acesso a informaÇÃo pÚblica e o · (art. 23 da lei 12527/11 - adaptada) i.- pôr em risco a...

38

Upload: tranduong

Post on 25-Jan-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA E O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO SIGILOSA

1º TEN PM EDISON– DINT

https://oglobo.globo.com/rio/soldado-do-exercito-preso-por-vazar-informacao-de-megaoperacao-das-forcas-de-seguranca-no-rio-21728143

INTRODUÇÃO

ESCOPO DA LEI 12.527/11

(Lei de acesso às informações públicas- LAI)

GARANTIA DE DIREITOS CONSTITUCIONAIS

FUNDAMENTAIS:

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem

observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

INTRODUÇÃO

DIRETRIZES PARA ASSEGURAR O DIREITO FUNDAMENTAL AO ACESSO ÀS INFORMAÇÕES PÚBLICAS:

Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:

I.- observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;

II.- divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

III.- utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;

IV.- fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;

V.- desenvolvimento do controle social da administração pública.

INTRODUÇÃO CONCEITOS BÁSICOS:

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I.- informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

II.- documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;

III.- informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

IV.- informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;

V.- tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição,

arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

INTRODUÇÃO

CONCEITOS BÁSICOS:

Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público,

observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:

I.- gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;

II.- proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e

III.- proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

INTRODUÇÃO

CONCEITOS BÁSICOS: A Lei Nº 12.527/11, conhecida por Lei de Acesso à Informação Pública –

LAI, garante às pessoas naturais e jurídicas, entre outros, os direitos de

obter, conforme o item II do seu artigo 7º:

“Art. 7º- O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros,

os direitos de obter:

I.- orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como

sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a

informação almejada; II.- informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;”

(grifos nosso)

INTRODUÇÃO

INFORMAÇÃO SIGILOSA:

Àquela submetida temporariamente à restrição de acesso (INFORMAÇÃO CLASSIFICADA) e/ou que tenha uma LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA que justifique sua restrição.

OBS.: INFORMAÇÃO CLASSIFICADA:

Toda a informação em Poder dos Órgãos e Entidades, que observado seu teor e/ou em razão da sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, a qual é classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada conforme a lei (LAI).

INTRODUÇÃO INFORMAÇÃO PESSOAL

A LAI é muito clara em definir, em seu artigo 4º, incisos III e IV, o que é

informação sigilosa e o que é informação pessoal, as quais devem ser protegidas,

conforme transcrição abaixo:

“Art. 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se: I.- informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato; II.- documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato; III.- informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à

restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; IV.- informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;”

(grifos nosso)

INTRODUÇÃO INFORMAÇÃO PESSOAL

A LAI regula o tratamento que se deve dar às informações pessoais, bem

como a sua restrição de acesso, independentemente de classificação de sigilo e pelo

prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, restringindo o seu acesso aos agentes

públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem, conforme vemos a seguir:

“Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

§ 1º- As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

I.- terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a

contar da sua

data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

II.- poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros

diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

§ 2º- Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado por seu uso indevido.”

(grifos nosso)

INTRODUÇÃO

A própria LAI apregoa que aqueles documentos que não possam ser

de acesso irrestrito por terem em seu bojo parte de informação sigilosa, só

poderão ser

acessado, não pelo inteiro teor do documento, mas sim por meio de

uma certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo, conforme

transcrito a seguir:

“Art. 7º- O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

(...) § 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por

ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.”

(grifos nosso)

GRAUS E PRAZOS DE SIGILO (LAI c/c Decreto Federal n° 7.845/12 e Decreto Estadual 45.969/12)

DAS RESPONSABILIDADES DOS AGENTES PÚBLICOS

Em princípio, cabe ressaltar que a LAI garante o acesso às informações

públicas, mas também impõe aos órgãos e entidades do poder público o

dever de ao franquear o acesso à informação para a pessoa natural e

jurídica, assegurar a proteção da informação sigilosa e informação pessoal,

observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual

restrição de acesso, conforme impresso no inciso III do artigo 6º, conforme

transcrito a seguir:

“Art. 6º- Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I.- gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II.- proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III.- proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua

disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.” (grifos nosso)

DAS RESPONSABILIDADES DOS AGENTES PÚBLICOS

(Art 32,33 e 34 da LAI)

Art.32: Constituem condutas ilícitas que

responsabilidade do agente público ou militar:

I.- recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

II.- utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar,

desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública;

DAS RESPONSABILIDADES DOS AGENTES PÚBLICOS

III.- agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;

IV.- divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informação sigilosa ou informação pessoal;

V.- impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;

VI.- ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e

DAS RESPONSABILIDADES DOS AGENTES PÚBLICOS

VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis violações de direitos humanos por parte de agentes do Estado.

§ 1o Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:

I.- para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, transgressões militares médias ou graves, segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em lei como crime ou contravenção penal; ou

II.- para fins do disposto na Lei no 8.112/90, e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.

§ 2o Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente público

responder, também, por IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, conforme

o disposto nas Leis nos 1.079/50, e 8.429/92.

GESTÃO DOS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES SIGILOSAS:

Documentos classificados produzidos ANTES de 15Mai2012: Separar e organizar os documentos por datas cronológicas, dossiês,

tipologia (informes, estudo de situação, relatórios, outros) em pastas e caixa box (numeradas);

Realizar a análise e avaliação dos documentos para desclassificação, reclassificação e sobre a existência de informações pessoais com aplicação dos carimbos;

(Termo de Classificação da Informação (TCI) para os documentos que entender necessário manter a restrição de sigilo após reclassificação)

Lançar os dados dos documentos na planilha padrão

GESTÃO DOS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES SIGILOSAS:

Documentos classificados produzidos APÓS 15Mai2012:

Todo documento classificado a partir de 15Mai2012 deve possuir o

TCI, caso contrário será um documento público; Separar e organizar os documentos por datas cronológicas, dossiês,

tipologia (informes, estudo de situação, relatórios, outros) em pastas e caixa arquivo (numeradas);

Realizar a análise e avaliação dos documentos para fins de classificação, reclassificação, desclassificação, verificar existência de informações pessoais e elaboração do TCI (a regra é a publicidade e a exceção o sigilo); Lançar os dados dos documentos na planilha padrão (controle);

GESTÃO DOS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES SIGILOSAS:

CLASSIFICAÇÃO:

Na classificação da informação, deve-se buscar o grau de sigilo menos restritivo possível, considerando o interesse público e a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado. Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado. (Lei 12527/2011).

COMPETÊNCIA PARA CLASSIFICAR: RESERVADO: Diretor, Comandante ou Chefe SECRETO: Comandante Geral ULTRASSCRETO : Comandante Geral, homologação secretário de Defesa Social (Comandante, Diretor e Chefe contida no inciso VII do art. 38 da Lei Estadual nº 5.301/69)

GESTÃO DOS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES SIGILOSAS: PROCEDIMENTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO:

Observar a competência para classificar nos diferentes graus; Fundamentar legalmente em uma das hipóteses do art. 23 da Lei

12.527/11 (posteriormente em Decreto Estadual); Preencher TCI - formulário anexo ao Decreto 45.969/12: Termo de

Classificação de Informação (art. 33, Decreto 45.969/12) – Sistema na IntranetPM; Indexada a informação, publicar no site (art. 46, Decreto 45.969/12); Remeter o TCI de documentos Ultrassecretos e Secretos para a Comissão Mista de Reavaliação de Informações em 30 dias (art. 34, Decreto 45.969/12).

GESTÃO DOS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES SIGILOSAS:

CRITÉRIOS PARA A CLASSIFICAÇÃO:

(Art. 23 da Lei 12527/11 - adaptada)

I.- pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território de Minas Gerais; II.- prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País no âmbito de Minas Gerais, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais; III.- pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;

GESTÃO DOS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES SIGILOSAS:

IV.- oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária de Minas Gerais; V.- prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos da PMMG; VI.- prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico estadual; VII.- pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais, estaduais ou estrangeiras e seus familiares, no território de Minas Gerais; ou VIII.- comprometer atividades de Inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

GESTÃO DOS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES SIGILOSAS:

DESCLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO e ou PRORROGAÇÃO DE PRAZO:

A DESCLASSIFICAÇÃO é o ato legal/ADM de tornar público o documento

ou a informação. A RECLASSIFICAÇÃO é o ato legal/ADM quando da alteração do grau de sigilo de um documento. (Esta operação somente é possível para diminuir o grau de sigilo, consequentemente, o tempo de restrição. Assim, não é possível reclassificar documento classificado como reservado, que é o grau mínimo).

A PRORROGAÇÃO DE PRAZO é o ato legal/ADM que estende o prazo de restrição e apenas poderá ser executada no caso de documentos com classificação Ultrassecreto. Assim, na PMMG somente o Comandante-Geral poderá prorrogar o prazo, tendo em vista ser a autoridade competente para a classificação nesse grau de sigilo.

GESTÃO DOS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES SIGILOSAS:

PROCEDIMENTOS PARA DESCLASSIFICAÇÃO:

Os documentos, dados e informações sigilosas, classificadas antes da vigência da Lei nº 12.527/11 e que não possuem o CIDIC/CII devem ser analisados, avaliados (pela Sub-CPADS-LAI) e desclassificados gerando o CIDIC/CII para cada documento;

OBS.: A Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos

(CPADS-LAI) e a Subcomissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos (SubCPADS-LAI) tem como objetivo assessorar ao Comandante, Diretor e Chefe, nos diversos níveis, no adequado tratamento de documentos, dados e informações sigilosas.

GESTÃO DOS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES SIGILOSAS:

ATRIBUIÇÕES DA Sub-CPADS-LAI:(Dec. Fed Nº 7.724/12 c/c Res. Nº 4.232/12)

I.– opinar (CONSULTIVAMENTE) sobre a informação produzida no âmbito de sua atuação para fins de classificação em qualquer grau de sigilo;

II.- assessorar a autoridade classificadora ou a autoridade hierarquicamente superior quanto à desclassificação, reclassificação ou reavaliação de informação classificada em qualquer grau de sigilo;

III.- propor o destino final das informações desclassificadas, indicando os documentos para guarda permanente, observado o disposto na legislação em vigor; e

IV.- subsidiar a elaboração do rol anual de informações desclassificadas e documentos classificados em cada grau de sigilo, a ser disponibilizado na Internet.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO CLASSIFICADA: O acesso, a divulgação e o tratamento da informação classificada FICARÃO RESTRITOS A PESSOAS COM NECESSIDADE DE CONHECER E QUE SEJAM CREDENCIADAS na forma dos Dec. Federal e Estadual que regulamentam a LAI;

PESSOA NÃO CREDENCIADA (ou não autorizada por legislação específica), EXCEPCIONALMENTE, pode ter acesso a informação em QUALQUER GRAU DE SIGILO mediante ASSINATURA DO TERMO DE COMPROMISSO DE MANUTENÇÃO DE SIGILO-TCMS;

A PUBLICAÇÃO DE ATOS NORMATIVOS com informação classificada em qualquer grau de sigilo ou protegida por sigilo legal ou judicial poderá limitar-se, quando necessário, aos seus respectivos: números, datas de expedição e ementas (para não comprometer o sigilo);

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO CLASSIFICADA: Identificação dos destinatários em PROTOCOLO e RECIBOS ESPECÍFICOS;

Lavratura do TERMO DE CUSTÓDIA e lançamento no PROTOCOLO ESPECÍFICO;

Lavratura ANUAL do TERMO DE INVENTÁRIO;

Lavratura do TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA OU GUARDA;

MARCAÇÃO DO GRAU DE SIGILO NOS CABEÇALHOS E RODAPÉS E CAPA dos documentos que tiverem informações classificadas;

PAGINAÇÃO em todas as folhas numeradas sequencialmente contendo a página atual e o total de páginas do documento;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO CLASSIFICADA:

A expedição, condução e entrega de documento no grau ULTRASECRETO serão efetuadas pessoalmente, por agente público autorizado (MENSAGEIRO), ou transmitidas por MEIO ELETRÔNICO, desde que sejam usados RECURSOS CRIPTOGRÁFICOS, sendo VEDADA SUA POSTAGEM;

As INFORMAÇÕES CLASSIFICADAS em qualquer grau de sigilo será mantida ou ARQUIVADA EM CONDIÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA;

OS MEIOS ELETRÔNICOS DE ARMAZENAMENTO de informação classificada em qualquer grau de sigilo, INCLUSIVE DISPOSITIVOS MÓVEIS, devem utilizar RECURSOS CRIPTOGRÁFICOS;

A REPRODUÇÃO do todo ou da parte do documento com informação classificada em qualquer grau de sigilo TERÁ O MESMO GRAU DE SIGILO DO DOCUMENTO.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO CLASSIFICADA:

A AVALIAÇÃO E A SELEÇÃO de documentos com informação

DESCLASSIFICADA, para fins de guarda permanente ou eliminação,

A REPRODUÇÃO, total ou parcial, de informação classificada em qualquer grau de sigilo condiciona-se a AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA AUTORIDADE CLASSIFICADORA ou autoridade superiormente hierárquica com a mesma PRERROGATIVA LEGAL, sendo todas as cópias autenticadas pela autoridade autorizativa;

Quando a PREPARAÇÃO, IMPRESSÃO ou REPRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO CLASSIFICADA EM QUALQUER GRAU DE SIGILO for efetuada em TIPOGRAFIA, IMPRESSORA, OFICINA GRÁFICA OU SIMILIAR, essa operação SERÁ ACOMPANHADA POR PESSOA OFICIALMENTE DESIGNADA, responsável pela garantia do sigilo durante a referida operação;

observarão as regras de ARQUIVOS PÚBLICOS (Nacional e do Estado de MG);

DOCUMENTO COM INFORMAÇÃO NÃO CLASSIFICADA, MAS COM RESTRIÇÃO DE ACESSO

O documento não terá o Termo de Classificação da Informação (TCI) nem o Código de Indexação da Informação (CII- CIDIC);

O termo SIGILOSO diz respeito à restrição de acesso que a legislação em vigor confere a DOCUMENTOS PREPARATÓRIOS, cujas informações neles contidas não são classificadas, vez que servirão de base para a tomada de decisões das autoridades ou de ato administrativo (arts. 139 e 142 da Lei Delegada-MG Nº 180/11 c/c art. 22 da Lei Nº 12.527/11 e art. 21 do Decreto Estadual Nº 45.969/12);

O termo SIGILOSO deve constar no cabeçalho e rodapé do documento, em todas as folhas, juntamente com o ALERTA DE SEGURANÇA que serão assinadas pelo Comandante, Chefe ou Diretor.

OBSERVAÇÕES FINAIS

O teor deste documento preparatório é considerado sigiloso nos termos da Lei 9883 de 07 de Dezembro de 1999 c/c a Lei nº 12.527/2011 (art.

22). A divulgação, a revelação, a utilização, a reprodução ou o fornecimento desautorizado de informação e dos conhecimentos utilizados,

contidos ou veiculados por meio deste documento de difusão interna, a qualquer tempo, meio e modo, inclusive mediante acesso ou

facilitação de acesso indevido, caracteriza o crime de violação de sigilo funcional tipificado no artigo 326 do Decreto-Lei nº 1001/1969 ou artigo

325 do Decreto-Lei 2848/1940 e sujeitará o agente público responsável às sanções legais e administrativas cabíveis.

DOCUMENTO COM INFORMAÇÃO PESSOAL

O documento não terá o Termo de Classificação da Informação (TCI) nem o Código de Indexação da Informação (CII - CIDIC);

Informações pessoais são de acesso restrito por 100 (cem) anos, resguardadas pelo inciso X do art. 5º da CRFB 88 c/c art. 31 da Lei Nº 12.527/11 e art. 57 do Decreto Estadual N° 45.969/12;

A marcação de “Informação Pessoal”, constante no cabeçalho e rodapé do documento, deverá constar em todas as folhas, que serão assinadas pelo Comandante, Chefe ou Diretor.

OBSERVAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

CRFB 1988: inciso XXXIII do art. 5º; inciso II do § 3º do art. 37 e § 2º do art. 216; Lei Federal Nº 8.159/91 (Política nacional de arquivos públicos e privados) Lei Federal Nº 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação-LAI); Lei Estadual Nº 19.420/11 (Arquivo Público Mineiro); Lei Delegada-MG Nº 180/11 (Dispõe sobre a estrutura orgânica da Administração Pública

do Poder Executivo em MG; Decreto Federal Nº 4.073/02 (Regulamenta a Lei Nº 8.159/91) Decreto Federal Nº 7.724/12 (Regulamenta a LAI); Decreto Federal Nº 7.845/12(Regulamenta o tratamento de informação classificada em

qualquer grau de sigilo); Decreto Estadual Nº 45.969/12 (Regulamenta o acesso à informação no âmbito do

Executivo em MG); Deliberações 04 e 05/98 do Arquivo Público Mineiro; Resolução Nº 4.232/13 - CG (CPADS-LAI e SubCPADS-LAI); Resolução Nº 4.246/13 - CG (CPAD e SubCPAD-LAI); Resolução Nº 4.320/14 - CG (Regula o Acesso a Informação na PMMG); Ofício Nº 299/14 - DRH (Conceituação de Informação Pessoal); Instruções do Conselho Estadual de Arquivos–CEA (Nos termos do Dec. Nº

40.186/98);

MINUTA DE RESOLUÇÃO (em andamento) sobre gestão das informações

classificadas.

Centro de Gestão Documental Seção de Orientação Técnica

Seção de Gestão de Documentos Digitais

[email protected]

3307-0415

Apoio: