m Goiás, as obras de duplicação e adequação Einiciadas em 2010 envolvem oito municípios

diretos: Goiânia, Abadia de Goiás, Guapó, Indiara,

Acreúna, Santo Antônio da Barra, Rio Verde e Jataí além

de mais quatro afetados indiretamente: Trindade,

Varjão, Cezarina e Jandaia. Além desses municípios, o

subtrecho também corta povoados, aglomerados e

distritos, como os de Posselândia, Carlândia e Santa

Cruz das Lajes.

BR-060: ligando municípios,produzindo riquezas

A duplicação da BR-060 é uma necessidade antiga para

o Sudoeste goiano, que concentra grande parte da

produção agropecuária do Estado e tem peso relevante

no PIB brasileiro. Além disso, apresenta características

que impulsionam a estrutura socioprodutiva da região,

já que liga os Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. A

região conta com a presença de várias indústrias, que

dependem de melhores condições de transporte para o

escoamento de sua produção.

Obra impulsionadesenvolvimento

Créditos da imagem.

duplicação da BR-060/GO, além de melhorar a

Atrafegabilidade e o fluxo de caminhões, contribuirá com

a diminuição da taxa de mortalidade e de acidentes de forma

geral, que é o foco do Governo Federal. Do ponto de vista

econômico e social, a duplicação da BR-060, no trecho de

Goiânia a Jataí, proporcionará vários benefícios para a região

e para a população, além da segurança no tráfego. Haverá

diminuição do tempo de viagem e, em consequência, a

redução do estresse e de danos à saúde dos usuários. Haverá

melhorias no fluxo e na velocidade de tráfego, o que

acarretará na diminuição no consumo de combustível e

menor emissão de poluentes atmosféricos. Alguns benefícios

indiretos também podem ser considerados como aumento

da durabilidade dos veículos e aquecimento da indústria

turística dos municípios que são cortados ou acessados por

meio da rodovia.

Créditos da imagem.

A rodovia BR-060/GO começou a ser

implantada em meados da década de 70 e

pertence ao Plano Rodoviário Nacional, que

faz parte do Plano Nacional de Viação,

aprovado pela Lei n° 5.917, de 10 de setembro

de 1973. Segundo o Plano Rodoviário

Nacional (DNIT, 2009) a rodovia perfaz uma

extensão total, de 1.329,3 km. Seu ponto

inicial fica na cidade de Brasília (DF), e o final,

em Bela Vista (MS), na fronteira com o

Paraguai.

Objetivo é prevenir,recuperar e proteger

s serviços de gestão ambiental realizados pelo

OConsórcio GA-060 abrangem o gerenciamento, a

supervisão e a implantação de programas ambientais nos

lotes de construção da BR-060/GO. O trabalho é executado

observando-se as diretrizes estabelecidas na política

ambiental institucional, bem como a política das esferas

federal, estadual e municipal e das licenças ambientais

emitidas.

A gestão ambiental organiza as atividades pertinentes à

prevenção, recuperação, proteção e controle ambiental. As

ações incluem o monitoramento e acompanhamento de

todas as atividades, inventariando e avaliando

periodicamente seus efeitos e resultados, propondo

alterações quando necessário e definindo as fases de estudos

e projetos durante as obras.

Consórcio GA-060 também realiza o acompanhamento,

avaliação e revisão da documentação técnica e ambiental das

obras de duplicação da BR-060/GO, além do controle

ambiental sistemático das obras e dos programas, com o

objetivo de atender às exigências dos órgãos competentes,

visando obter e renovar os certificados e licenças ambientais

para o funcionamento legal dos serviços.

A supervisão ambiental teve início em setembro de 2011,

com o objetivo de verificar o atendimento das exigências dos

órgãos ambientais e cumprimento das normas do DNIT nos

serviços executados pelas construtoras responsáveis pelas

obras da rodovia BR-060. O trabalho compreende a

observação de possíveis ocorrências ambientais, como

irregularidades ou ações que possam causar impactos ao

meio ambiente, e a indicação de soluções para os problemas

encontrados.

Acompanhamento técnico

Consórcios sãoresponsáveis por

lotes de construçãoCréditos da imagem.

m 2009, assim que assumi a Superintendência Regional do

EDnit em Goiás, pude perceber o anseio da sociedade,

moradores, usuários, produtores rurais – por melhores

condições da BR-060, entre Goiânia e Jataí. De tráfego intenso e

pesado,por onde passam milhares de caminhões/dia carregados

com grande parte da produção agrícola do estado, a rodovia de

pista simples não comportava o fluxo. Os perímetros urbanos

eram marcados por conflitos entre carros e pedestres, o que

motivava muitos acidentes.

Quando me propus a duplicar os quase 300km de rodovia, me

chamaram de louco. Mas os desafios existem para serem

vencidos e eu contei com aliados importantes nesse processo. A

FIEG – Federação das Indústrias do Estado de Goiás logo se

prontificou a ser parceira neste desafio, e em tempo recorde,

encomendou o projeto de duplicação e fez a doação ao Dnit. O

que demoraria nove meses, foi feito em quatro.

Foi a vez da bancada dos deputados de infraestrutura de Goiás

agir. Os deputados Sandro Mabel, Jovair Arantes, Leandro Vilela,

Rubens Otoni, Luiz Bittencourt, Pedro Chaves e Flávia Moraes

não mediram esforços, foram atrás e garantiram recursos para

que a obra fosse licitada, e a incluíram no PAC, o que nos garante

que ela não seja interrompida, pois é tratada como prioridade

pelo Governo Federal.

Sob supervisão do Ministério Público, Tribunal de Contas da

União e demais órgãos fiscalizadores, licitamos a obra e o que

era sonho começou a se transformar em realidade. Hoje nós

pilotamos a maior obra rodoviária em execução de todo o país.

Mais de duas mil pessoas trabalham de forma direta e indireta

nas 8 frentes de trabalho espalhadas ao longo da rodovia. Em

menos de um ano de obras nós já temos condições de entregar à

população mais de um terço de duplicação concluída. Os que me

chamavam de louco, hoje me parabenizam. Seria hipocrisia eu

dizer que não tenho orgulho de estar à frente desse projeto

maravilhoso, mas é mais do que isso: a duplicação da BR-060 é a

prova de que quando há boa vontade, gestão e parcerias tudo é

possível.

s obras de duplicação da BR-060/GO envolvem

Arestauração da pista existente, implantação de ruas

laterais, melhoramentos para adequações de capacidade e

eliminação de pontos críticos e implantação de itens de

segurança da rodovia em um trecho de 302 km de extensão,

divididos em sete lotes de construção. Várias empresas são

responsáveis pela execução das obras, que são realizadas por

meio de consórcios construtores e um consórcio responsável

pela supervisão das obras. Segue abaixo as construtoras que

trabalham no perímetro:

Lote 0 (Goiânia - Abadia de Goiás)

Constr.: Emsa/Egesa/Cros/Vilasa

Supervisão: Pentágono

Lote 1 (Abadia de Goiás - Indiara)

Construtor: Egesa/Emsa

Supervisão: Strata/Spazio

Lote 2 (Mairipotaba - Acreúna)

Const.: Construmil/CCB/Cetenco

Supervisão: Strata/Spazio

Lote 4 (Acreúna - Rio Verde)

Construtor: Trier/Goiás/Etec

Supervisão: Strata/Spazio

Lote Único (Perímetro Urbano de Rio Verde)

Consórcio Construtor: Trier/Sobrado;

Supervisão de Obra: Beck de Souza/Incorp

Lote 3 (GO-320 [Indiara] - GO-160)

Construtor: Delta/JM/CBEMI

Supervisão: Strata/Spazio

Lote 5 (GO-174 - BR-364 e GO-184)

Construtor: Queiroz Galvão/Via

Supervisão: Strata/Spazio

Opinião

Alfredo Soubihe Neto, autor deste editorial, é

Superintendente Regional do Dnit GO/DF.

O Consórcio GA-060, composto pelas empresas Hollus, MPB e

Alta, é responsável pela gestão ambiental, incluindo

gerenciamento, supervisão e implantação dos programas

ambientais das obras de duplicação e melhorias da BR-060/GO,

no subtrecho entre Goiânia e Jataí, com 302 km de extensão. O

Consórcio GA-060 tem sua sede em Aparecida de Goiânia (GO) e

possui duas filiais, uma localizada em Rio Verde e a outra em

Jataí, municípios cortados pela BR-060/GO.

O Consórcio é responsável pelo gerenciamento e execução dos

seguintes programas: Programa de Gestão Ambiental; Programa

de Comunicação Social; Subprograma de Educação Ambiental;

Subprograma de Apoio à Prefeitura; Subprograma de

Comunicação Ativa; Estudo para Obtenção de Supressão de

Vegetação; Programa de Monitoramento da Qualidade da Água;

Resgate de Germoplasma; Programa de Monitoramento da

Flora; Programa de Monitoramento da Fauna; Subprograma de

Fauna Atropelada; Subprograma de Resgate de Fauna; Programa

de Controle de Queimadas; Plano de Gerenciamento de Risco e

Plano de Ação de Emergência; Programa de Proteção ao

Patrimônio Artístico, Cultural e Arqueológico; Programa de

Geoprocessamento; Subprograma de Treinamento e

Capacitação de Mão de Obra; Subprograma de Segurança e

Saúde de Mão de Obra; Subprograma de Melhorias de Travessias

Urbanas; Programa de Regularização e Controle da Faixa de

Domínio; Programa de Indenização de Terras e Benfeitorias;

Programa de Reassentamento das Populações; Plano Ambiental

para Construção: Subprograma de Resíduos Sólidos e Efluentes

Líquidos; Subprograma de Gases, Ruídos e Material Particulado;

Subprograma de Redução de Desconforto e Acidentes;

Programa de Recuperação de Áreas Degradadas; Programa de

Controle de Processos Erosivos.

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Duplicação e Restauração da BR-060Mais uma obra com recursos obra do Governo Federal

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