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Sem Opção Veículo: Correio Braziliense - Caderno: Poder - Seção: Não Especificado - Assunto: Política - Página: 1,2,3 - Publicação: 04/03/20 URL Original: Acordo para dividir bolada e encerrar crise Acordo para dividir bolada e encerrar crise Horas depois de ter anunciado que o parlamento manteria o veto do presidente Jair Bolsonaro a pontos do Orçamento Impositivo, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), suspendeu, ontem, a sessão conjunta de senadores e deputados que tratava do assunto. Mesmo após um dia inteiro de discussões, os impasses sobre a distribuição de recursos do Orçamento de 2020 continuaram intensos, com o envio, no fim da tarde, de três projetos do governo que buscam regulamentar o assunto (veja matéria abaixo). As lideranças partidárias devem se encontrar novamente hoje para tentar chegar a um consenso sobre as próximas votações. Ontem, embora tenha afirmado que o veto será mantido, Alcolumbre reclamou da demora do governo em enviar os projetos que vão regulamentar a distribuição dos recursos das emendas parlamentares. “Eu estava esperando os PLNs para as 9h, e eles só chegaram às 17h05. Legitimamente, vários senadores se manifestaram para cumprir o regimento para a votação”, afirmou o presidente do Congresso. As proposições do governo são uma forma de contrapartida pela manutenção do veto ao Orçamento Impositivo. A ideia é garantir que o Congresso tenha, ao menos, direito de indicar a prioridade de execução de R$ 15 bilhões dos R$ 30 bilhões que geraram brigas entre Legislativo e Executivo nas últimas semanas. Na LDO, antes da sanção presidencial, o valor era destinado a emendas do relator do Orçamento, mas Bolsonaro vetou o trecho. É a manutenção desse veto que tem sido discutida pelo parlamento desde antes do carnaval. Devido, porém, à demora de Bolsonaro em enviar os projetos, Alcolumbre anunciou, ontem à noite, que os vetos podem ser votados hoje, mas os projetos só começarão a ser apreciados na semana que vem. Parte dos deputados, no entanto, defende que os vetos só sejam analisados depois de os PLNs serem aprovados e sancionados por Bolsonaro, para garantir que o governo não vai voltar atrás no acordo. A ideia é defendida por líderes do chamado Centrão — grupo informal que inclui partidos como MDB, PP, PL, DEM, PSD. Tramitação Projetos de lei demoram mais para tramitar, enquanto os vetos são votados de imediato na sessão conjunta. Por pressão dos parlamentares, ficou decidido, em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com os líderes que os três PLNs do Executivo vão avançar de acordo com o regimento, ou seja, encaminhados primeiro para a Comissão Mista de Orçamento (CMO), em que tramitará com pelo menos cinco sessões para a inclusão de emendas. A sessão de ontem foi suspensa pouco depois de Bolsonaro ter dito, no Twitter, “que não houve qualquer negociação em cima dos R$ 30 bilhões”. O presidente se referiu a um dos trechos da LDO vetados por ele, que garantia esse valor a emendas sob gestão do relator do Orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE). “A proposta orçamentária original do governo foi 100% mantida”, ressaltou o chefe do Executivo. A possibilidade de derrubada dos pontos da LDO que tratam do Orçamento Impositivo, em especial o das emendas do relator, foi o pano de fundo da crise mais recente entre o Executivo e o Legislativo. Ontem, antes da sessão conjunta, Alcolumbre tentou apaziguar os ânimos. O senador explicou que “a independência é fundamental, mas a harmonia também”. Segundo ele, “jamais o Congresso quis fazer, como se diz na rua, o parlamentarismo branco”. Liberdade O maior impasse em relação às emendas parlamentares é até que ponto o Congresso deve ter liberdade total de decidir a ordem e o prazo em que os valores serão aplicados. As individuais já são impositivas, o que significa que têm preferência. O problema é que, em 2020, os senadores e deputados inseriram na LDO, pela primeira vez, a impositividade também para as emendas das comissões permanentes e para as do relator do Orçamento. A mudança não agradou ao presidente, que decidiu vetá-la. Segundo ele, a aplicação automática do dinheiro, sem interferência do Executivo, é uma forma de engessar o Orçamento. Os parlamentares, agora, devem manter o veto, mas pedem, em

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SemOpção

Veículo: Correio Braziliense - Caderno: Poder - Seção: Não Especificado -Assunto: Política - Página: 1,2,3 - Publicação: 04/03/20URL Original:

Acordo para dividir bolada e encerrar criseAcordo para dividir bolada e encerrar crise Horas depois de ter anunciado que o parlamento manteria o veto do presidente Jair Bolsonaro a pontos do OrçamentoImpositivo, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), suspendeu, ontem, a sessão conjunta de senadores edeputados que tratava do assunto. Mesmo após um dia inteiro de discussões, os impasses sobre a distribuição de recursos doOrçamento de 2020 continuaram intensos, com o envio, no fim da tarde, de três projetos do governo que buscam regulamentaro assunto (veja matéria abaixo). As lideranças partidárias devem se encontrar novamente hoje para tentar chegar a um consenso sobre as próximas votações.Ontem, embora tenha afirmado que o veto será mantido, Alcolumbre reclamou da demora do governo em enviar os projetos quevão regulamentar a distribuição dos recursos das emendas parlamentares. “Eu estava esperando os PLNs para as 9h, e eles sóchegaram às 17h05. Legitimamente, vários senadores se manifestaram para cumprir o regimento para a votação”, afirmou opresidente do Congresso. As proposições do governo são uma forma de contrapartida pela manutenção do veto ao Orçamento Impositivo. A ideia égarantir que o Congresso tenha, ao menos, direito de indicar a prioridade de execução de R$ 15 bilhões dos R$ 30 bilhões quegeraram brigas entre Legislativo e Executivo nas últimas semanas. Na LDO, antes da sanção presidencial, o valor era destinadoa emendas do relator do Orçamento, mas Bolsonaro vetou o trecho. É a manutenção desse veto que tem sido discutida peloparlamento desde antes do carnaval. Devido, porém, à demora de Bolsonaro em enviar os projetos, Alcolumbre anunciou, ontem à noite, que os vetos podem servotados hoje, mas os projetos só começarão a ser apreciados na semana que vem. Parte dos deputados, no entanto, defendeque os vetos só sejam analisados depois de os PLNs serem aprovados e sancionados por Bolsonaro, para garantir que o governonão vai voltar atrás no acordo. A ideia é defendida por líderes do chamado Centrão — grupo informal que inclui partidos comoMDB, PP, PL, DEM, PSD. TramitaçãoProjetos de lei demoram mais para tramitar, enquanto os vetos são votados de imediato na sessão conjunta. Por pressão dosparlamentares, ficou decidido, em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com os líderes que os trêsPLNs do Executivo vão avançar de acordo com o regimento, ou seja, encaminhados primeiro para a Comissão Mista deOrçamento (CMO), em que tramitará com pelo menos cinco sessões para a inclusão de emendas. A sessão de ontem foi suspensa pouco depois de Bolsonaro ter dito, no Twitter, “que não houve qualquer negociação em cimados R$ 30 bilhões”. O presidente se referiu a um dos trechos da LDO vetados por ele, que garantia esse valor a emendas sobgestão do relator do Orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE). “A proposta orçamentária original do governo foi 100%mantida”, ressaltou o chefe do Executivo. A possibilidade de derrubada dos pontos da LDO que tratam do Orçamento Impositivo, em especial o das emendas do relator, foio pano de fundo da crise mais recente entre o Executivo e o Legislativo. Ontem, antes da sessão conjunta, Alcolumbre tentouapaziguar os ânimos. O senador explicou que “a independência é fundamental, mas a harmonia também”. Segundo ele, “jamaiso Congresso quis fazer, como se diz na rua, o parlamentarismo branco”. LiberdadeO maior impasse em relação às emendas parlamentares é até que ponto o Congresso deve ter liberdade total de decidir aordem e o prazo em que os valores serão aplicados. As individuais já são impositivas, o que significa que têm preferência. Oproblema é que, em 2020, os senadores e deputados inseriram na LDO, pela primeira vez, a impositividade também para asemendas das comissões permanentes e para as do relator do Orçamento. A mudança não agradou ao presidente, que decidiu vetá-la. Segundo ele, a aplicação automática do dinheiro, sem interferênciado Executivo, é uma forma de engessar o Orçamento. Os parlamentares, agora, devem manter o veto, mas pedem, em

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contrapartida, que também tenham participação na ordem de execução do valor, mesmo que não fique nas mãos do relator. “Não houve qualquer negociação em cima dos 30 bilhões. A proposta orçamentária original do governo foi 100% mantida. Com amanutenção dos vetos, está garantida a autonomia orçamentária do Executivo. O PL encaminhado hoje (ontem) preserva aprogramação original formulada pelo governo”Jair Bolsonaro, presidente da República

Sinal verde à manutenção de veto hoje no Congresso Horas depois de ter anunciado que o parlamento manteria o veto do presidente Jair Bolsonaro a pontos do OrçamentoImpositivo, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), suspendeu, ontem, a sessão conjunta de senadores edeputados que tratava do assunto. Mesmo após um dia inteiro de discussões, os impasses sobre a distribuição de recursos doOrçamento de 2020 continuaram intensos, com o envio, no fim da tarde, de três projetos do governo que buscam regulamentaro assunto (veja matéria abaixo). As lideranças partidárias devem se encontrar novamente hoje para tentar chegar a um consenso sobre as próximas votações.Ontem, embora tenha afirmado que o veto será mantido, Alcolumbre reclamou da demora do governo em enviar os projetos quevão regulamentar a distribuição dos recursos das emendas parlamentares. “Eu estava esperando os PLNs para as 9h, e eles sóchegaram às 17h05. Legitimamente, vários senadores se manifestaram para cumprir o regimento para a votação”, afirmou opresidente do Congresso. As proposições do governo são uma forma de contrapartida pela manutenção do veto ao Orçamento Impositivo. A ideia égarantir que o Congresso tenha, ao menos, direito de indicar a prioridade de execução de R$ 15 bilhões dos R$ 30 bilhões quegeraram brigas entre Legislativo e Executivo nas últimas semanas. Na LDO, antes da sanção presidencial, o valor era destinadoa emendas do relator do Orçamento, mas Bolsonaro vetou o trecho. É a manutenção desse veto que tem sido discutida peloparlamento desde antes do carnaval. Devido, porém, à demora de Bolsonaro em enviar os projetos, Alcolumbre anunciou, ontem à noite, que os vetos podem servotados hoje, mas os projetos só começarão a ser apreciados na semana que vem. Parte dos deputados, no entanto, defendeque os vetos só sejam analisados depois de os PLNs serem aprovados e sancionados por Bolsonaro, para garantir que o governonão vai voltar atrás no acordo. A ideia é defendida por líderes do chamado Centrão — grupo informal que inclui partidos comoMDB, PP, PL, DEM, PSD. TramitaçãoProjetos de lei demoram mais para tramitar, enquanto os vetos são votados de imediato na sessão conjunta. Por pressão dosparlamentares, ficou decidido, em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com os líderes que os trêsPLNs do Executivo vão avançar de acordo com o regimento, ou seja, encaminhados primeiro para a Comissão Mista deOrçamento (CMO), em que tramitará com pelo menos cinco sessões para a inclusão de emendas. A sessão de ontem foi suspensa pouco depois de Bolsonaro ter dito, no Twitter, “que não houve qualquer negociação em cimados R$ 30 bilhões”. O presidente se referiu a um dos trechos da LDO vetados por ele, que garantia esse valor a emendas sobgestão do relator do Orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE). “A proposta orçamentária original do governo foi 100%mantida”, ressaltou o chefe do Executivo. A possibilidade de derrubada dos pontos da LDO que tratam do Orçamento Impositivo, em especial o das emendas do relator, foio pano de fundo da crise mais recente entre o Executivo e o Legislativo. Ontem, antes da sessão conjunta, Alcolumbre tentouapaziguar os ânimos. O senador explicou que “a independência é fundamental, mas a harmonia também”. Segundo ele, “jamaiso Congresso quis fazer, como se diz na rua, o parlamentarismo branco”. LiberdadeO maior impasse em relação às emendas parlamentares é até que ponto o Congresso deve ter liberdade total de decidir aordem e o prazo em que os valores serão aplicados. As individuais já são impositivas, o que significa que têm preferência. Oproblema é que, em 2020, os senadores e deputados inseriram na LDO, pela primeira vez, a impositividade também para asemendas das comissões permanentes e para as do relator do Orçamento. A mudança não agradou ao presidente, que decidiu vetá-la. Segundo ele, a aplicação automática do dinheiro, sem interferênciado Executivo, é uma forma de engessar o Orçamento. Os parlamentares, agora, devem manter o veto, mas pedem, em

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contrapartida, que também tenham participação na ordem de execução do valor, mesmo que não fique nas mãos do relator. “Não houve qualquer negociação em cima dos 30 bilhões. A proposta orçamentária original do governo foi 100% mantida. Com amanutenção dos vetos, está garantida a autonomia orçamentária do Executivo. O PL encaminhado hoje (ontem) preserva aprogramação original formulada pelo governo”Jair Bolsonaro, presidente da República

Guedes pede a movimentos civis que apoiem as reformas Apesar das idas e vindas na relação entre o Executivo e o Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda pretendeaprovar, até julho, as principais medidas econômicas prometidas pelo governo para este ano — a reforma tributária, a reformaadministrativa e o pacto federativo. O cronograma foi apresentado pelo ministro ontem, em uma reunião, às escondidas, commovimentos civis de direita. E coincide com o prazo que parece ter sido dado pelo presidente Jair Bolsonaro para a equipe doministro mostrar resultado. O cronograma de Guedes foi apresentado a movimentos civis que já apoiam a agenda econômica liberal antes mesmo dogoverno de Jair Bolsonaro, como o Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem pra Rua e o Brasil 200. E também a porta-vozes domovimento Nas Ruas, que está à frente da manifestação convocada para o próximo dia 15 em defesa de Bolsonaro, mastambém em protesto contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). A apresentação ocorreu no meio de uma conversaque já havia sido solicitada há mais de um mês pelos movimentos civis, que querem traçar uma estratégia de apoio à reformatributária nas redes sociais, como aconteceu durante a reforma da Previdência, mas que acabou acontecendo de formaimprovisada ontem. A reunião de Guedes com os movimentos civis estava na agenda do ministro, mas acabou cancelada pelo Ministério daEconomia logo na segunda-feira à noite. Na manhã de ontem, portanto, em vez de receber esses grupos no ministério, comoestava previsto, Guedes conversou com Bolsonaro. Depois disso, contudo, foi almoçar com os representantes dos movimentoscivis na casa do secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, em umaagenda que não foi informada à imprensa. Guedes e Mattar, por sinal, não falaram nada sobre o encontro, mas quem esteve lá relatou que o ministro aproveitou adisposição dos movimentos em apoiar a reforma tributária para apresentar — e indiretamente pedir apoio — ao seu calendáriode trabalho. É um cronograma que prevê a aprovação das reformas tributária e administrativa e das três propostas de emenda àConstituição (PEC) do pacto federativo ainda neste primeiro semestre, antes do recesso parlamentar do meio do ano. “O ministro listou os projetos prioritários para o Ministério da Economia e mostrou quais são os prazos necessários para atramitação das matérias mais relevantes até o recesso do Congresso, em julho”, informou o Vem pra Rua, em comunicadoemitido após a reunião. “O objetivo é aprovar tudo no primeiro semestre. Em 15 semanas”, confirmou o coordenador do MBL,Rubinho Nunes. AdministrativaO calendário de Guedes, porém, é apertado e já está até atrasado, pois previa o envio da reforma administrativa até a semanapassada. O ministro prometeu, mais uma vez, enviar o projeto para o Congresso nos próximos dias. Os movimentos civis avaliaram, portanto, que só é possível cumprir esse calendário caso o Executivo, de fato, envie logo areforma administrativa e caso o Congresso continue disposto a tocar a agenda econômica do governo, como já indicou opresidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mesmo depois dos últimos atritos com o governo. “Dá tempo, mas depende dosprazos de envio”, frisou Nunes, admitindo que, caso haja impasse nesses prazos, alguma coisa pode ficar para o segundosemestre. “Sabemos que é difícil determinar prazos no Congresso, porque ainda há muita discussão para acontecer. Vamosacompanhar o andamento das comissões”, acrescentou a coordenadora do Vem pra Rua em Brasília, Celina Ferreira. Deixar essas pautas para o segundo semestre, porém, pode não ser interessante para o governo. Afinal, muitos parlamentaresvão voltar suas atenções para as eleições municipais, depois de julho, mas Bolsonaro quer ver uma melhora na economia antesdisso. Por isso, parece ter dado um prazo para Guedes mostrar resultado. Há alguns dias, quando o ministro e o presidenteentraram em atrito por conta da reforma administrativa, comentou-se que o presidente teria exigido que a economia dessesinais de recuperação até julho, para que o atual ritmo lento de recuperação não interferisse no desempenho dos seuscandidatos nas eleições de outubro. Esse seria, então, o prazo de Guedes no superministério da Economia. “O ministro listou os projetos prioritários para o Ministério da Economia e mostrou quais são os prazos necessários para a

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tramitação das matérias mais relevantes até o recesso do Congresso, em julho”Trecho do comunicado do Vem pra Rua

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