acepsj boletim 01/2008

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Dia da Economia Solidária www.acepsj.org.br Entrevista ICEFLU – Odemir Raulino fala dos milagres do Santo Daime Página 03 Carteira de Crédito Solidária Por Cristian B. Curti* A partir do dia 02/05/2008, a nossa associação está disponibilizando para seus associados uma ferramenta para promover o Página 02 Fortalecer: PDI em fase final Página 04 BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO AMBIENTALISTA COMUNITÁRIA ESPIRITUALISTA PATRIARCA SÃO JOSÉ ANO 6 n° 01 Abril | Maio | Junho | 2008 Horta: Proposta Renovada Página 04 Durante vivência cooperativa, crianças promovem feira de trocas e saem satisfeitas com novos brinquedos, jogos e livros Feira de troca das crianças O crédito justo, solidário e responsável é provadamente a melhor alavanca do desenvolvimento sustentável de um grupo Renata Rebello RGM semente para começar. Os resultados das operações de crédito serão revertidos na reposição do fundo, na manutenção do valor do recurso e na operacionalização administrativa da carteira.˚ O crédito justo, solidário e responsável é provadamente a melhor alavanca do desenvolvimento sustentável de um grupo, uma organização ou um empreendimento. Nesta proposta a ACEPSJ inova ao ampliar os serviços que oferece aos seus associados e agrega valor á sua filiação ˚ *Vice-Presidente do Conselho Administrativo desenvolvimento sustentável e solidário da entidade e dos seus membros. ˚ A Carteira de Crédito Socio ambiental Solidário é um projeto de Economia Solidária e Desenvolvimento Local que, baseado nos princípios do cooperativismo, dos bancos comunitários e do micro crédito, se propõe a disponibilizar recursos financeiros para seus associados, com juros baixos, nas linhas de educação, saúde e desenvolvimento.˚ O fundo inicial deste projeto é uma parte do fundo de compras de terras da ACEPSJ que servirá como dinheiro

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Boletim Informativo da Associação Ambientalista Comunitária e Espiritualista Patriarca São José - ACEPSJ.

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  • Dia da Economia Solidria

    www.acepsj.org.br

    Entrevista ICEFLU Odemir Raulino fala dos milagres do Santo DaimePgina 03

    Carteira de Crdito SolidriaPor Cristian B. Curti*

    A partir do dia 02/05/2008, a nossa associao est disponibilizando para seus associados uma ferramenta para promover o

    Pgina 02

    Fortalecer: PDI em fase finalPgina 04

    BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAO AMBIENTALISTA COMUNITRIA ESPIRITUALISTA PATRIARCA SO JOS ANO 6 n 01 Abril | Maio | Junho | 2008

    Horta: Proposta RenovadaPgina 04

    Durante vivncia cooperativa, crianas promovem feira de trocas e saem satisfeitas com novos brinquedos, jogos e livros

    Feira de troca das crianas

    O crdito justo, solidrio e responsvel provadamente a melhor alavanca do desenvolvimento sustentvel de um grupo

    Renata RebelloRGM

    semente para comear. Os resultados das operaes de crdito sero revertidos na reposio do fundo, na manuteno do valor do recurso e na operacionalizao administrativa da carteira.

    O crdito justo, solidrio e responsvel provadamente a melhor alavanca do desenvolvimento sustentvel de um grupo, uma organizao ou um empreendimento. Nesta proposta a ACEPSJ inova ao ampliar os servios que oferece aos seus associados e agrega valor sua filiao

    *Vice-Presidente do Conselho Administrativo

    desenvolvimento sustentvel e solidrio da entidade e dos seus membros.

    A Carteira de Crdito Socio ambiental Solidrio um projeto de Economia Solidria e Desenvolvimento Local que, b a s e a d o n o s p r i n c p i o s d o c o o p e r a t i v i s m o , d o s b a n c o s comunitrios e do micro crdito, se prope a disponibilizar recursos financeiros para seus associados, com juros baixos, nas linhas de educao, sade e desenvolvimento.

    O fundo inicial deste projeto uma parte do fundo de compras de terras da ACEPSJ que servir como dinheiro

  • investir um tempinho em nossa horta!!!

    A Coordenadora do projeto Fortalecer, Carolina Andion, esteve visitando a comunidade Cu do Patriarca em maro. O objetivo da visita foi conhecer a sede da ACEPSJ e avaliar o andamento do projeto Fortalecer na associao. Carolina conversou com o facilitador Miguel Cavallo e com Cristian Curti, Vice-presidente da associao. Verificando o andamento de nosso Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a consultora sugeriu centralizar o processo em um nico grupo com representantes de todas as comisses temticas. Na visita pude perceber a importncia do trabalho da associao e o envolvimento do ncleo gestor com o projeto. A prxima etapa consiste em ampliar esse envolvimento, construindo junto com os representantes das

    FortalecerCoordenadora do projeto visita sede da ACEPSJ

    VENHA PARTICIPAR E SE DIVERTIR

    Informaces: F: 3269 5514

    [email protected]

    Realizao:

    OBS.Calendrio

    CalendrioCalendrio

    JUNHODIA

    25 - 4. F

    28 - Sab.30 - 2. f

    HORA20:00

    20:0020:00

    TRABALHOAniver. Mad. Rita

    Hinrio So PedroConcentrao

    HINRIOMadrinha Rita e

    N.JerusalmPadrinho Alfredo

    FARDAAzul

    BrancaAzul

    Agende-se para Fortalecer

    Reunies na OCA 26/06 quinta-feira 19h09/07 quarta-feira 20h23/07 quarta-feira 20h

    comisses o PDI da organizao, de modo a identificar e colocar em prtica as aes de mudana necessrias para a promoo da sua sustentabilidade, avalia Carolina.O projeto Fortalecer iniciou em julho de2007, envolvendo a capacitao de 32 ONGs da regio. No dia 27 de maro a ACEPSJ apresentou, para os consultores do projeto, o resultado da 1 etapa do PDI. Todos presentes se impressionaram com o nosso modelo de organizao. No entanto, para que possamos aproveitar esta oportunidade de crescimento institucional, fundamental a participao de todas as comisses e membros do conselho administrativo nas reunies do projeto. At o incio de julho temos que apresentar o PDI e para tanto montamos um cronograma de encontros quinzenais (veja Box). Participe de sua associao, nosso desenvolvimento depende de todos os scios

    NOSSA HORTA Quem semeia colhePor Renata Rebello

    o seu terceiro ano! Estamos recomeando o movimento anual da horta comunitria! Esta primeira etapa conta com os conhecimentos e o trabalho do permacultor Jorge Andr e do pesquisador e voluntrio Knut Sommerseth (de origem norueguesa).Mas, precisamos de maior esforo de todos, tanto no recurso financeiro, na doao de sementes e mudas como tambm da mo na terra. Aps a primeira etapa de reestruturao da horta, que est sendo feita neste momento (abril e maio), ser necessria a adeso de voluntrios/parceiros para o plantio e reposio nos canteiros, irrigao e limpeza. Ser criado um cronograma anual de trabalho que possibilite uma maior adeso de voluntrios/parceiros para efetivar uma produtividade que realmente beneficie a todos os interessados em consumir um produto local orgnico e de qualidade. Sua produo se destina comercializao interna, ao crdito horta e cozinha geral.Jorge diz que o projeto da horta tambm um programa educativo, onde as pessoas podem se aproximar mais da terra e aprender ou aperfeioar seu conhecimento para produzir sua prpria horta caseira. Ento! Vamos doar e ou

    Gilberto, Miguel, Cristian, Carolina e EnioRGM

    Orao aos Domingos as 19:00 horas para novos com entrevista Todas 2as. Feiras as 19:00 horas Tero das almas. Possveis mudanas no calendrio sero avisadas com antecedncia.

    OBS.Calendrio

    Calendrio

    Benefcio JuruCalendrio

    JULHODIA

    6 - dom.

    15 - 3 f.18 sex.

    27 - sb.27 - sb.30 - 4. f

    HORA10:00

    20:009:00

    20:0020:00

    TRABALHOPassagem do Mestre IrineuConcentraoInicio do Feitio

    Encerramento FeitioCura Juru

    Concentrao

    HINRIOTeteo e Missa

    Cura Pad. Sebastio

    FARDABranca

    Azul

    AzulAzul

    OBS.CalendrioCalendrio

    Calendrio

    Calendrio

    Benefcio JuruCalendrio

    AGOSTODIA

    4 - seg.10 - dom.

    15 sex.18 - sex.23 - sb.

    27 - qua.30 - sb.

    HORA19:0016:00

    20:009:00

    20:00

    20:0020:00

    TRABALHOSanta MissaDia dos Pais

    ConcentraoInicio do Feitio

    Desenvolvimento Medinico

    Cura JuruConcentrao

    HINRIOMissa das Almas

    OraoNova Jerusalm

    Novo TempoRegina Pereira

    Desenvolvimento Medinico

    Cura Pad. Sebastio

    FARDAAzulAzul

    Azul

    Azul

    AzulAzul

    Calendrio ICEFLU Trabalhos espirituais

  • Novo Sistema e Novo Mundo

    No dia 21 de Abril a ECOOPERAR promoveu uma vivncia cooperativa. O evento iniciou a tarde com uma dinmica cooperativa e contou com feira de trocas (realizada principalmente pelas crianas), exibio de vdeo sobre a experincia do Banco de Palmas e palestra sobre a histria e princpios do cooperativismo. O grupo de jovens aproveitou para apresentar o projeto da oficina de teatro, destinada s crianas. Participaram cooperados, associados e visitantes interessados no tema da Economia Solidria

    JOVENSProjetos Aprovados:

    Expediente

    Filhada ao IDA/CEFLURIS www.idacefluris.org.br

    Equipe: Alexandre Bogo, Carlos Pagano, Daniela Arajo, Enio Staub, luzinete Dantas, Marisa Prudncio e Rafael G. Martins.Jor. Resp.: Rafael G. Martins (MTB: SC02551JP)projeto grfico: Tupijara RodriguesFALE CONOSCOServido Nelson Leopoldo dos Santos, 500 Florianpolis SC CEP: 88052-680 F: 48 3269 [email protected] www.acepsj.org.br

    EDITORIALINOVAO

    Nossa Associao mantm uma p ropos ta cons tan te de aperfeioamento e renovao para enfrentar os desafios da realidade mutvel do mundo contemporneo. Continuamos nossos programas de planejamento PDC e PDI, constatando que as metodologias de diagnstico e planejamento participativo so as ferramentas consagradas para a implementao do desenvolvimento comunitrio sustentvel.

    Referncia no seu modelo de Governana Associativa, a ACEPSJ apresenta um formato que promove o empoderamento de seus associados, abrindo espaos de gesto participativa atravs das Comisses Temticas, para a efetiva legitimidade da sua proposta socioambiental.

    Na busca de agregar valor filiao, inauguramos em maio nossa Carteira de Crditos Socioambientais Solidria. De inspirao cooperativa e baseada nos princpios da Economia Solidria e dos Bancos Comunitrios, disponibilizamos aos associados solues de micro crdito solidrio para desenvolvimento, sade e educao.

    Mantemos parcerias com a iniciativa privada, atravs do projeto de Responsabilidade Socioambiental Mensageiros da Natureza, da R.C.Conti, que hoje est viabil izando os investimentos na renovao da imagem associativa (logomarca e programao visual) e na construo do nosso site. Tambm tramitamos com o poder pblico local a solicitao de recursos materiais para o melhoramento dos nossos acessos virios.

    Gesto Participativa, Economia Sol idr ia, Crdi to Associat ivo, Propriedade Coletiva, Cooperativismo, C o - p r o d u o d e S e r v i o s Soc ioambien ta is , Governana Associativa, Arte-Educao, Sade Holstica, Permacultura, Eco-Pedagogia Social, enfim a palavra de ordem na Associao Inovao. Como dizia o Padrinho Sebastio: Novo Homem,

    Julio Silva em palestra sobre o Cooperativismo

    Dia da Economia Solidria

    Oficina de teatro para crianas j iniciou

    No dia 29 de abril de 2008 os jovens da ACEPSJ apresentaram para a banca do ICOM trs projetos, que foram aprovados com sucesso. Contamos hoje com quatro projetos.

    So eles: projeto Arte Animada Cia. Ilimitada que visa desenvolver oficinas de teatralizao e musicalizao infantil, para crianas de 06 a 12 anos, o com o objetivo de fortalecer laos de amizade, unio, de responsabilidade social e valorizao do trabalho humano atravs de sensibilizao artstica, social e ambiental. Projeto Esporte na rea com oficinas de futebol, volei e xadrez, alm de atividades como caminhadas em grupo, trilhas ecolgicas, pedaladas estimulando todas atividades na rea do esporte e lazer. O projeto Ddivas da Natureza que busca um resgate cultural da tradio Guarani atravs da utilizao de plantas medicinais para as famlias da comunidade visando uma melhor qualidade de vida, integrando um convvio harmnico com a natureza e com as plantas medicinais e ao mesmo tempo valorizando o meio em que vivem. E o projeto Terra sem Males que visa realizar um documentrio a respeito da relao do homem com a terra na ilha de Florianpolis. Os projetos sero realizados durante o ano contando com um investimento semente do ICOM (Fundo Comunitrio da Grande Florianpolis), que garante a implementao e com o apoio da ACEPSJ Agradecemos o apoio e incentivo de todos para esta conquista que alcanamos que se faz tambm para todos os moradores e associados Thas Fernanda Castro Rodrigues Jovem e educadora do projeto empreendedorismo social jovem.

    Jovens Empreendedores Sociais trazem novidades para a comunidade!

    RGM

    RGM

    Cooperativismo

  • A boa qualidade...Quando a perfeio chega no ponto, chama Deus. A Deus entra. Vem as manifestaes. Vem as curas. Como daimista eu tenho esta certeza, que se o grupo funciona perfeitamente, como preciso para que Deus venha semanifestar, no existe doena que no seja curada. Nosso nico problema que dificilmente ns chegamos a fazer um trabalho com a perfeio necessria para que possa tocar Deus e Ele vir presenciar. a pobreza espiritual de cada ser humano, a falta de capacidade, ou seja, os maus costumes que a gente tem. Tambm os irmos super sistemticos que querem que as coisas funcionem da sua maneira, muita discusso no salo, tudo isso cria uma casca que prejudica. E a histria?Terminou a seo e levaram a mulher para casa, carregada numa rede. No podia andar de maneira nenhuma. No dia seguinte, cinco horas da manh, a mulher ia correndo, buscando a casa do meu pai, que ali eu estava, batendo na porta.. Mas amigo... transbordando alegria. Levantou daquele sono, daquelarede, uma outra mulher. Eu estava dormindo e no consegui v-la. Ela disse a meu pai: "Recebi tudo que queria e estou voltando para casa inteira. Posso nunca mais voltar aqui, mas essa Doutrina, este Santo Daime e esta cura eu vou contar ao mundo inteiro se eu puder. Porque eu estava beira da sepultura". Contou para meu pai: "Esta noite veio um grupo mdico depois que eu cheguei em casa", entendi que era no espiritual. "Os dois mdicos me cortaram aqui (apontando para a lateral do ventre) que ainda t dodo". Levantava a blusa e mostrava. "Cortaram tambm aqui, e ainda t dodo (mostrando outro ponto) e me disseram que trs dias eu teria que ficar sem fazer muito movimento, porque a operao tinha sido muito fina". Ento foi na canoa sem remar, que a criana adolescente e a irm quem iam levando. Quando a Maria (Brilhante) foi olhar na rede, estava l, tudo dentro da rede. Um bocado de coisas que saram de dentro da mulher. Na operao, tiravam tudo e iam jogando fora. Uma grande cura. Neste dia eu senti, como senti outras vezes tambm, a perfeio completa que faz Deus presenciar o trabalho espiritual. Se houver alguma dvida, algum desentendimento, algum pensamento que se troque com um irmo dentro de um trabalho.. j inutilizou. Inutiliza totalmente, porque fica mais difcil de voc chegar perfeio. Esta explicao eu vivi e estou passando para ti, como um amigo, esses milagres Por Rafael Gu Martini

    Odemir Raulinho da Silva filho do Pd Nel e da Md Cristina (que fez sua passagem em 2007). Em tratamento de sade na comunidade Cu do Patriarca, nos concedeu este belo depoimento, dando prova dos milagres da f e do amor.

    Como voc se interessou pela msica na Doutrina?Foi numa noite de hinrio que me abriu algo novo, que eu no conhecia antes e que eu via brotar da msica. De repente, me interessei por isso. Que coisa bonita! Pela primeira vez cheguei ao nvel de captar a beleza... Quero aprender! Comecei aprendendo naturalmente, com a ajuda do Alfredo (Alfredo Gregrio de Melo) que j tocava, entre outras pessoas. Inclusive o Pad, tambm tocava violo. De repente, ele tinha uma veneta, pegava o violo, sentava na mesa e tocava 30 hinos.

    O Pd Sebastio?, tinha um violo seu, muito amado, conservado pelos af i lhados e principalmente pela esposa, que achava este momento, quando se manifestava nele, muito elegante. No s ela como todos ns. Nosso amado Padrinho tocando... e tocava muito bem! Ento, desde a eu comecei a me interessar pela msica. Porque produzimos as duas coisas: a boa e m qualidade. Se no fazemos direito, nossa msica sai com uma m qualidade que no d prazer, no nos alimenta. Por outro lado, quando acertamos, a festa sai maravilhosa, perfeita. J presenciei alguns trabalhos que a perfeio, ao tomar conta e vestir todos os que ali se encontravam, fez acontecer coisas maravilhosas. Milagres.

    Poderia nos contar sobre um desses milagres?Sim. Vieram de canoa duas senhoras e um garoto. Andaram de sua casa quatro dias para chegar no Cu do Mapi. Uma famlia muito pobre, moradora da beira do Rio Purus. Raramente ou nunca tinham ido a nenhuma cidade que tem na beira do rio. Era uma me que, como todas que vivem no beirado do rio, a nica coisa que tem de mais filho. Essa mulher, estava totalmente doente, pertinho da morte. Era uma me parideira que estava totalmente estragada. Seus rgos internos, tudo dela da cintura para baixo estava totalmente podre. No podia mais andar. Mas chegou ao Mapi porque ouviu falar e pensou: "Vu buscar esse recurso, porque o ltimo e o nico que me falta". Ao chegar l ela se hospedou na

    ICEFLU

    Testemunha de um milagre Odemir Raulino fala de sua vivncia espiritual no Santo Daime

    Eu vim deixar este bocadinho de Daime aqui, porque neste pouquinho est a sua cura, o que a senhora precisa pra ficar boa

    Comeamos o trabalho e, quando chegou na 2 dose de Daime, ela no quis tomar de jeito nenhum. No adiantou nem o Pd Alfredo levar para ela. Passado o despacho, eu recebo uma voz dizendo: "vai l, d o daime para a mulher". Tambm no duvidei. At me arrepio... Me levantei e fui l. Servi o Daime. S que eu coloquei uma quantidade um pouquinho menor. Cheguei falando: "Tudo bem com a senhora". "T meia tonta", respondeu. Isso dizem quase todas as pessoas que tomam daime pela 1 vez. Eu disse: "Mas isso assim mesmo, a cura que a senhora precisa porque est doente. Eu vim deixar este bocadinho de Daime aqui, porque neste pouquinho est a sua cura, o que a senhora precisa pra ficar boa". E ela bebeu. E a seo acontecendo super bonita, perfeita!

    casa da Maria Brilhante. A irm lhe acompanhava e a criana ficava l, sempre tmida, porque era do mato e no estava acostumada com gente. Sempre tmida e sombria... desnutrida, mostrando tambm sua cara de doena, de maltrato, de falta de condies, de vermes e toda esta precariedade comum de quem vive no "beirado". Ento fomos fazer um trabalho de cura na estrela, e foi chamada esta mulher.

    Carla Alves