acordo coletivo infraero - act_2013_2015_assinadoem29082013

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1 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO que celebram entre si, de um lado, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, doravante denominada Infraero, CNPJ nº 00.352.294/0001-10, representada neste ato por seu Presidente, Sr. Antonio Gustavo Matos do Vale, CPF nº 156.370.266-53, seu Diretor de Administração, Sr. José Clovis Batista Dattoli, CPF Nº 072.462.005-25, seu Diretor Jurídico, Sr. Francisco José de Siqueira, CPF nº 070.459.304-10, seu Diretor Financeiro, Sr. José Irenaldo Leite de Ataide, CPF Nº 040.871.604-59, seu Diretor de Planejamento, Sr. Mauro Roberto Pacheco de Lima, CPF Nº 223.480.181-87, seu Diretor de Operações, Sr. João Márcio Jordão, CPF nº 088.083.358-01, seu Diretor Comercial, Sr. Geraldo Moreira Neves, CPF nº 205.913.813-20, seu Diretor de Engenharia, Sr. Jaime Henrique Caldas Parreira, CPF nº 625.789.018-72, a Sra. Anne Guimarães Lopes dos Reis, Gerente de Relações Trabalhistas, CPF nº 553.467.311-72, o Sr. Cássio Pereira da Silva, Assessor da Diretoria de Administração, CPF nº 003.228.901-44 e, de outro lado, o Sindicato Nacional dos Empregados em Empresas Administradoras de Aeroportos, CNPJ nº 59.945.154/0001-07, doravante denominado SINA, representado neste ato por seu Presidente, Sr. Francisco Luiz Xavier de Lemos, CPF nº 272.707.504-91, seu Diretor Secretário Geral, Célio Alberto Barros de Lima, CPF nº 251.019.862-91, seu Diretor Secretário de Administração e Finanças, Samuel José dos Santos, CPF nº 483.565.814-00, seu Diretor Secretário de Imprensa, Ademir Lima de Oliveira, CPF nº 447.287.197-15, seu Diretor Secretário Jurídico, Marcelo Tavares de Moura, CPF nº 170.738.828-83, seu Diretor Secretário de Formação, Francisco Hélio de Barros, CPF nº 430.014.751-53, seu Diretor Secretário da Saúde, Marco Antonio da Costa Guimarães, CPF nº 144.290.632-49, seu Diretor, Alberto Santos de Carvalho, CPF nº 783.877.018-15, sua Diretora, Solange Maria de Farias Ribeiro Moraes, CPF nº 082.748.945-53, e o Dr. Dárison Saraiva Viana, Advogado, CPF nº 045.763.838-92, OAB/SP nº 84.000, que têm entre si justo e acordado firmar o presente INSTRUMENTO, a se reger pelas Cláusulas que se seguem: I DAS CLÁUSULAS ECONÔMICAS CLÁUSULA 1ª - CORREÇÃO SALARIAL A Infraero reajustará suas Tabelas Salariais vigentes em 30 de abril de 2013, aplicando o percentual de 6,49%, a partir de 1º de maio de 2013. Parágrafo 1º - Fica acordado entre as partes que a partir de 1º de maio de 2014 a Infraero reajustará suas Tabelas Salariais vigentes em 30 de abril de 2014, aplicando a variação do IPCA do período de 1º de maio de 2013 a 30 de abril de 2014. Parágrafo 2º - A Infraero reajustará suas Tabelas Salariais vigentes em 31 de agosto de 2013, aplicando o percentual de 1,25%, a título de ganho real, e nas Tabelas Salariais vigentes em 31 de agosto 2014, o percentual de 1,25%.

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Acordo coletivo Infraero 2013-2015

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    ACORDO COLETIVO DE TRABALHO que celebram entre si, de um lado, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroporturia, doravante denominada Infraero, CNPJ n 00.352.294/0001-10, representada neste ato por seu Presidente, Sr. Antonio Gustavo Matos do Vale, CPF n 156.370.266-53, seu Diretor de Administrao, Sr. Jos Clovis Batista Dattoli, CPF N 072.462.005-25, seu Diretor Jurdico, Sr. Francisco Jos de Siqueira, CPF n 070.459.304-10, seu Diretor Financeiro, Sr. Jos Irenaldo Leite de Ataide, CPF N 040.871.604-59, seu Diretor de Planejamento, Sr. Mauro Roberto Pacheco de Lima, CPF N 223.480.181-87, seu Diretor de Operaes, Sr. Joo Mrcio Jordo, CPF n 088.083.358-01, seu Diretor Comercial, Sr. Geraldo Moreira Neves, CPF n 205.913.813-20, seu Diretor de Engenharia, Sr. Jaime Henrique Caldas Parreira, CPF n 625.789.018-72, a Sra. Anne Guimares Lopes dos Reis, Gerente de Relaes Trabalhistas, CPF n 553.467.311-72, o Sr. Cssio Pereira da Silva, Assessor da Diretoria de Administrao, CPF n 003.228.901-44 e, de outro lado, o Sindicato Nacional dos Empregados em Empresas Administradoras de Aeroportos, CNPJ n 59.945.154/0001-07, doravante denominado SINA, representado neste ato por seu Presidente, Sr. Francisco Luiz Xavier de Lemos, CPF n 272.707.504-91, seu Diretor Secretrio Geral, Clio Alberto Barros de Lima, CPF n 251.019.862-91, seu Diretor Secretrio de Administrao e Finanas, Samuel Jos dos Santos, CPF n 483.565.814-00, seu Diretor Secretrio de Imprensa, Ademir Lima de Oliveira, CPF n 447.287.197-15, seu Diretor Secretrio Jurdico, Marcelo Tavares de Moura, CPF n 170.738.828-83, seu Diretor Secretrio de Formao, Francisco Hlio de Barros, CPF n 430.014.751-53, seu Diretor Secretrio da Sade, Marco Antonio da Costa Guimares, CPF n 144.290.632-49, seu Diretor, Alberto Santos de Carvalho, CPF n 783.877.018-15, sua Diretora, Solange Maria de Farias Ribeiro Moraes, CPF n 082.748.945-53, e o Dr. Drison Saraiva Viana, Advogado, CPF n 045.763.838-92, OAB/SP n 84.000, que tm entre si justo e acordado firmar o presente INSTRUMENTO, a se reger pelas Clusulas que se seguem:

    I DAS CLUSULAS ECONMICAS

    CLUSULA 1 - CORREO SALARIAL

    A Infraero reajustar suas Tabelas Salariais vigentes em 30 de abril de 2013, aplicando o

    percentual de 6,49%, a partir de 1 de maio de 2013.

    Pargrafo 1 - Fica acordado entre as partes que a partir de 1 de maio de 2014 a Infraero

    reajustar suas Tabelas Salariais vigentes em 30 de abril de 2014, aplicando a variao do

    IPCA do perodo de 1 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014.

    Pargrafo 2 - A Infraero reajustar suas Tabelas Salariais vigentes em 31 de agosto de

    2013, aplicando o percentual de 1,25%, a ttulo de ganho real, e nas Tabelas Salariais

    vigentes em 31 de agosto 2014, o percentual de 1,25%.

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    CLUSULA 2 - DATA PARA PAGAMENTO DE SALRIOS

    O pagamento do salrio mensal dos aeroporturios ser efetuado at o 1. dia til do ms

    subsequente ao trabalhado.

    Pargrafo nico - A ocorrncia de alterao na legislao vigente, mais favorvel para o

    empregado, na vigncia deste Acordo Coletivo de Trabalho, ser ela adotada

    automaticamente pela Infraero.

    CLUSULA 3 - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO

    Ao() aeroporturio(a) admitido(a) at 30 de abril de 1995, continua sendo assegurado

    pela Infraero o pagamento de um adicional por tempo de servio, de conformidade com a

    sua correspondente Norma Interna em vigor, que estabelece tabela a seguir:

    TEMPO DE

    SERVIO PERCENTUAL

    TEMPO DE

    SERVIO PERCENTUAL

    1 ano 1,00% 13 anos 16,83%

    2 anos 2,00% 14 anos 18,58%

    3 anos 3,00% 15 anos 20,36%

    4 anos 4,00% 16 anos 22,17%

    5 anos 5,00% 17 anos 24,00%

    6 anos 6,31% 18 anos 25,86%

    7 anos 7,64% 19 anos 27,75%

    8 anos 8,99% 20 anos 29,67%

    9 anos 10,35% 21 anos 31,61%

    10 anos 11,73% 22 anos 33,58%

    11 anos 13,40% 23 aos em diante 35,00%

    12 anos 15,11%

    Pargrafo 1 - O(a) aeroporturio(a) admitido aps a data referida no Caput far jus ao

    recebimento do adicional de 1% (um por cento) da sua categoria/padro salarial, para cada

    ano de servio prestado.

    Pargrafo 2 - Fica mantido o limite mximo de 35% (trinta e cinco por cento) de adicional

    por tempo de servio de que trata o Caput e o Pargrafo 1 desta Clusula.

    CLUSULA 4 - PARTICIPAO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

    A Infraero e o SINA, por intermdio da Comisso formada pelas partes, continuaro

    discutindo a regulamentao do Programa de Participao nos Lucros e/ou Resultados

    para os exerccios de 2014 e 2015. A forma de pagamento deste programa para os

    empregados obedecer acordos especficos entabulados pelas partes em consonncia

    com o que dispe a legislao sobre o tema.

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    I I DAS VANTAGENS TRABALHISTAS

    CLUSULA 5 - FACILIDADES PARA O RECEBIMENTO DOS SALRIOS

    A Infraero estabelecer meios e condies que permitam aos aeroporturios receberem

    seus salrios por meio de estabelecimento bancrio, assegurando o seguinte:

    a) horrio para o acesso ao estabelecimento bancrio;

    b) transporte, caso o acesso ao estabelecimento bancrio exija seu deslocamento no

    horrio de trabalho;

    c) que no haja atraso no recebimento dos salrios;

    d) que disponibilizar os contracheques aos aeroporturios antes da data do pagamento.

    CLUSULA 6 - INCORREES NO PROCESSAMENTO DA FOLHA DE PAGAMENTO

    Nos casos de incorrees de valores no processamento da folha de pagamento, inclusive

    dos benefcios concedidos, a Infraero assegurar o reembolso, ao() aeroporturio(a)

    prejudicado, no prazo de 8 (oito) dias teis, a contar da data do pagamento mensal dos

    salrios, quando a parcela a ser reembolsada for igual ou superior a 10% (dez por cento)

    da remunerao do(a) aeroporturio(a).

    Pargrafo 1 - As incorrees detectadas aps o oitavo dia til sero acertadas na Folha

    de Pagamento do ms subsequente.

    Pargrafo 2 - Quando a parcela a ser reembolsada for inferior a 10% (dez por cento) da

    remunerao do(a) aeroporturio(a), ser efetuado o acerto na Folha de Pagamento do

    ms subsequente ao da ocorrncia de tais incorrees.

    Pargrafo 3 - A parcela superior ou igual a 10% (dez por cento) da remunerao do(a)

    aeroporturio(a), paga indevidamente, ser recolhida pelo mesmo Tesouraria da

    Dependncia, no prazo de 8 (oito) dias teis, respeitado o limite mximo de 30% da

    remunerao do ms, a contar da data do pagamento mensal dos salrios, se notificado ou

    no pelo rgo de pessoal da Dependncia.

    Pargrafo 4 - Quanto s incorrees detectadas aps o prazo estabelecido no pargrafo

    anterior, o desconto ser efetuado pela Empresa na Folha de Pagamento do ms

    subsequente, respeitado o limite mximo de 30% da remunerao do ms. No havendo

    valor lquido suficiente para comportar o desconto, o(a) empregado(a) ser notificado(a) a

    devolver a importncia recebida indevidamente Infraero, at o ms subsequente ao do

    pagamento indevido.

    Pargrafo 5 - Quando a parcela paga indevidamente ao() aeroporturio(a) for inferior a

    10% (dez por cento) da sua remunerao, ser efetuado o acerto na Folha de Pagamento

    do ms subsequente ao da ocorrncia das incorrees.

    Pargrafo 6 - As parcelas salariais e quaisquer adicionais em atraso sero pagos com

    base no salrio vigente data do efetivo pagamento.

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    CLUSULA 7 - ANTECIPAO DE BENEFCIO

    A Infraero se compromete a antecipar ao() aeroporturio(a), a ttulo de adiantamento, os

    auxlios previdencirios j deferidos pela Previdncia Social e previstos no respectivo

    convnio firmado com a dependncia local da Infraero, na data do pagamento mensal dos

    salrios, ficando o(a) aeroporturio(a) beneficirio(a) obrigado(a) a efetuar a restituio

    da(s) respectiva(s) importncia(s) recebida(s) a maior, no prazo estabelecido na Clusula

    6 deste Acordo Coletivo de Trabalho.

    CLUSULA 8 - ADIANTAMENTO DO 13 SALRIO

    A Infraero adiantar 50% (cinquenta por cento) do 13 salrio, no perodo de vigncia do

    presente Instrumento, aos(s) aeroporturios(as) que ainda no o receberam por ocasio

    das frias ou que formalmente no o tenham recusado, a ser includo na folha de

    pagamento dos salrios do ms de julho.

    Pargrafo nico - Os(as) aeroporturios(as) que gozaram ou vierem a gozar frias at o

    ms do efetivo pagamento deste adiantamento e que fizeram ou vierem a fazer opo pelo

    adiantamento do 13 salrio, recebero a diferena correspondente quando do

    recebimento da segunda parcela.

    CLUSULA 9 - SUBSTITUIO NO EVENTUAL

    Enquanto perdurar a substituio que no tenha carter meramente eventual, o(a)

    aeroporturio(a) designado(a) para substituir outro(a) aeroporturio(a), far jus,

    proporcional ao perodo da substituio:

    a) diferena entre o valor do seu salrio base e o valor da Remunerao Global ou da Funo Gratificada estabelecidas para o cargo em comisso do substitudo, prevalecendo o mais vantajoso para o empregado substituto;

    b) caso o substituto seja titular de cargo em comisso, os valores percebidos a ttulo de remunerao global ou da funo gratificada, devem ser computados para o clculo da substituio;

    c) para o substituto que recebe incorporao de funo judicial, o valor correspondente tambm dever ser computado no clculo da substituio somente no caso em que a remunerao global do cargo em comisso do substitudo seja mais vantajosa;

    d) o pagamento da substituio no eventual ocorrer mesmo que o titular se ausente do trabalho e permanea na localidade de lotao.

    Pargrafo 1 - Considerar-se- substituio no eventual, aquela em que o titular se

    afastar por perodo igual ou superior a 5 (cinco) dias corridos, remunerando-se o(a)

    aeroporturio(a) desde o 1 (primeiro) dia e enquanto perdurar a substituio.

    Pargrafo 2 - A substituio no eventual iniciar-se- a contar da data em que o(a)

    aeroporturio(a) for designado, por escrito, o qual receber cpia do respectivo documento.

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    Pargrafo 3 - As parcelas salariais percebidas em razo de substituio no eventual

    tero sua mdia duodecimal computada para clculo da remunerao de frias, adicional

    de frias, 13 salrio, aviso prvio e indenizao.

    CLUSULA 10 - ADICIONAL DE HORAS EXTRAS

    A Infraero continuar efetuando o pagamento das Horas Extras efetivamente trabalhadas,

    aplicando os adicionais que se seguem, a j includo o respectivo valor correspondente ao

    adicional legal e constitucional:

    I - Para o(a) aeroporturio(a) que labora em horrio administrativo:

    a) quando convocado(a) pela Infraero para trabalhar nos dias de sbado, domingo e feriado, ter todas as horas efetivamente trabalhadas pagas com adicional de 100% (cem por cento), garantido o salrio desses dias;

    b) quando convocado(a) pela Infraero para trabalhar nos dias de ponto facultativo, aplicados Infraero, far jus ao pagamento de todas as horas trabalhadas nesses dias, at o limite de sua jornada normal de trabalho, sem prejuzo do salrio dos respectivos dias;

    c) quando convocado(a) pela Infraero para trabalhar nos dias de segunda a sexta-feira, alm da jornada normal e que no coincidam com dias feriados, ter estas horas extras trabalhadas pagas com adicional de 60% (sessenta por cento);

    II - Para o(a) aeroporturio(a) que labora em regime de escala de servio:

    a) quando convocado(a) pela Infraero para trabalhar nos dias de sua folga e dias feriados ter todas as horas efetivamente trabalhadas pagas com o adicional de 100% (cem por cento), garantido o salrio dos referidos dias;

    b) quando convocado(a) pela Infraero para trabalhar nos dias de ponto facultativo, aplicados Infraero, far jus ao pagamento de todas as horas trabalhadas nesses dias, at o limite de sua jornada normal de trabalho, sem prejuzo do salrio dos respectivos dias;

    c) quando convocado(a) para trabalhar em dias de sbado e domingo, alm da sua jornada normal diria, no coincidentes com sua folga ou feriados, ter todas essas horas pagas como hora extra 100% (cem por cento);

    d) quando convocado(a) pela Infraero para trabalhar nos dias de segunda a sexta-feira, alm da jornada normal, no coincidentes com dias de sua folga ou feriados, ter estas horas extras trabalhadas pagas com adicional de 60% (sessenta por cento).

    Pargrafo 1 - As horas extras, com os adicionais acima citados, sero pagas com valores

    correspondentes ao salrio percebido pelo aeroporturio no ms de efetivo pagamento.

    Pargrafo 2 - Ao() aeroporturio(a) convocado(a) pela Infraero para participar de

    reunies ou reciclagens exigidas para o exerccio de suas atividades, fora do horrio de

    trabalho e sem o recebimento de Dirias de Viagens, exceto quando formalmente optar

    pela sua participao em cursos no obrigatrios oferecidos pela Infraero, far jus ao

    pagamento do perodo que efetivamente participar do evento, como horas extras, nos

    mesmos percentuais estabelecidos nesta Clusula, respeitado o intervalo de descanso de

    11 horas entre uma e outra jornada de trabalho, facultada a compensao nos termos do

  • 6

    pargrafo 7 desta Clusula. A Infraero envidar esforos para, se possvel, evitar a

    convocao do(a) aeroporturio(a) em dia de sua folga.

    Pargrafo 3 - No clculo das horas extras sero consideradas as seguintes parcelas:

    a) Adicional de periculosidade; b) Adicional de insalubridade; c) Adicional de transferncia; d) Adicional por tempo de servio; e e) Adicional de Incentivo ao Estudo.

    Pargrafo 4 - O valor da hora extra ser considerado para efeito de pagamento da

    remunerao das frias e do 13 salrio, proporcional aos meses de recebimento nos

    respectivos perodos aquisitivos.

    Pargrafo 5 - Ao() aeroporturio(a) convocado(a) pela Infraero para realizar exames

    mdicos laboratoriais e/ou clnicos, fora da jornada normal de trabalho e sem o

    recebimento de Dirias de Viagens, ser assegurado o pagamento das horas de durao

    dos respectivos exames, como horas extras, observados os mesmos ndices e dias

    previstos no Caput e respeitado o intervalo de descanso de 11h (onze horas) entre uma e

    outra jornada de trabalho, facultada a compensao nos termos do pargrafo 7 desta

    Clusula. A Infraero envidar esforos para, se possvel, evitar a convocao do(a)

    aeroporturio(a) em dia de sua folga.

    Pargrafo 6 - A supresso pela Infraero do trabalho em horas extras prestadas com

    habitualidade durante pelo menos 1 (um) ano, assegurar ao() aeroporturio(a) o direito

    indenizao correspondente ao valor de um ms das horas suprimidas, para cada ano ou

    frao igual ou superior a 6 (seis) meses de prestao de servio acima da jornada normal.

    O clculo observar a mdia das horas extras efetivamente trabalhadas dos ltimos 12

    (doze) meses, multiplicada pelo valor das horas extras do dia da supresso.

    Pargrafo 7 - As horas extras efetivamente trabalhadas, que no estejam previstas em

    acordos especficos de compensao entre as partes, devero ser pagas.

    a) caso o(a) aeroporturio(a) queira optar pela compensao das horas extras trabalhadas, poder faz-lo de comum acordo com a Infraero. A compensao dever ocorrer em at 6 (seis) meses aps a data de registros dessas horas extras, sendo pagas, pela Infraero, aquelas no compensadas ao final desse prazo, no ms subsequente;

    b) poder o(a) empregado(a), durante o perodo estabelecido na alnea a do presente pargrafo, optar pela converso das horas extras, em pecnia, a serem pagas pela Infraero no ms subsequente ao da opo;

    c) o pagamento das horas extras, no acordadas para a compensao, dever ocorrer at o ms subsequente realizao das mesmas.

    Pargrafo 8 - A Infraero fornecer Vale Refeio ou Alimentao ao(s) aeroporturio(as),

    nos dias em que este excepcionalmente prorrogar sua jornada de trabalho em 2 (duas) ou

    mais horas de trabalho extraordinrio observado o seguinte:

  • 7

    a) quando o(a) aeroporturio(a) prorrogar sua jornada de trabalho em mais de 2 (duas) horas, at 3 (trs) horas de sua jornada de trabalho, o valor de cada vale ser de 50% (cinquenta por cento) do valor facial do Vale Refeio do Programa de Alimentao, excludas as hipteses previstas nos pargrafos 2 e 5 desta Clusula;

    b) quando o(a) aeroporturio(a) prorrogar sua jornada de trabalho alm de 3 (trs) horas de sua jornada de trabalho, o valor de cada vale ser igual ao valor facial do Vale Refeio do Programa de Alimentao, excludas as hipteses previstas nos pargrafos 2 e 5 desta Clusula;

    c) os vales de que trata esta Clusula sero entregues ao() aeroporturio(a), juntamente com os vales do ms subsequente, para que a Infraero tenha tempo suficiente para a aquisio dos mesmos;

    d) sobre estes vales haver a participao do empregado, com base na Tabela constante da Clusula 58 deste Acordo Coletivo de Trabalho.

    Pargrafo 9 - No se caracteriza como hora extra, a prorrogao da jornada de trabalho

    do(a) aeroporturio(a), para o exerccio de atividades decorrentes da realizao de estgio

    curricular.

    Pargrafo 10 - A Infraero se compromete a analisar e discutir com o SINA, mediante

    Comisso designada para este fim, as condies de cada localidade onde exista

    dependncia da Empresa, para efeito de aplicabilidade ou no da hora in itinere.

    a) Hora in itinere o tempo despendido pelo empregado, em conduo fornecida pela Infraero, at o local de trabalho de difcil acesso ou no servido por transporte regular pblico, e para o seu retorno, tempo este computvel na jornada de trabalho;

    b) Caso haja transporte pblico regular em parte do trajeto percorrido em conduo da Empresa, as horas in itinere limitam-se ao trecho no alcanado pelo transporte pblico;

    c) A Infraero garantir quando caracterizado a ocorrncia de hora in itinere pela comisso permanente, o pagamento de uma hora diria em razo do tempo despendido no transporte fornecido por ela at o local de trabalho.

    CLUSULA 11 - ADICIONAL NOTURNO

    A Infraero continuar assegurando, na vigncia do presente Instrumento, o adicional

    noturno razo de 60% (sessenta por cento), a j includo o respectivo valor

    correspondente ao adicional legal e constitucional.

    Pargrafo 1 - O adicional de que trata o Caput desta Clusula incidir sobre o valor da

    hora normal, computadas as parcelas recebidas no ms a ttulo de gratificao de funo,

    como tambm os adicionais de periculosidade, insalubridade, transferncia, por tempo de

    servio e o adicional de incentivo ao estudo.

    Pargrafo 2 - A hora de trabalho noturna ser considerada como de 52 minutos e 30

    segundos, no perodo de trabalho entre 22h (vinte e duas horas) de um dia e 6h (seis

    horas) do dia seguinte, facultado s partes firmarem Acordos especficos que garantam a

    prorrogao do trabalho noturno aps as 6h (seis horas). Caso o Turno de Trabalho seja

  • 8

    prorrogado alm das 6h ser devido o adicional noturno at o trmino da respectiva

    jornada.

    Pargrafo 3 - A Infraero acrescentar, a ttulo de reduo do adicional noturno, mais 7

    (sete) minutos e 30 (trinta) segundos nos intervalos de descanso estabelecidos no artigo

    71 da CLT, para cada hora da jornada de trabalho no perodo entre as 22h (vinte e duas

    horas) de um dia e as 6h (seis horas) do dia seguinte, para compensar o acrscimo

    decorrente da reduo da hora noturna, ressalvadas as condies previstas nos pargrafos

    4 e 5 desta Clusula.

    Pargrafo 4 - Os acrscimos nos intervalos de descanso previstos nesta Clusula, no

    sero computados na durao do trabalho, exceto para clculo do adicional noturno.

    Pargrafo 5 - Caso o(a) aeroporturio(a) venha a laborar durante o horrio estabelecido

    para o descanso mencionado no pargrafo 3 precedente, sem que haja acordo especfico

    de compensao ou outro horrio seja estabelecido, a Infraero remunerar o trabalho

    realizado como hora extra noturna, devendo o empregado registrar o perodo trabalhado

    por meio de sistema de controle de frequncia fornecido pela Infraero.

    Pargrafo 6 - Nos casos em que a jornada noturna tenha sido cumprida integralmente e

    o(a) respectivo(a) aeroporturio(a) prorrogue tal jornada, por necessidade do servio, ser

    devido o adicional noturno, inclusive, durante o perodo de prorrogao trabalhado.

    Pargrafo 7 - Para efeito do direito do empregado ao adicional noturno, no perodo de

    prorrogao de que trata o pargrafo 6 desta Clusula, ser exigido que a jornada de

    trabalho do empregado tenha completado pelo menos 2h (duas horas) de durao durante

    o horrio definido no pargrafo 2, tambm desta Clusula.

    CLUSULA 12 - TRANSFERNCIAS DO LOCAL DE TRABALHO

    A Infraero, ao transferir o(a) aeroporturio(a) que ocupa cargo do Quadro de Cargos

    Regulares, nos termos dos pargrafos 1 e 2 do Art. 469 da CLT, arcar com o pagamento

    das despesas de mudana e de passagens areas do aeroporturio e dos seus

    dependentes.

    Pargrafo 1 - Ao() aeroporturio(a) transferido(a) nos termos do Caput desta Clusula,

    fica garantido pela Infraero, o abono de 10 (dez) dias consecutivos e corridos, contados da

    data da transferncia, considerados como de efetivo servio, para viabilizar a sua

    mudana.

    Pargrafo 2 - Ao() aeroporturio(a) transferido por iniciativa prpria, autorizada pela

    Infraero, fica garantido o abono de 10 (dez) dias consecutivos e corridos, contados da data

    da transferncia, considerados como de efetivo servio, para viabilizar a sua mudana,

    sem qualquer outro nus para a Infraero.

  • 9

    Pargrafo 3 - Ao() aeroporturio(a) que ocupa cargo do Quadro de Cargos Regulares,

    transferido por interesse da Infraero, fica garantida a estabilidade de 1 (um) ano no

    emprego a contar da data da transferncia, salvo se:

    a) cometer falta grave nos termos da Lei; b) pedir demisso; c) houver renncia formal do empregado por esta garantia, com anuncia expressa de um

    dos Diretores Administrativos do SINA.

    Pargrafo 4 - No caso do empregado transferido, na forma do Caput desta Clusula, fica

    assegurada a transferncia de seu cnjuge ou companheiro(a), desde que este(a) seja

    empregado(a) do quadro de cargos regulares da Infraero.

    Pargrafo 5 - O empregado que tenha ou venha a ser transferido, a contar de 01/12/2010,

    em carter definitivo, por interesse da Empresa, para ocupar cargo em comisso em outra

    localidade, quando da dispensa do exerccio desse cargo em comisso poder optar por

    retornar dependncia de origem, por meio de transferncia por interesse da Infraero.

    Pargrafo 6 - A opo de retorno, de que trata o pargrafo 5 desta Clusula, dever ser

    efetuada no prazo mximo de trinta dias a contar da data da dispensa do cargo em

    comisso. A ausncia de manifestao formal resultar na perda do benefcio de

    transferncia por interesse da Empresa.

    CLUSULA 13 - LICENA-PRMIO

    A Infraero continuar garantindo a concesso da licena-prmio, j adquirida at 30 de

    abril de 1997 pelo(a) aeroporturio(a), cabendo a indenizao em pecnia dos dias no

    concedidos no caso de resciso do contrato de trabalho deste.

    CLUSULA 14 - JORNADA SEMANAL DO TRABALHO ADMINISTRATIVO

    A Infraero manter a jornada de trabalho de 40h (quarenta horas) semanais, para os(as)

    aeroporturios(as) que trabalham em horrio administrativo, no mbito de todas as

    Dependncias, limitada jornada diria de 8h (oito horas), permitida a compensao.

    Pargrafo 1 - A(o) aeroporturia(o) que comprovar, mediante Atestado Mdico, ter filho(a)

    com deficincia, na forma da legislao vigente, que necessite dos seus cuidados, poder

    cumprir jornada administrativa de 30h (trinta horas) semanais, limitada a 6h (seis horas)

    dirias, respeitado o intervalo intrajornada de 0h15 (quinze minutos), vedada a acumulao

    desta vantagem, no caso dos respectivos pais serem empregados da Infraero.

    Pargrafo 2 - A Infraero no se ope a analisar os eventuais pleitos formulados por

    empregados(as) com deficincia, em relao jornada especial, que assim requeira o

    caso. O processo poder iniciar na dependncia de lotao do(a) respectivo(a)

    empregado(a), no entanto, a concluso se dar na rea de recursos humanos de sua

    respectiva Superintendncia Regional e, no caso dos empregados(as) lotados(as) na

    Sede, na Superintendncia de Recursos Humanos.

  • 10

    Pargrafo 3 - A Infraero manter o horrio flexvel para os(as) aeroporturios(as) que

    laboram em horrio semanal administrativo.

    CLUSULA 15 - HORAS ABONADAS

    O(a) aeroporturio(a) poder utilizar at 2 (duas) horas mensais, sem desconto do seu

    salrio, em caso de atraso ou sada antecipada, limitado a 15 (quinze) minutos dirios,

    vedada acumulao dessa concesso para o ms subsequente.

    Pargrafo 1 - Caso o(a) aeroporturio(a) exceda aos 15 (quinze) minutos dirios, sem

    justificativa legal, sero descontados do seu salrio as horas ou frao de horas

    excedentes do atraso ou sada antecipada.

    Pargrafo 2 - Caso o(a) aeroporturio(a) exceda s duas horas mensais, sero

    descontadas do seu salrio as horas ou fraes de horas excedentes do atraso ou sada

    antecipada, observado o disposto no pargrafo 1, do artigo 58, da Consolidao das Leis

    do Trabalho, que estabelece que: no sero descontadas nem computadas como jornada

    extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de 5 (cinco)

    minutos, observado o limite mximo de 10 (dez) minutos dirios.

    CLUSULA 16 - VIAGEM A SERVIO

    Ao() aeroporturio(a) que necessariamente tiver que embarcar na ida e/ou no retorno, em

    caso de viagem a servio, nos dias de sbado, domingo, folga e feriados, qualquer que

    seja o destino ou durao da viagem, fica assegurado o pagamento de 2h (duas horas) a

    ttulo de repouso remunerado.

    Pargrafo 1 - As dirias de viagem das misses programadas com at 3 (trs) dias teis

    de antecedncia sero pagas at o dia da viagem.

    Pargrafo 2 - Quando o empregado encontrar-se em viagem a servio em dia feriado na

    sua localidade de origem, far jus ao pagamento a ttulo de repouso remunerado,

    respeitado o nmero de horas da jornada normal de trabalho que estaria sujeito na

    localidade de origem no respectivo dia feriado.

    Pargrafo 3 - O(a) aeroporturio(a) que retornar de viagem a servio sua localidade de

    origem, ter alterado o incio de sua jornada de trabalho do dia seguinte, caso necessrio,

    de forma que seja respeitado o intervalo de descanso de 11h entre uma jornada e outra,

    considerado o horrio de chegada do voo e o incio do expediente.

    Pargrafo 4 - A Infraero reajustar a Tabela de Viagens Domsticas levando em

    considerao os critrios definidos em Norma Interna.

  • 11

    CLUSULA 17 - LICENA MATERNIDADE

    A licena maternidade assegurada em Lei continuar sendo concedida aeroporturia,

    incluindo os perodos de repouso de 2 (duas) semanas, antes e depois do parto, mediante

    apresentao de atestado mdico especfico.

    Pargrafo 1 - Facultar-se- a aeroporturia solicitar a prorrogao da licena

    maternidade, por mais 60 (sessenta) dias, contados da data do trmino da licena de que

    trata o caput desta Clusula, desde que requerido pela aeroporturia, ao rgo de recursos

    humanos da respectiva dependncia de lotao, at o trigsimo dia aps o parto.

    Pargrafo 2 - Durante o perodo de prorrogao previsto no Pargrafo anterior, a

    aeroporturia ter direito a sua remunerao nos mesmos moldes do salrio maternidade

    pago pela Previdncia Social.

    Pargrafo 3 - No perodo de prorrogao a aeroporturia no poder exercer qualquer

    outra atividade remunerada e a criana no poder ser mantida em creche ou organizao

    similar, sob pena de perda do direito da prorrogao da licena.

    Pargrafo 4 - A aeroporturia que adotar ou obtiver a guarda judicial, mesmo que

    provisria, para fins de adoo de criana ter assegurada a concesso da licena

    maternidade, de 120 (cento e vinte) dias.

    Pargrafo 5 - A prorrogao de que trata os pargrafos 1 e 2 desta Clusula, ser

    igualmente garantida aeroporturia que adotar ou obtiver a guarda judicial, mesmo que

    provisria, para fins de adoo de criana, desde que requerida pela aeroporturia, at o

    trigsimo dia aps a adoo ou guarda judicial, na seguinte proporo:

    a) 60 (sessenta) dias, no caso de adoo ou guarda judicial, mesmo que provisria, de

    criana at completar 1 (um) ano de idade;

    b) 30 (trinta) dias, no caso de adoo ou guarda judicial, mesmo que provisria, de

    criana aps completar 1 (um) ano e at completar 4 (quatro) anos de idade e;

    c) 15 (quinze) dias, no caso de adoo ou guarda judicial, mesmo que provisria, de criana aps completar 4 (quatro) anos e at completar 8 (oito) anos de idade.

    CLUSULA 18 - HORRIO PARA AMAMENTAO

    A aeroporturia me que tenha filho na idade de amamentao ter direito reduo de

    sua jornada de trabalho em uma hora por dia, durante 180 (cento e oitenta) dias, contados

    do nascimento do filho. Dito perodo poder ser prorrogado, desde que fique comprovada,

    por atestado mdico, a necessidade de continuidade da amamentao.

    Pargrafo nico - A reduo poder, a critrio da aeroporturia, ser fracionada em 2

    (dois) perodos de 30 (trinta) minutos.

  • 12

    CLUSULA 19 - HORRIO DE SADA PARA GESTANTES

    A aeroporturia gestante, a partir do 5 (quinto) ms de gestao, devidamente atestada

    por mdico, poder deixar o trabalho at 10 (dez) minutos antes do trmino da jornada

    diria em cada turno, visando facilitar seu acesso entre o local de trabalho e sua

    residncia.

    CLUSULA 20 - FALTAS ABONADAS

    O(a) aeroporturio(a) poder deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo de sua

    remunerao, nos seguintes casos:

    a) por 4 (quatro) dias consecutivos, incluindo o dia do evento, em caso de falecimento de cnjuge, ascendente, descendente, irmo(), companheiro(a), mesmo que de sexo idntico, sogro(a), genro ou nora ou qualquer dependente legal;

    b) por 5 (cinco) dias teis, no fracionados, para o prprio casamento, com efeito civil ou celebrao de unio estvel em cartrio de notas para aeroporturios(as) de mesmo sexo ou no. Caso ocorra no dia de folga, descanso ou feriado, o abono iniciar-se- a partir do primeiro dia til seguinte, para pessoal administrativo e a partir do primeiro dia seguinte programado na escala para o empregado sob regime de turno de servio;

    c) por 1 (um) dia para internao e 01 (um) dia para alta mdica de filho(a), enteado(a), esposo(a) ou companheiro(a), Pai e Me do(a) aeroporturio(a), no coincidindo o dia para alta mdica com o dia da internao;

    d) at 7 (sete) dias, durante o semestre, comprovado por atestado ou declarao mdica, para acompanhar filho(a) ou enteado(a) em tratamento mdico, facultando-se a um dos cnjuges utilizar este benefcio se ambos forem empregados da Infraero. O disposto nesta alnea no se aplica cumulativamente com o disposto na alnea c desta Clusula;

    e) por 1 (um) dia til para apresentao de reservista, mediante comprovao; f) por 8 (oito) dias corridos, quando do nascimento de filho(a), dentro das 03 (trs)

    primeiras semanas do nascimento ou em caso de adoo ou guarda judicial, mesmo que provisria;

    g) por 1 (um) dia, para doao de sangue, a cada seis meses, devidamente atestado e comunicado Dependncia de lotao no prazo de 72h (setenta e duas horas);

    h) no dia de ausncia ao servio, motivada pela necessidade de obteno da CTPS; Cdula de Identidade; Atestado de Reservista; Carteira Nacional de Habilitao, se exigida para o exerccio da atividade do empregado, desde que comunicado com antecedncia mnima de 24h (vinte e quatro horas) e comprovado aps at 72h (setenta e duas horas);

    i) nos dias em que comprovadamente deixar de comparecer ao trabalho por motivo de enchente;

    j) at 7 (sete) dias, durante o semestre, para acompanhar pai, me, cnjuge ou companheiro, em tratamento mdico, comprovado por atestado ou declarao mdica, facultando-se a um dos irmos utilizar este benefcio se ambos forem empregados da Infraero.

    Pargrafo 1 - Nos dias de provas escolares, a Infraero procurar facilitar a liberao do(a)

    aeroporturio(a), quando coincidir com o horrio de trabalho, mediante compensao no

    caso de trabalho em horrio administrativo e mediante troca de turno no caso de trabalho

    em escala de servio, sem a garantia do abono de que trata esta Clusula.

  • 13

    Pargrafo 2 - O(a) empregado(a) que tem cinco anos ou mais ou, que venha a completar

    cinco anos de efetivo exerccio de suas atividades na Empresa, poder pleitear o

    afastamento do exerccio de suas atividades, com a respectiva remunerao, por at 3

    (trs) meses, para participar de curso de capacitao profissional cujo conhecimento possa

    ser aplicado e aproveitado nas atividades por ele desenvolvidas na Infraero.

    a) a cada quinqunio de efetivo exerccio, o empregado poder pleitear novo perodo de

    licena;

    b) o perodo de licena de que trata este pargrafo no acumulvel.

    c) a concesso da Licena Capacitao ser conforme regras j definidas e divulgadas pela Infraero.

    CLUSULA 21 - FRIAS

    O adicional de frias continuar sendo de 50% (cinquenta por cento) do valor da

    remunerao percebida pelo(a) aeroporturio(a) no ms de gozo das frias.

    Pargrafo 1 - Neste percentual est includo o acrscimo estabelecido no artigo 7, Inciso

    XVII, da Constituio Federal.

    Pargrafo 2 - O incio das frias regulamentares no poder coincidir com dias de folga

    remunerada, sbado, domingo, feriados, ponto facultativo autorizado pela Infraero ou dias

    de compensao de horas anteriormente trabalhadas, facultado aos empregados em

    regime de escala optar, por escrito, pelo incio das frias nos dias mencionados.

    Pargrafo 3 - O perodo de gozo das frias adquiridas pelo(a) aeroporturio(a) poder ser

    fracionado, em at trs perodos, desde que um dos perodos no seja inferior a 10 (dez)

    dias consecutivos, facultada essa opo, inclusive, aos maiores de 50 (cinquenta) anos de

    idade.

    Pargrafo 4 - A partir da assinatura deste Acordo, a devoluo do adiantamento de frias,

    efetuada no ms subsequente ao do retorno ao trabalho, poder ser em at 5 (cinco)

    parcelas iguais e consecutivas.

    CLUSULA 22 - FGTS INCIDNCIA SOBRE AVISO PRVIO

    No pagamento do perodo de aviso prvio, trabalhado ou no, incide a contribuio para o

    FGTS.

    CLUSULA 23 - AVISO PRVIO

    Em caso de dispensa sem justa causa do(a) aeroporturio(a), a Infraero assegurar o

    perodo de aviso prvio, conforme tabela a seguir:

  • 14

    Empregados admitidos at

    22/09/2009

    Empregados admitidos aps

    22/09/2009

    Tempo de Servio Aviso Prvio (dia) Tempo de Servio Aviso Prvio (dia)

    At 1 ano 60 At 1 ano 30

    2 anos 60 2 anos 33

    3 anos 60 3 anos 36

    4 anos 60 4 anos 39

    5 anos 60 5 anos 42

    6 anos 60 6 anos 60

    7 anos 60 7 anos 60

    8 anos 60 8 anos 60

    9 anos 60 9 anos 60

    10 anos 60 10 anos 60

    11 anos 60 11 anos 60

    12 anos 63 12 anos 63

    13 anos 66 13 anos 66

    14 anos 69 14 anos 69

    15 anos 72 15 anos 72

    16 anos 75 16 anos 75

    17 anos 78 17 anos 78

    18 anos 81 18 anos 81

    19 anos 84 19 anos 84

    20 anos 87 20 anos 87

    21 anos 90 21 anos 90

    Pargrafo nico Com a assinatura deste Acordo, a Infraero e o SINA realizaro

    estudos, no prazo de 60 (sessenta dias), visando adequao desta clusula ao

    preconizado na Lei n 12.506, de 11 de outubro de 2011, relativa ao assunto, mediante

    negociao entre as partes.

    CLUSULA 24 - CARTA-AVISO DE ADVERTNCIA OU SUSPENSO

    O(a) aeroporturio(a) somente poder ser advertido(a) ou suspenso(a) disciplinarmente

    aps ser-lhe assegurado o direito de defesa, a ser exercido no prazo de 15 (quinze) dias

    contados da data da notificao recebida referente infrao disciplinar imputada ao

    mesmo.

    Pargrafo 1 - Nos processos de averiguao ou apurao de infrao disciplinar, poder

    ser ouvida a chefia imediata, no podendo esta compor a equipe responsvel pela

    apurao de que trata esta clusula.

  • 15

    Pargrafo 2 - Caso o(a) aeroporturio(a) venha ser advertido(a) ou suspenso(a) por

    motivo disciplinar, observado o disposto no caput desta Clusula, dever ser avisado do

    fato por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da deciso tomada pelo rgo

    administrativo competente, citando o dispositivo legal transgredido e as razes

    determinantes de sua advertncia ou suspenso, sob pena de gerar presuno de

    advertncia ou suspenso indevida.

    CLUSULA 25 - DAS DISPENSAS

    As dispensas sem justa causa, respeitado o disposto na Clusula 6 do Termo Aditivo ao

    Acordo Coletivo de Trabalho, firmado em 6 de dezembro de 2011, sero precedidas de

    comunicao escrita ao empregado, informando das razes de sua dispensa, que aps

    cincia desta, ter o prazo de 15 (quinze) dias para requerer a reconsiderao do ato.

    Pargrafo 1 - O pedido de reconsiderao dever ser dirigido ao autor do respectivo

    comunicado de dispensa, que tomar as medidas decorrentes para assegurar a

    interrupo do processo at a concluso sobre o pedido de reconsiderao.

    Pargrafo 2 - Caso haja o pedido de reconsiderao e seja mantida a dispensa, ser

    considerada como data de incio do aviso prvio o dia da comunicao da deciso final da

    Infraero sobre o pedido de reconsiderao.

    Pargrafo 3 - Concludo o processo de dispensa do empregado, Infraero efetuar a

    entrega do Perfil Profissiografico Previdencirio.

    CLUSULA 26 - CLCULO DE SALRIO

    A mdia das horas extras e do adicional noturno integra para efeito de clculo da

    remunerao:

    a) das frias e de seu abono, referente ao respectivo perodo aquisitivo;

    b) do 13 salrio por ocasio do pagamento da 2 (segunda) parcela referente ao

    respectivo exerccio financeiro;

    c) do descanso semanal remunerado;

    d) do aviso prvio indenizado.

    CLUSULA 27 - QUEBRA DE MATERIAL

    No ser permitido o desconto salarial por quebra de material, por acidente de trnsito ou

    de qualquer equipamento no exerccio da atividade, salvo nas hipteses de dolo ou recusa

    de apresentao dos objetos danificados, ou ainda, havendo previso contratual, de culpa

    comprovada do empregado.

    CLUSULA 28 - DIREITO DE INFORMAO

    A Infraero assegurar ao() aeroporturio(a) o acesso documentao constante da sua

    pasta funcional, fornecendo-lhe cpia de seu interesse, desde que requerido por escrito,

  • 16

    com entrada no Protocolo Geral da Dependncia de lotao, com antecedncia de 10 (dez)

    dias.

    Pargrafo nico - A Infraero manter na rea de pessoal de cada Superintendncia

    Regional e de cada Aeroporto, pasta contendo todas as normas internas de administrao

    de pessoal e recursos humanos para consulta dos interessados. Nas Dependncias onde

    no houver rea de pessoal, ficar com o responsvel pela respectiva administrao.

    CLUSULA 29 - DOCUMENTAO PARA A APOSENTADORIA ESPECIAL

    A Infraero fornecer ao() aeroporturio(a) os formulrios exigidos pelos rgos da

    Previdncia Social para fins de aposentadoria especial devidamente preenchidos, no prazo

    de at 50 (cinquenta) dias corridos, contados da data do recebimento do pedido do(a)

    aeroporturio(a).

    CLUSULA 30 - ESTABILIDADE PROVISRIA AO APOSENTANDO

    O(a) aeroporturio(a) que comprovadamente estiver a 36 (trinta e seis) meses da aquisio

    do direito aposentadoria voluntria em seus prazos mnimos, e que no seja detentor de

    qualquer tipo de aposentadoria previdenciria ou no, ter assegurado o emprego mantido

    com a Infraero, durante o perodo que faltar para completar esse prazo, salvo se renunciar

    esta garantia formalmente, com anuncia de um dos Diretores da Executiva do SINA.

    Pargrafo 1 - Para que o(a) aeroporturio(a) possa se valer das prerrogativas constantes

    no Caput desta Clusula dever ter no mnimo 5 (cinco) anos de vnculo empregatcio com

    a Infraero.

    Pargrafo 2 - O(a) aeroporturio(a), para garantir a estabilidade na hiptese da

    aposentadoria por tempo de servio ou por idade, prevista nesta Clusula, far declarao

    escrita Infraero, afirmando e comprovando tal situao.

    Pargrafo 3 - Caso o(a) aeroporturio(a) no apresente a declarao e a comprovao de

    que trata o pargrafo 2 e venha a ser desligado da Infraero, no lhe ser garantida a

    estabilidade de que trata esta Clusula.

    Pargrafo 4 - Adquirido o direito aposentadoria cessar a garantia de emprego de que

    trata esta Clusula ao() aeroporturio(a).

    CLUSULA 31 - ESTABILIDADE PROVISRIA GESTANTE

    Defere-se garantia de emprego gestante, desde a concepo, conforme segue:

    a) de 6 (seis) meses aps o parto para a aeroporturia que no exercer o direito de opo

    pelo perodo de 180 dias de licena-maternidade; e

    b) de 7 (sete) meses aps o parto para a aeroporturia que optar pela prorrogao da

    licena-maternidade.

  • 17

    CLUSULA 32 - ESTABILIDADE PROVISRIA E READAPTAO

    A Infraero dar garantia de emprego, pelo prazo de 12 (doze) meses, ao()

    aeroporturio(a) que retomar ao servio aps gozo de benefcios previdencirios

    decorrentes de acidente de trabalho e doena ocupacional.

    Pargrafo nico - A Infraero acatar a readaptao profissional para o(a) aeroporturio(a)

    reabilitado pelo INSS, em cargo compatvel com a reduo de sua capacidade laborativa

    ocorrida em razo de acidente de trabalho ou doena ocupacional, segundo parecer do

    INSS, no podendo haver reduo da remunerao existente.

    CLUSULA 33 - ESTGIO PROFISSIONAL

    A Infraero assegurar aos(s) aeroporturios(as) estudantes a realizao de estgio

    profissional no remunerado na Empresa, desde que exista rea do estgio na

    dependncia de lotao, garantida sua remunerao relativa ao seu vnculo empregatcio.

    CLUSULA 34 - INCENTIVO AO ESTUDO

    A Infraero continuar concedendo percentual sobre o salrio-base, a ttulo de Incentivo ao

    Estudo, ao empregado enquadrado no Plano de Classificao de Cargos e Salrios

    vigente, que tenha ou venha a conquistar ttulos de educao formal acima do exigido para

    o ingresso em seu cargo/carreira na empresa, conforme demonstrado na planilha abaixo,

    que incidir para todos os efeitos legais:

    TTULO APRESENTADO % SOBRE SALRIO-BASE

    Curso Tcnico Profissionalizante 5

    Superior Completo 7

    Especializao/Ps-Graduao 9

    Mestrado 11

    Pargrafo 1 - Para a concesso do Incentivo ao Estudo de que trata esta Clusula,

    dever ser observado o seguinte:

    a) fazem jus ao Incentivo ao Estudo os empregados que estejam enquadrados PCCS

    vigente e que apresentem ttulo de educao formal acima do exigido para o ingresso

    em seu cargo/carreira na Empresa;

    b) a comprovao dos ttulos ser realizada pelo empregado atravs da apresentao do

    certificado/diploma, com uma cpia a mais para que seja aposto o recebido com

    data/hora/carimbo;

    c) s sero aceitos cursos relacionados com as atividades desempenhadas no mbito da

    Empresa;

    d) como ttulos de cursos Superiores e tcnicos profissionalizantes devero ser

    considerados os divulgados pela Infraero;

  • 18

    e) a Infraero no se ope a analisar pleitos sobre o reconhecimento de novos cursos para

    efeito do incentivo de que trata esta Clusula.

    Pargrafo 2 - Sero considerados como ttulos de cursos de especializao/ps-

    graduao ou mestrado os cursos relacionados com as atividades da Empresa que

    atendam aos requisitos do Conselho Nacional de Educao CNE, conforme segue:

    I. Ps-graduaes Latu Sensu (compreendem programas de especializao e cursos

    designados como MBA - Master Business):

    a) durao mnima de 360 horas;

    b) elaborao de monografia ou trabalho de concluso de curso (TCC);

    c) se for oferecido distncia deve incluir necessariamente provas presenciais e defesa

    presencial de monografia ou TCC;

    d) certificado emitido pela instituio responsvel pelo curso como documento

    comprovante, mencionando a rea de conhecimento do curso acompanhado de

    histrico escolar, constando obrigatoriamente: relao das disciplinas, carga horria,

    nota, nome e qualificao dos professores, perodo e local em que o curso foi

    realizado, durao total e horas de efetivo trabalho acadmico, ttulo da monografia ou

    do TCC e a nota obtida neste, declarao da instituio de que o curso cumpriu todas

    as disposies da Resoluo n 1/MEC e indicao do ato legal de credenciamento da

    instituio.

    II. Ps-graduaes Strictu Sensu (compreendem programas de mestrado):

    a) defesa de dissertao ou tese;

    b) se oferecidos distncia devem necessariamente incluir provas e atividades

    presenciais devendo ser presenciais tambm os exames de qualificao e as defesas

    de dissertao;

    c) diploma emitido pela instituio responsvel pelo curso como documento comprovante;

    d) os diplomas de concluso de cursos de ps-graduao stricto sensu obtidos de

    instituies de ensino superior estrangeiras, para terem validade nacional, devem ser

    reconhecidos e registrados por universidades brasileiras que possuam cursos de ps-

    graduao reconhecidos e avaliados na mesma rea de conhecimento e em nvel

    equivalente ou superior ou em rea afim.

    Pargrafo 3 - O incentivo ao estudo de que trata esta Clusula ser pago a partir do ms

    subsequente ao da entrega do certificado/diploma na rea de pessoal da Dependncia de

    lotao do empregado.

    Pargrafo 4 - No haver acmulo de incentivo decorrente dos ttulos, permanecendo o

    percentual de maior titularidade.

    Pargrafo 5 - Os empregados, mesmo que possuam ttulos de educao formal acima do

    exigido para o ingresso em seu cargo/carreira na empresa, passaro a fazer jus

    concesso do Incentivo somente aps 12 (doze) meses a contar da data de sua admisso.

  • 19

    CLUSULA 35 - JORNADA PARA DIGITAO

    Os(as) aeroporturios(as) submetidos(as) atividade de digitao, com durao superior a

    60 (sessenta minutos) contnuos, tero um descanso de 0h10 (dez minutos) para cada

    0h50 (cinquenta minutos) trabalhados, sendo que os intervalos para descanso no podem

    ser deduzidos da jornada de trabalho.

    Pargrafo 1 - As partes acordam que no haver necessidade de formalizao de

    controle de registro para a concesso do intervalo de descanso de que trata esta Clusula.

    Pargrafo 2 - A Infraero realizar programas internos de conscientizao e orientao

    quanto preveno de DORT Distrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho, no

    decorrer da validade do presente Acordo Coletivo de Trabalho.

    CLUSULA 36 - INTERVALOS DE DESCANSO PARA REFEIO

    Os Acordos especficos definiro os intervalos sobre jornada de trabalho, em regime de

    escala de servio e a empregadora garantir intervalos para descanso ou refeies da

    seguinte forma:

    a) quinze minutos, para turnos de trabalho de 6h (seis horas) contnuas;

    b) 01h00 (uma hora), para turnos de trabalho de 8h (oito horas) contnuas;

    c) 02h00 (duas horas), para turnos de trabalho com mais de 8h (oito horas) contnuas,

    autorizadas pelo rgo competente do Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Pargrafo 1 - A Infraero dispensar o registro de ponto para todos os(as)

    aeroporturios(as), nos intervalos da jornada de trabalho para descanso ou refeio.

    Pargrafo 2 - Caso o(a) aeroporturio(a) venha eventualmente laborar durante os

    perodos de descanso de que trata esta Clusula, sem que haja compensao do trabalho

    realizado, a Infraero remunerar como hora extra, nas mesmas bases pactuadas neste

    Acordo Coletivo de Trabalho, devendo o(a) empregado(a) registrar o perodo trabalhado

    por meio de sistema de controle fornecido pela Infraero.

    Pargrafo 3 - Os intervalos de descanso de que trata esta Clusula no sero

    computados no clculo do Adicional Noturno, salvo se no efetivamente concedidos.

    CLUSULA 37 - ADICIONAL DE QUEBRA DE CAIXA

    A Infraero pagar a ttulo de Adicional de Quebra de Caixa, 10% (dez por cento) do salrio

    base do(a) aeroporturio(a) designado para exercer as atividades constantes das alneas a

    seguir, quando exijam o manuseio, a guarda, o depsito bancrio, o recebimento ou

    pagamento de valores, observado o disposto nesta Clusula:

    a) nos servios de tesouraria;

    b) no recebimento de tarifas de estacionamento de veculos;

    c) no recebimento de tarifas aeronuticas;

  • 20

    d) no recebimento de tarifas de carga area;

    e) nos servios de compras no abrangidos por processos licitatrios;

    f) no controle e manuseio simultneo de vale transporte, Vales Refeio/Alimentao,

    inclusive, o uso de cartes eletrnicos para o mesmo fim;

    g) para o(a) aeroporturio(a) designado(a) para atividade de Pregoeiro.

    Pargrafo 1 - Podero ser designados:

    a) para servios de tesouraria: at 5 (cinco) aeroporturios(as) na Sede; at 4 (quatro)

    aeroporturios(as) nas Superintendncias Regionais do Rio de Janeiro e de So

    Paulo; at 3 (trs) aeroporturios(as) nas demais Regionais; e at 2 (dois)

    aeroporturios nos Aeroportos onde houver servios de tesouraria;

    b) para servios de compras no abrangidos por processos licitatrios, at 2 (dois)

    aeroporturios(as), na Sede, nas Regionais e nos Aeroportos, desde que detentores

    de Fundo Fixo;

    c) para o controle e manuseio simultneo de vale transporte e vale refeio/alimentao,

    at 2 (dois) aeroporturios(as) na Sede, nas Regionais e nos Aeroportos;

    d) para responsvel simultneo, pelo manuseio e guarda de Fundo Fixo para servios de

    compras no abrangidos por processos licitatrios, e pelo controle e manuseio de vale

    transporte e vale refeio/alimentao nos GNAs e nas UTAs, at 1 (um)

    aeroporturio(a).

    Pargrafo 2 - Para as atividades de arrecadao de tarifas de embarque, podero ser

    designados:

    a) at 2 (dois) aeroporturios(as) para cada turno de trabalho em que houver o

    recebimento de tarifas;

    b) at 2 (dois) aeroporturios(as) nas dependncias onde essas atividades so realizadas

    apenas no horrio administrativo.

    Pargrafo 3 - Nos Terminais de Carga Area onde houver o manuseio de valores

    decorrentes do recebimento de tarifas, aplicar-se- a mesma regra do Pargrafo 2 desta

    Clusula.

    Pargrafo 4 - Para a atividade de Pregoeiro, podero ser designados at 50 (cinquenta)

    aeroporturios(as), no ocupantes de Cargo em Comisso, distribudos no mbito da Sede

    e das Superintendncias Regionais da Infraero.

    Pargrafo 5 - Fica vedada a designao de substituto eventual quando o afastamento do

    titular de cada atividade prevista nos pargrafos 1, 2, 3 e 4 desta Clusula, for inferior a

    20 (vinte) dias consecutivos.

    Pargrafo 6 - Caso exista apenas 1 (um) aeroporturio(a) designado(a) em cada hiptese

    prevista nos pargrafos 1, 2, 3 e 4 desta Clusula, poder ser designado substituto

    eventual se o afastamento do titular for igual ou superior a 5 (cinco) dias corridos, fazendo

    jus o(a) aeroporturio(a) substituto(a) ao adicional de quebra de caixa a partir do 1

    (primeiro) dia e enquanto perdurar a substituio.

  • 21

    Pargrafo 7 - Este Adicional ser somado, proporcionalmente, para efeito de pagamento

    do adicional proporcional de frias, do 13 salrio e dos dias de afastamentos remunerados

    pela Infraero.

    CLUSULA 38 - TRABALHO EM ESCALA

    O(a) aeroporturio(a) submetido ao trabalho em regime de escala de servio, cuja folga

    coincida com dias de feriado nacional, estadual ou municipal, aplicados respectiva

    dependncia de lotao, ter direito a mais uma folga ou ser remunerado em dobro por

    esses dias, excetuando-se aqueles que coincidirem com dias de domingo.

    CLUSULA 39 - TURNOS DE SERVIO

    A jornada mxima de trabalho do(a) aeroporturio(a) que cumpre escalas em turnos

    ininterruptos de revezamento continuar sendo de 6h (seis horas) contnuas e de no

    mximo 36h (trinta e seis horas) semanais, respeitando o intervalo intrajornada de 0h15

    (quinze minutos), suprindo o disposto no pargrafo 1 do artigo 71 da CLT. O perodo que

    ultrapassar 36h (trinta e seis horas) semanais, excluindo os perodos de descanso

    intrajornadas no trabalhados, dever ser pago como horas extras, salvo compensao

    prevista neste Acordo Coletivo de Trabalho.

    Pargrafo 1 - Excepcionalmente e mediante prvio acordo entre a Infraero e o SINA,

    poder ser prorrogada e/ou alterada a durao da jornada de trabalho dos(as)

    aeroporturios(as) submetidos a turnos ininterruptos de trabalho, assegurando-se o

    pagamento das horas extras trabalhadas que no tenham sido compensadas.

    Pargrafo 2 - A jornada de trabalho do empregado que labora nas Plataformas Martimas

    ser de 14 (catorze) dias consecutivos de trabalho, mais 1 (um) dia para passagem de

    servio e desembarque, seguidos de 14 (catorze) dias consecutivos de folga, mais 1 (um)

    dia para embarque e assuno do servio. A Infraero pagar como horas extras os

    perodos de trabalho realizado nos dias em que o empregado permanecer embarcado,

    alm do dia previsto na escala para a passagem do servio e seu desembarque.

    Pargrafo 3 - A Infraero fornecer ao SINA cpia de todas as escalas de servio em vigor,

    no prazo de 60 (sessenta) dias aps a data de assinatura do presente Acordo Coletivo de

    Trabalho.

    Pargrafo 4 - Ser permitida a troca do turno previsto na escala de revezamento,

    mediante concordncia escrita entre as partes interessadas e a chefia imediata, com

    antecedncia mnima de 24h (vinte e quatro horas), respeitados o intervalo mnimo de 11h

    (onze horas) consecutivas entre uma e outra jornada diria de trabalho e o descanso

    semanal remunerado.

  • 22

    Pargrafo 5 - Em hiptese alguma haver custos adicionais de pessoal e to pouco de

    horas extras ou excedentes jornada de trabalho, em decorrncia do disposto no

    Pargrafo 4 desta Clusula.

    Pargrafo 6 - A Infraero conceder 1 (uma) folga dupla mensal ao() aeroporturio(a) que

    cumpre escalas em turnos ininterruptos de revezamento de 4 (quatro) dias consecutivos de

    trabalho, seguidos de folga. A folga dupla mensal ser definida na escala, pela chefia

    imediata, antes do incio do respectivo ms. No obstante a priorizao da folga dupla, no

    caso de impossibilidade de concesso da folga dupla mensal, as horas trabalhadas no dia

    destinado a folga dupla sero pagas como horas extras, nas mesmas bases acordadas na

    Clusula 10 do presente Acordo Coletivo de Trabalho.

    Pargrafo 7 - O disposto no pargrafo 6 desta Clusula, no obstante se referir a turnos

    ininterruptos, ser aplicado, de igual modo, quando a atividade laboral da unidade for de no

    mnimo 18h (dezoito horas) dirias.

    Pargrafo 8 - A Infraero e o SINA discutiro e contemplaro os casos especficos em que

    a jornada laboral da unidade no exija pessoal durante 18h (dezoito horas) dirias, para

    que os empregados dessas unidades sejam contemplados com a folga dupla, presente a

    existncia de condies diferenciadas de trabalho.

    CLUSULA 40 - ASSDIO MORAL

    A Comisso formada por representantes indicados pela Infraero e pelo SINA, composta de

    4 (quatro) membros de cada parte, sob a coordenao de um dos representantes da

    Infraero, estudar e orientar os empregados acerca do assdio moral.

    Pargrafo nico - A Infraero promover campanhas anuais nas regionais e aeroportos

    com objetivo de neutralizar as prticas de assdio moral.

    CLUSULA 41 - ADICIONAL DE SOBREAVISO

    A todo empregado que ficar formalmente de sobreaviso, nos perodos fora de sua jornada normal de trabalho, ser assegurado o pagamento do adicional de sobreaviso equivalente a 33% (trinta e trs por cento) do valor da hora normal de trabalho, a ser pago junto com o salrio do ms subsequente ao do trabalho realizado.

    Pargrafo 1 - Na eventualidade do empregado ser chamado para o trabalho efetivo, o perodo trabalhado ser remunerado como hora extra, nas mesmas bases estabelecidas neste Acordo Coletivo de Trabalho, no sendo devido o adicional de sobreaviso durante o perodo trabalhado e remunerado como hora extra.

    Pargrafo 2 - A convocao do empregado escalado em regime de sobreaviso, para comparecimento ao trabalho, poder ser realizada por meio de ligao telefnica, bip, Pager ou similares.

  • 23

    Pargrafo 3 - O mero porte de celulares, bip, Pager ou similares, sem que o empregado tenha sido formalmente escalado de sobreaviso, no caracteriza o direito ao pagamento do adicional de que trata esta Clusula.

    Pargrafo 4 - Ao empregado que durante os perodos de suas folgas ou repousos permanecer efetivamente, disposio do servio, na Unidade Tcnica de Aeronavegao, ser devido o adicional de sobreaviso de que trata esta Clusula, salvo seja determinado pela Empregadora, ao respectivo empregado, que no ficar disposio do servio, durante os seus respectivos horrios de descanso legais.

    CLUSULA 42 - PROGRAMA DE RECICLAGEM PROFISSIONAL

    A Infraero manter plano de treinamento anual, contemplando cursos necessrios para o

    desempenho das atividades inerentes aos seus empregados.

    Pargrafo nico - A Infraero viabilizar a participao de dirigentes sindicais em

    programas de treinamento corporativo, no total de 7 (sete) vagas.

    CLUSULA 43 - PROCESSOS JUDICIAIS

    A Infraero reconhece a representatividade processual do SINA no ajuizamento de aes

    por substituio processual, plrimas e de cumprimento.

    CLUSULA 44 - ADICIONAL DE PLATAFORMA MARTIMA

    A Infraero conceder ao() aeroporturio(a) que executa suas atividades profissionais em

    plataforma martima, o adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o seu salrio

    base mensal, vedada a acumulao com o Adicional de Localidade hoje pago pela

    Infraero.

    Pargrafo nico - O(a) aeroporturio(a) que deixar de laborar em plataforma martima,

    deixar de perceber o Adicional de Plataforma Martima a partir da data em que ocorrer tal

    fato.

    CLUSULA 45 - PROGRESSO FUNCIONAL

    A Comisso constituda com representantes da Infraero e do SINA, continuar o trabalho

    de reviso do Sistema de Progresso Funcional SPF, a includo as carreiras, PSA, PST,

    PEM, PNA, PTA, PMET, AS I, AS II, AS III e AS IV.

    Pargrafo 1 - Acordam as partes que a partir do dia 1 de janeiro de 2014, sero

    alterados os salrios iniciais dos cargos/ ocupaes abaixo relacionados, bem como sero

    realizados os respectivos reenquadramentos dos profissionais conforme disposto nos

    pargrafos 2, 3 e 4 desta clusula:

  • 24

    Cargo/Ocupao Categoria/padro

    atual Nova

    Categoria/Padro

    Profissional de Engenharia e Manuteno PEM - todas as ocupaes

    B/28 C/31

    Analista Superior III AS IIII - Analista de Sistemas C/48 D/52 Analista Superior III AS III - Mdico do Trabalho . C/48 B/57

    Pargrafo 2 - Ser repassado aos empregados ocupantes dos cargos/ocupaes, o

    nmero de categorias/padres acrescentado no inicial de cada cargo/ocupao, respeitado

    o limite da faixa salarial estabelecido.

    Pargrafo 3 - No que se refere ao reenquadramento previsto no pargrafo 1 desta

    Clusula, especificamente aos empregados enquadrados no cargo/ocupao de AS III

    Mdico do Trabalho, a alterao se processar por meio de Termo Aditivo ao Contrato

    Individual de Trabalho firmado entre a Infraero e o empregado.

    Pargrafo 4 - A reviso prevista nesta Clusula no implicar, quando da implantao

    final do PCCS, quitao da reviso do piso salarial dos cargos citados acima.

    III DOS BENEFCIOS

    CLUSULA 46 - PROGRAMA DE ALIMENTAO

    A Infraero conceder ao() aeroporturio(a), mensalmente, 25 (vinte e cinco) Vales

    Refeio/Alimentao, sem prejuzo do pargrafo 8, da Clusula 10 e, da Clusula 47

    deste Acordo Coletivo de Trabalho, no valor unitrio de R$ 32,31 (trinta e dois reais e trinta

    e um centavos), a partir de 1 de maio de 2013. Acordam ainda as partes que a partir de 1

    de maio de 2014 a Infraero reajustar o valor unitrio vigente em 30 de abril de 2014,

    aplicando a variao do IPCA do perodo de 1 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014.

    Pargrafo 1 - A concesso de que trata o Caput desta Clusula aplicar-se-, inclusive:

    a) no perodo de frias do(a) aeroporturio(a);

    b) no perodo de licena maternidade;

    c) no perodo em que durar o afastamento do(a) aeroporturio(a) em benefcio de auxlio

    doena por acidente do trabalho com emisso de CAT reconhecido pelo INSS e, no

    perodo de at 180 (cento e oitenta) dias, no caso de auxlio doena no acidentrio.

    Pargrafo 2 - Sobre o valor total recebido haver a participao do(a) aeroporturio(a) no

    custo dos Vales, na forma da Tabela de Participao constante da Clusula 58 deste

    Acordo Coletivo de Trabalho.

    Pargrafo 3 - A concesso prevista no Caput desta Clusula no ser efetuada nos

    afastamentos do(a) aeroporturio(a) em decorrncia de:

    a) suspenso de contrato de trabalho;

    b) licena prmio;

  • 25

    c) qualquer outro afastamento decorrente de benefcio do INSS e que no esteja includo

    no Pargrafo 1 desta Clusula;

    d) faltas injustificadas;

    e) licena para candidatura a cargo eletivo federal, estadual e municipal.

    Pargrafo 4 - Os vales de que trata esta Clusula podero ser entregues em papel ou

    substitudos por carto eletrnico, nas localidades em que esse meio de pagamento seja

    normalmente aceito pelos estabelecimentos comerciais e, vivel sua emisso pelas

    prestadoras de servios contratadas pela Infraero para o fornecimento de Vale Alimentao

    ou Refeio.

    Pargrafo 5 - A Infraero conceder, excepcionalmente neste Acordo, alm do quantitativo

    previsto no caput, 120 (cento e vinte) Vales Alimentao, sendo que, sobre estes Vales

    Alimentao extras no haver participao nos custos por parte do empregado. Esta

    concesso ter o seguinte cronograma:

    a) 30 vales no ms de setembro de 2013, no valor j reajustado em 6,49% em 1 de

    maio de 2013;

    b) 30 vales no ms de dezembro de 2013, no valor j reajustado em 6,49% em 1 de

    maio de 2013;

    c) 30 vales no ms de maio de 2014, no valor reajustado pelo IPCA do perodo de 1 de

    maio de 2013 a 30 de abril de 2014; e

    d) 30 vales no ms de dezembro de 2014, no valor reajustado pelo IPCA do perodo de

    1 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014.

    CLUSULA 47 - CESTA ALIMENTAO

    A Infraero conceder a todos os seus empregados um auxlio a ttulo de cesta-alimentao,

    no valor mensal de R$ 63,89 (sessenta e trs reais e oitenta e nove centavos), na forma de

    Vale Alimentao, a partir de 1 de maio de 2013.

    Pargrafo 1 - Alm do disposto no Caput desta Clusula, a Infraero continuar

    concedendo um auxlio a ttulo de cesta-alimentao e na forma de Vale alimentao,

    exclusivamente aos seus empregados enquanto enquadrados nas categorias padres C/12

    a E/20, e que no sejam ocupantes de Funo de Confiana, observados os seguintes

    valores:

    a) para os empregados enquadrados na categoria padro C/12, R$ 104,96;

    b) para os empregados enquadrados na categoria padro D/13, R$ 96,94;

    c) para os empregados enquadrados na categoria padro D/14, R$ 88,75;

    d) para os empregados enquadrados na categoria padro D/15, R$ 80,29;

    e) para os empregados enquadrados na categoria padro D/16, R$ 71,57;

    f) para os empregados enquadrados na categoria padro E/17, R$ 62,55;

    g) para os empregados enquadrados na categoria padro E/18, R$ 53,27;

    h) para os empregados enquadrados na categoria padro E/19, R$ 43,68;

    i) para os empregados enquadrados na categoria padro E/20, R$ 33,76.

  • 26

    Pargrafo 2 - Os vales de que trata esta Clusula podero ser substitudos por carto

    eletrnico, nas localidades em que esse meio de pagamento seja normalmente aceito

    pelos estabelecimentos comerciais e, vivel sua emisso pelas prestadoras de servios

    contratadas pela Infraero para o fornecimento de Vale Alimentao.

    Pargrafo 3 - A concesso de que trata esta Clusula aplicar-se-, inclusive:

    a) no perodo de licena gestante;

    b) no perodo em que durar o afastamento do(a) aeroporturio(a) em benefcio de auxlio

    doena por acidente do trabalho com emisso de CAT reconhecido pelo INSS e, no

    perodo de at 180 (cento e oitenta) dias, no caso de auxlio doena no acidentrio.

    Pargrafo 4 - Os(as) aeroporturios(as) promovidos(as) por antiguidade at 31 de

    dezembro de 2013, e que j vinham sendo beneficiados pelo disposto no Pargrafo 1

    desta Clusula, continuaro recebendo a cesta alimentao at o dia 30 de abril de 2014.

    Pargrafo 5 - Acordam ainda as partes que a partir de 1 de maio de 2014 a Infraero

    reajustar os valores constantes desta Clusula vigentes em 30 de abril de 2014, aplicando

    a variao do IPCA do perodo de 1 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014.

    CLUSULA 48 - PROGRAMA DE ASSISTNCIA MDICA INFRAERO - PAMI

    A Infraero manter o Programa de Assistncia Mdica Infraero - PAMI, para os(as)

    aeroporturios(as) que, inclusive durante o perodo de experincia do contrato de trabalho,

    firmarem termo de adeso a este benefcio, nas condies que seguem:

    Pargrafo 1 - A assistncia mdico-hospitalar ser prestada por meio de contratos com

    entidades ou profissionais, que assegurem o direito de atendimento hospitalizao e/ou

    cuidados mdicos.

    Pargrafo 2 - Na hiptese de resciso do contrato com entidades de que trata o pargrafo

    1 desta Clusula, a Infraero contratar novos servios similares, ficando assegurado o

    reembolso das despesas mdicas, at os limites constantes das Tabelas praticadas pela

    Infraero, caso no haja a prestao dos servios por outro contratado, respeitado os

    demais procedimentos previstos nesta Clusula.

    Pargrafo 3 - O beneficirio e seus dependentes recebero credenciais, bastando

    apresent-las nos casos de consultas mdicas, exames de laboratrio e radiologia.

    Pargrafo 4 - Sero considerados como dependentes do beneficirio:

    a) o cnjuge;

    b) um companheiro(a) designado(a), que comprove unio estvel como entidade familiar

    com declarao cartorial, ou que tenha filhos(as) em comum;

    c) filhos(as) solteiros(as) at 21 anos, 11 meses e 29 dias de idade;

    d) filhos(as) solteiros(as), com mais de 21 anos, 11 meses e 29 dias at completar 24

    anos, 11 meses e 29 dias de idade, comprovadamente frequentando cursos de

  • 27

    graduao e ps-graduao, strictu sensu (mestrado e doutorado), sem economia

    prpria;

    e) os filhos(as) invlidos de qualquer idade, sem economia prpria;

    f) os enteados(as), nas mesmas condies impostas para filhos(as);

    g) o menor tutelado e/ou sob guarda judicial, mesmo que provisria, sem economia

    prpria;

    h) o menor solteiro de at 21 anos sem economia prpria, que mediante autorizao

    judicial ou justificativa de dependncia econmica devidamente homologada

    judicialmente, viva na companhia e expensas do(a) aeroporturio(a) e conste de sua

    Declarao de Imposto de Renda;

    i) Pai com idade mnima de 65 anos e renda mxima mensal de at 02 (dois) salrios

    mnimos, cadastrado no PAMI at 30 de setembro de 1999 e renovada a declarao

    de renda no ms de maio;

    j) Me com idade mnima de 60 anos e renda mxima mensal de at 02 (dois) salrios

    mnimos, cadastrada no PAMI at 30 de setembro de 1999, renovada a declarao de

    renda no ms de maio;

    k) o Pai e a Me, no abrangidos nas alneas i e j deste pargrafo, podero ser

    cadastrados no PAMI, caso tenham idade mnima de 65 e 60 anos, respectivamente, e

    renda mensal de at 02 (dois) salrios mnimos, e constem como dependentes do(a)

    aeroporturio(a) na sua Declarao anual de Imposto de Renda. No caso da renda

    anual do Pai ou da Me exceder o limite para dependente na Declarao de Imposto

    de Renda do(a) respectivo(a) aeroporturio(a), ser exigida a prpria Declarao de

    Imposto de Renda do Pai ou da Me, conforme for o caso.

    Pargrafo 5 - Caso os beneficirios constantes das alneas i, j e k, residam juntos,

    somente tero direito utilizao do PAMI quando a renda conjunta mensal no

    ultrapassar 4 (quatro) salrios mnimos ou o mesmo limite, se apenas um dos beneficirios

    perceber renda mensal. No caso da renda anual do Pai ou da Me exceder o limite para

    dependente na Declarao de Imposto de Renda do(a) respectivo(a) aeroporturio(a), ser

    exigida a prpria Declarao de Imposto de Renda do Pai ou da Me, conforme for o caso.

    Pargrafo 6 - Entende-se por sem economia prpria, o dependente que no tenha

    rendimento prprio superior a 2 (dois) salrios mnimos mensais.

    Pargrafo 7 - O(a) empregado(a) do quadro de cargo regular que tenha mais de 10 (dez)

    anos de servios prestados Infraero e, na vigncia do contrato de trabalho com a

    Infraero, se aposente pela Previdncia Social, inclusive, se decorrente de auxilio doena ou

    de acidente no trabalho, ter direito a usufruir do PAMI, juntamente com seu cnjuge ou

    companheiro(a), ainda que seu contrato de trabalho com a Infraero seja rescindido por

    qualquer motivo, com iniciativa de qualquer das partes, empregado e empresa, a partir da

    vigncia deste Acordo, salvo se for por justa causa.

    Pargrafo 8 - O(a) empregado(a) que tenha ingressado no quadro de cargo regular da

    Infraero, j na condio de aposentado(a) pela Previdncia Social, poder usufruir do

  • 28

    PAMI, juntamente com seu cnjuge ou companheiro(a), ao trmino da prestao de

    servios a Infraero, desde que no seja assistido por outro Programa ou Plano Mdico

    decorrente da aposentadoria, conte com mais de 10 (dez) anos de servios prestados

    Infraero, e seu contrato de trabalho com a Infraero seja rescindido por qualquer motivo,

    com iniciativa de qualquer das partes, empregado e empresa, a partir da vigncia deste

    Acordo, exceto se for por justa causa.

    Pargrafo 9 - O(a) ex-empregado(a) aposentado(a) no perodo compreendido entre 1 de

    maio de 1994 a 30 de abril de 1996, e que por fora de Acordos Coletivos de Trabalho

    referentes a esse perodo teve direito a usufruir do PAMI com seu cnjuge ou

    companheiro(a), poder dar continuidade ao benefcio, desde que no se enquadre nas

    hipteses dos pargrafos 7 e 8 desta Clusula.

    Pargrafo 10 - Considera-se dependente do beneficirio previsto nos pargrafos 7, 8 e

    9, o seu cnjuge ou companheiro(a) designado(a) que comprove unio estvel como

    entidade familiar com declarao cartorial, ou tenha filhos(as) em comum.

    Pargrafo 11 - O Programa de que trata esta clusula poder ser utilizado:

    a) nos perodos de frias;

    b) nos perodos de licena maternidade;

    c) nos perodos de licena mdica a cargo da Infraero;

    d) pelo perodo de auxlio doena iniciado aps 30 de abril de 2009, bem como, os casos

    assegurados com base no Acordo Coletivo de Trabalho que se encerrou em 30 de abril

    de 2009;

    e) por todo o perodo de auxlio doena por acidente do trabalho com emisso de CAT

    reconhecido pelo INSS, contados da data do incio do respectivo benefcio.

    Pargrafo 12 - Os beneficirios e seus dependentes previstos nos pargrafos 7, 8, 9, e

    10, s podero utilizar o PAMI, nas localidades onde haja Dependncia da Infraero.

    Pargrafo 13 - A participao no custeio do Programa de Assistncia Mdica Infraero -

    PAMI, por parte dos empregados(as) e ex-empregados(as) aposentados(as) nos

    termos dos pargrafos 7, 8 e 9 desta Clusula, excluda qualquer cobrana de

    taxa de administrao paga prestadora de servio, ser conforme Tabela de

    Participao constante da Clusula 58 deste Instrumento, limitada, em cada caso de

    cirurgia e internao clnica, ocorrida a partir 1 de maio de 2003, ao mximo de 1

    (um) salrio base do(a) respectivo(a) aeroporturio(a), sendo que enquanto o(a)

    aeroporturio(a) exercer cargo de confiana considerar-se-, para efeito deste limite, o

    valor do cargo regular, acrescido da Funo Gratificada ou a Remunerao Global. Para os

    ex-empregados(as) aposentados(as) o limite mximo ser o valor atualizado do benefcio

    da aposentadoria. O limite que trata este Pargrafo aplicar-se-, tambm, no caso do

    primeiro retorno de internao ou primeira reviso de cirurgia do(a) aeroporturio(a),

    ocorridos at 15 (quinze) dias da respectiva alta.

  • 29

    Pargrafo 14 - Em caso de internao, facultar-se- ao() aeroporturio(a) a opo por

    enfermaria ou, no mximo, por apartamento tipo B (standard), inclusive para os

    dependentes constantes das alneas i, j e k, do pargrafo 4 desta Clusula.

    Pargrafo 15 - Em caso de falecimento do(a) empregado(a) da Infraero, os seus

    dependentes previstos no pargrafo 4, podero continuar a usufruir do PAMI, por at 180

    (cento e oitenta) dias, a contar do dia seguinte ao bito, com a participao conforme

    previso constante no pargrafo 13 desta clusula.

    a) para continuidade da utilizao do PAMI pelos dependentes, dever haver um responsvel financeiro pelo reembolso do valor da participao nos custos dos servios prestados, no prazo fixado neste pargrafo, aos respectivos beneficirios.

    b) a falta de reembolso do valor da participao implicar na suspenso dos servios oferecidos, at que seja regularizado o dbito, sem prejuzo da contagem do prazo ora estabelecido.

    Pargrafo 16 A Infraero manter o programa de aquisio de medicamentos com

    descontos pelos beneficirios, conforme regras do benefcio farmcia j definidas e

    divulgadas pela Empresa.

    CLUSULA 49 - PROGRAMA DE ASSISTNCIA ODONTOLGICA

    A Infraero continuar mantendo o Programa de Auxlio Odontolgico, nos termos da Norma

    Interna vigente na Empresa.

    Pargrafo 1 - O valor mximo para servios realizados a partir da data da assinatura

    deste Acordo, ser de at R$ 2.665,65 (dois mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e

    sessenta e cinco centavos) para atendimento do(a) aeroporturio(a), seus filhos(as), seu

    cnjuge ou companheiro(a), enteado(a), menor sob sua guarda ou tutela.

    Pargrafo 2 - A participao do(a) aeroporturio(a) nos custos deste benefcio ser de

    acordo com a Tabela de Participao constante da Clusula 58 deste instrumento.

    Pargrafo 3 - A forma de utilizao do Programa de Assistncia Odontolgica pelo

    respectivo(a) aeroporturio(a) poder ser por meio de credenciamentos a serem realizados

    pela Infraero, ou por meio de reembolso, respeitados os valores nicos para ambas as

    modalidades.

    Pargrafo 4 - Acordam ainda as partes que a partir de 1 de maio de 2014 a Infraero

    reajustar o valor constante desta Clusula vigente em 30 de abril de 2014, aplicando a

    variao do IPCA do perodo de 1 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014.

    CLUSULA 50 - AUXLIO CRECHE

    A Infraero conceder Auxlio Creche ao(a) aeroporturio(a) que tenha filho(a), enteado(a)

    ou menor sob sua guarda, mesmo que provisria, tutela ou curatela, de conformidade com

  • 30

    os valores de reembolso definidos para as faixas etrias adiante enumeradas, a partir de 1

    de maio de 2013, ressalvando o disposto nos pargrafos 1, 2 e 3 desta Clusula.

    FAIXAS ETRIAS VALORES PARTICIPAO

    a) de 0 a 02 anos R$ 299,87 Isento

    b) de 02 anos e 01 dia a 06 anos, 11 meses e 29 dias R$ 299,87 Com participao

    Pargrafo 1 - Para a aeroporturia me que tenha filho(a) na faixa etria entre zero a 6

    (seis) anos 11 (onze) meses e 29 (vinte e nove) dias, a Infraero conceder o Auxlio

    Creche mensal de at R$ 299,87 (duzentos e noventa e nove reais e oitenta e sete

    centavos), isenta de participao nos custos deste benefcio.

    Pargrafo 2 - O aeroporturio ou a aeroporturia que comprovar, por meio de atestado

    mdico, que tenha filho(a) com deficincia, incapaz para o trabalho, e pessoas nestas

    mesmas condies vivendo sob sua dependncia econmica, mediante tutela ou curatela,

    far jus ao valor mensal do reembolso do auxlio creche ou do auxlio bab, de at R$

    299,87 (duzentos e noventa e nove reais e oitenta e sete centavos), sem limite de idade e

    isento de participao.

    Pargrafo 3 - O aeroporturio ou a aeroporturia que comprovar o pagamento de servios

    prestados pela bab do(s) seu(s) filhos(as), na faixa etria entre zero a 06 (seis) anos 11

    (onze) meses e 29 (vinte e nove) dias, mediante: o registro em Carteira de Trabalho e

    Previdncia Social; o recibo do pagamento; e o recolhimento dos valores devidos ao INSS,

    far jus ao reembolso dos valores pagos, respeitado o limite mximo mensal de R$ 299,87

    (duzentos e noventa e nove reais e oitenta e sete centavos), no cumulativo com o

    benefcio do auxlio creche de que trata esta Clusula, vedada a contratao de Pais e

    Avs do (a) dependente para efeito desta Clusula.

    Pargrafo 4 - O pagamento do auxlio previsto nesta Clusula no ser interrompido no

    perodo de frias, licena maternidade, licena remunerada pela Empresa, licena por

    auxlio doena at 2 (dois) anos de afastamento e pelo perodo em que o(a)

    aeroporturio(a) estiver em auxlio doena por acidente do trabalho, respeitado os limites

    de idade dos beneficirios estabelecidos para auxlio creche e auxlio bab.

    Pargrafo 5 - Quando ambos os cnjuges forem empregados da Infraero, o reembolso de

    que trata esta Clusula no ser cumulativo, obrigando o(a) aeroporturio(a) a designar

    por escrito Infraero o cnjuge que dever receber o benefcio.

    Pargrafo 6 - Entende-se, para efeito desta Clusula, filho(a) com deficincia, o deficiente

    mental, o deficiente fsico (paralisia, mutilao e/ou surdo mudo) e o deficiente visual, que

    requeiram educao especial ou que estejam devidamente matriculados em escola

    inclusiva.

  • 31

    Pargrafo 7 - Sobre o valor do reembolso com participao do(a) aeroporturio(a) aplicar-

    se- a Tabela de Participao constante da Clusula 58 deste Acordo Coletivo de

    Trabalho.

    Pargrafo 8 - O(a) aeroporturio(a) ter at o dia 30 de janeiro de cada ano para garantir

    o reembolso do Auxlio de que trata esta Clusula, no recebido no exerccio anterior,

    mediante a apresentao do comprovante necessrio para o reembolso, devidamente

    protocolado na respectiva Dependncia de lotao do(a) aeroporturio(a).

    Pargrafo 9 - Acordam ainda as partes que a partir de 1 de maio de 2014 a Infraero

    reajustar os valores constantes desta Clusula vigentes em 30 de abril de 2014, aplicando

    a variao do IPCA do perodo de 1 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014.

    CLUSULA 51 - MATERIAL ESCOLAR

    A Infraero, com a responsabilidade social na formao escolar dos filhos de seus

    empregados, conceder um auxlio para aquisio de material escolar, em janeiro de 2014,

    a cada dependente do(a) aeroporturio(a) enquadrado da categoria padro C/12

    categoria padro E20 e no ocupante de Funo de Confiana, no valor de R$ 127,15

    (cento e vinte e sete reais e quinze centavos), desde que comprovado que o dependente

    esteja matriculado at o ensino fundamental e que at 31 de janeiro de 2014 no tenha

    completado 15 anos de idade, respeitado o valor mximo de reembolso de R$ 381,47

    (trezentos e oitenta e um reais e quarenta e sete centavos) para cada aeroporturio(a)

    beneficiado(a).

    Pargrafo 1 - O auxlio de que trata esta Clusula ser pago ao(a) aeroporturio(a) na

    forma de reembolso, mediante apresentao dos comprovantes de aquisio do material

    escolar.

    Pargrafo 2 - No caso do cnjuge do(a) aeroporturio(a) ser tambm empregado(a) da

    Infraero, s a um dos cnjuges ser reembolsado o benefcio.

    Pargrafo 3 - Os(as) aeroporturios(as) promovidos por antiguidade ou por merecimento

    at 31 de dezembro de 2013 e que j vinham sendo beneficiados por esta Clusula,

    continuaro fazendo jus ao auxlio escolar em janeiro de 2014, podendo apresentar a

    documentao at 30 de abril de 2014, como tambm os(as) aeroporturios(as)

    promovidos por antiguidade ou por merecimento at 31 de dezembro de 2013 e que j

    vinham sendo beneficiados por esta Clusula, continuaro fazendo jus ao auxlio escolar

    em janeiro de 2014, podendo apresentar a documentao at 30 de abril de 2014 .

    Pargrafo 4 - Os(as) aeroporturios(as) promovidos por antiguidade ou por merecimento

    at 31 de dezembro de 2014 e que j vinham sendo beneficiados por esta Clusula,

    continuaro fazendo jus ao auxlio escolar em janeiro de 2015, podendo apresentar a

    documentao at 30 de abril de 2015.

  • 32

    Pargrafo 5 - Acordam ainda as partes que a partir de 1 de maio de 2014 a Infraero

    reajustar os valores constantes desta Clusula vigentes em 30 de abril de 2014, aplicando

    a variao do IPCA do perodo de 1 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014.

    CLUSULA 52 - ASSISTNCIA JURDICA

    A Infraero promover, nos termos da Norma Interna especfica expedida pela Empresa,

    assistncia jurdica a dirigente, ex-dirigente, empregado(a) e ex-empregado(a) envolvido

    em inquritos, procedimentos administrativos e/ou aes judiciais decorrentes de atos

    praticados no exerccio de suas atribuies institucionais, legais ou regulamentares, no

    interesse pblico, especialmente da Infraero.

    CLUSULA 53 - VALE TRANSPORTE

    A Infraero conceder aos(s) aeroporturios(as), onde houver transporte coletivo, o Vale

    Transporte assegurado em Lei, mediante termo de adeso firmado pelo(a) aeroporturio(a)

    observada a participao deste conforme Tabela de Participao constante da Clusula

    58, e as disposies contidas a seguir.

    Pargrafo 1 - Na participao do(a) aeroporturio(a) no custo mencionado no Caput desta

    Clusula, ser considerado o valor mdio nacional das tarifas de transportes coletivo.

    Pargrafo 2 - Na utilizao de transporte da Infraero, ou por ela fretado, aplicar-se- a

    mesma Tabela de Participao constante da Clusula 58 deste Acordo Coletivo de

    Trabalho.

    Pargrafo 3 - O Vale Transporte ser concedido ainda nos seguintes casos:

    a) quando o(a) aeroporturio(a), para o exerccio de suas atividades, for obrigado(a) a se

    deslocar, sem o recebimento de Dirias de Viagens, para participar de reunies,

    treinamentos e reciclagens, no integrante dos programas de ensino fundamental,

    mdio, superior, ps-graduao e lngua estrangeira;

    b) quando o(a) aeroporturio(a), para o exerccio de suas atividades, for obrigado(a) a se

    deslocar, sem o recebimento de Dirias de Viagens, para participar de exames

    mdicos peridicos, ou tiver que se deslocar para realizar exame mdico exigido pela

    Infraero durante seu horrio de trabalho;

    c) no deslocamento do aeroporturio(a) para realizar servios extraordinrios, no

    abrangidos nas alneas anteriores e que no tenha sido fornecido transporte pela

    Empresa;

    d) quando o(a) aeroporturio(a) vier a ser cedido para prestar servios a outros rgos,

    com nus para a Infraero, desde que no utilize sistema de transporte ou de Vale

    Transporte fornecidos pelo rgo requisitante;

    e) no dia da ida e do retorno da viagem a servio, com ou sem recebimento de Dirias de

    Viagens;

    f) quando o(a) empregado(a) tiver que se deslocar para o trabalho nos dias de sua folga

    ou repouso;

  • 33

    g) a Infraero fornecer vale transporte ou passagem, com a participao do(a)

    empregado(a), para outros meios de transporte coletivo legalizados, que no

    apresentam as caractersticas semelhantes ao transporte urbano, desde que seja a

    nica opo ou a mais econmica, limitada distncia de 150 (cento e cinquenta) km.

    Os casos excepcionais, no abrangidos por esta alnea, sero analisados

    individualmente pela Infraero.

    Pargrafo 4 - A Infraero envidar esforos para efetuar a entrega dos Vales-Transportes

    aos(s) aeroporturios(as) at o 5 dia til do ms de utilizao, sendo que, nos casos

    previstos nas alneas a, b, c, e, e f, do pargrafo 3, o(a) aeroporturio(a)

    beneficirio(a) receber os correspondentes Vales no ms subsequente ao do respectivo

    deslocamento.

    Pargrafo 5 - O(a) aeroporturio(a) que utiliza Vale Transporte passar a atualizar seu

    endereo e o percurso com transporte para o local de trabalho e vice-versa, a cada perodo

    de 12 (doze) meses, sob pena de suspenso da concesso dos vales de que trata esta

    Clusula enquanto no houver a atualizao.

    CLUSULA 54 - AUXLIO FUNERAL

    A Infraero garantir ao() aeroporturio(a) e/ou seus dependentes, no prazo de at 30

    (trinta) dias, contados da data da entrega da documentao legal, o reembolso de

    despesas com Auxilio Funeral, de at R$ 6.399,34 (seis mil trezentos e noventa e nove

    reais e trinta e quatro centavos), em caso de falecimento do(a) aeroporturio(a) ou de seus

    dependentes ocorrido a partir da data da assinatura deste Instrumento.

    Pargrafo 1 - Considerar-se- como dependente do(a) aeroporturio(a), para efeito deste

    benefcio:

    a) o cnjuge ou companheiro(a), de mesmo sexo ou no, que comprove unio estvel

    como entidade familiar com declarao cartorial, ou que tenha filhos(as) em comum;

    b) filho(a) solteiro(a), e/ou menor sob guarda ou tutela do(a) aeroporturio(a);

    c) enteado(a) solteiro(a), sob responsabilidade do cnjuge ou companheiro(a) do(a)

    aeroporturio(a);

    d) filho(a) invlido(a), incapaz para o trabalho, sem limite de idade;

    e) pais e avs do empregado.

    Pargrafo 2 - O reembolso referente a falecimento ocorrido antes da data constante do

    Caput desta clusula respeitar o valor vigente na respectiva data do falecimento.

    Pargrafo 3 - Haver participao do(a) aeroporturio(a), exceto no caso de seu prprio

    falecimento, no valor reembolsado pela Infraero, conforme Tabela de Participao

    constante da Clusula 58 deste Acordo Coletivo de Trabalho.

  • 34

    Pargrafo 4 - Acordam ainda as partes que a partir de 1 de maio de 2014 a Infraero

    reajustar o valor constante desta Clusula vigente em 30 de abril de 2014, aplicando a

    variao do IPCA do perodo de 1 de maio de 2013 a 30 de abril de 2014.

    CLUSULA 55 - SEGURO DE VIDA EM GRUPO

    A Infraero continuar assegurando a Aplice Bsica do Seguro de Vida em Grupo aos

    empregados, por meio de empresa contratada, sem custo para os empregados.

    Pargrafo nico - O valor referente aplice complementar opcional para o empregado,

    sendo que o custo integral ser descontado mensalmente em folha de pagamento, quando

    for o caso.

    CLUSULA 56 - TRANSPORTE DE SOCORRO

    A Infraero transportar o(a) aeroporturio(a) para local apropriado, com urgncia, em caso

    de acidente, mal sbito ou parto, desde que tais ocorrncias aconteam durante a jornada

    de trabalho ou em decorrncia desta, mesmo quando no esteja em seu local original de

    trabalho.

    Pargrafo nico - Nas Dependncias onde houver ambulncia, esta poder ser utilizada

    para transporte dos empregados da Infraero, em caso de