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Ações Programáticas do Ministério da Saúde: Tuberculose

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Ações Programáticas do

Ministério da Saúde:

Tuberculose

BRASIL

15º lugar dos 22 países responsáveis por 80% do total dos casos de TB

9ª causa de hospitalização

4ª causa óbito por doenças infecciosas

Tuberculose

80% forma pulmonar

20% forma extrapulmonar*

95% dos doentes são adultos

PRIMOINFECÇÃO

RECIDIVA

TUBERCULOSE

Bacilo de Koch

Estreptomicina – descoberta em 1944

Forma pulmonar bacilífera* única via transm.

Forma pulmonar latente

Primoinfecção: primeiro local de chegada do

bacilo – pulmão

85% cura

5% abandono

Os bacilos multiplicam-se nos alvéolos e um pequeno

número entra na circulação sanguínea disseminando-se

por todo o corpo;

Dentro de 2 a 10 semanas, no entanto, o sistema

imune usualmente intervém, impedindo que os bacilos

continuem a se multiplicar e prevenindo disseminação

posterior;

As pessoas infectadas* e que não estão doentes não

transmitem o bacilo.

TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E

QUADRO CLÍNICO

TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E

QUADRO CLÍNICO

Sistema imunológico não consegue controlar a

bactéria;

Sistema imunológico consegue controlar a

bactéria, mas não a elimina do seu corpo;

Sistema imunológico consegue controlar a

bactéria e a elimina definitivamente do corpo.

TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E

QUADRO CLÍNICO

Tuberculose primária: ocorre dentro

dos primeiros 3 anos da primoinfecção,

geralmente no primeiro ano;

Tuberculose pós-primária: ocorre

após 3 anos da primoinfecção, por uma

reativação de um foco latente, ou por uma

reinfecção (nova instalação de bacilos).

Tuberculose

A forma clínica pulmonar é a mais importante de todas no que se refere à

epidemiologia – Porque?

1/3 da população mundial está infectada.

Somente 5% desenvolvem a doença nos 5 primeiros anos e 95% dos casos ficam com

doença latente*

DEFINIÇÃO DE CASO DE

TUBERCULOSE

Denomina-se “caso de tuberculose” em atividade, todo indivíduo com diagnóstico confirmado por baciloscopia ou cultura e aquele em que o médico, com base nos dados clínico-epidemiológicos e no resultado de exames complementares, firma o diagnóstico de tuberculose.

“Caso novo” é o doente com tuberculose que:

Nunca se submeteu à tratamento;

Fez uso de tuberculostáticos por menos de 30 dias;

Fez tratamento para tuberculose há 5 anos ou mais.

BCG intradérmica

Proteção contra as formas graves

Exemplos de formas graves?*

TUBERCULOSE no RS

UMA DAS 6 PRIORIDADES DO PACTO PELA VIDA

ATINGIR 85% DE CURA DE CASOS NOVOS – Atual em 70%

REDUZIR O ABANDONO TRATAMENTO – Atual 10%*

MAIOR CAPTAÇÃO E ATENDIMENTO DE PACIENTES

DESCENTRALIZAÇÃO

Meta...

DESCENTRALIZAÇÃO

Rede laborat

disponível

Abastecimento

de

Medicamentos

Oferta de tto Supervisionado

Educando o Paciente TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO

DOMICILIAR

OU

UNIDADE DE SAÚDE

INCENTIVOS* e

CONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS

GRARANTIR ADESÃO –

TRATAMENTO POR 6 MESES

SINAIS E SINTOMAS

Outros sintomas são: febre (mais freqüente ao

entardecer), suores noturnos, inapetência,

emagrecimento e cansaço fácil. O doente pode

apresentar todos esses sintomas, mas pode ter

somente uma tosse *

Muitas vezes as pessoas pensam que sua tosse

é "comum", porque são fumantes, ou que é

uma bronquite ou gripe mal curada, e não dão

importância...

SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS

Os SR são considerados aqueles

pacientes com tosse por pelo menos 3

semanas (acompanhado ou não de

expectoração).

Co-infecção - HIV

Entre o contágio e a doença pode levar

meses ou anos – dependerá das

condições do hospedeiro. Ou, o bacilo

poderá ficar latente...

EXAME FÍSICO

Avaliação da Tax

Avaliação peso

Ausculta pulmonar (sons adventícios e

consolidações – doença pulmonar?)

Tosse

Aspecto da expectoração (10% pacientes

apresentam hemoptise)

(FRIEDLAND, 2004)

DIAGNÓSTICO

Baciloscopia - BAAR positivo

Cultural para micobactérias

Raio-X de tórax

Material de biópsia – cultural* e

baciloscopia

Coleta do escarro:

Primeira amostra: coletada quando o sintomático respiratório

procura o atendimento na unidade de saúde, para aproveitar a

presença dele e garantir a realização do exame laboratorial. Não é

necessário estar em jejum;

Segunda amostra: coletada na manhã do dia seguinte, assim

que o paciente despertar. Esta amostra, em geral, tem uma

quantidade maior de bacilos, porque é composta da secreção

acumulada na árvore brônquica por toda a noite.

ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DA

TUBERCULOSE PULMONAR

Coleta do escarro

• Qualidade e quantidade da

amostra:

– Uma boa amostra de escarro é que

provém da arvore brônquica,

devendo ter um volume

compreendido entre 5 e 10 ml.

– A identificação (nome do paciente

e data da coleta) deve ser feita no

corpo do pote e nunca na tampa.

Recipiente para coleta de

escarro para exame

bacteriológico.

ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DA

TUBERCULOSE PULMONAR

Coleta do escarro

Local da coleta: As amostras devem ser coletadas em local aberto de

preferência ao ar livre ou em sala bem arejada.

Conservação e transporte

As amostras clínicas devem ser, preferencialmente, enviadas e processadas no

laboratório imediatamente após a coleta.

Para aquelas amostras coletadas fora da unidade de saúde, esta deverá recebê-

la em qualquer hora de seu período de funcionamento e conservá-la, se possível,

sob refrigeração até o seu processamento.

Para o transporte de amostras deve-se considerar duas condições

importantes:

proteção contra a luz solar;

acondicionamento adequado para que não haja risco.

ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DA

TUBERCULOSE PULMONAR

TRATAMENTO

Depois de 15 dias de tratamento reduz

sinais e sintomas e diminui risco de

transmissão.

Importante manter adesão até o final do

tto.

Baciloscopia de Acompanhamento – se +

ao final do 2º mês cogitar falência de

tratamento* - fazer cultura e TSA

Esquema básico para adultos e

adolescentes (> 10 anos de idade)

TRATAMENTO

Quartos de isolamentos com pressão negativa e uso de

filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air)

Máscara N95

Pacientes bacilíferos uso de máscara cirúrgica –

método de barreira

Limitar movimentação do paciente para fora do seu

domicílio, no mínimo durante os primeiros 14 dias de

tratamento medicamentoso e quando possível até a

negativação do exame baciloscópio, independente da

“resposta clínica”

Transmissão....

HOSPEDEIRO BACILÍFERO EM AMBIENTES FECHADOS*

BACILO TRANSMITIDO PELO AR – TODOS SÃO ALVOS

PESSOAS COM DEFESAS DIMINUÍDAS

CO-INFECÇÕES

Revisando....

TODO O PACIENTE COM TB PODE TRANSMITIR A DOENÇA?

O QUE É PRIMOINFECÇÃO?

QUEM É CONSIDERADO SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO?

TODAS AS PESSOAS QUE ENTRAM EM CONTATO COM O BACILO ADOECEM?

COMO FUNCIONA A DESCENTRALIZAÇÃO E O TDO/TTO SUPERVISIONADO?

Infecção Latente de Tuberculose

Indicações de tratamento para ILTB após prova

tuberculínica (PT):

Interpretação do Mantoux

(GRIBBLE and WILLIAMS, 2010 p.18)

PPD (Purified Protein Derivate) RT23

Aplicado 0,1ml ID = 2UI tuberculínicas

O sucesso dependerá de 3 esferas...

PREVENÇÃO

DIAGNÓSTICO TRATAMENTO

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa

Nacional de Controle da Tuberculose. Tratamento Diretamente Observado (tdo)

da Tuberculose na Atenção Básica – Protocolo de Enfermagem

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa

Nacional de Controle da Tuberculose . Manual de Recomendações para o

Controle da Tuberculose no Brasil. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília

– DF; 2010.