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AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos.

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Page 1: AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos

AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR

Compartilhando experiências,

construindo caminhos.

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CURSO PARA DOCENTES INGRESSANTES

PROJETOPEDAGÓGICO

Page 3: AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos

Discussão esgotada?

PROJETO PEDAGÓGICO

Documento “vivo” ou Documento “engavetado”?

Mistura ambígua de entusiasmo e desalento:

“Na prática tudo é diferente”;

“Muito difícil fazermos o proposto”.

A qualidade é uma questão de decisão

política.

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“É preciso fazer um problema do óbvio, daquilo que se forma o cotidiano, como meio de ressaltar, de sentir o mundo mais vivamente e de poder voltar a encontrar o significado daquilo que nos rodeia” (Gimeno Sacristán, 2001, p.11).

Problematizando o óbvio:

O que nos diz a palavra “Projeto”?

Qual a sua relação com a dimensão política e

a pedagógica?O que há de político no PP?

E de pedagógico?

Page 5: AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos

O presente é ponto de partida...

Origem no latim projectu que significa “lançar para diante”

Traz imiscuída:

A idéia de futuro...De vir a ser...

A idéia de transformação...

Projeto

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PROJETO

“Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso, todo projeto pedagógico é também político e por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em

direção a uma finalidade que permanece como horizonte”.(GADOTTI, 2000)

Page 7: AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos

Importância de considerar dois aspectos:

1. A função social da educação e da instituição educativa

2. Organicidade entre o PP e a comunidade

acadêmica: participação do

coletivo

Construir um espaço emancipatório

Na elaboração

Na implementação

No acompanhamento

Na avaliação

Em uma sociedade excludente tanto pode:

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PP: documento pleno de intenções e vazio de ações?

Page 10: AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos

Veiga (2003) apresenta distinção entre “inovação regulatória” e “inovação emancipatória”

Page 11: AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos

Na perspectiva emancipatória o PP apresenta Na perspectiva emancipatória o PP apresenta as seguintes característicasas seguintes características::

Não se trata, portanto, de ensinar e aprender para se adaptar ao mundo que aí está, mas de capacitar os alunos para que, de modo crítico, escolham o mundo e as circunstâncias em que querem viver.

Não esconde as dificuldades da realidade educacional;Não esconde as dificuldades da realidade educacional;

Voltado para a inclusão;Voltado para a inclusão;

Clima de diálogo, cooperação e negociação na elaboração, Clima de diálogo, cooperação e negociação na elaboração,

execução e avaliação;execução e avaliação;

Vínculo entre autonomia e PP;Vínculo entre autonomia e PP;

Legitimidade reside na participação de todos e supõe continuidade Legitimidade reside na participação de todos e supõe continuidade

de ações;de ações;

Trabalho pedagógico articulado com o contexto social;Trabalho pedagógico articulado com o contexto social;

Page 12: AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos

Para a real efetivação do projeto pedagógico é preciso que a instituição esteja impregnada da atmosfera que respira.

Circulação de Informações

Divisão do Trabalho

Formação de grupos de trabalho

Capacitação de recursos humanos

Obstáculos ou limites encontrados:

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“É preciso OUSADIA dos professores, coordenadores, equipes técnicas, alunos, comunidade, da academia para construir sua própria identidade como instituição social, assumir compromissos, para criar um futuro melhor do que o presente.”(GADOTTI, 2000)

Page 14: AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos

Condições “facilitadoras” para que o PP seja bem sucedido

Page 15: AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos

Como diz Madalena Freire (1992):

Grupo é ... Grupo!Grupo é ... Grupo!

A cada A cada encontro: imprevisível.: imprevisível.A cada interrupção de rotina: algo inusitado.A cada interrupção de rotina: algo inusitado.A cada elemento novo: surpresas.A cada elemento novo: surpresas.A cada elemento já parecidamente conhecido: aspectos desconhecidos.A cada elemento já parecidamente conhecido: aspectos desconhecidos.A cada encontro: um novo desafio, mesmo que supostamente já vivido.A cada encontro: um novo desafio, mesmo que supostamente já vivido.A cada tempo: novo parto, novo compromisso fazendo história.A cada tempo: novo parto, novo compromisso fazendo história.A cada conflito: rompimento do estabelecido para a construção da A cada conflito: rompimento do estabelecido para a construção da mudança.mudança.A cada emoção: faceta insuspeitável.A cada emoção: faceta insuspeitável.A cada encontro: descobrimento de terras ainda não desbravadas.A cada encontro: descobrimento de terras ainda não desbravadas.Grupo é Grupo.Grupo é Grupo.

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Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação (Diretrizes específicas por curso, quando houver).

Pareceres e/ou resoluções que dispõem sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação.

Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.

Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes.

Leis, decretos e/ou resoluções sobre a regulamentação do exercício da profissão e o código de ética do profissional, quando houver.

Referências Nacionais para a elaboração de Projetos Pedagógicos do curso

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Normas da UFSCAR

1. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) – Pontos essenciais para a construção dos projetos pedagógicos dos cursos.

2. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO NA UFSCar (Parecer CEPE/UFSCar nº 776/2001, de 30 de março de 2001)

3. PORTARIA GR Nº 771/04, DE 18 DE JUNHO DE 2004 – Dispõe sobre normas e procedimentos referentes às atribuições de currículo, criações, reformulações e adequações curriculares dos cursos de graduação da UFSCar.

4. PORTARIA GR Nº 522/06, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2006 – Dispõe sobre normas para a sistemática de avaliação do desempenho dos estudantes e procedimentos correspondentes.

5. PORTARIA GR Nº 461/06, DE 07 DE AGOSTO DE 2006 – Dispõe sobre normas de definição e gerenciamento das atividades complementares nos cursos de graduação e procedimentos concernentes.

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Análise do Projeto

1.Articulação do Projeto Pedagógico com as diretrizes para o ensino de graduação expressas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/UFSCar)

2. Adequação dos referenciais postos para o curso (problemas e necessidades sociais, exigências para o desempenho profissional, campo de atuação, legislação vigente, entre outros).

3. Adequação do perfil do egresso às necessidades sociais e compatibilização dele ao “Perfil do profissional a ser formado na UFSCar”

4. Coerência do currículo com o perfil desejado para o egresso.

5. Coerência do currículo face às Diretrizes Curriculares Nacionais se estiverem estabelecidas.

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6. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso.

7. Articulação entre os componentes curriculares.

8. Coerência dos procedimentos de avaliação com a concepção do curso.

9. Dimensionamento da carga horária.

10. Adequação e atualização das ementas e programas dos componentes curriculares.

11. Coerência do corpo docente e do corpo técnico-administrativo com a proposta curricular.

12. Coerência dos recursos materiais específicos do curso com a proposta curricular.

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Referências Bibliográficas

FREIRE, Madalena. O que é grupo? In: GROSSI, Esther Pillar; Bordin, Jussara (org.).  Paixão de Aprender I. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

GIMENO SACRISTAN, J. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 2001.

VEIGA, Ilma P. A. Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus , 2000.

Inovações e projeto-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Caderno Cedes, v. 23, nº 61, Campinas, Dez, 2003.

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Referenciais para discussão – Parte I

1.Que aspectos da situação global (social, econômica, política, cultural,

educativa) chamam a atenção hoje no Brasil, na América Latina e no

mundo?

2. Dentre as tendências/problemas da sociedade, na atualidade, quais chamam mais a atenção? Por que

chamam a atenção?

3. Quais os valores preferenciais na sociedade de hoje? Como essas

preferências se manifestam?

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Referenciais para discussão – Parte II

4. Qual o tipo de sociedade que queremos?

5. No que se fundamenta uma sociedade justa,

democrática e participativa?

6. Como podemos contribuir para a

construção de uma nova sociedade mais justa?

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Referenciais para discussão – Parte III

7. Que ideal temos para a UFSCAR?

9. O que é qualidade de ensino?

8. Como tornar nossa instituição cada vez mais um espaço de mudança e de transformação social?

10. Que princípios devem orientar nossa prática

pedagógica?