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RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 1ª FASE ACESSO DIRETO PROVA 1 ACESSO DIRETO PROVA 1 Instruções para a realização da prova Esta prova é composta de 80 questões de múltipla escolha. Para cada questão, há 4 alternativas, devendo ser marcada apenas uma. Assine a folha de respostas com caneta esferográfica preta e transcreva para essa folha as respostas escolhidas. Ao marcar o item correto, preencha completamente o campo correspondente, utilizando caneta esferográfica preta. Não deixe nenhuma das questões em branco na folha de respostas. A duração total da prova é de 4 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito. Você somente poderá deixar a sala após 2h do início da prova, podendo levar consigo APENAS o CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO e a DECLARAÇÃO DE PRESENÇA (abaixo). CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO PROVA 1 W 1 11 21 31 41 51 61 71 2 12 22 32 42 52 62 72 3 13 23 33 43 53 63 73 4 14 24 34 44 54 64 74 5 15 25 35 45 55 65 75 6 16 26 36 46 56 66 76 7 17 27 37 47 57 67 77 8 18 28 38 48 58 68 78 9 19 29 39 49 59 69 79 10 20 30 40 50 60 70 80 DECLARAÇÃO DE PRESENÇA Declaramos que o candidato abaixo, inscrito no PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA 2019, compareceu à prova da 1ª Fase realizada no dia 04 de novembro de 2018. Nome: Documento: Coordenação de Logística Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp ASSINATURA DO CANDIDATO INSCRIÇÃO ESCOLA SALA LUGAR NA SALA NOME W

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RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA 1

ACESSO DIRETO – PROVA 1

Instruções para a realização da prova

Esta prova é composta de 80 questões de múltipla escolha. Para cada questão, há 4 alternativas, devendo

ser marcada apenas uma.

Assine a folha de respostas com caneta esferográfica preta e transcreva para essa folha as respostas escolhidas.

Ao marcar o item correto, preencha completamente o campo correspondente, utilizando caneta esferográfica preta.

Não deixe nenhuma das questões em branco na folha de respostas.

A duração total da prova é de 4 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito.

Você somente poderá deixar a sala após 2h do início da prova, podendo levar consigo APENAS o CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO e a DECLARAÇÃO DE PRESENÇA (abaixo).

CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO – PROVA 1 W

1 11 21 31 41 51 61 71

2 12 22 32 42 52 62 72

3 13 23 33 43 53 63 73

4 14 24 34 44 54 64 74

5 15 25 35 45 55 65 75

6 16 26 36 46 56 66 76

7 17 27 37 47 57 67 77

8 18 28 38 48 58 68 78

9 19 29 39 49 59 69 79

10 20 30 40 50 60 70 80

DECLARAÇÃO DE PRESENÇA Declaramos que o candidato abaixo, inscrito no PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA 2019, compareceu à prova da 1ª Fase realizada no dia 04 de novembro de 2018. Nome: Documento:

Coordenação de Logística

Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp

ASSINATURA DO CANDIDATO

INSCRIÇÃO ESCOLA SALA LUGAR NA SALA

NOME

W

PROC_QT2
Retângulo
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VALORES DE REFERÊNCIA

Hb (hemoglobina) 12-14 g/dL Tempo protrombina (TP) 11-12,5 seg.

Ht (hematócrito) 35-49% Tempo de tromboplastina

ativada (TTPA)

30-43 seg.

HCM 26-34 g/L R < 1,2

VCM 78-100fl RNI < 1,25

Reticulócitos 25.000 – 75000 mm3

0,5 – 1,5%

Leucócitos 5.000 – 10.000 mm3 Eletroforese de

hemoglobina

HbA1 > 95%

HbA2 1,5 – 3,7%

Hb fetal < 2%

Plaquetas 150.000 a 4000.000mm3

AST 10-30 U/L

Proteinúria < 0,15g/24h ALT 10-40 U/L

Fosfatase Alcalina Homem 40 – 129 U/L

Mulher 35 – 104 U/L

Gama-GT 7-50 UI/L

Bilirrubina total 0,2- 1,0 mg/dl

Bilirrubina direta 0,1 – 0,4 mg/dl

Colesterol total < 200mg/dL Sódio 135 – 145 mEq/L

HDL colesterol > 40 mg/dL Potássio 3,5 – 5,5 mEq/L

LDL colesterol < 130 mg/dL Cálcio 8,4 – 10 mg/dL

Triglicérides < 160 mg/dL Cloreto 98 – 106 mMol/L

TIBC 242 – 450 µg/dL Lactato 0,5 – 1, 6 mMol/L

Ferro sérico 30 – 160 µg/dL Glicemia 74-99 mg/dL

Ferritina 23-336ng/mL homen

11-306 ng/mL mulher

FSH 5 – 30 mi/mL

LH 5 – 25 mUI/mL

Prolactina 2 – 29 ng/mL

TSH 2 –11 µU/mL

T4 livre 0.9 – 1,8ng/dL

Complemento C3 90-170mg/dL

Lactatodesidrogenase 140-271 U/L

Creatinofosfoquinase (CK) Homem < 171 U/L

Mulher < 145 U/L

Creatinina 0,4 – 1,2 mg/dL

Ureia 15 – 45 mg/dL

Haptoglobina 30 – 230 mg/dL

Gasometria arterial pH 7,35 – 7,45

PO2 83 – 108 mmHg

PCO2 32 – 48 mmHg

HCO3 19 – 24 mmmol/L

BE -2 – 3 mmol/L

Hemoglobina glicada

(HbA1c)

Ate 6%

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1. Homem, 22a, vítima de acidente motociclístico, deu entrada na UTI com trauma

cranioencefálico grave. As pupilas evoluíram para midríase e não fotorreagentes à

estímulo luminoso. O PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA DEFINE QUE:

a. Os dois exames clínicos devem ter no mínimo o intervalo de 1 hora.

b. Deve-se manter medicações sedativas até o término do protocolo.

c. Um dos exames clínicos deve ser realizado por um médico da equipe de

transplante.

d. Deve ser iniciado após autorização dos parentes de primeiro e segundo graus.

2. Homem, 69a, submetido a cirurgia de urgência para correção de aneurisma roto de

aorta abdominal. No pós-operatório imediato apresenta débito urinário de

350ml/24horas. Ureia= 90 mg/dL; e creatinina= 1,8 mg/dL; densidade urinária= 1035;

fração excretada de sódio= menor que 1%. O TRATAMENTO É:

a. Reposição volêmica.

b. Dobutamina.

c. Terapia de substituição renal.

d. Furosemida intravenosa.

3. Homem, 38a, retorna para reavaliação de ferida decorrente de ferimento corto-

contuso em panturrilha esquerda há 7 dias, a qual não foi suturada, pois o mesmo

procurou atendimento após 12 horas do trauma, sendo orientado apenas curativos e

vacinação antitetânica. Exame físico: ferida com secreção serosa, bordas bem

definidas com hiperemia discreta e interior com tecido vermelho vivo de aspecto

granuloso, sangrando facilmente ao toque. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA

EM RELAÇÃO À FERIDA:

a. Está infectada pelo aspecto e pela secreção, devendo ser desbridada e iniciada

antibioticoterapia sistêmica.

b. Está no processo esperado de cicatrização, na fase proliferativa, podendo manter

os curativos e orientado retorno para reavaliação.

c. Está na fase inflamatória, devendo-se retirar os coágulos que estão a recobrindo

para facilitar a cicatrização.

d. Está no processo definido como fechamento em primeira intenção, o que permite a

sutura da mesma, já que não há secreção purulenta.

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4. Mulher, 32a, procura atendimento médico por febre e dor abdominal em hipocôndrio

direito há 1 dia. Antecedentes pessoais: litíase biliar e esteatose hepática

diagnosticadas por ultrassonografia há seis meses. Exame físico: icterícia +++/4+,

desidratada +/4+, corada, T= 38o C, FR= 26 irpm, FC= 120 bpm; Abdome: Dor a

palpação em hipocôndrio direito no rebordo costal, Sinal de Murphy negativo,

descompressão brusca dolorosa ausente. ALT= 250 UI/L; AST= 300 UI/L; Bilirrubina

direta= 6,7mg/dL, Bilirrubina Indireta= 0,6 mg/dL; Gama-GT= 336mg/dL, Fosfatase

alcalina= 680UI/L, Leucócitos= 16.400mm3, (Bastonete 8%, Segmentado 71%,

Linfócitos 15%, monócitos 4% eosinófilos 2%) HB= 13,1g/dL, Ht= 40%. O QUADRO

DESCRITO É UMA COMPLICAÇÃO DE:

a. Colecistite aguda.

b. Coledocolitíase.

c. Pancreatite aguda.

d. Esteatohepatite.

5. Mulher, 63a, consulta na Unidade Básica de Saúde trazendo colonoscopia com o

diagnóstico de Doença Diverticular dos Cólons. AS ORIENTAÇÕES SÃO:

a. Antibioticoterapia profilática periódica e aumento de ingesta hídrica.

b. Dieta balanceada rica em fibras vegetais e aumento de ingesta hídrica.

c. Antibioticoterapia profilática periódica e ressecção endoscópica dos divertículos.

d. Colonoscopia e pesquisa de sangue oculto semestral.

6. Menino, 6 meses de idade, trazido ao Pronto Socorro porque está alternando

períodos de choro e calma, aumento do volume abdominal, vômitos amarelados e

evacuação com sangue e catarro há 12 horas. Exame Físico: Abdome distendido com

massa palpável à direita. O DIAGNÓSTICO E O EXAME A SER REALIZADO SÃO:

a. Enterocolite necrosante; radiograma simples de abdome.

b. Estenose hipertrófica do piloro; endoscopia digestiva alta.

c. Intussuscepção intestinal; ultrassonografia abdominal.

d. Apendicite aguda; tomografia computadorizada.

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7. Homem, 65a, dá entrada no Pronto Socorro com distensão abdominal e parada de

eliminação de fezes e flatos, episódios de vômitos com aspecto fecaloide há 48 horas.

Indicado procedimento cirúrgico com episódio de vômito durante a indução anestésica.

No segundo dia pós-operatório apresentou febre alta contínua, presença de estertores

subcrepitantes e roncos em ausculta respiratória e expectoração abundante e

amarelada. Radiograma de tórax: opacidade homogênea em base de pulmão direito.

A CONDUTA É:

a. Amoxicilina-clavulanato.

b. Ceftriaxona.

c. Macrolídeo e vancomicina.

d. Metronidazol e aminoglicosídeo.

8. Mulher, 65a, vem à consulta referindo dor em panturrilhas ao caminhar em torno de

200 metros, em subidas. Antecedentes pessoais: diabetes mellitus, nega tabagismo e

hipertensão arterial sistêmica. Exame físico: pulsos poplíteos e tibiais palpáveis

simétricos bilateralmente. O EXAME A SER REALIZADO É:

a. Medida do índice pressórico tornozelo/braço em repouso e pós caminhada.

b. Mapeamento arterial dos membros inferiores por ultrassonografia duplex.

c. Angioressonância magnética com gadolínio.

d. Cateterismo para arteriografia por subtração digital.

9. Homem, 26a, é trazido pelo SAMU para um Centro de Referência após queda de

motocicleta em rodovia. Exame físico: consciente, orientado, PA= 125 x 85 mmHg,

FC= 88 bpm, FR= 18 irpm, oximetria de pulso em máscara 100%; Abdome: abrasões

e escoriações na parede anterior; Extremidades: fratura fechada de cotovelo direito.

Focused Assessment with Sonography for Trauma (FAST): espaço hepatorrenal

(Morisson) com imagem anecoica sugestiva de líquido. A CONDUTA É:

a. Tratamento não operatório da lesão hepática.

b. Realizar punção do líquido guiada por ultrassonografia.

c. Dosagem de transaminases, bilirrubinas, hematócrito e hemoglobina.

d. Realizar tomografia computadorizada contrastada de abdome.

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10. Mulher, 71a, sofreu queda da própria altura com fratura do colo do fêmur

esquerdo. Foi mantida em tração cutânea por 48 horas e submetida a cirurgia de troca

de articulação do quadril por prótese. No terceiro dia de pós-operatório apresenta

dispneia, dor torácica em pontada em hemitórax direito, acompanhada de sensação de

morte iminente. Exame físico: edema de todo o membro inferior esquerdo. A

PRIMEIRA CONDUTA É:

a. Ultrassonografia duplex dos membros inferiores para investigar trombose venosa

profunda no membro operado.

b. Angiotomografia de tórax complementada pela cintilografia pulmonar para

diagnóstico de tromboembolismo pulmonar.

c. Anticoagulação sistêmica com medicação de ação rápida para atingir um tempo de

tromboplastina ativada 1,5 a 2 vezes o padrão.

d. Filtro de veia cava inferior para evitar embolia pulmonar fatal, enquanto se atinge

níveis corretos de anticoagulação sistêmica.

11. Homem, 45a, será submetido a um procedimento cirúrgico eletivo com abertura da

cavidade abdominal. Antecedentes Pessoais: trombose venosa profunda ocorrida há 4

meses, em uso de warfarina. Após cinco dias de suspensão do uso de warfarina, RNI

foi de 1,9. A CONDUTA É:

a. Infundir sulfato de protamina na indução anestésica.

b. Liberar para realização da cirurgia.

c. Transfundir plasma fresco congelado duas horas antes da cirurgia.

d. Administrar vitamina K e controle de RNI em seis horas.

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12. Homem, 28a, atendido no Pronto Socorro com história de dor precordial de forte

intensidade, de início súbito, com irradiação para o dorso há 3 horas. Antecedentes

pessoais: Síndrome de Marfan. Exame físico: Regular estado geral, pulsos: pulso

radial direito mais intenso que o radial esquerdo, sudorese fria, PA= 90x66 mmHg,

FC= 98 bpm; Coração: abafamento de bulhas com sopro diastólico em foco aórtico

acessório++/4+. Angiotomografia computadorizada:

A CONDUTA É:

a. Tratamento cirúrgico por via endovascular.

b. Tratamento clínico com analgesia e reavaliação em 6 horas.

c. Troca da aorta ascendente em caráter de emergência.

d. Tratamento clínico e controle do duplo-produto.

13. Mulher, 20a, refere sangramento vermelho vivo nas fezes e dor de forte

intensidade às evacuações há 2 semanas. Antecedentes Pessoais: constipação

intestinal crônica. O DIAGNÓSTICO E O EXAME PARA CONFIRMAÇÃO SÃO:

a. Doença hemorroidária; retossigmoidoscopia.

b. Abscesso anorretal; tomografia computadorizada.

c. Retocolite ulcerativa; colonoscopia.

d. Fissura anal; exame físico.

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14. Ciclista, 26a, sofre atropelamento por carro. É trazido por populares até a Unidade

de Emergência. Exame físico: Consciente, orientado, PA= 100 x 70 mmHg, FC= 116

bpm, FR= 20 irpm; Abdome: dor a palpação profunda, sem irritação peritoneal, Pelve:

dor à palpação da sínfise púbica e nos trocânteres. Focused Abdominal Sonography

for Trauma (FAST)= negativo. Realizado: imobilização cervical com colar,

suplementação de oxigênio, acesso venoso periférico calibroso, coleta de tipagem

sanguínea e infusão de 1,0 litro Ringer com lactato aquecido. NA SEQUÊNCIA O

PRÓXIMO PASSO SERÁ:

a. Realizar tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve.

b. Imobilizar a pelve com lençol.

c. Transfundir hemoderivados e internar em UTI.

d. Controlar hemoglobina, hematócrito e pressão arterial.

15. Homem, 28a, teve queda de 2,5 metros de altura há 30 minutos. Trazido pelo

SAMU à Unidade de Pronto Atendimento, com imobilização cervical e em prancha

rígida, acesso venoso periférico e com drenagem torácica à direita com saída de 600

ml de sangue e ar. Exame físico: consciente, orientado, PA= 110x70 mmHg, FR=

20irpm, FC= 100bpm; Tórax: crepitação e dor à palpação na região média do gradil

costal direito; Pulmão: murmúrio vesicular presente anteriormente e bilateralmente,

sem ruídos adventícios. Radiograma de tórax realizado na sala de urgência:

opacidade em todo hemitórax direito. A OPACIDADE CORRESPONDE A:

a. Lesão traumática do diafragma.

b. Tórax instável.

c. Pneumotórax hipertensivo.

d. Hemotórax residual.

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16. Mulher, 28a, há 5 dias com dor no último molar inferior esquerdo, procurou

atendimento médico por dor cervical e dificuldade de abertura da cavidade oral nas

últimas 24 horas. Exame físico: consciente, orientada, PA= 88x62 mmHg, FC= 128

bpm, FR= 24irpm, Oximetria de pulso (ar ambiente) = 93%; Face: hiperemia, calor, dor

e área de flutuação na região mandibular e submandibular esquerda com extensão

para região cervical. Tomografia computadorizada cervical e torácica: áreas de

coleções acima da carina até pescoço associados com espessamentos dos tecidos

adjacentes e níveis hidroaéreos. ALÉM DE COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS,

HEMOCULTURAS, EXPANSÃO VOLÊMICA, ANTIBIOTICOTERAPIA, OXIGÊNIO

SUPLEMENTAR, A CONDUTA SEGUINTE É:

a. Aguardar resultados de culturas para redirecionar antibioticoterapia.

b. Realizar broncoscopia.

c. Realizar drenagem cervical cirúrgica.

d. Reavaliar exames laboratoriais e de imagem após 24 horas.

17. Menina, 6a, chega à Unidade de Emergência Pediátrica com quadro de cefaleia

holocraniana contínua há 2 dias, sem remissão com uso de analgésicos, associada à

mudança do padrão do sono, vômitos e irritabilidade. Mãe relata inchaço nos olhos e

de membros inferiores nos últimos 3 dias. Antecedentes pessoais: doença no rim,

diagnosticada há 3 anos. Exame físico: regular estado geral, sonolenta, descorada

+/4+, T= 36,2ºC, FR= 24irpm, FC= 106bpm, pressão arterial sistólica no percentil 75

para idade, tempo de enchimento capilar: 2 segundos; face: edema bipalpebral +/4+;

Abdome: presença de ascite, sem sinais de irritação peritoneal; Membros: edema

membros inferiores +/4+. OS DIAGNÓSTICOS SÃO:

a. Síndrome nefrítica e meningite bacteriana.

b. Síndome nefrótica e encefalopatia hipertensiva.

c. Síndrome nefrítica e insuficiência renal aguda.

d. Síndome nefrótica e trombose de seio venoso cerebral.

18. OS CHAMADOS EXAMES DA TRIAGEM NEONATAL NO BRASIL SÃO:

a. Teste da linguinha, teste da bolinha, triagem auditiva e reflexo de olho vermelho.

b. Triagem neonatal biológica, triagem de cardiopatia crítica, triagem auditiva e

reflexo de olho vermelho.

c. Triagem neonatal biológica, triagem de cardiopatia crítica, triagem auditiva e

teste da linguinha.

d. Triagem auditiva, teste da bolinha, teste da linguinha e reflexo de olho vermelho.

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19. Recém-nascido a termo, filho de mãe colonizada por Streptococcus agalactiae

nasce de parto vaginal, em boas condições de vitalidade e encontra-se bem. Mãe

recebeu ampicilina 5 horas antes do parto. A CONDUTA PARA ESSE RECÉM-

NASCIDO É:

a. Coleta de hemocultura e internação em Unidade Semi-intensiva.

b. Coleta de hemocultura e Alojamento Conjunto.

c. Coleta de hemograma e proteína C-reativa.

d. Observação clínica em Alojamento Conjunto.

20. A precária condição do saneamento básico em algumas localidades do Brasil, faz

com que o país tenha diversos casos de doenças intestinais provocadas por bactérias,

protozoários e vermes. CONSIDERANDO QUE CADA UM DOS AGENTES TEM

SUAS PRÓPRIAS CARACTERÍSTICAS, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

a. O Ascaris lumbricoides é o helminto mais frequentemente encontrado e localiza-se

preferencialmente no canal pancreático, vias biliares e apêndice.

b. O Trichuris trichiura localiza-se preferencialmente no ceco e cólon ascendente e

pode ser tratado com mebendazol.

c. Gestantes com presença de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes, devem ser

tratadas durante a gestação.

d. Crianças com protoparasitológicos com presença de Entamoeba coli ou Endolimax

nana ou Iodamoeba butschlii devem ser tratadas com metronidazol.

21. Menino, 3a, trazido ao pronto atendimento com febre não aferida e tosse há cinco

dias. Exame físico: T=38,7°C, FR= 50irpm, tiragem subcostal; Pulmões: murmúrio

vesicular presente, estertores crepitantes em ápice direito. Radiograma de tórax:

opacidade homogênea em lobo superior direito e velamento do seio costofrênico

ipsilateral. A CONDUTA É:

a. Toracocentese e antibioticoterapia com penicilina cristalina.

b. Drenagem torácica em selo d’água e antibioticoterapia com oxacilina.

c. Antibioticoterapia com macrolídeo.

d. Iniciar antibioticoterapia após resultado da hemocultura.

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22. Criança, 4a, com diagnóstico de Glicogenose tipo I (Doença de Von Gierke) é

atendida na Unidade de Emergência com palidez cutânea, sudorese e sonolência.

Glicemia capilar= 32 mg/dL. Mãe refere que não está seguindo corretamente a dieta

prescrita para o filho. O COMPONENTE QUE ESTÁ FALTANDO NA DIETA DA

CRIANÇA É:

a. Fruta.

b. Leite.

c. Amido de milho.

d. Ovo.

23. Adolescente, 13a, com história de febre há 3 dias, associada a exantema

generalizado, artralgia em mãos e edema em joelho esquerdo, com dificuldade para

deambulação. O jovem referiu que há duas semanas apresentara quadro de disúria e

secreção em pênis, para o qual não buscou auxílio médico. A BACILOSCOPIA DO

LÍQUIDO SINOVIAL EVIDENCIARÁ:

a. Bacilo gram-negativo.

b. Bacilo álcool-ácido resistente.

c. Diplococo gram-negativo.

d. Cocobacilo gram-positivo.

24. Menino 12a, procura atendimento referindo mal-estar, febre e dor no corpo há 18

horas. Refere ter retirado carrapato da perna há 6 dias. Exame físico; T= 39oC, pulso

cheios. Hb= 12,2 g/dL, Leucócitos= 12.300mm3 (3% bastões, 65%segmentados, 25%

linfócitos, 7% monócitos) Plaquetas= 345.000 mm3. A CONDUTA É:

a. Iniciar doxiciclina.

b. Reavaliar em 24 horas.

c. Iniciar cefalosporina de terceira geração.

d. Investigar arbovirose.

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25. Menino, 7m, é trazido a consulta ambulatorial por diarreia crônica. Antecedentes

pessoais: duas internações por pneumonia com 2 e 5 meses, na última precisou de

ventilação mecânica. Antecedentes familiares: irmão morreu com 22 dias de vida após

cirurgia no intestino. Exame físico: regular estado geral, peso e estatura baixo percentil

3, descorado ++/+4; Pulmões: murmúrio vesicular presente simétrico, estertores

subcrepitantes difusos; Abdome: distendido, fígado a 5 cm rebordo costal direito

levemente endurecido. A CONDUTA É:

a. Retirar o leite de vaca.

b. Dosar sódio e cloro no suor.

c. Dosar IgA e anticorpo antigliadina.

d. Realizar coprocultura.

26. Menina, 4a, retorna para ver resultado de exames de fezes que colheu há 10 dias

durante um quadro diarreico. Protoparasitológico: trofozoítos de Giardia lamblia e

Entamoeba histolytica. O TRATAMENTO É PRESCREVER:

a. Teclozam.

b. Tiabendazol.

c. Praziquantel.

d. Metronidazol.

27. Menina, 60 dias, é trazida ao Pronto Socorro com queixa de tosse em crise e falta

de ar há três dias. Mãe refere conjuntivite prévia. Nega febre. Antecedentes Pessoais:

parto normal, peso= 3.000 g e comprimento= 50 cm. Exame físico: FR= 70irpm, FC=

160bpm, afebril, acianótica, anictérica, retração intercostal presente; Pulmões:

estertores crepitantes em bases pulmonares. Radiograma de tórax: hiperinsuflação

bilateral e aumento de trama vasobrônquica. Hb= 12,5 g/dL, Leucócitos= 10.000 mm3

(bastões 3%, segmentados 36%, eosinófilos 10%, linfócitos 48%, monócitos 3%). O

TRATAMENTO É:

a. Anticorpo monoclonal para vírus sincicial respiratório.

b. Azitromicina.

c. Oxacilina e amicacina.

d. Ganciclovir.

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28. Criança, 3a, trazida ao Pronto Socorro com quadro de sudorese profusa, vômitos

incoercíveis, salivação excessiva, alternância de agitação com prostração, e

bradicardia. Familiar refere que moram em área urbana com várias casas em

construção ao redor e que a criança estava brincando na rua quando chegou chorando

muito. O QUADRO CLÍNICO DESCRITO É COMPATÍVEL COM:

a. Acidente loxoscélico.

b. Acidente botrópico.

c. Escorpionismo.

d. Acidente crotálico.

29. Menino, 4a, comparece à Unidade Básica de Saúde para investigação de

tuberculose. Antecedentes Familiares: pais em tratamento para tuberculose há 30

dias. Imunização adequada para a idade. Assintomática. Radiograma de tórax: sem

alteração. Teste tuberculínico= 5 mm. A CONDUTA É:

a. Iniciar tratamento de infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis.

b. Repetir teste tuberculínico dentro de 8 a 12 semanas.

c. Tratamento para tuberculose ativa.

d. Observação clínica com seguimento ambulatorial.

30. Menina, 5a, é trazida ao Serviço de Emergência com história de ingestão de um

pedaço de brinquedo há 3 horas. Mãe nega vômitos ou salivação excessiva.

Radiograma de tórax e abdome: presença de imagem de duplo halo em terço proximal

de esôfago. A CONDUTA É:

a. Endoscopia digestiva alta.

b. Acompanhamento radiológico a cada 72 horas.

c. Uso de droga procinética via parenteral.

d. Expectante até 120 horas pós ingestão.

31. A INTOXICAÇÃO POR DERIVADOS DE NAFAZOLINA, É CARACTERIZADA

POR:

a. Taquicardia e taquipneia.

b. Depressão neurológica e taquipneia.

c. Apneia e bradicardia.

d. Agitação psicomotora e midríase.

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32. Menino, 3a, é trazida a atendimento médico por febre e diarreia com muco e

sangue há três dias. Mãe refere queda do estado geral há 1 dia, acompanhada de

palidez cutânea e diminuição do volume urinário. Exame Físico: FR= 60 irpm, FC= 140

bpm, T= 37,5°C; hipoativo, irritado, perfusão periférica lentificada, olhos encovados,

sangramento nos locais de punção e ausência de sinais meníngeos. Hb= 5,3g/dL;

plaquetas= 85.000/mm3. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:

a. Diarréia aguda com desidratação e anemia ferropriva.

b. Leucemia aguda.

c. Lúpus eritematoso sistêmico.

d. Síndrome hemolítico-urêmica.

33. Mulher, 23a, G1P0C0A0, 16ª semana de gestação, procura a Unidade Básica de

Saúde referindo quadro de vermelhidão e coceira na pele há 2 dias, acompanhado de

um episódio de febre de 38°C, além de dor articular. Exame físico: T= 37,8°C, FR=

18irpm, FC= 80bpm; Olhos: hiperemia conjuntival; Pele: exantema difuso discreto;

Prova do laço: negativa. A CONDUTA É:

a. Solicitar hemograma, AST/ALT, Ureia e creatinina, com monitoramento domiciliar

da temperatura e retorno diário à Unidade.

b. Solicitar Reação em Cadeia da Polimerase para Zika vírus e dengue; retorno diário

para hemograma e hidratação domiciliar.

c. Solicitar sorologia para Zika e para dengue; retorno diário para hemograma e

hidratação domiciliar.

d. Solicitar sorologia para Febre Amarela e Chikungunya, prescrever sintomáticos e

hidratação domiciliar.

34. Mulher, 28a, G1P0C0A0, grávida de 14 semanas. Antecedentes Pessoais:

diabetes mellitus tipo I há 15 anos, sobrepeso e hipertensão arterial sistêmica crônica

controlada, em uso de insulina, metformina e captopril. Fundo de olho: retinopatia

diabética. Proteinúria= 2g/24horas. A CONDUTA É:

a. Internar para perfil glicêmico com dieta; manter captopril; suspender metformina;

ajustar insulina de acordo com perfil glicêmico.

b. Suspender metformina e captopril; iniciar metildopa, ácido acetilsalicílico e

carbonato de cálcio; ajustar dose de insulina segundo perfil glicêmico; recomendar

dieta.

c. Internar para perfil glicêmico com dieta; suspender metformina; prescrever

metildopa, ácido acetilsalicílico e heparina de baixo peso.

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d. Suspender captopril; manter metformina apenas se houver necessidade de dose

total de insulina acima de 100 UI/dia; recomendar dieta e atividade física aeróbica.

35. Mulher, 23a, relata atraso menstrual de 10 dias e traz Beta-HCG cujo valor foi de

750 mUI/mL e ultrassonografia transvaginal: linha endometrial medindo 20 mm,

Identificado no ovário esquerdo, cisto de conteúdo anecoico, permeado por debris,

medindo 3,5 cm, apresentando vascularização periférica ao Doppler colorido;

presença de conteúdo líquido laminar no fundo de saco posterior. O DIAGNÓSTICO E

A CONDUTA SÃO:

a. Aborto retido; Curetagem uterina.

b. Gestação inicial; Ultrassonografia em 15 dias.

c. Gestação ectópica; Laparoscopia.

d. Gestação anembrionada; Curetagem uterina.

36. Mulher, 42a, em consulta de rotina na Unidade Básica de Saúde. Antecedentes

Pessoais: endometriose estádio IV em uso de progestageno intramuscular de

depósito. A CONDUTA É:

a. Acompanhamento clínico e ultrassom transvaginal.

b. Acompanhamento clínico e dosagem de Ca125.

c. Solicitar ultrassonografia transvaginal e dosagem de Ca125.

d. Acompanhamento clínico e solicitar colonoscopia.

37.Mulher, 28a, comparece em consulta ginecológica com queixa de dor nas mamas

há 15 dias. Refere que a dor tem ritmo catamenial, com piora na segunda fase do ciclo

menstrual, e melhora importante na primeira fase. Antecedentes Pessoais: Nega

trauma, mastite e tabagismo, nunca fez mamografia e refere uso regular de pílula

anticoncepcional oral combinada, hoje no quarto dia de pausa. Antecedentes familiares:

negativos para doenças oncológicas. Trabalha como manicure. Exame Físico: Mamas:

médio volume, sem alterações às inspeções estática e dinâmica, palpação dolorosa

em quadrantes superiores laterais bilateralmente, ausência de descarga papilar

bilateralmente, regiões axilares sem linfonodomegalia, dor ao pinçamento da borda

lateral da musculatura peitoral. A CONDUTA É:

a. Não solicitar exames complementares.

b. Solicitar mamografia.

c. Mudar o método anticoncepcional.

d. Solicitar ressonância magnética das mamas.

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38. Mulher, 35a, G4P3C0A0, na 29a semana de idade gestacional, procura

atendimento em uma maternidade sem qualquer retaguarda para casos graves de

gestações de alto risco, queixando-se de cefaleia occipital há 6 horas. Antecedentes

pessoais: hipertensão arterial sistêmica crônica. Exame físico: PA= 160X100mmHg,

FC= 90 bpm, AU= 27cm, DU= ausente, BCF= 136bpm; neurológico: reflexos

osteotendinosos profundos exaltados com aumento de área reflexógena. A CONDUTA

É ADMINISTRAR:

a. Duas ampolas de sulfato de magnésio a 50% intravenoso e transferir a gestante

imediatamente para o hospital de referência.

b. Um comprimido de 25mg de hidralazina via oral, uma ampola de sulfato de

magnésio a 50% e uma ampola de diazepam de 10mg intravenosos e solicitar

transferência após estabilização.

c. Quatro ampolas de sulfato de magnésio a 10% intravenosa, duas ampolas de

sulfato de magnésio 50% intramuscular profunda e transferência para hospital de

referência.

d. Um comprimido de 25 mg de hidralazina e 10mg de diazepam via oral, observação

no pronto-atendimento e transferência se não houver melhora após observação.

39. Mulher 25a, G1P0C0A0, foi admitida em trabalho de parto e evoluiu para parto

fórceps de Simpson para abreviação de período expulsivo. Após 20 minutos da

dequitação apresentou sangramento vaginal intenso com instabilidade hemodinâmica.

Exame obstétrico: útero amolecido, 5cm acima da cicatriz umbilical. Revisão de canal

de parto e curagem sem alterações. Após receber 20 UI de ocitocina intravenosa, uma

ampola de ergotamina intramuscular e uma ampola de ácido tranexâmico intravenoso

persiste com sangramento. A CONDUTA A SEGUIR É:

a. Inserção de Balão de Bakri.

b. Realização de histerectomia.

c. Administração de misoprostol por via retal.

d. Embolização de artérias uterinas.

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40.Mulher, 21a, G1P0C0A0, com idade gestacional de 10 semanas, retorna para

resultados de exames. Antecedentes pessoais: anemia desde a infância. Hb=

10,5g/dL; Ht= 31,7%; VCM= 61fL; HCM= 20pg; RBC= 5,16 milhões; Eletroforese de

hemoglobina: HbA= 92%; HbF= 2%; HbA2= 6%; Ferritina= 20mcg/dL e ferro sérico=

95mcg/dL. A CONDUTA É:

a. Sulfato ferroso em dose terapêutica.

b. Vitamina B12.

c. Exsanguineotransfusão.

d. Aconselhamento genético.

41. Mulher, 29a, procura atendimento por desejo de engravidar. Antecedentes

pessoais: parada de menstruação há três anos; ciclos anteriores com duração de 35 a

45 dias. Sem outras queixas. Exame físico e ginecológico: sem alterações. OS

EXAMES A SEREM SOLICITADOS SÃO:

a. FSH e LH.

b. LH e Prolactina.

c. FSH e Prolactina.

d. FSH e Testosterona total.

42. Mulher, 30a, G1P0C0A0, inicia pré-natal com idade gestacional de 10

semanas. Foi orientada a coletar exames de rotina pré-natal, iniciar suplementação de

ferro e a atualização do calendário vacinal. Na avaliação da carteira de vacinação foi

observado que a última vacina foi a antitetânica há 12 anos. Trabalha em uma

universidade na qual houve um surto recente de caxumba. A ORIENTAÇÃO COM

RELAÇÃO ÀS IMUNIZAÇÕES NESTE CASO É:

a. Uma dose de dTPa; vacina para influenza; vacina para caxumba (SCR), vacina

meningocócica ACWY.

b. Vacina para influenza; três doses de dT; vacina para hepatite A; se anti-HbsAg

negativo, vacina para hepatite B.

c. Uma dose de dTPa; vacina para caxumba (SCR), vacina para varicela e febre

amarela, se o risco de infecção supera os riscos potenciais da vacinação.

d. Esquema completo para tétano com três doses, sendo a última de dTPa; vacina

para influenza; se anti-HbsAg negativo, vacina para hepatite B.

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43. Mulher, 25a, primigesta, idade gestacional de 39 semanas, apresentou evolução

do trabalho de parto e parto de acordo com o partograma:

AS COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS A ESSA EVOLUÇÃO SÃO:

a. Lesão de trajeto, hipotonia uterina e hemorragia ventricular no recém-nascido.

b. Rotura uterina, sofrimento fetal agudo e distócia de ombro.

c. Tocotraumatismo, sofrimento fetal agudo e distócia funcional.

d. Atonia uterina, hemorragia ventricular no recém-nascido e distócia de ombro.

44. Adolescente, 14a, vem referindo cólicas menstruais intensas desde a menarca

que foi há 12 meses, com melhora parcial com uso de antiinflamatórios.

Ultrassonografia pélvica: corno uterino medindo 7,0 x 3,8 x 4,2 cm, com linha

endometrial medindo 7mm. Identificada à direita do corno descrito, sem plano de

clivagem com o mesmo, imagem com as mesmas características, medindo 4,0 x 2,5 x

2,8 cm, apresentando conteúdo anecoico com debris em suspensão (sugestivo de

conteúdo hemático) na cavidade, medindo 3 x 2,0 x 2,1 cm; colo uterino único,

visualizado sem alterações e ovários de tamanho normal. O DIAGNÓSTICO É:

a. Útero unicorno com corno rudimentar.

b. Endometriose uterina.

c. Útero arqueado.

d. Agenesia mulleriana bilateral.

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45. Mulher, 35a, G1P1, vem encaminhada pelo setor de Oncologia do hospital para

orientação de método contraceptivo. Antecedentes Pessoais: carcinoma ductal

invasivo da mama, tratado há 3 meses com quadrantectomia, sem necessidade de

linfadenectomia axilar ou quimioterapia. O MÉTODO CONTRACEPTIVO INDICADO

É:

a. Anticoncepcional oral combinado.

b. Acetato de medroxiprogesterona injetável a cada 90 dias.

c. DIU de cobre.

d. DIU de levonorgestrel.

46. Mulher, 25a, chega ao serviço de emergência 5 horas depois de sofrer

violência sexual. Houve ejaculação vaginal. OS ANTIBIÓTICOS A SEREM

PRESCRITOS COMO PARTE DO PROTOCOLO DE ATENÇÃO DAS VÍTIMAS DE

VIOLÊNCIA SEXUAL SÃO:

a. Metronidazol, azitromicina e doxiciclina.

b. Ampicilina, metronidazol e doxiciclina.

c. Ampicilina, gentamicina e metronidazol.

d. Ceftriaxona, metronidazol e azitromicina.

47. Mulher, 36a, G3P2C0A1, procura Unidade Básica de Saúde por nódulo indolor em

mama direita percebido há quatro meses, retorna com exames solicitados. Refere que

não menstrua há 3 anos, em uso trimestral de acetato de medroxiprogesterona de

depósito. Antecedentes oncológicos familiares: tia materna com câncer de mama

tratado na pré-menopausa (viva) e avó paterna com câncer de mama tratado pós-

menopausa (falecida). Mamografia: BIRADS®= 0 e ultrassonografia de mamas: lesão

15mm hipoecoide, microlobulada e irregular em mama esquerda, BIRADS®= 4. Exame

das mamas: pequeno volume, ptose grau 1, levemente assimétricas, sendo a

esquerda de menor tamanho. Mama esquerda com discreto abaulamento da pele na

junção dos quadrantes superiores à inspeção estática; à palpação, identificada

nodulação única de aproximadamente 20mm de diâmetro; mama direita

semiologicamente normal; expressão das árvores ductais negativas bilateralmente.

Axilas e fossas supraclaviculares bilateralmente livres. A CONDUTA É:

a. Repetir ultrassonografia de mama em 6 meses.

b. Solicitar tomografia computadorizada de mamas.

c. Repetir mamografia com magnificação em 3 meses.

d. Encaminhar ao centro de referência.

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48. Mulher, 35a, G1P1A0C0, procura atendimento referindo perda urinária aos

esforços após parto vaginal que ocorreu há 6 meses. Está em amamentação exclusiva

desde o parto. Exame ginecológico: ausência de distopias. A CONDUTA É:

a. Prescrever estrogênios vaginais.

b. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico.

c. Indicar cirurgia de sling.

d. Nenhum tratamento até 12 meses após o parto.

49. Homem, 55a, procura atendimento com queixa de falta de ar progressiva aos

mínimos esforços e perda de peso de 6 kg nos últimos três meses. Histórico

Profissional: motorista de taxi há 25 anos; trabalhou em fábrica de telhas de

fibrocimento entre 1984 e 1993. Radiograma de tórax: imagem de linfonodos

mediastinais calcificados, placas pleurais difusas e derrame pleural no seio

costofrênico do pulmão direito. O DIAGNÓSTICO É:

a. Tuberculose pleural.

b. Silicose.

c. Mesotelioma maligno.

d. Sarcoidose.

50. Operador de máquina em indústria de autopeças. O trabalho consiste em pegar

uma peça metálica (1kg) em uma caixa disposta sobre um palete à sua esquerda,

colocá-la dentro do torno de usinagem que está à sua frente, na altura média da linha

mamilar. A seguir, fecha a porta por acionamento automático, retira a peça após 5

segundos e a coloca em uma caixa à sua direita. Produção de 1200 peças por turno

de 8 horas. O TRABALHO OFERECE RISCO PARA:

a. Compressão de raiz nervosa cervical.

b. Síndrome do Túnel do Carpo.

c. Tendinite de Supraespinhal.

d. Tendinite do cabo longo do bíceps.

51. Um estudo comparou as taxas de incidência de câncer de cólon em mulheres

adultas em 10 países e as respectivas médias anuais de consumo de carne vermelha

no ano de 2015. O DESENHO DO ESTUDO É:

a. Coorte para detectar incidência de câncer entre as mulheres de risco.

b. Caso controle para se detectar fatores de risco de câncer de cólon.

c. Ecológico para se detectar correlações estatísticas.

d. Estudo de caso de grupos de mulheres acometidas pela doença.

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52. As figuras abaixo indicam a tendência dos coeficientes de incidência (linha

contínua) e prevalência (linha pontilhada) de uma doença.

A

B

C

D

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

a. A figura B indica a diminuição da mortalidade e a figura C o aumento.

b. A figura D indica o aumento da mortalidade da doença.

c. A figura D indica maior risco de adquirir a doença.

d. A figura A indica um tratamento eficiente da doença.

Casos/10000

tempo

Casos/10000

tempo

Casos/10000

tempo

Casos/10000

tempo

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53. Foi realizado ensaio clínico controlado em 200 homens adultos (100 com droga e

100 com placebo) com hipertensão arterial sistêmica grau I com queixas de cefaleia e

escotomas. O objetivo do estudo foi avaliar a redução dessas queixas durante

seguimento de dois anos. Em 100 indivíduos tratados com a droga ocorreu 1 caso de

melhora e, entre o placebo, foram registrados 2 casos de melhora. ASSINALE A

ALTERNATIVA CORRETA:

a. O número necessário para tratar (NNT) para prevenir os sintomas usando a droga

testada é 100 pacientes.

b. A redução absoluta do risco entre tratamento com a droga e placebo é de 2 vezes.

c. A incidência maior entre os tratados com a droga prevalece para a decisão de

tratar.

d. Será necessário tratar 2 pacientes para prevenir 1 caso de cefaleia e escotomas.

54. Um estudo experimental foi conduzido para comparar a efetividade de duas drogas

em relação a placebo. Dados sócio-demográficos e clínicos foram considerados na

análise multivariada.

Tabela: Resultados de estimadores de recuperação clínica da doença nos três grupos,

em análise univariada e multivariada (regressão logística), ajustados pelas variáveis

sócio-demográficas e clínicas.

Tratamento Análise univariada

Odds Ratio IC (95%)

Análise multivariada

Odds Ratio IC (95%)

Droga 1 1,4 0,83-5,01 1,84 0,78-4,8

Droga 2 1,9 0,91-4,2 2,1 0,89-3,2

Placebo 1 1

IC - Intervalo de Confiança

ASSINALE ALTERNATIVA CORRETA:

a. A droga 2 deve ser priorizada em relação à droga 1 na recuperação clínica.

b. As drogas apresentaram efeito semelhante ao placebo para a recuperação clínica

do paciente.

c. A droga 1 apresentou melhor efeito na recuperação clínica em qualquer condição

sócio-demográfica e clínica.

d. As drogas apresentaram resultados positivos para a recuperação clínica em relação

ao placebo.

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55. Na saída de um plantão uma enfermeira de sua equipe pede para você

acompanhá-la até o estacionamento do hospital. Durante o trajeto ela fica apreensiva,

assustada e revela que não consegue andar sozinha porque revive pensamentos do

assalto que sofreu há cerca de sete meses, no mesmo estacionamento, quando saia

do plantão. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO:

a. Transtorno de ansiedade e notificação.

b. Transtorno de estresse pós-traumático e notificação.

c. Transtorno de ansiedade e não necessidade de notificação.

d. Transtorno de estresse pós-traumático e não necessidade de notificação.

56. Um bebê de oito meses nasceu com diversas comorbidades e ficou hospitalizado

em UTI Neonatal desde o nascimento com um quadro clínico degenerativo, incurável e

que exigiu diversas intervenções terapêuticas invasivas para mantê-lo vivo. Não houve

mudanças no quadro clínico e as medidas invasivas não modificaram ou reverteram o

curso da doença. SE FOREM MANTIDAS, TAIS MEDIDAS CARACTERIZAM:

a. Eutanásia.

b. Distanásia.

c. Ortotanásia.

d. Calotanásia.

57. EM RELAÇÃO À VIGILÂNCIA EM SAÚDE, ASSINALE A ALTERNATIVA

CORRETA:

a. A notificação compulsória tem sido a principal fonte da vigilância epidemiológica.

b. Notificação é a comunicação feita à vigilância sanitária apenas pelo médico.

c. Vigilância sanitária tem como finalidade recomendar e adotar as medidas de

prevenção e controle das doenças ou agravos.

d. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi transformada na Secretaria Nacional

de Vigilância Sanitária, em 1999.

58. Homem, 35a, é atendido no Pronto Socorro com queixa de fraqueza, cólicas

abdominais, vômitos e espasmos musculares. Refere ser trabalhador rural há nove

meses em lavoura de tomate e que aplicou veneno no último mês, em dias alternados.

A ETIOLOGIA DA INTOXICAÇÃO AGUDA E O EXAME A SER REALIZADO SÃO:

a. Piretróide e dosagem de colinesterase plasmática.

b. Organofosforado e dosagem de colinesterase eritrocitária.

c. Fungicida e dosagem de colinesterase eritrocitária.

d. Organofosforado e dosagem de colinesterase plasmática.

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59. Homem, 88a, retorna pelo achado laboratorial de elevação do colesterol (LDL

colesterol= 165mg/dL, HDL colesterol= 40mg/dL e triglicerídes= 230mg/dL);

Creatininofosfoquinase= 23U/L, AST= 10U/L, ALT= 12 U/L; Creatinina= 0,9mg/dL.

Antecedentes Pessoais: hipertensão arterial sistêmica, intolerância à glicose e

osteoartrite de quadril. Medicações em uso: hidroclorotiazida (25 mg/dia), losartana

(50 mg/dia), metformina (850 mg 2x/dia), carbonato de cálcio (500 mg 2x/dia),

paracetamol (500 mg 6/6 horas) e sulfato de glucosamina (1,5 mg/dia). A CONDUTA

É:

a. Manter as medicações em uso.

b. Prescrever estatina e ácidos graxos ômega-3.

c. Prescrever estatina e orientar caminhadas diárias.

d. Prescrever ciprofibrato.

60. NO QUE DIZ RESPEITO AOS ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

(APS), ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

a. Quando os profissionais, durante a consulta, pedem informações sobre a saúde de

outros membros da família, estão atuando segundo o atributo da centralidade na

família.

b. Orientação para a comunidade refere-se à educação em saúde baseada no saber

popular.

c. Competência cultural corresponde ao conhecimento e uso de protocolos e diretrizes

destinados às doenças mais prevalentes na APS.

d. Longitudinalidade é o acompanhamento específico de pessoas doentes que

frequentam serviços especializados.

61. Mulher, 30a, primigesta, idade gestacional de 9 semanas, procura atendimento

médico por apresentar mancha hipocrômica na coxa direita com diminuição da

sensibilidade ao frio. Biópsia de pele: hanseníase. É CORRETO:

a. Iniciar o tratamento com esquema poliquimioterápico e informar a paciente que a

doença não tem cura, mas tem controle.

b. Esperar o parto e o término da amamentação para iniciar o esquema

poliquimioterápico.

c. Iniciar tratamento com prednisona e talidomida, e após o parto iniciar esquema

poliquimioterápico.

d. Aplicar a vacina BCG intradérmica nos contatos intradomiciliares sem presença de

sinais e sintomas de hanseníase.

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62. DE ACORDO COM O CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA DO CFM, É PERMITIDO

PRATICAR:

a. Mistanásia.

b. Ortotanásia.

c. Distanásia.

d. Obstinação terapêutica.

63. Menina, 5a, em consulta de rotina, apresenta ao exame físico hematoma em uma

das nádegas, sem limitação da movimentação. Questionada, a mãe informa que a

menina sofreu uma queda há poucos dias. A CONDUTA É:

a. Solicitar hemograma e coagulograma.

b. Recomendar retorno em 48 horas para reavaliação.

c. Fazer o genograma e visita domiciliar.

d. Receitar anti-inflamatório por 3 dias.

64. AO COMPARAR A PERDA AUDITIVA RELACIONADA AO RUÍDO

OCUPACIONAL E A MÚSICA QUE OUVIMOS PODE-SE DIZER QUE:

a. A música não induz à perda auditiva por ser um som harmônico.

b. Com a mesma intensidade e tempo de exposição, a música é menos danosa.

c. Com a mesma intensidade e tempo de exposição, a música é mais danosa.

d. Ambos são danosos dependendo da intensidade e do tempo de exposição.

65. Homem, 66a, com dor no ombro direito, fraqueza e dormência no membro

superior esquerdo há 2 meses. Exame físico: Neurológico: leve ptose palpebral à

direita e miose ipsilateral. O QUADRO CLÍNICO PODE SER EXPLICADO POR:

a. Neoplasia de pequenas células de pulmão.

b. Tumor neuroendócrino bem diferenciado de pulmão.

c. Neoplasia não pequenas células de pulmão.

d. Adenocarcinoma de pulmão.

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66. Mulher, 57a, relata febre vespertina há 30 dias, inchaço progressivo e piora do

controle pressórico há 10 dias. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial sistêmica e

diabetes mellitus controladas com uso regular de hidroclorotiazida, enalapril,

metformina e glipizida. Exame físico: PA= 188X104 mmHg, descorada +/4+; Cabeça e

Pescoço: edema bipalpebral; fundo de olho: normal; Coração: sopro sistólico em foco

aórtico 3+/4+, rude, com irradiação para as carótidas; Abdome: ascite; Membros:

edema de membros inferiores 2+/4+ e de membros superiores +/4+, petéquias

subungueais em mãos e pés. Hemograma: hemoglobina= 10,1 g/dL; leucócitos=

15.500mm3; plaquetas= 184.000 mm3; creatinina= 4,5mg/dL; ureia= 134 mg/dL;

glicemia= 142 mg/dL; hemoglobina glicada= 6,9 g/dL; potássio= 6,2 mEq/L; Exame

sumário de urina= hemácias: >100 por campo, dismorfismo eritrocitário: presente,

proteína 1+/4+. O DIAGNÓSTICO É:

a. Síndrome nefrítica.

b. Síndrome nefrótica.

c. Nefropatia diabética.

d. Nefropatia maligna hipertensiva.

67. Mulher, 36a, queixa-se de evacuações aquosas com grande quantidade de

gotas de gordura, urina bem vermelha e manchas roxas nas pernas e braços há 10

dias. Hábito intestinal: duas evacuações diárias de grande volume há vários anos.

Exame físico: Membros: equimoses disseminadas em pernas e braços. Hemograma;

Hb= 11,7 g/dL, Plaquetas= 140.000 mm3, ALT= 44 UI/L, AST= 66 UI/L, RNI= 13,6,

tempo de tromboplastina parcial= 81,5 segundos, tempo de protrombina= 146,7

segundos. A CONDUTA É:

a. Vitamina K.

b. Plasmaferese.

c. Concentrado de plaquetas.

d. Ácido épsilon-aminocaproico.

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68. Homem, 46a, refere cefaleia frequente, há 9 meses, concomitante ao

diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica, em uso de enalapril, espironolactona e

furosemida. Antecedentes Familiares: pais hipertensos. Exame físico: PA= 210X130

mmHg. Creatinina= 4,9 mg/dL, ureia= 132 mg/dL, sódio= 136 mEq/L, potássio= 3,7

mEq/L, exame sumário de urina: densidade= 1020, pH= 6,0, leucócitos= 2/campo,

hemácias= 2/campo, Proteinúria= 0,6 g/24horas. ECG= sobrecarga ventricular

esquerda. O DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO ESPERADO É:

a. Nefroesclerose benigna.

b. Glomerulonefrite crônica.

c. Nefrite intersticial.

d. Glomeruloesclerose focal e segmentar.

69. Mulher, 41a, procura a Unidade Pronto Atendimento com história de mal-estar

e fraqueza. Refere ter interrompido há um dia o consumo de bebida alcoólica.

Antecedentes Pessoais: uso de 1 garrafa de aguardente/dia há 20 anos. Durante a

consulta a paciente apresenta repentinamente movimentos tônico-clônicos

generalizados, acompanhados de incontinência urinária e perda da consciência com

duração de um minuto, com recuperação total do nível de consciência. ALÉM DE

GARANTIR AS VIAS AÉREAS PÉRVIAS A CONDUTA É:

a. Administrar fenitoina e tiamina intravenosos.

b. Administrar benzodiazepínico e fenitoina intravenosos.

c. Avaliar níveis de glicose e administrar benzodiazepínico intravenoso.

d. Avaliar níveis de glicose e administrar tiamina intravenosa.

70. Mulher, 58a, é trazida ao Pronto Socorro com náuseas, vômitos, epistaxe,

diaforese e perda da consciência, após ter ingerido intencionalmente vários

comprimidos. Antecedentes Pessoais: diabetes mellitus tipo 2 em uso de

glibenclamida e metformina e esquizofrenia em uso irregular de haloperidol e

biperideno. Exames Complementares: pH= 7,1, pO2= 98 mmHg, pCO2= 26 mmHg

HCO3-= 9,9 mEq/L, Lactato= 15mmol/L, Ureia= 81,9 mg/dL, Creatinina= 3,1mg/dL,

Sódio= 135 mEq/L, Potássio= 6,6 mEq/L, Cloro= 104 mEq/L, Glicemia= 66mg/dL.

TRATA-SE DE INTOXICAÇÃO POR:

a. Glibenclamida.

b. Metformina.

c. Haloperidol.

d. Biperideno.

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71. Mulher, 56a, procura atendimento médico por dor abdominal, evacuações

líquidas com sangue e náusea há 4 dias. Exame físico: PA= 110X68 mmHg, T=

36,7°C, saturação de O2 (ar ambiente) = 95%, Abdome= difusamente doloroso.

Hemograma: hemoglobina= 12,6 g/dL, leucócitos= 7600mm3, plaquetas 96.000 mm3,

creatinina= 1,52 mg/dL, ureia= 72 mg/dL, sódio= 132 mEq/L e potássio= 4,5 mEq/L.

Após 2 dias, com hidratação e antibioticoterapia adequadas, apresentou confusão

mental e anúria. Novos exames: creatinina= 6,1 mg/dL, Hemograma: hemoglobina=

8,9 g/dL, plaquetas= 62.000 mm3 e série vermelha: grande quantidade de

esquizócitos; desidrogenase láctica= 1112 U/L, haptoglobina< 6,63 mg/dL, C3=

62mg/dL e ADAMTS13 dentro dos valores da normalidade. A CONDUTA É:

a. Imunoglobulina humana.

b. Plasmaférese.

c. Heparina.

d. Metilprednisolona.

72. Mulher, 22a, vem para consulta na Unidade Básica Saúde queixando-se de dor

para urinar acompanhada de aumento da frequência há três dias, nega febre e

corrimento vaginal. Antecedentes Pessoais: nega quadro clínico semelhante anterior,

última menstruação há 7 dias. Exame físico: Abdome: sinal de Giordano negativo.

Exame de urina feito com tira reagente evidenciou pH= 5,0; nitrito= positivo e

leucoesterase= +++/3+. A CONDUTA É:

a. Tratar com nitrofurantoína.

b. Solicitar urocultura e tratar com norfloxacino.

c. Solicitar urocultura e iniciar antimicrobiano baseado no antibiograma.

d. Solicitar urocultura caso sintomas persistam após 5 dias de uso de fenazopiridina.

73.Homem, 47a, retorna ao Ambulatório para resultado de exames. Antecedentes

Pessoais: insuficiência cardíaca por miocardiopatia dilatada há 1 ano, com melhora

dos sintomas após instituição de furosemida 80 mg/dia por via oral. No momento está

assintomático. Exame físico: FC= 72 bpm, PA= 128x82 mmHg; Coração: Bulhas

rítmicas em 2 tempos, com sopro sistólico 1+/4+ em foco mitral. Creatinina=

0,78mg/dL, Potássio= 3,5mg/dL. Ecocardiograma: dilatação leve das câmaras

esquerdas, com fração de ejeção de 39% (normal > 50%). A CONDUTA É:

a. Manter somente a furosemida.

b. Iniciar hidralazina e nitrato.

c. Iniciar ivabradina.

d. Iniciar enalapril e carvedilol.

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74. Mulher, 77a, com história de febre diária há 1 mês associada a dor intensa em

região lombo-sacra direita com irradiação para extremidades que piora com o

movimento. Antecedentes Pessoais: diabetes mellitus tipo 2 em uso de metformina,

hipertensão arterial sistêmica em uso de ramipril e hidroclorotiazida e dislipidemia em

uso de rosuvastatina. Hemoglobina= 8,2 g/dL, Leucócitos= 17.700/mm3, neutrófilos=

10.200/mm3, PCR= 265 mg/l (VR: < 5 mg/l). Corte de tomografia computadorizada do

quadril abaixo:

O AGENTE ETIOLÓGICO MAIS PREVALENTE É:

a. Pseudomonas aeruginosa.

b. Streptococcus pyogenes.

c. Serratia marcescens.

d. Staphylococcus aureus.

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75. Homem, 63 a, com cansaço progressivo aos esforços há 5 meses.

Antecedentes Pessoais: espondilite anquilosante há 10 anos. Exame físico: PA=

148X52 mmHg, FC= 92 bpm. Coração: ritmo cardíaco regular e um sopro, que está

representado abaixo:

O SINAL SEMIOLÓGICO ESPERADO É:

a. Atrito pericárdico.

b. Pulsação da úvula.

c. Sopro audível na cabeça.

d. Diminuição de pulsos nos membros inferiores.

76. Mulher, 43a, procura atendimento médico queixando-se de dor em abdome

inferior de moderada intensidade, 2-3x/semana, acompanhada por distensão

abdominal recorrente há 1 ano e diarreia 3-4 episódios/dia sem muco ou sangue. A

dor e a distensão são piores imediatamente antes e aliviadas pela evacuação. O

quadro é agravado pelo estresse e pela ingestão de alimentos condimentados, frituras

e bebida alcoólica. Exame físico: IMC= 26kg/m2, toque retal: sem alterações. A

CONDUTA PARA INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA É:

a. Colonoscopia.

b. Endoscopia digestiva alta.

c. Hemograma e proteína C reativa.

d. Balanço de gordura nas fezes.

1ª Bulha 2ª Bulha 1ª Bulha

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77. Considere os seguintes resultados laboratoriais:

1) HBsAg reagente; anti-HBc reagente; anti-HBs não reagente; anti-HBe não reagente;

HBeAg reagente; ALT = 150 U/L.

2) HBsAg reagente; anti-HBc não reagente; anti-HBs não reagente; anti-HBe não

reagente; HBeAg reagente; ALT = 350 U/L.

O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO:

a. (1) Hepatite B crônica persistente; sem indicação de tratamento.

(2) Hepatite B aguda; sem indicação de tratamento.

b. (1) Hepatite B aguda; sem indicação de tratamento.

(2) Hepatite B crônica ativa; com indicação de tratamento.

c. (1) Hepatite B aguda; sem indicação de tratamento.

(2) Hepatite B crônica persistente; sem indicação de tratamento.

d. (1) Hepatite B crônica ativa; com indicação de tratamento.

(2) Hepatite B aguda; sem indicação de tratamento.

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78. Homem, 71a, relata emagrecimento de 8kg nos últimos 2 meses, associado a

fraqueza para subir escadas e pentear o cabelo. Há 2 semanas com aumento da

frequência das evacuações, cefaleia e palpitações. Antecedentes pessoais: diabetes

mellitus em uso de insulina e metformina, além de tabagismo 80 maços/ano. Exame

físico: PA= 162x104 mmHg, FC= 108bpm, FR= 21irpm, T= 37,3oC, oximetria de pulso

(ar ambiente) = 96%; Neurológico: hiperreflexia global e fraqueza muscular proximal

em membros superiores e inferiores grau IV. Eletrocardiograma:

A CONDUTA É:

a. Eletroneuromiografia e hemoglobina glicada.

b. TSH, T4 livre, metoprolol e rivaroxabana.

c. Coprocultura e ciprofloxacino.

d. Tomografia de crânio e coletar liquor.

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79.

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