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Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS ACOLHIMENTO FAMILIAR E INSTITUCIONAL - Diretrizes do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

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Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

ACOLHIMENTO FAMILIAR E INSTITUCIONAL -Diretrizes do Ministério de Desenvolvimento

Social e Combate a Fome - MDS

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDSCONANDA CNAS

MDS

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Qual o objetivo desse Documento? Tem como finalidade regulamentar, no território nacional, a

organização e oferta de Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes e de República para Jovens.

Os parâmetros devem ser ajustados à realidade e cultura local, sem, todavia, acarretar perda da qualidade dos serviços de acolhimento prestados.

Regulamentação prevista no Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Qual o objetivo desse Documento? A implantação de serviços de acolhimento deve basear-se

em um diagnóstico local que busque identificar a existência ou não de demanda por tais serviços no município e quais serviços são mais adequados para seu atendimento.

Destaca-se que nenhum novo serviço de acolhimento para crianças e adolescentes deverá ser criado sem atender aos parâmetros aqui apresentados e que, gradativamente, a infra-estrutura dos serviços já existentes deverá ser adequada para o cumprimento dessas exigências.

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

PRINCÍPIOS

Excepcionalidade do Afastamento do Convívio Familiar

Provisoriedade do Afastamento do Convívio Familiar

Preservação e Fortalecimento dos Vínculos Familiares e Comunitários

Garantia de Acesso e Respeito à Diversidade e Não-Discriminação

Oferta de Atendimento Personalizado e Individualizado

Respeito à Autonomia da Criança, do Adolescente e do Jovem

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Excepcionalidade do afastamento do convívio familiar

O afastamento familiar deve ser uma medida excepcional, aplicada apenas nas situações onde há grave risco à integridade física e/ou psíquica da criança/adolescente.

Deve representar o melhor interesse da criança/ adolescente e o menor prejuízo ao seu desenvolvimento

ECA - Art. 19 § 1o e § 3º; Art. 101 § 1o

Encaminhamento ao serviço de acolhimento deve ser feita após diagnóstico que mostre a real necessidade

Importância de se promover o fortalecimentoe a inclusão social das famílias.Antes de se considerar a hipótese do afastamento, é necessário assegurar à família o acesso à rede de serviços públicos e comunitários que possam potencializar as condições de oferecer à criança ou ao adolescente um ambiente seguro de convivência.

Deve ser feita por autoridade competente

Art. 101 § 2o e Art. 136 (Lei 12.010/2009)

Capítulo I - Princípios

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Provisoriedade do afastamento Esforços para viabilizar, no menor tempo possível, o retorno seguro

ao convívio familiar (Prioritariamente família de origem e Excepcionalmente família substituta)

Todos os esforços devem ser empreendidos para que, em um período inferior a dois anos, seja viabilizada a reintegração familiar – para família nuclear ou extensa, em seus diversos arranjos – ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para família substituta. A permanência de crianças e adolescentes em serviço de acolhimento por período superior a dois anos deverá ter caráter extremamente excepcional, e estar fundamentada em uma avaliação criteriosa acerca de sua necessidade pelos diversos órgãos que acompanham o caso. Art. 19 § 2o (Lei 12.010/2009)

Reavaliação da situação a cada seis meses.

Art. 19 § 1o (Lei 12.010/2009)

Capítulo I - Princípios

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Preservação e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários

Fundamental para o desenvolvimento saudável - formação de identidade e construção como sujeito e cidadão.

Fortalecimento do papel da família.

É importante que esse fortalecimento ocorra nas ações cotidianas dos serviços de acolhimento - visitas e encontros com as famílias e com as pessoas de referências da comunidade da criança e do adolescente, por exemplo.

Crianças e adolescentes com vínculos de parentesco, não devem ser separados ao serem encaminhados para serviço de acolhimento, salvo se isso for contrário ao seu desejo ou

interesses ou se houver claro risco de violência

Capítulo I - Princípios

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Garantia de acesso e respeito à diversidade e não discriminação

Acesso a toda e qualquer criança e adolescente que precise de acolhimento.

Sem discriminação, segregação nem especificidade de acolhimento com base em: condição socio-econômica, arranjo familiar, etnia, religião, gênero, orientação sexual, ou, ainda, por serem pessoas com necessidades especiais em decorrência de deficiência física ou mental, que vivem com HIV/AIDS ou outras necessidades específicas de saúde.

O Projeto Político Pedagógico do serviço deve prever estratégias diferenciadas para o atendimento a demandas específicas: .articulação com a política de saúde, de educação, esporte e cultura deve garantir o atendimento na rede local a estas crianças e adolescentes e a capacitação e apoio necessário aos educadores/cuidadores e demais profissionais do serviço de acolhimento.

Preservação da diversidade cultural, oportunizando acesso e valorização das raízes e cultura de origem das crianças e dos adolescentes atendidos.

Capítulo I - Princípios

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Oferta de atendimento personalizado e individualizado

Direito a viver em ambiente que favoreça seu processo de desenvolvimento, ofereça segurança, apoio e proteção e cuidado.

Cuidados de qualidade, de acordo com as necessidades físicas, psicológicas e sociais de cada criança e adolescente.

O atendimento deverá ser oferecido para um pequeno grupo e garantir espaços privados, objetos pessoais e registros, inclusive fotográficos, sobre a história de vida e desenvolvimento de cada criança e adolescente.

Organização do espaço e atividades que favoreçam a formação da identidade da criança e adolescente, com respeito a sua individualidade e história de vida.

O planejamento do atendimento no serviço deve possibilitar, portanto, espaços que preservem a intimidade e a privacidade, inclusive, o uso de objetos que possibilitem à criança e ao adolescente diferenciar “o meu, o seu e o nosso”.

Capítulo I - Princípios

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Garantia de crença e religião Devem ser respeitados os antecedentes religiosos das crianças

e adolescentes.

“Nenhuma criança ou adolescente deverá ser incentivado ou persuadido a mudar sua orientação religiosa enquanto estiver sob cuidados” em serviço de acolhimento.

Visando a garantia do direito à liberdade de crença e culto religioso, assegurado no Art. 16 do ECA, os serviços de acolhimento devem propiciar, ainda, que a criança e o adolescente possam satisfazer suas necessidades de vida religiosa e espiritual. Nesse sentido, deve ser viabilizado o acesso às atividades de sua religião, bem como o direito de “não participar de atos religiosos e recusar instrução ou orientação religiosa que não lhe seja significativa”.

Capítulo I - Princípios

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Respeito à autonomia da criança, do adolescente e do jovem As decisões acerca de crianças e adolescentes atendidos em

serviços de acolhimento devem garantir-lhes o direito de ter sua opinião considerada. Métodos condizentes com seu desenvolvimento

Atividades: Garantir a participação de crianças e adolescentes na

organização do espaço e tomada de decisões Reuniões com crianças e adolescentes para discussões

diversas Preparação gradativa para desligamento dos adolescentes Apoio a organização de repúblicas Reuniões com crianças/adolescentes para discussões

diversas Ações de acompanhamento após saída por maioridade

Capítulo I - Princípios

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Estudo Diagnóstico Subsidiar a decisão acerca do afastamento da

criança/adolescente do convívio familiar Realizado por equipe interprofissional Foco na imediata segurança e proteção da

criança e adolescente, sem desconsiderar seu desenvolvimento a longo prazo

Incluir escuta de todos os integrantes da família, inclusive crianças e adolescentes

Aspectos a serem considerados: Composição familiar e sua dinâmica Vínculos significativos na família extensa e na rede

social Situações de risco e vulnerabilidade vividas pela família Perfil da criança e adolescente para avaliação do serviço

de acolhimento mais adequado

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Plano de Atendimento Individual e Familiar Visa orientar o trabalho de intervenção durante o período

de acolhimento – superação das situação que gerou afastamento

Imediatamente após a entrada da criança/ adolescente no serviço de acolhimento

Situação das criança/adolescente já acolhidos devem ser revista

Realizado pela equipe técnica do serviço Parceria com CT e equipe da VIJ

Para acolhimento de urgência: recomenda-se prazo de 20 dias

criança/adolescente sem referências – Comunicação à DPCA e consulta a Cadastro de Desaparecidos

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Plano de Atendimento Individual e Familiar Elaboração do Plano de Atendimento individual e Familiar

Motivo e histórico de acolhimento Configuração e dinâmica familiar (nuclear e extensa) Condições socioeconômicas Demandas específicas criança/adolescente e família Rede de relacionamentos sociais e vínculos institucionais

(criança/adolescente e família) Violência e possível transgeracionalidade Significado do afastamento do convívio familiar e do serviço

para a criança/adolescente e família Definição de estratégias para contribuir com a superação

dos motivos do acolhimento Fortalecimento de potencialidades

Visar a reintegração familiar, ou esgotadas as possibilidades, adoção

Ações de fortalecimento da autonomia caso de adolescentes com difícil colocação familiar

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Acompanhamento da família de origem Início imediato à entrada da criança/adolescente

no serviço de acolhimento Avaliação da real necessidade de acolhimento e

encaminhamentos necessários Visar a conscientização da família sobre o motivo

do acolhimento Planejamento de ações com a família Acompanhamento dos atendimento da rede local Articulação intersetorial para discussão dos casos Relatórios semestrais que subsidiem a avaliação

da Justiça sobre reintegração familiar ou encaminhamento para família substituta

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Acompanhamento da família de origem Acompanhamento da família de origem -

questões objetivas e subjetivas Técnicas possíveis:

Estudo de caso Entrevista individual e familiar Grupos com famílias Grupo multifamiliar Visita Domiciliar Orientação individual, grupal e familiar Encaminhamento e acompanhamento de integrantes

da família a rede local Importância do vínculo com profissionais:

respeito à diversidade familiar e crença na capacidade de reconstrução de relações

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Acompanhamento da família de origem Acompanhamento sistemático para que em até

dois anos possa ocorrer a reintegração familiar ou encaminhamento para família substituta

Cuidado ao tempo não deve implicar em decisões precipitadas

Preparação para saída: Reintegração familiar

Escuta da criança/adolescente, família, educadores/cuidadores ou família acolhedora

Participação gradual da família na vida da criança/adolescente e destes no contexto de origem

Acompanhamento psicossocial por pelo menos 6 meses após reintegração familiar

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Acompanhamento da família de origem Colocação em família substituta

Relatório subsidiado com detalhada das intervenções feitas com vistas à reintegração familiar e a situação familiar da criança/adolescente, com sugestão para destituição do poder familiar e encaminhamento para adoção

Com equipe da VIJ – preparação dos candidatos a adoção e aproximação gradativa adotantes-criança/adolescente

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Articulação Intersetorial Serviços de acolhimento integram o SUAS Incompletude institucional – complementaridade

de ações Fundamental articulação com:

Demais serviços do SUAS SUS Sistema Educacional Sistema de Justiça Conselho Tutelar Segurança pública Conselhos de direito

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

CRAS – casos de necessidade de ações de proteção social básica para criança e adolescente atendido em serviços de acolhimento ou para suas famílias

CRAS de referência - deve participar do processode reintegração familiar (para inclusão emserviços, programas e ações de fortalecimentodos vínculos familiares e comunitários eencaminhamentos necessários para facilitar suainclusão social e comunitária)

Quando o motivo do afastamento do convíviofamiliar envolver violência intra-familiar,exploração sexual ou outras situações de violaçãode direitos - inclusão nos serviços oferecidos noCREAS

Articulação no âmbito do SUAS

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Equipe de Supervisão e Apoio aos Serviços de Acolhimento Para municípios de médio e grande porte e

metrópoles ou qnd houver demanda Equipe profissional especializada de referência

mantida pelo órgão gestor da Assistência Social Função: supervisão e apoio aos serviços de

Acolhimento Poderá compor um serviço especificamente voltado a

esta função ou, ainda, estar vinculada ao CREAS ou diretamente ao órgão gestor.

Articulação no âmbito do SUAS

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Articulação no âmbito do SUAS Atribuições Mínimas:

Mapeamento da rede e fortalecimento da articulação dosserviços de acolhimento com os demais serviços /atores;

Monitoramento das vagas na rede de acolhimento,indicando o serviço que melhor atenda às necessidadesespecíficas de cada caso;

Supervisão e suporte técnico aos serviços deacolhimento;

Apoio às equipes técnicas dos serviços de acolhimentono acompanhamento psicossocial das famílias de origemdos acolhidos;

Monitoramento da situação das crianças e adolescentesacolhidas e de suas famílias, organizando cadastroatualizado.

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Projeto político-pedagógico Deve orientar a proposta de funcionamento de todo o serviço Elaboração coletiva Contemplar:

Atitude receptiva e acolhedora no momento da chegada da criança/adolescente, durante o processo de adaptação e permanência

Não-desmembramento de grupos de crianças/adolescentes com vínculos de parentesco

Organização de registros sobre a história de vida e desenvolvimento de cada criança / adolescente

Definição do papel e valorização dos cuidadores/educadores Relação do serviço com a família de origem Preservação e Fortalecimento da Convivência Comunitária Fortalecimento da autonomia da criança, do adolescente e do jovem Desligamento gradativo

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Gestão do trabalho e educação permanente Profissionalização dos serviços de

acolhimento Coordenador Equipe Técnica – dois profissionais de nível

superior (NOB/RH) – 30h cada Educador/Cuidador (residente)

Seleção Divulgação com informações claras Processo seletivo Avaliação de documentação mínima Avaliação psicossocial

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Gestão do trabalho e educação permanente Capacitação

Qualidade de conhecimento técnico adequado para exercício das funções

Capacitação Introdutória Inserir o profissional na equipe existente,

acompanhamento das rotinas Repasse de informações iniciais

Capacitação Prática Formação continuada

Capítulo II - Orientações Metodológicas

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Parâmetros de funcionamento Orienta como devem ser ofertados os serviços de

acolhimento em diferentes equipamentos e serviços

Definição; Público Alvo; Aspectos físicos; Recursos Humanos e principais atividades; Infra-estrutura e espaços mínimos

Abrigo institucional; Casa Lar; República; Serviço de acolhimento em Família Acolhedora

Regionalização do atendimento Serviços de acolhimento em municípios de pequeno

porte com compartilhamento de equipe Serviços de Acolhimento para crianças e adolescentes

ameaçados de morte

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Abrigos Institucionais Acolhimento para no máximo 20 c/a Evitar especializações Aspecto de residência inserida na comunidade, sem

identificação do serviço Não deve se distanciar geografica e socio-economicamente

da realidade das c/a acolhidos 1 Coordenador, 2 profissionais de nível superior (30h) para

cada 20 c/a 1 educador/cuidador e 1 auxiliar para cada 10 c/a, devendo

ser aumentada no caso de demandas específicas Educador/cuidador preferencialmente em turnos fixos,

evitando plantões Espaço para guarda de prontuário de forma sigilosa e

protegida

Capítulo III - Parâmetros de funcionamento

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Casa Lar Acolhimento para no máximo 10 criança/adolescente Evitar especializações Residência inserida na comunidade, sem identificação do

serviço Deve-se evitar a estrutura de diversas casa em terreno

comum Não deve se distanciar geográfica e socioeconomicamente

da realidade das criança/adolescente acolhidos Casal/pessoa residente com autonomia para gerir a rotina

doméstica e despesas Acompanhamento por equipe técnica que não deve estar

sediada na casa

Capítulo III - Parâmetros de funcionamento

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Casa Lar 1 Coordenador, 2 profissionais de nível

superior (30h) para até 20 criança/adolescente em até 3 casas lares

1 educador/cuidador residente e 1 auxiliar para cada 10 criança/adolescente, devendo ser aumentada no caso de demandas específicas

Educador/cuidador preferencialmente em turnos fixos, evitando plantões

Capítulo III - Parâmetros de funcionamento

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

“O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedoracaracteriza-se como um serviço que organiza oacolhimento, na residência de famílias acolhedoras, decrianças e adolescentes afastados da família deorigem mediante medida protetiva. Representa umamodalidade de atendimento que visa oferecerproteção integral às crianças e aos adolescentes atéque seja possível a reintegração familiar, ou naimpossibilidade, o encaminhamento para adoção”.

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora Organiza a seleção, capacitação e

acompanhamento de famílias acolhedoras, das crianças e adolescentes acolhidos e suas famílias Ampla divulgação Acolhida e avaliação inicial Avaliação documental Seleção Capacitação Cadastramento Acompanhamento

Cada família acolhedora pode acolher em sua casa uma criança/adolescente por vez, exceto quando for grupos de irmãos (mediante avaliação técnica)

Capítulo III - Parâmetros de funcionamento

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora Preparação para acolhimento familiar e

acompanhamento Com a criança/adolescente; com a família

acolhedora; com a família de origem Desligamento da criança/adolescente Com a criança/adolescente; com a família

acolhedora; com a família de origem 1 coordenador e 2 profissionais de nível

superior (30h) para acompanhar cada 15 famílias acolhedoras e 15 famílias de origem

Capítulo III - Parâmetros de funcionamento

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

ASPECTOS JURÍDICOS-ADMINISTRATIVOS

O acolhimento familiar, como Serviço de proteção entendido sob o regime de “colocação familiar” do Arti.90 do ECA, envolve em paralelo ao acompanhamento psicossocial um processo jurídico-administrativo. Destaforma, a equipe também deve estar atenta e se responsabilizar por alguns procedimentos fundamentaispara que o Serviço seja realizado da melhor forma – integrado, ágil e consistente

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

•enviar relatórios, no mínimo trimestrais, para o Conselho

Tutelar e a Vara da Infância e Juventude

•registrar a evolução e organizar toda documentação

•articular-se permanentemente com a rede

•manter supervisões periódicas

•realizar reuniões periódicas com a equipe do serviço

•viabilizar a participação dos profissionais em cursos e

eventos ligados ao tema.

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

RECOMENDAÇÕES

Dar continuidade ao acompanhamento da família de origem após a reintegração da criança ou adolescente, pelo períodomínimo de um ano, visando à autonomia da família e para

evitar a reincidência.

Dependendo da estrutura do programa e da demanda local, a reintegração pode ser acompanhada pela mesma equipe Interprofissional do acolhimento familiar ou por outra de um

serviço proteção básica ou especial.

No caso de não ser possível a reintegração familiar, a família acolhedora deve participar da mesma forma, contribuindo na

transição da criança para uma família substituta. Essa tem se mostrado uma estratégia importante para

minimizar os efeitos decorrentes dessas mudanças.

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

República Moradia subsidiada a grupos de jovens, com

supervisão técnica Residência inserida na comunidade, sem

identificação do serviço Deve possibilitar gradual construção de

autonomia e auto-gestão Para, no máximo, seis jovens Organizadas em masculinas e femininas 1 coordenador e 2 profissionais (30h) para até 24

jovens em até 4 unidades Atenção ao processo de transição do jovem do

serviço de acolhimento para o de repúblicas

Capítulo III - Parâmetros de funcionamento

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Regionalização do atendimento Serviços de acolhimento em municípios de pequeno porte

com compartilhamento de equipes Serviço local Serviço com compartilhamento de equipe

Ordem: Família acolhedora, casa lar Coordenador e equipe técnica

Casa lar regionalizada Serviço de acolhimento para crianças e adolescentes

ameaçados de morte Medida excepcional quando esgotadas outras possibilidades de

proteção que preserve os vínculos familiares Serviço em local que garanta sigilo e proteção Abrigos regionais em estados e regiões onde houver demanda Onde não houver demanda podem ser firmados acordos entre

municípios de diferentes regiões Articulação com PPCAAM

Capítulo III - Parâmetros de funcionamento

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS

Obrigada!

[email protected]

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

São Paulo 2011

JANE VALENTE

HISTORICO DO ACOLHIMENTO FAMILIAR NO BRASIL

A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA SAPECA

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Mudanças legais à mudança de paradigmas

De abrigo aos serviços de acolhimento

Reintegração familiar ou de colocação à família substituta é indicador de sucesso na avaliação dos serviços de acolhimento

Ouvir a criança ou o adolescente antes de qualquer decisão

Valorização do acolhimento familiar, sendo este preferido ao acolhimento institucional

O acolhimento deve ser reavaliado a cada seis meses e, em até dois anos

ARTIGO 90 ECA – ORÇAMENTO DAS POLÍTICAS – A.S. SAÚDE E EDUCAÇÃO

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Fonte: Isabel Bittencourt

DIREITO À FAMÍLIA AMPARADO PELO AFETO

Não é possível pensar outros direitos humanos fundamentais sem pensar na família. O direito à liberdade e à igualdade, à fraternidade e à solidariedade humanas, à segurança social e à felicidade pessoal, bem como outros direitos humanos fundamentais, todos eles dão fundamento ao direito à família e remetem ao recinto familiar - o lar -, onde eles se realizam mais efetivamente, desde que envolvidos e amparados pelo afeto.

“Direitos humanos da família: dos fundamentais aos operacionais”, de Sérgio Resende Barros, in ANAIS do IV CONGRESSO DO IBDFAM, Ed. Del Rey, BH, 2004: 612/613.

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Histórico do Acolhimento Familiar no Brasil

A trajetória histórica do processo de construção do acolhimento familiar no Brasil registra experiências isoladas e já extintas em São Paulo na década de 40, (Lei 560 de Colocação Familiar) De 1949 a 1985 (Fonte: Eunice Fávero, 1999)

e em Porto Alegre na década de 70 (Programa Lares Substitutos)De 1972...2003 (Fonte: Claudia Fonseca, 2004)

A historiadora Sílvia Arend, da Universidade do Estado de Santa Catarina também identificou e pesquisou o Programa Social Colocação Familiar, implantado em Florianópolis/SC pelo Poder Judiciário, na década de 30. Fonte:Isabel Bittecourt

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Histórico do Acolhimento Familiar no Brasil

1949...1985 - São Paulo

Serviço extensivo ao estado de SP 1953 - 3.659 menores

Serviço vinculado ao Juizado de Menores do Estado de São Paulo

Objetivo:Proporcionar aos “menores” necessitados, ambiente favorável ao seu desenvolvimento

Apoio fundamental da Escola de Serviço Social e da Procuradoria Geral do Estado

Faixa etária atendida: 0 a 14 anosFonte: Eunice Fávero, 1999

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

1949...1985 – São PauloCaracterísticas Principais do Programa

Condições precárias

Insuficiência de verba, pessoal capacitado e local adequado de trabalho

Incompreensão geral da sociedade sobre o caráter provisório

Demanda não correspondida (pauperização)

De “Acolhimento” a “Repasse de Subsídios”Fonte: Eunice Fávero, 1999

Histórico do Acolhimento Familiar no Brasil

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

1949...1985 – São Paulo

1985

Transferência do Judiciário para o Executivo

IAFAM – Instituto de Amparo à Família

Histórico do Acolhimento Familiar no Brasil

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Substituindo famílias. continuidades e rupturas na prática de

acolhimento familiar intermediada pelo estado em

Porto Alegre, 1946/2003.

Dissertação apresentada porPilar Uriarte BálsamoUniversidade Federal do RioGrande do Sulsob orientação da Prof. Dra. Claudia Fonseca

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

1972...2003 – Porto Alegre

Histórico do Acolhimento Familiar no Brasil

Programa dos Lares SubstitutosPorto Alegre, RS

FEBEM, 1972

“Nova Política de integrar as crianças necessitando de ajuda na comunidade”

Fonte: Pillar Uriarte

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Histórico do Acolhimento Familiar no Brasil1972...2003 – Porto Alegre

Características Principais do Programa

Divulgação em jornais e rádio

Apoio material: medicamentos, roupas, material

escolar, alimentos, mobília, material de construção

Famílias não recebiam remuneração

Per capita mensal para o sustento da criança

Reunião mensal para mães (orientações e

puericultura)

Visitas domiciliares freqüentes

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Histórico do Acolhimento Familiar no Brasil

1972...2003 – Porto Alegre

O programa funcionou razoavelmente bem por quase 30 anos – terminou abruptamente

40 famílias substitutas

Quase 200 crianças

Fonte: Cláudia Fonseca, 2004

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

FAMÍLIAS ACOLHEDORASHistórico mais recente

Apesar de não ser uma proposta nova, foi a partir da década de 90 que o debate sobre a importância do acolhimento familiar ganhou lugar nas discussões sobre políticas públicas de proteção à infância no Brasil.

“O Programa Famílias Acolhedoras caracteriza-se como um serviço que organiza o acolhimento, na residência de famílias acolhedoras, de crianças e adolescentes afastados da família de origem mediante medida protetiva. Representa uma modalidade de atendimento que visa oferecer proteção integral às crianças e aos adolescentes até que seja possível a reintegração familiar”.

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do direitode Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

São famílias ou pessoas da comunidade, habilitadas e acompanhadas pelos Programas de Acolhimento Familiar, que acolhem voluntariamente em suas casas por período provisório, crianças e/ou adolescentes, oferecendo-lhes

cuidado, proteção integral e convivência familiar e comunitária.

Famílias Acolhedoras

Entende-se que a FA não deva ser família extensa.A presença do vínculo de parentesco colide com a proposta do Acolhimento Familiar, configurando-se como reintegração familiar.

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

A transferência dos direitos parentais é total e irrevogável. A criança assume a condição de filho.

Substituição dos direitos e obrigações.

A identidade legal pode ser alterada.

Transferência temporária dos deveres e direitos da família de origem para um outro adulto ou família.

Não há substituição. Há parceria e colaboração.

Preservação da identidadede origem da criança.

Fonte: Isabel Bittencourt

Adoção Famílias Acolhedoras

ATENDIMENTO INTEGRAL ATENDIMENTO INTEGRAL

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Criado em Junho de 1997 para ser uma alternativa

ao abrigamento de crianças, tornando-se um

programa inovador

SAPECA

Programa Municipal de Acolhimento Familiar

Surgiu das discussões da equipe do Abrigo e da SMAS

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Atendimento de crianças e adolescentes

Vítimas de violência doméstica

Com medida de proteção de afastamento temporário da família

Através de famílias acolhedoras participantes do programa

MISSÃO

Acolhimento de média permanência - Portaria da V.I.J. de CampinasAté 12 meses para crianças com menos de 5 anosAté 20 meses para crianças com mais de 5 anos

Faixa etária

Especificidades

Tempo de acolhimento

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Garantir o direito da convivência familiar e comunitária

Oferecer novas oportunidades de apropriação de modelos de relacionamento, promovendo condições

para a interrupção do ciclo da violência

Inclusão da família de origem e extensa na rede de proteção social e pessoal

OBJETIVOS

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

Constituição Federal da República Federativa do Brasil

Estatuto da Criança e do Adolescente

LOAS – PNAS - SUAS

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária

Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes

Tipificação de serviços socioassistenciais

Diretrizes de cuidados alternativos à crianças – ONU

Plano Nacional pela Primeira Infância

Resoluções de Família, Abrigos e VDCCA – CMDCA / Campinas

Portaria da V.I.J. de Campinas – 2005

LEGISLAÇÃO

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

EQUIPE TÉCNICA:

1 Coordenador – assistente social

2 assistentes sociais e 02 psicólogasServidores municipais, especialistas em VDCCA e com experiência no

trabalho com famílias, 36 horas semanais

EQUIPE DE APOIO:

Estagiários

Auxiliares: administrativo, de limpeza

Motorista

Vigilantes

Voluntários

Dupla psicossocial

10 acolhimentos por dupla

Seminários Temáticos da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça – 2011

OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA

1. Divulgação e contatos na comunidade

Cartazes, folders, internet

Palestras, seminários e eventos afins

Jornais, rádio e TV

Organizações sociais e religiosas

Participação no CMDCA e outros espaços profissionais

Necessidade de

divulgação ampla e contínua

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2. Captação e seleção de famílias candidatas

- Residir no município

- Ter maioridade legal

- Ter disponibilidade

- Aceitação da família

- Não apresentar problemas psiquiátricos, de dependência de subst.psicoativas e não estar

respondendo processo judicial

- Compreensão dos objetivos do acolhimento

Contato/Acolhida e Critérios iniciais

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2. Captação e seleção de famílias candidatas

- Documentação da família

- Informação sobre bolsa auxílio

- Perfil da criança que poderá acolher

Inscrição e reunião informativa

Cadastramento da família

-Entrevista domiciliar com todos os membros

-Atendimentos na sede do programa

Encontros Grupais de Preparação com temas relevantes

Conclusão do processo

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3. Acolhimento

Conselhos Tutelares,

V.I.J.

FamíliaAcolhedora

Famíliade Origem

CA

Cr/A vítima de V.

Doméstica - São notificados

- Aplicam medida de proteção

- Consultam o programa

-Encaminham Cr/A

Abrigos

- Consultam o programa

- Solicitam transferência

da Cr/A

- Acompanhamento sistemático através de um plano de ação para cada

situação

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• Acompanhamento das Famílias Acolhedoras

• Acompanhamento das Crianças e Adolescentes

• Acompanhamento das Famílias de Origem

• Trabalho em rede com SGD

• Acompanhamento pós retorno

FamíliaAcolhedora

Famíliade Origem

CA

4. Atendimento às crianças, adolescentes e famílias

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Inauguração de novas salas de atendimento e lançamento do

Caderno 1 da Série Acolhimento Familiar

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Princípios de Gestão

• incompletude institucional

• trabalho em rede

• aplicação de leis nacionais e internacionais

• compromisso na participação e nas mudanças legais

• processos de qualificação social – ISSO

• socialização constante

• gestão horizontalizada

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Jane Valente

ABRIGOS SOLIDÁRIOS EM MOVIMENTO

PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS

MISSÃO“Contribuir com ações socioeducativas para conscientizar

crianças, jovens e adultos de sua dignidade e de seu potencial transformador”

VALORESPrincípios Cristãos; Ética; Sustentabilidade; Credibilidade;

Qualidade e Responsabilidade

HISTÓRIA

• 1923 - Liga das Senhoras Católicas de São Paulo

• 1937 - Complexo Educacional Educandário DomDuarte – Internato

• 1998 – Projeto Autonomia e Solidariedade - Passos.

• 2004 - em abril entram 5 meninas – fecha-se o cumprimento da lei- ECA

• 2007 – LIGA SOLIDARIA

• 2007 - Abrigos Solidários – convênio SMADS/SP

PROGRAMA ABRIGOS

• Abrigos Solidários

• Núcleos Solidários – (micro repúblicas)

• Grupo do Futuro - (rede de apoio mútuo)

METODOLOGIA

⇒Plano Individual de acompanhamento + Estudo de caso + questão da saúde mental;

⇒Projeto de Trabalho com as famílias – Convivência familiar - garantia de direitos da criança e do adolescente;

⇒Fortalecimento da identidade institucional –compromisso da Organização - LIGA;

⇒Revitalização da ação pedagógica no Plano de Trabalho;

⇒Construção de uma nova ação política de Abrigo => base: grupos operativos – protagonismo e democracia;

⇒Desenvolvimento profissional e pessoal da equipe de trabalho - Capacitação e Supervisão da Equipe de Educadores;

⇒ Integração do Abrigo na vida da Comunidade Local.

PROJETO - TRABALHO COM FAMILIAS

• Estratégias -=>Área Social – mapear perfil das famílias, busca de apoio

efetivo da rede social.⇒Área Psico Social – visitas domiciliares e aos abrigos,

entrevistas, reuniões e encontros, apoio da rede.⇒Área Econômica – orientar para: rede social e políticas

públicas, transferência de rendas, moradia popular e outros.

⇒Resultado: dos 41 desacolhimentos realizados em 2010 nos AS 80% teve reintegração familiar.

DESABRIGAMENTO

• RETORNO ao Convívio Familiar ou Família de Origem.

• ADOÇÃO Nacional e Internacional;

• Constituição de NÚCLEOS SOLIDÁRIOS (maioridade);

• Acompanhamento/MONITORAMENTO em até 6 meses.

NÚCLEO SOLIDÁRIO

• Ação complementar ao abrigo para jovens a partir de 18 anos -INCLUINDO A QUESTÃO DA SAUDE MENTAL;

• Acompanha processo de autonomia desde 2004 de 36 jovens jáinseridos na comunidade. Ainda há casos de maior demanda.

• Tem como objetivo construir uma rede de apoio mútuo, para jovens sem família, em situação de desabrigo, qualificando sua inserção na comunidade.

• Fortalecer os jovens para a conquista de sua vida autônoma estimulando-os a construir seu projeto de vida.

NUCLEOS SOLIDÁRIOS

NS GRUPO INICIO DURAÇÃO

9 NS 27 adolescentes em fase de maioridade 2 a 4 jovens

Dez/2004 Atual

5 NSE 9 adolescentes em cuidados de Saúde Mental (Núcleos Solidários Especiais)

2008 Atual

1 NF 3 adolescentes em Núcleo Feminino

2008 2009

TOTAL GERAL

15 36 2004 2010

Núcleo Solidário

GRUPO DO FUTURO

• Uma associação de ex-abrigados com objetivo de organizar uma rede de apoio mútuo, mantendo os vínculos de afeto, referência e pertença.

• Organiza-se dias de convívio, para lazer, troca de informações, de olhar para o outro, de fortalecimento dos laços de amizade.

• Os ex-abrigados mantém contatos entre si, através de visitas mútuas, troca de informações via NET, tornam-se padrinhos de filhos de seus colegas, etc

DIA DE CONVIVIO –GRUPO DO FUTURO

www.ligasolidaria.org.br [email protected]

Mariano Gaioski