rock n roll, pop-rock.- Já tocou em imensas bandas, pois toca música há 21 anos. - Toca Guitarra e Saxofone- Palavra para caracterizar: humildade e tranquilidade

PeDro Silva

- Músico Freelancer- Baixista e faz parte da banda há cerca de ano e meio- Além dos Booze Band, toca em mais 3 bandas.- Sabe tocar mais de dois instrumentos, sendo que to-dos os que experimentou “correu bem”.- Não tem género musical preferido, “quando se decide ser músico freelancer não pode haver muitas preferên-cias. - Palavra para caracterizar: teimosia, persistência

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gENtEs dE ...

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ConCelho De Ponta DelgaDa……Calheta De Pero teive

viver aqui…

António, natural de Xabregas e Luísa, natural de São Pedro, não trocam a Calheta, onde vivem há trinta anos, por nen-hum local de São Miguel.

"O gostar não tem porquês" Criei raízes aqui sem saber como.António

"Gosto da minha terra e da minha gente mas também gostei muito de viver fora. É difícil fazer comparações pois se estamos bem, qualquer sítio é a nossa casa"Luisa

o CaSal…

Uma amizade que se transfor-mou em amor e, de repente, passaram cinquenta anos.Hoje em dia são ambos vol-untários na Associação de Doentes de Dor Crónica, onde dizem: a dor fica lá fora…

Este trabalho em conjunto é a prova do respeito um pelo out-ro, sem isso seria impossível.

"Eu sou uma mulher comple-tamente livre, faço tudo o que gosto e o que me apetece "Luisa

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uNs miNutos Com

Fevereiro 2013 Açores Clip 39

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Desde 1997 que vende cachorros-quentes, Maurício trabalhava numa superfície comercial e para ter mais algum dinheiro para si, para ter as coisas que deseja-va começou a trabalhar em part-time a fazer cachor-ros-quentes. Entretanto foi tomando gosto por este trabalho, tendo decidido despedir-se do local onde tra-balhava para montar o seu próprio negócio. A sua sim-patia e qualidade são características do seu serviço, o que fez e faz com que ao longo do tempo fidelize clientes, o que ao mesmo tempo motiva-o a continuar e melhorar.

Maurício trabalhou sozinho durante 5 anos, contudo para ajudar o seu irmão e para ter mais uma “mão” para auxiliá-lo no negócio, em 2002 o seu irmão jun-tou-se a Maurício.

Para ele a sua função ao fazer cachorros-quentes não é só ter um rendimento, ele procura fazer amiza-des. Os ingredientes do cachorro-quente nem sem-pre foram os mesmos, Maurício tenta sempre inovar e adicionar algo de novo ao seu cachorro, ouvindo as sugestões dos seus clientes, contudo nem sempre se pode agradar a todos.

Maurício Moniz

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Uma das mais-valias do tra-balho do Maurício, tanto para o cliente como para o próprio é o facto de ter imenso gosto no que faz.

Uma das curiosidades que obtivemos da nossa conversa com o Maurício: leva cerca de 17 segundos a fazer um cachorro, contando a partir do momento que retira o pão e salsicha do grelhador!

Se quiserem comer um cachor-ro-quente do Maurício podem encontrá-lo ou ao irmão de segunda-feira a sábado, na Avenida Infante D. Henrique em Ponta Delgada, a partir das 16h30 até cerca das 3h da manhã (de segunda feira a quinta feira) e das 16h30 até cerca das 6h30 da manhã (sexta feira e sábado).

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dE saNta maria... ...ao Corvo

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NotiCias dE saNta maria

saNta bárbara Com símbolo hEráldiCo

Decorreu, no dia 16 de Dezem-bro, na Junta de Freguesia de Santa Bárbara a apresentação e lançamento do "Símbolo Heráldico da Freguesia". O evento contou com a partic-ipação de muitos populares e diversas entidades locais. Durante a tarde foi realizado um convívio de Natal no salão da casa do povo, com a animação levada a cabo pelas crianças e escuteiros da freguesia. Sobre este evento foi entrevis-tado o presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara, André Moura, que passamos a transcrever:

Baluarte: Santa Bárbara era a única freguesia mariense que não possuía símbolo heráldico. Porquê agora?André Moura: É verdade, até há bem pouco tempo, éramos a única freguesia mariense que não tinha símbolo heráldi-co. Quando iniciamos funções, detetámos logo essa lacuna e desde bem cedo, tratámos de saber o que era preciso para termos o símbolo heráldico. Não foi um processo fácil, mas passados três anos de manda-to e de dedicação a este assun-to, conseguimos.A implementação do símbolo na freguesia, foi extremamente

importante, pois este, é como uma marca registada, é único e pretende transmitir a nossa identidade. O símbolo está representa-do em três vertentes, Brasão, Bandeira e Selo Branco, que agora estão disponíveis para utilização da freguesia.

Baluarte: Qual o significado dos elementos que compõem o símbolo?André Moura: O Símbolo é composto de vários elemen-tos, que por sua vez, têm um simbolismo próprio que no seu conjunto formam o símbolo heráldico. A sua constituição divide-se em duas partes uma heráldica e uma que representa a identidade da freguesia.Da parte heráldica são exem-plo as três torres no cimo do brasão que simbolizam uma freguesia. No que diz respeito à parte que representa a iden-tidade da freguesia, no nosso símbolo, temos a Orla Azul que simboliza a nossa orla costeira, que merece destaque pela sua beleza natural e pelas nossas bonitas baías de São Lourenço e Tagarete, temos o Açor que simboliza a toponímia açoriana e a Torre, que simboliza o nos-so património cultural e edifica-do, assim como o topónimo,

Santa Bárbara. A Torre é uma réplica da torre original que integra a Imagem de San-ta Bárbara na nossa Igreja.Apesar, da Orla Azul não ter sido colocada no parecer da As-sociação de Arqueólogos Por-tugueses com essa intenção, achamos que ela também rep-resenta muito bem as barras azuis das nossas casas típicas.Assim, achamos que ficamos com um símbolo simples e muito bonito, carregado de simbolis-mo, que nos identifica muito bem.

Baluarte: Que mais deseja acrescentar sobre esta questão?André Moura: Como referi an-teriormente, este não foi um processo nada fácil de con-cretizar. Percebemos logo de início que tínhamos que con-tratar uma empresa especial-izada para o efeito e assim foi.Essa empresa trabalhou con-nosco no processo, criando ma-quetes, organizando e orientan-do-nos passo a passo até a sua conclusão. Como principais difi-culdades, destacava os custos, porque é caro e a burocracia,

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uma vez que as regras heráldicas são ex-igentes e o processo foi muito lento até a sua conclusão. Para chegar a este símbo-lo, como resultado final, foi feito um estudo sobre a nossa freguesia, de forma a poder criar-se a simbologia adequada e aceitável pela comissão de heráldica. Foram-nos feitas várias propostas de símbolos, que tivemos o cuidado de levar sempre a As-sembleia de Freguesia, apesar de a lei não o obrigar, mas fizemos questão de ser uma decisão unânime entre todos os elemen-tos da Junta e Assembleia de Freguesia. Uma vez que, esta seria uma decisão que ficaria para sempre na história da fregue-sia. Como inicialmente, nunca chegamos a esta unanimidade, foram feitas várias con-trapropostas da nossa parte para que en-contrássemos o símbolo ideal. Depois des-tas “negociações”, e depois de encontrado um símbolo que mereceu a aprovação de todos, foi elaborado então o processo fi-nal, para entregar na Comissão Heráldica, da qual, é responsável, a Associação de Arqueólogos Portugueses. Como resulta-do da sua análise ao processo, o símbolo por nós escolhido não foi aceite e como resposta, veio o parecer de como deveria ser o símbolo heráldico de Santa Bárbara, Vila do Porto. Parecer esse, que foi levado novamente a Assembleia de Freguesia e que, depois de ter sido aprovado por to-dos, deu origem ao símbolo que lançamos no passado dia 16 de Dezembro numa cerimónia oficial que contou com a pre-sença de grande número da população barbarense e onde estiveram também presentes algumas das entidades da nos-sa ilha. Nessa cerimónia, após uma intro-dução e explicação do processo e do sim-bolismo do símbolo heráldico, foi hasteada a bandeira da freguesia que simbolica-mente marcou o momento de lançamento oficial do símbolo heráldico de Santa Bár-bara. Depois deste moroso processo, sen-timos agora, mais uma vez, a sensação de dever cumprido e sentimos orgulho de ter finalmente um símbolo heráldico, que mar-ca a nossa identidade, que nos distingue e que nos dá mais relevo como freguesia.

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assEmblEia muNiCipal aprova orçamENto E plaNo para 2013

Declaração de Voto do PS

Orçamento e Grandes Opções do Plano

Os membros Grupo do Partido Socialista na Assem-bleia Municipal votam contra o Plano Plurianual de Investimentos e Actividades Mais Relevantes e Orça-mento por considerarem que num período de con-tração económica que o país atravessa estes não refletirem essa realidade. Consta-se uma redução das transferências de capital em relação aos anos anteriores, mas um aumento de cerca de 17 % nas transferências correntes em relação ao ano de 2012. Neste quadro económico esperamos que a edilidade prossiga com as incumbências fundamentais que lhe competem e que apoie mais as famílias que passam por muitas dificuldades, todavia não se vê essa in-tenção refletida nestes documentos pois não existe entre outras iniciativas, reforço das verbas para apo-io a programas de habitação degradada a famílias carenciadas, no entanto constata-se a existência de investimento de algum valor em áreas da cultura, rec-reio e lazer que em nosso entender serão de realizar noutra conjuntura económica. Consideram, ainda, a existência neste Plano de um conjunto de acções com dotação residual, que não permite a resolução dos problemas elencados. Este Plano prevê um reduzido investimento nas freguesias rurais, esquecendo que as acessibilidades no meio rural, com povoamento disperso, levantam maiores dificuldades aos autarcas locais, na satisfação das necessidades básicas, pois tentam promover uma melhoria das condições de vida que permita a fixação das pessoas nesses locais. A

delegação de competências para a manutenção e conservação de caminhos, nas diferentes freguesias do concelho, não espelha a proporcionalidade relati-vamente à extensão das áreas abrangidas em cada uma das freguesias, havendo desde de 2010 um níti-do favorecimento da freguesia de Vila do Porto em relação às restantes, pela atribuição de um valor mais elevado nas delegações de competência atribuídas. Este é um plano pouco atento às realidades sociais e económicas da ilha, onde não se perspetiva uma mudança qualitativa na vida dos marienses, nem cor-responde às suas expetativas.

A Assembleia Municipal de Vila do Porto reuniu no passado dia 27 de Dezembro de 2012, no edifício da Bib-lioteca Municipal. Conforme consta da agenda de trabalhos o Presidente da Câmara, como é habitual, infor-mou a Assembleia das actividades realizadas. No período concedido antes da ordem do dia foram debatidas diversas questões, tendo-se passado ao ponto mais importante da agenda de trabalhos que foi o Orçamento e Plano para 2013, que apresenta uma verba total de 5 092 911,00 euros, sendo 3 909 632,00 euros para funcionamento dos serviços - as chamadas despesas correntes, e o restante 1 719 449,00 euros para as obras das Grandes Opções do Plano - as chamadas despesas de capital. Relativamente às votações das dif-erentes forças políticas representativas da população, registe-se que o Plano e Orçamento foi aprovado com os votos dos deputados municipais do PSD, partido que suporta o elenco camarário, registando-se os votos contra dos deputados municipais do PS, que consideraram o orçamento desajustado relativamente à situação de crise, que se vive. Os pontos mais discordantes prenderam-se essencialmente com projetos ligados ao lazer, como seja o projeto e execução do “SKATEPARQUE”, a aquisição de mais infraestruturas para as fes-tas do concelho, que não consideram investimentos prioritários, e que na opinião dos socialistas esse dinheiro deveria ser canalizado para outras obras mais prioritárias nomeadamente no apoio às famílias que estão a passar dificuldades, à habitação degradada e também para o reforço de outras obras , nomeadamente para reforço das verbas atribuídas às Juntas das Freguesias rurais. Sobre o Orçamento e as Grandes Opções do Plano o Grupo do PS fez uma declaração de voto, que transcrevemos a seguir.

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saNta maria Como um dos mElhorEs 20 dEstiNos dE praia para 2013

O jornal The Guardian, um dos maiores tablóides ingleses, recomenda Santa Maria como um dos melhores 20 destinos de praia para 2013. Na pá-gina do referido jornal pode ler-se: "As 20 férias de praia mais baratas para 2013” Com-bata o cinzentismo do inverno planeando as suas férias per-feitas. Aqui encontra 20 ideias fantásticas para viagens para quem goste de viajar, muitas delas novas e com a oferta de preços excepcionais. Ilha de Santa Maria – Açores Certa-mente que não se encontrarão multidões neste pequeno ponto dos Açores orientais. - a sua lo-

calização no meio do Atlântico assim o sugere. O que essas multidões perderão certamente é a sua natureza selvagem, as paisagens de florestas, as res-ervas naturais, as suas espe-ciarias de culinária e uma das melhores e raras praias de areia branca do arquipélago, a Praia Formosa. Aqui também está lo-calizado o novo Hostel Azores, na sua capital quinhentista, Vila do Porto. Depois de um dia de divertimento na Praia, o regres-so ao descanso e ao lazer junto à piscina deste Hostel (pousa-da de juventude) ou então no confortável bar."

“Crowds aren't an issue on this speck in the eastern Azores – its mid-Atlantic location sees to that. What they miss out on is wild, wooded landscapes, na-ture reserves, famously good custard tarts and one of the best – and few white-sand – beach-es in the archipelago, Praia Formosa. It's also home to the smart new Hostel Azores in the island's 15th-century capital, Vila do Porto. After days of ar-duous beach-hopping, return to lie by the pool here or hang out in the bar.” (http://www.guardian.co.uk)

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lioNs ClubE dE vila do porto CElEbrou o sEu 23º. aNivErsário

lioNs ClubE dE vila do porto Em “assEmblEia JaNtar” No hotEl dE saNta maria, No momENto Em quE é rElEmbrado o “Código dE étiCa” do lioNismo.

O Lions Clube de Vila do Porto celebrou o seu 23º Aniversário, no dia 13 do corrente mês de Janeiro, num jantar que teve lugar no Hotel de Santa Maria e contou com a presença do padre Vitor, e de algumas pes-soas da comunidade que foram convidadas com o intuito de conhecerem por dentro a as-sociação e no futuro poderem fazer parte da comunidade li-onística, se assim o entender-em. Refira-se a propósito que o Lions Clube de Vila do Por-to é um clube de seviço comu-nitário, que faz parte de uma organização internacional que existe em Portugal desde 1953. Os Leões formam uma rede internacional com 1,3 milhões de homens e mulheres em 202

países e regiões, trabalhando juntos para responder às ne-cessidades que desafiam as comunidades em todo o mundo. O seu espírito universalista de missão é “Criar e fomentar um espírito de compreensão entre todos os povos para atender às necessidades humanitárias oferecendo serviço voluntário através do envolvimento na co-munidade e da cooperação in-ternacional. “ Em Portugal são cerca de 120 Clubes com cer-ca de 3200 sócios, distribuídos pelo Distrito 115/Centro Norte e o Distrito 115/Centro Sul. A Associação não tem partidar-ismo político e nem sectarismo religioso. Os Lions são univer-salmente conhecidos pelo seu envolvimento em programas

relacionados à visão, incluindo SightFirst, o maior programa de prevenção à cegueira do mun-do. Em Santa Maria nestes 23 anos de atividade ininterrupta têm ajudado muitas pessoas da comunidade, umas quando o infortúnio lhes bateu à porta, ajudando-as monetáriamente, outras doando em espécie ar-tigos que fazem parte das ne-cessidades básicas, e de uma forma geral desenvolvendo na área da saúde rastreios de várias doenças. É de salien-tar que Lions Clube de Vila do Porto foi o promotor na ilha das recolhas de sangue, hoje leva-da a efeito, e bem, por outra associação, o Clube Motar, que também se iniciou, nesta an-dança, com o Lions Clube.

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Nas ajudas à comunidade é de destacar, nos últimos anos, as ajudas levadas a efeito no al-coolismo, pagando os custos dos tratamentos no exterior. Para poder financiar estas des-pesas a associação promove uma série de eventos ao longo do ano com o intuito de angari-

ar fundos. A última iniciativa deste género levada a efeito pela atual direção foi o “Con-vívio de Outono” cujos fundos se destinaram aos cabazes de Natal que foram entregues por toda a ilha a pessoas carencia-das. Ao todo foram 90 caba-zes, no Natal de 2012. É de

salientar que todos os meses o clube distribui um cabaz a uma família carenciada. Para um melhor conhecimento do lionís-mo, e dos motivos que inspiram os sócios destes Clubes, tran-screvemos a seguir código de ética dos “leões”:

CóDigo De ÉtiCa

HONRAR a minha profissão, dignificando-a e impondo-a ao respeito alheio.

LUTAR pelo êxito da minha actividade profissional e aceitar a remuneração ou lucro que equitativa e justamente mereça, recusando, porém, qualquer vantagem conseguida à custa da minha digni-dade ou de consciente transigência moral.

TER sempre em mente que para triunfar não é necessário prejudicar o próximo.

DECIDIR contra mim no caso de dúvida quanto ao direito ou ética dos meus actos, devendo ceder, ainda que exerça um direito, a quem pretenda evitar um prejuízo.

CULTIVAR a amizade como um fim e não como um meio, acreditando que a amizade não resul-ta de favores mutuamente prestados, mas sim de sentimentos espontâneos que não encontram retribuição senão na própria amizade.

TER sempre presente os meus deveres para com Deus e a minha Pátria, sendo-lhes sempre leal em pensamentos, palavras e obras e dedicando-lhes, desinteressadamente, o meu tempo, o meu trabalho e os meus recursos.

ESTAR sempre pronto a ajudar o próximo, a consolar o aflito, a fortalecer o fraco, a socorrer o ne-cessitado e a amparar o humilde.

SER comedido na crítica e generoso no elogio; construir e não destruir.

SERVIR e não servir-se.

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NotiCias da tErCEira

Cláudio (Casa dos sEgrEdos) No dia das amigas Na tErCEira

O Dia das Amigas é já uma tradição que encanta as mulheres açorianas, com a particularidade de na Ilha Terceira as “mul-heres” reúnem-se em jantares por todos os restaurantes da ilha para comemorar e vão noite dentro nos bares bares e discotecas.

Começa a ser tradição na Ilha Terceira os empresários de al-guns espaços de diversão nocturna contratarem figuras de destaque de programas televisivos nacionais de grande au-diência para estarem presentes nos convívios que organi-zam para as “mulheres” com o objectivo de proporcionar uma grande noite às que neste dia procuram os seus espaços

Pelo segundo ano consecutivo a gerência da Jiggy Praia da Vitória apostou em contratar ex-concorrentes da Casa dos Segredos. Em 2011 a aposta foi no Marco (Secret Story 2) e este ano a escolha re-caíu no Cláudio que esteve presente no início da noite no “Restau-rante Sensual” no espaço da discoteca, percorrendo todas as mesas e conversando e tirando fotografias com as “mulheres” presentes

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Mais tarde e depois do espaço ser aberto ao público em geral, mulheres em particular, o Cláu-dio levou o primeiro banho de afeto das mulheres terceirens-es ao estar cerca de uma hora a ser fotografado com as pre-sentes trocando breves pala-vras com todas elas, no palco improvisado para a Eleição do Mister Terceira, que foi apre-sentado pelo próprio e por um dos gerentes da Jiggy Praia da Vitória, Marco Costa

A aposta no Cláudio, que foi naquele dia a tentação para mais de 500 mulheres que passaram pela Jiggy Praia da Vitória, foi um sucesso o que fez desta discoteca o espaço nocturno onde mais mulheres marcaram presença neste Dia de Amigas. O Cláudio fez-se acompanhar pela namorada Jéssica nes-ta sua primeira viagem à Ilha Terceira. Chegaram na quar-ta-feira e fizeram uma visita por diversos pontos turísticos no-meadamente Biscoitos, Lagoa da Falca, Mistérios Negros e fi-nalizamos na famosa fábrica do Queijo Vaquinha, onde foram recebidos de braços abertos tantos pelo proprietário Sr. Cota como por alguns fãs que por ali andavam à espera do “casal mediático”.

A vinda da Jéssica foi discre-tamente ocultada, visto que era Dia de Amigas e a figura principal e muito desejada era o Cláudio, que esteve sempre só desde o jantar até ao fim da noite.

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NotiCias do Corvo

Nada melhor que começar o ano com uma criança sorrindo, irradiando alegria, a desejar-nos um bom ano. Foi assim que as crianças do primeiro ciclo da ilha do Corvo decidiram alegrar o começo de um ano, que não se avizinha fácil, dos trabalhadores do serviço público dessa ilha

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No passado mês de Janeiro o Agrupamento de Escuteiros 1181 do Corvo, animaram as ruas e casas. Cantaram aos reis e entregaram cartões de boas festas elaborados com material reciclado feitos pelos próprios, em cada casa.

Kathy Rita

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FotograFiCamENtE FalaNdo

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