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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009 Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br Jovens Sede mensageiros do amor divino, capazes de construir um futuro de esperança para toda a humanidade! Papa Bento XVI

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br

JovensSede mensageiros do amor divino, capazes de construir um futuro de esperança para toda a humanidade!

Papa Bento XVI

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66 - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça e quarta-feira: 6h30 e 19hQuinta-feira: 6h30 e 18h30Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h Novena: 8h30Sábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 14h30, 16h30, 19h30 e 21h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades con-jugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular do Fr Zanini: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de julho, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos res-ponder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do BoletimPároco: Frei Alvadi P. Marmentini. Vigários paroquiais: Fr. Pedro Cesário Palma, Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha. Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT nº 6595. Revisor: Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras: Erotides F. Carvalho, Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trindade. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pessoa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C. Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagrama-ção: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.

Demonstrativo financeiroMAIO/2009

RECEITASDízimo paroquial ......................................................................................................................R$ 51.664,00Ofertas ....................................................................................................................................R$ 18.004,00Espórtulas/batizados/casamentos ............................................................................................R$ 1.470,00Total .....................................................................................................................................................................R$ 71.138,00Dizimistas cadastrados ............................................................................................................R$ 1.555Dizimistas que contribuíram ......................................................................................................R$ 815

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/enc sociais/vales transp .............................................................................................R$ 11.462,80Plano de saúde dos funcionários/farmácia ................................................................................R$ 353,00Salários dos 4 freis que trabalham na paróquia ..........................................................................R$ 4.470,00Despesas da casa paroquial .....................................................................................................R$ 1.568,18Luz/água/telefone ...................................................................................................................R$ 2.108,65Despesas com culto/ornamentação ..........................................................................................R$ 555,00Despesas com correio ..............................................................................................................R$ 549,70Manutenção/combustível/seguro de veículos ............................................................................R$ 1.109,51Manut/compra/móveis/utensílios/equipamentos ......................................................................R$ 824,90Conservação de imóveis/reformas/pinturas...............................................................................R$ 1.712,90Material de limpeza/expediente/xerox .......................................................................................R$ 1.380,60 Revistas/internet/jornal”O capuchinho”/ WEB ...........................................................................R$ 2.457,24Serviços de contabilidade .........................................................................................................R$ 81,50Contribuição sindical patronal ...................................................................................................R$ 352,68Gás/cilindro .............................................................................................................................R$ 143,00Total .....................................................................................................................................................................R$ 29.129,66

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese .............................................................................................................R$ 6.478,10Taxa para a Província freis Capuchinhos .....................................................................................R$ 5.751,00Material pastoral/catequético/cartões dia das mãe ...................................................................R$ 2.879,20Transmissão Cel. Entreajuda Rádio Transamérica .......................................................................R$ 5.000,00 Curso diácono ..........................................................................................................................R$ 180,00 Total .....................................................................................................................................................................R$ 20.288,30

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ..................................................................................................R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização/café do dízimo/dia das mães ..........................................................................R$ 2.300,00Homenagens e festividades ......................................................................................................R$ 310,00Total .....................................................................................................................................................................R$ 5.610,00TOTAL GERAL ......................................................................................................................................................R$ 55.027,96

“Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde a traça e a ferrugem corroem, e onde os ladrões assaltam e roubam. Ajuntem riquezas no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corroem, e onde os ladrões não assaltam nem roubam.

De fato, onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração” ( Mateus 6,19-21).Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade!

Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais - CAEP

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se

compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

Quer ser um frei capuchinho?Conheça mais sobre os

freis capuchinhos pelo site: www.capuchinhosprsc.org.br

ORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pecador, e sim, que

se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior nú-mero de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se dediquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 67

NECESSITAMOS DE SABEDORIAQuantas vezes em nossas vidas nos arrepende-

mos por termos tomado decisões erradas. Ah! se eu pudesse voltar atrás!

Frequentemente o arrependimento vem tarde de-mais, direcionando nossa vida para rumos que não gostaríamos termos tomado. Caminhos errados, ati-tudes precipitadas, imprudência no discernir.

O valor da sabedoria é incalculável porque, por meio dela, é possível evitar muito sofrimento pró-prio e de quem está ao nosso lado. Precisamos dela nas dúvidas, na escolha do amor de nossa vida, nos negócios, para darmos uma palavra de conforto, para darmos sábias respostas e fazer-mos opções certas.

Daí a importância da sabedoria. Sabedoria não é privilégio e não é qualidade com a qual nasce-mos. Ela é conquista e todos, sem exceção, podem alcançá-la. A sabedoria faz os homens de grandes conhecimentos serem bem sucedidos e eficazes e, na hora da crise e das dificuldades, ela traz solu-ções surpreendentes.

É a sabedoria que leva os homens a darem os passos importantes na vida. É ela que os faz discer-nir a diferença entre o que está bem ou mal e o que é bom ou mau. A sabedoria propicia o entendimento maior e a visão das coisas com mais profundidade. A sabedoria é o maior bem que alguém pode possuir, porque por ela, nos advem todos os outros bens.

Assim diz o livro dos Provérbios, 1.7 : “Feliz o homem que encontrou a sabedoria, daquele que ad-

quiriu inteligência, porque vale mais esse lucro do que a prata e o lucro que obtém é melhor que o fino ouro. Ela é mais preciosa que as pérolas, jóia algu-ma a pode igualar”.

Ao assumir o reinado de Israel, Salomão, que se tornou o grande sábio, fez a seguinte oração:

“Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que eu saiba conduzir-me à testa deste povo. Pois quem poderia julgar a este grande povo?. Dis-se Deus a Salomão: Porquanto foi este o desejo do teu coração, e não pediste riquezas, bens ou honras, nem a morte dos que te aborrecem, nem tampouco pediste longevidade, mas sabedoria e conhecimen-to, para poderes julgar o meu povo, sobre o qual te constitui rei, sabedoria e conhecimento são dados a ti, e te darei riquezas, bens e honras, que não teve nenhum rei antes de ti” (IICron.1,9-12).

Qual foi a essência da oração do Rei? Ele pediu sabedoria e conhecimento para conduzir o povo de acordo com a vontade do Senhor.

O livro de Provérbios revela que, pela sabedoria, o homem se torna inteligente, perspicaz, virtuoso, íntegro, moderado, discreto, pacífico, prudente, pratica a caridade, a tolerância e que a simplicida-de e a verdade o acompanham em todos os seus atos.

Como podemos adquirir sabedoria?1. A sabedoria é um dos sete dons do Espírito

Santo. Precisamos desejá-la, pedi-la sem duvidar

e procurá-la com perseverança. A palavra de Deus em Tiago,1.5 e 6 diz:

“Se alguém desejar a sabedoria, peça ao Senhor que a concede liberalmente a todos os que pedirem. Mas peça-a com fé, sem nenhuma vacilação, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar levantada pelo vento e agitada de um lado a outro. Não pense, portanto, que tal homem alcançará coisa alguma do Senhor, pois é um homem inconstante em todo o seu proceder”.

2. Pela observação e experiência. A vida é a melhor escola e precisamos observá-la. Quantos exemplos temos ao nosso redor? Por que não aprender com a experiência dos outros sem preci-sar passar pelos mesmos caminhos?

3. Meditando, orando. O homem sábio é o que aprecia o silêncio, a meditação. É aquele que não só fala de Deus, mas fala com Deus. Assim ele é capaz de discernir a verdade por trás das apa-rências, pois Ele é a Verdade (Jo.14, 6). Por isso busque-O e peça sua sabedoria, para que com Ele você tenha a mesma maneira de Ele ver a vida, as pessoas, os acontecimentos e tomar decisões acertadas. Assim podemos ter a certeza do que diz Sua Palavra:

“Feliz o homem que encontrou a sabedoria” (Prov.1.7).

Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCapPároco

DIA DOS AVÓSEm 26 de julho comemora-se o dia de Santa

Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus. Por isso, esse dia também foi escolhido para come-morar o Dias dos Avós.

Conhecidos por mimar os netos, o papel dos avós, às vezes vai além disso. Chamados de pais duas vezes, não muito raro, eles são o suporte emocional e financeiro de pais e filhos. Com sabe-doria e experiência, muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da criação de seus netos

Celebrar o Dia dos Avós significa reconhecer a experiência de vida e da sabedoria adquirida com o tempo, a partir da convivência em família, com os outros e também com a própria natureza e, sobre-tudo, de valorizar o amor dispensado por eles.

AVÓS, O MÁXIMO!!!** (Texto de uma neta, lido nas Bodas de Ouro dos avós)

Perguntaram a uma menina de 9 anos o que ela gostaria de ser quando crescesse. Ela respondeu:

- Eu gostaria de ser avó! Ao ser interrogada sobre o porquê dessa idéia,

ela completou: - Porque os avós escutam e compreendem. E,

além do mais, a família se reúne inteirinha na casa deles.

E a menina continuou: - Uma avó é uma mulher velhinha que não tem

filhos. Ela gosta dos filhos dos outros. Um avô leva os meninos para passear e con-

versa com eles sobre pescaria e outros assuntos parecidos. Os avós não fazem nada e, por isso, podem ficar mais tempo com a gente. Como eles

são velhinhos, não conseguem rolar pelo chão ou correr. Mas não faz mal. Levam-nos ao shopping e nos deixam olhar as vitrines até cansar. Na casa deles tem sempre um vidro com balas e uma lata cheia de suspiros. Eles contam histórias de nosso pai ou nossa mãe quando eram pequenos, histó-rias da Bíblia, histórias de uns livros bem velhos com umas figuras lindas. Passeiam conosco mos-trando as flores, ensinando seus nomes, fazendo-nos sentir seu perfume.

Avós nunca dizem “depressa, já para cama” ou “se não fizer logo, vai ficar de castigo”. Quase to-dos usam óculos e eu já vi uns tirando os dentes e as gengivas.

Quando a gente faz uma pergunta, os avós não dizem: “Menino, não vê que estou ocupado?” Eles param, pensam e respondem de um jeito que a gente entende.

Os avós sabem um bocado de coisas. Eles não falam com a gente como se nós fôssemos bobos. Nem se referem a nós com expressões tipo “que gracinha!”, como fazem algumas visitas.

O colo dos avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste. Todo mundo de-veria tentar ter um avô ou uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo para nós”** texto retirado do site http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diaavo7.html

Janaína M. Trindade de Castro

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68 - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009

Deus deu a cada um os seus talentos de graça! E de graça espera que nós repartamos tudo o que sabemos com nossos semelhantes.

Se Ele nos deu a chance de conhecê-Lo através da catequese, da nossa família, da nossa Igreja, espera que nós O façamos conhecido para muitas outras pessoas!

Se você conhece pessoas que nunca tiveram a oportunidade de ir à igreja, ou de sentir Sua pre-sença, ou outras que esqueceram de Deus porque não deram ouvidos ou porque passaram por tantas dificuldades na vida, que acabaram por acreditar que Ele as abandonou, deve levar-lhes a mensa-gem de um Deus Pai que não abandona ninguém.

Deu-lhes também o alimento de que mais preci-savam, ensinando-lhes muitas coisas...

Em sua vida, Jesus não deixou de atender nin-guém que O procurava com fé. Curou doentes de toda espécie, aleijados e até chamou de volta à vida alguns mortos. Deu aos seus discípulos a mesma missão que Ele tinha: ir a vários lugares falar sobre Sua compai-xão e Seu amor, e que o mais importante na vida de cada um é o tesouro que está no Reino dos céus, que Ele veio revelar.

Nós é que deixamos de ir até Ele. Mas, através da fé e da esperança, pode-remos novamente segurar firme em Sua mão e sentir sua Paz!

Ele é Pai dedicado que ama muito os seus filhos, por isso está sempre pronto a ouvir e nos orientar. Frequentemente se compadece, especialmente dos que menos têm e mais sofrem, ou seja, dos seus filhos que mais precisam!

No Evangelho de Marcos (6,30-44), por exemplo, Jesus teve muita pena quando viu uma multidão que O espera-va perto do rio, quando Ele voltava de descanso com os discípulos. Era um povo humilde e sem rumo, que via Nele sua única salvação. Acabou multiplican-do os poucos pães e peixes, conseguin-

do dar de comer a toda aquela gente.Você acha que Ele queria que somente os 12

discípulos fizessem isso? Claro que não! Cada um de nós tem essa missão, é o nosso

grande dever de casa durante a vida! Por isso, são Seus discípulos todos os que hoje servem a quem quiser comer o jantar da Esperança, os que can-tam a quem quiser ouvir na banda do Amor, os que ensinam para quem quiser aprender o alfabeto da Justiça, os que escrevem para quem quiser ler o li-vro da Sabedoria, os que dirigem para quem quiser entrar no ônibus da Bondade.

Quem percorre esses caminhos acabará encon-trando um só caminho! É o único caminho para sermos felizes para sempre! Quem quiser desco-brir que caminho é esse, pinte os espaços segundo as cores a seguir: 1 – preto; 2 – rosa claro; 3 – ver-de; 4 – vermelho; 5 – azul

O CAPUCHINHO CATEQUIZAA MISSÃO E O PÃO DA VIDA

Todos nós temos uma missão! Você vai descobrir a sua se ficar atento às mensa-gens do seu coração. Deus deu-nos talentos e espera que os usemos para o bem-comum. Sabe o que é isso? Veja a estória do “chef” tamanduá:

A MISSA DOS CATEQUIZANDOS ÀS 9h DO DOMINGO

Passaram-se quatro meses desde que a mis-sa dos catequizandos começou a ser realizada pelo nosso querido frei Pedro C. Palma. Turma, não esqueça que em todos os domingos temos o encontro marcado para as 9 da manhã!

Foi muito gratificante ter participado desses encontros! Vejam que legal:

Queríamos divulgar aqui todos os bons mo-mentos mas eles são muitos... Mas estão guar-dados como um tesouro na nossa memória. Espe-ramos vocês na próxima missa!

Curtam as férias e até a próxima edição, quan-do falaremos sobre os Sacramentos de Iniciação Cristã!

NUMA FLORESTA ANUNCIOU-SE GRANDE FESTA. TODOS ESTAVAM ANSIOSOS PORQUE O TAMAN-DUÁ SERIA O ANFITRIÃO, E ELE ERA FAMOSO POR SER O MELHOR COZINHEIRO DAQUELAS BANDAS...

CHEGOU A GRANDE NOITE E TODOS FORAM COM SEUS ESTÔMAGOS BEM VAZIOS PARA SABOREAR OS PETISCOS. MAS TERIAM GRANDES SURPRESAS...

O COZINHEIRO FEZ TUDO COM O QUE MAIS ELE GOSTAVA: FORMIGAS!!! TINHA FORMIGA EMPANA-DA, CARAMELIZADA, MOÍDA... NINGUÉM CONSE-GUIU COMER! ELE USOU SEU TALENTO SOMENTE EM BENEFÍCIO DE SI PRÓPRIO, O TAMANDUÁ SE ESQUECEU DE PENSAR NOS OUTROS!

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 69

TESTEMUNHO DE DIZIMISTA

O DIÁLOGO CONFIANTE COM JESUS

Somos o casal José Carlos Rolim e Jucélia Pivo-var Rolim; casados há 27 anos e temos dois filhos: José Orlando e Valéria Cristina. Residimos no Bair-ro Mercês há 23 anos.

Nosso primeiro chamado, como casal cristão, começou com o nascimento do nosso primeiro fi-lho. Percebemos o quanto Deus é maravilhoso. Fo-mos tocados pelo seu amor e sentimos a necessi-dade de fazer algo em agradecimento.

Em fevereiro de 1983, fomos até a Igreja Nos-sa Senhora de Guadalupe, pois queríamos batizar nosso filho e, a partir de então, passamos a ser di-zimistas. Em novembro de 1985 batizamos nossa filha nesta mesma paróquia. Mudamos, então, para o Bairro das Mercês onde continuamos agradecen-do a Deus por meio do dízimo.

Nossos filhos foram crescendo e cada vez mais Deus nos dava provas de seu amor. Ambos fizeram a Primeira Eucaristia e receberam o Crisma e sem-pre louvando pelas graças recebidas.

Sentíamos a necessidade de fazer algo em agradecimento pelo que recebíamos, mas naquela época eu trabalhava e os filhos precisavam de mi-nha presença.

Em 2000 fomos convidados a participar do En-contro de Casais Com Cristo de nossa Paróquia e a Chama se acendeu ainda mais. A partir de então, começamos a desempenhar diversas funções no ECC, nas Mercês e em outras paróquias da nossa Arquidiocese.

Com minha aposentadoria em 2002, decidi fazer trabalho voluntário. No ano de 2004, meu esposo e eu recebemos o convite da Paróquia para fazermos parte do CAEP (Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais) no qual participamos até esta data, eu como Tesoureira e ele como Conselheiro. Também fazemos parte da Pastoral do Dízimo.

Fora da Paróquia, fazemos parte da Pastoral da Pessoa Idosa (CNBB), onde meu esposo é mem-bro do Conselho Fiscal e eu Membro de Conselho Econômico. Participo ainda da Pastoral da Pessoa Idosa da Arquidiocese de Curitiba como Membro de Conselho Econômico e capacitadora de Líderes.

Podemos testemunhar que é muito gratificante ser dizimista, trabalhar pela nossa Comunidade e vê-la crescer.

Seja também você um dizimista em reconhe-cimento a tudo que recebemos de Deus, e venha

participar de alguma de nossas pastorais. Com cer-teza você irá se identificar em uma delas, porque quem tem gratidão a Deus, devolve um pouco do muito que Dele recebe.

Jucélia Pivovar RolimPastoral do Dízimo

“Entrega o teu caminho ao Senhor confia nEle, e Ele agirá” (Sl 37,5).Deus pode fazer-se aguardar; pode demo-

rar em atender aos nossos pedidos, em nos revelar o verdadeiro significado das coisas, das pessoas e dos acontecimentos. Ele, po-rém, nunca falha! Acaba atendendo aos que nEle confiam e a Ele imploram. A verdade sempre terminará aparecendo. Quando o po-der infinito de Deus fizer brilhar para todos os homens a verdade infinita de Deus, então entenderemos a benignidade incomensurá-vel da Sua divina providência. E passaremos a eternidade inteira dizendo: – “Louvor e gló-ria a Ti, Senhor!”.

Antecipemos com fé esse encontro, sa-bendo aceitar, com mansidão e paciência, os momentos dolorosos cujo sentido não chegamos agora a compreender. Enquanto aguardamos que Deus nos ajude, não dei-xemos de orar incessantemente (1Ts 5,17).

Para isso, contudo, é preciso ter fé:“Se vocês tiverem fé, vocês farão não só

o que Eu fiz com a figueira, mas também po-derão dizer a essa montanha: Levante-se, e jogue-se no mar, e isso acontecerá” (Mt 21,21).

Não basta, pois, uma fé interesseira, que se lembra de Deus somente na hora dos “apertos”. A paz e a alegria de Deus não

se “compram” em troca de algumas bugi-gangas, de algumas orações mal alinhava-das... Deus espera de nós fé confiante, que se abra em diálogo filial e amável, que nos leve a falar com Jesus, exatamente como faríamos se nos encontrássemos com Ele sentados à margem do mar de Tiberíades ou à sombra de oliveira na Palestina:

– “Senhor, hoje estou triste... Acabo de receber esta notícia desagradável... Estou sentindo meu corpo doente... Não espero grandes coisas nos próximos anos... Se-nhor, ajuda-me!”.

Peçamos, sim, Ele não deixará de nos atender. Disse Jesus:

“Venham a Mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e Eu lhes darei descanso” (Mt 11,28).

Poderíamos nos perguntar: acreditamos nessas palavras? Se não acreditamos, es-tamos ofendendo a infinita veracidade e o poder de Deus. Mas, se acreditamos, por que não nos lançamos nos braços do Se-nhor, como a criança nos braços de seu pai?

“Coloquem nas mãos de Deus qualquer preocupação, pois é Ele quem cuida de vo-cês” (1 Pd 5,7).

Marcos de Lacerda Pessoa

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70 - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009

O RE-ENCONTROLúcia e Vera eram amigas “desde sempre”. Estu-

daram no mesmo Colégio, tinham as mesmas ami-zades, iam juntas às mesmas festas, sonhavam os mesmos sonhos e até planejavam o futuro juntas.

Logo após a formatura, o pai de Lucia foi trans-ferido para outro Estado e aquela amizade, que pa-recia eterna, começou a dar sinais de arrefecimen-to. No início, as cartas eram diárias (um verdadeiro diário escrito todas as noites), depois se tornaram semanais e, com o passar do tempo, foram escas-seando até que Lúcia não recebeu mais cartas de Vera nem Vera recebeu-as de Lúcia.

O tempo foi passando sem que houvesse ne-nhum contato. Ambas lembravam-se constante-mente uma da outra, com muita saudade e nos-talgia, mas nada mais poderia ser feito uma vez que nem mesmo seus endereços continuavam os mesmos. Ambas haviam casado e Lúcia agora mo-rava no Exterior.

Trinta anos depois, Vera e seu marido entra-vam numa festa de casamento quando esbarraram numa mulher de fisionomia tão conhecida, que o coração de Vera deu um salto: Lúcia?! Sim, era ela! A amiga tão querida estava ali na sua frente! O abraço foi tão forte que ambas perderam a respira-ção. O tempo retrocedeu e nada parecia ter muda-do! Talvez seus anseios de tantos anos tivessem conspirado para que este encontro se realizasse. Foi um momento mágico, no qual ambas tinham a certeza de que continuavam a ser as mesmas

pessoas, a pensar da mesma maneira, a sonhar os mesmos sonhos e que nunca mais iriam se se-parar. As perguntas e as respostas recíprocas, mal eram formuladas já eram seguidas de outras, e ou-tras, e outras....

Depois de muitas horas de risos, lembranças e emoção, as perguntas e as respostas foram toman-do ar mais sério e íntimo, até que ambas começa-ram a se dar conta de que o tempo tinha mudado muita coisa.

Suas vidas não eram mais as mesmas. Elas não eram mais as mesmas. O rumo que cada vida havia tomado tinha distanciado tanto seus cami-nhos que, agora, estava muito difícil encontrar uma encruzilhada que unisse novamente suas histórias.

Lúcia era, agora, uma mulher amarga, rancoro-sa, revoltada com sua situação de mulher separa-da, arrimo de família, com dois filhos adolescentes e situação financeira muito precária.

Vera, por sua vez, apesar de ter enfrentado mui-tos revezes, continuava lutando pela felicidade, com a certeza de que Deus estava dentro de si e de que era capaz de fazer acontecer “milagres”.

Lúcia começou a se sentir incomodada com o otimismo e a força de Vera, assim como Vera sen-tiu certo ressentimento e até uma ponta de inveja nos olhos de Lúcia. Elas não falavam mais a mes-ma língua.

Aquele passado, tão cheio de cumplicidade e semelhanças, teria que ser deixado no seu devido

lugar e ser lembrado apenas com muito amor, sau-dade e carinho.

Lúcia tinha vindo ao Brasil apenas por alguns dias para resolver assuntos legais e retornaria à Itália no dia seguinte. Depois de nova troca de en-dereços, as amigas se despediram em meio a mui-tas promessas de reaproximação.

Passado um mês, Vera recebeu uma carta de Lú-cia. Falava de amenidades e era um tanto impessoal. Em vez de ser motivo de alegria, ela despertou em Vera emoções desencontradas e foi guardada numa gaveta. Até hoje, Vera não conseguiu respondê-la...

Assim, muitas vezes, é a vida! As situações mudam e fazem as pessoas mudarem também. O passado é imutável e nada se pode fazer com ele; não se pode transformá-lo ou vivê-lo novamente. Apenas o presente existe e podemos contar so-mente com ele. Valorizemos o que temos, e não o que sonhamos um dia: vamos em busca do que estamos sonhando hoje!

Somos impotentes perante o imprevisível. Um telefonema, um acidente, uma notícia nova podem mudar para sempre nossa caminhada e só a fé nos fortalece nesta jornada, pois a vida, com todo o seu mistério, vai escrevendo nossa história, mu-dando capítulos que havíamos programado, sem nunca nos perguntar se concordamos com as mu-danças, ou não.

Marisa Cremer - Grupo de Apoio ao LutoReuniões: Nas quintas-feiras, às 14h30 e 19h30

IGNÁCIO LARRAÑAGA passará por Curitiba

Na comemoração dos 25 anos de fundação das Oficinas de Oração e Vida, seu fundador frei Ignácio Larrañaga Orbegozo, sacerdote capu-chinho, está fazendo um giro mundial, levando suas mensagens com palestras e conferências que influem positivamente na vida de milhões de pessoas.

Ele estará no Brasil no período de 15 de se-tembro a 15 de outubro de 2009, e em Curitiba nos dias 25 e 26 de setembro.

Solicite mais informações sobre este giro mundial que realiza Frei Ignácio, recorrendo aos Guias de Oficinas de Oração e Vida pelos telefo-nes: 3233-0478 (Maria Augusta) ou 3224-2561 (Regina) e acompanhe seu giro mundial pelo site: www.tovpil.org

A oportunidade de encontrá-lo pode ser muito importante em sua vida e está ao seu alcance, especialmente agora quando a crise, angústia, estresse, solidão, parecem ser companheiros in-separáveis do homem contemporâneo...

FESTA JUNINA NA PARÓQUIANo dia 21 de junho, domingo, foi organiza-

do no salão paroquial da igreja das Mercês, a tradicional festa junina do EJC (Encontro de Jovens com Cristo), que completa quatro anos.

Com muita animação, os jovens da paró-quia decoraram todo o salão e prepararam brin-cadeiras, comidas típicas e a consagrada qua-drilha para divertir a comunidade das Mercês.

As missas do domingo, na igreja matriz das Mercês, foram todas sertanejas em ho-menagem ao pessoal do campo, com músi-cas e roupas típicas, iniciando sempre com o toque do berrante e tendo como tema prin-cipal a família reunida ao redor da mesa: nas refeições, nas orações e nos momentos de descontração.

O objetivo principal foi ressaltar que a união e o carinho familiar são muito simples. Basta encontrar um tempinho para desfrutar de momentos felizes com sua família.

Agradecemos, mais uma vez o Altair que disponibilizou seus objetos particulares, como, pelego, cela, reio, fogão a lenha, panela de ferro, bule, machado, entre tantos outros, para nos pudéssemos vivenciar com mais in-tensidade a vida na roça.

O povo do interior foi lembrado durante to-das as celebrações, que emocionaram os que

tem a origem no campo, como a aposentada Lurdes Fonseca.

- “Foi uma surpresa muito grande! Cheguei até a me emocionar com as canções e a ho-menagem dos jovens sobre a vida no campo. Lembrei-me da minha época na lida, quando era criança, e não contive as lágrimas”, conta Lurdes.

O clima entre os jovens era de muita ale-gria em organizar o “arraiár”, como é conheci-da a festa. Os preparativos foram feitos duran-te todo o dia de sábado, com a supervisão de Maria Júlia Bianco Navia coordenadora do EJC. Ela afirma que a alegria e a união do gru-po em trabalhar juntos só trazem coisas boas.

- “Com toda certeza é trabalho muito di-vertido. Existe união muito grande no EJC. Em todos os anos, promovemos o nosso arraiár para comunidade. Trabalhamos bastante, mas quando estamos reunidos o trabalho rende e nem notamos o tempo passar. Esta-mos sempre dispostos a servir a Deus”, diz a coordenadora do grupo.

Lembrando que o EJC ocorre em todos os domingos a partir das 10h da manhã, no sa-lão paroquial da igreja, todos os jovens estão convidados a participarem deste divertido en-contro.

Maria Julia Bianco Navia

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 71

PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA – n.º 32Você ouviu falar de maridos que não querem

que suas esposas trabalhem fora de casa ou vol-tem a estudar? Você conhece homens que ficam incomodados quando suas esposas tem salário maior que o deles? Você já viu, em pleno século XXI, um namorado “fazendo a cabeça” da namo-rada para que desista da idéia de continuar os estudos?

Estas reações e comportamentos, por mais que não combinem com o mundo de hoje, po-dem ser compreendidas a partir do que herda-mos dos antepassados e está gravado em nos-so subconsciente.

Cada ser humano sente, reage como resul-tado de uma série de programações registradas em seu Subconsciente. As programações indivi-duais são aquelas advindas do período de ges-tação, do parto, da infância, da adolescência, ou de qualquer outra fase da vida. Existem também programações culturais, que são as originárias dos povos que nos antecederam. Elas passaram de subconsciente para subconsciente e chega-ram até nós.

Segundo os critérios de tempo, pode-se divi-dir a história da humanidade, nos últimos milê-nios, em:

a) Era dos músculos durante a qual prevalece-ram as atividades musculares do ser humano e dos animais na conquista dos bens necessários à sobrevivência;

b) Era tecnológica, durante a qual prevalecem atividades mecânicas, executadas pelas máqui-

nas e pelos inúmeros instrumentos tecnológi-cos, na permanente busca para garantir os bens necessários à sobrevivência.

A Éra dos Músculos é o período da história da humanidade em que a sobrevivência dependia principalmente da força muscular do ser huma-no e dos animais. Neste período, mulher e ho-mem tinham tarefas bem definidas: a mulher, em casa; o homem, fora de casa.

Neste período quase nada se conhecia sobre controle da natalidade. A mulher vivia grávida dos 16 aos 46 anos. Portanto, em boa parte desse período estava impedida de realizar esfor-ço muscular. Em casa, se especializou nas ati-vidades domésticas e em cuidar de filhos. Sua participação na vida sócio-econômica e cultural era muito limitada.

Ao homem cabia a tarefa de sair de casa para buscar a sobrevivência. Era sua obrigação providenciar comida, teto e agasalho. Para isso precisava de agilidade e força muscular. Enfren-tando a dura luta da vida precisava ser forte, corajoso, valente. Por sua experiência, era na-tural que opinasse e decidisse nas questões econômicas e sócioculturais. Era poupado das tarefas domésticas, pois precisava estar des-cansado para o próximo dia de trabalho. Era o líder natural da casa.

Em torno de 1850, em Londres (Inglaterra), os motores começaram a ajudar na conquista da sobrevivência. Começava a industrialização no planeta Terra e, com ela, a éra tecnológica.

Os tempos mudaram e hoje a sobrevivência praticamente depende só da tecnologia. A mu-lher trabalha fora de casa e, muitas vezes, sus-tenta a sua família sozinha. No entanto, em mui-tos aspectos continuamos sendo impulsionados pelas programações subconscientes da éra dos músculos.

Existe, talvez, outra explicação para que o homem não ajude a esposa nas tarefas domés-ticas? Ou queira decidir tudo sozinho? Ou não consiga expressar sentimentos? Ou se sinta di-minuído se o salário da esposa é maior que o dele? Não é conseqüência da éra dos músculos que uma mãe não treine os filhos homens com as mesmas responsabilidades e deveres que educa as filhas? Não é por isso que muitas mu-lheres se sentem culpadas quando trabalham fora de casa?

Técnica: Deite-se ou sente-se confortavelmen-te, feche os olhos, não se mexa, concentre-se na respiração por alguns minutos. Faça depois uma meditação para descobrir suas programações subconscientes da éra dos músculos na sua ma-neira de pensar e de agir. Perceba em que você precisa reprogramar seu subconsciente para se adaptar aos novos tempos.

Flávio WozniackParapsicólogo

Tel. 3336-5896 9926-5464Atendimento e cursos gratuitos:

Paróquia das Mercês. Tel. 3335-5752

O QUE É DRENAGEM LINFÁTICAEsta é uma técnica bastante antiga que, com

o passar do tempo e o interesse de profissio-nais, foi sendo aperfeiçoada e ampliada para ser utilizada em diversas áreas da saúde com ótimos resultados. Ela exige formação adequa-da de profissionais,que conheçam a anatomia e a fisiologia do sistema linfático.

O sistema linfático é uma rede vasta e com-plexa de vasos, responsáveis pela nossa circu-lação. É nesse sistema que se dá a troca e a movimentação dos líquidos no nosso organis-mo. Esse líquido recebe o nome de linfa. Quan-do esta linfa estiver em excesso em nosso cor-po, é indicada a DRENAGEM LINFÁTICA.

Esta manobra é realizada no sentido do flu-xo linfático, respeitando o sentido da linfa, e ini-cia-se estimulando os gânglios linfáticos mais próximos da área à ser tratada..

Os movimentos realizados na manobra são suaves, lentos e rítmicos. Não podem causar dor nem hematomas, pois assim você pode da-nificar e prejudicar mais ainda esse sistema.

As indicações da drenagem são amplas: vão desde problemas circulatórios crônicos, ede-mas persistentes ou temporários, má vascula-rização até problemas estéticos como celulite,

gordura localizada, acne e manchas. É indicada também em pós e pré-operatórios de diversas causas e lipoaspirações. Há também muitas vantagens de se fazer a drenagem em grávidas, porque nestes casos a retenção de líquido é evidente.

Podemos citar inúmeros benefícios que esta técnica proporciona. Em resumo, basta dizer que ela é responsável pelo estímulo e a facili-tação do bom desempenho do nosso sistema linfático e que, desta forma, as trocas metabó-licas das células, a nutrição dos tecidos, a dis-tribuição de líquidos no nosso organismo e as defesas do nosso corpo vão estar em perfeitas condições para haver o equilíbrio necessário para vivermos bem.

Se o paciente tiver indicação para iniciar tra-tamento deste tipo,basta procurar profissionais aptos para o e devolver-lhe a qualidade de vida e o bem-estar que necessitam.

Denise BadaróFisioterapeuta

Clínica Contato(41)9971-7960

(41)3234-1616Denise Badaró

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72 - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009

HOMENAGEM AOS

ANIVERSARIANTESÉ com muita gratidão que dedica-

mos este espaço do nosso jornal para homenagear os queridos freis: Alvadi Pedro Marmentini, pároco da paróquia N. Sra. das Mercês e Dionysio Desté-fani, Secretário Provincial dos Freis Ca-puchinhos e também colaborador em nossa paróquia, como revisor do jornal e assessor do Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais - CAEP nas obras de benfeitorias em nossa igreja.

Nós, o povo de Deus, somos exi-gentes com os sacerdotes e de certa forma com razão. São eles outro Cris-to, Pão e Vinho dos irmãos! Eles se entregam com a generosidade da sua juventude, permanecendo homens, e cada dia o homem neles procura re-tornar o que havia entregue. É uma luta contínua para ficar totalmente disponível ao Cristo, para os irmãos.

Sabemos que eles não necessi-tam de tantas homenagens, presen-tes, coisas que vem estorvar-lhes a missão. Precisam que manifestemos nossa gratidão, com um gesto dedi-cado de amizade desinteressada, de um abraço, do carinho para exerce-rem o Ministério no cumprimento de seu compromisso assumido, quando decidiram seguir Jesus como forma de vida totalmente consagrada no serviço aos irmãos: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens!” (Mateus 1,17).” Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi e destinei a ir dar frutos – frutos que permaneçam!” (João 15,16).

FREI ALVADI COMEMORASEU ANIVERSÁRIO DIA 7 DE JULHO

Contamos um pouco da história deste homem , cuja vida é um presente, uma verdadeira bênção em nossa Paróquia. No dia 07 de julho de 1945, na cidade de Pato Branco PR, nasceu um menino, que foi batizado com o nome de Alvadi.

Mal sabiam seus pais, que esse pequeno menino, seria um dia consagrado sacerdote, chamado por Deus para tão grande e sublime missão.

Passarem-se 64 anos dos quais 36 dedicados à Igreja, como servo fiel de São Francisco de Assis. Foram pou-cas as igrejas, mas muitas as sementes lançadas nos lugares onde o Frei Alvadi trabalhou nestes anos todos. Sua 1.ª Paróquia foi em Bandeirantes-PR, onde durante 13 anos, fixou raízes, deixando marcas profundas num povo que jamais o esquecerá. De lá foi enviado para Florianópolis-SC, onde por 10 anos trabalhou como pároco, realizando excelente trabalho de evangelização. Antes de vir para Curitiba, ganhou uma bolsa de estudos para fazer Mestrado em Psicologia Pastoral, permanecendo por isso, três anos e meio em Washington (EUA). Além de tudo, esse curso foi uma preparação para compreender ainda mais o ser humano e trabalhar com o povo das grandes cidades.

Os paroquianos da paróquia N. Sra. das Mercês têm o privilégio de contar com a de-dicação, a inteligência e criatividade; a capacidade de acolhimento e humildade desse homem, que conquistou muitos fiéis. Frei Alvadi, é um sacerdote dotado de um carisma que atrai pobres e ricos, crianças, jovens e adultos. Os idosos encontram um lugar espe-cial em seu coração.

Há oito anos criou a Celebração de Entreajuda – um Movimento inédito na Igreja Católica. Quem frequenta a paróquia das Mercês, sabe os benefícios que esse movi-mento da Entreajuda trouxe não só para Curitiba, mas para toda região Metropolitana.

Sua preocupação com as famílias, com os jovens, despertou o entusiasmo de muitos líderes que se dedicam nas diversas pastorais e movimentos no trabalho de Evangelização.

Frei Alvadi, queremos em nome de toda a Comunidade, não somente das Mercês, mas de todos aqueles que vêm de longe, para participar das missas aos domingos, e aqueles que participam das Celebrações de Entreajuda às quintas-feiras, dizer-lhe:

PARABÉNS! NÓS O AMAMOS MUITO! O BOM DEUS O ABENÇOE E O CONSERVE SEMPRE SAUDÁVEL, EQUILIBRADO, FIRME

E FORTE NA FÉ, ALEGRE, MOTIVADO, CRESCENDO CADA VEZ MAIS EM SABEDORIA E SANTIDADE .

DEUS SEJA LOUVADO POR SUAS PALAVRAS, PELOS SEUS GESTOS DE ACOLHIDA, DE AMOR E DEDICAÇÃO!

SEJA MUITO FELIZ!

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 73

FREI DIONYSIO DESTÉFANICOMPLETA 80 ANOS DE VIDA, DIA 14 DE JULHO

Vamos conhecer um pouquinho da vida desse humilde , mas muito culto Frei Dionysio Destéfani. Nasceu em Rodeio–SC, aos 14 de julho de l929. É o primogênito dos 11 filhos de César Destéfani e Ida Stolf. Tem duas irmãs religiosas e um irmão sacer-dote capuchinho, falecido, Frei Honório Destéfani.

Com apenas 11 anos de idade, entrou no Se-minário Santo Antônio, em Butiatuba-PR, onde rece-beu o hábito dos freis capuchinhos em dezembro de 1945. Após concluir os cursos de Filosofia e Teolo-gia aqui nas Mercês, emitiu os votos perpétuos em 15 de agosto de 1951. Foi ordenado sacerdote, dia 19 de setembro de 1953, na Igreja das Mercês.

Sempre fiel ao carisma de S. Francisco de Assis, Frei Dionysio, espalhou a boa semente do Evangelho em diversos lugares, como Irati, Butia-tuba, Ponta Grossa, Bandeirantes. Exerceu as se-guintes funções: foi professor, bibliotecário, reitor, vice-diretor, diretor de seminário, vigário paroquial e conventual, superior local e pároco.

De 1976 a 1997 permaneceu na Cúria Geral dos Capuchinhos, em Roma, Itália, como Secretá-rio da Língua Portuguesa e responsável pela revista Analecta Ordinis.

Em julho de 1997 retornou ao Brasil e pas-sou a fazer parte da fraternidade da Cúria Provin-cial, nas Mercês, em Curitiba, onde até hoje é Secretário Provincial. Além de filósofo

e teólogo, fez curso de Inglês, Secretariado, Parapsicologia, Eletrotécnica, Arquivista, Moral, Franciscanismo, Arqueologia e Vida Religiosa.

Participou dos Capítulos Ge-rais da Ordem de 1974 e 1982 em Roma, como delegado pro-vincial. Frei Dionysio é também um grande artista: pintou vários quadros, é bom desenhista. Por muitos anos foi organista, principalmente no seu tempo de formação e quando morou na Cúria Geral, em Roma. Em 1993 publicou o livro “Decidi-ram emigrar para a América” – pesquisa genealógica dos emigrantes Domizio Destéfani e Antonio Stolf, seus antepas-sados.

Além de experiente Secretário Provincial, Frei Dionysio atua como arquivista, diagramador, tradutor e revisor de textos. É ele quem revisa os textos enviados para o nosso Jornal – O Capuchi-nho. Quem não o conhece mas o vê, sempre tão humilde e reservado, não imagina que dentro dele

se esconde um tesouro de erudição e generosi-dade.

No dia 14 de julho, esse homem, tão pe-queno de estatura, mas imensamente grande de coração, completa 80 anos de vida.

Por isso, Frei Dio-

nysio, seus amigos, admiradores, colaboradores desse Jornal, e todo povo que o conhece, quer aproveitar essa oportuni-dade para dizer-lhe:

MUITO OBRIGADO POR SEU EXEMPLO DE VIDA! MUITO OBRIGADO POR SUA DEDICAÇÃO E VALIOSA AJUDA, PARA QUE “O CAPUCHINHO” POSSA LEVAR MENSAGENS DE LIBERTAÇÃO, DE AMOR E DE PAZ PARA MILHARES DE PESSOAS. PEDIMOS AO PAI QUE CONTINUE DERRAMANDO SUAS MELHORES GRAÇAS E BÊNÇÃOS EM SUA VIDA, PARA QUE POS-SA AINDA VIVER SAUDÁVEL, ALEGRE E FELIZ POR LONGOS ANOS.

PARABÉNS! FELICIDADES! RECEBA NOSSO CARI-NHO E GRATIDÃO.

Como o apóstolo Paulo disse na carta aos cristãos Filipenses 3,12-14:Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que que-

ro ou que já fiquei perfeito, mas continuo a correr para conquis-tar o prêmio, pois para isto já fui conquistado por Cristo Jesus. É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém, uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Este prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus!

Frei Juarez De Bona, OFMcapNelly Kirsten

Erotides F. Carvalho

Frei Dionysio com a mãe Ida e irmãs religiosas Telma e Gema.

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74 - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009

MALEDICÊNCIASeguidamente escutamos notícias escandalosas,

especialmente quando dizem respeito a algum padre ou religioso católico.

Sabemos, pela Estatística, que só no Brasil acon-tecem, em média, quinhentos mil casos de agressão sexual a crianças ou menores e, às vezes, seguidos de morte violenta. São tão comuns que raramente se pu-blicam. Porém, quando o agressor é um sacerdote ou religioso católico, a Mídia em geral passa até semanas e meses divulgando para o mundo inteiro.

Como padre e religioso fico até orgulhoso em saber que isso é tão raro. Ninguém fala na Mídia da casti-dade sacerdotal, porque isso é comum. Como dizia o Cardeal William, de Londres, se algum dia colocarem na Mídia que uma mãe ficou a semana inteira, à noite, cuidando do filho doente, será o fim do mundo, porque significará que isso raramente acontece.

No passado, um aborto era notícia. Hoje, é fato co-mum que acontece mais de cinquenta milhões de ve-zes no mundo. O lugar mais seguro do mundo, no pas-sado, era o ventre da mulher; hoje, é o mais perigoso. Sacrificamos mais crianças ou fetos do que vítimas da Segunda Guerra Mundial. Mais um exemplo: no passa-do, era comum casar em estado de virgindade. Hoje ou logo mais, isso é tão raro que pode tornar-se notícia.

O absurdo da maledicência acontece quando per-turbamos pessoas ligadas a alguém que cometeu um desatino, quer dizer, quando generalizamos. Se um po-licial cometeu um crime, logo alguns falam mal de toda sua corporação. Basta um padre fazer alguma besteira e alguns divulgam que todo sacerdote é pedófilo ou homossexual.

Diz a Psicologia que o maldizente, consciente ou inconscientemente, procura ocultar seus problemas morais. Por isso, a maledicência representa um ato revoltante de hipocrisia.

Pessoas de coração limpo jamais falam mal de outros. Nem Jesus escapou da maledicência. “Os fa-riseus diziam: “É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios” (Mt 9, 34). “Os seus diziam: “En-louqueceu”! Os escribas diziam: “Belzebu está nele! Um

espírito imundo está nele!” (Mc 3, 21.22.30). Como devemos comportar-nos com notícias de

escândalos de nossos irmãos? Lembra do que Jesus disse aos judeus que - conforme a Lei de Moisés - iam apedrejar a mulher adúltera? “Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra”. Ouvindo isso, fo-ram saindo um por um, a começar pelos mais velhos. E Jesus disse à mulher: “Nem eu te condeno!” (Jo 8, 7-11). Não somos talvez nós os primeiros hipócritas a condenar?

Um dos piores costumes ou vícios que praticamos é o de utilizar mal o dom da língua. “Martelo, espada e flecha aguda assim é quem levanta falso testemunho contra o próximo” (Pr 25, 18). Parece que sentimos ne-cessidade de proteger nossa moral falando mal dos outros.

Lembro de Jean Jacques Rousseau que dizia amar-gamente: “Deus concedeu ao homem o dom da língua para esconder seus sentimentos”. Conhecemos na prá-tica o mal da maledicência: “Um golpe de chicote deixa marca, mas, um golpe de língua quebra completamen-te os ossos. Muitos caíram ao fio da espada, mas não tantos quantos os que pereceram por causa da língua” (Eclo 28, 21-22). Enfim, é muito melhor ser uma fonte de água vivificante do que uma cloaca de poluição.

Conhecemos a verdade das hereditariedades nega-tivas pelo DNA, ou seja, pelos males de nossos ante-passados. Felizes de nós que somos mais ou menos normais!

É preciso nunca esquecer que muitos dos nossos irmãos nascem com impulsões ou impulsos descon-trolados como pedófilos, homossexuais, voyeristas, exibicionistas, toxicomaníacos, sádicos e tantos ou-tros. São doenças de ordem emocional. Doença não é pecado. Dá para controlar impulsos, mas, dificilmente impulsões. Ninguém quer viver com impulsões, mas, isso não depende de nós porque são herdadas.

A sociedade precisa ser protegida e, por isso, colo-camos em cadeias pessoas perigosas à vida ou mo-ral pública. Porém, não devemos linchar moralmente. Devemos, sim, compreender o problema e encorajar

estas pessoas impulsivas para exercitar seu controle interior, ao menos quando possível.

Precisamos do perdão de Deus porque pecamos seguidamente. “Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos. Por que reparas no cisco que está nos olhos do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão. Tudo aquilo que que-reis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, porque isto é a Lei e os Profetas” (Mt 7, 1-5.12).

Tiago nos diz: “Aquele que não peca no falar é re-almente um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo. Vede como um pouco de fogo incendeia um grande bosque! Também a língua é um fogo, um mundo de iniqüidade” (Tg 3, 2b.5b-6a).

Não consigo entender porque há fiéis que não gos-tam de receber a Eucaristia nas mãos quando, na ver-dade, a língua é ou pode ser um mundo de iniquidade.

A maledicência é um pecado que dificilmente acu-samos. Podemos ser pegos de surpresa diante do Juiz Divino, pois seremos julgados da mesma forma que julgamos os outros. Não julgueis para não serdes jul-gados.

É melhor cobrir o nome de nossos irmãos com mi-sericórdia como faz Deus conosco do que atirar pe-dras. Este comportamento nos dá alegria e justificação interior.

Como vimos, nossa língua pode ser o melhor e, também, o pior membro do nosso corpo. A maledicên-cia é o mal que atormenta e divide famílias e destrói a paz de tantos irmãos.

Ao contrário, a benedicência significa ben-dição ou bênção. Abençoar é um segredo de vida feliz para quem abençoa e é abençoado. Deus sempre abençoa, mas, nós, hipócritas, amaldiçoamos ou maldizemos. Então, “Não repitas jamais um boato!” (Eclo 19, 7). “Ou-viste algo contra o próximo? Sê um túmulo. Coragem, não te arrebentarás!” (Eclo 19, 10).

Frei Ovídio Zanini, OFMCap

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 75

O TEMPO COMUM NO ANO LITÚRGICOO ano litúrgico

Segundo o Evangelho de Lucas (22,15-16), Jesus, antes de partir para a casa do Pai dis-se: “Desejei ardentemente comer esta páscoa convosco (...) até que ela se cumpra no Reino de Deus”. E a liturgia participa desse desejo de Je-sus (Catecismo 1130).

Todo esse mistério tem seu desenrolar no que chamamos de ano litúrgico, ou conforme alguns autores, ano cristão, ano da Igreja (José Bortolini), que abrange o mistério da encarna-ção até a Páscoa do Senhor.

Sabemos que o Ano Litúrgico da Igreja não coincide com o ano civil, escolar ou comercial. O Ano Litúrgico é o “Calendário religioso”. Con-tém as datas dos acontecimentos da História da Salvação.

No passado houve épocas em que se inicia-va o Ano Litúrgico na primavera ou no outono. Mas foi sempre o Advento que marcou o início, dando o tom de alegre espera, de esperança, de preparação para a chegada de Cristo que vem no Natal e de seu eminente retorno. Sabemos, porém que o próprio nome e a unidade orgânica que hoje tem são bastante recentes.

O Ano Litúrgico não tem só a finalidade ca-tequética, à maneira de revisão pedagógica dos vários mistérios de Cristo, desde o seu nasci-mento até à sua Ascensão, como modelo de vida cristã.

É também momento oportuno, em que na celebração da Igreja, o próprio Senhor, Cristo Ressuscitado, torna presente o seu Mistério salvador, comunicando assim à comunidade sua graça específica, para que participe dela e a viva.

O Vaticano II recorda que os mistérios da Re-denção oferecem aos fiéis as riquezas das obras e merecimentos do seu Senhor para que, de cer-to modo, se tornem presentes em todo o tempo, a fim de que entrem em contacto com eles e se encham da graça da salvação (SC 102).

Tempo de Advento e Natal Após quatros semanas do Advento, celebra-

mos o mistério da encarnação e do nascimento de Jesus. “O Verbo se faz carne e habitou entre nós” (Lc 1,26).

Na semana seguinte celebramos a Epifania do Senhor, onde Jesus se manifesta às nações como o Filho de Deus. Este ciclo do Natal se encerra com a celebração do Batismo do Senhor, dando inicio ao chamado Tempo Comum.

O tempo comumSegundo o documento do Concílio Vaticano II,

no dia a que se chamou Domingo faz memória da ressurreição do Senhor que também celebra uma vez por ano, juntamente com a sua paixão, na maior solenidade que é a Páscoa (SC, 102).

Portanto, o elemento principal e mais forte do Tempo Comum é o Domingo, que surgiu an-tes mesmo da celebração anual da Páscoa. Era o único elemento celebrativo no correr do ano:

a grande celebração semanal do Mistério Pas-cal de Cristo. É, pois, um tempo marcadamente caracterizado pelo Domingo, quer pela teologia, quer pela espiritualidade.

O tempo comum é dividido em duas partes. A primeira parte inicia logo após a festa do Ba-tismo do Senhor e se estende até terça-feira an-terior à quarta-feira de cinzas. É um tempo des-tinado ao acolhimento da Boa Nova do Reino de Deus anunciado por Jesus. Este período soma 7 semanas.

Na segunda-feira após o Domingo de Pente-costes a liturgia da Igreja prossegue o tempo co-mum que se estende até o sábado anterior ao Primeiro Domingo do Advento (v. Ciclo de Natal). Ao todo o tempo comum soma 34 semanas. É período sem grandes acontecimentos. É o tem-po que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples e tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus. De acordo com o Documento 43 da CNBB, no seu núme-ro 132, o Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino.

Isto quer dizer que a vida nasce na Páscoa e desenvolve-se através do Tempo Comum, depois de fecundado pelo Espírito em Pentecostes. A força do Mistério Pascal é vivida pela Igreja atra-vés dos Domingos durante o ano que amadurece os frutos de boas obras, preparando a vinda do Senhor.

Leituras bíblicas das liturgiasA cada ano, a Igreja propõe diferentes leitu-

ras seguindo os evangelhos sinóticos: assim temos o Ano A, centrado em Mateus; O Ano B, centrado em Marcos; e o Ano C, centrado em Lucas, com inserções de João (que também está presente nos outros anos litúrgicos em ocasiões especiais). Este ano de 2009, por exemplo, é o Ano Litúrgico B. Assim sendo, o Evangelho de Marcos será proclamado na maioria de nossas celebrações litúrgicas.

Na celebração dominical são proclamadas três leituras: uma do Antigo Testamento e duas do Novo Testamento. O Salmo responsorial é a nossa resposta meditativa à primeira leitura. Ele pode ser cantado, recitado, ou apenas o refrão ser cantado e os versos recitados.

Cores litúrgicasQuando vamos à Igreja, notamos que o altar,

o sacrário, o ambão e até mesmo a estola usa-da pelo sacerdote e o diácono combinam todos com uma mesma cor.

Percebemos também que, a cada semana que passa, essa cor pode variar ou perma-necer a mesma. Se acontecer de, no mesmo dia, irmos a duas igrejas diferentes compro-varemos que ambas utilizam as mesmíssimas cores. Dessa forma, concluímos que as cores possuem algum significado para a Igreja. Na verdade, a cor usada em um certo dia é váli-da para toda a Igreja, que obedece ao mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia - indicada pelo calendário - fica estabelecida determinada cor.

Simbolismo das cores litúrgicasMas o que simbolizam essas cores?Convencionou-se na Igreja que o verde sim-

boliza a esperança que todo cristão deve profes-sar. O branco simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. O vermelho simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. O roxo simboliza a prepara-ção, penitência ou conversão. O rosa (em desu-so) simboliza uma breve “pausa” na tristeza da Quaresma e na preparação do Advento. O preto, também em desuso, simboliza a morte.

Assim sendo, o tempo comum usa a cor ver-de, da esperança que todo cristão tem na vida futura e na espera da salvação.

Portanto, meu irmão e minha irmã, valorize o máximo este tempo litúrgico que a Igreja lhe oferece. É a grande oportunidade que temos de vivenciar os mistérios de Cristo, através das pe-quenas coisas que fazemos no dia-a-dia, seja no trabalho ou nos demais meios de convivência, crescendo sempre mais na espiritualidade. Que esta espiritualidade seja sempre mais encarna-da e que tudo o que fizermos seja para a glória de Deus.

Frei Benedito Félix da Rocha, [email protected]

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76 - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009

FESTA DE CORPUS CHRISTI

ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula “Transiturus” de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, no domingo depois de Pentecos-tes. Corpus Christi significa “Corpo de Cris-to”. Nessa festa se comemora a presença de Jesus Cristo na Eucaristia.

Uma das principais tradições da festa é a procissão. Na véspera de Corpus Christi, milhares de fiéis enfeitam as ruas com tape-tes artesanais por onde as procissões vão passar.

Os tapetes são feitos com material arte-sanal, como, flores, pó, serragem, semen-tes, tampinhas de refrigerante encapadas com papéis coloridos, palha, entre outras coisas.

Em Curitiba, a procissão tradicionalmen-te ocorre no centro da cidade, com saída da praça Tiradentes e destino final no palácio do governo no Centro Cívico. Verdadeira multidão de pessoas acompanha o trajeto com muita fé.

A paróquia das Mercês teve seu tapete produzido pelo EJC (encontro dos jovens com Cris-to). Cerca de 30 pessoas trabalharam desde ás 6h40 da manhã, cuidando de todos os preparati-vos, com muita disposição e união, o que marca o encontro dos jovens todo final de semana, como afirma Jéssica Noronha, que participa do grupo:

- “Foi muito gostoso este dia. Pela primeira vez participei da produção do tapete e me apaixonei.

Em primeiro lugar, porque o trabalho feito para Deus sempre é bom e satisfatório. E também pela união e alegria que o EJC demonstra em servir o Senhor e a possibilidade de fazer amizades”.

O tapete da paróquia foi todo feito com serra-gem colorida, e contou com o desenho de Álvaro Mi-lanez. Todos os que passavam pelo local elogiavam a beleza do trabalho e o empenho dos jovens da

comunidade das Mercês, em ajudar na procissão.- “É muito bom ver jovens trabalhando para Cris-

to. Acho que o mundo precisa desta mentalidade. Foi um dos tapetes mais bonitos que vi na procis-são. A paróquia das Mercês está de parabéns”, afirma a aposentada Emilia Coelho.

“Foi uma experiência que nunca tive antes. Senti-me tão próximo de Deus e em sintonia tão grande que parecia estar flutuando em terras santas. Eu acho que todo jovem deve experimentar isso. Garanto que não se arre-penderá. Sairá renovado na fé”, disse Pedro Henrique Ferreira, jovem que participou do XX EJC deste ano.

Sem dúvida alguma, foi nova experiência para quem participou do encontro deste ano. Com palestras, dinâmicas, festas, espirituali-dade, teatro, testemunho de fé e muita anima-ção, os jovens passaram o final de semana nesse grande encontro com Deus. E as lágri-mas foram inevitáveis, como diz Pedro.

- “Na hora da família, eu não resisti e acabei me emocionando demais, pois minha família está longe e senti muitas saudades. Graças a Deus, eu achei pessoas, aqui dentro do EJC, que já fazem parte da minha vida e não me dei-xam sentir solidão”. conta emocionado Pedro.

Mais de 130 pessoas trabalharam para promover o encontro, divididos em equipes entre jovens, adultos e convidados a dar seu testemunho, como a fisioterapeuta Joziliane Mendes, que falou sobre a reconstrução de sua família após sua separação.

- “Foi uma experiência maravilhosa, passar minha história de vida aos jovens e trabalhar para Deus. Acho muito importante o jovem ter consciência de que a separação não é o fim de uma família, e sim uma reconstrução. Fi-quei muito feliz de poder dar a minha contri-buição neste encontro”, afirma Joziliani.

O encontro foi finalizado com grande peça de teatro homenageando São Francisco de As-sis, que contou com direção de Bia.

O EJC é feito em todos os anos e os jovens estão convidados a participarem deste grande evento para melhor conhecer o Senhor Deus e a própria missão de comunicá-lo aos outros.

Thiago Lacerda

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 77

DEPOIMENTOConfesso que, no começo, pensei que se-

ria muita coisa passar um final de semana in-teiro em tal evento.

Mas estava completamente equivocada!O encontrão é experiência inexplicável. So-

mente quem participa pode sentir isso.É extremamente importante na vida do jo-

vem ter onde fundamentar a base de sua fé, e o EJC serve exatamente para isso. Mostra ao jovem que ali não se trata de encontro de adolescentes onde se faz apenas bagunça e não se leva nada para a casa.

Desse encontro você leva para casa uma nova alma e a renovação muito bonita de nos-sa fé. O calor do Espírito Santo é sentido a todo momento e os calafrios e as lágrimas são inevitáveis. Percebe-se que as feridas mais profundas, que guardamos, vão sendo curadas.

Além disso, são ótimas as várias amiza-des novas feitas lá dentro, amizades sadias e muito verdadeiras. Sinceramente, gostaria que tivesse um encontrão por semana. No entanto, as exigências da estrutura para pla-nejar tudo não permite que a realização seja tão freqüente.

Com certeza, posso agradecer, em nome de todos os jovens que estiveram presentes, porque maravilhas foram feitas em nossos co-rações. Estou muito ansiosa para poder aju-dar a promover os próximos encontros.

Jéssica Halice Noronha

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78 - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009

PÃEZINHOS DE SANTO ANTÔNIOAgradecimento

De 11 a 14 de junho, realizamos em nossa pa-róquia das Mercês as celebrações de Santo Antô-nio, com a distribuição de 12.500 dos pãezinhos, que foram doados pelo Supermercado Festval, Pa-daria Maggiore, Padaria Piegel e algumas pessoas.

Agradecemos ao Supermercado Festval, na pes-soa de Charla Sodré (responsável de Marketing do Supermercado Festval); à Padaria Maggiore, na pessoa de Cláudio Sokzek; à Padaria Piegel, nas pessoas de Augusto Piegel e Adilete Piegel e às outras pessoas que fizeram suas doações.

Agradecemos ao grupo da Terceira Idade de nossa paróquia, coordenado pelas senhoras Deni-ze Toscan e Doris Silva, que embalaram e distribuí-ram os pãezinhos.

Agradecemos ao CAEP (Conselho de Assuntos

Econômico e Pastoral) de nossa paróquia, nas pes-soas de Erotides Floriani Carvalho e José Roberto Carvalho, que adquiriram as embalagens para a distribuição desses alimentos.

Agradecemos às secretárias de nossa paróquia: Ivete de Oliveira Silvério, Sildenise Cristiani de As-sis e Izilda Izabel de Oliveira de Figueiredo, que aju-daram neste trabalho.

Agradecemos a todos os que participaram de nossas celebrações, receberam os pãezinhos de Santo Antônio e deixaram suas ofertas para as vo-cações.

Muito obrigado e que Santo Antônio abençoe a todos.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap

O LUTO NÃO PRECISA SER ETERNO

Como encaram a morte as pessoas, espe-cialmente as mães, que perdem seus filhos de forma brutal, sequestradas e assassinadas, vio-lentadas por estupro, de morte súbita em aci-dente de trânsito e acidente aéreo?

A partir do choque da notícia, essas pessoas são invadidas por dor legítima e imensurável e por sofrimento indescritível. Para os filhos/as ou entes desaparecidos, o luto não termina. Quanto mais o tempo passa, o sofrimento é adiado e se torna maior.

Estas pessoas enlutadas necessitam de au-xílio profissional, como de um psicólogo. Antes de responder à pergunta acima, eu gostaria de dizer o que é luto.

Luto é “tempo de luta”, estado em que as pessoas enlutadas precisam se trabalhar, chorar quando tem vontade, desabafar, botar para fora, falar de seus sentimentos; externar o sentido que o ente querido representava em sua vida, do lugar que este falecido ocupava na sua vida.

Quando ocorrer morte violenta, para as pes-soas que ficam, especialmente as mães, a vida não será mais a mesma. Novos valores se de-senvolverão a partir dessa perda. Haverá nova transformação em sua vida, que poderá ser be-néfica ou não.

Algumas pessoas passam o resto de suas vi-das buscando vingança, explicação para o ocorri-do, cultivando sentimentos negativos em relação à tragédia. Outras desenvolvem sua capacidade solidária, oferecendo-se para ajudar, em grupo ou isoladamente, recém-enlutados a superarem sua dor.

Após a morte trágica de ente querido, as pessoas em estado de luto passam por quatro fases, embora distintas, sendo que três delas podem ocorrer simultaneamente nesse período. Sentimento de raiva e muita revolta; negação do

fato ocorrido, devido seu estado de choque; de-pressão eminente; isolamento, embora necessi-te da presença e da atenção de outros.

Na quarta fase, a pessoa enlutada percebe que tem filhos, família, amigos e que precisa dar continuidade à sua vida. É nessa fase – estágio mais avançado do processo de elaboração de luto – que vem a aceitação.

Além das fases acima, as pessoas que con-vivem com o trauma de terem entes próximos e queridos vítimas de desaparecimento – situ-ação talvez pior que a do luto pela morte em razão do mistério que envolve o acontecimento – também desenvolvem sentimento de esperan-ça e passam a barganhar com Deus através de promessas.

O luto, que não passa e não é aceito, é per-turbador. A pessoa assim fala, por exemplo: O maior sofrimento é o meu, porque a minha perda é a maior! Sim! A dor e o sofrimento para ela são maiores, únicos. Há razão nessa fala, mas nem por isso deve ser eternizada.

Um dos propósitos a ser trabalhado e ten-tado para auxiliar a pessoa em estado de luto é perguntar-lhe: O que você imagina que o seu ente querido falecido desejaria que você fizesse agora?

Este imaginário do fato real da grande perda sofrida poderá conduzir a pessoa a sair deste estado de luto, dando novo significado e sentido à vida, que continua na companhia das pessoas que lhe querem bem.

Gostaria de deixar esta mensagem: Um gesto de carinho é uma das maneiras de construir com palavras a corda para içar a pessoa enlutada das águas lodosas do luto em que ela está se afo-gando.

Rosecler Schmitz - Psicóloga ClínicaCRP-08/10 728 - Cel.: (41) 9601 6045

Assembleia eletiva

Curso de Instalador Hidráulico

No dia 30 de maio de 2009, realizou-se a As-sembléia extraordinária do Centro Social Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, CIC, Curitiba. Foram apresentadas as atividades e prestação de con-tas do Centro Social dos três anos de caminhada. Em seguida, fez-se a eleição na nova diretoria, que ficou composta dos seguintes membros: Presi-dente Frei Carlos Gonzaga Vieira, Vice-presidente; Clodoaldo Aparecido Sabioni, primeira secretária, Terezinha Peça; segundo tesoureiro, Elizabete Car-doso; primeira Secretária, Rosângela Conceição de Paula; segunda Secretária, Ana Amélia Lourei-ro; Conselho Fiscal: Nelsi, Geralda da Silva, Del-zira Souto da Silva, Sizino Borges Cardoso, Clau-denice de Paula e Irmã Isolde Bittencourt Após a eleição da nova diretoria Frei Carlos G. Vieira expôs alguns comunicados e Irmã Evanir Turra conduziu a avaliação. A Assembléia foi encerrada pelo presidente eleito.

O Centro Social agradece aos sócios pela par-ticipação e empenho junto às atividades que se fazem no decorrer da semana nos projetos de geração e cursos profissionalizantes e atividades artesanais.

Com as bênçãos do frei Carlos Matana foi re-alizada, aos 12 de maio de 2009, a formatura do grupo de homens e mulheres na profissão de ins-talador hidráulico na igreja Nossa Senhora da Luz CIC. Todos se encontram aptos a exercer os traba-lhos na área.

O curso foi ministrado pelo SENAI com os ins-trutores Tatiane na área de segurança do trabalho e Yuri Wandel na área de hidráulica, em parceria do SENAI com a empresa AMANCO tubos e conexões. Teve a duração de 120 horas distribuídas entre aulas teóricas e práticas, com a participação de pessoas de várias localidades de Curitiba e região metropolitana.

“Eu, Jussara do Rocio (bairro Mercês), senti-me muito feliz ao participar deste curso. Meus since-ros agradecimentos aos freis capuchinhos, à Irmã Ivanir Turra e a amável comunidade de Nossa Se-nhora da Luz – CIC”.

Curitiba 12 de junho de 2009,Frei Carlos Gonzaga Vieira, OFMCap

Presidente

O Centro Social tem nova Diretoria

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 79

COMO PODE UMA PESSOA MORRER DE FRIO?“Frio na rua, hipotermia, morte .... frio no meu coração”

Afirmam os fisiologistas que numa exposição à temperatura de 10ºC durante 5h pode ocorrer o óbito, isso se a pessoa estiver bem nutrida e agasalhada. Certamente, esta não é a condição da maioria das pessoas em situação de rua que mor-rem por hipotermia.

A temperatura normal do corpo humano – 37ºC – é regulada por uma região no cérebro denomi-nada hipotálamo. Por isso, transpiramos quando é necessário desaquecer; sentimos esfriamento da pele e os tremores quando precisamos preservar calor para o funcionamento do organismo. Quando a pessoa se encontra sem agasalhos, abaixo dos 28ºC, ela entra em estado de hipotermia, isto é, falta de calor para o corpo trabalhar.

A exposição a temperaturas baixas comprome-te as funções vitais como a do hipotálamo, a do coração que necessita de calor para seu funciona-mento. Com o frio, ele reduz seu ritmo e pára ... a respiração, que depende da contração muscular, também pára.

É fato biológico que, o coração necessita de ca-lor para seu funcionamento. Quando o calor abaixa muito (hipotermia) reduz seu ritmo e pára! Diante desses fatos, as notícias dos jornais não param: “Frio causa morte de morador de rua”.

Por poucos dias o fato repercute. Procura-se, então, o culpado. Aparecem as acusações e de-fesas diversas. As justificativas tentam obscure-cer as omissões de responsabilidade. Mas, o que acontecerá nos próximos invernos?

O coração necessita de calor para o seu fun-cionamento. Sem esse calor, ele reduz seu ritmo e pára!

E o meu coração?Este não morre de frio! Apenas está “congelado

vivo”, muitas vezes por causa de meus vazios exis-

tenciais, ou pela indiferença, omissão e falta de amor ou falta de amor ao próximo que mais sofre, e neste, em Jesus sofredor.

Frequentemente, como agente da Pastoral da População de Rua da Arquidiocese de Curitiba, ao convidarmos nossos irmãos para ajudar em ativi-dades emergenciais de rua, escutamos esta res-posta: “Gostaria muito de ajudar, mas tenho medo de morador de rua, de mendigo, de pessoa alcooliza-da e sem higiene. Sinceramente, desculpe-me, tudo isso me dá repugnância!”

São Francisco de Assis também precisou de muita coragem para abraçar o leproso com aparên-cia tão repulsiva, mas a partir desse momento... quanta alegria! O que era terrivelmente asqueroso transformou-se em algo de divina doçura.

Com frequência reflito: Quantas vezes esqueci e não vivenciei o que diz o evangelho de Mateus (25, 31-46):

- “Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu e com frio, enfermo, e não te socorremos”?

E ele, JESUS CRISTO, responderá: - “Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que

deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a MIM, foi a MIM JESUS CRISTO, o FILHO de DEUS, que o deixastes de fazer. E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna”.

Conhecemos a realidade com a população de rua, principalmente nas grandes cidades e, em Curitiba, não é diferente. Facilmente, encontram-se inúmeros relatos da FAS (Fundação de Ação Social) e, entre eles, este comunicado: “De acordo com o senso feito em 2008, Curitiba tem 1095 morado-res de rua. Com a chegada do inverno o risco de morte por hipotermia é alto devido à falta de abrigo e agasalho para estes moradores. Uma alternativa

para estas pessoas são as 240 vagas oferecidas no albergue público administrado pela Fundação de Ação Social (FAS). Os moradores de rua podem ter acesso a uma vaga no albergue indo volunta-riamente até lá ou sendo recolhido pela Central de Resgate Social, que sai com veículo recolhendo es-tes moradores”.

Facilmente percebemos a clareza, exatidão e objetividade aritmética: 855 pessoas permanecem nas ruas, mesmo nos meses de inverno!

Diante dessa cruel realidade, a Fraternidade N Sra das Mercês – Ordem Franciscana Secular –, intensificou seus trabalhos emergenciais nos me-ses de inverno através da Pastoral da População de Rua em Curitiba. As atividades compreendem a dis-tribuição de agasalhos, cobertores, café, lanches, etc., além do “estar presente, estar junto, acolher, abraçar como demonstração de carinho e afeto en-tre os filhos de Deus”.

Ao mesmo tempo, elabora-se um Projeto com os objetivos de ampliar o número de vagas em al-bergues, de adquirir casas refenciais para a Popu-lação de Rua, nas quais os irmãos serão acolhidos, evangelizados e motivados a procurar sua autosus-tentação e reinserção na família e na sociedade.

Se houver interessados em participar deste tra-balho pastoral, pede-se de entrar em contato com a Fraternidade Nossa Senhora das Mercês – Paróquia N Sra das Mercês, em Curitiba: Telefone 3335-7275.

Para concluir, nosso pedido de perdão aos tan-tos irmãos vítimas da hipotermia. Esperamos que suas almas se encontrem consoladas no afeto e amor de Jesus. Oremos para que nosso coração hipotérmico seja aquecido pelo amor que transbor-da do Sagrado Coração de Jesus.

Ordem Franciscana SecularFraternidade N. Sra. das Mercês

LEGIÃO DE MARIAO espírito da Legião de Maria é o mesmo espírito da Virgem Maria, que é a filha forte da

raça dos peregrinos, que via tudo com os olhos da fé e da entrega.Nós, legionárias, nesse mundo confuso, cheio de violências, brutalidades e emergências

dolorosas, percebemos que é justamente nesses momentos que temos que olhar tudo com olhos da fé e permanecer em silêncio e em paz.

Nós temos que acreditar em Deus e não em nós, como Maria que se abandonou a sua vontade. Parece que a mãe nos diz: Minhas filhas, venham comigo, façam como eu fiz, sigam a mesma estrada da fé que eu percorri.

Entreguem-se e digam “sim”, embora às vezes um “sim” atônito de início, mas consciente e responsável como ela o fez. Depois desse ‘sim”, ela nunca foi assaltada pela confusão. Sua grandeza estava no fato que se impunha sempre a determinação de meditar em seu coração e de escutar a voz de Deus, na qual ela acreditava. Esta lhe daria todas as respostas.

Em nossa vida legionária – e aqui convidamos todas as pessoas que estiverem dentro do espírito de Maria – digamos “sim” ao Pai e entreguemos nossa vida ao “Faça-se”, pois o Pai sabe tudo e sempre nos direcionará.

Nós, legionárias, estamos esperando especialmente por você, que quer compartilhar conos-co o “sim”. Nossas reuniões são às 14h das quintas-feiras.

Salve Maria!

Conceição Albuquerque

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80 - Ano X - n.° 97 - Junho de 2009

FATOS DA VIDA PAROQUIALAniversário do frei Alvadi Com missa sertaneja em ação de graças pelo

dom de sua vida, comemoramos aos 6 de julho o aniversário do nosso pároco frei Alvadi Pedro Marmentini. Após a missa, a comemoração con-tinuou no salão paroquial com muito quentão, pinhão e outras delícias. Parabéns, frei Alvadi, por mais um ano de vida e que o Senhor o aben-çoe e proteja sempre. São os sinceros votos da comunidade paroquiana.

Pãezinhos de Santo Antônio De 11 a 14 de junho foi realizada a distribui-

ção dos pãezinhos de Santo Antônio. A Pastoral do Idoso, através de Denize Cecília Tonin Tos-can, coordenou a distribuição de 14.000 pães e 14.000 santinhos. Agradecemos a todos que colaboraram, pois, dessa maneira, contribuíram para a formação dos vocacionados freis Capu-chinhos.

Votos PerpétuosAos 27 de junho, Frei Antônio Pereira dos

Santos fez sua Profissão Perpétua na igreja ma-triz das Mercês, em celebração presidida pelo superior provincial dos Capuchinhos, fr. Davi N. Barboza. A paróquia agradece a presença de to-dos os que prestigiaram a celebração. Ao frei Antônio, nossos sinceros votos de felicidade e que Deus o ilumine nessa caminhada de fé e dedicação perpétua.

Missa Sertaneja e Festa JuninaAos 21 de junho, o Grupo de Jovens da paró-

quia promoveu belíssimas celebrações de missa sertaneja às 9h, às 10h30, às 12h, às 17h e às 19h. Após as missas houve animada festa junina no salão paroquial com muita pipoca, churras-quinho, cachorro quente, pinhão, quentão, doces variados, quadrilha e muita brincadeira e anima-ção. Parabéns ao Grupo de Jovens pela iniciativa e dedicação.

Encontro de Casais com CristoA coordenação do Encontro de Casais com Cris-

to convida os casais para participarem do 11º en-contro de Casais Com Cristo (ECC), que será de 28 a 30 de agosto. O principal objetivo do encontro é fortalecer a vida a dois e familiar. Informações com o casal Marcelo Rosa Silva e Luciana Mercês pelo telefone (41) 3329-7084 e (41) 9963-8413 e pela secretaria paroquial (41) 3335-5752.

Rádio Lembramos que nossa celebração de Entre-

ajuda está sendo transmitida às 8h em todos os sábados pela Rádio TRANSAMÉRICA LIGHT – FM 95.1. Agradecemos a todos pela audiência e pela procura das gravações na paróquia N. Sra das Mercês.

FalecimentoAos 24 de junho de 2009, faleceu nosso

paroquiano sr. Lucas de Queiroz Araújo, aos 86 anos de idade. Era natural do Rio Grande do Norte. Desempenhou a profissão de Estatístico e era casado com a Sra. Francisca Queiroz Araú-jo,. Teve 4 filhos: Flávio, Fábio, Lígia e Liége. Era

cristão fervoroso de missa e comunhão diá-ria. Com sua carinhosa esposa, que o chama-va de maridinho, atuou nas pastorais de Minis-tro da Eucaristia, da Li-turgia e no Movimento Familiar Cristão. À fa-mília enlutada, nossos sentimentos e nossas preces.

Nascimento de EnricoÉ com muita alegria que comunicamos o nas-

cimento de Enrico Silvério, aos 16 minutos do dia 5 de junho de 2009, filho primogênito de uma das secretárias da nossa paróquia, Mayra M. Silvério, o pai Rodrigo, seus avós Ivete e José Carlos Silvé-rio e Miriam A. e Mário P. Cardoso. A eles nossos

parabéns e votos de que o pequeni-no Enrico seja um grande homem de bem. Deus o abençoe, tenha saúde e cresça no seio desta fa-mília maravilhosa que muito o es-perou e o ama!

Secretaria da Paróquia

Por iniciativa e esforço de Benedito Graciano Colombo foram colhidas, de 18 a 26 de fevereiro de 2009, 858 assinaturas, como abaixo-assina-do, para a construção de Unidade de Saúde SUS 24 horas para o bairro MERCÊS, com 40.000 habitantes.

Este abaixo-assinado foi entregue na Secre-taria Municipal da Saúde e devidamente protoco-lado em 5 de março de 2009.

Benedito Graciano Colombo

UNIDADE DE SAÚDE 24 HORAS

HISTÓRICO DA PIA UNIÃO DE SANTO ANTÔNIOAos 22 de julho de 1956, nasceu a “Pia União

de Santo Antônio”, entidade filantrópica e sem fins lucrativos, que tem por objetivo “aliviar” a situação de famílias carentes de nossa paróquia através de doações mensais de cestas básicas.

A Pia União funciona em todas as terças-feiras a partir das 13 horas em sua sede à Rua Júlio Per-

neta, 68, com mais ou menos 30 voluntários que doam seu tempo para confeccionar panos de prato através de bordados e crochês. Temos também vo-luntárias que, impossibilitadas de comparecer às terças-feiras por doença, realizam em casa seus trabalhos. Entre estas podemos citar Elvira Fugan-ti, Ana Lourenço, Maria de Freitas Hartmann, que

foi uma das fundadoras. Os objetos, feitos pelas vo-luntárias, são, em seguida, vendidos. Com a renda dos mesmos compram-se ces-tas básicas,

No momento a Pia União conta com a dire-toria assim distribuída: Presidente Janete Casali; Secretária Dáuria Oliveira; Tesoureira Alcione Bertolli Filla e o Conselho: Ivete O. Souza, Tereza Yamaoka, Nair B. Lira, Francisca Quei-roz, Raquel M. Lass.

Contamos ainda com um bazar de roupas, cal-çados que nos são doados

para posterior doação aos carentes. No próximo mês de julho, dia 21, às 15 horas, teremos missa em ação de graças pelos 53 anos de Pia União. Convidamos as pessoas interessadas em conhe-cer nossas atividades, que se dirijam à nossa sede serão bem vindas.

Santo Antônio nos abençoe hoje e sempre.Cordialmente,

Alcione B. FillaObs.: As três pessoas mais antigas que ainda

freqüentam hoje: Lelita R. Fabris, Lucy Zanetti e Ive-te O. Souza.