acessibilidade de pessoas com deficiências aos hotéis de brasília

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  • 1. UnB UNIVERSIDADE DE BRASLIACET CENTRO DE EXCELNCIA EM TURISMOCOORDENAO DE PS-GRADUAO GESTO DA HOSPITALIDADEACESSIBILIDADE DE PESSOAS PORTADORAS DEDEFICINCIA AOS HOTIS DE BRASLIAAna Cristina Lopes da Silva Orientador drs. Philippus Johannes Heijblom Monografia apresentada ao Centro deExcelncia em Turismo daUniversidadede Braslia como requisito parcial para a obteno docertificadodeEspecialistaemGesto da Hospitalidade. -Braslia, DF, 30 de janeiro de 2004-

2. UNIVERSIDADE DE BRASLIACentro de Excelncia em Turismo Curso de Especializao em Gesto da HospitalidadeACESSIBILIDADE DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICINCIA AOS HOTIS DE BRASLIAAna Cristina Lopes da SilvaBanca Examinadora_______________________drs. Philippus Johannes HeijblomOrientador Braslia, 30 de Janeiro de 2004 3. 2 Ana Cristina Lopes da SilvaACESSIBILIDADE DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICINCIA AOS HOTIS DE BRASLIA Comisso Avaliadora ____________________________ drs. Philippus Johannes Heijblom ___________________________ Professor(a) ___________________________ Professor(a)Braslia, DF, 30 de janeiro de 2004. 4. 3 RESUMONesta monografia pretende-se avaliar as condies de acessibilidade de PessoasPortadoras de Deficincianos hotis de Braslia. Foi feito um levantamento sobre ascondies de acessibilidade nos hotis de Braslia, de acordo com as orientaes do Manual derecepo e acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia a empreendimentos eequipamentos tursticos. A pesquisa realizada nos hotis da cidade procurou identificar se oshotis possuem os itens indispensveis para a acessibilidade de pessoas portadoras dedeficincia, rampas, barras sanitrias e outros.O resultado do trabalho foi positivo, chegou-se a concluso de que os hotis emBraslia ainda no esto totalmente adaptados para receber pessoas portadoras de deficincia.Palavras chave : Hotel, Acessibilidade, Pessoas portadoras de deficincia 5. 4ABSTRACT This monograph pretends to evaluate the conditions of accessibility of handicapspeople to the hotels of Braslia. The conditions of accessibility of the hotel of Braslia wereevaluated according to the orientations of theManual of reception and accessibility ofhandicaps people to turistical establishments and equipments. The research realized in thehotels of the city tried to identifify if the hotels have the indispensable itens for the access ofhandicaps people, such as slopes, handgrips and others. The Result of this work was positive. Conludes was that the hotels in Braslia are notyet totally adapted to receive handicaps people.Keys words: Hotel, accessibility, handicaps people. 6. 5SUMRIOLista de ilustraes................................................................................................................ 06Lista de abreviaturas ............................................................................................................. 07Introduo ............................................................................................................................ 081. Definio da Temtica....................................................................................................... 092. Objetivos e Justificativas.................................................................................................... 103. Quem so os portadores de deficincia?............................................................................ 11 3.1. Estatsticas Brasileiras......................................................................................... 144. Acessibilidade................................................................................................................... 17 4.1. Arquitetura e Barreiras Arquitetnicas ................................................................ 19 4.2. Desenho Universal............................................................................................. 205. A legislao e os direitos dos portadores de deficincia no Brasil ....................................... 216. Hotis sob medida ............................................................................................................ 237. A situao hoteleira de Braslia.......................................................................................... 348. Metodologia e Tcnicas .................................................................................................... 35 8.1.Avaliao............................................................................................................ 379. Resultados da Pesquisa ..................................................................................................... 38 9.1. Adaptao dos hotis ......................................................................................... 3910. Concluso....................................................................................................................... 47Referncias Bibliogrficas...................................................................................................... 49Apndice ............................................................................................................................. 52 7. 6LISTA DE ILUSTRAESFigura 1: dimetro de rotao de uma cadeira de rodas............................................................28Figura 2: limites de alcance visual.............................................................................................29Figura 3: Armrios.....................................................................................................................30Figura 4: Box do chuveiro.........................................................................................................31Figura 5 : Smbolo Internacional de Acesso..............................................................................32Tabela 1: nmero de deficincias detectadas.............................................................................14Tabela 2 : Dimensionamento de rampas...................................................................................25 8. 7 LISTA DE ABREVIATURASABIHAssociao Brasileira da Industria de HotisEMBRATUR Instituto Brasileiro de TurismoPPD Pessoa Portadora de DeficinciaUHUnidade HabitacionalABNTAssociao Brasileira de Normas TcnicasNBR Normativa BrasileiraCORDE Coordenadoria Nacional para a Integrao da Pessoa Portadora de DeficinciaOMS Organizao Mundial de SadeIBGEInstituto Brasileiro de Geografia e EstatsticaONUOrganizao das Naes UnidasPAMPD Programa de Ao Mundial para as Pessoas com Deficincia 9. 8 INTRODUOMuitas pessoas portadoras de deficincia no tm garantido o direito de ir e vir emreas pblicas. Nos hotis no diferente, muito tem se falado sobre acessibilidade, muitasleis foram criadas para garantir o acesso aos espaos pelas pessoas portadoras de deficinciamas a realidade mostra que as leis esto longes de serem cumpridas.Com o aumento da participao das pessoas portadoras de deficincia em atividadesque antes s eram praticadas por pessoas no portadoras de deficincia, tais como olimpadas,jogos de tnis, eventos e atividades tursticas surgiu a necessidade de hotis adaptados parareceber esse pblicoO trabalho versar sobre a acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia aoshotis de Braslia. Os seguintes conceitos sero abordados no decorrer do trabalho:acessibilidade, barreiras arquitetnicas, quem so as pessoas portadoras de deficincia, aevoluo dos direitos das pessoas portadoras de deficincia e as orientaes da Embratur,feitas atravs do Manual de recepo e acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia aosempreendimentos e equipamentos tursticos.O objetivo do trabalho identificar se os hotis de Braslia esto adaptados parareceber pessoas portadoras de deficincia.Para alcanar os resultados da pesquisa foramutilizadas metodologias qualitativas e quantitativas.Por se tratar de um tema de grande importncia social este trabalho contribuir paraos hoteleiros revejam a situao atual de acessibilidade de pessoas portadoras de deficincianos hotis. 10. 9 01-DEFINIO DA TEMTICANos ltimos anos a acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia vem tendo umamaior abordagem, h uma preocupao progressiva com o tema, tanto na concepo de novosprojetos como na adequao dos espaos existentes.Na reportagem Cad a rampa? publicada no Correio Braziliense de 18 de Junho de2003, Mariana Ceratti conclui que as barreiras arquitetnicas so alguns dos principaisentraves ao acesso e utilizao dos meios de hospedagem. Segundo a autora em algunscasos os portadores de deficincia no so atendidos pelos meios de hospedagem em suasnecessidades mais elementares. Muitos hotis no possuem rampas, patamares, portas esinalizaes especiais, que garantam a circulao e a acessibilidade a edificaes eequipamentos do hotel. Tarefas fceis como tomar um banho torna-se um transtorno devido afalta de um banheiro amplo, adequado com pias e duchas na altura adequada para cadeiras derodas, barras de apoio e outros itens necessrios para acessibilidade de PPD.Garantir o acesso dos Portadores de Deficincia aos hotis fundamental para que essepblico usufrua das atividades tursticas. 11. 10 2- OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS O objetivo desta pesquisa realizar um levantamento das condies de acessibilidadede pessoas portadoras de deficincia nos hotis de Braslia. A pesquisa abordar os hotis apartir de duas perspectivas: - Hotis pertencentes a redes hoteleiras; - Hotis tradicionais (administrao prpria) O trabalho identificar se os hotis da cidade esto adaptados, com instalaes paraportadores de deficincia de acordo com as orientaes do Manual de recepo eacessibilidade de portadores de deficincia a empreendimentos e equipamentos tursticos . Omanual segue os padres e critrios ditados pela NBR 9050/94 ABNT Acessibilidade depessoas portadoras de deficincia a edificaes, espao, mobilirio e equipamentos urbanos. A incluso social do portador de deficincia e a conquista de uma vida independenteso fundamentais para sua integrao sociedade. Garantir o direito de ir e vir e atender assuas necessidades especiais, de forma igual e sem preconceitos . Muitas Pessoas Portadoras de Deficincia (PPD) tm uma vida social ativa, viajamconstantemente a servio ou em busca de lazer. Identificar e atender as necessidades dessaclientela de fundamental importncia para os empreendedores do setor hoteleiro. 12. 11 3- QUEM SO OS PORTADORES DE DEFICINCIA ? Segundo Cancella (1994, pg. 30) o conceito de Pessoas Portadoras de deficinciaobteve diversos sentidos e interpretaes ao longo do tempo . Encontra-se atitudes de repdioe extermnio. So diversos os termos utilizados para se referir a um grupo composto porpessoas portadoras de deficincia: aleijado, mutilado, invlido, indivduo de capacidadelimitada , deficiente e etc. As palavras e suas correlaes so os reflexos das imagens que sofeitas destas pessoas, tornando-se sua maneira coisa concretas de nossa realidade. As diferentes culturas adotam diversos termos: Os franceses utilizam uma definio por oposio: os vlidos em relao aos invlidos,os ingleses adotam disabled, os espanhis : minusvlidos. O conceito encontrado nos dicionrios de lngua portuguesa revela que as idias maisadotadas so as de falta, carncia e de falhasensorial, motora ou mental, seriam pessoasdeficientes. A definio adotada pela Organizao das Naes Unidas (ONU) em sua Declaraodos Direitos das Pessoas Deficientes de 9 de dezembro de 1975 , aprovada em AssembliaGeral: O termo pessoas deficientes refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por simesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, emdecorrncia de uma deficincia congnita ou no, em suas capacidades fsicas, sensoriais oumentais Os termos utilizados pelos pases que formam as Naes Unidas so: Disability (emingls), discapacidad (em espanhol ) e handicap (em francs) . 13. 12No Brasil utilizou-se por muito tempo a palavra excepcional, posteriormente adotoua palavra deficientepara designar estas pessoas . Atualmente utiliza-se a nomenclaturaportadores de deficincia que caracteriza que a deficincia est no corpo da pessoa e no apessoa que deficiente.A terminologia pessoas portadoras de necessidades especiais tambm aceita pelarea tcnica.Quando se fala das Pessoas Portadoras de Deficincia em geral imaginam-sesomente os deficientes fsicos que se locomovem em cadeira de rodas. No entanto, existemdiferentes tipos e nveis de deficincia.Os artigos 3o e 4O do Decreto n. 3298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta aLei 7.853 , de 24 de dezembro de 1989, e dispe sobre a Poltica Nacional para a Integraoda Pessoa Portadora de Deficincia, considera pessoa portadora de deficincia a que seenquadra nas seguintes categorias : Deficincia fsica, Deficincia auditiva, Deficincia visual.Deficincia mental e Deficincia mltipla. Para efeito da pesquisa sero consideradas asdefinies de Deficincia fsica, Deficincia auditiva e Deficincia visual.O Decreto n.3298/99 conceitua os seguintes tipos de deficincia:Deficincia fsica: alterao completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano,acarretando o comprometimento da funo fsica, apresentando-se sob a forma de paraplegia,paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,hemiplegia, hemiparesia, amputao ou ausncia de membro, paralisia cerebral, membros comdeformidade congnita ou adquirida, exceto as deformidades estticas as que no produzamdificuldades para o desempenho de funes.-Deficincia auditiva: perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando emgrau e nvel, desde surdes leve perda total da audio. 14. 13- Deficincia Visual: acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, aps amelhor correo, ou campo visual inferior a 20 (tabela de snellen) , ou ocorrncia simultneade ambas as situaes. (Decreto n.3298/99 Lei 7853)Segundo o Decreto Federal n. 914/93 , o PPD aquela pessoa que apresenta, emcarter permanente, perdas ou anomalias de sua estrutura ou funo psicolgica, fisiolgica ouanatmica, que gerem incapacidadepara o desempenho de atividades, dentro do padroconsiderado normal para o ser humanoSegundo Manual de recepo e acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia aempreendimentos e equipamentos tursticos, da Embratur, portadores de deficincia so aspessoas com deficincias, temporrias ou permanentes, que, sem condies especiais derecepo e acessibilidade infra-estrutura, no tm como se utilizar, com segurana eautonomia, das edificaes e equipamentos de interesse turstico e, em conseqncia departicipar da atividade turstica.O manual considera os portadores de deficincia as pessoas com:- deficinciaambulatriatotal,que lhes obrigue a utilizar, temporria oupermanentemente, cadeiras de rodas;- deficincia ambulatria parcial, que lhes traga dificuldade ou insegurana demovimentos, obrigando-lhes, ou no, ao uso de aparelhos ortopdicos e prteses;- deficincia sensorial visual; c perda total ou parcial da audio, capaz de lhes trazer omidntica insegurana ou desorientao .No presente trabalho ser utilizado o conceito encontrado no Manual de recepo eacessibilidade de pessoas portadoras de deficinciaa empreendimentos e equipamentostursticos, mencionado no pargrafo anterior. 15. 143.1 AS ESTATSTICAS BRASILEIRAS DE PPDSegundo dados da Organizao Mundial de Sade, existem 500 milhes de deficientes nomundo, um dcimo da raa humana. Das pessoas com deficincia, 80% vivem e pases em mdesenvolvimento.No Brasil, o Censo 2000 - IBGE, revela que aproximadamente 24,5 milhes de pessoas,cerca de 14,5 % da populao brasileira so portadoras de algum tipo de deficincia. Tabela 1: nmero de deficincias detectadas Nmero de deficincias detectadas Visual11,77 Motora5.6 Auditiva4,08 Mental2,09 Fsica0,99 Total 24,5 Fonte:www.ibge.gov.br A promulgao da Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, trouxe,entre outrasgarantias legais, a obrigatoriedade de se incluir nos censos nacionais questes especficassobre as pessoas portadoras de deficincia, uma vez que o estudo dessa populao alvo passou 16. 15a constituir condio indispensvel para sustentar a definio de medidas especficas maisadequadas realidade nacional.As questes formuladas privilegiaram o estudo das incapacidades como ponto departida para a identificao das deficincias e do grau de comprometimentoO Censo Demogrfico 2000,revelou que o percentual de pessoas que declararampossuir pelo menos uma deficincia ou incapacidade de 14,3% nas zonas urbanas e 15,2%nas zonas rurais. O Sudeste a regio que tem a menor proporo de pessoas que declararamserem portadoras de deficincia (13,1%). J o Nordeste apresenta o maior percentual deportadores de deficincia, 16,8 (Censo Demogrfico 2000)Analisando a insero da populao ocupada nas diversas atividades econmicas,observa-se que, de modo semelhante ao verificado em outros pases, muitas pessoas que sedeclaram portadoras de deficincia trabalham na agropecuria e atividades relacionadas.Em particular, 25% do total das pessoas com pelo menos uma deficincia trabalhanesse tipo de atividade, enquanto somente 17% do total de pessoas ocupadas sem nenhumadas deficincias investigadas ocupa-se nesses setores.Por outro lado, tambm como eram esperadas, propores relativamente maiores depessoas ocupadas sem deficincias trabalham na indstria de transformao e no comrcio.Situao anloga observa-se com respeito aos grupos ocupacionais: as pessoas portadoras dedeficincia so em maior proporo os trabalhadores na agropecuria, florestais ou serviosrelacionados.As maiores diferenas entre as propores das pessoas ocupadas sem deficincias e asportadoras de pelo menos uma deficincia esto associadas aos trabalhadores de serviosadministrativos, tcnicos de nvel mdio e profissionais das cincias e artes.. 17. 16 No Censo 2000 observa-se que a proporo de homens que ganha at um salriomnimo de 20,2%,enquanto, para as mulheres, essa proporo de 28,5%. Quando soconsideradas as pessoas que se declaram portadoras de pelo menos uma deficincia, estaspropores passam a ser 25,7% e 35,7%, respectivamente. No caso da deficincia mental,30,5% dos homens e 33,1% das mulheres que trabalham percebem at um salrio mnimo. O Censo 2000 mostra que incapacidade e pobreza esto estreitamente relacionadas. Aincapacidade aumenta a probabilidade de se viver em condies precrias, que, por sua vez,aumentam o risco de ser portador de deficincia. O Censo Demogrfico revelou que as pessoas com incapacidade tm nveis maisbaixos de educao, de rendimentos e de participao n mercado de trabalho. Alm disso, a oinsero na fora de trabalho se concentra em ocupaes e atividades que exigem menorespecializao. Contudo, esta insero varia de acordo com o tipo de deficincia e com o graude severidade da mesma. 18. 174- ACESSIBILIDADE Acessibilidade definida pela ABNT- Associao Brasileira de Normas Tcnicas ,pelanorma NBR 9050/94 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficincias a edificaes,espao mobilirio e equipamentos urbanos ,como sendo...... A possibilidade e condio dealcance para utilizao, com segurana e autonomia, de edificaes, espao, mobilirio eequipamento. O Setor de Arquitetura e Engenharia SAE da Subcoordenadoria para integrao daspessoasPortadoras de Deficincia (CORDE/Ministrio da Justia) considera as seguintescategorias de acessibilidade:Acesso como a capacidade de se chegar a outras pessoas . Os seres humanosso entes sociais e o contato entre eles torna-se necessrio para o bem estar de todos.Essa a viso dos espaos coletivos como cenrio de troca entres as diferentespessoas.A acessibilidade surge como tributo imprescindvel na sociedade ,permitindo que todos possam desfrutar das mesmas oportunidades em trabalho,educao, habitao, lazer turismo e cultura.Atravsda comunicao sensorial, reproduo dos significados da vidacomum pelas formas, cores, texturas, sons e signos expressos em cada espao emobilirio urbanos, possvel realizar um sistema de sinalizao acessvel a qualquerpessoa . A acessibilidade pressupe a liberdade de escolha ou a opo individual noato de relacionar-se com o ambiente e com a vida . Basear-se na idia que as pessoasportadoras de deficincia dependem da ajuda de terceiros gera situaesconstrangedoras. 19. 18O acesso ao meio fsico. O planejamento da boa forma da cidade, levando emconsiderao a acessibilidade ao meio fsico, possibilitar a construo de umasociedade inclusiva que assimile progressivamente a idia de integrao social eespacial das pessoas com todas as suas diferenas.(SAE,2000) 20. 194.1 ARQUITETURA E BARREIRAS ARQUITETNICAS Em muitos ambientes encontram-se barreiras que dificultam a acessibilidade aosespaos. Para as pessoas que no possuem nenhum problema de locomoo as barreiraspassam despercebidas, mas a arquitetura injusta com os PPD. Os obstculos presentes emempreendimentos discriminam essa parcela da populao ao negar-lhes a possibilidade deusufrui-los. Segundo o arquitetoJos Almeida Lopes Filho, especialista em acessibilidade, aarquitetura desenvolve um papel importante na histria, no processo de compreenso dasociedade como um todo nico. Toda e qualquer idia ou projeto deve ter um nascerrespeitando o conceito de acessibilidade para todos. Os portadores de deficincia tem olivre direito de locomover-se.1 A eliminao das barreiras arquitetnicas e entendimento de que novas barreiras no devem ser construdas passar a ser uma realidade para profissionais como arquitetos, engenheiros, urbanistas, pois devemos planejar,projetar e construir levando e considerao a limitaes, capacidades e necessidades que as pessoas apresentam... devemos entender que no so as pessoas que so portadoras de deficincia e sim as edificaes, transportes, praas, as cidades em geral, que so planejados e projetados com conceitos ultrapassados, ineficientes para o uso do homem. (Lopes,2000) Segundo Adriana Romeiro de Almeida, arquiteta urbanista, tcnica da FundaoPrefeito Faria Lima CEPAM, preciso tornar as cidades mais humanas, eliminando osriscos de acidentes e integrando melhora pessoas portadoras de deficincia. Adriana afirmaainda que tornar o espao acessvel, eliminar obstculos fsicos, naturais ou decomunicao que existam nas cidades, nos equipamentos imobilirios urbanos, nos edifcios,nas vrias modalidades de transporte pblico que impeam ou dificultem a livre circulao depessoa21Comentrios obtidos no texto :O direito de ir e vir com Independncia, disponvel em www.entreamigos.com.br2Comentrios obtidos no texto: Ambientes Acessveis, disponvel em www.entreamigos.com.br 21. 20 4.2 DESENHO UNIVERSALEm 1963 foi criada em Washington-EUA uma comisso para um Desenho Livre deBarreiras, que se constitua e uma corrente ideolgica para o desenho de equipamentos,edifcios e reas urbanas. Nessa linha de pensamento os fatores comportamentais soassociados s barreiras existentes, onde a excluso e a segregao das pessoas portadoras dedeficincia desses obstculos. 3Segundo SAE Servio de Engenharia e Arquitetura (CORDE) o desenho universal noabrange apenas os PPD; leva em considerao as mltiplas diferenas existentes entre aspessoas . Prope que os espaos sejam projetados de forma a atender ampla gama dapopulao, considerando as variaes de tamanho, sexo, peso, ou diferentes habilidades oulimitaes que as pessoas possam ter.So princpios bsicos do Desenho Universal: - Acomodar grande gama antropomtrica, ou seja, pessoas de diversos padres ou em diferentes situaes (altos, baixos, em p, sentados, etc). Significa estar atento a alguns limites de ao e alcance manual ou visual impostos a pessoas mais baixas, mais altas, ou em cadeiras de rodas, por exemplo: - Reduzir a quantidade de energia necessria para utilizar produtos ou ambiente. Deve-se adequar as distncias e espaos para que no levem a um esforo adicional ou cansao fsico - Adequar ambientes e produtos, para que sejam mais compreensveis, considerando, inclusive, as pessoas com perdas visuais ou auditivas que necessitam de solues especiais atravs de cores vibrantes ou sinais sonoros; - Interrelacionar os produtos e ambientes, que devem ser concebidos como sistemas e no mais como partes isoladas. (CORDE /SAE 2000)3Subcoordenadoria de arquitetura e engenharia, disponvel em www.corde.rn.gov.br/arquitetura 22. 215. A LEGISLAO E OS DIREITOS DOS PORTADORES DE DEFICINCIA NOBRASILOliveira (1981 ) cita que nos povos primitivos, aqueles que no tinham utilidade parao trabalho ou para a guerra, eram eliminados. Na lei das XII Tbuas, por exemplo, antigocdigo de Roma, a Tbua IV estabelecia que o filho nascido monstruoso deveria ser mortoimediatamente, cabendo ao pai da criana extermina-la. Diante dessalei , era comum aexposio de crianas margem dos rios ou lugares sagrados para serem mortas, aps teremsido mostradas a cinco vizinhos para que comprovassem as anomalias fsica e ou mentais.Segundo Villatore (1999) no sculo XIX, a partir da Revoluo industrial , surgiu umanova legio de mutilados advindo do precrio trabalho nas indstrias. As guerras tambmtrouxeram como conseqncia os portadores de deficincia fsica, fazendo com que vriospases elaborassem legislao com a finalidade de proteger essa categoria de trabalhadores.No Brasil houve uma grande evoluo da legislao em favor dos portadores dedeficincia e para garantia dos seus direitos.A partir de 1948 quando a Organizao das Naes Unidas decretou a declaraoUniversal dos Direitos Humanos, todos os homens passaram a ser considerados iguais. EstesDireitos dizem respeito ao igual atendimento das necessidades fundamentais de uma pessoaesurgem com regra do equilbrio dos direitos das pessoas portadoras de deficincia Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aosbrasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas, a inviolabilidade do direito vida , liberdade, igualdade, seguranae propriedade, (...) .(Constituio da RepblicaFederativa do Brasil Artigo 5o ).A constituio Brasileira promulgada em 1988 representa um avano na proteo dosdireitos do cidados e das pessoas portadoras de deficincia e, conforme Ana Clara TorresRibeiro, recebeu a significativa denominao de constituio cidad por expressar um 23. 22marco, altamente relevante, do processo de redemocratizaoe por conter conquistasdecorrentesda luta social desenvolvida durante e aps o auge do perodo autoritrio(Ribeiro, 1996, p. 22 ). A eliminao de barreiras de acesso nas ruas, edificaes e transportes mereceram aateno daqueles que pensaram e elaboraram a carta constitucional e a igualdade daspessoasportadoras de deficincia, pelo menos perante a lei, ficava garantida a possibilidade deintegrao destas pessoas na cidade permitindo sua circulao e o atendimento de suasnecessidades espaciais. Em 24 de outubro de 1989, estes direitos so ratificados pela Lei n. 7853 transferindopara Estados e Municpios a responsabilidade pela adoo efetiva execuo de r eferentes aoassunto. E aps a promulgao da nova Carta Magna do pas iniciou-se um processosemelhante nos estados em seguida dos municpios. A nova postura em relao deficinciarefletida em todas estas etapas nos 27 estados da Nao. (Bieler, 1990, p.24). Outros direitos como o acesso ao lazer (cinemas e casas de espetculo), recebemtratamento semelhante e so direitos humanos interdependentes. Como aponta Arajo:- No se pode imaginar o direito a integrao das pessoas portadoras de deficincia semqualquer desses direitos instrumentais (...) Sem transporte adaptado, no poder comparecerao local de trabalho, escola e ao seu local de lazer. (Arajo, 1994, p.61). Segundo o PAMPD Programa de Ao Mundial para as Pessoas com Deficinciaequiparao de oportunidades o processo mediante o qual o sistema geral da sociedade ,tal como meio fsico, cultural , moradia e transporte, servios sociais e de sade,oportunidades de educao e de trabalho, vida cultural e social, inclusiveinstalaesdesportivas e de lazer, se fazem acessveis a todos . (BRASIL, CORDE, 1994) 24. 23 6. HOTIS SOB MEDIDA A Embratur lanou em 1999 o Manual de Recepo e Acessibilidade de pessoasportadoras de deficincia a empreendimentos e equipamentos tursticospara definir comdetalhes de como deveriam ser os meios de hospedagem adaptados. Embora no seja obrigatria a sua utilizao, o manual mostra as adaptaes quedevem ser feitas nos projetos Hoteleiros. Segundo o Manual de recepo e acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia aempreendimentos e equipamentos tursticos, os hotis por fornecerem alojamento eacomodaes e, em muitos casos, alimentao, salas de reunies e dependncias de lazer, soos estabelecimentos que mais adaptaes exigem para a acessibilidade de pessoas portadorasde deficincia. Essas adaptaes, previstas no manual, abrangem acessos e circulaes ,portarias/recepo, quarto de dormir e sanitrios e salas de reunio e outros. Segundo a matriz de classificao de meios de hospedagem, Embratur 2002, aexigncia da unidade habitacional (apartamento com banheiro privativo) adaptada parapessoas portadoras de deficincia foi instituda a partir de 1987, para a classificao de meiosde hospedagem. Os estabelecimentos construdos anteriormente tm que dispor de facilidadese adaptaes mesmo que no impliquem em reforma estrutural da edificao. Muitos hotis consideram que ter instalaes adaptadas as pessoas portadoras dedeficincia simplesmente ter um vo da porta maior para passagem de cadeiras de rodas, masno dispem de elevador ou rampas para facilitar o acesso aos quartos . Segundo orientaesdo manual de recepo e acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia aempreendimentos e equipamentos tursticos, as adaptaes vo muito alm disso. O manual sugere as seguintes adaptaes que vo desde o piso at a sinalizao ,estassugestes sero mencionadas a seguir : 25. 24-Pisos: Segundo o manual as reas de acesso e circulaes devem possuir superfcie regular,firme, estvel e antiderrapante, sobe qualquer condio climtica, admitindo-se inclinaotransversal da superfcie de at 2%. Para facilitar a identificao do percurso pelas pessoasportadoras de deficincia sensorial visual, recomendado a utilizao de faixas de piso comtextura e cor diferenciadas.As juntas de dilatao e grelhas devem ser embutidas no piso, transversalmente direo do movimento e, preferencialmente, instaladas fora do fluxo principal de circulao.Os capachos e forraes devem ser embutidos no piso e nivelados de maneira que asobrelevao no exceda 1,5 cm . As forraes devem ter as bordas firmemente fixadas aopiso e devem ser aplicadas de maneira a evitar eventual enrugamento de sua superfcie.Os hotis devem possuir reas para circulao de cadeiras de rodas, com dimensesque assegurem uma faixa de circulao livre de barreiras ou obstculos de modo a permitirosdiversos tipos de deslocamento, 0,80 m para circulao de uma cadeiras de rodas, 1,20 paracirculao simultnea de uma pessoa e uma cadeira de rodas e 1,50 m para circulaosimultnea de duas cadeiras de rodas.So necessrias reas mnimas para manobra de rotao sem deslocamento, 1,20 x1,20 para rotao de 90 , 1,50x1,50 para rotao de 180 e um crculo de 1,50 m de dimetropara rotao de 360.Para manobras de rotao com deslocamento o manual recomenda que a rea idealdeve ser definida em funo do raio necessrio para efetuar a rotao, de modo a permitir apassagem por corredores de diferentes dimenses. 26. 25O manual recomenda a existncia de uma rea de descanso fora do fluxo de circulaoa cada 60 m para piso com at 3% de inclinao ou a cada 30m para piso com 3 a 5% deinclinao.As rampas devem obedecer aos limites estabelecidos na tabela abaixo, sendo que suainclinao transversal deve ser, no mximo, de 2% . A largura mnima admissvel para asrampas de 1,20 , sendo recomendvel1,50 m. As rampas curvas devem ter inclinaomxima de 8,33% e raio mnimo de 3m, medidos no permetro interno curva.Tabela 2 : Dimensionamento de rampasInclinao admissvel Desnveis mximos Nmeros mximos de Comprimentosde cada segmento de De cada segmento de segmentode rampa mximosde cadarampa (i)rampas (d) (n)segmento de rampa(s)(m) (m)5.00 (1: 20) 1,500-30,006,25 (1:16)1,00014 16,00 1,20012 19,208,33 (1:12)0,90010 10,80 10,00 (1:10)0,27408 2,74 0,50006 5,00 0,75004 7,5012,50 (1:8)0,18301 1,46 Fonte: Manual de recepoe acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia aempreendimentos e equipamentos tursticos,1999.Segundo o manual os patamares devem estar disponveisno incio e trminodarampa, medindo no mnimo, 1,20 m na direo do movimento, alm da rea de circulaoadjacente. Os patamares externos devem ter inclinao transversal, no mximo , 2%. 27. 26 As Gulas de balizamentos devem ser previstas bordas laterais, em forma de ressalto,com altura mnima de 5 cm para a orientao e proteo dos portadores de deficincia. Nos degraus e escada fixas no devem ser utilizados espelhos vazados ou com o pisosaliente em relao ao espelho (bocel) nas reas de circulao do fluxo principal. Os espelhosde degraus isolados deve ser superior a 15 cm e inferior a 18 cm. As dimenses dos pisos eespelhos devem ser constantes em toda a escada. permitida a inclinao transversal de at2% e largura mnima de 1,20 m para as escadas fixas. O primeiro e ltimo degraus de umlance de escadas devem distar, pelo menos, 0,30 m de rea de circulao adjacente. Os patamares devem estar disponveis na proporo de 1 a cada 3,20 m de desnvel esempre que houve mudana de direo. obrigatria a instalao de corrimo e guarda-corpo nos dois ladosdas rampas eescadas fixas, devendo ser construdos com materiais rgidos, firmemente fixados s paredesou barras de suporte, oferecendo condies seguras para sua utilizao.- Equipamentos eletromecnicos de circulao: Os elevadores devem atender norma especfica da ABNT (NBR 13994/9). As portas devem possuir vo livre mnimo de 0,80 m, inclusiveos dos elevadores,ausncia de esforo superiora35,61N para puxa-la ou empurra-la, abertura em nicomovimento, com maanetas do tipo alavanca; revestimentos resistente a impactos provocadospor bengalas, muletas e cadeiras de rodas(pelos menos na sua parte inferior at uma alturamnima de 0,40 m). 28. 27Caractersticas especficas:- Portas de sanitrios com barra horizontal- Portas localizadas junto ao patamar com previso de vestbulo de, no mnimo, 1,50 mde largura por 1,20 m de comprimento, alm da rea de abertura da porta de largurapor 1,20m de comprimento, alm da rea de abertura da porta.- Portas localizadas em reas confinadas ou em meio circulao com um espaomnimo de 0,60 m, contguo ao vo de abertura.- Portas de vaivm com visor localizado no lado oposto s dobradias, de larguramnima de 0,20 m, com sua face inferior situada entre 0,40 m e o 0,90 m de piso e aface superior no mnimo a 1,50 m.- Portas de correr com trilho ou guias inferiores que no projetam acima da superfcie dopiso.- Previso de outro acesso sinalizado sempre que houver barreiras e obstculos, do tipoportas giratrias, catracas, etc.- Janelas:As janelas devem situar-se em altura acessvel ao alcancevisual de pessoas emcadeiras de rodas , de modo que cada uma das suas folhas possa ser aberta com um nicomovimento e um mnimo de esforo. Os comandos e trincos devem ser do tipo de alavanca,situando-se na altura do limite de ao e alcance manual do portador de deficincia.- Portaria/Recepo/Atendimento:Devem possuir balces de atendimento automticos ou prever o rebaixamento de umaparte do balco a uma altura livre mnima de 0,70 do piso, que permita a aproximao frontalde pelo menos uma cadeira de rodas, possibilitando, ainda , o atendimento a pessoas idosas,gestantes e de baixa estatura, que precisam sentar para preencher fichas e cheques. Esse trecho 29. 28deve ser sinalizado com o Smbolo Internacional de Acesso e deve dispor sempre de umacadeira prxima para utilizao das pessoas anteriormente referidas.- Quartos de Dormir dos apartamentos de meio de hospedagem: Um quarto confortvel para pessoas em cadeira de rodasdeve permitir a rotaocompleta (360) desse equipamentos , dispondo, para esse fim, de um circulo com 1,50 m dedimetro.Figura 1: dimetro de rotao de uma cadeira de rodas Fonte: www.deca.com.br 30. 29 Todos os comandos de aparelhos, interruptores e tomadas devem estar dentro da alturade acessibilidade do portador de deficincia.Figura 2: limites de alcance visual Fonte: www.munizengenharia.com.br As camas, poltronas, cadeiras e bancos devem ser providos de encosto e ter uma alturaum pouco menor que a do assento da cadeira de rodas, cerca de 0,46 de altura do piso,preferencialmente com espao livre ou reentrncia na parte inferior. 31. 30Os armrios devem ter sua parte inferior instalada a 0,30 m do piso, deixando o espaoabaixo livre de qualquer salincia ou obstculo, de modo a permitir a aproximao frontal. Aaltura mxima para a utilizao do armrio deve ser de 1,20 m a partir do piso. Os puxadores efechaduras devem estar na faixa de conforto de 0,80m a 1,00 m de altura do solo.Figura 3: ArmriosFonte: www.ibdd.org.br- SanitriosAs reas sociais devem situar-se em locais acessveis, prximos circulao principal,devidamente sinalizados, com, no mnimo, 5% do total de cada pea adequado ao uso deportador de deficincia ambulatria ou, em caso de sanitrios menores, com uma unidade decada pea adequada a esse fim. Essas disposies aplicam-se tanto ao sanitrio masculinoquanto no feminino.Os sanitrios devem ter caractersticas especficas que facilitem a manobra , reas deaproximao e transferncia , permitindo a utilizao da pea sanitria pelo portador dedeficincia, mediante, respectivamente, a transposio da pessoa para a pea ou a chega junto mesma, para dela fazer uso. Devem ter dimenses de 1,10 m por 0,80 e estar situadosfrontal ou lateralmente pea. 32. 31 So necessrias barras sanitrias para apoio e transferncia do portador de deficincia,barras horizontais localizadas na lateral e no fundo, junto bacia, fixadas a 0,30 m de alturaem relao ao assento da bacia, dispondo de comprimentomnimo de 0,90 m e distnciamxima de 0,24 m da face lateral da bacia. A barra lateral deve estar posicionada de modo aavanar 0,50 m da extremidade frontal da barra.-Chuveiro e ducha: O boxe para chuveiro/ducha deve possuir rea de transferncia . O boxe deve serprovido de barra horizontal e vertical localizada na parede de encosto do banco . Figura 4: Box do chuveiroFonte: www.ibdd.org.br 33. 32- Comunicao e Sinalizao:- O manual adota como forma de comunicao : visual, ttil e auditiva A indicao de visual de acessibilidade s edificaes e equipamentos deve ser feitapor meio do Smbolo Internacional s edificaes e equipamentos deve ser feita por meio doSmbolo internacional de Acesso . O smbolo composto pelo pitograma inserido emquadriltero e, em sua utilizao devem ser mantidas as propores indicadas no desenho dareferida figura. As cores usadas para este smbolo devem ter contraste ntido, sendo o fundona cor Azul-escura e o pictograma brancos. O Smbolo Internacional de acesso deve terdimenses e localizao adequadas, para sua fcil visualizao. Figura 5 : Smbolo Internacional de Acesso Fonte: www.ibdd.org.br 34. 33A comunicao ttil dirigida s pessoas portadoras de deficincia visual , por meio deinformaes em Braile e diferenas de textura e superfcies.A comunicao auditiva dirigida s pessoas portadoras de deficincia visual , pormeio da sinalizao sonora padronizada.- Sinalizao:Nas entrada principais dos empreendimentos que tenham acesso adequado s pessoasportadoras de deficincia, deve existir oSmbolo Internacional de Acesso.Nas circulaes que possibilitem acesso s pessoas portadoras de deficinciadevem sersinalizadas com o Smbolo Internacional de Acesso, acompanhado quando necessrio, de setaindicativa do sentido de deslocamento.Os degraus, rampas e escadas fixas devem ter faixas com texturas diferenciadas, com omnimo de 0,28 m, ocupando toda a largura dos degraus, rampas e escadas fixas, localizadasantes do incio e aps o trmino da mudana de inclinao ou de plano. As rampas em passeiodevem ter faixa de piso com textura diferenciada da faixa do passeio e da faixa do prpriopiso. Junto s portas dos elevadores para pessoas portadoras de deficincia deve ser afixadoo Smbolo Internacional de Acesso. As botoeiras e comandos devem ser acompanhados decomunicao ttil. Para um nmero de paradas superior a dois, deve tambm havercomunicao auditiva , dentro da cabine do elevador, indicando o andar onde o elevador seencontra parado.Pode-se observar que as sugestes so numerosas e cheias de detalhes, o que requerbastante ateno dos arquitetos. 35. 347. SITUAO HOTELEIRA DE BRASLIAA histria da hotelaria em Braslia teve incio com os hotis de propriedadesparticulares, fazendeiros, usineiros e empresrios que viram na cidade uma oportunidade deinvestimento na hotelaria. Durante quase 40 anos a cidade teve como oferta osempreendimentos com administrao familiar, sem a menor preocupaocom os padresinternacionais de qualidade e atendimento.Com a chegada das grandes redes nacionais e internacionais os antigos hoteleiros seencontraram em uma situao altamente competitiva. Os novos hotis, com instalaesmodernas, padronizadas e mo-de-obra qualificada tornaram-se uma ameaa para os antigoshotis que possuem instalaes ultrapassadas e disfuncionais.Na reportagem Procuram-se hspedes, publicada no Correio Braziliense de 13 de maiode 2002, rica Montenegro comenta que com a entrada das grandes redes hoteleiras , desde2000; 11 flats e hotis foram inaugurados no DF e o nmero de UH saltou de 5000 para6511. . A situao em 2002 era a seguinte:- 44 hotis e flats no Plano Piloto;- 19 hotis com at quatro andares;- Oferta de 6511 apartamentos, totalizando 18 mil leitos;- 740 m2 de rea construda;- Faturamento anual girava em torno de R$ 265 milhes;- 5 mil pessoas empregadas na hotelaria.. 36. 358. METODOLOGIA E TCNICASPara o levantamento dos dados desta pesquisa foram utilizadas as metodologiasquantitativas e qualitativas.Vrios autores defendem a idia de combinar mtodos quantitativos e qualitativos como intuito de proporcionar uma base contextual mais rica para interpretao e validao dosresultados (Kaplan& Duchon, 1988).A pesquisa qualitativa geralmente associada pesquisa exploratria interpretativa,enquanto apesquisaqualitativa associadaa estudos positivistas confirmatrios(Wildemuth,1993).Os mtodos quantitativos foram utilizados para definir a quantidade de hotis quepossuem adaptao para PPD e a quantidade de itens adaptados e os mtodos qualitativosserviram para avaliar o grau de adaptao de cada hotel, atravs de observao e comparaocom a literatura.A etapa preliminar da pesquisa consistiu no estudo dos aspectos consideradosimportantes para acessibilidade de PPD aos hotis.O estudo detalhado do Manual derecepoeacessibilidadeaosempreendimentos eequipamentos tursticos e suasrecomendaes de adaptao para os hotis.Em pesquisas qualitativas, a consistncia pode ser checada por meio de examedetalhado da literatura e comparando os achados ou observaes com aqueles da literatura.Outra maneira utilizar a triangulao, isto , empregar mtodos diferentes de coleta dosmesmos dados e comparar os resultados (Glazier, 1992).Estranhamente, a pesquisa qualitativa, assim como a pesquisa quantitativa, teve seusantecedentes nas cincias naturais e na filosofia . Exemplos: (Glazier,1992) 37. 36 - Newton renomado matemtico utilizou o abordagem qualitativa para demonstrar o efeito prisma do espectro luminoso; - Darwin estabeleceu a teoria da evoluo das espcies a partir de observaes das diferenas entre espcies da vida selvagem e anlise dos dados puramente qualitativos, sem qualquer esforo de medir essas diferenas; Os mtodos qualitativos, em sua maioria , so derivados dos estudos de campo eetnogrficos da antropologia (Patton, 1980). A pesquisa foi realizada em 44 (quarenta e quatro) hotis, todos eles no Plano Piloto.Fases da pesquisa: - A primeira etapa da pesquisa consistiu no levantamento dos hotis existentes na cidade, endereo e telefone de cada hotel. - A segunda etapa consistiu na identificao dos hotis que possuem instalaes adaptadas para acessibilidade de PPD. O primeiro contato foi feito por telefone para identificar os hotis que possuem instalaes adaptadas para PPD. - A terceira etapa consistiu na visita aos hotisidentificados na segunda etapa , apenas os que possuem instalaes adaptadas para PPD, foram visitados 10 (dez ) hotis, para avaliao das condies de acessibilidade de cada hotel. Na pesquisa qualitativa, o pesquisador um interpretador da realidade (Bradley,1993). As principais caractersticas dos mtodos qualitativos so a imerso do pesquisador nocontexto e a perspectiva interpretativa de conduo da pesquisa (Kaplan & Duchon,1988) 38. 378.1. AVALIAOO primeiro item avaliado foi a existncia ou no de adaptao para PPD nos hotis , deacordo com essa avaliao dividiu-se os hotis e dois grupos distintos:-Hotis com adaptao para PPD-Hotis sem adaptao para PPDNa terceira etapa da pesquisa, que consistiu na visita aos hotis com adaptao para PPD,foram avaliados os seguintes itens:-Acessos e circulaes: reas para circulao de cadeiras de rodas, rampas, desnvel, corrimo , elevadores, esteiras rolantes, portas e janelas;-Portaria, Recepo e atendimento;-UHS adaptadas;-Sanitrios em apartamentos;-Estacionamento;-Comunicao e Sinalizao; 39. 389. RESULTADOS DA PESQUISAO resultado da segunda etapa da pesquisa que procurou identificar quais os hotis quepossuem adaptaes para acessibilidade de PPD foi o seguinte: A pesquisa mostrou que dos 44 (quarenta e quatro ) hotis pesquisados apenas 18(dezoito) hotis possuem instalaes adaptadas para PPD . Hotis com adaptao para Hotis sem adaptao para PPD TotalPPD 1826 44 40,91% 59,09% 100% Dos hotis que possuem adaptao, 8 (oito ) pertencem as grandes redes hoteleirasrecentemente instaladas na cidade Hotis pertencentes as Hotis tradicionaisTotalgrandes redes8 101844,44% 55,56% 100% 40. 39 9.1 ADAPTAO DOS HOTEIS Atravs das visitas aos hotis foi possvel confrontar a realidade existente em cadahotel com as orientaes do Manual de recepo e acessibilidade de pessoas portadoras dedeficincia a empreendimentos e equipamentos tursticos.De acordo com os itens estabelecidos para a avaliao , constatou-se o seguinte:- Acessos e circulaes: - O hotel possui acessos e circulaes de cadeiras de rodas ? Sim No Total91 1090%10% 100% Dos 10 (dez )hotis visitados apenas 1 (um) hotel possui barreiras arquitetnicas quedificultam o acesso e circulao de cadeiras de rodas , ausncia de rampas na entrada eescadas que impedem o acesso aos elevadores. Os demais hotis apresentaram um aspectosatisfatrio para circulao de cadeiras de rodas, com exceo de algumas adaptaesimprovisadas e que no seguem os critrios estabelecidos no Manual de recepo eacessibilidade de pessoas portadoras de deficincia a empreendimentos e equipamentostursticos, mas de certa forma permitem o acesso aos espaos. 41. 40 - Possui rampas ?SimNo Total 91 1090%10% 100% Dos 10 (dez) hotis visitados apenas 1 (um) hotel no possui rampas de acesso aosespaos, o mesmo que apresentou barreiras que dificultam o acesso e circulao de cadeiras derodas. Os demais hotis possuem rampas, mas as mesmas no obedecem aos limites deinclinao e larguras recomendadas pelo Manual de recepo e acessibilidade de pessoasportadoras de deficincia a empreendimentos e equipamentos tursticos. - Possui corrimo nas escadas ?SimNo Total 10 0 10 100%0%100% Dos 10 (dez) hotis visitados todos os hotis visitados possuem corrimo nas escadas . 42. 41- Possui corrimo nas rampas? Sim NoTotal0 10 10 0% 100%100%Dos 10 (dez) hotis visitados nenhum hotel possui corrimo nas rampasPossui esteiras rolantes? Sim NoTotal0 10 10 0% 100%100%Dos 10 (dez) hotis visitados nenhum hotel possui esteira rolantePortas:- Possui revestimento resistente a impactos provocados por bengalas, muletas ecadeiras de rodas? Sim NoTotal0 10 10 0% 100%100%Dos 10 hotis visitados, nenhum possui revestimento resistente a impactos provocadospor bengalas, muletas e cadeiras de rodas. 43. 42 - Possui janelas com altura acessvel ao alcance visual de pessoas em cadeiras de rodas ?SimNoTotal 0 1010 0% 100% 100% Dos 10 (dez ) hotis visitados nenhum possui janela no apartamento,as janelas sosubstitudas por varandas. As varandas possuem portas de correr, com trilhos projetadosacima da superfcie do piso, dificultando o acesso de pessoas em cadeiras de rodas. -Portaria/Recepo/Atendimento - Possui balco de atendimento automtico ou prever o rebaixamento de uma parte dobalco?SimNoTotal 0 1010 0% 100% 100% Os 10(dez ) hotis visitados no possuembalces de atendimento automticos ourebaixamento de uma parte do balco a uma altura que permita a aproximao frontal de umacadeira de rodas. 44. 43- Quartos de dormir dos apartamentos (UH)- Possui espao para circulao de cadeiras de rodas? Sim NoTotal 010 100%100% 100%O maior problema identificado nas UHS adaptadas a ausncia de espao para arotao de 360 nos apartamentos, nos 10 hotis visitados no h um espao com 1,50 m dedimetro para a rotao de uma cadeira de rodas.- Possui controles, comandos e puxadores dentro da altura de acessibilidade do PPD? Sim NoTotal10010100% 0%100%Os comandos de aparelhos, interruptores e tomadas esto dentro da altura de acessibilidadeno 10 (dez) hotis visitados.- Possui armrios com altura adequada , mximo de 1,20m , a partir do piso? Sim NoTotal 4610 40% 60% 100%Dos 10 hotis visitados apenas4 hotis possuem armriosque permitem aaproximao frontal e altura adequada para utilizao. Os demais hotis possuem armrioscom altura acima de 1,20 m, que no permite a utilizao por pessoas em cadeiras de rodasou pessoas de baixa estatura. 45. 44 - Possui armrios com a parte inferior instalada a 0,30 m do piso, deixando o espao abaixo livre de qualquer salincia ou obstculo? Sim NoTotal0 10 10 0% 100%100% Nenhum hotel possui armrio com a parte inferior instalada a 0,30 m do piso.-Sanitrios em apartamentos - Possui barra sanitria? Sim NoTotal73 1070%30%100% Dos 10 (dez) hotis visitados 7 (sete) possuem barras sanitrias para apoio etransferncia do PPD . - Possui banco no Box? Sim NoTotal37 1030%70%100% Dos 10 (dez ) hotis visitados somente 3 hotis possuem banco no Box, banco fixo, 1hotel possui uma cadeira de rodas para banho e os demais hotis possuem bancos de plstico,no aconselhvel pelo risco de acidentes. 46. 45 -Possui lavatrio suspenso, sem coluna ou gabinete de sustentao? Sim No Total7 3 1070% 30%100% Dos 10 (dez) hotis visitados , 7 possuem lavatrio suspenso, que permite a aproximaode cadeiras de rodas. De maneira geral os hotis possuem banheiros adaptados com barras de apoio etransferncia, banco no Box , lavatrio suspenso , sem coluna ou gabinete, com exceo dealguns hotis que improvisam com bancos de plsticos. Em nenhum hotel a adaptao foiaprovada em 100% dos itens. - Estacionamento: - Possui vagas para estacionamento de veculos dirigidos por pessoas PPD? Sim No Total 10 0 10 100%0%100% Dos 10 (dez ) hotis visitados todos possuem vagas para veculos dirigidos por PPD.As vagas so sinalizadas com o Smbolo Internacional de acesso. 47. 46Sinalizao:- Possui Sinalizao feita atravs do Smbolo Internacional de Acessibilidade? SimNo Total19 10 10% 90% 100%Dos 10 (dez) hotis visitados apenas um hotel possui o Smbolo Internacional de Acessoindicando a acessibilidade de PPD. 48. 47 CONCLUSO O resultado da pesquisa demonstrou que a maioria dos hotis de Braslia no possui instalaes adequadas, que permitam a acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia. Dos 44 (quarenta e quatro) hotis pesquisados apenas 18(dezoito) hotis possuem instalaes adaptadas para PPD. Constatou-se que muitos hotis de Braslia no seguem as orientaes do Manual de recepo e acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia a empreendimentos e equipamentos tursticos. Embora 18 (dezoito) hotis possuam instalaes adaptadas para PPD , a maioria dos hotis no segue totalmente as orientaes do Manual. Alguns hotis apresentam instalaes improvisadas, sem os parmetros ditados pelo manual. A pesquisa mostrou que a quantidade de hotis que possuem adaptaes para PPD pequena em relao ao nmero de hotis existentes na cidade. Constatou-se que os hotisrecm instalados na cidade e de bandeiras , nacionais e internacionais, possuem as melhorescondies para recepo e acessibilidade de PPD. Em quase todos os hotis visitados as UHS adaptadas para PPD encontram-se em umalocalizao no muito privilegiada, no primeiro andar, geralmente sem vista e em frente aoselevadores ou prximas das reas mais barulhentas do hotel. A maioria dos hotis, de construo mais antiga, no possui nenhum tipo de adaptaopara PPD , esses hotis oferecem como alternativas de hospedagem UH improvisadas , semporta nos banheiros, no trreo , prximo aos elevadores ou escadas, acesso aos espaos porelevadores de servio ou por locais no muito agradveis. Constatou-se que em alguns hotis que possuem a UH adaptada esto preocupadosapenas em oferecer o apartamento adaptado, sem qualquer preocupao de como o hspede 49. 48ter acesso at ele. Em dois hotis visitados, que possuem a UH adaptada, o hspede no tmacesso ao hotel devido a ausncia de rampas na entrada e a presena de escadas no trajeto. Aopo de acesso ao hotel por entradas de servio, pelos fundos do hotel . Gerando umconstrangimento ao hspede, no nada agradvel chegar ao hotel pela porta dos fundos.Outro fator importante que os hotis que possuem adaptaes para PPD atendem aexigncia da Embratur, de pelo menos uma UH com banheiro privativo adaptado para PPD , amaioria possui apenas uma UH adaptada. Na maioria dos hotis pesquisados no h comohospedar mais de uma pessoa portadora de deficincia, simultaneamente no mesmo hotel.O resultado das visitas aos hotis demonstrou que o declarado como adaptao paraPPD pelos 18 (dezoito) hotis, dos 44 hotis pesquisados, no obedece todas as exigncias domanualde recepo eacessibilidade de pessoas portadoras de deficincia aosempreendimentos e equipamentos tursticos. As adaptaes limitam-se a rampas de acesso euma UH parcialmente adaptada. O Portador de deficincia continua sendo excludo ediscriminado pelos hoteleiros.Sugere-se como complemento desta pesquisa um estudo da demanda de reservas paraPPD nos hotis da cidade para identificar , se h demanda para esse pblico nos hotis dacidade. 50. 49REFERNCIAS BIBLIOGRFICASARAUJO, Luiz Alberto David. A proteo Constitucional das Pessoas Portadoras deDeficincia.Braslia: CORDE,1994.BIELLER, Rosngela Berman.Os Direitos das Pessoas Portadoras de Deficincia noBrasil.Rio de Janeiro: Rotary Club do Rio de Janeiro,1990.BRASIL. Constituio da Repblica Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de1988.BRASIL. Lei N7853, de 24 de outubro de 1989. Dispe sobre o apoio s pessoas portadorasde deficincia, sua integrao social, sobre a Coordenao Nacional para a Integrao daPessoa Portadora de Deficincia,CORDE,1989.CANCELLA, Ricardo Nogueira. Os portadores de necessidades especiais nos transportespblicos: Quem so? Quantos so? O que fazer?.Dissertao de Mestrado. 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Post-positivist research: two examples of methodologicalpluralism.Library Quarterly,v.63,n.4 .1993. 53. 52APNDICEAPNDICE ACheck-list dos itens avaliados no hotisHotel:_____________________________________________Quantidade de UH:__________________________________Quantidade de UH adaptada para PPD:___________________1- Possui acessos e circulaes de cadeiras de rodas ?( ) Sim() NoComentrios:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________2- Possui rampas ?( ) Sim( ) NoComentrios:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 54. 533- Possui corrimo nas escadas ?Sim ( )No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________4- Possui corrimo nas rampas?Sim ( ) No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________5- Possui esteiras rolantes?Sim ( )No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________6- Possui revestimento resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras derodas?Sim ( )No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 55. 547- Possui janelas com altura acessvel ao alcance visual de pessoas em cadeiras de rodas ?Sim ( )No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________8 - Possui balco de atendimento automtico ou prever o rebaixamento de uma parte dobalco?Sim ( ) No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________9- Possui espao para circulao de cadeiras de rodas no quarto ?Sim ( ) No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________10 - Possui controles, comandos e puxadores dentro da altura de acessibilidade do PPD?Sim ( ) No ( ) 56. 55Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________11- Possui armrios com altura adequada , mximo de 1,20m , a partir do piso?Sim ( ) No ( )Comentrios:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________12 -Possui armrios com a parte inferior instalada a 0,30 m do piso, deixando o espao abaixolivre de qualquer salincia ou obstculo?Sim ( ) No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________13 - Possui barra sanitria?Sim ( ) No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________15 - Possui banco no Box?Sim ( ) No ( ) 57. 56Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________16-- Possui lavatrio suspenso, sem coluna ou gabinete de sustentao?Sim ( ) No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________17 Possui vagas no estacionamento para veculos dirigidos por PPD?Sim ( ) No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________18 - Possui Sinalizao feita atravs do Smbolo Internacional de Acessibilidade?Sim ( ) No ( )Comentrios:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________