aÇÕes da saÚde para a copa 2014 - hemorio.rj.gov.br · aÇÕes da saÚde para a copa 2014 paulo...
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O participante tem como objetivo o entretenimento, torcida, interação e diversão
As pessoas não querem ser importunadas. Querem informações disponíveis para seu acesso.
As ações de promoção à saúde e prevenção devem estar presentes de forma equilibrada e adequada.
Falhas serão ampliadas para escala global
PREMISSAS
Visão estratégica de legados que orienta o planejamento das ações para os Eventos de Massa
1. Ações de prevenção, proteção e promoção da saúde, com
aperfeiçoamento do marco regulatório e da gestão de riscos nos
Eventos de Massa;
2. Integração das áreas/setores (MS, SES e SMS), órgãos da gestão
pública e organizador do evento;
3. Aumento a capacidade institucional do SUS, com capacitação de
profissionais, produção e difusão de conhecimento sobre saúde
em eventos de massa.
MISSÃO DO SUS atuar com organização e sem afetar a rotina de serviços à população
Experiência: Próximos desafios:
2007 - Jogos Pan-americanos (Rio de
Janeiro)
2011 - Jogos Mundiais Militares (Rio de
Janeiro)
2012 – Rio +20 (Rio de Janeiro)
2013 – Copa das Confederações (6 UF)
2013 – Jornada Mundial da Juventude
(Rio de Janeiro)
2014 – Copa do Mundo de
Futebol (12 UF)
2016 – Jogos Olímpicos (Rio
de Janeiro)
Legislação específica - Portaria Nº 1.139 de 10/06/2013 Define, no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS), as responsabilidades das esferas de gestão e estabelece as
Diretrizes Nacionais para Planejamento, Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assistência à Saúde em Eventos de Massa.
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Capítulo I - Da finalidade e da abrangência Capítulo II - Das definições Capítulo III - Das responsabilidades TÍTULO II DAS DIRETRIZES NACIONAIS PARA PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE EM EVENTOS DE MASSA Capítulo I - Do planejamento Capítulo II - Da execução
Seção I - Da Vigilância em Saúde Seção II - Da Assistência à Saúde
Capítulo III - Da avaliação TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ANEXOS Anexo I - Fatores para caracterização de um evento de massa Anexo II - Critérios para avaliação do risco em eventos de massa
Portaria Nº 1.139 de 10/06/2013
TÍTULO I - CAPÍTULO III - DAS RESPONSABILIDADES
Art. 13 - A atuação do SUS deve estar organizada em: Plano Operativo, específico para cada evento, alinhado aos Planos de Emergência em Saúde Planos de Contingência.
MONITORAMENTO
CIOCS - Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde
CIOCS Monitoramento Resposta
Estrutura Física
Humana
Virtual
Processos
Gestão Operações
Operação
Tática
Estratégia
Objetivo
Art. 15. De acordo com a avaliação de risco e dimensão do evento, deve ser prevista no planejamento das ações do SUS a ativação do CIOCS.
Fluxo Externo
CICCN
GSI
ABIN
FN
DEF CIVIL
DIG (PF)
CICC (R)
PRF MJ PF MD ME SECOM
COL
Ministério da Saúde
SEDH
GECOPA
GSI
CIN
SENASP
SEDEC
PF
SICC
PRF MJ PF COCD ME
COMUNICAÇÃO
FIFA/COL
CIOCS Nacional
SEDH
Coordenador
Operações Logística Planejamento
Sala de Situação Nacional
CICC INTEGRAÇÃO CENTRO INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLE NACIONAL
CEM – COMITÊ DE EVENTOS DE MASSA DO MS
Art. 36 - É competência do CEM:
I. estabelecer diretrizes complementares àquelas definidas nesta Portaria,
ações estratégicas e metas para a preparação das ações de saúde;
II. acompanhar a implementação das ações de preparação da saúde; e
III. subsidiar o MS com informações para sua participação nas instâncias do
governo federal relativas a eventos de massa.
Objetivos – Coordenar o planejamento das
ações nacionais de saúde voltadas para Copa 2014 • Promover articulação e interlocução
entre entes federados envolvidos com a Copa 2014
• Estabelecer diretrizes gerais, ações estratégicas, responsabilidades e metas a serem atingidas
• Promover informação, intercâmbio e capacitação das equipes.
• Acompanhar e apoiar a implementação das ações definidas
– Reconhecer oportunidades de desenvolvimento das ações de saúde associadas à Copa
Arranjo de Governança Câmara Temática Nacional de Saúde na Copa (CT-SAÚDE)
Representantes indicados por Estados e Municípios
Balanço Copa Conf. Atendimentos na Arenas
Público: 796.050
Atendimentos: 1387
(35 remoções)
5 5 5 4 8 8
210
136
334
170
283
184
1,61
2,02 2,14
1,85
1,34
1,61
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Belo Horizonte/MG Brasília/DF Fortaleza/CE Recife/PE Rio de Janeiro/RJ Salvador/BA
Nº
Ate
nd
imen
tos
Cidade-Sede
Pacientes atendidos e taxa de atendimento nas Arenas por Cidade-Sede da Copa das Confederações 2013
REMOVIDOS NÃO REMOVIDOS TAXA ATENDIMENTO
Causas de remoções de dentro da arena para Hospitais de Referência
Cidade-Sede Data Nº remoções Causa
Salvador/BA
20/06/2013 1 Intoxicação por LSD
22/06/2013 1
Gestante com contrações (32 semanas)
1 Bradicardia
30/06/2013 1 Fratura de maléolo
Fortaleza/CE
19/06/2013 0 Sem remoções
23/06/2013 1 Luxação de Ombro (Jogador Nigéria)
27/06/2013 0 Sem remoções
Brasília/DF 15/06/2013
2 Arritmia
2 Diabetes Descompensada
1 Infarto agudo do miocárdio
Cidade-Sede Data Nº remoções Causa
Belo Horizonte/MG
17/06/2013 1 Crise de Labirintite
1 Clínica - Sem descrição
20/06/2013 1 Trauma de face
1 Luxação em dedo da mão
26/06/2013 1 Problema Cardiológico
São Lourenço da Mata/PE
16/06/2013 0 Sem remoções
19/06/2013 1 Gestante (12 semanas)
23/06/2013 0 Sem remoções
Cidade-Sede Data Nº remoções Causa
Rio de Janeiro/RJ
16/06/2013 1 Dor Abdominal
1 Cólica Renal
20/06/2013
1 Trauma de face
1 Arritmia
1 Dor torácica
30/06/2013
1 Trauma de costela
1 Dor torácica
1 Crise alérgica
Vigilância Sanitária TIPO DE SERVIÇO
SÍNTESE DAS OCORRÊNCIAS PRINCIPAIS MEDIDAS
SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO
• Estruturas e instalações inadequadas. • Condições inadequadas de preparo e
armazenamento. • Problemas com a qualidade da água de
abastecimento das estruturas temporárias. • Empresas contratadas com irregularidades no
licenciamento sanitário. • Falhas na logística de recebimento das
refeições preparadas. • Manipuladores sem atenderem regras de
higiene.
As empresas foram intimadas a realizarem as adequações imediatamente. Em algumas circunstâncias, medidas mais severas foram adotadas, incluindo a inutilização de alimentos e interdição.
SERVIÇO DE SAÚDE
Instalações com leiaute e estruturas inadequados.
As empresas foram intimadas a realizarem as adequações imediatamente.
Fonte: Boletim do Ciocs Nacional
CIOCS Regionais
CIOCS REGIONAL SALVADOR EQUIPE DE PLANTÃO
HCAMP DE SALVADOR CAPACITAÇÃO CONJUNTA EXÉRCITO
CIOCS Regionais / HCAMP / Equipes Respostas FN-SUS
HCAMP SALVADOR ATENDIMENTOS GRUPO RESPOSTA FN-SUS
HCAMP FORTALEZA ATENDIMENTOS GRUPO RESPOSTA FN-SUS
LEGADOS CUIABÁ
POA SP
CURITIBA MANAUS
NATAL
• Realização: 23 de setembro a 19 de
dezembro de 2013
• Locais: 12 sedes da copa
• Participação: todos os setores de
saúde da Secretaria de Saúde do
Município e Estado e Ministério da
Saúde (Secretarias e Anvisa), outros
órgãos participaram pontualmente.
• Objetivos: Avaliação da preparação
do setor saúde com base em
questionário padronizado e
adaptado da OMS
LEGADO: Avaliação e oficinas de trabalho - Toolkit
Temas avaliados
1. Vigilância Epidemiológica e Ambiental
6. Vigilância sanitária
2. Portos, Aeroportos e Fronteiras
7. Laboratórios
3. Emergências de saúde pública
8. Atenção em Saúde
4. QBRN 9. Promoção em Saúde
5. Saúde do Trabalhador 10. Comunicação, comando e controle
192 questões padronizadas
Resultados Preliminares - Curitiba
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Vigilância epidemiológica e ambiental
Portos, aeroportos e fronteiras
Emergências de saúde pública
QBRN
Saúde do trabalhador
Vigilância sanitária
Laboratórios
Atenção em saúde
Promoção da saúde
Comunicação, comando e controle
Geral
% Sim % Sim - parcialmente % Não % Não se aplica
Resultados Preliminares - Cuiabá
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Vigilância epidemiológica e ambiental
Portos, aeroportos e fronteiras
Emergências de saúde pública
QBRN
Saúde do trabalhador
Vigilância sanitária
Laboratórios
Atenção em saúde
Promoção da saúde
Comunicação, comando e controle
Geral
% Sim % Sim - parcialmente % Não % Não se aplica
Legado: Qualificação da Gestão de Risco
Abuso de álcool e drogas
Consumo de alimentos exóticos e\ou sem condições adequadas de preparo
Violência Desastres Naturais
Transmissão de doenças
QBRNE
Surtos Sobrecarga nos serviços de saúde
Fonte: George Dimech – CIEVS/CGVR/SVS/MS
Legado: Qualificação de ações de Prevenção
Vacinação de trabalhadores de setores com maior contato com turistas contra Sarampo e Rubéola nas cidades-sede
Pontos de entrada Hotelaria
Voluntários Restaurantes
Taxistas e motoristas
Legado: A estratégia de Saúde do Viajante
Cartaz para a População em Geral Cartaz para Profissionais de Saúde
• Clima da Copa para difundir hábitos e práticas saudáveis nos Polos da Academia da Saúde e no Programa Saúde na Escola(atividade física, prevenção de violência, redução do tabaco e do consumo de bebidas alcoólicas, prevenção contra DST/Aids, violência)
• Oferecer os serviços “Fique Sabendo” e “Quero Saber” próximos aos locais de aglomeração de pessoas e distribuição de preservativos
- Atualmente, estão em construção 2.868 polos
de Academia da Saúde, espaços para
incentivar atividades físicas, 225 estão
concluídos
Legado: Ampliação das ações de promoção à saúde Polos da Academia da Saúde
PROPOSTA MINISTÉRIO DA SAÚDE 1. Jogar Futebol 2. Respeitar meninas e mulheres 3. Proteger-se do HIV 4. Evitar as drogas e o álcool 5. Tabaco 6. Lavar as mãos 7. Preservar os mananciais e tema lixo 8. Ter uma alimentação saudável 9. Vacinação e o uso racional de medicamentos 10. prevenção de acidentes de trânsito 11. Jogar limpo
Programa 11 pela saúde – FIFA
http://pt.fifa.com/aboutfifa/footballdevelopment/medical/footballforhealth/index.html
Ação piloto, no segundo
semestre de 2013, nas
cidades de Belo Horizonte e
Curitiba.
Projeto executado nas 12
cidades, em escolas públicas
e privadas, em 2014.
Estádio e arredores: Comitê Organizador Local da COPA
Plano de Assistência local: SMS e SES das cidades-sede
Legado: Qualificação da Assistência em EM
REGULAÇÃO MÉDICA
Festas Eventos Culturais
SOS Emergências
SAMU UPA 24H
SALA ESTABILIZAÇÃO
FN - SUS
COMPONENTE HOSPITALAR
ATENÇÃO DOMICILIAR
Fortaleza (CE) – PT 1.497/12
Recife (PE) – PT 1.679/12
Salvador (BA) – PT 1.723/12
Curitiba (PA) – PT 1.287/12
Brasília (DF) – Em Finalização
Cuiabá (MT) – PT 1.412/12
Belo Horizonte (MG) – PT 3.062/11
São Paulo (SP) – Em Finalização
Rio de Janeiro (RJ) – PT 1.269/12
Porto Alegre (RS) – PT 1.497/12
Manaus (AM) – PT 1.849/12
Natal (RN) – PT 1.499/12
Estabelece recursos a serem
incorporados ao limite financeiro de
Média e Alta Complexidade dos
Estados e Municípios, destinados à
implementação do previsto no Plano
de Ação.
Planos de Ação Regional (PAR) da Rede de Urgência e
Emergência (RUE)
Hospitais de excelência Capacitação em Emergências
Hospital Albert Einstein (HIAE)
Protocolo de Atendimento Hospitalar em IAM, AVC E
TRAUMA
1.200 (Médicos e Enfermeiros)
Hospital Oswaldo Cruz (HAOC)
Protocolo de Atendimento Pré-Hospitalar em AVC, IAM e
TRAUMA
400 (Médicos e Enfermeiros)
Hospital do Coração (Hcor)
Emergências cardiovasculares
4.000 (Médicos, Enfermeiros e
Técnicos de Enfermagem)
Capacitação de Profissionais de Saúde
Hospital Sírio Libanês
Gestão de Emergências em
Saúde Pública 960 vagas
Gestão da VISA 400 vagas
Objetivo Descrição Responsável
AÇÃO: Prevenção
Manipulação e preparo de alimentos
Cursos virtual: foco na prevenção dos riscos associados a manipulação de alimentos
Anvisa
Prevenção de acidentes de trabalho
Capacitações em Boas Práticas, Harmonização e Padronização de Instrumentos Legais em Saúde do Trabalhador, para equipes do CEREST
SVS
CAPACITAÇÃO EM VIGILÂNCIA À SAÚDE
Apoiar as Cidades Sede:
1. Elaboração dos Planos Operativos, contemplando Plano de Emergência e de Contingência
2. Realização de Simulados integrados com o COL-FIFA, Defesa Civil, Bombeiros, Forças Armadas, sobre Acidentes Múltiplas Vítimas e QBRN
3. Preparação dos Hospitais para atuação nos Planos de Emergência/Contingência – Curso Alemães
4. Capacitação QBRNe
Apoiar as Cidades Sede:
5. Implementação de ações relativas à Promoção:
– 11 Pela Saúde
– DST/AIDS
– Prevenção da Violência
6. Estruturação das Salas de Situação/CIOCS, com o aprimoramento dos instrumentos de coletas de dados e comunicação
Apoiar as Cidades Sede: 7. Articulação com as operadoras de planos de
saúde e hospitais privados para o atendimento seus beneficiários e seguro internacional de saúde
8. Pactuação com o COL/FIFA da atuação do SUS nos estádios com garantia de: – médico regulador – vigilância em saúde – vigilância sanitária – área física – credenciamento de veículos
Apoiar as Cidades Sede:
9. Divulgação periódica do cenário mundial de doenças e agravos de interesse da saúde pública;
10.Garantia de esquema de intérprete para atendimento de estrangeiros.
Agenda GT Saúde Olimpíadas de 2016
• Plano Remoção por Ambulância Concluído
• Em elaboração plano da Regulação Integrada
• Reunião 06/11 – Plano de Gestão de Riscos