a_corda_de_81_laços

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  • 7/23/2019 A_Corda_de_81_laos

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    A CORDA DE 81 LAOS

    Inicialmente, vamos defnir a corda. Esta um elemento que pode sercomposto pelos mais dierentes materiais e que tem a fnalidade de prender,

    separar, demarcar ou unir. Sua resistncia, salvo casos especiais, est diretamenteligada ao nmero de fos de que composta e de como eito o seuentrelaamento.

    J na antiga rcia, os ca!elos longos das mul"eres eram usados paraa#erem as cordas necessrias para utili#a$o na deesa das cidades.

    Encontramos no %ntigo &estamento, em Eclesiastes '()*( +Se algumprevalecer contra um, dois l"e resistir$o( o cord$o de trs do!ras n$o se arre!entacom acilidade+. s agrimensores eg-pcios usavam cordas com ns para delinearemos terrenos a serem edifcados, sendo que os ns demarcavam pontos espec-fcosdas constru/es, onde deveriam ser necessrias aplica/es de travas, colunas,encai0es, etc.

    1a Idade 2dia, os construtores da 2aonaria perativa usavam uma cordacom alguns ns eitos a determinadas dist3ncias uns dos outros, amarrando estacorda entre dois pilares com dist3ncia estudada, dei0ando4a ormar uma +!arriga+em 3ngulo dese5ado. 6eito isto, era colocada uma lu# 7velas8 a dist3ncia e alturacalculadas, ocasi$o em que a +!arriga+ mostrava no e0tremo oposto, atravs de suasom!ra, as dimens/es e0atas da cpula que se dese5ava construir, merc da fgurainvertida e aumentada nas propor/es.

    9omo e0emplo, citamos &"ales de 2illeto, que instado pelo 6ara a medir aaltura de uma pir3mide sem o uso de instrumentos e sem tocar na constru$o,colocou uma vara fncada no c"$o, na vertical, com *m de altura. :uando o sol

    levou a som!ra desta vara a ser pro5etada com um comprimento e0ato de *m, elemediu a som!ra da pir3mide pro5etada no solo, que era a prpria altura dapir3mide.

    %vanando mais no tempo, encontramos na Sociedade dos 9onstrutores,em!ri$o da 2aonaria atual, a "erana da corda com ns, n$o necessariamente ;),mas ou )*, que era desen"ada no c"$o com gi# ou carv$o, alegoricamentea#endo parte de um ?ainel representativo dos instrumentos usados pelos ?edreiros@ivres.

    Ama das poss-veis origens da corda de ;) ns datada de *< de agosto de)>>

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    1as reuni/es maBnicas, seguindo o ritual, pedido ao Irm$o uarda do&emplo que verifque se o &emplo est +a co!erto+ das indiscri/es proanas,somente iniciando os tra!al"os aps a sua confrma$o.

    % protetora 9orda 2aBnica, inicialmente riscada do c"$o, elevou4se depoispara 5unto dos tetos dos &emplos, signifcando a eleva$o espiritual dos Irm$os, que

    dei0aram de tra!al"ar no c"$o com o cimento -sico e passaram a tra!al"ar noplano superior com o cimento m-stico, que a argamassa da Espiritualidade.

    Esta corda oerece4nos a prote$o pela +Emana$o 6lu-dica+ que a!riga esustenta a +Egrgora+ ormada durante os tra!al"os em &emplo, atravs daconcentra$o mental dos Irm$os, evitando que nen"uma energia negativa este5apresente no recinto. %s !orlas separadas na entrada do &emplo uncionam comocaptores da energia pesada dos Irm$os que entram, devolvendo4l"es esta energiaso! orma leve e sutil quando de sua sa-da. D como a camada de #Bnio impedindoa passagem dos raios ultravioleta, avorecendo apenas a penetra$o do Cu-do vitalpara a energi#a$o dos nossos c"aras, que giram com seus eltrons em torno doncleo, como micro4universos internos.

    Encontramos ainda, na estrutura dos laos 7n$o c"amamos de ns8 os-m!olo do infnito e a perpetua$o da espcie, sim!oli#ada na penetra$omac"oFmea, determinando que a o!ra de renova$o duradoura e infnita. Este um dos motivos pelos quais os laos s$o c"amados +@aos de %mor+, parademonstrar a din3mica Aniversal do %mor na continuidade da vida.

    s laos da corda, em orma de oito deitado, ou infnito, lem!ram ao 2aomque estes laos n$o podem ser apertados, pois isto signifcaria a interrup$o e oestrangulamento da raternidade que deve e0istir entre os Irm$os.

    s ;) laos, por serem em orma de infnito, sim!oli#am tam!m, cada umdeles, o rande %rquiteto do Aniverso. % e0press$o alg!rica GG 0 G H ) 4 o infnitomultiplicado pelo #ero igual a um 4 signifca que eus, em sua orma din3mica, oInfnito, agindo so!re si mesmo, o ero 4 isto , eus em seu estado de inrcia 4produ#iu o Am, ou se5a, o Aniverso.

    1os &emplos maBnicos, o nmero ;) sim!oli#a tam!m os princ-piosm-sticos de todas as tradi/es esotricas, por ser o ;) o quadrado de K, que por suave# o quadrado de ('M N0odo

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    Pagon, em seu livro +% 2aonaria Qermtica+, no rodap da pgina , di#em uma nota, que segundo o Escocs &rinitrio, o ;) o nmero misterioso deadora$o dos an5os.

    Segundo saldo rtega, L lu# do Esoterismo, os ;) laos que est$o noteto, portanto, pr0imos do cu, tm liga$o com os ;) an5os que visitam

    diariamente a &erra, como mostram as 9lav-culas de Salom$o, e se !aseiam nos >*pontos e0istenciais 7os >* nomes de eus8, da 9a!ala" Qe!raica modifcada. % cada*G minutos, um an5o desce L &erra e d sua mensagem aos "omens. S$o >* visitasno curso do dia, se levarmos em conta que a cada "ora teremos < an5os, em *'"oras, teremos >* an5os.

    %gora, somando >* an5os aos nove planetas con"ecidos na antiguidade, eque nos inCuenciam diariamente, c"egamos ao nmero ;). Sa!emos que estesan5os podem nos a5udar se os c"amarmos pelos nomes no espao de tempo quenos visitam. E eles est$o representados no teto do &emplo, atravs dos ;) laos.

    1o 9entro Esotrico da 9omun"$o do ?ensamento apresentada esta corda,

    mas sem delimita$o do nmero de laos, 5 que considerada sem comeo e nemfm, envolvendo o ?laneta &erra. %li ela c"ama4se 9adeia Turea de %mor.

    Jules Rouc"er assim se reeriu L 9orda de ;) @aos( U?ode4se pensar,ra#oavelmente, que os 2aons especulativos, tendo su!stitu-do o UcordelVoperativo por um cord$o ornamental, deram muito naturalmente a este cord$o nsem orma de Ulaos de amorV. Esta espcie de laos, fgurando nos !ras/es o ?ainelou &apete da @o5a, enei0a os s-m!olos essenciais da 2aonaria, e podem serconsiderados como o armorial maBnicoV.