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Florianópolis, 25 de agosto de 2009 Ano 1 - Nº 01 Acesse: www.pmf.sc.gov.br/educa Jornal da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis Educação Portas abertas para a cidadania A Escola do Mar de Flo- rianópolis é um espaço de referência para tratar de educação marinha e cos- teira, e sustentabilidade. O setor discute temas do meio ambiente, mostrando princi- palmente a necessidade de preservação e proteção da fauna, flora e demais formas de vida aquática, e ao mes- mo tempo, estimula a refle- xão sobre a atual relação do homem com o mar. A Coordenadora, bióloga Silvane do Carmo, acres- centa que o município busca construir uma política am- biental que concilie a voca- ção turística da cidade, que é o mar, com a vocação eco- nômica, baseada na pesca e na maricultura. A escola é realidade na capital catarinense desde final de abril do ano passa- do, quando foi assinado um convênio entre a prefeitura e a Universidade Federal de Santa Catarina. O órgão fun- ciona no prédio da Casa de Administração da Fortaleza de São José da Ponta Gros- sa. No primeiro semestre deste ano foram realizadas 24 saídas de barco, aten- dendo cerca de 800 alunos. A Escola realiza ati- vidades especificas em que estudantes e profis- sionais da educação te- nham a oportunidade de vivenciar e estabelecer sua relação com o mar. As saídas de barco, por exemplo, propor- cionam momentos para que os participantes to- mem conhecimento da importância das rique- zas marinhas que en- volvem a Ilha de Santa Catarina. Em uma escuna são percorridos trajetos, en- tre a Praia do Forte, Ilha de Anhatomirim e Ilha do Ratones. Atividades Escola do Mar vira realidade na Capital • Meio Ambiente Oficinas e atividades de lazer realizadas nas escolas aos finais de semana são abertas para a comunidade Colocar à disposição da população as instalações e equipamentos das escolas municipais nos finais de se- mana, feriados e férias. Esta é a característica do Projeto Escola Aberta, que permite que alunos, pais e vizinhos possam usufruir no mesmo local de atividades esporti- vas, culturais, de inclusão digital, meio ambiente, em- preendedorismo e capacita- ção profissional para gera- ção de renda. Além disso, a escola serve semanalmente como espaço de lazer e de convivência entre as famí- lias de mais de mil estudan- tes. Com essa confraterni- zação, a SME está criando uma cultura de paz nos esta- belecimentos que apostam neste tipo de trabalho. Ao todo treze unidades educativas integram o Es- cola Aberta: Acácio Gari- baldi São Thiago (Barra da Lagoa), Henrique Veras (Lagoa da Conceição), Ma- ria Conceição Nunes (Rio Vermelho), Luiz Cândido da Luz (Vargem do Bom Je- sus), Osmar Cunha (Canas- vieiras), Mâncio Costa (Ra- tones), Aricomedes da Silva (Cachoeira do Bom Jesus), Dilma Lúcia dos Santos (Ar- mação do Pântano do Sul), Brigadeiro Eduardo Gomes (Campeche), Adotiva Libe- rato Valentin (Costeira do Pirajubaé), Gentil Mathias da Silva (Ingleses), Costa de Dentro (Costa de Den- tro) e José Jacinto Cardoso (Trindade). Cada comunidade de- cide se vai aderir ou não ao projeto, assim como é res- ponsável pela definição de quais oficinas serão desen- volvidas no bairro. Há uma série de oficinas como a de futsal, basquete e vôlei, além de informática, pintu- ra, tecelagem, biscuit, surf, teatro, dança e música com a aprendizagem de violão, cavaquinho, flauta e per- cussão. Uma novidade é a oficina de meio ambiente, desenvolvida na Escola Bá- sica Acácio Garibaldi São Thiago, reativando hortas e jardins. Projeto discute a importância da preservação ambiental através de passeios de escuna • Finais de semana Projeto acontece em treze escolas da Capital Saídas de barco já beneficiaram 800 alunos em 2009 FOTO DIVULGAÇÃO FOTO DIVULGAÇÃO

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Page 1: Acesse: Educação · construir uma política am-biental que concilie a voca-ção turística da cidade, que é o mar, com a vocação eco-nômica, baseada na pesca e na maricultura

Florianópolis, 25 de agosto de 2009 Ano 1 - Nº 01

Acesse: www.pmf.sc.gov.br/educa

Jornal da

Secretaria Municipal de Educação de FlorianópolisEducação

Portas abertas para a cidadania

A Escola do Mar de Flo-rianópolis é um espaço de referência para tratar de educação marinha e cos-teira, e sustentabilidade. O setor discute temas do meio ambiente, mostrando princi-palmente a necessidade de preservação e proteção da fauna, flora e demais formas de vida aquática, e ao mes-mo tempo, estimula a refle-xão sobre a atual relação do homem com o mar.

A Coordenadora, bióloga Silvane do Carmo, acres-centa que o município busca construir uma política am-biental que concilie a voca-

ção turística da cidade, que é o mar, com a vocação eco-nômica, baseada na pesca e na maricultura.

A escola é realidade na capital catarinense desde final de abril do ano passa-do, quando foi assinado um convênio entre a prefeitura e a Universidade Federal de Santa Catarina. O órgão fun-ciona no prédio da Casa de Administração da Fortaleza de São José da Ponta Gros-sa.

No primeiro semestre deste ano foram realizadas 24 saídas de barco, aten-dendo cerca de 800 alunos.

A Escola realiza ati-vidades especificas em que estudantes e profis-sionais da educação te-nham a oportunidade de vivenciar e estabelecer sua relação com o mar.

As saídas de barco, por exemplo, propor-cionam momentos para que os participantes to-mem conhecimento da importância das rique-zas marinhas que en-volvem a Ilha de Santa Catarina.

Em uma escuna são percorridos trajetos, en-tre a Praia do Forte, Ilha de Anhatomirim e Ilha do Ratones.

AtividadesEscola do Mar vira realidade na Capital• Meio Ambiente

Oficinas e atividades de lazer realizadas nas escolas aos finais de semana são abertas para a comunidade

Colocar à disposição da população as instalações e equipamentos das escolas municipais nos finais de se-mana, feriados e férias. Esta é a característica do Projeto Escola Aberta, que permite que alunos, pais e vizinhos possam usufruir no mesmo local de atividades esporti-vas, culturais, de inclusão digital, meio ambiente, em-preendedorismo e capacita-ção profissional para gera-ção de renda. Além disso, a escola serve semanalmente como espaço de lazer e de convivência entre as famí-lias de mais de mil estudan-tes.

Com essa confraterni-zação, a SME está criando uma cultura de paz nos esta-belecimentos que apostam neste tipo de trabalho.

Ao todo treze unidades educativas integram o Es-cola Aberta: Acácio Gari-baldi São Thiago (Barra da Lagoa), Henrique Veras (Lagoa da Conceição), Ma-ria Conceição Nunes (Rio Vermelho), Luiz Cândido da Luz (Vargem do Bom Je-sus), Osmar Cunha (Canas-

vieiras), Mâncio Costa (Ra-tones), Aricomedes da Silva (Cachoeira do Bom Jesus), Dilma Lúcia dos Santos (Ar-mação do Pântano do Sul), Brigadeiro Eduardo Gomes (Campeche), Adotiva Libe-rato Valentin (Costeira do

Pirajubaé), Gentil Mathias da Silva (Ingleses), Costa de Dentro (Costa de Den-tro) e José Jacinto Cardoso (Trindade).

Cada comunidade de-cide se vai aderir ou não ao projeto, assim como é res-

ponsável pela definição de quais oficinas serão desen-volvidas no bairro. Há uma série de oficinas como a de futsal, basquete e vôlei, além de informática, pintu-ra, tecelagem, biscuit, surf, teatro, dança e música com

a aprendizagem de violão, cavaquinho, flauta e per-cussão. Uma novidade é a oficina de meio ambiente, desenvolvida na Escola Bá-sica Acácio Garibaldi São Thiago, reativando hortas e jardins.

Projeto discute a importância da preservação ambiental através de passeios de escuna

• Finais de semana Projeto acontece em treze escolas da Capital

Saídas de barco já beneficiaram 800 alunos em 2009

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Desafios para a Educação

Programa reduz distorção idade série• Programa

Rodolfo Joaquim Pinto da Luz ocupa novamente, no segundo mandato do prefeito Dário Berger, o car-go de Secretário Municipal de Educação. Nesta entre-vista ele fala das priorida-des e desafios para a sua pasta, entre outros assun-tos.

Quais as metas prioritá-rias para a Educação?

Vamos dar ênfase à cria-ção de novos Conselhos escolares, buscar a parti-cipação mais efetiva dos pais na educação dos filhos e reformular a legislação educacional, se necessário. Queremos alcançar nossas metas de ampliar em mais 200 salas da educação in-fantil, duplicando assim, o número das que recebemos em 2005. Queremos reduzir o número de analfabetos à metade e procurar alcan-çar o índice 6 no IDEB até 2012, antecipando as me-tas Nacionais. Buscaremos ainda a aprovação do Plano Municipal de Educação.

Como o senhor avalia a Prova Brasil e o ensino de nove anos?A Rede Municipal de En-

sino de Florianópolis im-plantou os nove anos em 2007, de forma gradativa, e avalia regularmente o pro-cesso. Além da Prova Bra-sil, criamos mecanismo de avaliação próprio, que foi intitulado de Prova Floripa. O objetivo é diagnosticar a aprendizagem dos alu-nos, para que ao final de cada etapa todos os alunos aprendam. A Prova Floripa

é feita em todos os anos do Ensino Fundamental e rea-lizada anualmente.

E em relação à formação de professores e a nova concepção curricular?

A formação continuada acontece há muito tempo na Rede Municipal. Mas após avaliação feita no final de 2008, concluímos que há necessidade de rees-truturação dessa formação, que deve ser mais focada

na aprendizagem dos alu-nos. Além disto, todos os professores têm formação superior e mais de 60 % pós-graduada. Também es-tamos estudando e repen-sando o nosso currículo, considerando muito oportu-na uma orientação nacional mais detalhada para que todo o país tenha uma for-mação básica efetivamente comum, sendo complemen-tada pelas características locais.

Qual a situação do salário dos professores?

O Município de Florianópo-lis já paga o piso estipula-do pela legislação aos seus professores. O piso do Mu-nicípio para professor, com nível superior e jornada de trabalho de 40 horas sema-nais em sala de aula é de R$ 1.601,24.

Como o senhor pretende trabalhar o regime de co-

laboração com o governo do Estado?

Firmamos convênio para empréstimo de nossas escolas ao Estado para funcionamento do Ensino Médio. No final de 2008, municipalizamos cinco Centros de Educação In-fantil, por meio de convê-nio firmado com o governo estadual. Sempre procura-mos trabalhar em regime de colaboração.

“ “Vamos buscar a participação mais

efetiva dos pais na educação dos filhos

Aprovação do Plano Municipal de Educação é uma das prioridades

02Jornal da Educação www.pmf.sc.gov.br/educa

O TOPAS reúne alu-nos na faixa-etária de 13 a 17 anos, que estão ma-triculados e frequentando regularmente de quarta a sétima séries do Ensi-no Fundamental da rede municipal. Eles têm como característica o fato de te-rem, no mínimo, duas re-petências na sua trajetória escolar. Com a implanta-ção do TOPAS em 2006, a redução da distorção ida-

de/série na Rede Munici-pal de Florianópolis já é de 60% em 2009.

Para que consigam terminar o Ensino Funda-mental e avancem rumo ao Ensino Médio, os alu-nos passam a ter aulas em tempo integral. Eles entram na unidade pela manhã e ficam até o final de tarde, com direito a café da ma-nhã, almoço e lanches.

Geralmente, as aulas

Saídas de campo complementam aprendizado

A ampliação e o aten-dimento de qualidade da Educação Infantil é uma das grandes prioridades da prefeitura. Até 2012, a idéia é construir 11 novas creches, criando mais 2.460 novas vagas para crianças de zero a seis anos. Até o momento já foram criadas 2.500 va-gas em creches e núcle-os de educação infantil da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis.

Dessa forma, o núme-ro passou de 7.766 para 10.266 crianças atendi-das, com relação a 2004.

Mais importante que isso, porém, foi a ampliação do atendimento integral, que beneficiava 2.403 crian-ças em 2004 e passou a atingir 6.257 crianças em 2009. Começaram a ter direito ao período diário de 12 horas mais de 60% das crianças atendidas pela Secretaria Municipal de Educação.

A Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a seis anos, em seus aspec-tos físico, psicológico, intelectual e social.

Mais vagas

formais acontecem num dos períodos e, no contra-turno, são oferecidos aos estudantes apoio peda-gógico e oficinas de tea-tro, artes visuais, música, dança, capoeira, esportes e cinema, dentre outras opções. É comum também a saída a campo como for-ma de transpor os muros escolares. Espaços como bibliotecas, laboratórios de informática, laboratórios de ciências, salas de artes, dentre outros ambientes, são tradicionalmente utili-zados como forma de en-riquecer as experiências curriculares.

Para atender essas crianças e adolescentes, há um professor pedago-go que é o responsável em acompanhar todas as atividades dos alunos, principalmente em rela-ção à Língua Portuguesa e Matemática. Além disso, existe o apoio de profissio-nais das outras áreas de conhecimento.

• Entrevista com o Secretário de Educação de Florianópolis, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz

Conheça o TOPAS

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Atendimento integral atende mais de 60% das crianças

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• Acesso

Todos são iguais na escola

EJA garante acesso à Educação

03Jornal da Educação www.pmf.sc.gov.br/educa

Florianópolis está entre as cinco primeiras Capitais do país no índice de Desen-volvimento da Educação Básica (IDEB), em dados divulgados pelo Governo Federal e que são calcula-dos a cada dois anos. No Ensino Fundamental, de acordo com os números de 2007, o município ocupa o 3º lugar nos anos iniciais, com 5,0, ficando apenas atrás de Campo Grande e Curitiba.

Nos anos finais, Floria-nópolis ocupa o 5º lugar, com 4,2, perdendo apenas para Campo Grande, Boa Vista e Rio de Janeiro. Os dados da capital catarinen-se superaram as previsões do Ministério da Educação (MEC) para o município, que eram de 4,3 para os anos iniciais e 4,0 para os

anos finais. Das 49.718 unidades

escolares do país que pos-suem IDEB, a Escola Des-dobrada Municipal João Francisco Garcez, no Can-to da Lagoa, obteve o indí-ce de 6,4, ficando entre os 739 estabelecimentos com média igual ou superior a 6,0. Esta média foi fixada e deverá ser atingida por todas as escolas do Brasil até 2022.

A Escola Básica João Gonçalves Pinheiro, no Rio Tavares, está entre as dez melhores escolas do muni-cípio de Florianópolis nos anos iniciais, passando do indíce de 4,7 em 2005 para 5,1 em 2007. Nos anos fi-nais está em 2º lugar, pas-sando de 3,8 para 5,2. Ficou atrás apenas do Colégio de Aplicação da UFSC.

SME possui serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE)

• Ensino Os 11 núcleos atendem 1.600 alunos

Assegurar a inclusão escolar de alunos com ce-gueira, baixa visão, surdez, deficiência mental, deficiên-cia física, autismo e altas ha-bilidades. Para atingir este objetivo, a Secretaria Muni-cipal de Educação de Floria-nópolis possui o serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Atra-vés deste programa, atual-mente cerca de 360 alunos têm garantido o acesso ao ensino regular, sendo bene-ficiados desde crianças de creches e núcleos de educa-ção infantil, até os matricula-dos no ensino fundamental e nos núcleos de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O AEE identifica, elabora e organiza recursos peda-gógicos e de acessibilidade que visam eliminar as bar-reiras para a plena participa-ção dos alunos, consideran-do as suas necessidades específicas. O Atendimento é realizado no período in-verso ao da classe comum frequentado pelo estudante e desenvolvido nas salas multimeios.

Nestes locais, são traba-lhados alunos com defici-ência questões específicas para que possam acompa-nhar em condições de igual-dade aos demais alunos, o ensino regular. Como exem-plo, há o ensino de Libras para os surdos, braille para os cegos e comunicação al-ternativa para pessoas com inexistência da fala, entre outras ações.

Cursos

As salas multimeios são responsáveis também por oferecer cursos aos profis-sionais de educação, pais e comunidades locais. Há cursos de Língua Brasileira de Sinais, Braille, orienta-ção e mobilidade, atividades da vida diária, Tecnologia Assistiva e Comunicação Alternativa.

Atuação em sala

Além de trabalharem nas salas multimeios, com pe-dagogos que têm habilita-ção em educação especial,

existem alunos que preci-sam de apoio diretamente em salas de aula. Para isso, há os intérpretes de Libras, que fazem para o surdo a tradução dos conteúdos re-passados pelo professor. Também existem os auxilia-res de alunos com deficiên-cia que apóiam aqueles que

não possuem independên-cia para se locomover ou se alimentar, por exemplo. Na equipe do AEE constam ain-da os professores do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pesso-as com Deficiência Visual (CAP), revisores de Braille e professores de Libras.

Salas multimeios oferecem apoio para alunos deficientes

O Centro de Apoio Pedagógico para o Aten-dimento às pessoas com Deficiência Visual elabo-ra, em Braille, livros di-dáticos e de literatura in-fantil. Além disso, o CAP conta com doações do Instituto Benjamin Cons-tant, do Rio de Janeiro, e da Fundação Dorina No-will para Cegos, de São Paulo.

O CAP iniciou tam-bém a produção de livro em áudio.

CAP

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Na Rede Municipal exis-tem atualmente 11 núcleos de Educação de Jovens e Adultos, EJA, atendendo 1.600 estudantes. Para in-centivar a todos a concluí-rem o Ensino Fundamental, os matriculados recebem vale transporte e alimenta-ção. As inscrições para a EJA podem ser feitas duran-te todos os meses até no-vembro.

O curso está organizado em primeiro e segundo seg-mentos. A primeira fase cor-responde à alfabetização e aos anos iniciais. O segun-do segmento abrange os anos finais.

Na EJA, os alunos co-nhecem e refletem sobre os diversos espaços culturais e artísticos da cidade, sendo que muitos desses jovens e adultos nunca tiveram a oportunidade de sair de seu próprio bairro. Há ainda a realização de curso de In-glês básico gratuito para ini-ciantes e intermediários.

Funções

A EJA possui três fun-ções. Uma delas é a de agir como reparadora, satisfa-

zendo as necessidades de aprendizagens dos alunos. Outra função é a de igua-lar o nível dos alunos ao daqueles que conseguiram concluir o curso em idade

própria. A Educação de Jovens

e Adultos funciona também como qualificadora no pro-cesso permanente da edu-cação ao longo da vida.

Mais de 100 professores atuam na EJA

A cidade de Florianó-polis recebeu o selo de “Cidade Livre de Analfa-betismo”, entregue pelo governo federal a 64 mu-nicípios cujos índices de pessoas que não sabem ler e escrever atingem no máximo 4%. O índice da

capital catarinense é de 3,56%. A lista divulgada pelo IBGE com localida-des com baixa taxa de analfabetismo contempla municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.

“Cidade Livre de Analfabetismo”

Escola acima da média no IDEB

Secretário da Educação: Rodolfo Joaquim Pinto da Luz

Secretária-adjunta de Educação:Sidneya Gaspar de Oliveira

Jornalista Responsável:Ricardo Medeiros - SC 00293 JP

Estagiárias de Jornalismo:Karina Schovepper

Hemilin Cândido Alves

Assessoria de Comunicação:[email protected]

Telefone: (48) 3251-6124

Jornal da

Secretaria Municipal de Educação de FlorianópolisEducação

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