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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2014 ACeS do Baixo Mondego

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2014

ACeS do

Baixo Mondego

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

Director Executivo

António Manuel Pinto Brochado Moreira de Morais

Conselho Clínico e da Saúde

Presidente - Maria João Samora

Vogais - Almerinda Rodrigues Marques

Fernando Lopes

Zita Caetano

Ângela Jacob

Unidade de Apoio à Gestão

Responsável - Carlos Marcedo

Coordenação da edição:

António Morais

Carlos Marcedo

Sandra Lourenço

Colaboração:

Armanda Oliveira, Delfina Cardoso,

Eduardo Duarte, Manuel Ventura e Vitor Albergaria

Coimbra, 15 de Abril de 2015

Versão corrigida a 13/07/2015

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

Índice

Introdução ............................................................................................................................. 7

Capitulo I ...................................................................................................................................... 8

Caracterização do ACeS Baixo Mondego ................................................................................. 8

1.1. Organograma do ACeS do Baixo Mondego ................................................................... 9

Estrutura organizacional do ACeS Baixo Mondego ............................................................. 10

Rede de Cuidados de Saúde Primários e (re)organização dos Serviços .............................. 11

Unidades Funcionais de Prestação de Cuidados e Utentes Inscritos .................................. 15

1.2. Recursos Humanos ...................................................................................................... 26

Distribuição dos recursos humanos por Unidade Funcional ............................................... 28

1.3. Área Geográfica ........................................................................................................... 30

1.4. População do ACeS Baixo Mondego ............................................................................ 30

Território e População ......................................................................................................... 32

Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2014 ....................................... 32

Evolução do total de utentes inscritos, 2009-2014 ............................................................. 33

População residente ............................................................................................................ 39

Estrutura etária .................................................................................................................... 39

Indicadores de Saúde .......................................................................................................... 41

Esperança de vida ................................................................................................................ 41

Densidade populacional (N.º/ km²) ..................................................................................... 42

Índice de envelhecimento e de dependência ..................................................................... 43

Natalidade ........................................................................................................................... 45

Mortalidade ......................................................................................................................... 48

Morbilidades - Registo nos Cuidados de Saúde Primários .................................................. 51

Indicadores de Saúde – Principais Problemas ..................................................................... 51

Determinantes de Saúde ..................................................................................................... 53

Capítulo II ................................................................................................................................... 55

Contratualização e Resultados ................................................................................................ 55

Apresentação e avaliação dos resultados ........................................................................... 56

2.1. Avaliação de Resultados Indicadores do Eixo Nacional (2014) ................................... 57

2.2. Avaliação de Resultados Indicadores do Eixo Regional (2014) .................................... 59

2.3. Avaliação de Resultados Indicadores do Eixo Local (2014) ......................................... 59

2.4. Avaliação de Resultados de Outros Indicadores (2014) .............................................. 60

2.5. Processo de Contratualização ...................................................................................... 62

Capitulo III .................................................................................................................................. 63

Avaliação do Plano de Acção .................................................................................................. 63

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

Áreas de Intervenção em Saúde - Prevenção e Promoção da Saúde .................................. 64

Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes ................................................................ 64

Atividades Desenvolvidas .................................................................................................... 64

Resultados ........................................................................................................................... 65

Rastreios Oncológicos no ACeS do Baixo Mondego ............................................................ 67

Programa de Rastreios do Cancro da Mama (RCM) ............................................................ 67

Programa de Rastreios do Cancro do Colo do Útero (RCCU) .............................................. 67

Programa de Rastreios do Cancro do Colon e Recto (RCCR) ............................................... 68

Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo .............................................. 68

Programa de Saúde Escolar e de Saúde Oral....................................................................... 69

Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis ........................................ 70

VIH/Sida ............................................................................................................................... 70

Tuberculose ......................................................................................................................... 71

Vacinação ............................................................................................................................ 72

Saúde Materno-Infantil ....................................................................................................... 72

Área de Organização e Funcionamento dos Serviços ......................................................... 73

Capítulo IV .................................................................................................................................. 75

Plano de Investimentos e ......................................................................................................... 75

Orçamento Económico ............................................................................................................. 75

Plano de Investimentos ....................................................................................................... 76

Orçamento Económico ........................................................................................................ 77

Capítulo V ................................................................................................................................... 80

Considerações Finais ............................................................................................................... 80

Índice de Quadros

Quadro n.º 1 – Efectivos por Grupo Profissional ....................................................................... 26

Quadro n.º 2 – Efectivos por Unidade Funcional ....................................................................... 28

Quadro n.º 3: Utentes Inscritos no ACeS do BM, 2009-2014 ..................................................... 34

Quadro n.º 4: Utentes Inscritos, por género, no ACeS do BM, 2013-2014 ................................. 35

Quadro n.º 5: Utentes Inscritos, por Grupo Etário, no ACeS do BM, 2013-2014 ....................... 36

Quadro n.º 6: População residente no ACeS Baixo Mondego, por grupo etário (ciclos de vida),

censos 2011 ................................................................................................................................. 40

Quadro n.º 7: Esperança de vida à nascença, triénio 2010-2012 ............................................... 41

Quadro n.º 8: Índice de envelhecimento e de dependência (1991, 2001, 2011 e 2012) ........... 43

Quadro n.º 9 Evolução de indicadores de mortalidade infantil no ACeS Baixo Mondego, por

triénio (07-09, 08-10, 09-11, 10-12) ............................................................................................ 48

Quadro n.º 10: Evolução da taxa de Mortalidade padronizada (/100000 habitantes), no triénio

2009-2011 (média anual), na população com idade inferior a 75 anos e por sexo. ................... 50

Quadro n.º 11: Evolução da qualidade dos registos ICPC2; N,º de consultas médicas, N.º de

ICPC2 preenchidos; N.º de consultas com 1 ou mais ICPC2 preenchido (2014-2009) ............... 51

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

Quadro n.º 12: Proporção de Inscritos (%) por diagnóstico activo, Dezembro 2014 (ordem

decrescente) ................................................................................................................................ 52

Quadro n.º 13: Doenças cardio-vasculares-cerebrais, oncológicas, respiratórias e do sistema

músculo-esquelético. .................................................................................................................. 53

Quadro n.º 14: Proporção de Inscritos com diagnóstico por código de ICPC-2, no ACeS e na

Região Centro, todas as idades, Dezembro de 2014. ................................................................. 54

Quadro n.º 15: Indicadores de contratualização externa para 2013 .......................................... 56

Quadro n.º 16: Indicadores de contratualização do Eixo Nacional, para 2014 .......................... 58

Quadro n.º 18: Indicadores de contratualização do Eixo Regional, para 2014........................... 59

Quadro n.º 19: Avaliação dos Indicadores do Eixo Regional das UCSP e USF, 2014................... 59

Quadro n.º 20: Indicadores de contratualização do Eixo Local, para 2014 ................................ 59

Quadro n.º 21: Avaliação dos Indicadores do Eixo Local das UCSP e USF, 2014 ........................ 60

Quadro n.º 22: Outros Indicadores, 2014 ................................................................................... 60

Quadro n.º 23: Taxa de cobertura do Rastreio do Cancro do Colo do Útero (2011-2013) ........ 68

Quadro n.º 26: Indicadores e resultados de vacinação, 2014 .................................................... 72

Quadro n.º 27 – Investimento – Tipo de Intervenção e Montantes - 2014 ................................ 76

Quadro n.º 28 – Proveitos e Ganhos - 2014 ................................................................................ 78

Quadro n.º 29 – Custos e Perdas - 2014 ..................................................................................... 79

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

Lista de siglas e abreviaturas

ACeS Agrupamentos de Centros de Saúde

ARSC Administração Regional de Saúde do Centro, IP

CHUC Centro Hospitalar Universitário de Coimbra

CHPC Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra

CSP Cuidados de Saúde Primários

CS Centros de Saúde

PF Planeamento Familiar

UC Unidade de Convalescença

UCP Unidade de Cuidados Paliativos

UAG Unidade de Apoio à Gestão

UCC Unidade de Cuidados na Comunidade

UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

CDP Centro Diagnóstico Pneumológico

URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

USF Unidade de Saúde Familiar

USP Unidade de Saúde Pública

Ext. Extensão

diab. Diabetes

C/ Med. Fam Com médico de família

S/ Med. Fam Sem médico de família

S/ por opção Sem médico de família por opção

UC Unidade de Convalescença

UMDR Unidade de Média Duração e Reabilitação

ULDM Unidade de Longa Duração e Manutenção

UP Unidade de Paliativos

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

Introdução

A elaboração deste relatório de atividades de 2014 constitui simultaneamente uma

oportunidade e um desafio para o ACES Baixo Mondego.

Uma oportunidade, porque é o momento de fazermos um balanço sobre as atividades

desenvolvidas pelo ACES e resultados alcançados, bem como de dar a conhecer as

inúmeras atividades e projetos que o ACES vem levando a cabo, tendo como fim

último os ganhos em saúde da nossas populações e utentes, que são o centro da

nossa atividade.

Constitui também um desafio, na medida em que ao fazermos o balanço de atividades

do ano transato, permito-nos avaliar e renovar metas, cada vez mais ambiciosas, e

encarar novos desafios também eles cada vez mais exigentes, próprios da

complexidade deste setor, num quadro de recursos escassos e finitos. Este é o maior

desafio que é colocado à nossa gestão.

O relatório de atividades do ACES Baixo Mondego estrutura-se em cinco grandes

áreas. Na 1ª área centramo-nos na caracterização do ACES. Este espaço englobará o

organograma do ACES, os seus Recursos Humanos, a Área Geográfica da sua

influência e população.

A segunda área deste relatório será dedicada à Contratualização e Resultados. Neste

tópico serão incluídos os resultados do ACES, bem como das metas que foram

previamente traçadas e observações atinentes ao processo de contratualização

interna e externa.

A terceira área do relatório será dedicada à avaliação do plano de ação. Aqui se fará a

análise das atividades desenvolvidas no âmbito do plano de ação proposto no plano

de desempenho do ano em análise.

A quarta área será centrada na análise do plano de investimentos e orçamento

económico. Aferiremos o nível de execução do plano de investimentos e avaliação do

orçamento económico.

Por fim, na quinta área, será um espaço para as considerações finais, traçando-se o

quadro de perspetiva para o futuro e o planeamento das atividades que se avizinham,

num quadro de contínuo desenvolvimento organizacional.

Na análise do passado projeta-se o futuro!

Coimbra, 15 de abril de 2015.

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Capitulo I

Caracterização do ACeS Baixo Mondego

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

9

1.1. Organograma do ACeS do Baixo Mondego

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

10

Estrutura organizacional do ACeS Baixo Mondego

São órgãos de Administração e Fiscalização do ACeS Baixo Mondego, o Director

Executivo, o Conselho Executivo, o Conselho Clínico e de Saúde e o Conselho da

Comunidade, cuja designação, composição e competências, são as que estão

definidas no Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro, com as alterações

introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 253/2013, de 27 de Novembro.

Organização interna do ACeS Baixo Mondego

No ACeS do Baixo Mondego funcionam, na dependência do Director Executivo,

como Serviços de Apoio, a Unidade de Apoio à Gestão, organizada numa lógica de

concentração de serviços não assistenciais, com as áreas de Recursos Humanos,

Gestão Financeira e Contabilidade, Serviços Gerais e Aprovisionamento e Sistemas

de Informação, o Gabinete do Cidadão e a Equipa Coordenadora Local no âmbito da

Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados que integra duas equipas locais

uma sediada no CS S. Martinho do Bispo e a outra sediada no CS Cantanhede.

Serviços de Apoio

Diretor Executivo

USF UCSP USP URAP UCC

Gabinete do Cidadão

Conselho da Comunidade

Conselho Executivo

Conselho Clínico e de Saúde

Unidade de Apoio à Gestão

Director Executivo

Unidade de Apoio à Gestão

Recursos HumanosContabilidade e Gestão

FinanceiraServiços Gerais e

AprovisionamentoSistemas de Informação

Equipa Coordenadora Local da RNCCIGabinete do Cidadão

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Rede de Cuidados de Saúde Primários e (re)organização dos Serviços

Unidade de Saúde Pública (USP)

A USP tem por missão planear, organizar e assegurar atividades no âmbito da

proteção e promoção da saúde da comunidade, com incidência nos determinantes

da saúde ao nível dos comportamentos e do ambiente em geral e em meios

específicos, bem como a prestação de cuidados no âmbito comunitário,

designadamente no que se refere a grupos populacionais particularmente

vulneráveis e problemas de grande impacte social.

Cabe à USP ser o Observatório de Saúde da área geodemográfica do ACES Baixo

Mondego, promover a investigação e a vigilância epidemiológicas, bem como

desenvolver as estratégias locais de saúde que mais se adequem à gestão de

programas de intervenção que consubstanciem o desenvolvimento (ou a

implementação) dos Planos Regionais e Nacionais de Saúde, sem detrimento dos

que forem prioritários de acordo com as necessidades em saúde da área

geodemográfica.

A USP compromete-se a elaborar a proposta do Plano Local de Saúde, tendo em

atenção as necessidades em saúde e adequando-o à oferta de serviços existentes

e aos recursos disponíveis no ACES Baixo Mondego, bem como acompanhar a sua

execução.

A USP do Baixo Mondego, com sede no centro de saúde de Santa Clara e

delegações em todos os concelhos, para o ano de 2014, compromete-se com os

objectivos acordados com o ACeS e o Departamento de Saúde Pública da ARS

Centro, IP, estando disponível para assumir o processo de contratualização interna.

Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC)

As unidades de cuidados na comunidade, desenvolvem a sua acção com autonomia

organizacional e técnica, tendo como área de intervenção a comunidade, numa

lógica de base populacional.

Através do seu plano de acção as UCC comprometem-se a assegurar um conjunto

de actividades na prestação de cuidados de saúde de forma personalizada,

domiciliária e comunitária, nas vertentes: acessibilidade, desempenho assistencial,

satisfação do utente, qualidade e eficiência.

O compromisso assistencial nos diversos programas e projectos que inclui, tem em

conta as características demográficas e necessidades da população abrangida e

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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devem desenvolver-se em estreita articulação com as Unidades de Saúde Familiar

(USF), Unidades de Cuidados de saúde Personalizados (UCSP), Unidade de Saúde

Publica (USP) e Equipa Coordenadora Local no âmbito da Rede Nacional de

Cuidados Continuados Integrados.

O ACES Baixo Mondego integra 9 UCC: Mealhada, Farol do Mondego, Soure,

Mortágua, Cantanhede, Celas, Montemor-o-Velho, Norton de Matos e S. Martinho do

Bispo.

Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP)

A URAP concentra, organiza e disponibiliza, no contexto global do ACeS do

Baixo Mondego, a oferta de cuidados em áreas como: a psicologia, serviço social,

fisioterapia, higiene oral, nutrição, radiologia, cardio-pneumologia, higiene e

segurança, reabilitação, pediatria e medicina escolar.

É uma equipa multidisciplinar que atua com autonomia organizativa e técnica,

em inter cooperação com as demais unidades funcionais do ACES, sem prejuízo da

necessária articulação interinstitucional e intersectorial, indispensável ao

cumprimento dos seus objetivos, nomeadamente:

a) Prestar serviços de consultadoria e assistenciais às diferentes unidades

funcionais (UF) e organizar ligações funcionais aos serviços hospitalares.

b) Desenvolver programas, projetos e ações de intervenção no âmbito da

prevenção e promoção da saúde da população em geral ou de grupos específicos,

no quadro dos programas nacionais, regionais ou locais;

c) Integrar projetos de saúde de outras UF do ACES;

Tem a missão de contribuir para a promoção da saúde e prevenção da

doença na população da sua área geográfica, procurando obter ganhos em saúde

sustentáveis ao longo do ciclo de vida contribuindo para comunidades mais

saudáveis.

Tem por visão a complementaridade, a transversalidade e o respeito pelas

competências de cada profissional procurando deste modo a satisfação individual e

da equipa, de forma a ser desenvolvido um sentimento de identidade e com isso

maior ganho em saúde.

Os valores pelos quais se regem os elementos que integram a URAP do

ACeS do Baixo Mondego são: ética profissional, transparência, confiança,

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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integridade, respeito, cooperação, acessibilidade (equidade, efetividade e eficiência

na atuação).

A URAP assegura respostas integradas, articuladas, diferenciadas e de

proximidade, de acordo com as necessidades de cuidados de saúde da população,

regendo-se pelos seguintes princípios:

Centralidade no cidadão;

Qualidade e excelência;

Acessibilidade aos cidadãos;

Criatividade e inovação;

Autonomia na organização funcional e técnica;

Rentabilização de recursos instalados;

Cooperação com as outras unidades funcionais;

Articulação com outras instituições, potenciando os meios instalados, com

destaque para os hospitais de referência, privilegiando o estabelecimento de

protocolos;

Gestão participativa de todos os profissionais;

Sinergia de todos os elementos da equipa para a concretização dos objetivos da

acessibilidade, da globalidade e da continuidade dos cuidados de saúde;

Avaliação contínua, visando a adoção de medidas corretivas de eventuais

desvios à persecução dos objetivos definidos.

A Estrutura de Coordenação da URAP Baixo Mondego é constituída por um

Coordenador e dois vogais. O Conselho de Representantes é constituído por um

representante designado anualmente (ou renovável por igual período) entre os

profissionais de cada uma das áreas profissionais constitutivas da URAP.

A carteira de serviços integra-se no Plano de Ação do ACeS, em estreita

articulação com as outras UF e em ligação com as estruturas hospitalares, bem

como em consonância com as orientações técnicas definidas pelo Conselho Clínico.

À URAP compete assegurar as funções expressas no compromisso

assistencial, que se contextualiza no seu plano de ação.

O compromisso assistencial é constituído pela prestação de cuidados constantes da

carteira de serviços. À URAP cumpre proceder à partilha dos recursos que, segundo

o princípio da economia de meios, devem ser comuns às diversas UF do ACeS.

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Unidade de Apoio à Gestão

A UAG, é o núcleo de apoio administrativo e logístico, organizado numa lógica de

concentração dos serviços não assistenciais do ACeS presta apoio administrativo e

geral ao director executivo, ao conselho clínico e de saúde e às Unidades Funcionais

que fazem parte do ACeS do Baixo Mondego.

Entre outras funções, compete à UAG, prestar assessoria técnica em todos os

domínios da gestão do ACeS do Baixo Mondego; acompanhar a execução dos

contratos-programa celebrados entre o ACeS do Baixo Mondego e o Conselho

Directivo da ARSCentro, IP; colaborar na elaboração dos planos de actividade e

orçamentos e acompanhar a respectiva execução; analisar a eficácia das políticas de

gestão de recursos humanos, dos equipamentos e financeira e elaborar os

respectivos relatórios anualmente; monitorizar e disponibilizar informação sobre

facturação e prescrição; assegurar e organizar os procedimentos administrativos

respeitantes à gestão de bens e equipamentos afectos ao ACeS do Baixo Mondego

e garantir o controlo de consumos; assegurar o aprovisionamento, gestão e controlo

de vacinas, contraceptivos e demais medicamentos e material de consumo clínico e

coordenar os serviços de segurança, apoio e vigilância ao ACeS do Baixo Mondego

e suas unidades funcionais.

Sendo a descentralização da gestão para o nível local e a autonomia administrativa

dos ACeS uma das vertentes importantes da reforma dos cuidados de saúde

primários, a UAG assume um papel determinante no cumprimento deste objectivo.

Gabinete do Cidadão

O Gabinete do Cidadão (GC) do ACES BM é um serviço de apoio à gestão e tem por

missão “Promover e desenvolver o exercício dos direitos e deveres dos cidadãos,

incentivando a sua participação na definição de prioridades, estratégias e ações do

ACES, bem como na organização e funcionamento dos serviços, com vista à

melhoria contínua da qualidade assegurando a mediação entre ambos”.

São competências do GC, verificar as condições de acesso dos utentes aos cuidados

de saúde; informar os utentes dos seus direitos e deveres como utilizadores dos

cuidados de saúde primários; receber observações, sugestões e reclamações dos

utentes, relativas aos cuidados prestados e responder às mesmas; verificar

regularmente o grau de satisfação dos utentes do ACES; estabelecer canais de

comunicação com as Unidades de Saúde.

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O ACeS do Baixo Mondego, é constituído por várias unidades funcionais que têm por

missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população da

respectiva área geográfica.

Cada unidade funcional assenta numa equipa multiprofissional, com autonomia

organizativa e técnica, estando garantida a intercooperação com as demais unidades

do Centro de Saúde e do ACeS.

Unidades Funcionais de Prestação de Cuidados e Utentes Inscritos

Cantanhede

O Centro de Saúde de Cantanhede tem como área geográfica de influência, todas as

freguesias do Concelho de Cantanhede.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Cantanhede, com 5 Unidades Descentralizadas: Bolho,

Murtede, Sepins, Covões e Ançã, a Unidade de Saúde Familiar Progresso e

Saúde, como sede na Tocha e um pólo em Cadima, a Unidade de Saúde Familiar

As Gandras, com sede em Febres, a Unidade de Saúde Familiar Marquês de

Marialva, com sede em Cantanhede e a Unidade de Cuidados na Comunidade

Cantanhede.

Cantanhede

USF Progresso e Saúde (Tocha)

Cadima

UCC Cantanhede

UCSP Cantanhede

Bolho Murtede Sepins Covões Ançã

USF Gandras (Febres)

USF Marques Marialva

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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Inscritos sem

Médico de

Família

Inscritos sem

MF por Opção

Inscritos com

Médico de

Família

Soma Total

de Inscritos

UCSP CANTANHEDE 2.548 66 12.334 14.948

USF AS GANDRAS 0 0 6.626 6.626

USF MARQUES DE MARIALVA 0 0 8.483 8.483

USF PROGRESSO E SAUDE 0 0 9.625 9.625

TOTAL 2.548 66 37.068 39.682

Fonte: SIARS 31/12/2014

Mealhada

O Centro de Saúde da Mealhada tem como área geográfica de influência, todas as

freguesias do Concelho da Mealhada.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados da Mealhada, com sede na Mealhada e com 5 Unidades

Descentralizadas: Luso, Vacariça, Barcouço, Ventosa do Bairro e Pampilhosa e a

Unidade de Cuidados na Comunidade Mealhada.

Inscritos sem

Médico de Família

Inscritos sem MF

por Opção

Inscritos com

Médico de Família

Soma Total de

Inscritos

UCSP MEALHADA 3.699 24 16.712 20.435

TOTAL 3.699 24 16.712 20.435

Fonte: SIARS 31/12/2014

Mealhada

UCC Mealhada UCSP Mealhada

Luso Vacariça BarcouçoVentosa do

BairroPampilhosa

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Mira

O Centro de Saúde da Mira tem como área geográfica de influência, todas as

freguesias do Concelho de Mira.

Tem como unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

de Mira, com sede em Mira, com 5 Unidades Descentralizadas: Seixo, Praia de Mira,

Lentisqueira, Carapelhos e Barra.

Inscritos sem Médico

de Família

Inscritos sem MF

por Opção

Inscritos com Médico

de Família

Soma Total de

Inscritos

UCSP MIRA 580 6 12.915 13.501

TOTAL 580 6 12.915 13.501

Fonte: SIARS 31/12/2014

Mortágua

O Centro de Saúde de Mortágua tem como área geográfica de influência, todas as

freguesias do Concelho de Mortágua.

Mira

UCSP Mira

Seixo Praia de Mira Lentisqueira Carapelhos Barra

Mortágua

UCSP Juiz de Fora

Espinho

UCC Mortágua

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18

Tem como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados Juiz de Fora, com sede em Mortágua, com uma Unidade

Descentralizada em Espinho e a Unidade de Cuidados na Comunidade Mortágua.

Inscritos sem

Médico de Família

Inscritos sem MF

por Opção

Inscritos com

Médico de Família

Soma Total de

Inscritos

UCSP JUIZ DE FORA 781 43 9.887 10.711

TOTAL 781 43 9.887 10.711

Fonte: SIARS 31/12/2014

Figueira da Foz

O Centro de Saúde da Figueira da Foz tem como área geográfica de influência,

todas as freguesias do Concelho da Figueira da Foz.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados Figueira Norte, com sede nas Alhadas e com 3 Unidades

Descentralizadas: Bom Sucesso, Maiorca e Santana, a Unidade de Cuidados de

Saúde Personalizados Figueira Sul com sede em Paião e com 3 Unidades

Descentralizadas: Lavos, Marinha das Ondas e Cova da Gala, a Unidade de

Cuidados de Saúde Personalizados Figueira Urbana, com sede em Buarcos e

com 3 Unidades Descentralizadas: Quiaios, Vila Verde e Brenha, a Unidade de

Saúde Familiar Buarcos, a Unidade de Saúde Familiar S. Julião, ambas com

sede na Figueira da Foz e a Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do

Mondego que tem como população alvo, os residentes do concelho da Figueira da

Foz.

Figueira da Foz

USF Buarcos

UCSP Figueira Norte

Bom Sucesso

Maiorca Santana

UCSP Figueira

Sul

LavosMarinha

das Ondas

Cova da Gala

UCSP Figueira Urbana

QuiaiosVila

VerdeBrenha

USF S. Julião

UCC Farol do

Mondego

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19

Inscritos sem

Médico de

Família

Inscritos sem

MF por Opção

Inscritos com

Médico de

Família

Soma Total

de Inscritos

UCSP FIGUEIRA DA FOZ NORTE 1.011 4 9.190 10.205

UCSP FIGUEIRA DA FOZ SUL 2.851 17 11.045 13.913

UCSP FIGUEIRA DA FOZ URBANA 2.309 445 18.439 21.193

USF BUARCOS 0 2 10.488 10.490

USF S JULIAO 0 0 9.973 9.973

TOTAL 6.171 468 59.135 65.774

Fonte: SIARS 31/12/2014

Montemor-o-Velho

O Centro de Saúde de Montemor-o-Velho tem como área geográfica de influência

todas as freguesias do concelho de Montemor-o-Velho.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Montemor-o-Velho, com sede em Montemor e com 6 Unidades

Descentralizadas: Abrunheira, Carapinheira, Meãs do Campo, Pereira, Santo Varão

e Tentúgal, a Unidade de Saúde Familiar Araceti, com sede em Arazede e a

Unidade de Cuidados na Comunidade Montemor-o-Velho.

Inscritos sem

Médico de

Família

Inscritos sem

MF por Opção

Inscritos com

Médico de

Família

Soma Total

de Inscritos

USF ARACETI 0 3 7.884 7.887

UCSP MONTEMOR-O-VELHO 2.150 15 14.293 16.458

TOTAL 2.150 18 22.177 24.345

Fonte: SIARS 31/12/2014

Montemor-o-Velho

USF AracetiUCC

MontemorUCSP

Montemor

Abrunheira CarapinheiraMeãs do Campo

Pereira Santo Varão Tentúgal

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20

Soure

O Centro de Saúde de Soure tem como área geográfica de influência todas as

freguesias do Concelho de Soure.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Soure, com sede em Soure e com 7 Unidades Descentralizadas:

Alfarelos, Degracias, Figueiró do Campo, Granja do Ulmeiro, Samuel, Vila Nova de

Anços e Vinha da Raínha, a Unidade de Saúde Familiar VitaSaurium, com sede

em Soure e a Unidade de Cuidados na Comunidade de Soure que, tem como

população alvo, os residentes do referido concelho.

Inscritos sem

Médico de Família

Inscritos sem MF

por Opção

Inscritos com

Médico de Família

Soma Total de

Inscritos

UCSP SOURE 1.171 90 8.175 9.436

USF VITA SAURIUM 0 0 9.712 9.712

TOTAL 1.171 90 17.887 19.148 Fonte: SIARS 31/12/2014

Celas

Soure

USF Vitasaurium UCC SoureUCSP Soure

Alfarelos DegraciasFigueiró do

CampoGranja do Ulmeiro

Samuel V. N. AnçosVinha da Raínha

Celas

USF Cruz de Celas

UCC CelasUSF CelaSaúde UCSP Celas

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21

O Centro de Saúde de Celas tem como área geográfica de influência as freguesias

de Santo António dos Olivais e a União de Freguesias de Coimbra: S. Bartolomeu,

Sé Nova, Almedina e Santa Cruz.

Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Celas, com sede em Coimbra, a Unidade de Saúde Familiar

Cruz de Celas, a Unidade de Saúde Familiar CelaSaúde, ambas com sede em

Coimbra e a Unidade de Cuidados na Comunidade de Celas.

Inscritos sem

Médico de Família

Inscritos sem MF

por Opção

Inscritos com

Médico de Família

Soma Total de

Inscritos

UCSP CELAS 425 115 8.795 9.335

USF CELASAUDE 0 0 15.914 15.914

USF CRUZ DE CELAS 0 2 14.558 14.560

TOTAL 425 117 39.267 39.809 Fonte: SIARS 31/12/2014

Condeixa-a-Nova

O Centro de Saúde de Condeixa-a-Nova tem como área geográfica de influência

todas as freguesias do Concelho de Condeixa.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Saúde Familiar Condeixa e a

Unidade de Saúde Familiar Fernando Namora, ambas com sede em Condeixa-a-

Nova.

Inscritos sem

Médico de Família

Inscritos sem

MF por Opção

Inscritos com

Médico de Família

Soma Total de

Inscritos

USF CONDEIXA 0 7 9.306 9.313

USF FERNANDO NAMORA 0 0 7.823 7.823

TOTAL 0 7 17.129 17.136

Fonte: SIARS 31/12/2014

Condeixa-a-Nova

USF CondeixaUSF Fernando

Namora

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22

Eiras

O Centro de Saúde de Eiras tem como área geográfica de influência as freguesias de

Brasfemes, União de Freguesias de Eiras e S. Paulo de Frades e União de

Freguesias de Souselas e Botão, do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Eiras, constituída por 2 Extensões de Saúde: Brasfemes e

Souselas (em 2015 irá dar lugar à Unidade de Saúde Familiar Coimbra Norte) e a

Unidade de Saúde Familiar Topázio ambas com sede em Eiras, Coimbra.

Inscritos sem Médico

de Família Inscritos sem MF

por Opção Inscritos com Médico

de Família Soma Total de

Inscritos

UCSP EIRAS 299 3 8.832 9.134

USF TOPÁZIO 0 2 8.489 8.491

TOTAL 299 5 17.321 17.625

Fonte: SIARS 31/12/2014

Fernão Magalhães

Eiras

UCSP Eiras

Brasfemes Souselas

USF Topázio

Fernão Magalhães

UCSP Fernão Magalhães

Adémia Antuzede Ardazubre S. João do Campo S. Silvestre

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23

O Centro de Saúde Fernão Magalhães tem como área geográfica de influência, as

freguesias da União de Freguesias de Coimbra, Santa Cruz e S. Bartolomeu, da

União de Freguesias de Antuzede e Vil de Matos, da União de Freguesias de Eiras e

São Paulo de Frades, da União de Freguesias de S. Martinho da Árvore e Lamarosa,

da União de Freguesias de Trouxemil e Torre de Vilela, de S. João do Campo e de S.

Silvestre, do Concelho de Coimbra.

Possui uma unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Fernão Magalhães, com sede em Coimbra e é constituída por 5

Unidades Descentralizadas: Adémia, Antuzede, Ardazubre, S. João do Campo e S.

Silvestre.

Inscritos sem

Médico de Família

Inscritos sem MF por Opção

Inscritos com Médico de

Família

Soma Total de Inscritos

UCSP FERNAO MAGALHAES 1.828 157 24.730 26.715

TOTAL 1.828 157 24.730 26.715 Fonte: SIARS 31/12/2014

Norton de Matos

O Centro de Saúde Norton de Matos tem como área geográfica de influência as

freguesias de Ceira, S. António dos Olivais, Torres do Mondego, Almalaguês e União

de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Norton de Matos, com sede em Coimbra, com uma Extensão

de Saúde em Ceira, a Unidade de Saúde Familiar Briosa, com sede em Coimbra e

a Unidade de Cuidados na Comunidade Norton de Matos.

Norton de Matos

USF BriosaUSF PulsarUCSP Norton de

Matos

Ceira

UCC Norton de Matos

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24

Em 2015 será constituída a Unidade de Saúde Familiar Pulsar.

Inscritos sem

Médico de

Família

Inscritos sem

MF por Opção

Inscritos com

Médico de

Família

Soma Total de

Inscritos

UCSP NORTON DE MATOS 4.479 10 17.753 22.242

USF BRIOSA 1.630 0 8.776 10.406

TOTAL 6.109 10 26.529 32.648

Fonte: SIARS 31/12/2014

Penacova

O Centro de Saúde de Penacova tem como área geográfica de influência todas as

freguesias do Concelho de Penacova.

Possui uma unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Penacova, com sede em Penacova e é constituída por 3

Unidades Descentralizadas: Figueira do Lorvão, Lorvão e S. Pedro d’Alva.

Inscritos sem

Médico de Família Inscritos sem MF

por Opção Inscritos com

Médico de Família Soma Total de

Inscritos

UCSP PENACOVA 361 159 13.399 13.919

TOTAL 361 159 13.399 13.919 Fonte: SIARS 31/12/2014

Santa Clara

Penacova

UCSP Penacova

Figueira do Lorvão

Lorvão S. Pedro d'Alva

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O Centro de Saúde de Santa Clara tem como área geográfica de influência as

freguesias de União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, de União de

Freguesias de Assafarge e Antanhol, de Cernache e de Almalaguês, todas do

Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de Santa Clara, com sede em Cernache, a Unidade de Saúde

Familiar Rainha Santa, com sede em Santa Clara, com 2 unidades

Descentralizadas, Almalaguês e Antanhol e a Unidade de Saúde Familiar Coimbra

Sul, com sede em Santa Clara e com 1 Extensão de Saúde de Marco dos Pereiros.

Inscritos sem

Médico de Família

Inscritos sem MF por Opção

Inscritos com Médico de

Família

Soma Total de Inscritos

UCSP SANTA CLARA/CERNACHE 600 4 3.132 3.736

USF RAINHA SANTA ISABEL 0 1 9.466 9.467

USF COIMBRA SUL 0 0 9.350 9.350

TOTAL 600 5 21.948 22.553

Fonte: SIARS 31/12/2014

S. Martinho do Bispo

Santa Clara

USF Coimbra Sul

Marco dos Pereiros

USF Rainha Santa

Almalaguês Antanhol

UCSP Santa Clara /

Cernache

S. Martinho do Bispo

UCSP S. Martinho do

Bispo

Taveiro

UCC S. Martinho do Bispo

USF Mondego

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O Centro de Saúde de S. Martinho do Bispo tem como área geográfica de influência

as freguesias da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades e

da União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, do Concelho de Coimbra.

Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde

Personalizados de S. Martinho do Bispo, com sede em S. Martinho do Bispo com

uma Extensão de Saúde em Taveiro, a Unidade de Saúde Familiar Mondego, com

sede em S. Martinho do Bispo e a Unidade de Cuidados na Comunidade S.

Martinho do Bispo.

Inscritos sem

Médico de Família

Inscritos sem MF por Opção

Inscritos com Médico de

Família

Soma Total de Inscritos

UCSP S MARTINHO DO BISPO 265 15 13.288 13.568

USF MONDEGO 0 1 7.913 7.914

TOTAL 265 16 21.201 21.482

Fonte: SIARS 31/12/2014

1.2. Recursos Humanos

Os recursos humanos são o elemento vital de uma organização. Representam o

activo mais determinante e são, claramente, o fator decisivo para o sucesso ou

insucesso no cumprimento da missão do ACeS do Baixo Mondego.

O ACeS do Baixo Mondego tem em efectividade de funções 928 profissionais,

distribuídos por vários grupos profissionais como consta no mapa seguinte:

Quadro n.º 1 – Efectivos por Grupo Profissional

Grupo Profissional Efectivos

Pessoal Médico 240

Pessoal Técnico Superior de Saúde 9

Pessoal Técnico Superior 25

Pessoal de Enfermagem 284

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 30

Assistente Técnico 234

Assistente Operacional 106

TOTAL 928

Atendendo a que o ACeS do Baixo Mondego, como já foi referido anteriormente, é

constituído por várias unidades funcionais, remete-se a análise da distribuição dos

efectivos por unidade funcional.

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

28

Distribuição dos recursos humanos por Unidade Funcional

Quadro n.º 2 – Efectivos por Unidade Funcional

Unidade Funcional Médicos

Técnico Superior

Saúde

Técnico Superior

Enfermagem. TDT Assistente

Técnico Assistente

Operacional

UAG 1 0 5 7 0 12 2

Gabinete do Cidadão 0 0 3 0 0 1 0

URAP 1 9 15 0 11 3 0

USP 13 0 0 7 16 10 1

CDP 1 0 1 4 3 4 4

UCSP Celas 6 0 0 7 0 5 4

USF Cruz Celas 7 0 0 8 0 6 0

USF CelaSaúde 9 0 0 9 0 6 0

UCSP Eiras 5 0 0 7 0 4 4

USF Topázio 5 0 0 5 0 4 0

UCSP Fernão Magalhães 16 0 0 18 0 11 7

UCSP Norton de Matos 11 0 0 14 0 8 3

USF Briosa 6 0 0 6 0 4 0

UCSP Penacova 9 0 0 10 0 8 8

USF Rainha Santa 6 0 0 6 0 5 0

UCSP Santa Clara 2 0 0 1 0 1 5

USF Coimbra Sul 6 0 0 6 0 5 0

UCSP S. Martinho Bispo 9 0 0 12 0 8 3

UCCI/ECL 0 0 0 0 0 1 0

USF Mondego 5 0 0 5 0 4 0

UCSP Condeixa 0 0 0 0 0 0 7

USF Condeixa 5 0 0 6 0 3 0

USF Fernando Namora 5 0 0 5 0 4 0

UCSP Figueira Norte 6 0 0 7 0 6 4

UCSP Figueira Sul 8 0 0 10 0 7 4

UCSP Figueira Urbana 12 0 0 11 0 8 8

USF Buarcos 6 0 0 6 0 5 0

USF S. Julião 6 0 0 6 0 5 0

USF Araceti 5 0 0 5 0 4 0

UCSP Montemor Velho 10 0 0 11 0 12 6

UCSP Soure 6 0 0 7 0 7 7

USF VitaSaurium 6 0 0 6 0 4 0

UCC Farol do Mondego 0 0 0 3 0 0 0

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Unidade Funcional Médicos Técnico Superior

Saúde

Técnico Superior

Enfermagem. TDT Assistente

Técnico Assistente

Operacional

UCC Soure 0 0 0 3 0 1 0

UCSP Cantanhede 9 0 0 17 0 12 8

USF Marquês Marialva 5 0 0 6 0 4 0

USF As Gandras 4 0 0 3 0 3 0

USF Progresso e Saúde 6 0 0 6 0 5 0

UCSP Mealhada 10 0 0 11 0 11 4

UCC Mealhada 0 0 0 3 0 0 0

UCSP Mira 8 0 0 11 0 9 6

UCSP Juiz de Fora 6 0 0 7 0 6 4

UCC Mortágua 0 0 0 2 0 0 0

TOTAL 240 9 25 284 30 234 106

Fonte: RHV/ACeS

Os 6 Coordenadores Técnicos do ACES, não tendo sido considerados nas Unidades

de Saúde, pela reorganização dos cuidados de saúde primários, deveriam constar no

seu total, na UAG. No entanto deixamo-los distribuídos de acordo com o local onde

estão a exercer as funções de elo de ligação à UAG.

Os Assistentes Operacionais do ACES, não tendo sido considerados nas Unidades

de Saúde, pela reorganização dos cuidados de saúde primários, deveriam constar no

seu total, na UAG. No entanto deixamo-los distribuídos de acordo com o local onde

estão a exercer as suas funções.

Existem profissionais colocados no Mapa de Pessoal do ACeS do Baixo Mondego,

que nunca exerceram funções no ACeS por se manterem na ARSCentro, desde a

integração da ex-Sub-Região de Saúde de Coimbra, designadamente, 1 Técnico

Superior de Regime Geral, 8 Assistentes Técnicos e 7 Assistentes Operacionais.

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30

1.3. Área Geográfica

O ACES Baixo Mondego, criado pela Portaria nº 394-A/2012, de 29 de Novembro, é

um serviço desconcentrado da Administração Regional de Saúde do Centro, IP,

sujeito ao seu poder de direção.

A área geográfica do ACES Baixo Mondego abrange os concelhos de Cantanhede,

Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho,

Mortágua, Penacova, Soure.

O ACES Baixo Mondego integra os Centros de Saúde de Cantanhede, Celas, Eiras,

Fernão de Magalhães, Norton de Matos, Santa Clara, São Martinho, Condeixa-a-

Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova e

Soure.

O ACES Baixo Mondego é constituído por unidades funcionais, que operam nos

Centros de Saúde que o integram, individualizadas pela sua missão, localização e

denominação.

O ACES Baixo Mondego é identificado mediante logótipo próprio, que respeita as

orientações superiores.

O ACES Baixo Mondego tem a sua sede na Avenida Bissaya Barreto, nº 52, 2.º e 3.º

Andar, 3000-075, em Coimbra.

1.4. População do ACeS Baixo Mondego1

O ACeS Baixo Mondego, abrange uma população residente de 356 146 habitantes e

representa cerca de 21% da população da região (1 712 884 habitantes).

Entre os últimos censos (2001 e 2011) o crescimento populacional no ACeS foi

negativo (-2,4%), próximo do decréscimo registado na região (-2,1%) e foi inverso ao

registado no Continente, cujo crescimento populacional foi positivo (1,8%). O índice

de envelhecimento foi superior ao da região e do Continente. A esperança de vida à

nascença (81,1 anos) tem aumentado nos últimos anos em ambos os sexos, valores

próximos aos da região e do Continente.

1 Ferramenta Web: Perfil Local de Saúde http://www.arscentro.min-saude.pt/SaudePublica/PlaneamentoSaude/Paginas/Diagnostico.aspx

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

31

A taxa bruta de natalidade tem apresentado uma tendência decrescente ao longo

dos últimos anos, quer para o ACeS, quer para a Região Centro e para o Continente,

sendo de 7,4 nados vivos por cada 1000 habitantes no ACeS em 2012, valor

ligeiramente superior ao da Região Centro no mesmo período (7,3 por cada 1000

habitantes).

A taxa de mortalidade infantil que é um dos principais indicadores de

desenvolvimento humano tem apresentado uma tendência decrescente nos últimos

anos. No triénio 2010-2012, este indicador assumia o valor de 2,5%0 inferior ao valor

observado na Região Centro.

Os indicadores socioeconómicos influenciam o estado de saúde da população. Um

dos indicadores considerados com maior impacto na saúde é a taxa de desemprego.

Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em dezembro de

2013, a taxa de desempregados no ACeS Baixo Mondego era de 66,2

desempregados por cada 1000 habitantes com mais de 15 anos, valor ligeiramente

superior ao da Região Centro no mesmo período (64,5 por cada 1000 habitantes).

Estes resultados justificam uma tendência decrescente em relação ao ano de 2012,

que apresentou uma variação de -2,7 % para o ACeS.

No que diz respeito à taxa de analfabetismo, no período intercensitário (2001-2011) o

valor do ACeS diminui (5,5%) e aproxima-se da Região Centro (6,5%). Dos

Concelhos que integram o ACeS, o de Soure foi o que apresentou a maior taxa de

analfabetismo (10,3%), em 2011.

O setor terciário ocupa cerca de 74,4% da população empregada, com valores

superiores aos da região (65,7%) e do Continente (70,2%). O setor primário sofreu a

maior redução no período intercensitário 2001-2011.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2012, o ACeS Baixo

Mondego apresentava cerca de 363 pensionistas da segurança social, por cada 1000

habitantes (15+anos), com 4.300 euros ano (ganho médio anual), valor ligeiramente

superior ao da Região Centro.

A proporção de beneficiários do Rendimento Social de Inserção para o ACeS Baixo

Mondego foi de 33,3% no ano de 2012, valor idêntico ao da região (33,2%) e inferior

ao do Continente (45,2%).

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32

No ACeS Baixo Mondego a taxa de criminalidade tem apresentado uma tendência

crescente, ligeiramente atenuada nos últimos anos, mas continua a ser superior à

região e inferior ao Continente, em 2012.

A taxa de analfabetismo mostra uma evolução decrescente em todos os concelhos

do ACeS, com destaque para os concelhos de Coimbra e Mealhada que registaram

valores inferiores aos da região e do Continente.

O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem é inferior ao da região

na maior parte dos concelhos. Figueira da Foz e Coimbra, além de superarem a

região, aproximam-se do valor do Continente. O mesmo se verifica com o poder de

compra per capita, mas destaca-se Coimbra que supera o valor do Continente.

Em termos de infra-estruturas ambientais, os sistemas públicos de abastecimento de

água servem a grande maioria da população (99%) e mesmo toda a população na

maior parte dos concelhos. Menos população é servida por sistemas de drenagem

de águas residuais (79%) e por estações de tratamento de águas residuais (76%) e

com realidades mais díspares entre concelhos.

Território e População

Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2014

A distribuição dos utentes inscritos pelos Concelhos da área de influência do ACes

do Baixo Mondego é facilmente identificável através da utilização de diferentes cores,

como se pode ver no mapa seguinte, sendo que Coimbra e Figueira da Foz detêm o

maior número de utentes inscritos.

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33

Figura n.º 1: Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2014

Formalização das Unidades Funcionais – Resultados de 2014

USP URAP ECL UCC UCSP USF Ext.

Saúde

1 1 2 9 16 15 55

Evolução do total de utentes inscritos, 2009-2014

Desde o ano de 2009 que assistíamos a uma diminuição do número de utentes

inscritos no ACeS Baixo Mondego.

No entanto em 2014, com excepção de Soure, houve um aumento do número de

utentes inscritos, quer no ACeS do Baixo Mondego, quer na Região Centro,

conforme pode ser analisado no Quadro n.º 3 e no Gráfico n.º 1.

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34

Quadro n.º 3: Utentes Inscritos no ACeS do BM, 2009-2014

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Região Centro 1.957.149 1.936.626 1.924.649 1.907.274 1.774.533 1.804.531

Baixo Mondego 416.007 412.580 410.402 408.036 380.309 385.483

Cantanhede 44.083 43.466 43.373 42.987 39.323 39.682

Coimbra 172.540 171.602 171.479 171.405 157.294 160.832

Condeixa-a-Nova 17.749 17.384 17.429 17.502 16.815 17.136

Figueira da Foz 71.939 70.596 70.144 69.130 65.103 65.774

Mealhada 21.143 21.252 20.909 20.681 20.325 20.435

Mira 15.159 15.231 14.924 14.884 13.380 13.501

Montemor-o-Velho 25.990 25.999 25.876 25.757 24.166 24.345

Mortágua 11.402 11.376 11.304 11.225 10.694 10.711

Penacova 14.264 14.667 14.393 14.180 13.832 13.919

Soure 21.738 21.007 20.571 20.285 19.315 19.148

Fonte: SIARS/Dados 31/12/2014

Gráfico n.º 1: Variação % dos utentes inscritos nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2013-2014

Fonte: SIARS/Dados 31/12/2014

O concelho de Coimbra, é o que apresenta uma variação maior (2,25%), superior à

Região Centro (1,69%), logo seguido de Condeixa-a-Nova (1,65%).

O concelho de Soure, como foi referido anteriormente, regista uma variação negativa

de -0.86%.

No que diz respeito à variação por género, a variação positiva maior continua a ser a

registada no concelho de Coimbra e no género masculino, 3%. No género feminino a

1,69%

1,38%

0,91%

2,25%

1,91%

1,03%

0,54%

0,90%

0,74%

0,16%

0,63%

-0,86%

Região Centro

Baixo Mondego

Cantanhede

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Figueira da Foz

Mealhada

Mira

Montemor-o-Velho

Mortágua

Penacova

Soure

Variação Percentual de inscritos nos concelhos do ACeS do Baixo Mondego, 2013-2014

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35

maior variação é registada no concelho de Condeixa-a-Nova, com 1,7% logo seguida

de Coimbra com 1,6%.

A variação negativa é registada no concelho de Soure para o género masculino

(-0,6%), sendo mais acentuada no género feminino (-1,1%) no mesmo concelho e de

-02% no concelho de Mortágua.

Quadro n.º 4: Utentes Inscritos, por género, no ACeS do BM, 2013-2014

2013 2014

Var. 2013 2014

Var. 2013 2014

Var. HM HM H H M M

Região Centro 1.774.533 1.804.531 1,69% 836.900 855.910 2,3% 937.633 948.621 1,2%

Baixo Mondego 380.247 385.483 1,38% 177.606 181.036 1,9% 202.641 204.447 0,9%

Cantanhede 39.323 39.682 0,91% 18.628 18.920 1,6% 20.695 20.762 0,3%

Coimbra 157.294 160.832 2,25% 72.079 74.246 3,0% 85.215 86.586 1,6%

Condeixa-a-Nova 16.815 17.136 1,91% 7.886 8.035 1,9% 8.929 9.101 1,9%

Figueira da Foz 65.103 65.774 1,03% 30.692 31.153 1,5% 34.411 34.621 0,6%

Mealhada 20.325 20.435 0,54% 9.811 9.863 0,5% 10.514 10.572 0,6%

Mira 13.380 13.501 0,90% 6.217 6.319 1,6% 7.163 7.182 0,3%

Montemor-o-Velho

24.166 24.345 0,74% 11.502 11.660 1,4% 12.664 12.685 0,2%

Mortágua 10.694 10.711 0,16% 5.138 5.166 0,5% 5.556 5.545 -0,2%

Penacova 13.832 13.919 0,63% 6.535 6.607 1,1% 7.297 7.312 0,2%

Soure 19.315 19.148 -0,86% 9.118 9.067 -0,6% 10.197 10.081 -1,1%

Fonte: SIARS/Dados 31/12/2014

No que diz respeito ao número de utentes inscritos por grupo etário, bem como à sua

variação entre 2013 e 2014, como se pode verificar no Quadro n.º 5 e no gráfico n.º

5, o grupo etário dos 0-14 tem uma variação negativa, em todos os concelhos do

ACeS do Baixo Mondego e, em regra há uma variação positiva nos escalões etários

mais altos, 65-74 e +75.

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Quadro n.º 5: Utentes Inscritos, por Grupo Etário, no ACeS do BM, 2013-2014

0-14 15-24 25-64 65-74 75 +

2014 2014 2014 2014 2014

Região Centro 226.460 184.070 966.261 203.384 224.352

Baixo Mondego 47.334 37.723 210.360 44.314 45.751

Cantanhede 4.640 3.844 20.941 5.052 5.205

Coimbra 20.561 16.629 90.038 17.014 16.590

Condeixa-a-Nova 2.479 1.605 9.373 1.785 1.894

Figueira da Foz 7.980 6.116 35.968 7.740 7.969

Mealhada 2.505 1.995 11.206 2.205 2.524

Mira 1.634 1.318 6.941 1.851 1.757

Montemor-o-Velho 2.885 2.289 13.093 2.811 3.267

Mortágua 1.116 970 5.677 1.422 1.526

Penacova 1.488 1.253 7.339 1.856 1.983

Soure 2.046 1.704 9.784 2.578 3.036

Fonte: SIARS/Dados 31/12/2014

Gráfico n.º 2: Variação % dos utentes inscritos, por Grupo Etário, nos concelhos do ACeS BM, 2013-2014

A evolução da população residente por grupos etários resulta numa pirâmide etária

característica dos países mais envelhecidos (“duplo envelhecimento” de base e de

topo). Esta evolução é bem visível nas pirâmides de 2013 e de 2014, na população

inscrita no ACeS Baixo Mondego. À semelhança do que acontece para a Região

Centro, tem vindo, ao longo dos anos, a estreitar-se a base e a aumentar o topo,

-5,00%

-4,00%

-3,00%

-2,00%

-1,00%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

0-14 Var.

15-24 Var.

25-64 Var.

65-74 Var.

75 + Var.

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37

significando o já referido envelhecimento, sendo justificado pela diminuição da taxa

de natalidade e, simultaneamente, pelo aumento da esperança média de vida.

Gráfico n.º 3: Pirâmides etárias da população inscrita no ACeS Baixo Mondego e nos Concelhos, (2013 e 2014)

Pirâmide etária da população inscrita no ACeS Baixo Mondego, (2013 e 2014)

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Coimbra

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Cantanhede

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Condeixa-a-Nova

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Figueira da Foz

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38

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mealhada

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mira

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Montemor-o-Velho

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mortágua

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Penacova

Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Soure

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39

População residente

A comparação da população total dos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, segundo

os Censos definitivos de 2001 e 2011, revela-nos uma redução de 2,4% do número de

residentes, situação idêntica à Região de Saúde do Centro (2,1%), enquanto no

Continente observamos um crescimento populacional de 1,8%.

No período intercensitário 2001-2011, observamos um crescimento populacional no

concelho de Condeixa-a-Nova (11,3%) e no concelho de Montemor-o-Velho (2,7%);

todos os restantes concelhos apresentam um decréscimo populacional.

Gráfico n.º 4: Crescimento populacional nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, Censos 2001-2011

Fonte: INE

Estrutura etária

Em 2011, 22,2% da população residente no ACeS tinha 65 e mais anos e apenas

12,7% tinha menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos 64 anos

corresponde a 55,2% da população residente.

1,8

-2,1

-2,4

-3,5

-3,4

11,3

-0,8

-1,6

-3,2

2,7

-7,4

-8,8

-8,1

-10,0 -5,0 - 5,0 10,0 15,0

Continente

Região Centro

Baixo Mondego

Cantanhede

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Figueira da Foz

Mealhada

Mira

Montemor-o-Velho

Mortágua

Penacova

Soure

Percentagem

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40

Quadro n.º 6: População residente no ACeS Baixo Mondego, por grupo etário (ciclos de vida), censos 2011

0-14

15-24

25-64

65- 74

75 +

N.º Var.% N.º Var.% N.º Var.% N.º Var.% N.º Var.%

Continente 1.484.120 - 4,7 1.079.493 - 22,9 5.546.220 5,0 1.009.591 5,9 928.197 37,5

Região Centro 233.382 - 12,2 178.920 - 27,2 931.576 1,5 196.618 0,9 196.720 30,4

Baixo Mondego 46.280 - 9,7 35.792 - 30,7 199.878 0,4 41.018 2,1 39.393 34,2

Cantanhede 4.723 - 11,1 3.517 - 33,8 19.259 - 2,4 4.793 7,8 4.303 38,5

Coimbra 17.837 - 13,1 14.987 - 31,0 81.786 0,2 14.914 3,6 13.872 36,8

Condeixa-a-Nova 2.738 21,6 1.492 - 17,3 9.602 14,3 1.612 5,1 1.634 21,2

Figueira da Foz 8.065 - 5,1 5.856 - 29,2 34.035 1,2 7.132 0,6 7.037 37,3

Mealhada 2.831 - 10,1 2.033 - 28,4 11.238 2,1 2.154 - 3,6 2.172 43,4

Mira 1.560 - 18,8 1.233 - 30,3 6.528 - 3,4 1.699 22,6 1.445 39,2

Montemor-o-Velho 3.382 - 4,4 2.658 - 20,6 14.285 7,6 2.860 - 6,9 2.986 32,4

Mortágua 1.012 - 18,8 902 - 40,7 5.018 - 7,3 1.420 13,7 1.255 32,7

Penacova 1.874 - 18,7 1.443 - 38,9 8.197 - 5,4 1.887 1,1 1.850 21,4

Soure 2.258 - 10,4 1.671 - 37,3 9.930 - 5,7 2.547 - 11,7 2.839 21,2

Fonte: ARSC, IP (dados: INE, IP)

A diminuição mais notória de residentes, evidenciada no período intercensitário 2001-

2011, ocorreu nos adultos jovens entre os 15 e 24 anos de idade (-30,7%).

Contrariamente, o quadro anterior revela-nos que a prevalência dos idosos (75 e mais

anos), aumentou neste período em 34,2% no ACeS. Os concelhos de Mealhada

(43,4%), Mira (39,2%), Cantanhede (38,5%), Figueira da Foz (37,3%), e Coimbra

(36,8%), apresentam o maior aumento efetivo desta população na última década.

Gráfico n.º 5: População residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, por grupos etários, Censos 2011

Fonte: ARSC, IP (dados: INE, IP)

A tendência decrescente da natalidade começa a produzir transformações na pirâmide

etária da população, com estreitamento da sua base e o aumento no topo, o que

causa alguma preocupação.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Cantanhede

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Figueira da Foz

Mealhada

Mira

Montemor-o-Velho

Mortágua

Penacova

Soure

0-14

15-24

25-64

65 +

75 +

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41

Indicadores de Saúde

Esperança de vida

O indicador "Esperança de Vida à Nascença" avalia o número de anos que um recém-

nascido viveria se os padrões de mortalidade existentes na altura do seu nascimento

permanecessem os mesmos durante toda a sua vida (World Bank 2008)8.

A esperança de vida à nascença no ACeS Baixo Mondego tem vindo a aumentar nos

últimos anos, não se observando diferenças significativas entre a Região Centro e o

Continente. As mulheres vivem, em média, aproximadamente mais seis anos do que

os homens.

Quadro n.º 7: Esperança de vida à nascença, triénio 2010-2012

Esperança de vida Triénio 2010-2012

HM H M

Continente 80,6 77,3 83,7

ARS Centro 80,8 77,6 83,8

ACeS Baixo Mondego 81,1 77,6 84,3

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M – Mulheres

No ACeS Baixo Mondego a esperança de vida à nascença no sexo feminino é de 84,3

anos e no sexo masculino de 77,6 anos. Verifica-se uma tendência regional e local

crescente e sustentada neste indicador de saúde.

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42

Gráfico n.º 6: Evolução da esperança de vida á nascença para o sexo masculino, triénios 1996-1998 A 2010-2012

Fonte: ARSC,IP

Gráfico n.º 7: Evolução da esperança de vida á nascença para o sexo feminino, triénios 1996-1998 A 2010-2012

Densidade populacional (N.º/ km²)

A densidade populacional foi calculada com base nos Censos de 2011, apresentando

149 habitantes/Km2 no ACeS Baixo Mondego. Os concelhos de Coimbra, da Mealhada

e da Figueira da Foz, são os que apresentam maior densidade populacional.

Gráfico n.º 8: Densidade populacional na ARS Centro, ACeS Baixo Mondego e Concelhos, (Hab./Km2)

Fonte: INE

68

70

72

74

76

78

80

82

84

86

96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12

An

os

Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego

68

70

72

74

76

78

80

82

84

86

96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12

An

os

Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego

- 50

100 150 200 250 300 350 400 450 500

"Valor Concelho" "Valor ACeS "Valor Região Centro" "Continente"

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43

Índice de envelhecimento e de dependência

Em 2012, o índice de envelhecimento no ACeS Baixo Mondego (173,7%) continua

superior ao da Região Centro (170%) e ao de Portugal Continental (134%).

A população dependente tem vindo a aumentar gradualmente em relação à população

dos 15 aos 64 anos, sobretudo à custa do aumento da população idosa.

O quadro seguinte revela-nos que consistentemente os índices de dependência de

idosos são superiores a 30% na maioria dos Concelhos do ACeS Baixo Mondego.

Concomitantemente, no índice de dependência de jovens observa-se uma diminuição

de 2001 (20,7%) para 2012 (19,8%) no ACeS Baixo Mondego, comparativamente ao

da Região Centro e de Portugal Continental.

Quadro n.º 8: Índice de envelhecimento e de dependência (1991, 2001, 2011 e 2012)

Local de Residência 1991 2001 2011 2012

Índice de Envelhecimento

Continente 73,6 104,8 130,5 134,0

ARS Centro 91,8 131,3 166,0 170,0

ACeS Baixo Mondego 89,8 136,6 173,3 177,5

Índice de Dependência de Jovens

Continente 28,5 23,7 22,5 22,4

ARS Centro 28,6 23,1 20,8 20,5

ACeS Baixo Mondego 26,0 20,7 19,8 19,8

Índice de Dependência de Idosos

Continente 21,0 24,8 29,3 30,0

ARS Centro 26,3 30,3 34,5 34,9

ACeS Baixo Mondego 23,3 28,3 34,2 35,0 Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

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44

Gráfico n.º 9: Índice de envelhecimento e de dependência por Concelhos, censos 2001 e 2011

Fonte: INE; ARSC, IP

Este cenário de envelhecimento da população reflete-se no aumento do índice de

dependência de idosos e na diminuição do índice de dependência dos jovens nas

- 50 100 150 200 250 300

Cantanhede

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Figueira da Foz

Mealhada

Mira

Montemor-o-Velho

Mortágua

Penacova

Soure

Evolução do indice de envelhecimento (%) nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, Censos

2001 e 2011

Censos 2011 Censos 2001

- 10 20 30 40 50 60 70

Cantanhede

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Figueira da Foz

Mealhada

Mira

Montemor-o-Velho

Mortágua

Penacova

Soure

Evolução do Índices de dependência total (%) nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, Censos 2001

e 2011

Censos 2011 Censos 2001

- 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26

Cantanhede

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Figueira da Foz

Mealhada

Mira

Montemor-o-Velho

Mortágua

Penacova

Soure

Evolução do Índices de dependência de jovens (%) nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego,

Censos 2001 e 2011

Censos 2011 Censos 2001

- 10 20 30 40 50

Cantanhede

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Figueira da Foz

Mealhada

Mira

Montemor-o-Velho

Mortágua

Penacova

Soure

Evolução do Índices de dependência de idosos (%) nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego,

Censos 2001 e 2011

Censos 2011 Censos 2001

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45

últimas décadas. O ACeS do Baixo Mondego é, assim, mais envelhecido que a Região

Centro e que o Continente.

Gráfico n.º 10: Índice de envelhecimento e de dependência, 1991 a 2012

Evolução do índice de envelhecimento, 1991 a 2012

Evolução do índice de dependência dos jovens, 1991 a 2012

Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

A tendência de crescimento do índice de dependência de idosos nos últimos anos e a

acentuada redução da taxa bruta de natalidade perspetivam cenários preocupantes.

Natalidade

A taxa bruta de natalidade tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos

últimos anos, quer para o ACeS e Região Centro, quer para o Continente.

Em 2013, este indicador assumia um valor de 7 nados vivos por cada 1000 habitantes

no ACeS Baixo Mondego, valor ligeiramente superior ao da Região Centro e do

Continente.

A taxa de nascimentos em mulheres adolescentes, com idade inferior a 20 anos, no

ACeS tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos últimos anos, valores

inferiores aos da Região Centro e do Continente.

0

50

100

150

200

1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011

Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego

0

5

10

15

20

25

30

35

1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011

Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego

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46

Gráfico n.º 11: Taxa Natalidade e % Nascimentos em Mulheres <20anos, 1996 - 2013

Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

No ACeS a taxa de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 35 anos,

tem apresentado uma tendência crescente ao longo dos anos (1996-2013), valores

registados acima da Região Centro e do Continente.

A Gravidez na Adolescência é um problema que, embora persista como tal, tem vindo

a diminuir progressivamente. É contudo preocupante o aumento da gravidez acima

dos 35 anos, passando no ACeS Baixo Mondego de 9,82% em 1996 para 28,94% em

2013.

Este indicador poderá ter influência no crescimento do número de crianças com Baixo

Peso à Nascença, que apresenta valores preocupantes.

No ACeS Baixo Mondego, a taxa de nascimentos pré-termo tem apresentado valores

acima da Região Centro e do Continente. A tendência deste indicador tem sido

irregular, registando a maior taxa nos anos de 2006 a 2010.

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Taxa bruta de natalidade (/1000 hab.), 1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos,

1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

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47

Gráfico n.º 12: % Nascimentos em Mulheres >=35anos,% Nascimentos pré-termo e % crianças baixo peso à nascença 1996 - 2013

A proporção de crianças com baixo peso

à nascença, tem apresentado uma

tendência crescente ao longo dos

últimos anos, sendo de 9,36 crianças

com peso inferior a 2500 gramas no

ACeS em 2010, valor superior ao da

Região Centro e do Continente.

Contrariamente, em 2013, este indicador

assumia para o ACeS o valor de 7,86%

inferior ao de 8,19% observado na

Região Centro.

Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a

35 anos, 1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Proporção (%) de crianças com baixo peso à nascença, 1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12

Proporção (%) de nascimentos pré-termo, 1996 -2013 (ANUAL)

Continente

Região Centro

ACeS Baixo Mondego

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48

Mortalidade

O indicador de Mortalidade Infantil, a probabilidade por 1 000 de um recém-nascido

morrer antes de completar cinco anos de idade 8, tem apresentado uma tendência

decrescente no ACeS Baixo Mondego, nos últimos anos.

Quadro n.º 9 Evolução de indicadores de mortalidade infantil no ACeS Baixo Mondego, por triénio (07-09, 08-

10, 09-11, 10-12)

A análise da mortalidade proporcional no ACeS Baixo Mondego, no triénio 2009-

2011, pretende dar a conhecer o peso relativo de cada causa de morte no total dos

óbitos (todas as idades), ocorridos nesse período de tempo e nos óbitos prematuros

(antes de 75 anos de idade), por sexo.

Na mortalidade proporcional por grandes grupos de causas de morte, para todas as

idades e ambos os sexos, destacam-se, pelo seu maior peso relativo, as doenças do

aparelho circulatório (32,2%), seguidas dos tumores malignos (21,3%) e das doenças

do aparelho respiratório (13,5%). Já para a população com idade <75 anos, ambos

os sexos, os tumores malignos assumem o grupo de doença com maior expressão.

A probabilidade de morrer aumenta fortemente com a idade, pelo que se usa a taxa

de mortalidade padronizada pela idade (TMP) para retirar (ou atenuar) esse efeito e

obter um valor único que permita a comparação de diferentes populações com

estruturas etárias distintas.

Foram calculadas as TMP médias anuais no triénio 2009-2011 usando a população

padrão europeia com grupos etários quinquenais.

Indicador 07-09 08-10 09-11 10-12

Taxa de mortalidade infantil (/1000 nv) 2,7 2,4 2,5 2,5

Taxa de mortalidade neonatal (/1000 nv) 1,9 1,8 2,2 2,0

Taxa de mortalidade neonatal precoce (/1000 nv) 1,3 1,1 1,5 1,5

Taxa de mortalidade pós-neonatal (/1000 nv) 0,8 0,6 0,3 0,5

Taxa de mortalidade fetal tardia (/1000 nv + fm) 2,1 2,1 2,1 2,5

Taxa de mortalidade perinatal (/1000 nv + fm) 3,5 3,3 3,5 4,0

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

49

Gráfico n.º 13: Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas de morte, no triénio 2009 -2011, para todas as idades e ambos os sexos

Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

Gráfico n.º 14: Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas de morte, no triénio 2009 -2011, para as idades inferiores a 75 anos e ambos os sexos

Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal

No ACeS Baixo Mondego, a taxa de mortalidade padronizada na população com

idade inferior a 75 anos foi de 259,6 %000 habitantes em todas as causas de morte,

para ambos os sexos, valor inferior ao da Região Centro (269,9%000) e do Continente

(284,1%000).

0,0

21,3

4,3

32,2

13,5

4,4

0,0

4,4

0,005

101520253035

%

Continente

ARS Centro

ACeS BaixoMondego

0,0

35,7

3,2

19,1

6,7 5,9

0,0

9,3

0,00

5

10

15

20

25

30

35

40%

Continente

ARS Centro

ACeS BaixoMondego

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

50

No triénio 2009-2011, a taxa de mortalidade prematura (<75 anos) padronizada pela

idade apresenta para a maioria das causas de morte, valores sem significância

estatística, embora superiores à região. Destacam-se, pela positiva, o tumor maligno

do cólon e reto e a diabetes mellitus com valores significativamente inferiores à

região.

Quadro n.º 10: Evolução da taxa de Mortalidade padronizada (/100000 habitantes), no triénio 2009-2011

(média anual), na população com idade inferior a 75 anos e por sexo.

Grandes grupos de causas de morte

ARS Centro ACeS Baixo Mondego

HM H M HM H M

Todas as causas 269,9 382,0 171,3 259,6 373,0 162,4

Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 31,5 49,4 15,3 … … …

Algumas doenças infeciosas e parasitárias 6,4 9,0 4,1 … … …

Tuberculose 0,4 0,6 0,3 0,5 0,6 0,4

VIH / sida 1,9 3,1 0,8 2,5 4,2 1,1

Tumores malignos 94,8 125,1 68,7 91,7 119,3 68,7

Tumor maligno do lábio, cavidade oral e faringe 4,6 8,9 0,7 4,1 7,9 0,8

Tumor maligno do aparelho digestivo e peritoneu 34,8 50,4 21,2 30,6 46,0 17,6

Tumor maligno do esôfago 3,1 5,9 0,6 3,6 7,6 0,2

Tumor maligno do estômago 8,0 11,4 5,0 6,6 9,7 4,0

Tumor maligno do cólon e reto 12,8 17,5 8,9 10,7 13,8 8,1

Tumor maligno do pâncreas 4,3 5,7 3,0 3,3 5,3 1,7

Tumor maligno do aparelho respiratório 15,7 27,3 5,5 15,7 27,2 5,9

Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão 13,3 22,7 5,1 13,9 23,6 5,6

Tumor maligno dos ossos, pele e mama 9,4 2,4 15,7 9,8 2,1 16,4

Tumor maligno da mama (feminina) NA NA 14,0 NA NA 14,7

Tumor maligno dos órgãos geniturinários 11,0 12,4 10,1 11,5 13,1 10,3

Tumor maligno do colo do útero NA NA 2,2 NA NA 2,3

Tumor maligno da próstata NA 6,7 NA NA 6,0 NA

Tumor maligno da bexiga 1,6 3,0 0,5 2,2 4,2 0,6

Tumor maligno de outras localizações e de local. não esp. 9,3 11,7 7,3 8,3 10,1 6,9

Tumor maligno do tecido linfático e orgão hematopoéticos 8,7 10,7 7,0 10,1 11,0 9,3

Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 9,7 11,8 7,9 7,6 9,5 6,1

Diabetes Mellitus 7,4 9,5 5,7 4,7 6,5 3,2

Doenças do aparelho circulatório 44,1 62,4 28,5 44,7 64,0 28,7

Doença isquémica do coração 10,5 17,1 5,0 11,2 18,8 4,9

Doenças cerebrovasculares 19,7 27,1 13,4 19,7 27,3 13,4

Doenças do aparelho respiratório 14,8 22,0 8,8 15,7 24,0 9,0

Pneumonia 6,5 9,6 3,9 7,4 11,3 4,3

Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) 2,7 4,5 1,2 2,7 5,0 1,0

Doenças do aparelho digestivo 17,6 28,0 8,4 15,4 26,0 6,2

Doença crónica do fígado e cirrose 11,2 18,7 4,6 10,0 16,9 4,0

Causas externas de mortalidade 31,1 49,9 13,6 27,9 48,0 9,6

Acidentes de transporte 10,6 17,2 4,2 8,6 15,4 2,4

Acidentes de veículos a motor 10,0 16,4 4,0 8,3 14,9 2,2

Lesões autoprovocadas intencionalmente (suicídios) 7,5 11,9 3,4 6,7 11,8 2,1

Fonte: ARSC / INE, I.P./ HM - Homens e Mulheres | NA : Não Aplicável ... : Segredo estatístico (inf. não disponibilizada)

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

51

Morbilidades - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

Os registos de morbilidade realizados no Sistema de Informação são um instrumento

fundamental de monitorização e governação clínica.

A percentagem de consultas com um ou mais ICPC-2 preenchidos, tem apresentado

uma tendência crescente nos últimos anos no ACeS Baixo Mondego. Em 2014 no

total de contactos, esse valor foi de 87%, sendo que, no que se refere a contactos

directos registaram-se 93,7% de consultas com um ou mais códigos ICPC2.

Quadro n.º 11: Evolução da qualidade dos registos ICPC2; N,º de consultas médicas, N.º de ICPC2 preenchidos; N.º de consultas com 1 ou mais ICPC2 preenchido (2014-2009)

Ano

2014 2013 2012 2011 2010 2009

Nº de Consultas com 1 ou + ICPC's preenchido 1.016.009 971.893 1.055.331 1.160.530 1.132.587 1.028.929

Nº Consultas (MC) 1.167.384 1.111.592 1.297.034 1.448.297 1.450.335 1.366.137

% de consultas com 1 ou + ICPC's preenchidos

87,03% 87,43% 81,36% 80,13% 78,09% 75,32%

Fonte: SIARS

Indicadores de Saúde – Principais Problemas

Segundo a DGS, na população hipertensa em geral, o objetivo será a redução da TA

para valores inferiores a 140/90 mm Hg 6.

Em 2014, a hipertensão arterial foi o fator de risco mais diagnosticada nos CSP em

ambos os sexos, afetando 21,5% dos inscritos no ACeS Baixo Mondego, com valor

inferior ao da Região Centro (21,9%).

No mesmo ano, existiam 22,8% de mulheres inscritas com registo de hipertensão

arterial, valor superior ao observado nos homens (gráfico 15).

A HTA é o principal fator de risco responsável pela maior quantidade de anos de vida

saudável perdidos em ambos os sexos (gráfico 15). Sendo fator de risco para a

doença vascular cerebral, doença coronária, insuficiência cardíaca, insuficiência

renal, alterações cognitivas, fibrilação auricular e disfunção erétil 4.

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

52

Gráfico n.º 15: Proporção de Inscritos (%) por diagnóstico activo no ACeS do Baixo Mondego, por sexo, Dezembro 2014 (Ordem decrescente)

Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados do SIARS)

A HTA é o primeiro diagnóstico em Portugal de particular importância, uma vez que a

doença cerebrovascular é a primeira causa de incapacidade e morte 5.

Segundo a DGS, Portugal é, ainda, o País da União Europeia com mais elevada taxa

de mortalidade por AVC, favorecida pela alta prevalência da HTA, insuficientemente

diagnosticada e tratada 5.

Quadro n.º 12: Proporção de Inscritos (%) por diagnóstico activo, Dezembro 2014 (ordem decrescente)

Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados do SIARS)

Homens Mulheres

Hipertensão (K86 ou K87)

Osteoartrose do joelho (L90)

Osteoporose (L95)

Asma (R96)

Osteoartrose da anca (L89)

Neoplasia maligna da mama feminina (X76)

Neoplasia maligna da próstata (Y77)

Enfarte agudo do miocárdio (K75)

Neoplasia maligna do cólon e reto (D75)

Alterações do metabolismo dos lípidos (T93)

Perturbações depressivas (P76)

Diabetes (T89 ou T90)

Doenças dos dentes e gengivas (7 anos) (D82)

Obesidade (T82)

Demência (P70)

Neoplasia maligna do colo do útero (X75)

Neoplasia maligna do brônquio / pulmão (R84)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)

Doença cardíaca isquémica (K74 ou K76)

Bronquite crónica (R79)

Trombose / acidente vascular cerebral (K90)

DPOC (R95)

Neoplasia maligna do estômago (D74)

20,1

20,0

4,7

7,5

6,3

5,3

3,2

0,4

2,3

1,6

2,0

1,2

1,3

1,1

0,4

0,0

1,1

0,8

0,5

0,1

0,0

0,1

05101520253035%

22,8

22,2

16,6

6,5

7,1

6,5

6,1

5,5

2,6

2,5

1,7

1,3

1,0

0,6

0,9

1,3

0,0

0,3

0,3

0,1

0,1

0,0

0 5 10 15 20 25 30 35%

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53

Quadro n.º 13: Doenças cardio-vasculares-cerebrais, oncológicas, respiratórias e do sistema músculo-esquelético.

Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados do SIARS)

Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados do SIARS)

Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados do SIARS)

Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados do SIARS)

Determinantes de Saúde

Segundo o Inquérito Nacional de Saúde (2005-2006), na Região Centro 13,5 eram

fumadores, com idades superiores a 10 anos, sendo o género masculino o mais

prevalente com cerca de 23%, comparativamente ao género feminino (4,98%).

Analisando os dados do sistema de informação das ARS (SIARS), em 2014, existia

no ACeS uma proporção de 4,99 problemas de saúde por 100 utentes inscritos,

sendo superior no género masculino (6,28%), relativamente ao feminino (3,86%),

registado no ICPC2 “P17: Abuso do Tabaco”.

Doenças cardio-vasculares-cerebrais

HM H M HM H M HM H M

Doença cardíaca isquémica (K74 ou K76) 1,5 1,8 1,2 1,8 1,9 1,7 1,8 2,0 1,7

Hipertensão (K86 ou K87) 19,7 17,8 21,3 21,9 20,1 23,6 21,5 20,1 22,8

Diabetes (T89 ou T90) 6,9 7,3 6,7 7,6 8,1 7,2 7,0 7,5 6,5

Obesidade (T82) 5,8 4,8 6,7 5,3 4,6 5,9 6,0 5,3 6,5

Alterações do metabolismo dos lípidos (T93) 17,7 16,9 18,4 21,8 20,6 22,8 21,2 20,0 22,2

Trombose / acidente vascular cerebral (K90) 1,2 1,3 1,1 1,3 1,4 1,2 1,2 1,3 1,0

DPOC (R95) 1,0 1,4 0,8 1,1 1,3 0,8 0,9 1,1 0,6

Diagnóstico ativo (ICPC-2)Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego

Doenças Oncológicas

HM H M HM H M HM H M

Neoplasia maligna da mama feminina (X76) 0,6 --- 1,2 0,7 --- 1,2 0,7 --- 1,3

Neoplasia maligna da próstata (Y77) 0,4 0,9 --- 0,5 1,1 --- 0,5 1,1 ---

Neoplasia maligna do cólon e reto (D75) 0,4 0,5 0,3 0,5 0,5 0,4 0,4 0,5 0,3

Neoplasia maligna do estômago (D74) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Neoplasia maligna do colo do útero (X75) 0,1 --- 0,2 0,1 --- 0,2 0,1 --- 0,1

Neoplasia maligna do brônquio / pulmão (R84) 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 0,0

Diagnóstico ativo (ICPC-2)Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego

Doenças Respiratórias

HM H M HM H M HM H M

Asma (R96) 2,1 1,8 2,3 2,1 1,9 2,3 2,5 2,3 2,6

Bronquite crónica (R79) 1,0 1,0 1,0 1,4 1,3 1,4 1,3 1,2 1,3

Diagnóstico ativo (ICPC-2)Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego

Doenças do Sistema Musculo-Esqueletico

HM H M HM H M HM H M

Osteoartrose da anca (L89) 1,7 1,3 2,1 2,5 2,0 3,0 2,1 1,6 2,5

Osteoartrose do joelho (L90) 3,6 2,3 4,8 4,7 3,1 6,1 4,8 3,2 6,1

Osteoporose (L95) 2,1 0,3 3,7 2,8 0,4 5,1 3,1 0,4 5,5

Diagnóstico ativo (ICPC-2)Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego

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Nos determinantes de saúde analisados, o abuso de tabaco e o excesso de peso são

os diagnósticos ativos mais prevalentes e apresentam-se com valores próximos da

região. A proporção de diagnósticos ativos é superior no género masculino.

Nos determinantes de saúde analisados, o abuso do tabaco apresenta-se como o

primeiro fator de risco responsável pela maior quantidade de anos de vida saudáveis

perdidos, de seguida o excesso de peso, abuso crónico do álcool e de drogas, com

valores próximos da região centro. A proporção de diagnósticos ativos é superior no

género masculino.

Quadro n.º 14: Proporção de Inscritos com diagnóstico por código de ICPC-2, no ACeS e na Região Centro, todas as idades, Dezembro de 2014.

Diagnóstico ativo (ICPC-2) ARS Centro ACeS do Baixo Mondego

HM H M HM H M

Abuso do Tabaco (P17) 4,91 5,97 3,96 4,99 6,28 3,86

Excesso de Peso (T83) 3,48 3,57 3,39 4,72 4,84 4,61

Abuso Crónico do Alcool (P15) 1,06 1,94 0,27 1,37 2,59 0,29

Abuso de Drogas (P19) 0,27 0,36 0,19 0,30 0,46 0,16

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Capítulo II

Contratualização e Resultados

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56

Apresentação e avaliação dos resultados

A avaliação dos resultados de 2014, seguiu as mesmas linhas estratégicas definidas

em 2013 e teve por base os indicadores de acesso, desempenho e

eficiência/sustentabilidade. O processo de contratualização oficial para utentes com

médico de família do ACeS envolveu em 2014 todas as USF’s e UCSP’s do ACeS.

Apresentamos de seguida no quadro infra os as metas e resultados relativas ao ano

de 2013 que servirão de suporta para a contratação de 2014

Quadro n.º 15: Indicadores de contratualização externa para 2013

Eixo Nacional

Código Indicador Meta

Contratualizada Resultado ACeS 2013

2013.004.01 Taxa de consultas de enfermagem no domicílio por 1.000 inscritos

142,00%0 131,93%0

2013.006.01 Taxa de utilização global de consultas médicas nos últimos 3 anos

85,00% 88,10%

2013.047.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação de hábitos tabágicos nos últimos 3 anos

42,00% 23,24%

2013.052.01 Proporção de mulheres em idade fértil, com acompanhamento adequado na área do planeamento familiar

- 24,70%

2013.056.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 65 anos, a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no período em análise

68,50% 63,25%

2013.064.01 Proporção de jovens com 14 anos com consulta médica de vigilância realizada no intervalo [11; 14[ anos e PNV totalmente cumprido até ao 14º aniversário

46,00% 45,09%

2013.066.01 Proporção de embalagens de medicamentos faturados, que são genéricos

45,00% 39,13%

2013.068.01 Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (baseado no PVP)

179,50 € 181.5 €

2013.069.01 Despesa média de MCDTs faturados, por utente utilizador do SNS (baseado no preço convencionado)

46,00 € 48,3 €

2013.074.01 Proporção de consultas médicas presenciais que deram origem a pelo menos uma codificação ICPC-2

93,00% 90,34%

GDH Incidência de amputações major de membro inferior em utentes com diabetes, entre utentes residentes

1,15%0 0,7%0

GDH Proporção de recém-nascidos de termo, de baixo peso 2,19% 1,7%

GDH Taxa de internamentos por doença cerebro-vascular, entre residentes com menos de 65 anos

7,92%00 5,9%00

-- Percentagem de utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos - 76,9%

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Eixo Regional

2013.011.01 Proporção de grávidas com 1ª consulta médica de vigilância da gravidez, realizada no 1º trimestre

87,00% 83,30%

2013.020.01 Proporção de utentes com hipertensão arterial, com idade inferior a 65 anos, com pressão arterial inferior a 150/90 mmHg

41,00% 36,28%

2013.027.01 Proporção de crianças com 2 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 2º aniversário

98,00% 92,24%

2013.045.01 Proporção de mulheres entre [25; 60[ anos, com colpocitologia nos últimos 3 anos 45,00% 42,97%

Eixo Local

2013.014.01 Proporção de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância realizada até aos 28 dias de vida

85,00% 77,73%

2013.016.01 Proporção de crianças com pelo menos 6 consultas médicas de vigilância de saúde infantil no 1º ano de vida

60,00% 56,57%

Foi com empenho e dedicação que, em 2013, se cumpriu com a maioria dos objetivos.

É de salientar o esforço que tem sido efetuado para a melhoria dos registos, facto que

contribuiu para termos indicadores mais fiáveis.

De realçar as equipas multidisciplinares existentes no ACeS Baixo Mondego, pois

demonstraram empenhamento numa gestão participada e numa cultura de co-

responsabilização que, de forma concertada, contribuíram para os resultados agora

comunicados.

2.1. Avaliação de Resultados Indicadores do Eixo Nacional (2014)

Os indicadores negociados no processo de contratualização externa, foram

elaborados nos termos da Portaria n.º 377-A/2013, de 30 de Dezembro e estão

divididos em três eixos: nacional, regional e local.

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Quadro n.º 16: Indicadores de contratualização do Eixo Nacional, para 2014

Eixo Nacional

Código Indicador Meta Contratualizada

Resultado ACeS 2014

2013.004.01 Taxa de consultas de enfermagem no domicílio por 1.000 inscritos

142,00%0 141,3%0

2013.006.01 Taxa de utilização global de consultas médicas nos últimos 3 anos

90,0% 85,9%

2013.047.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação de hábitos tabágicos nos últimos 3 anos

37,5% 32,4%

2013.052.01 Proporção de mulheres em idade fértil, com acompanhamento adequado na área do planeamento familiar

35,0% 26,8%

2013.056.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 65 anos, a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no período em análise

67,0% 63,0%

2013.064.01 Proporção de jovens com 14 anos com consulta médica de vigilância realizada no intervalo [11; 14[ anos e PNV totalmente cumprido até ao 14º aniversário

55,0% 51,4%

2013.066.01 Proporção de embalagens de medicamentos faturados, que são genéricos

46,0% 42,2%

2013.068.01 Despesa média com medicamentos faturados, por utente utilizador (baseado no PVP)

168,00 € 185,10 €

2013.069.01 Despesa média com MCDTs faturados, por utente utilizador do SNS (baseado no preço convencionado)

46,30 € 53,09 €

2013.074.01 Proporção de consultas médicas presenciais que deram origem a pelo menos uma codificação ICPC-2

94,0% 94,0%

GDH Incidência de amputações major de membro inferior em utentes com diabetes, entre utentes residentes

0,51%0 0,69%0

GDH Proporção de recém-nascidos de termo, de baixo peso 1,5% 2,4%

GDH Taxa de internamentos por doença cerebro-vascular, entre residentes com menos de 65 anos

5,8%00 6,5%00

-- Percentagem de utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos - -

Fonte SIARS

Quadro n.º 17: Avaliação dos Indicadores do Eixo Nacional das UCSP e USF, 2014

Avaliação dos indicadores de desempenho UCSP USF

Média Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo

2013.004.01 Taxa de cons. enfermagem domicílio 1.000 insc. 131,3 42,7 189,6 137,0 19,0 176,1

2013.006.01 Taxa de utilização global de cons. médicas 3 anos 86,2 74,1 91,5 82,7 44,4 89,8

2013.047.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação hábitos tabágicos últimos 3 anos

21,5 4,3 35,4 56,1 19,9 70,4

2013.052.01 Proporção de mulheres em idade fértil, com acomp. adequado na área do planeamento familiar

21,5 3,8 32,2 42,2 30,4 52,5

2013.056.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 65 anos, a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no período em análise

59,9 56,5 64,8 60,4 54,0 69,2

2013.064.01 Proporção de jovens com 14 anos com consulta médica de vigilância realizada no intervalo [11; 14[ anos e PNV totalmente cumprido até ao 14º aniversário

51,3 35,8 72,2 59,7 28,8 81,7

2013.066.01 Proporção medicamentos faturados, genéricos. 41,9 37,0 46,6 44,7 38,8 51,5

2013.068.01 Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (baseado no PVP)

184,8 151,6 223,7 148,6 31,5 196,0

2013.069.01 Despesa média de MCDTs faturados, por utente utilizador do SNS (baseado no preço convencionado)

53,5 41,2 77,2 42,1 14,0 56,8

2013.074.01 Proporção de consultas médicas presenciais que deram origem a pelo menos uma codificação ICPC-2

95,2 62,9 99,7 97,2 83,9 99,9

Fonte SIARS

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Nesta avaliação, atendendo às dificuldades de integração com a aplicação informática

(Vitacare), alguns dados das UCSP’s da Figueira e das USF’s S. Julião e Buarcos, não

poderão ser considerados uma vez que distorciam os valores médios e mínimos

apresentados.

2.2. Avaliação de Resultados Indicadores do Eixo Regional (2014)

Quadro n.º 18: Indicadores de contratualização do Eixo Regional, para 2014

Eixo Regional

Código Indicador Meta

Contratualizada Resultado ACeS 2014

2013.023.01 Proporção de utentes com hipertensão arterial (sem doença cardiovascular nem diabetes) com determinação de risco cardiovascular últimos 3 anos

21,0% 29,5%

2013.043.01 Proporção de utentes com diabetes, com acompanhamento adequado

35,0% 33,8%

2013.045.01 Proporção de mulheres entre [25; 60[ anos, com colpocitologia nos últimos 3 anos

52,00% 42,0%

2013.078.01 Proporção de utentes com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)

2,0% 0,9%

Fonte SIARS

Quadro n.º 19: Avaliação dos Indicadores do Eixo Regional das UCSP e USF, 2014

Avaliação dos indicadores de desempenho UCSP USF

Média Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo

2013.023.01 Proporção de utentes com hipertensão arterial (sem doença cardiovascular nem diabetes) com determinação de risco cardiovascular últimos 3 anos

13,7 0,0 35,6 49,3 13,6 66,1

2013.043.01 Proporção de utentes com diabetes, com acompanhamento adequado

24,8 0,0 45,1 45,6 15,1 63,0

2013.045.01 Proporção de mulheres entre [25; 60[ anos, com colpocitologia nos últimos 3 anos

32,9 9,7 50,7 57,8 49,8 69,5

2013.078.01 Proporção de utentes com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)

0,9 0,2 1,3 1,1 0,5 2,2

Fonte SIARS

2.3. Avaliação de Resultados Indicadores do Eixo Local (2014)

Quadro n.º 20: Indicadores de contratualização do Eixo Local, para 2014

Eixo Local

Código Indicador Meta Contratualizada

Resultado ACeS 2014

2013.008.01 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar (médicas ou de enfermagem)

52,0% 43, 3%

2013.091.01 Proporção de DM com idade inferior a 65 anos e com HbA1C igual ou inferior a 6,5%

34,1% 28,5%

Fonte SIARS

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60

Quadro n.º 21: Avaliação dos Indicadores do Eixo Local das UCSP e USF, 2014

Avaliação dos indicadores de desempenho UCSP USF

Média Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo

2013.008.01 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar (médicas ou de enfermagem)

37,3 24,6 51,5 52,3 36,3 65,3

2013.091.01 Proporção de DM com idade inferior a 65 anos e com HbA1C igual ou inferior a 6,5%

28,2 14,4 38,7 36,9 26,5 46,4

Fonte: SIARS

2.4. Avaliação de Resultados de Outros Indicadores (2014)

Para além dos indicadores de contratualização, foram definidos no Contrato Programa

para 2014, os indicadores de acompanhamento que constam da Portaria n.º 377-

A/2013 de 30 de Dezembro:

Quadro n.º 22: Outros Indicadores, 2014

Código SIARS Designação do Indicador Resultado ACeS

2013.001.01 FX Proporção de consultas realizadas pelo MF 79,20

2013.002.01 FX Taxa de utilização global de consultas médicas 68,03

2013.003.01 FX Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos 12,84

2013.005.01 FX Proporção de consultas realizadas pelo EF 58,19

2013.007.01 FX Proporção utiliz. referenciados p/ consulta hosp. 15,02

2013.009.01 FX Taxa de utilização de consultas de PF (enf.) 35,74

2013.010.01 FX Taxa de utilização de consultas de PF (méd.) 29,35

2013.014.01 FX Proporção RN c/ cons. méd. vigil. até 28 dias vida 84,37

2013.015.01 FX Proporção RN c/ domicílio enf. até 15º dia de vida 18,33

2013.016.01 FX Proporção crianças c/ 6+ cons. méd. vigil. 1º ano 60,68

2013.017.01 FX Proporção crianças c/ 3+ cons. méd. vigil. 2º ano 55,83

2013.018.01 FX Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) 59,63

2013.019.01 FX Proporção de hipertensos com PA em cada semestre 46,43

2013.020.01 FX Proporção hipertensos < 65 A, com PA < 150/90 39,50

2013.021.01 FX Proporção hipertensos, c/ prescrição de tiazidas 22,45

2013.022.01 FX Proporção hipertensos sem DM c/ prescrição ARA II 26,76

2013.024.01 FX Proporção hipertensos com registo de GRT 9,17

2013.025.01 FX Proporção de hipertensos, c/ acompanh. adequado 20,37

2013.026.01 FX Proporção hipertensos >= 25A, c/ vacina tétano 90,93

2013.027.01 FX Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido até 2A 91,66

2013.028.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido até 7A 93,38

2013.029.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido até 14A 87,44

2013.030.01 FX Proporção idosos ou doença crónica, c/ vac. gripe 36,40

2013.031.01 FX Proporção crianças 7A, c/ peso e altura [5; 7[A 79,23

2013.032.01 FX Proporção jovens 14A, c/ peso e altura [11; 14[A 61,75

2013.033.01 FX Proporção utentes > 14A, c/ IMC últimos 3 anos 48,47

2013.034.01 FX Proporção obesos >=14A, c/ cons. vigil. obesid. 2A 37,75

2013.035.01 FX Proporção DM com exame pés último ano 59,56

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

61

Código SIARS Designação do Indicador Resultado ACeS

2013.036.01 FX Proporção utentes DM com registo de GRT 15,04

2013.037.01 FX Proporção DM c/ cons. enf. vigil. DM último ano 74,89

2013.038.01 FX Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre 58,97

2013.039.01 FX Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0 % 59,15

2013.040.01 FX Proporção DM c/ exame oftalmológico último ano 37,40

2013.041.02 FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 9,54

2013.044.01 FX Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 52,96

2013.046.01 FX Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 24,82

2013.048.01 FX Proporção fumadores, c/ consulta relac. tabaco 1A 43,06

2013.049.01 FX Proporção inscritos c/ DPOC, c/ FeV1 em 3 anos 17,09

2013.053.01 FX Proporção utentes >=14A, c/ registo consumo álcool 29,68

2013.054.01 FX Proporção utentes consum. álcool, c/ consulta 3A 47,55

2013.055.01 FX Proporção adultos c/ depres., c/ terap. anti-depr. 32,20

2013.057.01 FX Proporção RN com TSHPKU realizado até ao 6º dia 76,91

2013.058.01 FX Proporção crianças 1 ano, c/ acompanham. adequado 52,25

2013.059.01 FX Proporção crianças 2 anos, c/ peso e altura 1 ano 78,44

2013.060.01 FX Proporção crianças 2 anos, c/ acompanham. adequado 51,48

2013.063.01 FX Proporção crianças 7A, c/ cons. méd. vig. e PNV 75,97

2013.065.01 FX Proporção utentes >= 75 A, c/ presc. cró. < 5 fár. 51,99

2013.067.01 FX Proporção idosos, sem prescrição trimetaz. (1 ano) 96,61

2013.070.01 FX Despesa medic. prescritos, por utiliz. (PVP) 207,58

2013.071.01 FX Despesa MCDTs prescrit., por utiliz. (p. conv.) 54,47

2013.075.01 FX Proporção de DM2 com compromisso de vigilância 78,22

2013.076.01 FX Proporção hipertensos com compromisso vigilância 70,59

2013.088.01 FX Proporção DM c/ registo HgbA1c 6 meses 66,48

2013.089.01 FX Proporção hipertensos c/ PA 6 meses 58,03

2013.090.01 FX Despesa medic. fatur., por utiliz. (v. compart.) 117,28

2013.092.01 FX Proporção hipocoagulados controlados na unidade 49,42

2013.093.01 FX Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido ou em execução 93,46

2013.094.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido ou em execução 93,99

2013.095.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido ou em execução 90,96

2013.096.01 FX Rácio despesa faturada DPP4 e antidiabét. orais 82,91

2013.097.01 FX Proporção DM c/ microalbum. último ano 57,11

2013.098.01 FX Proporção utentes >= 25 A, c/ vacina tétano 82,57

2013.099.01 FX Taxa utilização consultas de enfermagem - 3 anos 76,00

2013.100.01 FX Taxa utiliz. consultas médicas ou enferm. - 3 anos 90,79

2013.263.01 FX Despesa medic. pres. utili. (PVP) comp. não comp. 213,81

2013.264.01 FX Despesa MCDT fatur. por utiliz. (preço conven.) 59,78

2013.274.01 FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 85,75

2013.276.01 FX Rácio DDD prescrita DPP-4 e antidiabét. orais 37,45

2013.277.01 FX Proporção fumadores, c/ consulta relac. tabaco 1A 18,12

2013.278.01 FX Proporção medicam. prescritos, que são genéricos 50,39

Fonte: SIARS

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

62

2.5. Processo de Contratualização

O processo de contratualização externa, teve início com a submissão do Plano de

Desempenho do ACeS do Baixo Mondego. Este documento estratégico visa a auto-

caracterização do ACeS, a definição das suas prioridades assistenciais em função dos

recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição.

A elaboração deste documento, os procedimentos e os prazos seguiram as

orientações da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) constantes na

“Metodologia de Contratualização para 2014”.

A ARSC, IP elaborou uma proposta de metas relativamente aos indicadores a

negociar, possibilitando ao ACeS o envio de uma contraproposta que foi apresentada

antes da reunião de contratualização.

Após a referida reunião foi assinado o Contrato Programa entre a ARSC, IP e o ACeS

do Baixo Mondego a 30 de Junho de 2014.

O ACeS do Baixo Mondego, foi efectuando entretanto reuniões de contratualização

interna com todas as Unidades de Saúde Familiar, bem como com as UCSP’s que à

data já se encontravam devidamente formalizadas e homologadas.

De salientar que de todas as reuniões de contratualização com as Unidades de Saúde,

foram elaboradas actas e, posteriormente, assinadas as cartas de compromisso que

foram publicadas no site da ARSC, IP.

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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Capitulo III

Avaliação do Plano de Acção

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

64

Áreas de Intervenção em Saúde - Prevenção e Promoção da Saúde

O ACeS do Baixo Mondego, de forma planeada e atento aos principais problemas de

saúde da população, bem como, ao Plano Nacional e Regional de Saúde, deu

especial ênfase a alguns programas específicos.

Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes

A diabetes mellitus é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa

sociedade, atingindo ambos os sexos e todas as idades. Os estudos revelam que a

sua prevalência aumenta com a idade.

A Diabetes tem assumido, ao longo da década de 2000, um papel preponderante nas

causas de morte.

Em 2014, a Diabetes (insulinodependentes e não insulinodependentes) constitui o

quarto problema de saúde mais registado (ICPC2) ao nível das unidades de saúde, no

ACeS Baixo Mondego e na Região Centro.

A finalidade deste programa consiste em inverter a tendência de crescimento da

doença e das suas complicações no ACeS e na Região Centro.

Atividades Desenvolvidas

Em articulação com a coordenação regional do Programa de Prevenção e Controlo da

Diabetes:

• Desenvolveram-se as actividades programadas pelas Unidades

Coordenadoras Funcionais da Diabetes no ACeS (Despacho nº 3052/2013 do

Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministério da Saúde);

• Foi dada especial atenção à qualidade dos cuidados de saúde a prestar ao

doente diabético, nomeadamente na vigilância programada na profilaxia,

diagnóstico e tratamento das suas complicações (pé diabético e retinopatia

diabética);

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65

• Criaram-se consultas específicas de diabetes nalgumas das unidades de

saúde dos ACeS;

• Foram proporcionadas aos profissionais de saúde acções de formação

necessárias á prestação de cuidados com qualidade.

Resultados

No ACeS a prevalência de diabéticos inscritos (18-75 anos) e com o diagnóstico

diminuiu de 7,9% em 2013 para 6,9% em 2014.

Gráfico n.º 17: Proporção de inscritos com diagnóstico de diabetes (18-75 anos)

Fonte: SIARS

Em 2014, a proporção de diabéticos com pelo menos 2HgbA1c nos últimos 12 meses,

foi de 60,19%, valor inferior ao da Região Centro, 65,2%.

Gráfico n.º 18: Proporção de Diabéticos com pelo menos 2HgbA1c nos últimos 12meses

Fonte: SIARS

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66

Em 2014, verificou-se um aumento de 4,9% de diabéticos abrangidos pela consulta de

enfermagem, relativamente ao ano anterior, sendo o valor do ACeS (74,89%) superior

ao valor da Região Centro que foi de 72,80%.

Gráfico n.º 19: Proporção de utentes com diabetes dos 18 aos 75 anos abrangidos pela consulta enfermagem

Fonte: SIARS

A tendência crescente de registo de utentes com diabetes tipo 2 e com compromisso

de vigilância no ACeS é evidenciada desde o ano de 2011.

Em 2014, verificou-se um aumento de 0,72% de utentes diabéticos tipo 2 com

compromisso de vigilância, relativamente a 2013, no ACeS do Baixo Mondego.

Gráfico n.º 20: Proporção de utentes com diabetes tipo 2 com compromisso de vigilância [18;76[ anos

Fonte: SIARS

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Verificou-se um aumento de 2013 para 2014 na percentagem de utentes com

diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado no ano (2,31%).

Gráfico n.º 21: Proporção de utentes com diabetes com pelo menos um exame dos pés registado no ano

Fonte: SIARS

Rastreios Oncológicos no ACeS do Baixo Mondego

Programa de Rastreios do Cancro da Mama (RCM)

As mulheres são convocadas por Centro de Saúde, de acordo com as listas fornecidas

pela ARS, sendo excluídas as que não podem ou não devem fazer rastreio: mulheres

em tratamento de patologia mamária, mastectomizadas ou com antecedentes de

cancro da mama, com próteses (de silicone ou outras) ou grávidas.

Em 2014, a cobertura da população feminina dos 45-69 anos no rastreio do Cancro da

Mama foi ligeiramente inferior ao ano anterior, correspondendo a uma participação de

60,5%.

Programa de Rastreios do Cancro do Colo do Útero (RCCU)

A população elegível tem por base a população-alvo sendo dividida por três uma vez

que se trata de um rastreio trienal.

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Resultado 2010 Resultado 2011 Resultado 2012 Resultado 2013 Resultado 2014

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ACeS Baixo Mondego

Região Centro

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Em 2014, a cobertura da população feminina dos 25-64 anos no Rastreio do Cancro

do Colo do Útero reduziu cerca de 5% relativamente ao ano anterior, foi de 51,4%,

superior à taxa da Região Centro (43,3%).

Quadro n.º 23: Taxa de cobertura do Rastreio do Cancro do Colo do Útero (2011-2013)

Pop. Elegível

Citologias efetuadas/mulheres

rastreadas

Citologias efetuadas/mulheres

rastreadas/ Total

Cobertura (%)

2012 2013 2014

Região Centro 493.463 79.586 73.714 60.543 213.843 43,3

Baixo Mondego 101.136 18.513 18.548 14.957 52.018 51,4

Fonte: SiimaRastreios/ Relatório de Atividades da ARSC, IP (2013)

Programa de Rastreios do Cancro do Colon e Recto (RCCR)

O rastreio do cancro do cólon e recto (RCCR) consiste na realização bienal de

pesquisa de sangue oculto nas fezes aos utentes entre os 50 e 70 anos de idade, com

encaminhamento dos casos positivos para realização de colonoscopia total no IPO

(hospital de referência da região).

Atualmente estão abrangidos 2 Concelhos do ACeS Baixo Mondego, integrando três

USF (USF Briosa do CS Norton de Matos, USF Cruz de Celas do CS de Celas e USF

Condeixa do CS Condeixa-a-Nova), nestes Concelhos.

Em 2014, não houve continuidade no investimento nesta área por parte das unidades

seleccionadas, situação que deve ser revertida em 2015.

Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo

O Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo visa promover um futuro

mais saudável, totalmente livre de tabaco, com o objetivo de reduzir a mortalidade

prematura associada ao consumo do mesmo.

Atendendo ao quadro de referência regional, as estratégias definidas são: prevenir a

iniciação e o consumo de tabaco nos jovens, promover e apoiar a cessação tabágica,

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

69

proteger da exposição do fumo de tabaco ambiental, informar, alertar e promover um

clima social favorável ao não tabagismo e monitorizar, avaliar e promover a formação

profissional, a investigação e o conhecimento.

Em 2014, no ACeS Baixo Mondego existiam 18.753 fumadores identificados (registo

ICPC2), correspondendo a 22% do total da Região Centro;

Foram desenvolvidas consultas de cessação tabágica em várias unidades do ACeS

Baixo Mondego (CS Norton de Matos, CS Mira, CS Montemor, CS Celas, CS Figueira

da Foz, CS Cantanhede e CS Fernão de Magalhães);

Foram realizadas acções de formação para profissionais no âmbito de boas práticas

de controlo e prevenção do tabagismo.

Programa de Saúde Escolar e de Saúde Oral

A intervenção da saúde em contexto escolar tem sido evidenciada neste ACeS,

respondendo às necessidades reais sentidas na comunidade educativa, advogada

através dos profissionais que trabalham em saúde escolar.

O atual contexto da crise económica e social vem reforçar a relevância e maior

importância dos Programas Nacionais de Saúde Escolar e Programa Nacional de

Saúde Oral que incidem sobre problemas multifatoriais, pois a sua definição clara e

transparente das linhas estratégicas regionais de ação, permitirá definir metodologias

de trabalho entre as diversas Unidades de Saúde.

Foram desenvolvidas as actividades correntes de Saúde Escolar e Oral à semelhança

dos anos anteriores.

Foi desenvolvido o Projeto + Contigo direccionado a toda a comunidade educativa,

envolvendo os diversos Agrupamentos de Escolas do ACeS do Baixo Mondego, com

especial colaboração das Equipas de Saúde Escolar e UCC’s.

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis

VIH/Sida

As atividades realizadas em 2014 foram as previstas no “Plano Regional de Prevenção

e Controlo da Infeção VIH/SIDA” e orientações da DGS/Programa Nacional para a

Infeção VIH/SIDA (PNVIH).

As taxas de incidência de sida e da infeção VIH têm revelado tendência para diminuir,

mas com muitas oscilações, e têm sido inferiores as do Continente, embora com

aproximação de valores nos últimos anos.

Em 2013, a taxa de incidência de sida no ACeS Baixo Mondego foi 2,0%000 habitantes,

inferior à taxa da Região Centro (1,8%000). Considerando as notificações até

31/12/2013, no ACeS registaram-se 11 casos de infeção VIH/100mil habitantes.

Gráfico n.º 22: Evolução da Taxa de Incidência SIDA e Infecção VIH

Casos declarados até 31/12/2013 Fonte: Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)

Casos declarados até 31/12/2013. IAG - Infeção Aguda; CRS - Complexo Relacionado com Sida; PA - Portadores Assintomáticos; sida - síndrome de imunodeficiência adquirida Fonte: Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)

Foi dada continuidade à realização de testes rápidos de VIH nos Centros de Saúde e

implementadas, ainda que com baixa participação o projecto de troca de seringas.

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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Tuberculose

As atividades realizadas pelo CDP Coimbra e Figueira da Foz, foram as previstas no

Programa de Luta Contra a Tuberculose da ARSC,IP e tem como finalidade a redução

sustentada do impacto da tuberculose na saúde da comunidade.

A taxa de incidência da tuberculose tem mostrado uma tendência decrescente,

embora com oscilações, tendo-se mantido consideravelmente inferior a do Continente.

Em 2013, a taxa de incidência de tuberculose no ACeS Baixo Mondego foi 9,3%000

habitantes, inferior à da Região Centro (13,0%000), e à do Continente (22,2%000).

Considerando as notificações até 31/12/2013, no ACeS registaram-se 9,9 casos de

infeção de tuberculose por 100mil habitantes, em 2013.

Gráfico n.º 23: Evolução da Taxa de Incidência e Notificação da Tuberculose

Fonte: Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

72

Vacinação

Na Vigilância Epidemiológica e Controlo das Doenças Transmissíveis destacam-se as

elevadas coberturas vacinais que têm permitido o controlo das doenças alvo.

Em articulação com a Coordenação Regional do Programa da ARSC, foi efetuada a

implementação do Programa Nacional de Eliminação do Sarampo (PNES) e a divulgação

da campanha de vacinação contra a gripe sazonal e respetiva disponibilização de vacina

gratuita para os grupos alvo.

As atividades desenvolvidas nas unidades funcionais do ACeS, permitiram alcançar

resultados que só foram possíveis com o envolvimento de todos os profissionais de saúde.

Quadro n.º 26: Indicadores e resultados de vacinação, 2014

Indicadores Resultado

Proporção de crianças com 2 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 2º aniversário 91,7%

Proporção de crianças 7 anos, com o PNV cumprido 93,4%

Proporção de jovens 14 anos com o PNV cumprido 87,4%

Fonte: ARSC / SIARS

Saúde Materno-Infantil

Durante o ano de 2014, as Unidades Coordenadoras Funcionais de Saúde Materna e

Neonatal e as Unidades Coordenadoras Funcionais de Pediatria, mantiveram as suas

actividades de coordenação dos programas de integração de cuidados:

� Foram elaborados protocolos de vigilância partilhada em Saúde Materna;

� Realizou-se o encontro sobre Maternidade e Violência;

� Foi elaborado o Plano de Formação e Consultadoria;

� Foram elaboradas normas de referenciação às consultas do Hospital Pediátrico;

� Foi realizada formação nas áreas de Notícia de Nascimento, o IV Encontro das UCF’s

da Criança e Adolescente e o VII Plenário Regional das UCF’s.

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

73

Foram desenvolvidos trabalhos conjuntos com o IPDJ Coimbra para a criação de um

Centro de Atendimento a Jovens abrangente que possa dar resposta a todas as

necessidades de referenciação do ACeS do Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte.

Área de Organização e Funcionamento dos Serviços

O Plano de Ação do ACeS do Baixo Mondego, num horizonte trienal, perspectiva as

intervenções organizacionais, de promoção e prevenção da saúde e de prestação de

cuidados por forma a desempenhar cabalmente a sua missão.

Assim, em 2014 foram realizadas/atingidas as seguintes metas do Plano de Acção

aprovado, visando a:

a) Reorganização das unidades de prestação de cuidados de saúde:

� Formalização de 12 das 14 UCSP’s do ACeS do Baixo Mondego;

� Abertura da USF Coimbra Sul;

� Abertura de 4 UCC;

� Dinamização da URAP;

� Não foi possível reduzir o número de utentes sem médico de família

atribuído em virtude das aposentações verificadas e do baixo interesse dos

médicos aposentados em realizar contrato;

� Foram adequados os horários das unidades funcionais de Penacova e

Figueira às reais necessidades da população;

� Incrementou-se o apoio ao cidadão e desenvolvimento de um processo de

articulação eficaz entre os serviços do ACeS do Baixo Mondego,

nomeadamente: serviço social, psicologia, nutrição, equipa local de

cuidados continuados.

b) Promoção da segurança dos utentes e dos profissionais:

� Foi definido um programa de gestão de risco clínico e não clínico;

� Desenvolveu-se o programa de controlo de infecção no ACeS do Baixo

Mondego, com avaliação de todas as unidades.

c) Promoção da articulação interna e externa no ACeS do BM e nos serviços, pela:

� Implementação de protocolos de referenciação interna e externa;

� Optimização dos recursos da URAP;

d) Apoio e desenvolvimento organizacional e assistencial das Unidades Funcionais:

� Implementação da contratualização interna com todas as Unidades

Funcionais, criando condições para a progressiva co-responsabilização e

autonomia das unidades.

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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e) Organização de cuidados dirigidos ao Ciclo de Vida:

i) Promoção do Programa Nacional em Saúde Infantil e Juvenil e

implementação das directrizes do programa em todas as unidades, com

atenção especial à atribuição de Médico de Família a todas as crianças até

aos 2 anos e a implementação da Consulta de Atendimento a Jovens e

Adolescentes;

ii) Desenvolvimento das actividades das Unidades Coordenadoras Funcionais

de Saúde Materna e Neonatal e de UCF da Criança e do Adolescente;

iii) Atenção prioritária ao Programa de Prevenção e Vigilância dos principais

problemas de saúde (Doenças Cardiovasculares, HTA, Diabetes, DPOC);

iv) Alargou-se a capacidade dos serviços dirigidos à saúde do idoso quer na

promoção da saúde quer sobretudo área assistencial e de continuidade de

cuidados, nomeadamente incrementando e alargando as Equipas/Camas da

ECCI;

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Capítulo IV

Plano de Investimentos e

Orçamento Económico

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Plano de Investimentos

O plano de investimentos do ACeS do Baixo Mondego representou um esforço de melhoria

de instalações e equipamentos que associado à reorganização organizativa dos serviços

teve impacto na acessibilidade aos serviços de saúde e melhoria da qualidade técnica dos

mesmos.

Assim, foram inscritas verbas nas rubricas de investimento para a melhoria e adaptação

das instalações e equipamentos das seguintes unidades:

• Norton de Matos

• Penacova

• Mortágua

• Celas

• Soure

• Figueira Sul

No entanto, apesar dos vários constrangimentos, foi possível intervir nas seguintes

unidades:

Quadro n.º 27 – Investimento – Tipo de Intervenção e Montantes - 2014

CS/Unidade Funcional Tipo de Intervenção

(valor global em euros)

USF Buarcos Remodelação do Atendimento 10.899,03 €

CS Eiras Remodelação para instalação das USF’s 43.996,90 €

Celas Remodelação para Instalação da UCSP 37.470,56 €

UCSP Fernão Magalhães Instalação de Plataforma Elevatória 13.830,34 €

Santa Clara Remodelação e Beneficiação de Instalações 17.623,57 €

USF S. Julião Beneficiação e manutenção das Instalações 73.990,00 €

UCSP Mealhada/UD Pampilhosa Criação Área de Armazenamento Resíduos 2.950,77 €

USF CelaSaúde, Figueira da Foz, UCSP Montemor-o-Velho e USF Condeixa

Remodelação e Beneficiação de Instalações 10.145,25 €

TOTAL 210.906,42 €

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Orçamento Económico

O orçamento económico do ACES do Baixo Mondego constitui uma ferramenta de controlo

de gestão e é a expressão quantitativa do plano de acção, consubstanciado na existência

de medidas ou compromissos de melhoria do acesso e da qualidade dos cuidados de

saúde primários da sua área de influência, proporcionando o envolvimento dos

profissionais e a adopção de medidas específicas de racionalização de custos e de

obtenção de proveitos.

A forma mais fidedigna de se fazer uma avaliação do orçamento económico é através da

Contabilidade Analítica, enquanto sistema de registo e análise pormenorizada das várias

componentes de custos e proveitos da instituição para apoio à tomada de decisão. A

implementação de uma contabilidade analítica ou de gestão, permite, facilitar a elaboração

do orçamento, comparar custos de produtos ou serviços similares entre diferentes

entidades e entre diferentes exercícios económicos, bem como comparar custos reais com

custos previsionais.

Ora apesar de estarem a ser desenvolvidos esforços pela ARS Centro, IP, no sentido de

implementar a Contabilidade Analítica ou de Gestão, há ainda um longo caminho a

percorrer pois se é de alguma forma pacífica a imputação dos custos directos às secções

homogéneas (1.º Nível) já o mesmo não se poderá dizer relativamente aos outros 3 níveis

atendendo a que há custos que são assumidos (pagos) pela ARS Centro que não são

imputados criteriosamente (com taxas de imputação, por exemplo) às secções

homogéneas e outros da responsabilidade do ACeS onde há essa preocupação.

Assim sendo, qualquer análise feita neste capítulo terá obrigatoriamente de ser efectuada

sob reserva face aos valores apresentados na analítica.

Os Proveitos e Ganhos no ACeS do Baixo Mondego, exceptuando, as Transferências e

Subsídios Correntes Obtidos (130.667.696,89€), foram em 2014 de 2.474.617,78€. Este

valor resulta na sua esmagadora maioria de taxas moderadoras (87,69%), de taxas

sanitárias (11,42%) e de Prestação de Serviços (0,78%) sendo o restante de rubricas

residuais (0,03%), como se pode verificar no quadro seguinte:

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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Quadro n.º 28 – Proveitos e Ganhos - 2014

Os valores constantes nos mapas da analítica no que diz respeito a Custos e Perdas, em

2014, no ACeS do Baixo Mondego, foram de 54.998.948,38€. Este valor resulta na sua

maioria de Despesas com Pessoal (70,03%) pagamentos de Subcontratos (26,62%) e o

restante de Fornecimentos e Serviços Externos (4,35%), como se pode verificar no quadro

seguinte:

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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Quadro n.º 29 – Custos e Perdas - 2014

Gráfico n.º 21: Custos e Perdas por Grandes Rubricas Orçamentais - 2014

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Relatório de Actividades de 2014 do ACeS do Baixo Mondego

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Capítulo V

Considerações Finais

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Considerações Finais

Na análise do passado, projecta-se o futuro!

Que Futuro?

Governação Clínica

Gestão e Administração

Gestão de Recursos Humanos

• Promover a realização de auditorias internas pelo CCS

• Monitorizar os indicadores de contratualização e acompanhamento das USF’s e UCSP’s

• Acompanhar a implementação das actividades das UCC’s e URAP

• Implementar as Boas Práticas com base nas NOC e normas de promoção da segurança e prevenção de riscos e sua monitorização

• Adaptar os programas de formação do ACeS/ARSC às necessidades expressas pelos profissionais das unidades

• Abertura de 3 novas USF e 2 UCC

• Concluir todos os Manuais de Articulação

• Uniformizar modelos de acção e agilizar a articulação com a UAG

• Regularizar os cabazes das unidades

• Garantir resposta atempada e completa na dotação dos consumíveis

• Optimizar os Sistemas de Informação em articulação com ARSC e SPMS

• Colmatar a falta de médicos de família através de procedimentos concursais e contratar médicos de família aposentados (reduzir de 37.000 para 17.000 utentes sem médico de família em 2015)

• Cobertura de Enfermagem com dotação de profissionais (23 novos enfermeiros)

• Alertar a tutela para o risco de rotura de Assistentes Técnicos e Operacionais