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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAE ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Aveiro A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Escola Superior De Saúde De Aveiro A.3. Ciclo de estudos: Enfermagem A.4. Grau: Licenciado A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): Despacho n.ª 9434/2008 e 3360/2009; Alterações Despacho n.º 13827/2011 e Despacho n.º 10486/2012 A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências e Tecnologias da Saúde - subárea Enfermag A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 723 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 723 A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 240 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 8 Semestres A.10. Número de vagas proposto: 75 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições específicas de ingresso. Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As condições de acesso e ingresso são adequadas e cumprem os requisitos legais. A.11.2.1. Designação Não é adequada A.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. pág. 1 de 17

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAE

ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora:Universidade De AveiroA.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras:

A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):Escola Superior De Saúde De AveiroA.3. Ciclo de estudos:EnfermagemA.4. Grau:LicenciadoA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):Despacho n.ª 9434/2008 e 3360/2009; Alterações Despacho n.º 13827/2011 e Despacho n.º10486/2012A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Ciências e Tecnologias da Saúde - subárea EnfermagA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):723A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:723A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:240A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):8 SemestresA.10. Número de vagas proposto:75

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições específicas de ingresso.Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.As condições de acesso e ingresso são adequadas e cumprem os requisitos legais.A.11.2.1. DesignaçãoNão é adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEA designação do ciclo de estudos deverá apenas conter a indicação de "Enfermagem", dado que aindicação de licenciatura se encontra subjacente ao grau atribuído (Licenciado).

A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosNão são adequadas ou não cumprem os requisitos legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.Em sede de pronúncia a IES:a) Assume a proposta de alteração curricular apresentada no RAA. O ciclo de estudos apresenta umtotal de 6480 horas, incluindo 3985 horas de contacto (que é considerado um número de horasinferior ao legalmente exigido). Este volume de horas corresponde a 1705 horas de contacto para oensino teórico e de 2280 horas para o ensino clínico (englobando 1925 horas de estágio e 355 deoutras tipologias), não respondendo a um mínimo de 50% legalmente exigido para o ensino clínico. b) Explicita também as UC de ensino clínico as áreas previstas na Lei nº 9/2009, de 4 de março, comindicação dos objetivos de aprendizagem, metodologias de ensino e avaliação, bem como o tempodestinado a cada uma das áreas.c) Clarifica a área predominante no ciclo de estudos, que passa a ser a área científica deEnfermagem (723).

A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O professor indicado para a coordenação do ciclo de estudos encontra-se em tempo integral, temDoutoramento em Ciências e Tecnologias da Saúde, Mestre em Gestão e Economia da Saúde,Licenciado em Enfermagem. Possui os requisitos de especialista em Enfermagem reconhecidos peloConselho Técnico-Científico (DL3/2015, 6 janeiro).

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.SimA.12.2. São indicados recursos próprios da Instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.SimA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.SimA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).SimA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Apresentados protocolos de parceria das áreas dos cuidados de saúde primários e diferenciados. O ensino clínico desenvolve-se através da prática supervisionada em diferentes contextos deprestação de cuidados e de serviços de saúde.A orientação, supervisão e avaliação dos estudantes em ensino clínico é efetuada pelos professoresda Escola, complementada por supervisores clínicos. Em cada local de ensino clínico os docentescontam com a colaboração dos supervisores clínicos indicados pelos regentes da unidade curricular,tendo por base critérios previamente definidos pela instituição de ensino. Existem 36 orientadoresdo local de estágio, sendo 16 licenciados e 30 especialistas em Enfermagem de diversas áreasclinicas, sendo mais escassa na área dos cuidados ao adulto e idoso (4) e saúde mental (2). Existe

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEuma norma para a seleção de supervisor de ensino clínico com critérios de seleção previamentedefinidos.

A.12.6. Pontos Fortes.Foram identificados pontos fortes na supervisão de estágio, com a vinculação e filiação dos docentesa cada lugar de estágio.

O acompanhamento dos estudantes por orientadores clínicos que salientam a importância daresposta da escola às suas necessidades formativas como supervisores.

A.12.7. Recomendações de melhoria.Não aplicável.

1. Objetivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Em parte1.2. Os objetivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da Instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objetivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objetivos gerais do ciclo de estudos traduzem um perfil técnico de enfermeiro de cuidados gerais,com uma identidade pouco diferenciada. Estes objetivos ficam aquém dos descritores de Dublin aonível de licenciado e da filosofia da própria instituição que preconiza “cidadãos ativos,preparando-os para uma carreira e dotando-os de capacidade para gerirem o seu desenvolvimentoprofissional e pessoal, criando e mantendo uma base ampla de conhecimento avançado, estimulandoa investigação e o empreendedorismo”.A instituição divulga na pagina web informação sobre: objetivos, competências, plano de estudos eRelatórios de Monitorização do curso.

1.5. Pontos Fortes.Inserção do ciclo de estudos na estratégia institucional de oferta formativa face à missão daInstituição.1.6. Recomendações de melhoria.Formular os objetivos de forma mais clara e adequados aos descritores de Dublin.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação ativa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afetam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAE2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Compete ao Conselho Pedagógico e ao Conselho Científico (CC) pronunciar-se sobre a criação deciclos de estudos e sobre os planos dos ciclos de estudos ministrados, cabendo a sua aprovação aoCC. O Conselho da Unidade pronuncia-se igualmente, sobre esta matéria. A prática implementada ésimilar para a revisão e atualização dos conteúdos programáticos.

Os órgãos de gestão do curso são o Diretor de Curso, a quem compete a promoção da qualidade docurso e da definição, articulação e gestão da estratégia global do curso e a Comissão de Curso, quedinamiza a participação ativa em todas as matérias relacionadas com o funcionamento do curso.A distribuição do serviço docente é proposta pelo Diretor da unidade orgânica ao CC, que deliberasobre a mesma, sujeitando-a à homologação do Reitor. Os docentes e os estudantes estãorepresentados nos órgãos comuns: Conselho Geral (CG) e Conselho Pedagógico (CP).

2.1.4. Pontos Fortes.Os processos de decisão, as competências e responsabilidades de cada interveniente no ciclo deestudos estão claramente definidos e são do conhecimento de todos. Existência de mecanismos para assegurar a participação de docentes e estudantes nas decisõessobre o processo de ensino/aprendizagem e sobre a sua qualidade.Ambiente pedagógico muito favorável (um aspeto reforçado pelos estudantes durante a visita foi adisponibilidade do corpo docente e proximidade na relação com os estudantes)

2.1.5. Recomendações de melhoria.Definir estratégias para uma maior adesão dos estudantes na avaliação dos processos associados acada uma das UC, bem como do ciclo de estudos no geral.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de ações de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O Sistema de Garantia da Qualidade do Processo de Ensino-Aprendizagem possui 4 fases distintas:Diagnóstico; Melhoria; Garantia; e Supervisão. A implementação dos mecanismos de garantia daqualidade na UA é da responsabilidade do Vice- Reitor, cujas responsabilidades incluem acoordenação do processo de avaliação institucional e a supervisão dos gabinetes de apoio à Reitoria,previstos para a Qualidade e Auditoria e para o Planeamento, nomeadamente o Gabinete de

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEPlaneamento Estratégico.A informação necessária ao acompanhamento e avaliação dos ciclos de estudo é recolhida atravésdos inquéritos pedagógicos e relatórios docentes administrados no âmbito do Sistema de Garantiada Qualidade interna. Está constituído um grupo de trabalho que tem como missão, com base nasestruturas e informação existentes, desenhar o modelo para a avaliação da qualidade pedagógica dociclo de estudos.

2.2.8. Pontos Fortes.O sistema de qualidade é amplamente suportado no Sistema Integrado de Informação da UA, quedisponibiliza automaticamente a todas as unidades a informação necessária para minorar o esforçodespendido com a elaboração dos relatórios de autoavaliação.2.2.9. Recomendações de melhoria.Não aplicável.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjetivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didáticos e científicos e os materiais necessários aocumprimento sustentado dos objetivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As instalações físicas são adequadas à lecionação do ciclo de estudos, nomeadamente em termos delaboratórios e biblioteca. Existem os equipamentos didáticos e científicos e os materiaisindispensáveis à boa lecionação do ciclo de estudos, incluindo os relativos às TIC.

Os laboratórios possuem excelentes instalações e recursos materiais de suporte para o treino deatividades relevantes para a prática de enfermagem, nomeadamente da prática simulada de média ealta fidelidade (simuladores, manequins, …).

Centros de documentação da UA e da Escola acessíveis e com materiais atuais e variados (suportepapel e digital; bases de dados). Contudo, verifica-se que o acervo necessita de ser melhoradosobretudo ao nível de publicações não periódicas de Enfermagem mais atualizadas e em númeroadequado para o volume de estudantes existentes no ciclo de estudos.

3.1.4. Pontos Fortes.As estruturas dos laboratórios são excelentes e disponibilizam bons recursos à prática simulada.3.1.5. Recomendações de melhoria.Aumentar o acervo da biblioteca na área do ciclo de estudos em publicações não periódicas.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Sim3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suaInstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Sim3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEestudos.Sim3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Em parte3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ciclo de estudos tem consolidada uma rede de parceiros internacionais essencialmentedirecionada para programa de mobilidade de estudantes, professores e pessoal não docente.A cooperação interinstitucional é também promovida através de protocolos, quer com instituiçõesnas quais os estudantes efetuam os seus estágios, quer com entidades e instituições de ensinosuperior com as quais são desenvolvidos projetos de ensino e de investigação comuns. Durante avisita, foram referidos vários projetos de extensão à comunidade e o potencial para umrelacionamento entre a escola e essas instituições (que ultrapassam os ensinos clínicos, dandoresposta às necessidades da instituição de ensino e das instituições de saúde, potenciando odesenvolvimento de percursos de investigação no contexto clínico).

A nível interno a colaboração com outros ciclos de estudos regista-se predominantemente com osciclos das áreas científicas que contribuem para o plano de estudos deste ciclo de estudos.

3.2.6. Pontos Fortes.Não aplicável.3.2.7. Recomendações de melhoria.Melhorar o trabalho de parceria nacional e internacional para o desenvolvimento de projetos deensino e de investigação, que permita a existência de uma consolidada rede de parceiros.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais (corpo docente próprio, academicamentequalificado e especializado na(s) área(s) fundamental(ais)):Em parte4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objetivos do ciclo de estudos.Sim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a atividades de ensino,investigação e administrativas.Sim4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAESim4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Dados apresentados após a visita permitem constatar que o corpo docente é constituído por 37docentes. O atual corpo docente caracteriza-se por um corpo docente próprio, com 15 docentes emtempo integral (66%); academicamente qualificado, com 16 professores com o grau de doutor (67%).Quanto à vertente especializada, apenas existe um Doutor em Enfermagem, 4 professores com otítulo de especialista em Enfermagem, obtido pela realização de provas públicas regulamentadaspelo DL 206/2009, de 31 de agosto (todos em tempo parcial) e 8 professores com reconhecimentopelo CTC (2 em tempo integral e 6 em tempo parcial), o que corresponde a 8,5 ETI num percentualde 37% (o que não corresponde ao mínimo de 50% legalmente exigido)

Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente.

4.1.10. Pontos Fortes.Não aplicável.4.1.11. Recomendações de melhoria.Desenvolver estratégias para a obtenção de um corpo docente especializado.Aumentar o número de doutores em tempo integral.Aumentar o número de doutores em Enfermagem.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àlecionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O ciclo de estudos dispõe de 6 trabalhadores não docentes em regime de tempo integral, queasseguram o apoio às atividades desenvolvidas pelo ciclo de estudos. A escola conta ainda comdiversos serviços de apoio que são unidades transversais da UA.O quadro de pessoal não docente de apoio à lecionação tem formação diversa, um doutorando, doismestres, dois licenciadas e apenas um dos funcionários possui o ensino secundário.

Existe um sistema de avaliação do desempenho do pessoal não docente e estão previstas açõesperiódicas de atualização de conhecimentos. Todo o pessoal frequenta formação profissionaldirecionada para o apoio às suas funções, uma vez que a UA dispõe de um Centro de Formação(UNAVE) onde todos os anos se realiza um plano de formação com ações específicas para osdiversos tipos de função dos funcionários da UA.

4.2.6. Pontos Fortes.

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEA existência de cursos e ações de formação destinados ao aprofundamento e reciclagem dostrabalhadores não docentes.4.2.7. Recomendações de melhoria.Não aplicável.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero e idade.Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Sim5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O número de candidatos (1.ª opção, 1ª fase) é ligeiramente superior ao número de vagas e o númerode estudantes matriculados (1.ª opção, 1ª fase) corresponde usualmente a cerca de um terço dasvagas. A nota mínima do último estudante colocado na 1ª fase tem-se mantido de forma estável.

O número de alunos inscritos no ciclo de estudos nos últimos três anos é adequado ao seufuncionamento sustentável, não sendo observada qualquer tendência significativa para a suadiminuição

5.1.4. Pontos Fortes.O número de candidatos de 1ª opção na 1ª fase e a percentagem de preenchimento das vagas doprimeiro ano.5.1.5. Recomendações de melhoria.Não aplicável.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Sim5.2.5. A Instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Sim5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem vários mecanismos de aconselhamento neste âmbito, em particular, os Serviços de AçãoSocial, que, no âmbito da sua missão, proporcionam apoio aos estudantes no que diz respeito aofinanciamento e gerem a atribuição de bolsas de estudo; e o Gabinete de Estágios e SaídasProfissionais (GESP), que gere também um Portal de Ofertas e Curricula (PORTA), que faz oencontro entre a oferta (das empresas inscritas) e a procura (dos estudantes e diplomados da UA) deoportunidades de emprego e estágio (não curricular).

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEO sistema de informação disponibiliza os inquéritos de satisfação dos estudantes que têm comoobjetivo melhorar o processo de ensino/aprendizagem.Todos os estudantes da UA podem participar em experiências de mobilidade, numa instituiçãoparceira no âmbito de projetos europeus de cooperação e mobilidade, ou no âmbito do conjuntoalargado de redes e grupos de cooperação internacional nos quais a UA participa ativamente comuniversidades de todos os continentes.

5.2.7. Pontos Fortes.As estruturas existentes promotoras de um bom ambiente de ensino-aprendizagem.5.2.8. Recomendações de melhoria.Promover uma maior participação dos estudantes nos inquéritos de satisfação.

6. Processos6.1. Objetivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objetivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Em parte6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a atualização científica e demétodos de trabalho.Sim6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica.Sim6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Estão definidos os objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes. O ciclo de estudos estrutura-se no sentido de conferir um perfil decompetências que permitam dar resposta às necessidades de cuidados da população.O plano curricular precisava de dar mais ênfase ao desenvolvimento progressivo de competênciasem termos de aprendizagem na prática clinica, bem como se processa o desenvolvimento decompetências transversais. Este desígnio é tanto mais necessário quanto foi afirmado um perfil desaída diferenciador (serem estudantes assertivos, pró-activos) a que não foi alheio o ambienteuniversitário e a diversidade de professores de várias áreas clínicas.O plano de estudos não evidencia a integração dos estudantes na investigação científica (por via dasdiferentes unidades curriculares).

6.1.6. Pontos Fortes.Não aplicável6.1.7. Recomendações de melhoria.Definir um plano curricular que espelhe o desenvolvimento progressivo de competências em termosde aprendizagem na prática clinica, bem como o desenvolvimento de competências transversais.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objetivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Em parte6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objetivos de cada unidade curricular.

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEEm parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objetivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Sim6.2.5. Os objetivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Não se encontra explícita a estrutura matricial que suporta o desenvolvimento do ciclo de estudos.

Em algumas unidades curriculares a apresentação dos seus objetivos e conteúdos são apresentadosde forma muito genérica. Nem sempre existe adequação entre as metodologias de ensino, conteúdose os objetivos em algumas unidades curriculares.

Os objetivos de cada unidade curricular são conhecidos pelos docentes e estudantes.

6.2.7. Pontos Fortes.Não aplicável.6.2.8. Recomendações de melhoria.Apresentar um desenho de competências matricial para EC e teoria, onde se veja a aquisiçãoprogressiva de competências relativamente à apropriação de um quadro conceptual de enfermagematual, e onde o envolvimento do estudante como consumidor critico da investigação seja visivel etransversal às diversas áreas curriculares.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didáticas estão adaptadas aos objetivos de aprendizagem dasunidades curriculares.Em parte6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Sim6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas.Em parte6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As metodologias de ensino e as didáticas nem sempre se encontram adaptadas aos objetivos deensino.

Os estudantes têm oportunidade de manifestar a sua opinião se a carga média de trabalhonecessária corresponde ao estimado em ECTS.

Em algumas unidades curriculares as metodologias de ensino envolvem os estudantes em atividadescientíficas. Contudo, em muitas unidades curriculares constata-se a existência de bibliografiabastante desactualizada. A existência de algumas publicações científicas do corpo docente do ciclode estudos em revistas internacionais e nacionais com revisão por pares, livros ou capítulos de livros,não reporta a sua transposição como suporte bibliográfico para o contexto das unidades curricularesque lecionam.

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAE6.3.6. Pontos Fortes.Não aplicável.6.3.7. Recomendações de melhoria.Rever a organização das unidades curriculares, tonando mais coerente a relação entre os conteúdosprogramáticos com os objetivos de cada unidade curricular, bem como entre as metodologias deensino e a avaliação de cada unidade curricular.

Proceder à atualização da bibliografia das unidades curriculares, incorporando a melhor evidênciacientífica disponibilizada nas bases de dados científicas.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efetivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respetivas unidadescurriculares.Sim7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de ações demelhoria no mesmo.Sim7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Em parte7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os dados do RAA referem que o sucesso escolar global nas Unidades Curriculares (UCs) do cursositua-se nos 97,3% de taxa de aprovação. A diferença na taxa de aprovação nas diversas áreascientíficas do ciclo de estudos não é relevante. Relativamente às UCs, verificamos que existem taxasde aprovação mais reduzidas nas UCs de Anatomia e Fisiologia I, Bioquímica e Biofísica e EstruturasOrganizacionais e Sociais da Saúde..Dados dos 3 últimos anos permitem verificar que a maioria dos estudantes concluíram nos N anos dociclo de estudos (apenas 5-8% concluíram o ciclo de estudos numa relação N+1 ano ou mais).

Dado relativos à empregabilidade permitem verificar que 96% dos diplomados obtiveram empregoaté um ano depois de concluído o ciclo de estudos

7.1.6. Pontos Fortes.Não aplicável.7.1.7. Recomendações de melhoria.Utilização dos resultados da monitorização do sucesso escolar para a definição de ações de melhoria.

7.2. Resultados da atividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua atividade.Não7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 5 anos e na área do ciclo de estudos.Em parte

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAE7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Em parte7.2.4. As atividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Em parte7.2.5. As atividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.6. Os resultados da monitorização das atividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Em parte7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem alguns centros de investigação referenciados pela instituição como locais a que estãoassociados alguns docentes do ciclo de estudos. Contudo, não é possível identificar a ligação de cadaum dos professores aos respetivos centros de investigação, nem os projetos a que estão associados.Dados atualizados após a visita permitem constatar a existência de 7 projetos de investigação emcurso (que envolvem apenas 5 docentes do ciclo de estudos), em que alguns deles envolvemparcerias com instituições de ensino/saúde nacionais e internacionais, mas não ficou claro o âmbitodesses projetos e a sua integração em unidades de investigação, bem como a forma de integração deestudantes deste ciclo de estudos.Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais comrevisão por pares, livros e capítulos de livros. As publicações existentes e relevantes para o ciclo deestudos não são extensivas a todos os professores do ciclo de estudos.7.2.8. Pontos Fortes.Não aplicável.7.2.9. Recomendações de melhoria.Envolver todos os professores do ciclo de estudos nos projetos de investigação emcurso,nomeadamente, os professores convidados que se encontram em tempo parcial.Aumentar o número de publicações científicas na área do ciclo de estudos.

Proceder à divulgação contínua das atividades de investigação científica a que se encontramassociadas ao seu corpo docente, bem como dos resultados obtidos.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem atividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a ação cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a Instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Em parte7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ciclo de estudos tem permitido o desenvolvimento de diferentes tipos de prestação de serviços àcomunidade, com recurso a parcerias locais, que ultrapassam os ensinos clínicos, dando resposta àsnecessidades da instituição de ensino e das instituições de saúde, potenciando o desenvolvimento de

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEpercursos de investigação no contexto clínico.Existe uma estreita ligação à comunidade através de diversas entidades, operacionalizadas emprojetos/atividades, nomeadamente: atividades dirigidas ao público mais jovem como a Academia deVerão e a Semana da C&T; formação por docentes de enfermagem dirigida aos monitores daAcademia de Verão edição 2015, na área dos Primeiros socorros e suporte básico de vida. Os dadosrelativos à internacionalização do ciclo de estudos são muito residuais: existem alguns estudantesestrangeiros matriculados no ciclo de estudos (6,4%); a mobilidade “in”apenas se regista paraestudantes (4,1%); a mobilidade “out” de estudantes (0,7%) e a de docentes é inexistente.7.3.6. Pontos Fortes.A existência de atividades de prestação de serviços à comunidade, com recurso a parcerias comentidades regionais.7.3.7. Recomendações de melhoria.Desenvolver estratégias para a internacionalização do ciclo de estudos.

Aumentar a mobilidade «in» e «out» de docentes e estudantes.

8. Observações8.1. Observações:Após a visita da CAE à instituição foram pedidos os seguintes documentos:

Indicação dos projetos de investigação em curso e a sua ligação ao Ciclo de estudos (indicação dedata de início e investigadores envolvidos).

Lista nominal de professores do ciclo de estudos com (i) indicação do grau académico e respetivaárea científica, (ii) indicação do título de especialista e respetiva área científica (especificar se aatribuição do Título de Especialista foi regulamentada pelo Decreto-Lei nº 206/2009, de 31 de agosto,ou através do reconhecimento pelo CTC).

Relatório do ciclo de estudos (referente ao ano letivo 2014/2015).

Os dados enviados permitiram rever alguns dados existentes no relatório de autoavaliação. Contudo,a Indicação dos projetos de investigação em curso e a sua ligação ao Ciclo de estudos, não clarificoua ligação com os centros de investigação referenciados. As referências enviadas relativamente aorelatório do ciclo de estudos referente ao ano letivo 2014/2015, apenas permitiram consolidar oprocesso desenvolvido, não sendo referenciados outros dados.

A instituição de ensino enviou os dados solicitados relativos à lista nominal de professores do ciclode estudos, mas procedeu à atualização do corpo docente do ciclo de estudos, apresentando umalista de 37 professores que constituem atualmente o corpo docente, em contraste com a existente norelatório de autoavaliação (que apresenta 43 professores). Do corpo docente foram excluídos 15professores e procederam à integração de 9 novos professores.A ausência de dados relativos aos novos professores inviabilizava a possibilidade da CAE sepronunciar sobre a qualificação do corpo docente do ciclo de estudos. Neste sentido, a CAE solicitouo envio da informação adequada para a análise da qualificação do corpo docente.Foram enviadas as fichas dos docentes que permitiram proceder à qualificação do corpo docente.Contudo, não foi possível com estes dados refazer a ligação com a vertente pedagógica eorganizacional das UCs, dado que a alocação dos novos docentes às UCs, não permite responder

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEadequadamente ao número de horas necessário perante a saída de docentes de determinadasunidades curriculares, verificando-se que em alguns casos, os conteúdos de determinadas UCs (porexemplo, Fundamentos de Enfermagem, Enfermagem de Saúde Materno-Infantil, Enfermagemcomunitária, Ética e Deontologia Profissional, Introdução à Patologia, ...).

Contudo, estes dados foram relevantes para a complementaridade da apreciação dos respetivos itensdo relatório final elaborado pela CAE

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de ações de melhoria9.1. Comentários à análise SWOT e às propostas de ações de melhoria:A análise SWOT apresenta alguns aspetos positivos que fomos realçando ao longo do relatório, taiscomo: a interação com outras unidades orgânicas da universidade, proporcionando aos estudantes acriação de novas ideias e oportunidades bem como o desenvolvimento de atividades no âmbito daenfermagem; acessibilidade aos vários tipos de instalações e equipamentos, incluindo os serviços deação social; Novas e excelentes instalações apetrechadas de equipamento adequado e inovador,incluindo simuladores de baixa, média e alta fidelidade (SIMULA); Disponibilização de uma sala detreino de procedimentos fora do horário letivo, de forma a estimular o processo de aprendizagemautónomo do estudante; Estreita adequação da lecionação teórica à realidade prática do contexto decuidados; Alguns orientadores de estágio possuem o grau de Mestre e/ou são Especialistas; A redede parcerias da ESSUA com instituições de saúde; Acesso a plataformas integradas (moodle,PACO,…), à Internet em todo o campus universitário (wireless) e fora do campus, acesso às bases dedados por ligação à VPN da UA; Relação de proximidade e cooperação, entre docentes e estudantes,no desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem.

Contudo, alguns aspetos referenciados como positivos na análise SWOT, evidenciam-se nesterelatório como aspetos a melhorar, nomeadamente: a organização da estrutura curricular do curso;Integração dos docentes a tempo integral em Centros de Investigação acreditados pela FCT.

Por outro lado, a análise também demonstra um conhecimento sobre alguns pontos fracos,nomeadamente: Estrutura curricular pouco flexível não abrangendo unidades curriculares optativas;Conteúdos como o empreendedorismo ainda pouco presentes nos programas lecionados; Falta decontacto com a realidade clínica no 1º ano do curso, nomeadamente no Ensino Clínico I; Dispersão epouco aprofundamento de conteúdos relacionados com a pessoa em situação critica einstrumentação clínica; Introdução da componente de investigação (incluindo a análise da evidênciaclínica), numa fase tardia do curso; Baixa internacionalização dos ciclo de estudos.

A apresentação de propostas de melhoria teve por base, alguns pontos fracos que identificaram,essencialmente centrados numa alteração do plano de estudos e estratégias de articulação com asoportunidades de mobilidade out.

Uma análise mais detalhada das oportunidades e constrangimentos, poderia traduzir um olhar maisalargado de proposta de melhoria procurando também potenciar alguns aspetos positivos jáexistentes. Às propostas sobre os principais aspetos a introduzir no funcionamento do ciclo deestudos, deverão ser associados outros aspetos referenciados pela CAE neste relatório.

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10. Análise da proposta de reestruturação curricular.10.1. Nova estrutura curricular:A proposta da nova estrutura curricular altera as áreas científicas envolvidas e respetivos ECTS:• Elimina a área indicada de “Ciências e Tecnologias da Saúde”;• Mantém a área de educação e formação em “Psicologia” com 4 ECTS;• Aumenta a área de educação e formação em “Ciências da Saúde” para 10 ECTS;• Cria a área de educação e formação “Bioquímica” com 4 ECTS;• Cria a área de educação e formação “Ciências da Saúde” com 44 ECTS;• Cria a área de educação e formação “Enfermagem” com 174 ECTS; • Apresenta 4 ECTS para as áreas de educação e formação “Ciências da Saúde” ou “Enfermagem”.

Com a apresentação desta nova estrutura adequa alguns dos aspetos referenciados no pontoA.11.3.2.

10.2. Novo plano de estudos:As propostas de alteração ao plano de estudos são essencialmente centradas numa alteração doplano de estudos e estratégias de articulação com as oportunidades de mobilidade out:

• Criação de unidades curriculares de Opção: Abordagem às terapias não farmacológicas; Gestão deferidas complexas; Gestão e qualidade de serviços de saúde e Empreendedorismo em enfermagem,como forma de tornar o plano curricular mais flexível e ajustado aos objetivos de cada estudante eque permitirão uma nova abordagem e aprofundamento em áreas atuais, inovadoras e emergentes;• Realização de ensino clínico durante uma semana, integrado no Ensino Clínico I, em instituiçõesque prestam apoio a idosos;• Criação da UC Enfermagem à pessoa em situação critica;• Substituição da UC Tecnologias de Informação em Saúde por uma UC Sistemas de Informação emSaúde• Eliminação da UC Investigação em Saúde e integração dos conteúdos inerentes ao processo deinvestigação, incluindo ferramentas de análise da prática baseada na evidência, ao longo do curso,em componentes das unidades curriculares de Ensino Clínico, com inicio no Ensino Clínico I (1ºano);• articulação entre plano de estudos com as oportunidades de mobilidade ERASMUS PLUS,nomeadamente a eliminação da UC Ensino Clínico IV (anual) e criação de duas unidadescurriculares: UC Ensino Clínico IV e UC Ensino Clínico V (semestrais);

São apresentadas as fichas das unidades curriculares das novas unidades curriculares:

• Ensino Clínico I• Enfermagem da Pessoa em Situação Crítica• Terapias não farmacológicas• Gestão e Qualidade de Serviços de Saúde• Empreendedorismo em Enfermagem• Gestão de Feridas Complexas• Ensino Clínico IV• Ensino Clínico V• Sistemas de Informação em Saúde

O ciclo de estudos apresenta um total de 6480 horas, incluindo 3985 horas de contacto (que é

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEconsiderado um número de horas inferior ao legalmente exigido). Este volume de horas correspondea 1705 horas de contacto para o ensino teórico e de 2280 horas para o ensino clínico (englobando1925 horas de estágio e 355 de outras tipologias), não respondendo a um mínimo de 50% legalmenteexigido para o ensino clínico. O número de ECTS das unidades curriculares com Estágio é de 120ECTS. 10.3. Novo corpo docente:Não são indicados novos professores para a proposta de alteração apresentada.

11. Conclusões11.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente11.2. Período de acreditação condicional (se aplicável):111.3. Condições (se aplicável):A - Imediata

1 - Rever a estrutura curricular e o plano de estudos, tendo por base os requisitos legais específicospara a área de conhecimento do ciclo de estudos, expostos na Lei n.º 9/2009, de 4 de Março (o planode estudos deve estar conforme no arranque do ano letivo 2017/18).

B - No prazo de 1 ano:

1 Cumprir os requisitos legais em todos os parâmetros previstos, designadamente os critérios parao corpo docente especializado: Pelo menos 50% do corpo docente com doutoramento emEnfermagem e/ou com o título de especialista em Enfermagem obtido pela realização de provaspúblicas regulamentadas pelo DL 206/2009, 31 agosto ou com reconhecido pelo CTC (DL3/2015, 6janeiro).

11.4. Fundamentação da recomendação:Em sede de pronúncia a IES:a) Assume a proposta de alteração curricular apresentada no RAA. O ciclo de estudos apresenta umtotal de 6480 horas, incluindo 3985 horas de contacto (que é considerado um número de horasinferior ao legalmente exigido). Este volume de horas corresponde a 1705 horas de contacto para oensino teórico e de 2280 horas para o ensino clínico (englobando 1925 horas de estágio e 355 deoutras tipologias), não respondendo a um mínimo de 50% legalmente exigido para o ensino clínico. b) Explicita as áreas previstas na Lei nº 9/2009, de 4 de março, procedendo à clarificação das áreasque integram as Unidade curriculares de ensino clínico (I, II, III, IV e V) apresentando nas fichascurriculares enviadas: os contextos em que se desenvolvem os ensinos clínicos, explicitação dosobjetivos de aprendizagem distintos (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelosestudantes), metodologias de ensino e avaliação, bem como o tempo destinado a cada uma das áreas.c) Clarifica a área predominante no ciclo de estudos, que passa a ser a área científica deEnfermagem (723).

Dados apresentados após a visita permitem constatar que o corpo docente é constituído por 37docentes. O atual corpo docente caracteriza-se por um corpo docente próprio, com 15 docentes emtempo integral (66%); academicamente qualificado, com 16 professores com o grau de doutor (67%).Quanto à vertente especializada, apenas existe um Doutor em Enfermagem, 4 professores com otítulo de especialista em Enfermagem, obtido pela realização de provas públicas regulamentadaspelo DL 206/2009, de 31 de agosto (todos em tempo parcial) e 8 professores com reconhecimentopelo CTC (2 em tempo integral e 6 em tempo parcial), o que corresponde a 8,5 ETI num percentual

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ACEF/1516/08202 — Relatório final da CAEde 37% (o que não corresponde ao mínimo de 50% legalmente exigido).

Em sede de pronúncia a IES apenas refere a possibilidade de aumentar o número de Doutores emEnfermagem (sem qualquer indicação de eventual alteração do percentual na composição do corpodocente especializado do curso). A IES salienta que “irá continuar a reforçar o corpo docente deespecialistas na área de enfermagem, nomeadamente, através de provas públicas de título deespecialista ou de reconhecimento como especialista pelo Conselho Científico da UA”.

Para além das propostas de melhoria apresentadas, a CAE reforçaria a necessidade de ter ematenção as ações de melhoria apresentadas no ponto seguinte, com especial ênfase para:

a) A melhoria da qualificação do corpo docente, nomeadamente na sua dimensão especializada(Doutoramento em Enfermagem).

b) Aumentar o número de publicações científicas em revistas com revisão pares na área deespecialização do ciclo de estudos.

c) Melhorar o conjunto da atividade científica dos docentes, integrando nela projetos com parceriaslocais, nacionais e internacionais, assegurando assim a participação e integração dos estudantesnestas atividades e consequente aprendizagem.

d) Definir estratégias para uma maior adesão dos estudantes na avaliação dos processos associadosa cada uma das UC, bem como do ciclo de estudos no geral.

e) Promover uma maior participação dos estudantes nos inquéritos de satisfação.

f) Melhorar a descrição dos objetivos do ciclo de estudos e das competências que os estudantesdevem desenvolver.

g) Rever a organização das unidades curriculares, tonando mais coerente a relação entre osconteúdos programáticos com os objetivos de cada unidade curricular, bem como entre asmetodologias de ensino e a avaliação de cada unidade curricular.

h) Proceder à atualização da bibliografia das unidades curriculares, incorporando a melhor evidênciacientífica disponibilizada nas bases de dados científicas.

i) Proceder à divulgação contínua das atividades de investigação científica a que se encontramassociadas o seu corpo docente, bem como dos resultados obtidos.

j) Aumentar o acervo da biblioteca na área do ciclo de estudos em publicações não periódicas.

k) Desenvolvimento de estratégias potenciadoras de internacionalização do ciclo de estudos.

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