acordo de cooperaÇÃo€¦ · acordo de cooperação em toda a sua extensão e no tempo devido;...

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02204.000139/2018-20 Número Sei:4332227 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE UNIDADE AVANÇADA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 2 - BELO HORIZONTE/MG Rua Paraíba, 330 - Edifício Seculus Business Center - 10° andar, - Bairro Funcionários - Belo Horizonte - CEP 30310-917 Telefone: (31) 39560411 ANEXO VI – MINUTA DO ACORDO DE COOPERAÇÃO Nº. ___/ 2018 ACORDO DE COOPERAÇÃO ACORDO DE COOPERAÇÃO QUE CELEBRAM O ICMBIO E nome da OSC, PARA PROMOVER AUXÍLIO TÉCNICO, ADMINISTRATIVO E JURÍDICO AOS PROPRIETÁRIOS RURAIS, COM O OBJETIVO DE FACILITAR E INCENTIVAR A CRIAÇÃO DE RESERVAS PRIVADAS DO PATRIMÔNIO NATURAL – RPPN. OINSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBIO, Autarquia Federal, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente - MMA, criado pela Lei nº. 11.516, de 28 de agosto de 2007, com sede e foro em Brasília – DF, e jurisdição em todo o Território Nacional, inscrito no CNPJ sob nº. 08.829.974/000x-xxx, neste ato representado por _____________________________ e a OSC ____________, devidamente registrada _______________, com sede ______________, neste ato representada ___________, doravante designada OSC, resolvem celebrar o presente ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, mediante as cláusulas e condições a seguir enunciadas, tendo em vista o que consta no Edital de Chamamento Público nº ____________ e em observância às disposições da Lei 13.019/14, do Decreto nº 8.726/16 e dos demais normativos aplicáveis, bem como do Regulamento para Estabelecimento de Acordo de Cooperação Sem Transferência de Recursos do ICMBIO. CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO O presente Acordo tem por objeto estabelecer parceria com OSC para operacionalizar e implantar o Programa Reserva Particulares de Patrimônio Natural (Programa RPPN), com a utilização dos recursos financeiros oriundos do Programa de Conversão de Multas Ambientais do INSTITUTO CHICO MENDESem sua modalidade de execução indireta, Anexo UAAF-2 4332227 SEI 02204.000139/2018-20 / pg. 1

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02204.000139/2018-20Número Sei:4332227

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

UNIDADE AVANÇADA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 2 - BELO HORIZONTE/MG

Rua Paraíba, 330 - Edifício Seculus Business Center - 10° andar, - Bairro Funcionários - BeloHorizonte - CEP 30310-917

Telefone: (31) 39560411

ANEXO VI – MINUTA DO ACORDO DE COOPERAÇÃO

Nº. ___/ 2018

ACORDO DE COOPERAÇÃO

ACORDO DE COOPERAÇÃO QUE CELEBRAM O ICMBIO E nome daOSC,�PARA PROMOVER AUXÍLIO TÉCNICO, ADMINISTRATIVO E JURÍDICO AOSPROPRIETÁRIOS RURAIS, COM O OBJETIVO DE FACILITAR E INCENTIVAR A CRIAÇÃODE RESERVAS PRIVADAS DO PATRIMÔNIO NATURAL – RPPN. �

OINSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE -ICMBIO, Autarquia Federal, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente - MMA, criado pelaLei nº. 11.516, de 28 de agosto de 2007, com sede e foro em Brasília – DF, e jurisdição emtodo o Território Nacional, inscrito no CNPJ sob nº. 08.829.974/000x-xxx, neste atorepresentado por _____________________________ e a OSC ____________, devidamenteregistrada _______________, com sede ______________, neste ato representada ___________,doravante designada OSC, resolvem celebrar o presente ACORDO DE COOPERAÇÃOTÉCNICA, mediante as cláusulas e condições a seguir enunciadas, tendo em vista o queconsta no Edital de Chamamento Público nº ____________ e em observância às disposiçõesda Lei 13.019/14, do Decreto nº 8.726/16 e dos demais normativos aplicáveis, bem como doRegulamento para Estabelecimento de Acordo de Cooperação Sem Transferência deRecursos do ICMBIO.

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente Acordo tem por objeto estabelecer parceria com OSC para operacionalizar eimplantar o Programa Reserva Particulares de Patrimônio Natural (Programa RPPN), com autilização dos recursos financeiros oriundos do Programa de Conversão de MultasAmbientais do INSTITUTO CHICO MENDESem sua modalidade de execução indireta,

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conforme Instrução Normativa ICMBio 02/2018.

Subcláusula Primeira.As atividades a serem desenvolvidas, referentes à execução dopresente Acordo, serão realizadas por representantes a serem indicados pelos gestores dasrespectivas instituições partícipes do Acordo.

Subcláusula Segunda. Vinculam-se ao presente Acordo as disposições do Edital deChamamento ....., bem como as disposições do Processo Administrativo ................independentemente de transcrição.�

CLÁUSULA SEGUNDA – DO PLANO DE TRABALHO

Para o alcance do objeto pactuado, os partícipes obrigam-se a cumprir o plano de trabalhoque, independente de transcrição, é parte integrante e indissociável do presente Acordo deCooperação, bem como toda documentação técnica que dele resulte, cujos dados nelescontidos acatam os partícipes.

Subcláusula única. Os ajustes no plano de trabalho serão formalizados por certidão deapostilamento, exceto quando coincidirem com alguma hipótese de termo aditivo previstana legislação, caso em que deverão ser formalizados por aditamento ao Acordo decooperação, sendo vedada a alteração do objeto da parceria.

CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA OSC

O presente Acordo de Cooperaçãodeverá ser executado fielmente pelas Partes, de acordocom as cláusulas pactuadas e as normas aplicáveis, respondendo cada uma pelasconsequências de sua inexecução ou execução parcial, sendo vedado à OSC utilizarrecursos para finalidade alheia ao objeto da parceria.

Subcláusula Primeira. Além das obrigações constantes na legislação que rege o presenteinstrumento e dos demais compromissos assumidos neste instrumento, cabe àAdministração Pública cumprir as seguintes atribuições, responsabilidades e obrigações:

I. autorizar o uso de cotas-parte ou parcelas de cota-parte das contas garantia deconversão de multas ambientaisobedecendo ao Cronograma de Desembolso constante doplano de trabalho;

II. prestar o apoio necessário e indispensável à OSC para que seja alcançado o objeto doAcordo de Cooperação em toda a sua extensão e no tempo devido;

III. monitorar e avaliar a execução do objeto deste Acordo de Cooperação, por meio deanálise das informações acerca do processamento da parceria constantes do Siconv,diligências e visitas in loco, quando necessário, zelando pelo alcance dos resultadospactuados e pela correta aplicação dos recursos repassados, observando o prescrito naCláusula Décima;

IV. comunicar, por notificação, à OSC quaisquer irregularidades decorrentes do uso dosrecursos públicos ou outras impropriedades de ordem técnica ou legal, estipulado desde jáo prazo máximo de 45 dias para a OSC sanar a irregularidade, conforme determinado peloart. 70 da Lei 13.019/2014. fixando o prazo previsto na legislação para saneamento ouapresentação de esclarecimentos e informações; (fixar o prazo em dias)

V.������� analisar os relatórios de execução do objeto;

VI.������ analisar os relatórios de execução financeira;

VII. receber, propor, analisar e, se for o caso, aprovar as propostas de alteração do Acordode Cooperação;

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VIII.��� instituir Comissão de Monitoramento e Avaliação - CMA;

IX. designar o gestor da parceria, que ficará responsável pelas obrigações previstas nalegislação regente;

X. retomar os bens públicos em poder da OSC na hipótese de inexecução por culpaexclusiva da organização da sociedade civil, para assegurar o atendimento de serviçosessenciais à população, por ato próprio e independentemente de autorização judicial, a fimde realizar ou manter a execução das metas ou atividades pactuadas;

XI. assumir a responsabilidade pela execução do restante do objeto previsto no plano detrabalho, no caso de paralisação e inexecução por culpa exclusiva da organização dasociedade civil, de modo a evitar sua descontinuidade, devendo ser considerado naprestação de contas o que foi executado pela OSC até o momento em que a AdministraçãoPública assumir essas responsabilidades;

XII. reter a liberação dos recursos quando houver evidências de irregularidade naaplicação de parcela anteriormente recebida, ou quando a OSC deixar de adotar semjustificativa suficiente as medidas saneadoras apontadas pela Administração Pública oupelos órgãos de controle interno ou externo, comunicando o fato à OSC e fixando-lhe oprazo de até 30 (trinta) dias para saneamento ou apresentação de informações eesclarecimentos;

XIII. prorrogar de “ofício” a vigência do Acordo de Cooperação, antes do seu término,quando der causa a atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exatoperíodo do atraso verificado;

XIV.��� publicar, no Diário Oficial da União, extrato do Acordo de Cooperação;

XV. divulgar informações referentes à parceria celebrada em dados abertos e acessíveis emanter público o instrumento da parceria celebrada e seu respectivo plano de trabalho;

XVI. exercer atividade normativa, de controle e fiscalização sobre a execução da parceria,inclusive, se for o caso, reorientando as ações, de modo a evitar a descontinuidade dasações pactuadas;

XVII. informar à OSC os atos normativos e orientações da Administração Pública queinteressem à execução do presente Acordo;

XVIII. analisar e decidir sobre a prestação de contas dos recursos aplicados na consecuçãodo objeto do presente Acordo;

XIX. aplicar as sanções previstas na legislação, proceder às ações administrativasnecessárias à exigência da restituição dos recursos transferidos e instaurar Tomada deContas Especial, quando for o caso.

Subcláusula Segunda.Além das obrigações constantes na legislação que rege o presenteinstrumento e dos demais compromissos assumidos neste instrumento, cabe à OSCcumprir as seguintes atribuições, responsabilidades e obrigações:

I. executar fielmente o objeto pactuado, de acordo com as cláusulas deste Acordo, alegislação pertinente e o plano de trabalho aprovado pela Administração Pública, adotandotodas as medidas necessárias à correta execução deste Acordo de Cooperação;

II. zelar pela boa qualidade das ações e serviços prestados, buscando alcançareficiência, eficácia, efetividade social e qualidade em suas atividades;

III. garantir o cumprimento da contrapartida em bens e serviços conforme estabelecidano plano de trabalho, se for o caso;

IV. manter e movimentar as cotas-parte da Conversão de Multasem conta bancáriaespecífica, na instituição financeira pública determinada pela administração pública,

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inclusive os resultados de eventual aplicação no mercado financeiro, aplicando-os, naconformidade do plano de trabalho, exclusivamente no cumprimento do seu objeto,observadas as vedações relativas à execução das despesas;

V.������� não utilizar os recursos recebidos nas despesas vedadas por lei;

VI.������ apresentar Relatório de Execução do Objeto;

VII. executar o plano de trabalho aprovado, bem como aplicar as cotas e gerir osbenscom observância aos princípios da legalidade, da legitimidade, da impessoalidade, damoralidade, da publicidade, da economicidade, da eficiência e da eficácia;

VIII. prestar contas à Administração Pública, ao término de cada exercício e noencerramento da vigência do Acordo de Cooperação;

IX. responsabilizar-se pela contratação e pagamento do pessoal que vier a ser necessárioà execução do plano de trabalho, inclusive pelos encargos sociais e obrigações trabalhistasdecorrentes, ônus tributários ou extraordinários que incidam sobre o instrumento;

X. permitir o livre acesso do gestor da parceria, membros do Conselho de PolíticaPública da área, quando houver, da Comissão de Monitoramento e Avaliação – CMA eservidores do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e do Tribunal deContas da União, a todos os documentos relativos à execução do objeto do Acordo, bemcomo aos locais de execução do projeto, permitindo o acompanhamento in loco eprestando todas e quaisquer informações solicitadas;

XI. quanto aos bens materiais e/ou equipamentos adquiridos com os recursos doAcordo:

a. utilizar os bens materiais e/ou equipamentos em conformidade com o objetopactuado

b.�������� garantir sua guarda e manutenção,;

c. comunicar imediatamente à Administração Pública qualquer dano que os bensvierem a sofrer;

d. arcar com todas as despesas referentes a transportes, guarda, conservação,manutenção e recuperação dos bens;

e. em caso de furto ou de roubo, levar o fato, por escrito, mediante protocolo, aoconhecimento da autoridade policial competente, enviando cópia da ocorrência àAdministração Pública, além da proposta para reposição do bem, de competência da OSC;

f. durante a vigência do Acordo, somente movimentar os bens para fora da áreainicialmente destinada à sua instalação ou utilização mediante expressa autorização daAdministração Publica e prévio procedimento de controle patrimonial.

XII. por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção deste Acordo, restituir àAdministração Pública os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes dasreceitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, no prazo improrrogável de 30 (trinta)dias;

XIII. manter, durante a execução da parceria, as mesmas condições exigidas departicipação e habilitação;

XIV. manter registros, arquivos e controles contábeis específicos para os dispêndiosrelativos a este Acordo, pelo prazo de 10 (dez) anos após a prestação de contas;

XV. garantir a manutenção da equipe técnica em quantidade e qualidade adequadas aobom desempenho das atividades;

XVI. observar, nas compras e contratações de bens e serviços e na realização de despesas epagamentos com recursos transferidos pela Administração Pública, os procedimentos

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estabelecidos nos artigos 36 a 42 do Decreto n. 8.726, de 2016;

XVII. incluir regularmenteas informações e os documentos exigidos por lei, mantendo-oatualizado, e prestar contas dos recursos recebidos no mesmo sistema;

XVIII. observar o disposto na legislação de conversão de multas ambientais, para orecebimento de cada parcela da cota-parte;

XIX. comunicar à Administração Pública suas alterações estatutárias, após o registro emcartório;

XX. divulgar na internet e em locais visíveis da sede social da OSC e dos estabelecimentosem que exerça suas ações todas as informações detalhadas no art. 11, incisos I a VI, da LeiFederal nº 13.019, de 2014;

XXI. submeter previamente à Administração Pública qualquer proposta de alteração doplano de trabalho, na forma definida neste instrumento, observadas as vedações relativas àexecução das despesas;

XXII. responsabilizar-se exclusivamente pelo gerenciamento administrativo e financeirodos recursos recebidos, inclusive no que disser respeito às despesas de custeio, deinvestimento e de pessoal;

XXIII. responsabilizar-se exclusivamente pelo pagamento dos encargos trabalhistas,previdenciários, fiscais e comerciais relacionados à execução do objeto previsto nesteAcordo, o que não implica responsabilidade solidária ou subsidiária da administraçãopública federal quanto à inadimplência da OSC em relação ao referido pagamento, aos ônusincidentes sobre o objeto da parceria ou aos danos decorrentes de restrição à sua execução;

XXIV. quando for o caso, providenciar licenças e aprovações de projetos emitidos peloórgão ambiental competente, da esfera municipal, estadual, do Distrito Federal ou federal econcessionárias de serviços públicos, conforme o caso, e nos termos da legislação aplicável.

XXV. na atuação em rede, por duas ou mais organizações da OSC, será mantida a integralresponsabilidade da OSC celebrante do presente Acordo de Cooperação.

XXVI. competirá a OSC a celebração de termo de atuação em rede para repasse de recursosà(s) não celebrante(s), ficando obrigada, no ato de celebração a:

a)������� verificar a regularidade jurídica e fiscal da organização executante e não celebrante doAcordo de Cooperação, devendo comprovar tal verificação na prestação de contas e

b) comunicar à Administração Pública em até sessenta dias a assinatura do termo deatuação em rede.

CLAÚSULA QUARTA – DOS RECURSOS DE CONVERSÕES DE MULTAS AMBIENTAIS

Este Acordo de Cooperação não prevêa utilização de quaisquer recursos do orçamentofiscal, devendo, para custeio das despesas necessárias à consecução dos objetivos previstosna Política Pùblica, haver a participação solidária da Organização da Sociedade Civil noTermo de Conversão de Multa Ambiental n° ......, firmado em ............. e publicado no D.O.U.de .............., constituindo-se na forma de recursos extraorçamentários para lastro darealização dos objetivos do presente Acordo, sendo vedada, a qualquer título, adescentralização de recursos orçamentários, inclusive emendas parlamentares, para cobrirdespesas do presente Acordo.���

Subcláusula Primeira.Mediante apostilamento, as cotas partes que vierem a ser incluídaspara a consecução de atividades inseridas na política pública deverão ser registradas parafins de regularidade procedimental.�

Subcláusula Segunda.Somente será possível a movimentação das contas garantia na Caixa

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Econômica Federal para fins de liberação de recursos vinculados ao cronograma do Planode Trabalho, mediante autorização expressa do ICMBio, através da gestão da parceria.�

Subcláusula Terceira. A liberação da cota-parte dar-se-á em x parcelas, em estritaconformidade com o Cronograma de Desembolso, o qual guardará consonância com asmetas da parceria, ficando a liberação condicionada, ainda, ao cumprimento dos requisitosprevistos na legislação em vigor.�

Subcláusula Quarta.As parcelas de cota-parte ficarão retidas até o saneamento dasimpropriedades ou irregularidades detectadas nos seguintes casos:�

I. quando houver evidências de irregularidade na aplicação de parcela anteriormenterecebida;�

II.quando constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos ou o inadimplementoda OSC em relação a obrigações estabelecidas no Acordo de Cooperação;�

III.quando a OSC deixar de adotar sem justificativa suficiente as medidas saneadorasapontadas pela administração pública ou pelos órgãos de controle interno ou externo.

Subcláusula Quinta.A verificação das hipóteses de retenção previstas neste Termo ocorrerápor meio de ações de monitoramento e avaliação, incluindo:

I. a verificação da existência de denúncias aceitas;

II.a análise das prestações de contas anuais;

III. as medidas adotadas para atender a eventuais recomendações existentes dos órgãos decontrole interno e externo; e

IV. a consulta aos cadastros e sistemas federais que permitam aferir a regularidade daparceria.��

Subcláusula Sexta.O atraso injustificado no cumprimento de metas pactuadas no plano detrabalho configura inadimplemento de obrigação estabelecida no Acordo de Cooperação.

Subcláusula Sétima. Os recursos referentes ao presente Acordo de Cooperação,desembolsados pelo ICMBio,serão mantidos na conta corrente ..., Agência xxxxx, CaixaEconômica Federal.�

Subcláusula Oitava. Os recursos depositados na conta bancária específica do Acordo deCooperaçãoserão aplicados em cadernetas de poupança, fundo de aplicação financeira decurto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública,enquanto não empregados na sua finalidade.

Subcláusula Nona. Os rendimentos auferidos das aplicações financeiras poderão seraplicados no objeto deste instrumento desde que haja solicitação fundamentada da OSC eautorização da Administração Pública, estando sujeitos às mesmas condições de prestaçãode contas exigidas para os recursos transferidos.

Subcláusula Décima.A conta referida nesta Cláusula é isenta da cobrança de tarifasbancárias.

Subcláusula Décima-Primeira.Os recursos da parceria geridos pela OSC estão vinculados aoPlano de Trabalho e não caracterizam receita própria e nem pagamento por prestação deserviços e devem ser alocados nos seus registros contábeis conforme as Normas Brasileirasde Contabilidade.�

Subcláusula Décima-Segunda. Toda a movimentação de recursos será realizada mediantetransferência eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final e à obrigatoriedade dedepósito em sua conta bancária, salvo quando autorizado o pagamento em espécie,devidamente justificado no plano de trabalho.

Subcláusula Décima-Terceira.Caso os recursos depositados na conta corrente específica

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não sejam utilizados no prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contado a partir daefetivação do depósito, o Acordo de Cooperação será rescindido unilateralmente pelaAdministração Pública, salvo quando houver execução parcial do objeto, desde quepreviamente justificado pelo gestor da parceria e autorizado�pelo Presidente do ICMBio.

CLÁUSULA QUINTA – DOS BENS

Os bens patrimoniais adquiridos, produzidos, transformados ou construídos com recursosrepassados pela Administração Pública são da titularidade da OSC e ficarão afetados aoobjeto da presente parceria durante o prazo de sua duração, sendo automaticamentedoados ao ICMBio ao seu término, dispensada a celebração de instrumento específico paraesta finalidade.

Subcláusula Primeira.Os bens patrimoniais de que trata ocaputdeverão ser gravados comcláusula de inalienabilidade enquanto viger a parceria, sendo que, na hipótese de extinçãoda OSC durante a vigência do presente instrumento, a propriedade de tais bens serátransferida à Administração Pública. A presente cláusula formaliza a promessa detransferência da propriedade de que trata o §5º do art. 35 da Lei nº 13.019, de 2014.

Subcláusula Segunda.Quando da extinção da parceria, os bens permanecerão napropriedade da OSC, na medida em que os bens serão úteis à continuidade da execução deações de interesse social pela organização.

Subcláusula Terceira.Caso a prestação de contas final seja rejeitada, a titularidade dos bensremanescentes permanecerá com a OSC, observados os seguintes procedimentos:

I. não será exigido ressarcimento do valor relativo ao bem adquirido quando amotivação da rejeição não estiver relacionada ao seu uso ou aquisição; ou

II. o valor pelo qual o bem remanescente foi adquirido deverá ser computado nocálculo do dano ao erário a ser ressarcido, quando a motivação da rejeição estiverrelacionada ao seu uso ou aquisição.�

Subclaúsula Quarta.Na hipótese de dissolução da OSC durante a vigência da parceria, ovalor pelo qual os bens remanescentes foram adquiridos deverá ser computado no cálculodo valor a ser ressarcido.

Subcláusula Quinta.A OSC poderá realizar doação dos bens remanescentes a terceiros,inclusive beneficiários da política pública objeto da parceria, desde que demonstrada suautilidade para realização ou continuidade de ações de interesse social.

Subcláusula Sexta.Os bens remanescentespoderão ter sua propriedade revertida para oórgão ou entidade pública federal, a critério da Administração Pública, se ao término daparceria ficar constatado que a OSC não terá condições de dar continuidade à execução deações de interesse social e a transferência da propriedade for necessária para assegurar acontinuidade do objeto pactuado, seja por meio da celebração de nova parceria, seja pelaexecução direta do objeto pela Administração Pública Federal.

CLÁUSULA SEXTA – DO PRAZO DE VIGÊNCIA

O prazo de vigência deste Acordo de Cooperação será de5 ANOSa partir da data de suaassinatura.

Subcláusula Primeira: O presente Acordo poderá ser rescindido, de comum acordo entre aspartes, mediante prévia notificação por escrito e com antecedência mínima de 60(sessenta) dias, ou unilateralmente por descumprimento de qualquer das obrigações nelecontidas.

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Subcláusula Segunda:No caso de rescisão deste instrumento, havendo pendências outrabalhos em execução, os partícipes definirão, por meio de um Termo de Encerramento doinstrumento, as responsabilidades relativas à conclusão e/ou à extinção de cada um dostrabalhos e de todas as demais pendências, inclusive as referentes ao destino dos benseventualmente cedidos por empréstimo ou comodato, aos direitos autorais e depropriedade dos trabalhos em andamento, bem como às restrições ao uso e à divulgação debens e informações colocados à disposição dos partícipes.

CLÁUSULA SÉTIMA�– DA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

No caso de parcerias com vigência superior a um ano, a OSC deverá apresentar prestação decontas anual, para fins de monitoramento do cumprimento das metas previstas no planode trabalho, observando-se as regras previstas na legislação, além das cláusulas constantesdeste instrumento e do plano de trabalho.

Subcláusula Primeira.Para fins de prestação de contas anual, a OSC deverá apresentarRelatório Parcial de Execução do Objeto no prazo de até 30 (trinta) dias após o fim de cadaexercício, sendo que se considera exercício cada período de 12 (doze) meses de duração daparceria, contado da primeira liberação de recursos para sua execução.

Subcláusula Segunda.Na hipótese de omissão no dever de prestação de contas anual, ogestor da parceria notificará a OSC para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar aprestação de contas. Persistindo a omissão, a autoridade administrativa competente, sobpena de responsabilidade solidária, adotará as providências para apuração dos fatos,identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento, nostermos da legislação vigente.

Subcláusula Terceira.�O Relatório Parcial de Execução do Objeto conterá:

I- a demonstração do alcance das metas referentes ao período de que trata a prestaçãode contas, com comparativo de metas propostas com os resultados já alcançados;

II- a descrição das ações (atividades e/ou projetos) desenvolvidas para o cumprimentodo objeto;

III- os documentos de comprovação do cumprimento do objeto, como listas depresença, fotos, vídeos, entre outros;

IV- os documentos de comprovação do cumprimento da contrapartida em bens eserviços, quando houver; e

V-������� justificativa, quando for o caso, pelo não cumprimento do alcance das metas.

Subcláusula Quarta.A OSC fica dispensada da apresentação dos documentos de que tratamos incisos III e IV da Subcláusula anterior quando já constarem do sistema.

Subcláusula Quinta.O Relatório Parcial de Execução do Objeto deverá, ainda, fornecerelementos para avaliação:

I - dos resultados já alcançados e seus benefícios;

II - dos impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas;

III - do grau de satisfação do público-alvo, que poderá ser indicado por meio de pesquisa desatisfação, declaração de entidade pública ou privada local e declaração do conselho depolítica pública setorial, entre outros; e

IV - da possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto.

Subcláusula Sexta.As informações de que trata a Subcláusula anterior serão fornecidas por

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meio da apresentação de documentos e por outros meios previstos no plano de trabalho.

Subcláusula Sétima. A análise da prestação de contas anual será realizada por meio daprodução de relatório técnico de monitoramento e avaliação quando:

I- a parceria for selecionada por amostragem, conforme ato do Ministro de Estado ou dodirigente máximo da entidade da administração pública federal, considerados osparâmetros definidos pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geralda União (CGU);

II- for identificado o descumprimento injustificado do alcance das metas da parceria nocurso das ações de monitoramento e avaliação de que trata o art. 51 do Decreto nº 8.726, de2016; ou

III- for aceita denúncia de irregularidade na execução parcial do objeto, mediante juízo deadmissibilidade realizado pelo gestor.

Subcláusula Oitava.�O relatório técnico de monitoramento e avaliação conterá:

I- descrição sumária das atividades e metas estabelecidas�

II- análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto dobenefício social obtido em razão da execução do objeto até o período, com base nosindicadores� estabelecidos� e� aprovados� no� plano de trabalho�

III- valores� efetivamente� transferidos� pela� Administração� Pública�

IV- análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentados pela OSC,quando não for comprovado o alcance das metas e resultados estabelecidos nesteinstrumento;

V- análise de eventuais auditorias realizadas pelos controles interno e externo, no âmbitoda fiscalização preventiva, bem como de suas conclusões e das medidas tomadas emdecorrência dessas auditorias; e

VI- o parecer técnico de análise da prestação de contas anual, emitido pelo gestor daparceria, que deverá:

a) avaliar as metas já alcançadas e seus benefícios; e

b) descrever os efeitos da parceria na realidade local referentes:

1.� �aos impactos econômicos ou sociais;

2.� �ao grau de satisfação do público-alvo; e

3.� �à possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto.

Subcláusula Nona.Quando a exigência for desproporcional à complexidade da parceria ouao interesse público, a Administração Pública poderá, mediante justificativa prévia,dispensar a OSC da observância do disposto na Subcláusula Quinta, assim como poderádispensar que o relatório técnico de monitoramento e avaliação contenha a descriçãoreferida na alínea “b” do inciso VI da Subcláusula anterior.

Subcláusula Décima.A prestação de contas anual será considerada regular quando, daanálise do Relatório Parcial de Execução do Objeto, for constatado o alcance das metas daparceria.

Subcláusula Décima Primeira.Na hipótese de não comprovação do alcance das metas ouquando houver evidência de existência de ato irregular, o gestor da parceria, antes daemissão do relatório técnico de monitoramento e avaliação, notificará a OSC paraapresentar, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da notificação, Relatório Parcial deExecução Financeira, que subsidiará a elaboração do relatório técnico de monitoramento eavaliação.

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Subcláusula Décima Segunda. O Relatório Parcial de Execução Financeira, quando exigido,deverá conter:

I- a relação das receitas e despesas efetivamente realizadas, inclusive rendimentosfinanceiros, e sua vinculação com a execução do objeto, que possibilitem a comprovação daobservância do plano de trabalho;

II-�������� o extrato da conta bancária específica;

III- a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso, que deverá conter aindicação do valor integral da despesa e o detalhamento da divisão de custos, especificandoa fonte de custeio de cada fração, com identificação do número e do órgão ou entidade daparceria, vedada a duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos no custeio de umamesma parcela da despesa;

IV-������ a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando houver; e

V- cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos, inclusive holerites,com data do documento, valor, dados da OSC e do fornecedor e indicação do produto ouserviço.

Subcláusula Décima Terceira.A OSC fica dispensada da apresentação dos documentos deque tratam os incisos I a III da Subcláusula anterior quando já constarem do sistema.

Subcláusula Décima Quarta.A análise do Relatório Parcial de Execução Financeira, quandoexigido, será feita pela Administração Pública e contemplará:

I - o exame da conformidade das despesas, realizado pela verificação das despesas previstase das despesas efetivamente realizadas, por item ou agrupamento de itens, conformeaprovado no plano de trabalho; e

II - a verificação da conciliação bancária, por meio da aferição da correlação entre asdespesas constantes na relação de pagamentos e os débitos efetuados na conta correnteespecífica da parceria.

Subcláusula Décima Quinta.Os dados financeiros serão analisados com o intuito deestabelecer o nexo de causalidade entre a receita e a despesa realizada, a sua conformidadee o cumprimento das normas pertinentes.

Subcláusula Décima Sexta.�Na hipótese de o relatório técnico de monitoramento e avaliaçãoevidenciar irregularidade ou inexecução parcial do objeto, o gestor da parceria notificará aOSC para, no prazo de 30 (trinta) dias:

I - sanar a irregularidade;

II - cumprir a obrigação; ou

III - apresentar justificativa para impossibilidade de saneamento da irregularidade oucumprimento da obrigação.

Subcláusula Décima Sétima.O gestor da parceria avaliará o cumprimento do disposto naSubcláusula anteriore atualizará o relatório técnico de monitoramento e avaliação,conforme o caso.

Subcláusula Décima Oitava.Serão glosados os valores relacionados a metas descumpridassem justificativa suficiente.�

Subcláusula Décima Nona.Se persistir a irregularidade ou inexecução parcial do objeto, orelatório técnico de monitoramento e avaliação:

I - caso conclua pela continuidade da parceria, deverá determinar:

a) a devolução dos recursos financeiros relacionados à irregularidade ou inexecuçãoapurada ou à prestação de contas não apresentada; e

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b) a retenção das parcelas das cotas-parte, �ou

II - caso conclua pela rescisão unilateral da parceria, deverá determinar:

a) a devolução dos valores repassados relacionados à irregularidade ou inexecução apuradaou à prestação de contas não apresentada; e

b) ainstauração de tomada de contas especial, se não houver a devolução de que trata aalínea “a” no prazo determinado.

Subcláusula Vigésima.O relatório técnico de monitoramento e avaliação será submetido àcomissão de monitoramento e avaliação designada, que o homologará, no prazo de até 45(quarenta e cinco) dias, contado de seu recebimento.

Subcláusula Vigésima Primeira.O gestor da parceria deverá adotar as providênciasconstantes do relatório técnico de monitoramento e avaliação homologado pela comissãode monitoramento e avaliação, sendo que as sanções previstas neste instrumento poderãoser aplicadas independentemente das providências adotadas.

CLÁUSULA OITAVA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

A OSC prestará contas da boa e regular aplicação dos recursos recebidos, observando-se asregras previstas na legislação em vigor, além das cláusulas constantes deste instrumento edo plano de trabalho.

Subcláusula Primeira.A prestação de contas apresentada pela OSC terá o objetivo dedemonstrar e verificar resultados, devendo conter elementos que permitam àAdministração Pública: avaliar a execução do objeto e o alcance das metas; avaliar oandamento; ou concluir que o seu objeto foi executado conforme pactuado, com adescrição pormenorizada das atividades realizadas e a comprovação do alcance das metas edos resultados esperados, dentro do período fixado.

Subcláusula Segunda.Para fins de prestação de contas final, a OSC deverá apresentarRelatório Final de Execução do Objeto no prazo de 90 (noventa) diasa partir do término davigência da parceria. Tal prazo poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, mediantejustificativa e solicitação prévia da OSC.

Subcláusula Terceira.�O Relatório Final de Execução do Objeto conterá:

I- a demonstração do alcance das metas referentes ao período de toda a vigência daparceria, com comparativo de metas propostas com os resultados alcançados;

II- a descrição das ações (atividades e/ou projetos) desenvolvidas para o cumprimentodo objeto;

III- os documentos de comprovação do cumprimento do objeto, como listas depresença, fotos, vídeos, entre outros;

IV- os documentos de comprovação do cumprimento da contrapartida em bens eserviços, quando houver;

V-������� justificativa, quando for o caso, pelo não cumprimento do alcance das metas;

VI-������ o comprovante de devolução de eventual saldo financeiro remanescente; e

VII- a previsão de reserva de recursos para pagamento das verbas rescisórias de que tratao §3º do art. 42 do Decreto nº 8.726, de 2016.

Subcláusula Quarta.A OSC fica dispensada da apresentação dos documentos de que tratamos incisos III e IV da�Subcláusula anteriorquando já constarem do sistema.

Subcláusula Quinta.O Relatório Final de Execução do Objeto deverá, ainda, fornecerelementos para avaliação:

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I - dos resultados alcançados e seus benefícios;

II - dos impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas;

III - do grau de satisfação do público-alvo, que poderá ser indicado por meio de pesquisa desatisfação, declaração de entidade pública ou privada local e declaração do conselho depolítica pública setorial, entre outros; e

IV - da possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto.

Subcláusula Sexta.As informações de que trata a Subcláusula anteriorserão fornecidas pormeio da apresentação de documentos e por outros meios previstos no plano de trabalho,conforme definido no inciso IV do�caput�do art. 25 do Decreto nº 8.726, de 2016.

Subcláusula Sétima.A análise da prestação de contas final pela Administração Pública seráformalizada por meio de parecer técnico conclusivo emitido pelo gestor da parceria, a serinserido no Siconv, que deverá verificar o cumprimento do objeto e o alcance das metasprevistas no plano de trabalho, e considerará:

I - Relatório Final de Execução do Objeto;

II - os Relatórios Parciais de Execução do Objeto, para parcerias com duração superior a umano;

III - relatório de visita técnica�in�loco, quando houver; e

IV - relatório técnico de monitoramento e avaliação, quando houver (parcerias com vigênciasuperior a um ano).

Subcláusula Oitava.Além da análise do cumprimento do objeto e do alcance das metasprevistas no plano de trabalho, o gestor da parceria, em seu parecer técnico conclusivo,avaliará a eficácia e efetividade das ações realizadas, conforme previsto na alínea “b” doinciso II do art. 61 do Decreto nº 8.726, de 2016, devendo mencionar os elementos referidosna�Subcláusula Quinta.

Subcláusula Nona.Quando a exigência for desproporcional à complexidade da parceria ouao interesse público, a Administração Pública poderá, mediante justificativa prévia,dispensar a OSC da observância da Subcláusula Quinta, assim como poderá dispensar queo parecer técnico de análise da prestação de contas final avalie os efeitos da parceria naforma da�Subcláusula Oitava�(art. 55, §3º, do Decreto nº 8.726, de 2016).

Subcláusula Décima.Na hipótese de a análise de que trata a Subcláusula Sétima�concluirque houve descumprimento de metas estabelecidas no plano de trabalho ou evidência deirregularidade, o gestor da parceria, antes da emissão do parecer técnico conclusivo,notificará a OSC para que apresente Relatório Final de Execução Financeira, no prazo de até60 (sessenta) dias contados da notificação. Tal prazo poderá ser prorrogado por até 15(quinze) dias, mediante justificativa e solicitação prévia da OSC.

Subcláusula Décima Primeira.O Relatório Final de Execução Financeira, quando exigido,deverá conter:

I- a relação das receitas e despesas efetivamente realizadas, inclusive rendimentosfinanceiros, e sua vinculação com a execução do objeto, que possibilitem a comprovação daobservância do plano de trabalho;

II- o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta bancária específica,quando houver;

III-��������� o extrato da conta bancária específica;

IV- a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso, que deverá conter aindicação do valor integral da despesa e o detalhamento da divisão de custos, especificandoa fonte de custeio de cada fração, com identificação do número e do órgão ou entidade da

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parceria, vedada a duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos no custeio de umamesma parcela da despesa;

V-��������� a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando houver; e

VI- cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos, inclusive holerites,com data do documento, valor, dados da OSC e do fornecedor e indicação do produto ouserviço.

Subcláusula Décima Segunda.A OSC fica dispensada da apresentação dos documentos deque tratam os incisos I a IV da�Subcláusula anterior�quando já constarem do Siconv.

Subcláusula Décima Terceira.A análise do Relatório Final de Execução Financeira, quandoexigido, será feita pela Administração Pública e contemplará:

I - o exame da conformidade das despesas, realizado pela verificação das despesas previstase das despesas efetivamente realizadas, por item ou agrupamento de itens, conformeaprovado no plano de trabalho, observado o disposto no § 3ºdo art. 36 do Decreto nº 8.726,de 2016; e

II - a verificação da conciliação bancária, por meio da aferição da correlação entre asdespesas constantes na relação de pagamentos e os débitos efetuados na conta correnteespecífica da parceria.

Subcláusula Décima Quarta.Os dados financeiros serão analisados com o intuito deestabelecer o nexo de causalidade entre a receita e a despesa realizada, a sua conformidadee o cumprimento das normas pertinentes (art. 64, §2º, da Lei nº 13.019, de 2014).

Subcláusula Décima Quinta.Observada a verdade real e os resultados alcançados, o parecertécnico conclusivo da prestação de contas final embasará a decisão da autoridadecompetente e poderá concluir pela:

I- aprovação das contas, que ocorrerá quando constatado o cumprimento do objeto edas metas da parceria;

II- aprovação das contas com ressalvas, que ocorrerá quando, apesar de cumpridos oobjeto e as metas da parceria, for constatada impropriedade ou qualquer outra falta denatureza formal que não resulte em dano ao erário; ou

III-������� rejeição das contas, que ocorrerá nas seguintes hipóteses:

a)������� omissão no dever de prestar contas;

b) descumprimento injustificado do objeto e das metas estabelecidos no plano detrabalho;

c)�������� dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico; ou

d)������� desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.

Subcláusula Décima Sexta.A rejeição das contas não poderá ser fundamentada unicamentena avaliação dos efeitos da parceria, de que trata o parágrafo único do art. 63 do Decreto nº8.726, de 2016, devendo ser objeto de análise o cumprimento do objeto e o alcance dasmetas previstas no plano de trabalho.

Subcláusula Décima Sétima.�A decisão sobre a prestação de contas final caberá à autoridaderesponsável por celebrar a parceria ou ao agente a ela diretamente subordinado, vedada asubdelegação. �

Subcláusula Décima Oitava.A OSC será notificada da decisão da autoridade competente epoderá:

I - apresentar recurso, no prazo de 30 (trinta) dias, à autoridade que a proferiu, a qual, senão reconsiderar a decisão no prazo de 30 (trinta) dias, encaminhará o recurso ao Ministro

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de Estado ou ao dirigente máximo da entidade da Administração Pública Federal, paradecisão final no prazo de 30 (trinta) dias; ou

II - sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias,prorrogável, no máximo, por igual período.

Subcláusula Décima Nona.�Exaurida a fase recursal, a Administração Pública deverá:

I - no caso de aprovação com ressalvas da prestação de contas, registrar as causas dasressalvas; e

II - no caso de rejeição da prestação de contas, notificar a OSC para que, no prazo de 30(trinta) dias:

a) devolva os recursos financeiros relacionados com a irregularidade ou inexecução doobjeto apurada ou com a prestação de contas não apresentada; ou

b) solicite o ressarcimento ao erário por meio de ações compensatórias de interessepúblico, mediante a apresentação de novo plano de trabalho, nos termos do §2ºdo art. 72da Lei nº�13.019, de 2014.

Subcláusula Vigésima.O registro da aprovação com ressalvas da prestação de contas possuicaráter preventivo e será considerado na eventual aplicação de sanções.

Subcláusula Vigésima Primeira.A Administração Pública deverá se pronunciar sobre asolicitação de ressarcimento que trata a alínea “b” do inciso II da Subcláusula DécimaNonano prazo de 30 (trinta) dias, sendo a autorização de ressarcimento por meio de açõescompensatórias ato de competência exclusiva do Ministro de Estado ou do dirigentemáximo da entidade da administração pública federal. A realização das açõescompensatórias de interesse público não deverá ultrapassar a metade do prazo previstopara a execução da parceria.

Subcláusula Vigésima Segunda.Na hipótese de rejeição da prestação de contas, o nãoressarcimento ao erário ensejará:

I - a instauração da tomada de contas especial, nos termos da legislação vigente; e

II - o registro da rejeição da prestação de contas e de suas causas, enquanto perdurarem osmotivos determinantes da rejeição.

Subcláusula Vigésima Terceira.O prazo de análise da prestação de contas final pelaAdministração Pública será de xxx (__________)dias, contado da data de recebimento doRelatório Final de Execução do Objeto ou do cumprimento de diligência por eladeterminado, podendo ser prorrogado, justificadamente, por igual período, desde que nãoexceda o limite de 300 (trezentos) dias.

Subcláusula Vigésima Quarta.O transcurso do prazo definido na Subcláusula anterior, e desua eventual prorrogação, sem que as contas tenham sido apreciadas:

I - não impede que a OSC participe de outros chamamentos públicos e celebre novasparcerias; e

II - não implica impossibilidade de sua apreciação em data posterior ou vedação a que seadotem medidas saneadoras, punitivas ou destinadas a ressarcir danos que possam ter sidocausados aos cofres públicos.

Subcláusula Vigésima Quinta.Se o transcurso do prazo definido na Subcláusula VigésimaTerceira, e de sua eventual prorrogação, se der por culpa exclusiva da AdministraçãoPública, sem que se constate dolo da OSC ou de seus prepostos, não incidirão juros demora sobre os débitos apurados no período entre o final do prazo e a data em que foiemitida a manifestação conclusiva pela Administração Pública, sem prejuízo da atualizaçãomonetária, que observará a variação anual do Índice Nacional de Preços ao ConsumidorAmplo - IPCA, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -

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IBGE.

Subcláusula Vigésima Sexta.A prestação de contas e todos os atos que dela decorram dar-se-ão no Siconv, permitindo a visualização por qualquer interessado.

Subcláusula Vigésima Sétima.Os documentos incluídos pela OSC no Siconv, desde quepossuam garantia da origem e de seu signatário por certificação digital, serão consideradosoriginais para os efeitos de prestação de contas.

Subcláusula Vigésima Oitava.A OSC deverá manter a guarda dos documentos originaisrelativos à execução da parceria pelo prazo de 10 (dez) anos, contado do dia útilsubsequente ao da apresentação da prestação de contas ou do decurso do prazo para aapresentação da prestação de contas.

CLÁUSULA OITAVA – DA DIVULGAÇÃO/COMERCIALIZAÇÃO

Em qualquer ação promocional, em função deste instrumento, deverá ser,obrigatoriamente, informados pelas Partes que o evento, peça, curso ou material só foipossível mediante participação do ente parceiro e do ICMBio, por meio do Acordo deCooperação no�___/2018.

Parágrafo Primeiro –Inclui-se nessa obrigação matéria jornalística destinada à divulgaçãoem qualquer veículo de comunicação social, convites, folhetos, impressos em geral, tantopara circulação interna como externa.

Parágrafo Segundo– As peças ou comprovantes resultantes do cumprimento desta Cláusulaserão anexadas à prestação de contas e relatórios submetidas à análise do ICMBio.

Parágrafo Terceiro– Fica vedado aos partícipes utilizar nos empreendimentos resultantesdeste instrumento nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal deautoridades ou servidores públicos.

CLÁUSULA NONA – DAS PRODUÇÕES TECNOLÓGICAS E INTELECTUAIS

Caso as atividades realizadas pela OSC com recursos públicos provenientes do Acordo deCooperação deem origem a bens passíveis de proteção pelo direito de propriedadeintelectual, a exemplo de invenções, modelos de utilidade, desenhos industriais, obrasintelectuais, cultivares, direitos autorais, programas de computador e outros tipos decriação, a OSC terá a titularidade da propriedade intelectual e a participação nos ganhoseconômicos resultantes da exploração dos respectivos bens imateriais, os quais ficarãogravados com cláusula de inalienabilidade durante a vigência da parceria.

Subcláusula Primeira. Durante a vigência da parceria, os ganhos econômicos auferidos pelaOSC na exploração ou licença de uso dos bens passíveis de propriedade intelectual, geradoscom os recursos públicos provenientes do Acordo de Cooperação, deverão ser aplicados noobjeto do presente instrumento, sem prejuízo do disposto na Subcláusula seguinte.

Subcláusula Segunda. A participação nos ganhos econômicos fica assegurada, nos termosda legislação específica, ao inventor, criador ou autor.

Subcláusula Terceira.Quando da extinção da parceria, os bens remanescentespassíveis deproteção pelo direito de propriedade intelectual permanecerão na titularidade da OSC,quando forem úteis à continuidade da execução de ações de interesse social pelaorganização, observado o disposto na Subcláusula seguinte.

Subcláusula Quarta.Quando da extinção da parceria, os bens remanescentespassíveis deproteção pelo direito de propriedade intelectual poderão ter sua propriedade revertida para

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o órgão ou entidade pública federal, a critério da Administração Pública, quando a OSC nãotiver condições de dar continuidade à execução de ações de interesse social e atransferência da propriedade for necessária para assegurar a continuidade do objetopactuado, seja por meio da celebração de nova parceria, seja pela execução direta do objetopela Administração Pública Federal.� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � ��

Subcláusula Quinta. A OSC declara, mediante a assinatura deste instrumento, que seresponsabiliza integralmente por providenciar, independente de solicitação daAdministração Pública, todas as autorizações ou licenças necessárias para que o órgão ouentidade pública federal utilize, sem ônus, durante o prazo de proteção dos direitosincidentes, em território nacional e estrangeiro, em caráter não exclusivo, os benssubmetidos a regime de propriedade intelectual que forem resultado da execução destaparceria, da seguinte forma:

I – quanto aos direitos de que trata a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, por quaisquermodalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas, inclusive:

a)�a reprodução parcial ou integral;

b) a edição;

c) a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações;

d) a tradução para qualquer idioma;

e) a inclusão em fonograma ou produção audiovisual;

f) a distribuição, inclusive para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica,satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obraou produção para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quemformula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça porqualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário;

g) a comunicação ao público, mediante representação, recitação ou declamação; execuçãomusical, inclusive mediante emprego de alto-falante ou de sistemas análogos; radiodifusãosonora ou televisiva; captação de transmissão de radiodifusão em locais de frequênciacoletiva; sonorização ambiental; exibição audiovisual, cinematográfica ou por processoassemelhado; emprego de satélites artificiais; emprego de sistemas óticos, fios telefônicosou não, cabos de qualquer tipo e meios de comunicação similares que venham a seradotados; exposição de obras de artes plásticas e figurativas; e

h) a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e asdemais formas de arquivamento do gênero.

II – quanto aos direitos de que trata a Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, para a exploraçãode patente de invenção ou de modelo de utilidade e de registro de desenho industrial;

III – quanto aos direitos de que trata a Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, pela utilização dacultivar protegida; e

IV – quanto aos direitos de que trata a Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998, pela utilizaçãode programas de computador.

Subcláusula Sexta. Cada um dos partícipes tomará as precauções necessárias parasalvaguardar o sigilo das informações consideradas confidenciais acerca da propriedadeintelectual, podendo estabelecer em instrumento específico as condições referentes àconfidencialidade de dado ou informação cuja publicação ou revelação possa colocar emrisco a aquisição, manutenção e exploração dos direitos de propriedade intelectualresultantes desta parceria.

CLÁUSULA DÉCIMA – DAS COMPRAS E CONTRATAÇÕES

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A OSC adotará métodos usualmente utilizados pelo setor privado para a realização decompras e contratações de bens e serviços com recursos transferidos pela AdministraçãoPública, considerando que a conversão de multas administrativa, emboraextraorçamentária, é expectativa de crédito - utilizando-se analogicamente o método, dessaforma - sendo facultada a utilização do portal de compras disponibilizado pelaadministração pública federal. �

Subcláusula Primeira. A OSC deve verificar a compatibilidade entre o valor previsto pararealização da despesa, aprovado no plano de trabalho, e o valor efetivo da compra oucontratação e, caso o valor efetivo da compra ou contratação seja superior ao previsto noplano de trabalho, deverá assegurar a compatibilidade do valor efetivo com os novos preçospraticados no mercado, inclusive para fins de elaboração de relatório de que trata o art. 56do Decreto nº 8.726, de 2016, quando for o caso.�

Subcláusula Segunda.�Para fins de comprovação das despesas, a OSC deverá obter de seusfornecedores e prestadores de serviços notas, comprovantes fiscais ou recibos, com data,valor, nome e número de inscrição no CNPJ da organização da sociedade civil e do CNPJ ouCPF do fornecedor ou prestador de serviço, e deverámanter a guarda dos documentosoriginais pelo prazo de dez anos, contado do dia útil subsequente ao da apresentação daprestação de contas ou do decurso do prazo para a apresentação da prestação de contas.

Subcláusula Terceira. A OSC deverá registrar os dados referentes às despesas realizadas noSiconv, sendo dispensada a inserção de notas, comprovantes fiscais ou recibos referentes àsdespesas, mas, devendo, no entanto, manter a guarda dos documentos originais pelo prazode dez anos, contado do dia útil subsequente ao da apresentação da prestação de contas oudo decurso do prazo para a apresentação da prestação de contas.

Subcláusula Quarta. Os critérios e limites para a autorização do pagamento em espécieestarão restritos ao limite individual de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) por beneficiário.

Subcláusula�Quinta.��Na gestão financeira, a Organização da Sociedade Civil poderá:

I - pagar despesa em data posterior ao término da execução do Acordo de Cooperação, massomente quando o fato gerador da despesa tiver ocorrido durante sua vigência;

II - incluir, dentre a Equipe de Trabalho contratada, pessoas pertencentes ao quadro daorganização da sociedade civil, inclusive os dirigentes, desde que exerçam ação prevista noplano de trabalho aprovado, nos termos da legislação cível e trabalhista.

Subcláusula�Sexta. É vedado à OSC:��

I - pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos vinculados àparceria, salvo nas hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;

II - contratar, para prestação deserviços,servidor ou empregado público, inclusive aqueleque exerça cargo em comissão ou função de confiança, do ICMBio, ou seu cônjuge,companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau,ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;

III- pagar despesa cujo fato gerador tenha ocorrido em data anterior à entrada em vigordeste instrumento.� � � � � � � � � � � � � � � �

Subcláusula Sétima.�É vedado à Administração Pública Federal praticar atos de ingerênciana seleção e na contratação de pessoal pela organização da sociedade civil ou quedirecionem o recrutamento de pessoas para trabalhar ou prestar serviços na referidaorganização.�

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO

A execução do objeto da parceria será acompanhada pela Administração Pública por meio

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de ações de monitoramento e avaliação, que terão caráter preventivo e saneador,objetivando a gestão adequada e regular da parceria, e deverão ser registradas no sistema.

Subcláusula Primeira.As ações de monitoramento e avaliação contemplarão a análise dasinformações acerca do processamento da parceria constantes do Siconv, incluída apossibilidade de consulta às movimentações da conta bancária específica da parceria, alémda verificação, análise e manifestação sobre eventuais denúncias existentes relacionadas àparceria.

Subcláusula Segunda.No exercício das ações de monitoramento e avaliação documprimento do objeto da parceria, a Administração Pública:

designará o gestor da parceria, agente público responsável pela gestão da parceria,designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com poderes de controle efiscalização:

designará a comissão de monitoramento e avaliação, órgão colegiado destinado amonitorar e avaliar a parceria, constituído por ato específico publicado em meiooficial de comunicação;

emitirá relatório(s) técnico(s) de monitoramento e avaliação, na forma e prazosprevistos na legislação regente e neste instrumento, sobre a conformidade documprimento do objeto e os resultados alcançados durante a execução da presenteparceria, para fins de análise da prestação de contas anual, quando for o caso;�

realizará visita técnicain locopara subsidiar o monitoramento da parceria, nashipóteses em queesta for essencial para verificação do cumprimento do objeto daparceria e do alcance das metas;

realizará, sempre que possível, nas parcerias com vigência superior a 1 (um) ano,pesquisa de satisfação com os beneficiários do plano de trabalho e utilizará osresultados como subsídio na avaliação da parceria celebrada e do cumprimento dosobjetivos pactuados, bem como na reorientação e no ajuste das metas e atividadesdefinidas;

examinará o(s) relatório(s) de execução do objeto e, quando for o caso, o(s) relatório(s)de execução financeira apresentado(s) pela OSC, na forma e prazos previstos nalegislação regente e neste instrumento;�

poderá valer-se do apoio técnico de terceiros;

poderá delegar competência ou firmar parcerias com órgãos ou entidades que sesituem próximos ao local de aplicação dos recursos ;

poderá utilizar ferramentas tecnológicas de verificação do alcance de resultados,incluídas as redes sociais na internet, aplicativos e outros mecanismos de tecnologiada informação.

Subcláusula Terceira.Observado o disposto nos §§ 3º, 6º e 7º do art. 35 da Lei nº 13.019, de2014, a Administração Pública designará servidor público que atuará como gestor daparceria e ficará responsável pelas obrigações previstas no art. 61 daquela Lei e pelas demaisatribuições constantes na legislação regente. Dentre outras obrigações, o gestor éresponsável pela emissão do parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contasfinal.

Subcláusula Quarta.A comissão de monitoramento e avaliação, de que trata o inciso II daSubcláusula Segunda, é a instância administrativa colegiada responsável pelomonitoramento do conjunto de parcerias, pela proposta de aprimoramento dosprocedimentos, pela padronização de objetos, custos e indicadores e pela produção deentendimentos voltados à priorização do controle de resultados, sendo de sua competência

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a avaliação e a homologação dos relatórios técnicos de monitoramento e avaliação (art.49,�caput, do Decreto nº 8.726, de 2016).

Subcláusula Quinta.A comissão se reunirá periodicamente a fim de avaliar a execução dasparcerias por meio da análise das ações de monitoramento e avaliação previstas nestaCláusula, podendo solicitar assessoramento técnico de especialista que não seja membrodesse colegiado para subsidiar seus trabalhos (art. 49, §§ 2º e 4º, do Decreto nº 8.726, de2016).

Subcláusula Sexta.A comissão de monitoramento e avaliação deverá ser constituída porpelo menos 1 (um) servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadrode pessoal da administração pública federal, devendo ser observado o disposto no art. 50 doDecreto nº 8.726, de 2016, sobre a declaração de impedimento dos membros que foremdesignados.

Subcláusula Sétima.No caso de parceria financiada com recursos de fundo específico, omonitoramento e a avaliação serão realizados pelo respectivo conselho gestor (art. 59, §2º,da Lei nº 13.019, de 2014). Nesta hipótese, o monitoramento e a avaliação da parceriapoderão ser realizados por comissão de monitoramento e avaliação a ser constituída pelorespectivo conselho gestor, conforme legislação específica, respeitadas as exigências da Leinº 13.019, de 2014 e de seu regulamento (art. 49, §5º, do Decreto nº 8.726, de 2016). �

Subcláusula Oitava.O relatório técnico de monitoramento e avaliação, de que trata o incisoIII da Subcláusula Segunda, deverá conter os elementos dispostos no §1º do art. 59 da Lei nº13.019, de 2014, e o parecer técnico de análise da prestação de contas anual, conformeprevisto no art. 61 do Decreto nº 8.726, de 2016, e será submetido à comissão demonitoramento e avaliação, que detém a competência para avaliá-lo e homologá-lo.

Subcláusula Nona.A visita técnicain loco, de que trata o inciso IV da Subcláusula Segunda,não se confunde com as ações de fiscalização e auditoria realizadas pela administraçãopública federal, pelos órgãos de controle interno e pelo Tribunal de Contas da União. A OSCdeverá ser notificada previamente no prazo mínimo de 3 (três) dias úteis anteriores àrealização da visita técnica�in loco.

Subcláusula Décima.Sempre que houver a visita, o resultado será circunstanciado emrelatório de visita técnicain loco, que será registrado no Siconv e enviado à OSC paraconhecimento, esclarecimentos e providências e poderá ensejar a revisão do relatório, acritério da administração pública federal (art. 52, §2º, do Decreto nº 8.726, de 2016). Orelatório de visita técnicain locodeverá ser considerado na análise da prestação de contas(art. 66, parágrafo único, inciso I, da Lei nº 13.019, de 2014).

Subcláusula Décima Primeira.A pesquisa de satisfação, de que trata o inciso V daSubcláusula Segunda, terá por base critérios objetivos de apuração da satisfação dosbeneficiários e de apuração da possibilidade de melhorias das ações desenvolvidas pelaOSC, visando a contribuir com o cumprimento dos objetivos pactuados e com areorientação e o ajuste das metas e das ações definidas. A pesquisa poderá ser realizadadiretamente pela administração pública federal, com metodologia presencial ou à distância,com apoio de terceiros, por delegação de competência ou por meio de parcerias com órgãosou entidades aptas a auxiliar na realização da pesquisa (art. 53, §§ 1º e 2º, do Decreto nº8.726, de 2016).

Subcláusula Décima Segunda.Sempre que houver pesquisa de satisfação, a sistematizaçãoserá circunstanciada em documento que será enviado à OSC para conhecimento,esclarecimentos e eventuais providências. A OSC poderá opinar sobre o conteúdo doquestionário que será aplicado (art. 53, §§ 3º e 4º, do Decreto nº 8.726, de 2016).

Subcláusula Décima Terceira.Sem prejuízo da fiscalização pela Administração Pública epelos órgãos de controle, a execução da parceria será acompanhada e fiscalizada peloconselho de política pública setorial eventualmente existente na esfera de governo federal,

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bem como estará sujeita aos mecanismos de controle social previstos na legislaçãoespecífica (art. 60 da Lei nº 13.019, de 2014).

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA –DA EXTINÇÃO DO ACORDO DE COOPERAÇÃO

O presente Acordo de Cooperação�poderá ser:

I-��������� extinto por decurso de prazo;

II-�������� extinto, de comum acordo antes do prazo avençado, mediante Termo de Distrato;

III- denunciado, por decisão unilateral de qualquer dos partícipes, independentementede autorização judicial, mediante prévia notificação por escrito ao outro partícipe; ou

IV- rescindido, por decisão unilateral de qualquer dos partícipes, independentementede autorização judicial, mediante prévia notificação por escrito ao outro partícipe, nasseguintes hipóteses:

a)������� descumprimento injustificado de cláusula deste instrumento;

b) irregularidade ou inexecução injustificada, ainda que parcial, do objeto, resultadosou metas pactuadas;

c) omissão no dever de prestação de contas anual, nas parcerias com vigência superiora um ano, sem prejuízo do disposto no §2º do art. 70 da Lei nº 13.019, de 2014;

d)������� violação da legislação aplicável;

e)������� cometimento de falhas reiteradas na execução;

f)�������� malversação de cotas;

g)������� constatação de falsidade ou fraude nas informações ou documentos apresentados;

h)������� não atendimento às recomendações ou determinações decorrentes da fiscalização;

i) descumprimento das condições que caracterizam a parceira privada como OSC (art.2º, inciso I, da Lei nº 13.019, de 2014);

j) paralisação da execução da parceria, sem justa causa e prévia comunicação àAdministração Pública;

k) quando os recursos depositados em conta corrente específica não forem utilizadosno prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, salvo se houver execução parcial doobjeto e desde que previamente justificado pelo gestor da parceria e autorizado peloMinistro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração públicafederal, conforme previsto nos §§ 3º e 4º do art. 34 do Decreto nº 8.726, de 2016; e

l)��������� outras hipóteses expressamente previstas na legislação aplicável.

Subcláusula Primeira.A denúncia só será eficaz 60 (sessenta) dias após a data derecebimento da notificação, ficando os partícipes responsáveis somente pelas obrigações evantagens do tempo em que participaram voluntariamente da avença.

Subcláusula Segunda. Em caso de denúncia ou rescisão unilateral por parte daAdministração Pública, que não decorra de culpa, dolo ou má gestão da OSC, o PoderPúblico ressarcirá a parceira privada dos danos emergentes comprovados que houversofrido.

Subcláusula Terceira. Em caso de denúncia ou rescisão unilateral por culpa, dolo ou mágestão por parte da OSC, devidamente comprovada, a organização da sociedade civil nãoterá direito a qualquer indenização.

Subcláusula Quarta.Os casos de rescisão unilateral serão formalmente motivados nos autosdo processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa. O prazo de defesa

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será de 10 (dez) dias da abertura de vista do processo.

Subcláusula Quinta.Na hipótese de irregularidade na execução do objeto que enseje danoao erário, deverá ser instaurada Tomada de Contas Especial caso os valores relacionados àirregularidade não sejam devolvidos no prazo estabelecido pela Administração Pública.

Subcláusula Sexta.Outras situações relativas à extinção da parceria não previstas nalegislação aplicável ou neste instrumento poderão ser reguladas em Termo deEncerramento da Parceria a ser negociado entre as partes ou, se for o caso, no Termo deDistrato.�

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA RESTITUIÇÃO DOS RECURSOS

Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção deste Acordo de Cooperação, aOSC deverá restituir os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes dasreceitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, no prazo improrrogável de 30 (trinta)dias, sob pena de imediata instauração de tomada de contas especial do responsável,providenciada pela autoridade competente da administração pública.�

Subcláusula Primeira. Os débitos a serem restituídos pela OSC serão apurados medianteatualização monetária, acrescido de juros calculados da seguinte forma:

I. nos casos em que for constatado dolo da OSC ou de seus prepostos, os juros serãocalculados a partir das datas de liberação dos recursos, sem subtração de eventual períodode inércia da administração pública federal quanto ao prazo de que trata o § 3ºdo art. 69,do Decreto nº 8.726, de 2016; e

II. nos demais casos, os juros serão calculados a partir:

III. do decurso do prazo estabelecido no ato de notificação da OSC ou de seus prepostospara restituição dos valores ocorrida no curso da execução da parceria; ou

IV. do término da execução da parceria, caso não tenha havido a notificação de que trata aalínea “a” deste inciso, com subtração de eventual período de inércia do ICMBioquanto aoprazo de que trata o § 3º�do art. 69 do Decreto nº 8.726, de 2016.

Subcláusula Segunda. Os débitos a serem restituídos pela OSC observarão jurosequivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic paratítulos federais, acumulada mensalmente, até o último dia do mês anterior ao dopagamento, e de 1% (um por cento) no mês de pagamento.

Subcláusula Segunda. Os débitos a serem restituídos pela OSC observarão jurosequivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic paratítulos federais, acumulada mensalmente, até o último dia do mês anterior ao dopagamento, e de 1% (um por cento) no mês de pagamento.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA� – DO ACESSO À INFORMAÇÃO

As informações da _(nome da entidade)__, gerenciadas ou produzidas em função desteinstrumento, com salvaguarda às informações pessoais, são consideradas públicas, e o seuacesso deve atender à Lei no�12.527, de 18 de novembro 2011 – Lei de acesso à informação.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA PUBLICAÇÃO

Caberá ao ICMBio providenciar a publicação do extrato deste Acordo de Cooperação noDiário Oficial da União até o 5o(quinto) dia útil do mês seguinte ao da sua assinatura, paraacorrer no prazo de 20 (vinte) dias daquela data.

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CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA�– DAS DIVERGÊNCIAS

Eventuais divergências surgidas serão dirimidas pela Câmara de Conciliação e ArbitragemFederal – CCAF, por se tratar de meio alternativo de solução de controvérsias a ser utilizadopreferencialmente em relação à solução judicial, na forma do art. 42, XVII, da Leinº13.019/14, Além disso, o aspecto jurídico de avença se rege pela legislação federal e,supletivamente, pelas normas internas do ICMBio.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO

Fica assegurado ao ICMBio a prerrogativa de conservar a autoridade normativa e o exercíciodo controle e fiscalização sobre a execução deste Acordo, de forma a garantir a regularidadedos atos praticados e a plena execução do Plano de Trabalho.

Parágrafo primeiro- O ICMBio constituirá uma comissão de monitoramento e avaliaçãoque ficará responsável pelo monitoramento do presente Acordo e para produção deentendimentos voltados à priorização de controle de resultados, sendo de sua competênciaa avaliação e a homologação dos relatórios técnicos de monitoramento e avaliação. EsteInstituto designará, em ato específico, os integrantes da comissão de monitoramento eavaliação, a ser constituída por pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo.

Parágrafo segundo– a organização da sociedade civil parceira estará sujeita àresponsabilização administrativa, civil e penal, se, por ação ou omissão, causaremembaraço, constrangimento ou obstáculo à atuação dos servidores do ICMBio ou dosórgãos de controle interno e externo, no desempenho de suas funções institucionaisrelativas ao acompanhamento e fiscalização deste Acordo de Cooperação.

Parágrafo terceiro– Qualquer irregularidade constatada no acompanhamento e fiscalizaçãoda execução do acordo será comunicada a organização da sociedade civil parceira, para que,no prazo determinado pelo ICMBio, proceda ao saneamento ou apresentação dejustificativas, informações e esclarecimentos a respeito da irregularidade.

Parágrafo quarto– Caso a organização da sociedade civil parceira não proceda aregularização solicitada no prazo previsto no Parágrafo segundo, sob pena de rescisãoimediata do Acordo de Cooperação, o ICMBio adotará as providências previstas para aapuração das responsabilidades administrativa e civil.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DAS SANÇÕES

Quando a execução da parceria estiver em desacordo com o plano de trabalho e com asnormas da Lei nº 13.019, de 2004, do Decreto nº 8.726, de 2016, e da legislação específica, aadministração pública federal poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à OSC as seguintessanções:

I - advertência;

II - suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento decelebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades da administração pública federal, porprazo não superior a 2 (dois) anos; e

III - declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrarparceria ou contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquantoperdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitaçãoperante o�ICMBio, que será concedida sempre que a OSC ressarcir a administração públicafederal pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo de 2 (dois) anos da aplicação dasanção de declaração de inidoneidade.

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Subcláusula Primeira.A sanção de advertência tem caráter preventivo e será aplicadaquando verificadas impropriedades praticadas pela OSC no âmbito da parceria que nãojustifiquem a aplicação de penalidade mais grave.

Subcláusula Segunda.A sanção de suspensão temporária será aplicada nos casos em queforem verificadas irregularidades na celebração, execução ou prestação de contas daparceria e não se justificar a imposição da penalidade mais grave, considerando-se anatureza e a gravidade da infração cometida, as peculiaridades do caso concreto, ascircunstâncias agravantes ou atenuantes e os danos que dela provieram para aadministração pública federal.

Subcláusula Terceira.É facultada a defesa do interessado no prazo de 10 (dez) dias, contadoda data de abertura de vista dos autos processuais.

Subcláusula Quarta.A aplicação das sanções de suspensão temporária e de declaração deinidoneidade é de competência exclusiva do Ministro de Estado.

Subcláusula Quinta.Da decisão administrativa que aplicar as sanções previstas nestaCláusula caberá recurso administrativo, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data deciência da decisão. No caso da competência exclusiva do Ministro de Estado previstana�Subcláusula anterior, o recurso cabível é o pedido de reconsideração.

Subcláusula Sexta.Na hipótese de aplicação de sanção de suspensão temporária ou dedeclaração de inidoneidade, a OSC deverá ser inscrita, cumulativamente, comoinadimplente no Siafi e no Siconv, enquanto perdurarem os efeitos da punição ou até queseja promovida a reabilitação.

Subcláusula Sétima.Prescrevem no prazo de 5 (cinco) anos as ações punitivas daadministração pública federal destinadas a aplicar as sanções previstas nesta Cláusula,contado da data de apresentação da prestação de contas ou do fim do prazo de 90(noventa) dias a partir do término da vigência da parceria, no caso de omissão no dever deprestar contas. A prescrição será interrompida com a edição de ato administrativodestinado à apuração da infração.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DA GESTÃO DE INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLESINTERNOS

A execução do presente Acordo de Cooperação observará o disposto na Portaria n. 67, de 31de março de 2017, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, no que toca àgestão de integridade, riscos e de controles internos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA�– DO FORO

Havendo controvérsias que não tenham sido solucionadas pela CCAF, demandandoprocesso judicial, as partes signatárias elegem o foro da Justiça Federal, Seção Judiciária deBelo Horizonte,localizado no Estado de Minas Gerais como o único competente, nostermos do artigo 109 da Constituição Federal.

E, assim, por estarem justos e acordados, os partícipes firmam o presente Instrumento, naforma do Processo Eletrônico Nacional, através do Sistema Eletrônico de Informações, paratodos os efeitos.�

Documento assinado eletronicamente por Euripedes Pontes Junior, AnalistaAmbiental, em 14/12/2018, às 16:40, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

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Documento assinado eletronicamente por Carlos José Pereira da Silva, AnalistaAmbiental, em 17/12/2018, às 09:37, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Monica Martins De Melo, AnalistaAmbiental, em 17/12/2018, às 10:14, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttps://sei.icmbio.gov.br/autenticidade informando o código verificador 4332227 e ocódigo CRC 6F2DEB30.

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