ação reposicção 35

20
ANO 3 - Nº35 - MAIO, 2010 40 anos de carreira: J. A. Santos fala em entrevista exclusiva Página 17. Vendas de veículos tem recorde histórico Página 14. MTE: do passado ao futuro com clientes Página 4. SINDIREPA e SENAI: Sindirepa comemora jubileu de prata inaugurando área automotiva do SENAI Página 12. Rogerio Theodorovy PARANÁ: Demanda de autopeças em crescimento contínuo Página 3.

Upload: acao-reposicao

Post on 24-Mar-2016

224 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Edição 35 do jornal Ação Reposição.

TRANSCRIPT

Page 1: Ação Reposicção 35

ANO 3 - Nº35 - MAIO, 2010

40 anos de carreira:J. A. Santos fala em entrevista exclusivaPágina 17.

Vendas de veículos tem recorde históricoPágina 14.

MTE: do passado ao futuro com clientesPágina 4.

SINDIREPA e SENAI:

Sindirepa comemora jubileu de pratainaugurando área automotiva do SENAI Página 12.

Rog

erio

The

odor

ovy

PARANÁ:

Demanda de autopeças em crescimento contínuoPágina 3.

Page 2: Ação Reposicção 35

maio, 20102

Veículo de comunicação da Projeto MarketingAv. Senador Salgado Filho, 1385 sala 109Curitiba | Paraná | 81510-000www.projetomarketing.com [email protected]ão eletrônica: www.acaoreposicao.com.br

Direção: Désirée [email protected]

Jornalista responsável: Adriane Werner DRT PR 3413Matrícula Sind. dos Jornalistas 4268Redação: Karoline Tragante

Colaboradores: Raul Candeloro, Genesio Guariente e José Carlos Alquati

Projeto gráfico e Produção gráficaCarlos Zaquini | Liange [email protected]

Comercial: 41 3296 4519 | 41 3296 5020

Tiragem: 10.000 exemplares impressos8.000 exemplares eletrônicos

*Conteúdo escrito por colaboradores são de inteira responsabilidade dos autores. Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes.

ExpedienteEditorial

Para receber o jornal Ação

Reposição entre no site

www.acaoreposicao.com.br e faça seu cadastro

gratuitamente.

O jornal Ação Reposição é

feito para você.Envie um e-mail com sua

crítica e sugestões de matérias.

[email protected]

Para onde estamos indo?

Segundo dados oficiais sobre o setor automotivo nacional, o estudo da Photon-Marknet comprova que o Paraná é o terceiro estado em consumo de autopeças, perdendo apenas para Minas Gerais e São Paulo.

Levando em conta também as previsões do GMA, o mercado de reposição automotiva poderá crescer 9,5% até o final de 2010.

Novos projetos do Sindirepa com a nova unidade do SENAI, recentemente inaugurada, entram em operação novas modalidades para formação profissional automotiva. Com a Autopar, inúmeras oportunidades de negócios se abrirão e com a Autofesta uma maior aproximação da indústria com o mercado paranaense, fortalecerão ainda mais as relações comerciais.

E assim, tudo converge para o progresso e crescimento do setor de reposição no Estado. De um lado, boas perspectivas e do outro, empresários paranaenses preparados para ir muito além de suprir os pedidos, prestadores de serviços capacitados, maior conscientização sobre os benefícios da manutenção preventiva e estratégias de marketing para abrirão espaço para as indústrias que souberem investir no potencial do Paraná e crescer junto.

Désirée SessegoloEditora

Page 3: Ação Reposicção 35

maio, 2010 3

Capa

De acordo com o IBGE, o Estado do Paraná, onde circulam 2.695 milhões de veículos de todos os segmentos, é o quinto mais rico do Brasil, mas é o terceiro em consu-mo de autopeças, cuja demanda é atendida em aproximadamente 3.200 pontos de comercialização. O Estado tem 399 municípios e em 2009 agrupava população estima-da de 16 milhões de habotantes, possuindo IDH (Índice de Desen-volvimento Humano) de 0,82, um dos mais elevados do Brasil.O Índice potencial de demanda de autopeças calculado pelos critérios da Photon-Market é de 8,1%, que o classifica como terceira potên-cia nacional no setor de re-posição automotiva, perdendo apenas para São Paulo (33,9%) e Minas Gerais (10,3%). O estudo de geomarketing da Photon-Market considera 10

regiões sedes: (a) centro ociden-tal tendo o município de Campo Mourão como sede principal; (b) centro oriental, com o município principal sendo Ponta Grossa; (c) sul com base em Guarapuava;

Paraná:

Um Estado com demanda de autopeças em crescimento contínuo

(d) metropolitana de Curitiba; (e) norte central em Guaira; (f) Cas-cavel estendida até Foz do Iguaçu; (g) do sudoeste paranaense com sede em Francisco Beltrão; (h) norte central de Londrina; (i) norte

central em Maringá; e (j) noroeste em Umuarama. Na tabela ao lado, estão as informações de potencial demandante de autopeças de cada uma dessas regiões sedes. Para ter outras e mais comple-tas informações sobre cada uma das regiões do Estado (como nú-mero de veículos em cada municí-pio, consumo de combustível local, número estimado de pontos de vendas de autopeças) entre no en-dereço do site www.emarknet.com.br e, através do e-mail [email protected], solicite senha para acesso e navegação demo. Todos os Estados estão contidos neste estudo da Photon-Market, com dados sobre 160 regiões de vendas de autopeças do Brasil.

Para outras informações, ligue para (11) 2281-1840.

Sergio Duque - Editora Photon

Fontes: ANP, IBGE, Sincopeças e Renavam para dados gerais. Marknet para dados sobre frota e pontos de vendas.

Page 4: Ação Reposicção 35

maio, 20104

Hot Rods no V Salão do Carro e Acessórios

Feiras

Um raro Ford Coupe Deluxe 1939, com projeto baseado nos Street Rods americanos dos anos 70, customização de carroceria, mo-dificações mecânicas, e, acima de tudo, um visual clássico e harmô-nico. Este é o Black Tie, uma das atrações da quinta edição do Salão do Carro e Acessórios.O Black Tie recebeu um motor Ford V8 302 cv, transmissão auto-mática Ford C4, diferencial Ford de Ranger, freios a disco nas 4 rodas e suspensão independente na frente. Na parte externa, o capô e o porta-malas foram alisados e as fechaduras, retiradas. Os bancos receberam revestimento em couro bege. Rodas de ferro no mesmo tom dos bancos, com calotas e sobrearos completam o visual.

Outro Ford Coupe, de 1941, tam-bém se destacará no Salão. Este modelo foi equipado com moderna suspensão, freios a disco, direção hidráulica, abertura das portas por controle remoto e pintura impor-tada com flakes holográficos, que variam de cor conforme a incidên-cia da luz. Para completar o visual, o “fogo”, que dá ao veículo um ar de potência, velocidade e agres-sividade. O motor é um V-8 com 280 cv.

História dos Hot Rods no paísNo Brasil, os Hot Rods chegaram nos anos 60, mas foi na década de 90, com o real valendo a mesma coisa que o dólar, que o movimen-to tomou corpo e, ainda hoje, vem crescendo. Printer Press

O Salão do Carro e Acessórios, maior evento do segmento na Amé-rica Latina aconteceu em abril, no Expo Center Norte, na capital paulista. Em sua quinta edição, o Salão, organizado pelo bicam-peão Emerson Fittipaldi, em parceria com a Megacycle, empresa que há 17 anos realiza eventos em diversas áreas, reuniu 70 expo-sitores, entre montadoras, fabricantes de autopeças, distribuidores, prestadores de serviço, representantes e fornecedores ligados ao setor.

Com a visita à nova fábrica da MTE-THOMSON em Jaguariúna, reparadores fizeram uma viagem no tempo e descobriram que passado e futuro não ficam tão distantes assim. Foi nesse clima de saudosismo e inovação que mais de 60 reparadores, pertencentes a vários grupos de São Paulo entre eles GOE, GTA, GTSA, GAPE, GRAG, GRARP, G10, AESA-SP, GRUPO DOS 15 chegaram para a primeira visita à fábrica.

O ponto de encontro foi na estação de trem da maria-fumaça, a maior atração turística da cidade. Surpreendidos com o passeio que permaneceu em segredo até a chegada de todos, os reparadores puderam conhecer e aprender como funciona o principio daquele que foi o primeiro de todos os motores já inventados: a máquina à vapor. Puderam conhecer também a oficina de restauração e conserto de trens e vagões da cidade, onde guardam-se as composições utilizadas em filmes e novelas, como Terra Nostra e Sinhá Moça.

“Não esperávamos e foi indiscutível o passeio! Realmente muito bom!, comentou Sr. Rubens Barrabazza, proprietário da Auto Mecânica Rubi, em São Paulo.

Após o passeio, seguiu-se então à fabrica, onde conheceram a linha de montagem dos principais produtos da MTE-THOMSON, desde a linha de sensores até a válvula termostática, constatando que passado, tecnologia e inovação podem sim, estar mais próximas do que imaginamos. Todos ficaram encantados com a precisão na montagem, a limpeza, o cuidado com a qualidade dos produtos, onde 100% são testados e com os

MTE Thomson leva reparadores para primeira visita à fábrica

robôs “passeando sozinhos” pela fábrica.“Não estamos acostumados a sair da oficina durante a semana, ainda mais para um passeio. Foi muito surpreendente termos a oportunidade de conhecer sobre um assunto novo, que não tínhamos contato. E na fábrica, foi muito interessante ver uma estrutura enxuta, porém com bastante investimento em recursos tecnológicos ”, complementou César Garcia Samos, proprietário da Mecânica do Gato, também de São Paulo.

“O conhecimento adquirido e o pessoal que nos acompanhou na fábrica foram muito dez! A fábrica está muito diferente!”, finalizou o Sr. Rubens.

“Hoje foi um dia muito especial para nós da MTE-THOMSON, pois reunir mais de 60 reparadores em plena quarta-feira não tem preço! Isto mostra o comprometimento e relação próxima que existe entre os reparadores e a empresa”, comenta Alfredo Bastos Jr., Gerente de marketing da MTE-THOMSON.

Como encerramento e agradecimento à visita, foi oferecido um almoço para todos os convidados no grêmio recreativo da empresa. Paula Skoretzky

Feiras

Visita

Page 5: Ação Reposicção 35

maio, 2010 5

Page 6: Ação Reposicção 35

maio, 20106

JTEKT do Brasil lança nova planta em território nacional

Foi realizado nesta quinta-feira o lançamento da nova planta da matriz da JTEKT do Brasil, localizada em São José dos Pinhais (PR) e que ocupa uma área total de 131 mil m², com área construída de 16 mil m² e previsão de 20 mil m² após a construção de um laboratório de engenharia e mais linhas de fabricações que estão sendo transferidas para o Brasil.Acompanharam a cerimônia clientes, colaboradores e autoridades, como o presidente da JTEKT do Brasil, Keiji Nomura, o chairman da JTEKT Cor-poration, Koshi Yoshida, o presidente da Toyota do Brasil, Shozo Hasebe, o cônsul geral do Japão em Curitiba, Soichi Sato e o prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues.“A nova planta faz parte de um pla-nejamento ousado, que prevê uma ampla penetração na América Latina com a manufatura de um produto de altíssima qualidade e tecnologia”, disse o presidente da JTEKT do Brasil, Keiji Nomura.De acordo com o chairman da JTEK Corporation, Koshi Yoshida, um entre quatro carros no mundo está equipado com sistemas de direção produzidos pela empresa. “Se a economia mundial não está ainda totalmente recupera-da, países como o Brasil representam atualmente a grande esperança em termos globais em relação aos negó-cios”, falou. “Os planos da companhia são os de nos tornarmos líderes em sistemas de direção, mas não somente em relação aos lucros, e sim zelando pela segurança e qualidade do produ-to, contribuindo com a preservação do meio ambiente e colaborando com o crescimento da sociedade de São José

Brose do Brasil, um líder mundial em nosso meio

Indústria

dos Pinhais e região”.O presidente da Toyota do Brasil Mercosul, Shozo Hasebe, começou seu discurso citando números representati-vos do mercado automotivo brasileiro, que encerrou 2009 como o quinto maior PIB mundial, quinta posição no mercado de automóveis e detentor da marca de mais de 3 milhões de unidades vendidas. Hasebe aproveitou a oportunidade para fazer uma menção à campanha de recall realizada pela empresa nos Estados Unidos e fez questão de frisar que o problema não atinge os veículos da Toyota comercia-lizados no Brasil.Por fim, o prefeito do município, Ivan Rodrigues, mencionou que a necessi-dade de ampliação da JTEKT é resulta-do do empenho de seus colaboradores. “É muito bom sabermos que em São José dos Pinhais está despontando uma empresa que tem como meta ser líder mundial em seu segmento de atuação”.

Em 1908 em Berlim, Alemanha, Max Brose fundava uma distribuidora de acessórios automotivos. Era o início do grupo que hoje tem 48 unidades espalhadas nos continentes ameri-cano, europeu, asiático e africano dando emprego a quase 13 mil funcionários.Fabricante de sistemas de porta e mecanismos de acionamento de vidro para automóveis, responde, segundo seus dirigentes, por 25% da demanda mundial destes com-ponentes. No MERCOSUL, informa possuir 50% deste mercado, o que corresponderia dizer que um em cada dois carros produzidos no Brasil esta equipado com levantadores de vidros da Brose, seja elétrico ou manual. Produz também sistemas modulares de ajuste para bancos automotivos; arrefecimento de motor; sistemas para ar-condicionado, ventilação e aquecimento e sistemas modulares de portas, que trazem integrados os

levantadores de vidros, fechaduras; vidros; conexões; conexões elétricas; parte da estrutura das portas e todas as funções eletrônicas do conjunto, permitindo às fabricantes de auto-móveis uma montagem simples e rápida de todo o equipamento que integra a porta do automóvel.

A Brose no BrasilEm 1997, a Brose instalou-se no Brasil. Em 1999, fundou a fábrica de São José Dos Pinhais, na região me-tropolitana de Curitiba, no Paraná.No Brasil, fazem parte de sua cartei-ra de clientes as montadoras Ford, Fiat, GM, Volkswagen, Honda, Toyota e PSA Peugeot Citroën.Das fábricas brasileiras a Brose ainda atende os mercados de México e Estados Unidos e envia componentes para China e África do Sul.

Empresa investe R$ 90 milhões e apresenta ao mercado sua unidade industrial brasileira com a meta de suprir nacionalmente a demanda de uma nova tendência do mercado automotivo mundial

Page 7: Ação Reposicção 35

maio, 2010 7

Page 8: Ação Reposicção 35

maio, 20108

Rápidas

O Grupo Motor (grupo de trabalho formado pelas empresas fabricantes de peças para motores), recebeu em sua ultima reunião, no Sindipeças, o Sr. Zauri Candeo, Presidente da APAREM e Sindimotor, seu Diretor Sr. Pedro Arias e o Assessor de Comunicação Sr. Mário Fernandes.A reunião foi bastante produtiva em função da troca de informações, ideias e planejamento futuro.

Reunião do Grupo Motor GATES oferece suporte às entidades de São Paulo

Na foto da esquerda para a direita: Srs. Marcos Peres (Aplic), Silvio Morganti (Suloy), Luis Claudio Teles (Centrifugal), Luis (Riosulense), Silvio Almeida (SPAAL), Luis Lipay e Faustino Minchella (KS).Em pé: Srs. Pedro Arias e Zauri Candeo (APAREM).

Uma das novas ações de as-sistência técnica da Gates é a criação de uma parceria com o Sindimotor e a Aparem, entida-des que reúnem as retíficas de motores de São Paulo. Com a parceria, estão sendo produzi-das instruções detalhadas sobre trocas de correias e tensionado-res para tornar ainda mais com-pleto o site “DNA do Motor”. Aos associados, estão disponíveis diagnósticos de falhas das peças e o que as provoca, como fazer a correta identificação na hora da compra, os diferentes materiais das correias, os procedimentos de montagem e sincronização, quan-do é necessário usar ferramentas especiais, como solicitar a garantia de um produto, entre outras infor-mações.

Apoio às Normas

A empresa também apóia os trabalhos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) na criação de normas para o setor. Nos últimos anos, os profis-sionais da Gates participaram da elaboração da norma de inspeção, troca de correias e do atual projeto sobre remoção e reinstalação de motores. Treinamentos pelo Brasil Ao longo de 2010, a Gates irá realizar uma nova série de treina-mentos técnicos e comerciais para clientes, em diversas cidades brasi-leiras. Também estão confirmados os cursos organizados no SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”, em São Paulo (SP), considerado um centro de excelência em mecânica automobilística. Uma novidade será a realização de ações de treinamento em grandes feiras de autopeças. Serão pro-movidas palestras sobre correias, tensionadores e mangueiras duran-te a Autopar (9 a 12 de junho, em Curitiba/PR) e Rioparts (6 a 9 de outubro, no Rio de Janeiro/RJ).

Informações sobre como participar podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou telefone (11) 3848-8163.

O prêmio, atribuído este ano a 76 empresas de 16 países, leva em consideração o desempenho dos fornecedores nas áreas de qualida-de, serviço, tecnologia e preço.

“É uma grande satisfação saber que em nosso primeiro ano de parceria com a GM conseguimos atingir as expectativas deles. A GM possui cerca de 20 mil fornecedores em todo o mundo, então é muito

importante para nós pertencermos a esse seleto grupo, do qual ape-nas duas empresas brasileiras fize-ram parte este ano”, afirmou Luiz Mello, diretor de negócio coorpora-tivos da Baterias Moura. “O ‘Forne-cedor do Ano’ é sempre especial, mas, nesta edição, os eleitos foram além, neste que foi um dos anos mais difíceis da história da GM”, explicou Bob Socia, vice-presidente Mundial de Compras e Fornecedo-

res da montadora. “É realmente uma lista de fornecedores de nível internacional”.A premiação acontece desde 1992 e os vencedores são escolhidos por uma equipe de executivos das áreas de compras, engenharia, qualidade, produção e logística. As decisões são baseadas no desem-penho dos fornecedores nas áreas de qualidade, serviço, tecnologia e preço.

Baterias Moura eleita e reconhecida pela GM como um dos melhores fornecedores mundiais do ano de 2009

Page 9: Ação Reposicção 35

maio, 2010

Page 10: Ação Reposicção 35

maio, 201010

A Umicore, principal fabricante de catalisadores do País, segue apos-tando na equipe Volkswagen Cami-nhões e Ônibus na segunda etapa da Fórmula Truck, que acontece no próximo dia 18 de abril, no Rio de Janeiro. A empresa fornece o filtro de particulados para os caminhões VW Constellation da equipe RM Competições, composta pelos pilotos Felipe Giaffone, Valmir Benavides, Renato Martins e Débora Rodrigues.

Pelo sexto ano consecutivo, a Umico-re oferece à equipe Volkswagen essa tecnologia que evita a fumaça na aceleração e na retomada depois das curvas, reduzindo em mais de 90% a

Umicore está nos caminhões Volkswagen na segunda etapa da Fórmula Truck

emissão de poluentes na atmosfera. O filtro de particulados é instalado no sistema de escape dos caminhões e tem como principal função reter os materiais particulados emitidos pelo motor diesel.

“Estamos mais uma vez marcando presença na Fórmula Truck, for-necendo alta tecnologia para os caminhões da equipe Volkswagen. A peça, além de reter os particulados emitidos pelo motor diesel, propicia boa performance e desenvolvimento dos pilotos na pista de corrida”, ava-lia Carlos Eduardo Moreira, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Umicore. Printer Press

Corridas

Aloysio vence a 3ª etapa da Copa AML de Kart Amador

Stock Car Curitiba Karoline Tragante

A capital paranaense recebeu no dia 17 de Abril a 2ª etapa Stock Car, realizada no Autódromo Internacio-nal de Curitiba. Na etapa, o paulista Allam Khodair ficou em primeiro lugar, seguido de Ricardo Maurício, Nonô Figueiredo, Max Wilson e Valdeno Brito. Com muita categoria, e controlando a distância dos demais pilotos, Allam garantiu a primeira vitória na temporada.Atual tricampeão da categoria, Cacá Bueno, que havia sido punido por utilizar bombas suplementares de combustível, fez uma corrida de recuperação e chegou na nona posição. Outros dois punidos, Popó Bueno e Daniel Serra, chegaram em 16º e 12º lugares, respectivamente.A primeira volta foi marcada por incidentes com alguns pilotos: David

Muffato perdeu o capô e Max Wilson perdeu assoalho do carro. Na sexta volta, Luciano Burti abandonou a disputa. Na 15ª volta, Antônio Jorge Neto perdeu a porta do carro, que já vinha pendurada há algumas voltas. Depois desses dois pódios, a tem-porada já poderia terminar, e para mim estaria ótimo - brincou com a repetição do resultado de Interlagos, o piloto Nonô Figueiredo, terceiro colocado, que figura entre os três primeiros colocados na última tem-porada.Após a corrida, Max Wilson lidera a competição, com 39 pontos, seguido por Nonô Figueiredo, com 32 pontos ganhos. A próxima prova acontece no dia 2 de maio, na estreia da ca-tegoria no novo autódromo de Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul.

Após 3 etapas disputadas o campeo-nato ficou da seguinte forma :

Tony / Chen Chen 55Aloysio / AML 43Marcelo / Morocar 31Osmil / Morocar e OMP 29 Stiebler / CWB 17Marcos / Transtech 16Juliano / AML 16Jonny / Chen Chen 16João / Beggiauto 9Evandro / Maldonado 9 Karoline Tragante

Relizada na noite de quinta feira , 15/4, no kartódromo de São José dos Pinhais , a terceira etapa da Copa AML de Kart Amador teve como vencedor Aloysio / AML Representações , seguidos por Marcos / Transtech, Tony / Chen Chen , Osmil / OMP e Marcelo / Morocar , que foram para o podiun . Pontuaram ain-da a partir da sexta colocação Emerson / Dalpar , Moacir / Morocar, Evandro/ Maldonado, Jony/ Chen Chen e João / Beggiauto que completaram os 10 pri-meiros . Pela participação receberam um ponto no campeonato os pilotos Arthur/ Maldonado , Gilson/ Dalpar, Paulo/ Transtech e Douglas/ Beggiauto .

Page 11: Ação Reposicção 35

maio, 2010

Page 12: Ação Reposicção 35

maio, 201012

Sindirepa e SENAI

No último dia 16 de abril foi comemorado o Jubileu dos 25 anos de fundação do Sindirepa PR, Sindicato das Empresas de Reparação de Veículos. Na mesma solenidade foi realizada a inauguração da unidade automotiva do Senai no Boqueirão.Com a presença de autoridades como o Prefeito Luciano Ducci; representantes do Governo do Estado; empresários do setor; o Presidente do Sistema Fiep – Rodrigo da Rocha Loures; Diretor Regional do Senai PR João Barreto Lopes e o Superintendente do Sesi Pr José Antonio Fares, aconteceu à solenidade que contou com a presença de 300 convidados.A história do Sindirepa PR foi delineada pelo seu presidente Wilson Bill, que expor no seu discurso as mudanças ocorridas no setor nos últimos 25 anos, mostrando que a abertura do mercado iniciada na década de 90, trouxe a necessidade de uma nova visão para o setor da reparação automotiva fazendo com

Sindirepa PR comemora jubileu de prata inaugurandoárea automotiva do SENAI no Boqueirão

que o sindicato buscasse novos nichos para atender as expectativas dos seus representados. A atuação da entidade como um condutor de mudanças proporcionou um novo perfil às oficinas mecânicas. A criação do Código de Defesa do Consumidor em 1990 trouxe no mesmo momento, um novo perfil de cliente, mais exigente e perspicaz na contratação de serviços, a partir desse momento à prestação de serviço começou a ficar em voga e a qualificação da mão de obra passou a ser quesito essencial para a manutenção das empresas de reparação automotiva no mercado.A partir do momento da identificação da necessidade das empresas o Sindirepa PR passou a atuar como gerador de demandas na busca de soluções isso ocorreu com o advento das novas tecnologias automotivas, as tecnologias embarcadas, como a injeção eletrônica, por exemplo, quando foi buscar no Senai o treinamento necessário para a nova

era. A atuação do Sindirepa PR para a modernização das instalações da escola da área automotiva foi fator determinante, inúmeras ações através das industrias de equipamentos e ferramentas fizeram com que a unidade Senai Cietep se transformasse em um canteiro de formação profissional para o setor automobilístico / automotivo. Como organismo representante de um segmento, o Sindirepa PR tem na maioria das suas ações um benefício que abrange todos, independente da condição de associado, como exemplo disso numeramos: a Tabela Tempária na reparação automotiva independente; a Lei nº 10.051/2004 que garantiu as empresas a manutenção no SIMPLES Federal; a Lei nº 14.505/2004 que reduz o IPVA dos veículos movidos a GNV em 75%; a Lei nº 15.968/2008 que criou o Mês da Manutenção Preventiva no Estado do Paraná; a Cartilha do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos,

desenvolvida junto com o Senai Cetsam, essas ações que beneficiam diretamente as oficinas mecânicas.Novos desafios estão impostos para o Sindirepa PR que não se furtará a nenhum deles, afinal nossa missão é “Defender os interesses da classe de reparação automotiva, promover o crescimento e a excelencia empresarial, a imagem do reparador a segurança no transito e o meio ambiente”. Conclui assim o presidente Bill.

Unidade Senai Boqueirão As novas instalações da unidade que abriga agora os cursos da área automotiva do Senai em Curitiba, estão recebendo 1.000 alunos dia, apos conclusão do segundo pavimento recebera 2.000 alunos dia, ofertando cursos técnicos em Manutenção Automotiva, Aprendiz de Automotiva e Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento nas áreas de mecânica, eletroeletrônica, funilaria e pintura. Rosangela Damaceno – Sindirepa PR

Page 13: Ação Reposicção 35

maio, 2010 13

ÚLTIMOS DIAS

Para negociação de pacotes

Até o dia 15/05

www.autofesta.com.br

R

Participantes já confirmados

Apoio

Compra de pacotes e reservas antecipadas pelo fone: 41. 3296.2532

Realização

Page 14: Ação Reposicção 35

maio, 201014

Notícia

Venda de veículos tem recorde histórico e supera expectativas do setorNo último mês sem IPI foram vendidas 337.381 automóveis e comerciais. Primeiro trimestre de 2010 é o melhor da história com 750.500 unidades.

Milene Rios Do G1

O último mês oficial de redução do Imposto sobre Produtos (IPI) sobre veículos bicombustíveis e movidos a álcool registrou recorde histórico na venda de veículos no país. Em março, foram emplacadas 337.381 unidades de automóveis e comerciais leves, crescimento de 59,61% em relação ao mês de fevereiro e de 29,27% sobre igual período de 2009. No trimestre, a venda de veículos também é recorde, com 750.500 unidades, montante 16,8% superior ao registrado nos três primeiros meses de 2009. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O resultado superou a expectativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que previu vendas de 310 mil veículos em março. As vendas são superiores também a previsão da Fenabrave que estimava alcançar 322,5 mil unidades neste mês.

O último recorde de vendas da indústria automobilística havia sido registrado em setembro de 2009 – último mês com desconto cheio do (IPI) – quando foram comercializadas 308,7 mil unidades, incluindo caminhões e ônibus. Ao

somar as vendas de caminhões e ônibus, o volume em março sobe para 353.734 mil unidades, crescimento de 60,9% em relação ao mês anterior. Se considerar ainda as vendas de motocicletas, a quantidade de unidades emplacadas chega a 526.875, crescimento de 50,78% em relação a fevereiro, quando foram vendidas 349.444 unidades.

O desconto do IPI foi adotado inicialmente em dezembro de 2008 para todos os veículos, para estancar a crise financeira internacional, que derrubou as vendas do setor. A partir desta quinta-feira, a alíquota do imposto, que estava em 3% para carros flex 1.0, passará para 5%. No caso dos veículos bicombustíveis, com motorização entre 1.0 e 2.0, o imposto irá de 7,5% para 11%. Já para caminhões, a isenção do imposto será mantida até junho, mês em que a alíquota retorna a 5%.

Os segmentos de motocicletas, caminhões e ônibus, que vinham apresentando queda nos últimos meses, mostraram em março recuperação. No mês passado foram emplacadas 163.333 motos, crescimento de 35,18% em relação a fevereiro de 2009, quando foram vendidas 120.830 unidades. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento é de 17,32%. Para incentivar as vendas no setor, o governo reduziu a cobrança de Cofins e lançou uma nova linha de créditos.

As vendas de caminhões e ônibus também subiram e somaram no mês 16.353 unidades, aumento de 70,68% em relação a fevereiro deste ano, quando foram emplacadas 9.581 unidades. Na comparação com março de 2009, o volume representa crescimento de 56,91%, já que na época foram vendidas 10.422 unidades.

“O desempenho de caminhões e motocicletas foi muito forte e deve-se ao momento da economia no país”, diz Reze. “A redução das taxas de juros para caminhões e a abertura de crédito para as motocicletas devem continuar incentivando as vendas nos próximos meses.”

Para o presidente da Fenabrave, a crise no setor acabou e a volta do IPI aos patamares originais não deve alterar de forma significativa os resultados positivos esperados para o setor em 2010.

Sergio Reze não arrisca previsões para abril, mas acredita que passado o boom de março, o nível de vendas ainda ficará em patamar alto. “Com a volta do imposto, as vendas de veículos devem se retrair um pouco devido, inclusive, à antecipação das compras. Mas não é preocupante”, afirma Reze. “Vamos ter ideia realmente de como está o setor em junho”, observa.

Para 2010, a Fenabrave revisou para baixo, de 9% para 6,5%, a expectativa de crescimento das vendas de automóveis e comerciais leves e acredita que as vendas de veículos em 2010 devem chegar a 3,2 milhões de unidades.

Apesar do fim do corte do IPI, ainda é um bom momento para fazer negócio por causa da queda da taxa de juros do financiamento. “A retirada do desconto do IPI diminuirá o impulso pela compra, mas o ambiente continua sendo favorável”, destaca Cláudio Felisoni, presidente do Conselho do Programa de Administração de Varejo (Provar/FIA). Levantamento da associação de empresas financeiras de montadoras (Anef) mostra que os juros caíram de 22,42% ao ano em fevereiro de 2009 para 18,16% ao ano em fevereiro deste ano.

Page 15: Ação Reposicção 35

maio, 2010 15

Lançamentos

São Paulo, abril de 2010 - A pro-cura dos expositores por espaço na segunda edição da AUTOMEC PESADOS & COMERCIAIS aumen-tou em 30%. A feira da indústria de autopeças para veículos de grande porte, que acontece de 27 de abril a 1º de maio, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, reflete, entre outros fato-res, aquecimento na procura por serviços nas oficinas especializadas em diesel.Pesquisa do Sindicato da Indús-tria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo - Sindirepa-SP, realizada junto a 20 oficinas especializadas em diesel, constata aumento no movimento de serviços de, no mínimo, 20%. O motivo da maior procura não é apenas a evolução na frota de caminhões, ônibus e afins, mas a maior preocupação de proprietários de veículos pesados em atender os pré-requisitos da inspeção ambien-

AUTOMEC Pesados & Comerciais tal veicular. Em 2009, a reposição automotiva obteve crescimento de 4% e a previsão para este ano é evoluir 9,5%. Embora o setor de autopeças direcione cerca de 70% do que sai de sua linha de produ-ção para a indústria automobilísti-ca, a fatia do segmento de repara-ção vem crescendo gradativamente e hoje é responsável por 15,6% de tudo o que é fabricado pela indús-tria de componentes.Esta edição da AUTOMEC, feira organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, conta com a apresentação de 480 diferentes marcas expositoras. O público esperado é de 27 mil visitantes, entre empresários e compradores da indústria automo-tiva nacional e do exterior, comer-ciantes de autopeças e acessórios, representantes de oficinas me-cânicas, frotistas e profissionais do segmento de logística, entre outros. Canal do Transporte

Ao comprarmos um carro, não é só o preço que se deve levar em conta, mas também o quanto terá de gasto para manter o veículo, afinal, o consumo de combustível, preços de peças de reparo e, as revisões periódicas também são fatores que devem ser lembrados, pois representam futuros gastos.Para tudo isso, as fabricantes estão criando tabelas de manutenção, que consistem em tabelar os valores ao longo da vida útil do veículo. Por base da tabela Renault, por exemplo, o valor pode variar conforme o uso do carro, mas a primeira manutenção prevista para os 10 mil km rodados pode sair por R$ 130.A parceira Nissan também divulga a

Montadoras aderem às revisões tabeladastabela no site da montadora. Para a minivan Livina, por exemplo, as revisões acontecem de 10 em 10 mil km rodados. Pela primeira, são cobrados R$ 160,62. A mais cara é a de 80 mil km, que custa R$ 1.372,84. Neste caso, a mão de obra fica à parte. Já a Citroën possui o programa Revisão Recomenda, mas, via assessoria de imprensa, disse que está negociando com as concessionárias uma nova tabela de preços. Além de já saber o quanto irá gastar o consumidor também se vê livre dos serviços inúteis que alguns consultores oferecem como, descarbonização do tanque de combustível ou limpeza dos bicos injetores. Canal do Transporte

A terceira edição da Autofesta, evento re-alizado no encerramento da Autopar, irá acontecer no dia 10 de junho, no Victoria Villa. É esperado um público de 1800 convidados na festa, que será comanda-da pela Banda Nega Fulô.O objetivo do evento é fazer com que as indústrias tenham a oportunidade de fixar positivamente suas marcas e, tam-bém, fortaleçam o relacionamento com

Autofesta vai aquecer o mercadoos formadores de opiniões presentes.Os convites vão estar disponíveis até o mês de maio e serão vendidos para indústrias e distribuidoras. A festa é pre-parada pela Projeto Marketing, que já na recepção prepara à entrega do tradicional cachecol. Confira o sucesso das edições anteriores e saiba mais sobre o evento pelo site: www.autofesta.com.br e telefone (41) 3296-2532.

Evento

Page 16: Ação Reposicção 35

maio, 201016

Os filhos dos nossos filhos verão?

Além das palavrasPalavras não dizem tudo. São capazes apenas de expressar ideias, senti-mentos, conceitos. Muita gente fala do que não entende. E sem entender não é possível pôr em prática qualquer palavra, nem as mais populares como respeito, amor, paz, etc.

Nos últimos anos algumas palavras têm feito parte do cotidiano das pessoas, sendo ditas e escritas com frequência pelos meios de comuni-cação. Reciclagem, biodegradável, sustentabilidade, aquecimento glo-bal, biodiversidade. Todas essas têm ligação direta com o meio ambiente e sua preservação. Embora estejam sendo usadas com frequência os reais significados e ainda a aplicação destes conceitos é falha comum de grande parte da população. É com a finalidade de esclarecer as ideias e os conceitos, tornando a prática dos mesmos mais eficiente e concreta, que esta edição da coluna Os filhos dos nossos filhos verão? esclarece as dúvidas generaliza-das dos nossos leitores.

Meio Ambiente – É o local de inte-

ração entre os meios biótico (plantas, animais, etc.) e abiótico (chuva, clima, solo, rocha, etc.).

Biodiversidade – Refere-se à va-riedade de espécies de seres vivos (animais, vegetais, microorganismos) que estão presentes nos diferentes ecossistemas.

Sustentabilidade – Este talvez seja, junto à próxima palavra, o mais atual dos conceitos ecológicos. Está intimamente ligado à continuidade dos aspectos econômicos, sociais e culturais do planeta.Tem como meta reconfigurar as atividades humanas, de tal forma que a sociedade, prossiga suprindo suas necessidades, mas aten-tando também para a preservação da biodiversidade. Tal conceito é aplicável não somente em esferas com grande abrangência, como a cidade e o país, mas também em pequenos meios como a vizinhança e a residência da cada um.

Aquecimento Global (Mudanças Climáticas) – Resume-se pela consequ-

ência da emissão excessiva dos gases do Efeito Estufa, que acabam retendo uma maior quantidade do calor emitido pelo Sol, ocasionando no aumento da temperatura global e assim alterando o clima da Terra. O que resulta no dese-qulíbrio nos fenômenos metereológicos em diversas regiões do planeta, como o aumento das chuvas e os conse-quentes alagamentos, os invernos mais rigorosos, as secas prolongadas, o derretimento das geleiras, etc.

Biodegradável – Produtos biodegra-dáveis são aqueles que decompõem fácil e naturalmente através da ação de bactérias encontradas no ambiente não dispendendo de muito tempo e nenhum recurso financeiro para sua degradação. Entre os exemplos mais comuns estão os produtos de origem vegetal e animal como frutas, folhas, legumes, galhos, carne, pele, etc. Cer-tos produtos de limpeza como alguns detergentes, possuem elementos espe-cíficos que os tornam biodegradáveis.

Reciclagem - Tem por função repetir o ciclo de utilização de um determi-

nado material. Com o aumento da população mundial, consequentemente se deu o aumento da produção de lixo. E é necessário que se desenvolvam processos de reciclagem. Especial-mente porque, em geral, os materiais recicláveis provêm de matéria-prima natural não renovável como o plástico, originado do petróleo. Com o tempo descobriu-se maneiras criativas de se realizar a reciclagem até mesmo trans-formando em arte o que antes era lixo. Guardando a base desses conceitos e entendendo melhor cada uma dessas palavras é possível colocar em prática a reponsabilidade ambiental individual. Não é preciso ter uma empresa para ter atitudes ambientalmente corretas. Cuidar do meio ambiente, da biodiver-sidade, auxiliando no desaceleramento do aquecimento global, colaborar com a reciclagem do lixo, praticar a sustentabilidade não é algo tão difícil como se poderia pensar diante dessas palavras.

Gisele Sessegolo/Luana Gabriela da SilvaEcossistema Consultoria Ambiental.

Page 17: Ação Reposicção 35

maio, 2010 17

J A Santos, conta experiências da carreira profissional Karoline Tragante

“Todo empresário que é líder não temfuncionários, mas sim seguidores e admiradores”.

É dessa forma com que o empresário José Antonio Santos, gerente nacio-nal de vendas da Cabovel – empresa fundada em 1972 – descreveu as experiências de vida pessoal e pro-fissional na entrevista para o Jornal Ação Reposição.No início da carreira, próximo aos anos 60, ele trabalhou na área médi-ca, quando o gerente da Johnson o convidou para ingressar na empresa. Depois de cinco anos, assumiu o cargo de propagandista-vendedor. Responsável por distribuir amostras de remédios, foi reconhecido – pela matriz da América do Norte - como um dos melhores vendedores da empresa. Podemos dizer que o número três esteve presente em muitas vezes na vida do empresário. Durante os seis anos de trajetória na Johnson, Santos esteve entre os três primeiros destaques em vendas no Brasil e, também por três vezes, foi con-templado com o prêmio de melhor vendedor. E, depois três anos, saiu da empresa.Foi aí que ele ingressou no mercado de reposição automotiva. Na nova empresa, o empresário viajou muito e conheceu todas as regiões do Bra-sil. Até hoje atua no setor de reposi-ção e acredita que o segmento, que a cada dia recebe mais investimentos e tecnologias, vai continuar crescen-do. Mesmo após a crise econômica, que desestabilizou o mercado no ano passado, Santos afirma que o setor de reposição não teve muitos danos.“Quando ocorre uma crise, são os mais próximos que sofrem as con-sequências. Quem estava ou tinha filiais fora do Brasil, sentiu mais os prejuízos. Aqui foi diferente”, conta Santos. Para ele, alguns empresá-rios tentaram criar medidas econô-micas e acabaram fracassando e, os que investiram e obtiveram sucesso, deram continuidade no mercado. É o caso de Santos, que a cada dia vê o empreendimento crescer e aumentar a participação na fatia do mercado. Ele acredita que o setor

de reposição nunca vai acabar. “Na saúde, por mais que se erradiquem as doenças, que vacinas sejam criadas, a venda de remédios sempre aumenta. E assim também acontece com a venda de autopeças. Todos os veículos um dia vão precisar de revisão e trocar alguns de seus com-ponentes. Sem contar que a frota é cada dia maior”, afirma. Segundo Santos, a escolaridade é imprescindível para o sucesso, pois todo mundo se forma em alguma coisa. “O que não existe mais é a formação profissional. As empresas querem profissionais qualificados, mas não investem nisso. Muitos gerentes e diretores não formam profissionais por medo da sombra”, afirma. Ele ainda conta que os empresários querem ser únicos e absolutos. “Eles acabam esquecendo que são mor-tais. O mercado precisa de pessoas capacitadas para realizar o trabalho”, comenta. Para ele, a valorização da pessoa, como ser humano e profissional, deve estar acima de tudo. Os lucros e resultados positivos, obtidos pelas empresas, também são conquistas dos funcionários. “As grandes empresas só serão grandes se tratarem todos os fun-cionários de igual para igual. Isso também faz parte do sucesso e de uma brilhante história de conquis-tas”, finaliza.

A qualidade em serviços na reposição automotiva

Artigo |José Carlos Alquati

A gestão de recursos humanos e a cultura organizacional serão à base de sobrevivência para as empre-sas que participam do negócio da reposição automotiva independente, principalmente no nível da reparação.

A sociedade contemporânea, esta que conhecemos globalizada, competitiva ao extremo, com acesso impressio-nantemente veloz a informação, em constante processo de mudança de cenários cada dia mais rapidamente, não pode ser dominada. Isso significa que as empresas para sobreviverem e prosperarem devem buscar uma estruturação sólida, base-ada em equipes consolidadas, cons-cientes das atitudes, comportamentos e posturas, alinhados aos valores da organização, orientados ao resultado final almejado. Assim aumenta a importância da Gestão de Pessoas dentro das organi-zações, atuando em toda a estrutura hierárquica da empresa, desde o nível produtivo até a liderança, gerencian-do talento, conhecimento, e capital humano disponível.

A Gestão de Pessoas deve formar e consolidar equipes internas pro-dutivas e comprometidas com a estratégia e as metas da empresa, utilizando adequadamente processos seletivos, atividades de treinamento, aperfeiçoamento e desenvolvimento de habilidades individuais, otimizan-do recursos e investimentos, com o objetivo de maximizar os lucros. No nível da reparação isso ainda não é bem assimilado.

É importante que o interesse por um comprometimento maior dos empresários pela área de Recursos Humanos, que deve desempenhar um papel fundamental no gerenciamento de profissionais, desde a atração de talentos, aliando processos educacio-nais e de desenvolvimento, gestão do clima organizacional, até a remune-ração, aplicando práticas gerenciais inovadoras e reconhecendo talentos.Os colaboradores devem ser consi-derados parceiros estratégicos na superação das sempre ousadas metas definidas pelo avanço tecnológico do setor automotivo onde o principal desafio tem sido a manutenção deste importante capital - o ser humano.

As empresas que atuam na reparação são formadas por pessoas compro-metidas em realizar o melhor de si, por isso devem conhecer os projetos da empresa para se determinarem a realizar com sucesso as metas pessoais. Elas buscam realização na participação ativa dos processos da empresa e procuram conquistar novos horizontes.Quando a empresa vê as pessoas, como parceiros do seu desenvol-vimento e, as pessoas pensam o mesmo em relação à empresa, a relação muda do controle para o desenvolvimento. A ação e a coope-ração das pessoas são fundamentais, para mudar a forma de administrar e como reflexo desta atitude, é preciso reconhecer o papel da cultura orga-nizacional, percebendo os indivíduos como atores que participam e influen-ciam as mudanças.

Desenvolver uma cultura organi-zacional na qual as pessoas, vistas como responsáveis pela imagem da empresa, precisam ser motivadas e não controladas, e entendam que mudança é uma constante, pode ser facilitada com a correta visão de liderança, ou seja, o que caracteriza a liderança é a capacidade efetiva de gerar resultados por intermédio das pessoas, ou de influenciá-las. É preciso não somente prever proble-mas, mas corrigi-los e um dos melho-res instrumentos de que dispõem as empresas da reparação, para anteci-par-se ao curso dos acontecimentos é investir nas pessoas.As empresas bem sucedidas no negó-cio da reposição automotiva indepen-dente acreditam que um bom clima organizacional é fator fundamental para o sucesso da organização, pois é através dele que pode vivenciar a razão de ser “Bem estar Bem” e criar condições para o alinhamento e com-prometimento de todos os colabora-dores em torno dos desafios.

Para o período 2010/2020, de fato a Gestão de Pessoas pode facilitar ou dificultar a evolução do processo de mudança nas organizações, pois a atenção devida às redes informais sociais e de poder dentro da organi-zação tem fundamental importância no sucesso de programas de mudan-ça organizacional.

Entrevista Exclusiva

Santão, como é conhecido, tem sempre com um sorriso no rosto e outro no coração.

Page 18: Ação Reposicção 35

maio, 201018

A Teoria dos 2 Fatores

Gestao e Vendas | Raul Candeloro

Um dos temas que mais me pedem ao dar palestras é “motivação”.Talvez fosse interessante revermos uma das teorias mais antigas que existe sobre a motivação das pessoas no traba-lho – a Teoria dos Dois Fatores, de Frederick Herzberg.

No seu livro A Motivação para Trabalhar (The Motivation to Work), Herzberg resumiu os resultados da pesquisa que fez, na qual pergunta-va aos funcionários de empresas o que os motivava a trabalhar e o que os desmotivava. Ele desenvolveu o que chamou de fatores motivacionais (que motivam as pessoas a traba-lhar) e higiênicos (usando higiene no sentido de fatores de manutenção, que não trazem necessariamente satisfação, mas que provocam insa-tisfação e desmotivação quando não presentes).

Com base no trabalho de Herzberg, podemos criar uma tabela simples para entender melhor o assunto. Esses são os itens que mais des-motivam e os que mais motivam as pessoas no trabalho (em ordem de prioridade e importância dentro de cada grupo):

Fatores desmotivacionais (higiênicos)• Normas da empresa• Supervisão• Relacionamento com o chefe• Condições de trabalho• Salário• Relacionamento com os colegas

Fatores motivacionais• Conquistas• Reconhecimento

Paradigma empresarial

Convivendo com empresários dos mais diversos matizes, um pensa-mento sempre se faz aflorar: até que ponto o empresário consegue, efetivamente, distinguir entre a pessoa física e a pessoa jurídica de sua empresa?

Em nosso segmento de mercado automotivo, altamente compe-titivo, há que se distinguir esse parâmetro para que se busque, efetivamente, o poder de competi-tividade.

Vamos procurar por analogia de-monstrar isso. Quando compramos um carro financiado ou à vista, em ambos os casos, geramos custo financeiro, ou seja, com dinheiro do banco ou com recursos próprios isso gera um custo financeiro: ou deve-se à instituição financeira ou à pessoa física que está criando o investimento (empresa).

Assim temos um carro, um veí-culo (foi criada uma empresa!), um instrumento para realizar os nossos sonhos, realizar as nossas expectativas!

Agora, inicia-se o processo: foram criadas despesas financeiras, ma-nutenção do veículo, combustível, impostos os mais diversos, etc. e precisamos de um bom motorista para bem conduzir o veículo (a empresa). O carro sem motorista é estático, ou seja, a empresa é ape-nas um instrumento de negócio e o empresário é quem terá que ter a capacidade de buscar a receita para manter esse veículo em boas condições de rodagem (resultado).As leis de Trânsito (leis de merca-do: oferta e procura), entretanto, impõem regras que devem ser seguidas e quem as deve obedecer é o motorista (o empresário), ou seja, a lei está para o motorista (mercado está para o empresário) e não o motorista para a lei (o em-presário para o mercado). Trocan-do em miúdos: não é o empresário que dita as normas de mercado, mas o mercado, o consumidor é

quem as dita. Ou ainda: não é o empresário (pessoa física) que vai determinar à empresa o quanto ele precisa de pro-labore ou retirada (como se costuma falar), mas a capacidade de geração de resul-tado que ele produzir à empresa é quem vai proporcionar essa retirada.

Geralmente, esse é o grande dile-ma que paira na maioria das em-presas: alto custo fixo gerado pela retirada desordenada do empresá-rio (do sócio ou dos sócios), mistu-rando a sua desmedida necessida-de pessoal com a falta de geração de recursos compatível. Em outras palavras, “suga” os recursos que são gerados para pagar fornecedo-res, aluguel, salários, impostos e outras eventuais despesas.

Isso gera, na maioria do segmen-to, a saúde fragilizada da cadeia de distribuição, provocando uma enxurrada de ofertas a fim de produzir faturamento, fugindo completamente de um eventual planejamento, e na contraparti-da, com a diminuição da margem de contribuição (margem bruta), há necessidade de mais recursos para sustentar o capital de giro. Uma bola de neve está instituída: Aumento de custos financeiros pro-voca ainda maior necessidade de aumentar o faturamento, adiciona-do ao aumento de riscos, levando a “saúde” da empresa a precárias condições e até ao seu virtual de-saparecimento. Com isso, envolve toda a cadeia de distribuição e o segmento de mercado também fica “doente”.

Os bancos com seus juros altís-simos (maquininha de crédito--crédito domiciliar, cheque espe-cial, créditos para capital de giro, etc), têm o poder de ajudar esse possível e fatídico desdobramento: falência.

Administração | Genésio Guariente

• Trabalho sendo realizado• Responsabilidades• Avançar na carreira• Crescimento pessoal

Embora existam críticas à teoria (a principal é que é natural do ser hu-mano achar que a culpa da desmoti-vação é sempre dos outros – dê uma olhada na lista e note como todos os fatores desmotivacionais são exter-nos), uma empresa que queira anali-sar por que sua equipe não está tão motivada quanto deveria tem aqui uma lista simples, para começar.

Para Herzberg, a direção da empre-sa não tem de dedicar-se apenas a diminuir os fatores desmotivacionais, mas também a investir nos fatores motivacionais se quiser que a sua equipe produza com todo o poten-cial.

Veja que se falarmos especificamen-te de equipes de vendas, comissão (que faz parte de salário) é apenas uma das 12 opções que um gerente tem para motivar a sua equipe. Ou seja, não adianta apenas pagar bem se depois todo o resto está errado e também não adianta ter um ótimo ambiente de trabalho, mas sem pers-pectivas de crescimento (ou pagando mal). Equilibrar tudo isso é o desafio do bom líder e a diferença entre uma equipe com o freio de mão puxado e uma equipe de vendedores 100% engajada, produtiva e estimulada a vender mais e atender melhor os seus clientes.

Palestra motivacional só para come-morar resultados – antes é preciso arrumar a cozinha.

últimos pacotes

w w w. a u t o fe s t a . c o m . b r

41 3296-2532

REALIZAÇÃO PROJETO MARKETING

Page 19: Ação Reposicção 35

maio, 2010 19

Lazer Faz bem para todo mundo fazer o bem

Complete a sequência:

Respostas no www.acaoreposicao.com.br

NÍVEL

17 Se você é empresário...... apóie a escola de sua comunidade, doando recursos financeiros para a com-pra de equipamentos, de livros para a biblioteca, de recursos didáticos ou desen-volvimento de professores;... doe equipamentos usados, como, por exemplo, móveis, computadores e aparelhos eletrônicos;... doe produtos em bom estado de conservação que poderão ser usados ou consumidos em creches, asilos e hospitais públicos;... ceda funcionários, durante o horário de expediente, para trabalhar em cre-ches, asilos e outras instituições sociais do bairro ou comunidade onde a empresa está instalada;... adote instituições sociais do bairro e da comunidade com a destinação regular de recursos para o financiamento das atividades que beneficiam crianças, idosos, jovens em situação de primeiro emprego e pessoas comdeficiencia física ou mental;... envolva seus fornecedores diretos de serviços em atividades de natureza social, estimulando-os a participar de campanhas, a doar produtos e serviços e a financiar atividades de creches, escolas, asilos, hospitais e outras instituições sociais;... não estabeleça relações de negócio, em nenhuma etapa do ciclo de produ-ção, com empresas nas quais haja exploração de mão de obra infantil;... empregue preferencialmente pessoas da comunidade onde a empresa está instalada;... patrocine eventos culturais, esportivos e de lazer voltados para a melhoria da qualidade de vida de suas comunidades;... ofereça a oportunidade de primeiro emprego a jovens de baixa renda da comunidade;... contrate pessoas com deficiências para atividades profissionais; e... apóie funcionários em situação de dificuldade. Senac

NÍVEL

18

Curiosidades AutomotivasMotorEm 1860, o belga Jean Joseph Étienne Lenoir criou o primeiro motor de combustão interna. Mas ainda era muito ineficiente. Um mo-delo mais avançado foi o de quatro marchas, de Nicholaus August Otto (1876). O “motor Otto”, como foi chamado, serviu como base para os motores dos dias de hoje.

Qual é a letra que está faltando?

K

15:35

Page 20: Ação Reposicção 35