absorvância do cromo e cobalto
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCODEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Absorvância do Cromo e Cobalto.
Química Analítica Instrumental
José Edson Gomes de Souza
Recife, 12 de Abril de 2013.
SUMÁRIO
1. OBJETIVO..................................................................................................Pág
2. INTRODUÇÃO........................................................................................... Pág
3. PARTE EXPERIMENTAL........................................................................... Pág
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................. Pág
5. CONCLUSÃO................................................................................................ Pág
6. REFERÊNCIAS............................................................................................. Pág
1.Objetivo
Este relatório tem por objetivo apresentar análises, que envolve a observação do melhor comprimento de onda para as soluções de Cr (III) e Co (II) e outra a verificação da Lei de Beer e preparação da curva de calibração e posteriormente determinar a concentração da amostra analisada correlacionando com os padrões de cromo e cobalto.
2.Introdução
As propriedades presentes na interação da luz com a matéria faz com que haja
possibilidade de visualização ou detecção de vários compostos por análise quantitativa
ou qualitativa.
Observa-se que as relações presentes entre os métodos e instrumentos utilizados
estão todos voltados para uma análise quantitativa.
A medição de absorção é requerida pela emissão de um feixe de luz, que ao
atravessar a amostra introduzida na cubeta, o medidor irá reconhecer o feixe de luz que
ultrapassará e realizar a leitura da medida, com exceção da solução de branco, que será
usada para eliminar a absorção do solvente, a perda por reflexão e por dispersão.
Nisso, a absorbância de uma solução num determinado comprimento de onda
com função da concentração é sempre linear e demonstrada pela equação y= ax+b, onde
a é a inclinação da curva, b é a interseção com o eixo das ordenadas e x é a
concentração da amostra. E através dela pode-se determinar o coeficiente de correlação,
que determina o quanto a curva de calibração se assemelha a reta linear, isto é, quanto
mais próximo a 1 for o coeficiente melhor será, mas há alguns casos que até mesmo
próximo a 0,5 pode ser ideal nas condições impostas.
Parte Experimental
Parte I
Com as soluções padrões já preparadas no laboratório foram feitas as leituras das absorbâncias das soluções de nitrato crômico de concentração 0,0500 mol/l e Nitrato de cobalto (II) ou nitrato cobaltoso de concentração 0,0376 usando a água destilada como branco, a partir de vários comprimentos de ondas no intervalo da luz visível entre 375nm a 700nm.Nas soluções de nitrato crômico e nitrato de cobalto foram feitas as devidas higienizações das cubetas para a retirada das impressões digitais, evitando assim a perda da potência da radiação. Posteriormente, foi colocada no carrossel do espectrofotômetro Biochrom Libra S 22, que estava conectado a um computador.Depois foi feita a calibração usando como referência a solução em branco, no qual foi anotada a absorbância da solução padrão de cromo e cobalto. A partir, dos vários comprimentos de ondas dentro da luz visível pré-estabelecidos na Tabela 1.
Foi determinado o melhor comprimento de onda para se detectar o máximo valor de absorbância das soluções de cromo e cobalto onde os respectivos valores foram 510λ para o Cr (III) onde obteve-se o maior resultado de absorção e 410λ para o Co (II) sendo estes considerados os melhores comprimentos de onda para as soluções. Dados encontrados na Tabela 1.
Resultados e discussões
Tabela 1 Dados do comprimento de onda e da absorbância do Cr(III) e Co (II)
Comprimento de onda Absorbância Absorbância
λ Cr(III) Co(II)
375 0,596 0,169385 0,621 0,083395 0,997 0,021400 1,023 0,020410 1,042 0,026420 0,960 0,035430 0,809 0,05440 0,510 0,064450 0,457 0,106460 0,330 0,130470 0,250 0,150480 0,225 0,166490 0,241 0,183500 0,288 0,204510 0,358 0,209520 0,446 0,196530 0,547 0,163540 0,647 0,120550 0,738 0,091560 0,801 0,062570 0,823 0,044580 0,816 0,034590 0,755 0,031600 0,688 0,029610 0,596 0,027620 0,496 0,028630 0,405 0,027640 0,312 0,027650 0,232 0,027660 0,174 0,025670 0,143 0,024680 0,996 0,022690 0,865 0,020700 0,780 0,019
Espectro de absorção do Cr(III)
Gráfico do espectro de absorção: onde o valore0,205 é o máximo de absorbância
atingida pelo Cr(III), dado pelodeterminado comprimento de onda de 410nm.
Figura 1: Gráfico do comprimento de onda x Absorbância
Verificação da Lei de Beer-Lambert
Figura 2 apresenta os parâmetros de linearidade para a obtenção das concentrações
das amostras.
Figura 2Concentração x Absorbância
Após encontrados esse valores, calculou-se a absortividade molar da solução padrão de
cromo pela formula:
Onde : A= absorvância
ɛ = absortividade molar
b = caminho óptico
c = concentração mol/L
Fazendo assim:
Posteriormente foi encontrada a concentração “x” da solução desconhecida pela mesma
formula:
Conclusão
Ao termino das análises, foi visto que é possível determinar o melhor comprimento de onda para inferir no valor máximo de absorbância com soluções de Cromo, e que a partir deste método também foi possível verificar a absorbância de soluções com
concentrações conhecidas e determinar a concentração de uma solução medindo a sua absorbância e relacionando com os dados achados anteriormente das concentrações de soluções padrão conhecidas a partir de uma regressão linear.
Ao término das análises, foi visto que é possível determinar o melhor comprimento de onda para inferir no valor máximo de absorbância nas soluções de Cromo e cobalto, e que a partir deste método também foi possível preparar a curva de calibração e verificar a lei de beer
verificar a absorbância de soluções com concentrações conhecidas e determinar a concentração de uma solução medindo a sua absorbância e relacionando com os dados achados anteriormente das concentrações de soluções padrão conhecidas a partir de uma regressão linear.
Referências
Galen Wood Ewing Métodos instrumentais de análise química, São Paulo: Edgard
Blucher, 1972. Caps1 e 2.
Gonçalves, Ma de L. Métodos instrumentais para análise de soluções, Fundações
CalousteGulbenkian, Lisboa, 1983.
Skoog,West, Holler, Crouch Fundamentos de químicaanalítica, Thonson, Learning
2006.Cap 8.