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Entidade se reestrutura para prover mais e melhores serviços aos Associados ABRAMAN AINDA MAIS ATUANTE CASO DE SUCESSO Eletronuclear investe em mais segurança no interior das usinas OPINIÃO Manutenção de máquinas e equipamentos: conceito do ponto de recuperação de crédito IMPRESSO. PODE SER ABERTO PELA ECT ANO 27 EDIÇÃO 158 ISSN 0102-9401

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Page 1: ABRAMAN AINDA MAIS ATUANTE...Deliberativo e zelar pelo histórico da ABRAMAN. Desta forma, no dia 27 de Janeiro de 2015 o Con-selho de Adminstração, formado nesta data transito-riamente

Entidade se reestrutura para prover mais e melhores serviços aos Associados

ABRAMAN AINDA MAIS ATUANTE

CASO DE SUCESSOEletronuclear investe em mais segurança no interior das usinas

OPINIÃOManutenção de máquinas

e equipamentos: conceito do ponto de

recuperação de crédito

IMPRESSO. PODE SER ABERTO PELA ECT

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2 REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

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PALAVRA DO PRESIDENTE

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

JOÃO RICARDO BARUSSO LAFRAIA, Presidente do Conselho Deliberativo

É com uma nova estrutura que a Abraman come-ça 2015, mostrando que está solidificando as experiências técnicas da manutenção e gestão

de ativos e que também constrói bases sólidas para o seu crescimento contínuo como Entidade. Encerra-mos um ciclo com a consolidação da Gestão de Ativos como importante plataforma para empresas de todos os tamanhos e atuando em todos os setores da eco-nomia. Internamente, também estamos ainda mais fortalecidos e aguerridos à valorização do profissional de Manutenção e Gestão de Ativos.

A sensação de dever cumprido é muito gratificante. Na reunião da Assembleia Geral Extraordinária de

26 de novembro de 2014 foi aprovado o novo Esta-tuto Social da ABRAMAN que promove alterações importantes para a tornarmos a nossa entidade ain-da mais forte, dinâmica e atuante. Temos, nesta nova estrutura, uma Diretoria Executiva, um Conselho de Administração, um Conselho Deliberativo e um Con-selho de Ex-presidentes.

A Diretoria Executiva, agora formada por executi-vos contratados no mercado, assume a responsabili-dade de gerir a Associação. Ao Conselho de Adminis-tração cabe aprovar as estratégias e planos da Dire-toria Executiva, bem como elegê-la. O Conselho Deli-berativo continua com a atribuição de zelar pelas ati-vidades estatutárias, bem como eleger os membros do Conselho de Administração. Foi constituído tam-bém um Conselho de Ex-presidentes que tem como principal função eleger o presidente do Conselho

Deliberativo e zelar pelo histórico da ABRAMAN.Desta forma, no dia 27 de Janeiro de 2015 o Con-

selho de Adminstração, formado nesta data transito-riamente pela Diretoria Nacional eleita em 2013, ele-geu o Eng Ivan Antunes de Souza Junior como Diretor Presidente e o Eng. Lourival Augusto Tavares como Diretor Executivo. No último dia 31 de Março trans-ferimos a presidência do Conselho de Administração para o Eng. Rogério Arcuri Filho eleito para o biênio 2015-2017. São todos profissionais engajados junto à nossa Entidade e absolutamente comprometidos com a nossa vontade de fortalecer os setores de Manuten-ção e Gestão de Ativos, contribuindo para que as em-presas tenham sucesso em suas estratégias a partir de uma atuação de excelência dos profissionais.

Essa nova estrutura mostra que estamos avançando a passos largos. Algo que pode ser conferido a partir das notícias positivas desta edição da Revista, que traz casos de sucesso exemplares no que tange às boas práticas da manutenção. Nada mais do que a busca da melhor eficiência produtiva para benefício das indús-trias e da população brasileira.

Peço licença para cumprimentar os novos diretores e conselheiros de Adminstração, pedindo total apoio e participação de todos os nossos Associados, e apro-veito para me colocar à inteira disposição de todos nesta nova jornada. Sucesso. Boa leitura!

CRESCENDO COM NOVAS FORÇAS

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NOTAS

4 REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

ÍNDICE / EXPEDIENTE

é uma publicação bimestral da Abraman Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de AtivosAv. Marechal Câmara 160, grupo 320, Edifício Orly - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20 020-080Tel: (21) 3231-7000 / Fax: (21) 3231-7002 / www.abraman.org.brCríticas, dúvidas e sugestões: [email protected]

MEMBRO FUNDADORDO GLOBAL FORUM

ANO 28 - EDIÇÃO 158

CONSELHO EDITORIAL: Alexandre Fróes (NSK); Antonio Carlos Vaz Morais (PETROBRAS); Arlete Paes (SKF); Bruno Ferreira (CEGELEC); Carlos Alberto Barros Gutiérrez (NM ENGENHARIA); Eduardo de Santana Seixas (RELIASOFT); Fabiana Gimenez (SKANSKA); Fabio Gomes (ABRAMAN); Joazir Nunes Fonseca (ELETROBRÁS - UNISE); Renata Gonçalves Ramos (COMAU); Wagner Gorza (ARCELORMITTAL); PRODUÇÃO: Comunicação Interativa Editora - Tel: (11) 3032.0262 - JORNALISTA RESPONSÁVEL: Jackeline Carvalho (MTB 12456); EDIÇÃO E REPORTAGEM: Rodrigo Conceição Santos, Nelson Valencio; COLABORADORES: Débora Lopes, Letícia Milaré e João Rubens; PUBLISHER: Jackeline Carvalho; DESIGN GRÁFICO: Ricardo Alves de Souza (Diretor) e Josy Angélica (Assistente).

REVISTA

O projeto da BBB Umwelttechnik GmbH (BBB) visa o desenvolvimento de um

campo de teste para medir, a laser, caracte-rísticas do vento. O sistema necessita da ins-talação de uma torre meteorológica e de um dispositivo de medição de sensoriamento remoto na área de medição, e a Universidade de São Paulo (USP) é a parceira brasileira da BBB nesse projeto, operacionalizando a rea-lização de pesquisas científicas e comerciais.

Denominada como Sistemas LiDAR (Li-ght Detection And Ranging), a tecnologia com funcionamento a laser representa uma evolução em termos de medição eólica, principalmente quando comparada ao mé-todo tradicional de anemômetros de copo, instalados nas torres meteorológicas. As vantagens, segundo a BBB, incluem a facili-dade de deslocamento e a não necessidade de permissões específicas para uso (como

do Comando Aéreo Regional, por exemplo). “Para garantir aquisição confiável de dados por meio de um aparelho de sensoriamen-to remoto, é preciso conferir as informações em relação aos dados da torre meteorológi-ca antes e depois de cada campanha de me-dição”, informa a BBB.

O professor Ildo Sauer, diretor do Instituto de Energia e Meio Ambiente da USP, validou o projeto e revelou que o Instituto Sauer, de sua criação, está implementando um depar-tamento de pesquisa em energia eólica para o desenvolvimento técnico-científico de es-tudantes e pesquisadores, e para atendimen-to das demandas do setor eólico brasileiro, motivo pelo qual a tecnologia vem a calhar.

A BBB utiliza a tecnologia LiDAR desde 2011 e tem seis dispositivos próprios, além de gerenciar dispositivos de terceiros na Alemanha.

ALEMÃES TRAZEM MEDIÇÃO EÓLICA MAIS EFICIENTE AO BRASIL

Opinião - Braskem 8 Caso de Sucesso - Klabin 14 Caso de Sucesso - Sanasa 16 Caso de Sucesso - Eltetronuclear 18 Capa 20

Artigo - Pragma Academy 22 Carreira 24 Gestão 26 Opinião - José Carlos Braga Monteiro 28 Trabalho Técnico 29

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5REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

O Brasil tem a maior geodiversi-dade do mundo em rochas or-

namentais (mármores e granito) e agora busca oferecer mais produtos e serviços para a América Latina e Estados Unidos. Isso foi discutido na Vitoria Stone Fair, evento realizado no início de fevereiro em Serra (ES), estado que concentra a maior parte desse mercado.

De acordo com a organização do evento, a produção de rochas no Estado é de 5 milhões de toneladas ao ano, e as exportações somaram, em 2014, US$ 1,08 bilhão, represen-tados por 1,85 milhão de toneladas.

O parque industrial do Espírito

Santo atende ao mercado interno e à exportação. Dos 1,5 mil teares ins-talados no Brasil, cerca de 1,2 mil es-tão no Espirito Santo. Ao todo, são quase mil pedreiras ativas e cerca de 800 tipos de rochas processadas.

Com 50% da produção e 70% das exportações partindo do es-tado capixaba, o Brasil é o terceiro maior exportador de granito do mundo e o principal fornecedor de rochas para o mercado norte americano, respondendo por 30% do volume importado por lá. Em 2014, as exportações de rochas para o mercado americano somaram US$ 790 milhões.

Agora, o Brasil avança em estraté-gias focadas na venda de produtos acabados, cujo valor de comerciali-zação é dez vezes maior que o das rochas brutas. Isso porque cerca de 35% das importações de rochas pelos EUA são representadas por produtos acabados. “Queremos conquistar uma boa parte desse mercado, uma vez que os maio-res fornecedores atuais são China e Itália”, comenta Reinaldo Dantas Sampaio, presidente da Abirochas, destacando que também a América Latina é um foco importante na es-tratégia de crescimento das expor-tações brasileiras.

BRASIL BUSCA AVANÇO NO PROCESSAMENTO DE MÁRMORES E GRANITOS

O novo navio de apoio a equipamentos submari-nos (Subsea Equipment Support Vessel – SESV,

na sigla em inglês) substituiu o tradicional navio--sonda na instalação da primeira árvore de natal mo-lhada (equipamento instalado na cabeça de um poço de petróleo e formado por um conjunto de válvulas operadas remotamente, para controlar o fluxo de fluí-dos como petróleo, água e gás dos reservatórios para a superfície). Com a solução, além da economia de R$ 5 milhões por poço, houve ganho de aproximadamen-te dez dias em relação à tecnologia anterior.

O poço onde a árvore de natal foi instalada com essa técnica é denominado 7-SPH-2D-SP e está localizado no campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos, a 2.130 metros de profundidade.

A operação, que consiste em descer e instalar a árvore de natal na cabeça do poço, através de um cabo controlado da superfície, foi feita pelo navio de apoio com o emprego

de um sistema de orientação de equipamento submarino (soes). Esse processo de instalação substitui os navios-son-da, que têm taxas de afretamento muito mais altas.

O SESV, segundo a Petrobras, tem outras vantagens im-portantes em relação às tradicionais sondas. Para descer mil metros de coluna de duto (riser) em mar aberto, a son-da necessita de aproximadamente dez horas. Com isso, o tempo de descida para instalação de uma árvore de natal em poços com profundidade d´água de 2.300 metros dura, em média, 40 horas. O SESV está apto a fazer a mesma ma-nobra em menos de quatro horas, devido à velocidade de lançamento e de recolhimento do cabo.

Essa tecnologia já é utilizada pela Petrobras para pro-fundidades de até 2 mil metros. Após estudos de enge-nharia, foram feitas algumas adaptações no barco SESV Skandi Santos, permitindo que a embarcação faça a ins-talação de equipamentos em locais com até 2.300 metros de profundidade.

PETROBRAS SUBSTITUI NAVIO-SONDA E ECONOMIZA R$ 5 MI POR POÇO DO PRÉ-SAL

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NOTAS

6 REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

ESTUDO COMPROVA QUE DIESEL LIMPO NÃO OFERECE RISCO DE CÂNCER NO PULMÃO

Sob encomenda do Diesel Techno-logy Forum, a Health Effects Insti-

tute finalizou pesquisa para avaliar os riscos inerentes da exposição humana ao escapamento de gás de combustão de diesel mais limpo (com menos de 10 ppm de material particulado). Os testes foram realizados com animais e con-cluíram que essas novas tecnologias não oferecem risco à saúde. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA, o Conselho de Qualidade do Ar da Ca-lifórnia, o Departamento de Energia (DOE) dos EUA e a Administração Ro-doviária Federal dos EUA também são patrocinadores do estudo, em conjun-to com os fabricantes de equipamen-tos para controle de emissões.

“Os resultados desse novo estudo verificam os benefícios ambientais da nova tecnologia de diesel limpo, cujas emissões são quase nulas para mate-riais oxidados (NOx), hidrocarbonetos (HC) e material particulado (MP)”, diz Allen Schaeffer, diretor executivo do Diesel Technology Forum. Segundo ele, o estudo focou os caminhões pe-sados, mas mostra que as tecnologias de diesel limpo têm potencial para abarcar outros setores como o de au-tomóveis, agricultura, construção, ma-rítimo e transportes.

“À medida que outros países ado-tam combustíveis a diesel mais lim-pos, eles também poderão colher os benefícios de um ar mais puro, com novas tecnologias de motores diesel limpos fabricados nos Estados Uni-dos. Atualmente, um em cada quatro motores diesel limpos e avançados

produzidos no país são exportados”, avalia o executivo. Segundo ele, as descobertas do estudo são impor-tantes ambientalmente porque os motores diesel são a tecnologia es-colhida por 15 setores da economia global, da agricultura ao transporte de mercadorias, ou da construção à armazenagem. “Nos EUA, a tecnolo-gia de diesel limpo reduziu o material particulado e as emissões de NOx em 98%, comparado com veículos de 1988. A tecnologia diesel passou por uma transformação completa, come-çando com o combustível com teor ultrabaixo de enxofre em 2006. “Esse combustível mais limpo permitiu o refinamento da tecnologia de moto-res e o uso de controles de emissão e estratégias de redução que hoje são implementadas em vários setores, motores e tecnologias”, completa.

BNDES ENCERRA 2014 COM RECORDE DE R$ 6,6 BI PARA PARQUES EÓLICOS

Somente em dezembro, Banco aprovou R$ 1,7 bi-lhão para 22 complexos em Pernambuco, Piauí, Rio

Grande do Norte e Rio Grande do Sul, colocando o Bra-sil entre os cinco maiores investidores globais em ener-gias renováveis. Mas o total de aprovações de aportes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2014 foi de R$ 6,6 bilhões para no-vos projetos de geração eólica, o que equivale a 2.585,8 MW de potência instalada.

De acordo com o BNDES, o valor representa um aumento de 83,3% em relação ao montante aprovado no ano anterior, de R$ 3,6 bilhões. Desde 2003, o apoio do Banco à geração

eólica somou R$ 20 bilhões, correspondentes a 7.287,8 MW. Além de ampliar a participação da energia limpa na

matriz energética brasileira, os projetos visam contri-buir na redução do consumo de insumos como gás natural e outros derivados do petróleo, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa.

O BNDES ainda avalia que os parques eólicos bra-sileiros trarão efeitos econômicos positivos diretos e indiretos, como geração de emprego em regiões mais carentes, aumento da demanda por serviços e produtos nos municípios e nova fonte de renda para os pequenos proprietários em função do arrendamento das terras.

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7REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

BATERIA DE ÍON DE LÍTIO PODE SER REDUNDÂNCIA PARA FALTA DE ENERGIA

Uma tecnologia da empresa ho-landesa Mastervolt promete

dirimir os problemas futuros com falta de energia elétrica no ambiente interno de empresas. Trata-se de um sistema de backup e reserva de ener-gia elétrica por meio da utilização de baterias de íon de lítio (lítio-íon), que, aliada a inversores e carregadores, permite manter o fornecimento de energia elétrica constante em situa-ções de blackout ou apagões. A auto-nomia é definida caso a caso, de acor-do com a quantidade de baterias que o usuário escolher para o sistema.

De acordo com a Electra Service,

que passa a comercializar a tecnolo-gia no Brasil, o sistema recebe alimen-tação da rede elétrica e mantém um banco de baterias de lítio-íon cons-tantemente carregado. As cargas ou equipamentos ligados a ele podem ser divididos em dois grupos, sendo um com alimentação ininterrupta, como se fosse um “no-break”, e ou-tro que pode ter uma interrupção de até 1 ms (milissegundo). Quando há blackout ou apagão, o sistema passa a usar a energia armazenada nas ba-terias. O grupo de equipamentos li-gados na saída “no-break” é mantido alimentado sem qualquer interrup-

Dados da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap) revelam que mais de 21%

dos gestores estão com foco no setor de energia limpa, e o interesse já chegou também aos fundos de venture ca-pital. “Investir em energia eólica e solar é cada vez mais promissor e, além disso, tem forte apelo social. É impor-tante lembrar ainda que o avanço da tecnologia já possi-bilita ao setor a geração de uma energia limpa com mui-ta eficiência”, diz Danielle Limiro, sócia da B2L e especia-lista em energia.

Hoje, a energia gerada pelas hidrelétricas ainda corres-ponde a 80% da matriz energética brasileira, mas o país já investe em fontes alternativas, segundo ela. A energia eólica é a que mais cresce atualmente, especialmente em estados do Nordeste.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eó-lica (Abeeólica), em seis anos a capacidade instalada deve aumentar quase 300%. O setor eólico deve pas-

sar dos atuais 3% da matriz energética brasileira para 8% em 2018.

O mercado de energia solar também já ganha visibili-dade. O que mais se tem ouvido entre investidores, ge-radoras de energia e fabricantes de equipamentos é que “chegou a hora” da energia solar no Brasil. Em agosto pas-sado, entrou em operação, em Tubarão (SC), a maior usi-na solar construída até agora no país, com capacidade para abastecer 2,5 mil residências. E o primeiro leilão de energia solar organizado em 2014 pelo Governo contra-tou 31 novos projetos, que devem gerar energia suficien-te para abastecer mais de 900 mil residências.

“A indústria de private equity deve ter presença cada vez maior como fonte de investimento de capital para fo-mentar o crescimento das empresas de energias alterna-tivas no Brasil”, conclui Rodrigo Bertozzi, CEO da B2L In-vestimentos S/A, especializada na mediação de negócios entre fundos e empresas.

FUNDOS DE PRIVATE EQUITY DÃO RELEVÂNCIA ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS

ção, enquanto o outro grupo de car-gas sofre uma pequena interrupção (“short break”) e também passa a ser alimentado pelas baterias.

De acordo com a empresa, esse tipo de solução é indicada para peque-nas salas ou escritórios instalados em edifícios sem gerador de emergência, ou naqueles em que o gerador de emergência atende somente as áreas comuns. A solução não polui o meio ambiente, não emite ruído e não ne-cessita de combustível para funcionar, motivo pelo qual é classificada como sustentável pelos desenvolvedores e seus representantes nacionais.

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OPINIÃO

ESTUDO APLICADO

Os equipamentos em análise neste estudo são Bombas

centrifugas de simples estágio, montadas na orientação vertical, cuja função é bombear uma vazão de 65 m³/h (Projeto) de propeno com pressão de descarga de 26 bar a uma temperatura média de 25ºC, com mancais de rolamentos lubrificados à graxa. O motor de acionamento das Bombas, com potência de 100 CV e mancais de rolamentos também lubrificados à graxa. O sistema de selagem é do tipo cartucho 48 MP/8-1 (Plano 52 da API 682), com a utilização de óleo como fluído barreira e pote de resfriamento com água de processo.

Ao longo dos anos, as duas bombas centrífugas apresentaram histórico semelhante quanto a falhas, destacando dois modos de falha predominantes: vazamentos de fluído barreira por falha no selo mecânico e falhas nos mancais de rolamento.

Através da utilização da metodologia “Seis Sigma” (fig.1) foram avaliadas as causas raízes dos dois modos de falha. Através de análises de

AUMENTO DA DISPONIBILIDADE DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

DE PROPENO DE PLANTA PETROQUÍMICA

FIGURA 1: Diagrama de causa e efeito. Falha no selo mecânico

bancada, percebeu-se que o selo externo operava com deficiência de lubrificação (responsável pela retirada de calor) gerando aumento da temperatura nas sedes (fig. 2 e 3) ocasionado pelo coqueamento do fluído barreira nas superfícies das sedes.

Já para o modo de falha nos mancais de rolamentos, relatos de manutenções anteriores referenciavam como defeito marcações na pista externa das esferas do rolamento SKF 7312 BEGAM inferior, como mostra a figura 4.

AÇÕESCom relação ao modo de falha de

vazamento na selagem, para bloqueio da deficiência de lubrificação do selo externo, foi realizada a melhora de oferta de fluído para lubrificação das faces de selagem, com elevação da eficiência do anel bombeador através do aumento do diâmetro externo e inversão do sentido de fluxo para maximizar a retirada de calor nas faces do selo.

Para baixa vazão e incrustação nas linhas de água de resfriamento do pote de selagem do fluído de

Opções: meio ambiente, método, máquina, medição, material, mão de obra, fornecedores, economia etc.

ALEXSANDRO DE BEM DA ROCHA Engenharia de Manutenção e Confiabilidade PP1, PP2

[email protected]

JEFERSON DIEFENTHÄLEREngenharia de Manutenção e Confiabilidade PE4, PE5

[email protected]

LEONARDO RIGHES BRÉVIAEngenharia de Manutenção e Confiabilidade PE4

[email protected]

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS 9

barreira, por ser final de header, foi realizado o aumento do diâmetro de entrada e saída de água do pote de selagem, também houve modificação da tomada de água para um ponto de maior pressão, garantindo maior vazão de água na serpentina interna no pote e, consequentemente, evitando incrustações e melhorando a troca térmica (fig. 5).

Quanto às falhas nos mancais – o lubrificante utilizado à base de lítio tem boas características de lubrificação. Porém, era específico para equipamentos de alta rotação, (3600 RPM) por isso foi realizada a alteração do lubrificante por graxa. A graxa, à base de bário, oferece maior aderência e o sistema contou com técnica de lubrificação assistida por ultrassom.

Para as demais causas encontradas, as ações foram confeccionar um eixo conforme projeto básico determinando o balanceamento do conjunto de acordo com a norma ISO 1940-1 (2003) para reestabelecer as condições básicas das caixas de mancais da bomba, alteração da folga do rolamento LOA de normal para C3. O objetivo foi permitir pequenos desalinhamentos, aumento de folga da tampa de 0,01mm para 0,05mm para não haver uma sobrecarga nos rolamentos e absorver o empuxo axial da bomba com montagem sem pré carga nos rolamentos e aumento dos furos de balanceamento do rotor para os valores limites de tabela, para melhorar a distribuição de forças junto ao impelidor. Isso foi possível porque o equipamento não possui como limitante a vazão.

FIGURA 2: Fotos do selo em falha

FIGURA 3: Diagrama de causa e efeito. Falha nos mancais de rolamento

FIGURA 4: Falha do Rolamento

Opções: meio ambiente, método, máquina, medição, material, mão de obra, fornecedores, economia etc.

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS10

OPINIÃO

FIGURA 5: Desenho esquemático do selo

FIGURA 6: Análise dos dados coletados

FIGURA 7: Curvas da Bomba X Curva do Sistema

VERIFICAÇÃO DE EFICÁCIAApós realizar todas as alterações

propostas e correções já citadas, foi realizado o teste de operação em bancada. Com isso, buscou-se verificar a eficácia das recomendações implementadas quanto ao comportamento mecânico, no que tange à distribuição de forças envolvidas através de medição de temperatura e vibração da bomba e motor.

No teste, a bomba apresentou bons resultados, sendo liberada sua instalação no campo.

Para o teste de campo, foi elaborado planejamento de acompanhamento do equipamento para análise de operação futura, considerando as seguintes variáveis:- Pressão de sucção;- Pressão de descarga;- Temperatura dos mancais;- Vibração LA e LOA;- Temperatura de mancal e carcaça

do motor;- Temperatura de Selagem;- Vazão.

O teste foi realizado durante 6 horas, em regime de operação, alterando os valores das variáveis vazão e pressão. O objetivo foi analisar a relação das variáveis de processo com vibração e temperatura da bomba.

Os dados do teste mostraram alterações significativas na vibração da bomba. A figura 6 mostra o comportamento da bomba com a variação de pressão de sucção relacionando a vibração do conjunto em uma vazão constante.

Observando a figura acima, percebe-se que os níveis de vibração de maior magnitude ocorrem quando os valores de pressão na sucção da bomba são maiores (menor delta P na bomba),

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OPINIÃO

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS12

OPINIÃO

mantendo a pressão constante na descarga; ou seja, em torno de 25 Kgf/cm². Vale ressaltar que a mínima pressão de envio do equipamento é determinada pela pressão de vapor do fluído bombeado versus temperatura, e a vazão necessária para a operação da unidade. Quanto ao comportamento da selagem, não se teve evidência de alterações de temperatura significativas quando o mesmo foi submetido a variações de carga e pressão.

É sabido dentro da unidade que

FIGURA 8: Análise dos dados coletados

FIGURA 9: Análise dos dados coletados

ao longo do tempo, para trabalhar em uma região longe da vaporização do propeno, o modo de operação indicado era com a maior pressão de sucção, ou seja, em um regime de maior magnitude de vibração do equipamento. Comparando com o BEP de operação da bomba e a sua indicação de ΔP (10,4 Kg/cm2) certificamos que o ponto de operação buscado para manter um maior MTBF do equipamento está de acordo com o resultado obtido nos testes de campo.

Desta forma, alterando-se a

pressão de sucção e mantendo a pressão de descarga, altera-se a curva do sistema e consequentemente o ponto de operação. Após o teste, restabeleceu-se o ponto de operação, retornando conforme condição de projeto (fig. 7).

As figuras 8 e 9 mostram a mudança do modo de operação após o estudo realizado e o comportamento de medição de vibração anterior e posterior à indicação do novo modo de operação.

Através de análise dos dados e utilização de ferramentas da metodologia “Seis Sigma” foi possível definir recomendações que trouxeram ótimos resultados para o aumento da disponibilidade e bloqueio das causas raízes identificadas.

O método proposto identificou que os equipamentos causavam as perdas em virtude da falta de condição básica, da falta de procedimentos de operação e manutenção, e em razão do modo de operação do equipamento no processo produtivo, que estava fora do ponto ideal no que se refere ao comportamento mecânico e à eficiência no bombeamento do fluído.

Foi determinado o ponto de operação (BEP) onde o comportamento das bombas apresenta a maior confiabilidade mecânica sem comprometimento na vazão de propeno para as plantas. Dessa forma, tornou-se possível elaborar a estratégia, calculando os intervalos ideais para a intervenção nas bombas de forma preventiva, através dos controles preditivos, evitando paradas emergenciais. Assim, os tempos até o reparo foram minimizados, maximizando-se o valor de disponibilidade dos equipamentos para as plantas industriais. l

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OPINIÃO

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CASE DE SUCESSO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

A produtora e exportadora de papéis Klabin aprimorou os processos de inventário e pes-

quisa florestal para ganhar rapidez na disponibilização de informações quantitativas e qualitativas de árvores plantadas e colhidas. A empresa im-plementou o sistema SAS Analytcs Pro para essa função, de maior impacto visual e voltada à análise estatística e elaboração de relatórios.

Segundo o especialista do setor de mensuração florestal da Klabin, Luiz Gastão Bernett, antes do uso do sistema SAS o processamento

SOFTWARE DE ANÁLISE OTIMIZA PROCESSAMENTO DE ÁRVORES NA KLABIN

Com a ferramenta da SAS, processamento de informações sobre plantio e colheita é transmitido em menos de cinco minutos

das informações era demorado. Hoje, os resultados são disponibili-zados em menos de cinco minutos. “Já tínhamos testado outros softwa-res para a produção de relatórios, mas nenhum conseguiu apresentar a mesma aderência que as tecno-logias do SAS por conta do seu as-pecto visual amigável. Constatamos que os usuários da nossa empresa começaram a gostar das ferramen-tas, tanto os que já tinham maior familiaridade com números quan-to os colaboradores que preferiam imagens ilustrativas”, diz Bernett.

De acordo com ele, as plataformas trouxeram um ganho operacional significativo na verificação de infor-mações ligadas a coleta de campo, como altura das árvores, diâmetro, bifurcação e outras características. “Com a adesão das ferramentas do SAS, evoluímos de um processo mais mecanizado para uma análise avançada de dados em tempo real. Ao mesmo tempo, quebramos o pa-radigma entre os funcionários que acreditavam que esse tipo de ferra-menta servia apenas para os especia-listas em programação”, conta. l

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CASE DE SUCESSO

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CASE DE SUCESSO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

Gerindo obras realizadas pela Odebrecht e com tecnologia da General Eletric (GE), a Sa-

nasa (concessionária pública munici-pal de águas e esgotos que abastece parte do interior paulista) tornou Campinas, o primeiro município lati-noamericano a implantar tratamento biológico de esgoto municipal com membranas (MBR) em larga escala. A tecnologia integra a Estação Produto-ra de Água de Reúso (EPAR) Capivari II, e opera desde 2012.

De acordo com a GE, a EPAR em questão é um caso de sucesso no tra-tamento do efluente gerado na região de Campinas e opera com capacidade máxima de 360 litros por segundo de vazão média, podendo atender a uma população de cerca de 180 mil pessoas.

A tecnologia adotada, o MBR, utili-za membranas de ultrafiltração e te-cidas de fibras ocas submersas, com

SANASA QUER POTALIZAR ÁGUA DE ESGOTO

Concessionária já opera com tratamento avançado de efluentes para produzir água de reúso em Campinas, mas agora planeja aprimorar o tratamento para abastecer a população, tornando-se um exemplo nacional em utilização de tecnologia para saneamento básico

porosidade nominal de 0,04 micro-metros. Com isso, consegue separar os sólidos suspensos e microrganis-mos, produzindo uma água segura para reúso em ambientes industriais e comerciais. “O sistema é composto pela associação de um reator biológi-co (formado por câmaras anaeróbia, anóxica e aeróbia para remoção de nutrientes) com estas membranas de ultrafiltração, o que não permite a passagem de bactérias, parasitas e outros microrganismos nocivos à saúde”, informa Marcus Vallero, Enge-nheiro de Processos da GE.

Segundo ele, a comprovação da qualidade da água de reúso foi o acor-do recém-assinado entre Sanasa e Ae-roporto de Viracopos para utilização dessa água em várias operações do ae-roporto, e, um segundo passo, envolve a potalização dessa água para abasteci-mento da população campineira.

“A Sanasa solicitou um estudo para avaliar as tecnologias necessárias para potabilizar a água de reúso produzida na EPAR Capivari II, que produz uma água com 99% de remoção de po-luentes em termos de DBO (demanda biológica de oxigênio)”, diz Arly de Lara Romêo, diretor-presidente da Sanasa. “A intenção da Concessinária é lançar essa água, depois de tratada confor-me as exigências da Portaria 2914 do Ministério da Saúde, diretamente na rede de abastecimento”, confirma.

EXEMPLO PARA SÃO PAULODe acordo com a Instituição Trata Brasil, cerca de metade da água que escorre pelos ralos chega na forma de esgoto – sem qualquer tratamen-to – aos rios, córregos e represas de São Paulo. Assim, a capital paulista, com apenas 38,7% do volume tra-tado, estaria ignorando um estoque

VISTA AÉREA da usina de tratamento de esgoto da SANASA

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17REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

de água equivalente a dois sistemas Cantareira, algo que, provavelmente, amenizaria a crise atual.

Em artigo, Renato Rossato, enge-nheiro de desenvolvimento da REHAU no Brasil, pontua que a reutilização da água não é um conceito novo e tem sido praticada em todo o mundo há anos. “No Brasil, as estações tratam o esgoto em nível inicial, por isso a água é utilizada apenas para limpeza de cal-çadas, irrigação de jardins e na produ-ção industrial, quando é (é o caso de Campinas)”, diz. Assim, ele reforça que, adicionando mais etapas para com-pletar o tratamento, a água se torna

potável, como ocorre em países mais desenvolvidos como Estados Unidos, Austrália e Bélgica, e, novamente, como vislumbra o diretor presidente da Sanasa.

A eficiência dos sistemas de trata-mento de efluentes também é um fator a ser levado em consideração, segundo Rossato. Atualmente, ele diz que as concessionárias empregam sistema de aeração por ar difuso no tratamento de efluentes sanitários e efluentes industriais, quando o fa-

zem. “Esse sistema é composto por soprador de ar, tubulações e válvulas para alimentação de ar e difusores de membranas em EPDM. Porém, já é possível encontrar no mercado novas tecnologias mais eficientes, produzi-das com diferentes tipos de políme-ros. Essas opções, apesar de ter o cus-to de instalação mais alto, possuem vida útil cerca de 200% mais longa, o que reduz consideravelmente os cus-tos com manutenção”, completa, sa-lientando que o investimento é com-

pensado em longo prazo, já que não há a necessidade de instalar um novo sistema nos próximos 10 ou 12 anos.

Com esses dados, Rossato ava-lia que o Brasil ainda tem um lon-go caminho a percorrer, já que dos 62,8 milhões de domicílios, quase 27 milhões de residências não pos-suem ao menos rede coletora de esgoto. Para reverter essa situação, segundo um relatório divulgado em março de 2013 pelo IBGE, o Brasil pre-cisa investir pouco mais que R$ 313 bi-lhões até 2033 para que o saneamen-to básico alcance 100% da população.

Outro estudo realizado pela Ins-tituição Trata Brasil acentua ainda mais essa necessidade ao revelar que alunos sem acesso à coleta de esgoto e água tratada sofrem um atraso escolar maior em compara-ção aos estudantes com as mesmas condições socioeconômicas, mas que moram em locais onde há sane-amento. Além da redução em 6,8% do atraso escolar, de acordo com a pesquisa, a universalização do sane-amento refletiria ainda no ganho de produtividade do trabalho e aumen-to na remuneração futura. l

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CASE DE SUCESSO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

No ano de 2014, a Eletronucle-ar concluiu ações importan-tes para o enfrentamento de

desastres naturais, com a implanta-ção de novos equipamentos e pro-cedimentos para gerenciamento de emergências na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA).

ELETRONUCLEAR INVESTE EM MAIS SEGURANÇA NO INTERIOR DAS USINAS

Foram comprados: quatro grupos de geradores móveis, para garantir o suprimento de energia aos sistemas de segurança; oito equipamentos autônomos de bombeamento, para resfriamento dos reatores; e oitenta recombinadores catalíticos de hidro-gênio, que reduzem o risco de explo-

sões dentro do edifício do reator. De 2011 até 2014, já foram investidos R$ 60 milhões em medidas relacio-nadas ao reforço da segurança das usinas. Tais recursos são provenientes de um conjunto de medidas que a Eletronuclear passou a implementar após o acidente nuclear ocorrido no

Foram disponibilizados R$ 60 milhões para reforçar segurança das usinas após o acidente em Fukushima

CENTRAL NUCLEAR ALMIRANTE ÁLVARO ALBERTO (CNAAA) – Angra dos Reis, RJ

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Japão em 2011 – o Plano de Resposta à Fukushima.

Dois geradores diesel móveis maio-res fornecem energia elétrica para os sistemas de segurança; e dois meno-res, de 250kVA, mantêm as baterias das usinas carregadas, para manter o funcionamento da instrumentação das unidades. O gerador diesel móvel grande que está à disposição da Usi-na Angra 1 tem uma potência total de 1800 kVA e será conectado, caso necessário, ao Edifício dos Geradores Diesel 3 e 4. O gerador destinado à Angra 2 tem uma potência total de 1200 kVA e será conectado ao Edifício de Água de Alimentação de Emer-gência. Esses equipamentos ficam ar-mazenados fora das usinas e podem ser rapidamente conectados aos sis-temas do complexo nuclear. Os ope-

radores das usinas Angra 1 e Angra 2 já foram treinados para utilização dos novos procedimentos.

Dos oito equipamentos autônomos de bombeamento, quatro se destinam ao resfriamento dos reatores, através dos geradores de vapor (70 metros e 26 kg/s), e quatro se destinam ao re-enchimento dos reservatórios (20 me-tros e 22 kg/s) que são utilizados no processo de resfriamento.

Já a aquisição de recombinadores foi feita para limitar as conseqüências radiológicas em uma emergência que envolva danos ao reator. Os 60 recombinadores catalíticos de hidro-gênio para Angra 2 e os 20 instalados em Angra 1, no caso de uma emer-gência, reduzem a quantidade de hi-drogênio livre dentro da contenção, impedindo a liberação de materiais radioativos para o meio externo. l

GERADOR DIESEL MÓVEL – Angra 1 (1800 kVA)

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CAPA

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A Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman) iniciou 2015 com uma nova estrutura, pensada para ampliar a sua agilidade e a eficiência. Foram criados os Conselhos Deliberativo, Ad-

ministrativo e de ex-Presidentes. Além disso, a Entidade promoveu uma rees-truturação das suas filiais (regionais), com nova divisão, para dar maior peso às ações empreendidas em cada Estado.

“Procuramos otimizar as regionais e fortalecer aquelas de melhor desem-penho”, explica o engenheiro Rogério Arcuri Filho, presidente do Conselho de Administração da Abraman. Ele confirma que o novo estatuto, aprovado na Assembléia Geral Extraordinária, do dia 26 de novembro, de 2014, criou uma estrutura que flexibiliza as ações da Entidade, tornando-a mais leve, rápida e ativa.

A AGE de 26/11/2014 aprovou a revisão do Estatuto Social e do Regimento Interno da Abraman, ratificando a decisão tomada na reunião do Conselho de-liberativo, de 30/10/2014, e posteriormente complementada pelo Conselho de Administração, na reunião de 27 de Janeiro, a qual substitui as Filiais da Asso-ciação por quatro Representações Regionais: Norte/Nordeste, com sede em Re-cife; Sudeste (MG/ES/RJ), com sede em Belo Horizonte; SP/Centro-Oeste, com sede em São Paulo; e Sul (PR/SC/RS), com sede em Curitiba.

Além disso, a mesma reforma estatutária aprovou a criação do Conselho de Administração, com mandato de um ano renovável por igual período. Esta organização foi formada e eleita no seio do Conselho Deliberativo, que irá tomar a si as atribuições estratégico-institucionais desenvolvidas pela antiga Diretoria Nacional, com exceção das atividades operacionais, que passarão a ser realizadas por uma Diretoria Executiva contratada.

Associação passa a ter Conselho Administrativo, Conselho Deliberativo e Conselho de ex-Presidentes; regionais sofrem reformulação e ganham músculos

UMA ABRAMAN AINDA MAIS

ATUANTE

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21REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

“O Conselho Administrativo de-finirá as estratégias institucionais e corporativas da Associação. Já os diretores executivos assumem a res-ponsabilidade pela rotina da Enti-dade, respondendo pelos contratos, pagamentos e outras atividades”, ex-plica Rogério Arcuri Filho, presidente do Conselho de Administração.

Para essa atividade, foram nomea-dos profissionais experientes e com engajamento junto à Abraman. O novo diretor presidente é Ivan An-tunes de Souza Junior e Lourival Augusto Tavares assume a diretoria executiva. “Evidentemente, todas as ações receberão o aval do Conselho de Administração”, reforça Arcuri.

O Estatuto, em vigor desde o dia 19 de Janeiro de 2015, também for-

malizou o Conselho dos ex-Pre-sidentes, antes uma estrutura

informal. Este grupo agora elegerá um presidente. l

Nova estrutura terá quatro representações regionais:

• Norte/Nordeste, com sede em Recife

• Sudeste (MG/ES/RJ), com sede em Belo Horizonte

• SP/Centro-Oeste, com sede em São Paulo

• Sul (PR/SC/RS), com sede em Curitiba

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - BIÊNIO 2015/2017CARGO NOME EMPRESAPresidente Rogério Arcuri Filho Eletronuclear

Vice-presidente Ildemar Pinto Nunes Transpetro

Conselheiros Alexandre Claro Ramis Furnas

Carlos Alberto Fernandes Consultor

Claudio Caiani Spanó Reliasoft

Delmer Aguar Cesário Comau

João Ricardo Barusso Lafraia Petrobras

Ricardo Rodrigues de Almeida Copel

REGIONAL SUL

Diretor Takao Paulo Hara Hara Engenharia

Suplente Newton Faraco Sociesc-IST

REGIONAL SÃO PAULO/CENTRO-OESTEDiretor Luiz Alberto Verri Verri Veritatis Consultoria

Suplente Leandro Santos Enel Green Power

REGIONAL MINAS GERAIS/ESPÍRITO SANTO /RIO DE JANEIRO

Diretor Alan Kardec Pinto Consultor

Suplente Ricardo Tadeu Meneses Sodré Acerlor Mittal Tubarão

REGIONAL NORTE/NORDESTEDiretor Saulo de Tarso Gonçalves Bezerra Compesa

Suplente Cesar Augusto Lobato CEMAR

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS22

ARTIGO

Mercado de trabalho busca gestores de ativos e de engenharia da manutenção com formação acadêmica sólida

Atualmente, a maior necessidade que o mercado de trabalho vem demonstrando é a de

ter, em seu quadro de colaboradores, gestores de ativos e da engenharia da manutenção com uma formação acadêmica sólida.

O curso de MBA em Gestão da Engenharia da Manutenção da Pragma Academy oferece ao estudante a oportunidade de se atualizar com os últimos desenvolvimentos da função Manutenção no Brasil e no mundo, incluindo a articulação sustentável dos aspectos físicos, humanos, informacionais, financeiros e intangíveis.

BENEFÍCIOS PRINCIPAIS Ao incluir a base conceitual da Gestão de Ativos em seu MBA, a Pragma oferece aos profissionais de manutenção múltiplas oportunidades de consolidação da visão das atividades de manutenção como investimento e parte essencial da estratégia do negócio e não apenas como geradoras de despesas.

Com os estudos de caso desenvolvidos pela Pragma no Brasil e no mundo, incluídos no material didático, o aluno do MBA da Academy aprende a reconhecer oportunidades de melhoria

PRAGMA ACADEMY OFERECE MBA EM GESTÃO DA ENGENHARIA DA MANUTENÇÃO

semelhantes na organização em que trabalha.

Ademais, o MBA é uma oportunidade de ter contato com professores e alunos que vivenciam diversas realidades da função Manutenção nos mais diferentes setores da economia, desde os setores primários da indústria até os setores de serviços.

RETORNO NA CARREIRAAlém de possuir em seu currículo um curso de pós-graduação lato sensu com a chancela da ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos), o aluno, face aos conhecimentos e contatos adquiridos ao longo do curso, certamente aprofundará sua visão sobre possíveis nichos de atuação profissional dentro da função Manutenção em diferentes setores da economia ou em sua área de trabalho atual.

O MBA abre alternativas de desenvolvimento de carreira nos setores acadêmico, privado ou público, além do desenvolvimento profissional dentro da própria Gestão de Ativos.

METODOLOGIA DE ENSINOAs técnicas mais recentes da Andragogia – ciência voltada para a orientação de adultos no

aprendizado – constituem a base fundamental do currículo fornecido pela Pragma Academy.

Todos os treinamentos da Pragma Academy incluem as seguintes fases:• Diagnóstico das necessidades

do cliente;• Desenvolvimento de exercícios

práticos específicos adequados à realidade do cliente;

• Feedback ao cliente sobre os resultados das dinâmicas desenvolvidas nos treinamentos e recomendações para assegurar sua máxima efetividade na aplicação dos planos de ação pós-treinamento.No Brasil, a Pragma Academy

iniciou o trabalho de treinar e elaborar materiais de treinamento como suporte de negócios desde 2008. Na África do Sul, já preparamos esses materiais há mais de 20 anos.

O maior esforço da Pragma Academy, para o primeiro trimestre do ano de 2015, será o de demonstrar ao mercado o melhor caminho para se chegar à excelência em Gestão de Ativos. Para isso, realizaremos diversos eventos com foco na Gestão de Ativos de acordo com o PAS 55 e a ISO 55000. l

GERSON ARCOS e DANIEL LYRA*

*GERSON ARCOS e DANIEL LYRA são, respectivamente, Diretor Academy e Gerente Academy da Pragma Brasil

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ARTIGO

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CARREIRA

VOLTA ÀS AULAS

Se há algo pelo que a Abraman sempre zelou ao longo dos seus trinta anos de existência,

esse algo é a Educação. Para a En-tidade, a formação e a atualização dos seus associados é uma alavanca necessária não apenas para a profis-sionalização do setor, mas também para a mudança de patamar dos pro-fissionais para o nível de gestão, algo que está em curso nos últimos anos.

Algumas das mais tradicionais ins-tituições universitárias brasileiras já têm parcerias com a Abraman para a oferta de cursos de pós-graduação e MBA em Manutenção, com descon-tos especiais para os associados.

Na lista dos melhores programas

oferecidos, estão a Escola Politécni-ca da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que, desde 1995, realiza o MBA-ENGEMAN também em conjunto com o COPIMAN; a Uni-versidade Federal Fluminense (UFF); a PUC-MG e o INPG/Sustentare, de Santa Catarina. Nesses cursos, além dos descontos nas mensalidades, são oferecidas outras vantagens para os associados individuais da Abraman que estiverem em dia com as suas anuidades.

Os cursos de pós-graduação Lato Sensu (MBA e Especialização) têm carga mínima de 360 horas, confor-me exigência do MEC. Como exem-plo, o MBA-ENGEMAN – Pós-Gradu-

ação em Engenharia de Manutenção, está com as matrículas abertas para sua 29a Turma, com início marcado para 7 de março. A duração do curso, que em 2015 está celebrando seus 20 anos de existência, é de 400 horas.

Outras instituições empenhadas nesses programas avançados são a Univix, de Vitória (ES) e a Unicastelo, de Campinas (SP), que, além da par-ceria com a Abraman, mantêm seu MBA em Gerenciamento da Enge-nharia de Manutenção em associa-ção com a Pragma Academy, conce-dendo viagem-prêmio à África do Sul, sede da Pragma, para o melhor Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Confira na página ao lado.

Abraman renova aliança com universidades de todo o País para oferecer oportunidades de pós-graduação em Manutenção aos associados

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25REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

PÓS-GRADUAÇÕES EM MANUTENÇÃO (Lato Sensu) APOIADAS PELA ABRAMAN (ver também www.abraman.org.br)

Instituição Cidade Curso Condições Especiais para ABRAMAN Contatos Mais informações

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GESTÃO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

AR COMPRIMIDO DIMENSIONADO CORRETAMENTE REDUZ CUSTO DE ENERGIA ELÉTRICAEmpresa relata casos de até 50% de economia, sem contar o ganho com produtividade gerado com a utilização de um sistema projetado de forma adequada para a operação

Com o aumento na tarifa de energia em 2015, muitas in-dústrias que possuem proces-

sos complexos e que contam com alto consumo de energia elétrica devem se readequar. E é essa a aposta da Air Parts, pelo menos no que tange as re-des de ar comprimido. “Trabalhamos com alguns clientes que conseguiram cortar seus custos de energia em 50% apenas com o redimensionamento e

a consultoria sobre seus sistemas de ar comprimido”, adianta Francisco Ca-bral, diretor da empresa.

Segundo ele, a estratégia é oferecer consultoria e projetos para encontrar a melhor maneira de maximizar os resultados dos clientes, diminuindo custos e também o tempo de produ-ção nas indústrias que fazem uso de ar comprimido em grande e média escala. “Trabalhamos com uma análise

global, planejamento e implantação da solução, além de acompanharmos para mensurar os resultados”, diz ele.

Esse trabalho tem como objetivo levar as indústrias a utilizar somente o ar comprimido necessário para o pro-cesso industrial. A Air Parts, nesses ca-sos, pode fornecer tanto os compres-sores de ar e acessórios para a linha de ar comprimido, quanto aprimorar a consultoria para redução de ener-

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CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAR AR COMPRIDO

Conhecendo a aplicação e o equipamento a ser utilizado, é preciso verificar as solicitações técnicas de vazão e de pressão fornecidas pelo fabricante do equipamento. Por isso, a revista Manutenção e Gestão de Ativos, traz,

neste quadro, explicação básica de vazão e pressão para que os gestores tenham conhecimento mais amplo no dimensionamento de suas linhas de alimentação pneumática.

Vazão: de uma forma bem simples, vazão é o volume de ar fornecido em um tempo determinado. Ou seja: vazão = volume/tempo. Por isso são utilizadas as unidades PCM (pés cúbicos por minuto) e m³/min (metros cúbicos por minuto) para relatar a vazão de um determinado equipamento. Exemplo: 353 pcm = 10 m³/min

Pressão: novamente de forma simples, pressão é a força com que o volume de ar é fornecido ao equipamento. Ou seja, pressão é igual à força exercida por área. Exemplo: 100 libras/pol2 = 7 kg/cm2

gia, identificando e determinando a energia consumida pelos processos e indicando as possibilidades de econo-mia e corte de custos com a respectiva geração de ar comprimido. “Esse tipo de trabalho transforma a atuação da

empresa. Os processos tornam-se mais eficazes e a empresa reduz sig-nificativamente os custos de sua linha de produção”, completa.

A Air Parts atua no Rio de Janeiro e em São Paulo, atendendo indústrias

metalúrgicas, petroquímicas, emprei-teiras e construtoras com locação e venda de compressores elétricos, in-dicados para trabalhos industriais, e a diesel, indicados para obras de cons-trução civil. l

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REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS28

OPINIÃO

A AQUISIÇÃO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO PARA MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DIRETAMENTE UTILIZADOS NA PRODUÇÃO OU NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PODEM GERAR CRÉDITO TRIBUTÁRIO

CONCEITO DO PONTO DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO

*JOSÉ CARLOS BRAGA MONTEIRO é CEO da

Studio Fiscal

Valores só podem ser recuperados dessa forma se essas peças de reposição e o serviço de

manutenção não forem contabilizados, em suas competências, como ativos imobilizados

MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Por JOSÉ CARLOS BRAGA MONTEIRO*

Aquelas empresas tributadas pelo lucro real com tributação de PIS e Cofins pelo re-gime não cumulativo poderão creditar-se na proporção de 9,25% sobre os valores referentes a contratação de serviços de manutenção e aquisição de peças de repo-

sição para máquinas e equipamentos utilizados diretamente na produção ou na prestação de serviço. No caso da contratação de serviços de manutenção o mesmo deverá obrigatoriamente ser execu-tado por pessoas jurídicas.

Previsto no artigo 3o, incisos II, das Leis no 10.637/2002 e 10.833/2003, redação dada pela Lei no 10.865, de 2004, a pessoa jurídica poderá des-

contar do valor a pagar créditos referentes às aquisições efetuadas no mês poderá des-contar também de bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços, e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2o da Lei no 10.485, de 3 de julho de 2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermedia-ção ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI; (Redação dada pela Lei no 10.865, de 2004) ”As partes e peças de reposição em máquinas e equipamentos utilizados na produção ou prestação de serviços, decorrente dos desgastes e perdas das propriedades físicas e químicas, bem como os serviços para conserto e manutenção das mesmas, abarcam a conceituação de insumos.”

No entanto, esses valores só podem ser recuperados dessa forma se essas peças de repo-sição e o serviço de manutenção não forem contabilizados, em suas competências, como ativos imobilizados, pois se assim o forem, a modalidade do crédito será de aproveitamento dos créditos pelo bem principal, ou seja, o que está sofrendo a manutenção. Sendo assim, o crédito está assegurado independentemente da finalidade do bem que está sendo repa-rado, a finalidade interfere somente no momento da elaboração das obrigações acessórias (declarações prestadas à Receita Federal), em que as empresas devem informar os valores referentes à qual tipo de crédito pertencem. l

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MCI - MANUTENÇÃO, CIÊNCIA E INFORMAÇÃO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

DESAFIOS NA IMPLENTAÇÃO DE GESTÃO DE ATIVOS EM UMA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO

GESTÃO DE ATIVOS COM REDUÇÃO DE CUSTOS OPERACIONAIS NO SEGMENTO METALÚRGICO

29o CONGRESSO BRASILEIRO DE MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOSPREMIAÇÃO DOS TRABALHOS TÉCNICOS

Autores: Jimy Prado Mucci de Lima, Manuel Enrique Alvarez Almeida e Daisuke YamakiEmpresa: Anglo American Fosfatos Brasil

Autores: Rodrigo Augusto Neves e Leandro Ávila da Silva Empresa: WEG Equipamentos Elétricos

Este trabalho tem como objetivo demonstrar as etapas de implementação da Gestão de Ativos Físicos da Anglo

American Fosfatos, um dos líderes de mercado na produ-ção de fertilizantes fosfatados com unidades em Cubatão/SP, Catalão/GO e Ouvidor/GO. A Gestão de Ativos da Anglo American tem como objetivo a cadeia de valor da produ-ção, com foco na gestão de ativos físicos (equipamentos e plantas) durante o seu ciclo de vida completo, com o ob-jetivo de otimizar de forma sustentável as atividades inte-gradas relacionadas a produção e manutenção. Ele fornece diretrizes de negócio para agregar valor através da redução de perdas, custos e tempo, e melhoria da eficiência ope-racional. Essas atividades abrangem todo o negócio e são monitorados através de medição de desempenho de todos os ativos e processos-chave. Neste sentido, buscar o melhor desempenho, aumentar a confiabilidade e a disponibilidade

de unidades produtivas têm função primordial. Para isso, a Anglo American dispõe de padrões técnicos corporativos para Gestão de Ativos denominado GTS20, que tem como base a PAS 55. A implementação dos padrões técnicos fo-caram na elaboração de uma política e estratégia de Gestão de Ativos, definição das táticas de manutenção, revisão da análise de criticidade, elaboração e revisão de FMEA, revisão dos planos de manutenção, revisão de sobressalentes críti-cos, análise de falhas e implementação de melhorias. Esse trabalho está em processo de implementação desde 2012 e resultados significativos foram alcançados em termos de aumento de disponibilidade das unidades produtivas, atin-gindo às metas de produção e manutenção em 2013 como aumento de OEE em 6,3% e redução do índice de corretiva em 29,0% em uma das unidades de Granulação. l

APRESENTAÇÃO ORAL – 1o LUGAR – TT-117

APRESENTAÇÃO PÔSTER – 1o LUGAR – TT-028

A s indústrias de fundição necessitam cada vez mais estar focadas em produtividade e administração dos

custos. Uma análise das plantas de fundição mostram os equipamentos filtros de mangas e torres de resfria-mento como um ponto fundamental a ser tratado, pois concentram uma parcela significativa do consumo. En-tender como funcionava o processo e aplicar soluções de eficiência energética nestes equipamentos foi o que fez a WEG em suas unidades de fundição. O projeto em fil-tros e torres se baseou no ajuste da rotação do motor do ventilador a partir da variação do processo, no caso dos filtros, o número de pontos de captação em operação, e das torres, a exigência/carga térmica de resfriamento do

processo. Assim, foi aplicado um motor de alta eficiência acionado por um Inversor de freqüência interligado a um transmissor de pressão para o controle dos filtros, e um transmissor de temperatura para o controle das torres. O projeto nos filtros proporcionou uma redução de aproxi-madamente 54% no consumo de energia elétrica, além de ganhos como o aumento da vida útil das mangas, aumen-to da confiabilidade do sistema etc. O projeto de torres proporcionou uma redução de até 88% no consumo de energia elétrica, além de ganhos como: estabilidade da temperatura e do processo, automação do sistema, redu-ção no consumo de água e produtos químicos da torre. l

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MCI - MANUTENÇÃO, CIÊNCIA E INFORMAÇÃO

REVISTA MANUTENÇÃO & GESTÃO DE ATIVOS

AUMENTO DA CONFIABILIDADE DE ESQUEMAS DE PROTEÇÃO E CONTROLE EM IEC 61850

COM USO DE MESSAGE QUALITY

3o SEMINÁRIO NACIONAL DE MANUTENÇÃO E GESTÃO DE ATIVOS DO SETOR ELÉTRICOPREMIAÇÃO DOS TRABALHOS TÉCNICOS

A introdução da norma IEC 61850 em sistemas elétri-cos de potência e industriais possibilita o desenvol-

vimento de esquemas de controle e proteção mais ela-borados e adaptados para diversas aplicações através da troca de informações entre relés via rede Ethernet. As redes Ethernet ganham papel importante nos esquemas de proteção e controle, portanto torna-se necessário que a mesma tenha alta disponibilidade e confiabilidade, alguns recursos como portas Ethernet dual nos IEDs e redes switches em anel garantem a redundância de co-municação, aumentando a disponibilidade do sistema de automação e proteção da subestação, assim como IEDs com monitoramento dos links de comunicação nas portas Ethernet. Ao utilizar-se a norma IEC 61850 para

projetos de automação de subestação, faz-se necessário revisar as lógicas e esquemas de proteção contemplando o monitoramento da comunicação pelo IED. Este artigo relata uma visão das principais lógicas e esquemas de proteção em uma SE e define os requisitos mínimos de confiabilidade que devem ser levados em consideração em aplicações em tempo real. As possíveis falhas de co-municação necessitam ser tratadas e monitoradas pelos IEDs para executar bloqueios e/ou mudar esquemas de proteção/automação para impedir atuações incorretas. Além de gerar alarmes na IHM indicando falha na comu-nicação horizontal, possibilitando executar manutenção preventiva. l

APRESENTAÇÃO ORAL – 1o LUGAR – TT-264

Autores: Geraldo Rocha Pinhanelli, Paulo Franco, Carlos Oliveira e Douglas Brunismann Empresa: Schweitzer Engineering Laboratories Comercial

APRESENTAÇÃO PÔSTER – 1o LUGAR – TT-281

TERMINAL ANCORAGEM EM LIGA DE ALUMÍNIO E AÇO INOX

Autores: Artur Cavalcanti de Paiva, Marcelo dos Santos Viana e Ronaldo Conceição Pereira Empresa: AES Eletropaulo / Defesa Civil

O terminal de Ancoragem foi elaborado pensando em facilitar o trabalho de troca do grampo de ancoragem de compres-são e diminuir o tempo de execução desse tipo de trabalho, utilizando uma equipe menor de colaboradores. Com fácil

instalação, redução da equipe para execução dos trabalhos, redução no tempo de execução dos trabalhos, sem a necessi-dade de troca do grampo de ancoragem de compressão comprometido e sem emendas ou troca de cabos condutores. l

Conheça os trabalhos técnicos completos no site da Abraman: http://www.abraman.org.br

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