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Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 8613 SET 1999 Mangueira de PVC plastificado para instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP) Palavras-chave: GLP. Instalação de gás. Mangueira 15 páginas Origem: Projeto NBR 8613:1999 CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis CE-09:301.04 - Comissão de Estudo de Mangueira Flexível Plastificada para Instalação de Gases Combustíveis NBR 8613 - Plasticized PVC hose for domestic gas appliance Descriptors: Gas installation. LPG. Hose Esta Norma cancela e substitui as NBR 8611:1984, NBR 8612:1984, NBR 8615:1984, NBR 8616:1984 e NBR 8617:1984 e substitui a NBR 8613:1984 Válida a partir de 01.11.1999 Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Ensaios 7 Aceitação e rejeição Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Bra- sileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Co- mitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Es- tudo (CE), formadas por representantes dos setores en- volvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma estabelece os requisitos, as dimensões e os ensaios necessários para fabricação e comercialização de mangueiras de PVC reforçadas com fibra têxtil, para instalações domésticas de GLP. Esta Norma se aplica às mangueiras de PVC flexível com reforço de fibra têxtil, destinadas a serem utilizadas na instalação de recipientes transportáveis de GLP à pressão máxima de 5,0 kPa, em temperatura ambiente, com regulador de baixa pressão e não embutida. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedi- mentos na inspeção por atributos - Procedimentos NBR 7456:1982 - Plástico - Determinação da dureza Shore - Método de ensaio NBR 8460:1997 - Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) - Requisitos e métodos de ensaio NBR 8473:1997 - Regulador de baixa pressão para gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade até 4 kg/h

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Page 1: Abnt - Nbr 8613 - Mangueiras de Pvc Plastificado Para Instalacoes Domestic As de Gas Liquefeito de Petroleo (Glp)

Copyright © 1999,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 8613SET 1999

Mangueira de PVC plastificado parainstalações domésticas de gásliquefeito de petróleo (GLP)

Palavras-chave: GLP. Instalação de gás. Mangueira 15 páginas

Origem: Projeto NBR 8613:1999CB-09 - Comitê Brasileiro de CombustíveisCE-09:301.04 - Comissão de Estudo de Mangueira Flexível Plastificada paraInstalação de Gases CombustíveisNBR 8613 - Plasticized PVC hose for domestic gas applianceDescriptors: Gas installation. LPG. HoseEsta Norma cancela e substitui as NBR 8611:1984, NBR 8612:1984,NBR 8615:1984, NBR 8616:1984 e NBR 8617:1984 e substitui a NBR 8613:1984Válida a partir de 01.11.1999

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos gerais5 Requisitos específicos6 Ensaios7 Aceitação e rejeição

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - éo Fórum Nacional de Normalização. As Normas Bra-sileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Co-mitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Es-tudo (CE), formadas por representantes dos setores en-volvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidorese neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre osassociados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece os requisitos, as dimensões e osensaios necessários para fabricação e comercializaçãode mangueiras de PVC reforçadas com fibra têxtil, parainstalações domésticas de GLP.

Esta Norma se aplica às mangueiras de PVC flexívelcom reforço de fibra têxtil, destinadas a serem utilizadasna instalação de recipientes transportáveis de GLP àpressão máxima de 5,0 kPa, em temperatura ambiente,com regulador de baixa pressão e não embutida.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposiçõesque, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigorno momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizamacordos com base nesta que verifiquem a conveniênciade se usarem as edições mais recentes das normascitadas a seguir. A ABNT possui a informação das normasem vigor em um dado momento.

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedi-mentos na inspeção por atributos - Procedimentos

NBR 7456:1982 - Plástico - Determinação da durezaShore - Método de ensaio

NBR 8460:1997 - Recipiente transportável de açopara gás liquefeito de petróleo (GLP) - Requisitos emétodos de ensaio

NBR 8473:1997 - Regulador de baixa pressão paragás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidadeaté 4 kg/h

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2 NBR 8613:1999

ASTM D 638:1996 - Standard test method for tensileproperties of plastics

ASTM D 792:1991 - Standard test methods fordensity and specific gravity (relative density) anddensity of plastics by displacement

3 Definições

Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes de-finições:

3.1 novo: Condições físicas em que as mangueiras seencontram no momento da entrega.

3.2 envelhecido: Condições físicas em que as man-gueiras se encontram após envelhecimento à temperaturaelevada.

3.3 lote: Número de unidades com o mesmo projeto, cor,forma, tamanho e formulação, fabricadas com o mesmoprocesso e lotes comuns de matérias-primas.

4 Requisitos gerais

4.1 Fabricação

As mangueiras devem ser fabricadas de cloreto de po-livinila plastificado, com aditivos a critério do fabricante,e por processo que assegure a obtenção de um produtoem conformidade com esta Norma.

Estas mangueiras devem ser constituídas por:

a) camada interna: camada que constitui a parte in-terior, ficando em contato direto com o gás;

b) reforço têxtil: componente intermediário, destinadoa garantir as características de resistência mecânicada mangueira;

c) camada externa: camada que sobrepõe-se aoreforço, e se destina a proteger os componentes in-teriores e a conferir ao tubo o acabamento final.

A camada interna deve ser perfeitamente lisa, sem cos-tura e isenta de quaisquer partículas estranhas que emserviço possam ser arrastadas pelo gás ou combinadascom este. As camadas interna e externa devem ser trans-parentes e incolores, com uma tarja amarela na camadaexterna, a fim de indicar a sua utilização, e totalmenteisentas de bolhas, falhas ou saliências que possam serdetectadas visualmente.

4.2 Condições de utilização

4.2.1 As mangueiras somente devem ser utilizadas comregulador de pressão conforme a NBR 8473, para con-dução de GLP na sua fase gasosa.

4.2.2 O comprimento admissível para utilização damangueira destinada à condução do GLP deve estar en-tre 0,80 m e 1,25 m, sendo que esta deve sair da fábricajá cortada.

4.2.3 As mangueiras devem ser acopladas através doemprego de braçadeiras apropriadas, sem que passepela parte traseira do aparelho de queima. Não é admitidoqualquer tipo de emenda.

4.2.4 As mangueiras, quando instaladas em aparelhosde queima, devem resistir à temperatura de 120°C.

4.2.5 Não é permitido o uso de mangueiras em aparelhosde queima embutidos em nichos, onde pode ser queestas fiquem total ou parcialmente embutidas.

4.2.6 Não é permitida a aplicação de qualquer tipo de re-vestimento externo que venha a descaracterizar o produtona sua forma original, bem como a sua utilização.

4.3 Identificação

As mangueiras fabricadas de acordo com esta Normadevem possuir no mínimo as seguintes inscrições in-deléveis, apostas na camada externa da mangueira, aintervalos regulares não superiores a 60 cm, com ca-racteres de 3 mm a 6 mm de altura:

a) marca ou identificação do fabricante;

b) símbolo de conformidade reconhecido pelo Sis-tema Brasileiro de Certificação;

c) número desta Norma;

d) a expressão “GÁS - GLP”;

e) ano de término da vida útil, com quatro dígitos,considerado como cinco anos após o ano de sua fa-bricação, com a seguinte inscrição: “VÁL. _____”.

f) a expressão “USO DOMÉSTICO COM REGU-LADOR”;

g) a expressão “Pn 2,8 kPa”;

h) número do lote.

4.4 Instruções

Toda mangueira deve sair da fábrica acompanhada deinstruções claras e objetivas a respeito da sua corretainstalação e utilização, contendo no mínimo as seguintesinformações:

a) “UTILIZAR SOMENTE COM REGULADOR DEBAIXA PRESSÃO”;

b) “UTILIZAR SOMENTE EM INSTALAÇÕES DO-MÉSTICAS DE GLP”;

c) “A MANGUEIRA NÃO DEVE ATRAVESSAR NEMSER EMBUTIDA EM PAREDES”;

d) “FIXAR AS EXTREMIDADES SOMENTE COMBRAÇADEIRAS APROPRIADAS”;

e) “NÃO SE DEVE EFETUAR QUALQUER TIPO DEEMENDA (SOLDAGEM OU COLAGEM)”;

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f) “NÃO DEVE SER UTILIZADA EM FOGÕES DEEMBUTIR”;

g) “NÃO DEVE PASSAR POR TRÁS DO FOGÃO”;

h) “OBSERVAR O PRAZO DE VALIDADE”;

i) “PRESSÃO NOMINAL 2,8 kPa;

j) o comprimento nominal, em metros.

4.5 Dimensões

As mangueiras de PVC reforçadas com fibra têxtil, quandoverificadas de acordo com 6.2, devem ter as seguintesdimensões:

a) diâmetro interno DI = (10 ± 0,3) mm;

b) espessura da parede entre 3,9 mm e 4,9 mm;

c) largura da tarja de 4,0 mm a 8,0 mm, mantendo-se a inscrição dentro da tarja.

5 Requisitos específicos

5.1 Fabricação

As mangueiras não devem apresentar quaisquer imper-feições de fabricação conforme 4.1.

5.2 Descentralização do furo

O furo interior e a seção externa do tubo devem ser cir-culares e concêntricos. A respectiva descentralização,quando determinada conforme 6.3, não deve exceder0,3 mm.

5.3 Perda de massa em butano líquido

Quando ensaiada conforme 6.4, a mangueira não deveperder mais que 2% de sua massa inicial nem ganharmassa. Este ensaio deve ser executado mensalmenteou a cada lote, quando o intervalo de produção entredois lotes for superior a um mês.

5.4 Ciclos de torção/flexão após perda de massa embutano líquido

O corpo-de-prova da mangueira, após ter sido ensaiadoconforme 6.4, deve ser submetido ao ensaio de 6.5 e nãodeve apresentar alterações visuais, tais como fissuras erasgaduras substanciais generalizadas, nem deveapresentar perda de estanqueidade e alterações de corapós 4 000 ciclos.

5.5 Determinação de dureza em placa

Nas condições estabelecidas pela NBR 7456, a durezadas camadas interna e externa deve ser de(70 ± 5) Shore A, no estado de entrega. Após envelhe-cimento em butano líquido, é admissível um aumento de10% em relação ao valor inicial.

5.6 Massa específica

Nas condições estabelecidas na ASTM D 792, a massaespecífica das camadas externa e interna deve ser de(1,25 ± 0,03) g/cm3.

5.7 Resistência à tração e alongamento em placas

Nas condições de ensaio estabelecidas na ASTM D 638,os corpos-de-prova devem ser do tipo IV e devem apre-sentar as resistências mínimas à tração e alongamentosconforme a tabela 1.

Este ensaio deve ser executado mensalmente ou a cadalote, quando o intervalo de produção entre dois lotes forsuperior a um mês.

Tabela 1 - Resistência à tração e alongamento

Corpo-de-prova Resistência mínima Alongamentoà tração mínimo

MPa %

Novos 18 300

Envelhecidos 17 250

5.8 Resistência à pressão hidrostática

Quando ensaiadas conforme 6.6, as mangueiras devemter resistência a uma pressão hidrostática não inferior a:

- novas = 5 MPa;

- envelhecidas = 4 MPa.

5.9 Dilatação sob pressão hidrostática

Quando ensaiadas conforme 6.7, as mangueiras devemsatisfazer, sob a ação de pressão hidrostática interna, asseguintes condições:

- pressão = 1,7 MPa;

- tempo = 1 min;

- dilatação no diâmetro externo ≤ 2 mm.

5.10 Aderência entre camadas

Quando ensaiados conforme 6.8, os componentes damangueira não devem se desprender com força inferiora 100 N.

5.11 Estabilidade dimensional após imersão em óleoaquecido

O corpo-de-prova da mangueira, conforme estabelecidoem 6.10.2, deve manter o diâmetro interno de tal formaque permita a passagem pelo seu interior de uma esferarígida de diâmetro (6,0 ± 0,1) mm, quando ensaiado deacordo com 6.10. Não deve ocorrer carbonização.

5.12 Envelhecimento à temperatura elevada

Quando ensaiada conforme 6.9, a mangueira não deveapresentar alterações visuais, tais como fissuras e ras-gaduras substanciais e generalizadas, nem deve apre-sentar perda da estanqueidade, deformações do diâmetro(fechamento) e perda de massa superior a 2%.

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6 Ensaios

6.1 Amostragem

6.1.1 Ensaios não-destrutivos

Para identificação e determinação do comprimento e di-mensões das mangueiras, deve-se adotar o plano deamostragem dupla normal, com nível de qualidade acei-tável (NQA) de 1,5 e nível de inspeção I, conforme aNBR 5426.

6.1.2 Ensaios destrutivos

Nos ensaios destrutivos deve-se adotar o plano deamostragem simples normal, com nível de qualidadeaceitável (NQA) de 0,65 e nível especial de inspeção S1,conforme a NBR 5426.

6.2 Verificação dimensional

6.2.1 Procedimento

Na verificação das dimensões e tolerâncias das man-gueiras, devem ser observadas as seguintes condições:

a) o diâmetro interno (DI) deve ser considerado comouma única medida efetuada em cada extremidadeda mangueira, através de um calibrador-tampão es-calonado com resolução de 0,1 mm;

b) deve-se medir, com paquímetro ou outro instru-mento de medição adequado com resolução de0,05 mm ou menor, a espessura (e) de parede emtrês pontos distintos de cada extremidade da man-gueira, igualmente espaçados entre si no perímetro.

6.2.2 Resultados

O relatório deve incluir os seguintes dados:

a) número do lote de origem da mangueira ensaiada;

b) diâmetro interno (mm);

c) espessura de parede (mm);

d) largura da tarja e altura dos caracteres (mm);

e) data e conclusão do ensaio.

6.3 Medição da descentralização do furo

6.3.1 Procedimento

A descentralização do furo deve ser determinada pelamedição, com paquímetro ou outro instrumento de me-dição adequado com resolução de 0,05 mm ou menor,da espessura das paredes em quatro pontos da seçãoreta da mangueira. A descentralização é a diferença en-tre a maior e a menor espessuras encontradas, divididapor dois.

6.3.2 Resultados

O relatório deve incluir os seguintes dados:

a) número do lote de origem da mangueira ensaiada;

b) descentralização (mm);

c) data e conclusão do ensaio.

6.4 Perda de massa em butano líquido

6.4.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio estádescrita em 6.4.1.1 a 6.4.1.6.

6.4.1.1 Balança para determinação de massas comresolução mínima de 0,01 g.

6.4.1.2 Aparelho para submeter os corpos-de-prova àação do butano líquido, apropriado para armazenar obutano e dotado no mínimo dos seguintes requisitosbásicos:

a) válvula de segurança com pressão de aberturade 2,6 MPa;

b) indicador de nível máximo da fase líquida, di-mensionado e disposto de tal forma que 15% do vo-lume útil do aparelho sejam preenchidos por butanona fase gasosa;

c) vaso de pressão e seus acessórios em con-formidade com a NBR 8460, devendo ser construídopara pressão de serviço de 3,4 MPa.

NOTAS

1 O aparelho e todos os acessórios devem ser operados emtemperaturas de no máximo 40°C.

2 As vedações devem ser obtidas com borracha nitrílica.

3 O aparelho apresentado nas figuras 1, 2 e 3 foi projetado aten-dendo a estes requisitos e é apenas orientativo.

6.4.1.3 Recipiente transportável de aço para butano.

6.4.1.4 Elemento de ligação entre o aparelho e o recipientetransportável de butano, construído de uma mangueiraflexível de borracha para alta pressão, tendo uma dasextremidades fixa, através de braçadeira, no elementode acoplamento ao recipiente transportável de butano(bico borboleta) e a outra extremidade fixa, através debraçadeira, a um niple de ligação para a entrada doregistro do aparelho para submeter os corpos-de-provaà ação do butano.

6.4.1.5 Cavalete, ou similar, capaz de manter o recipientetransportável de butano e o aparelho com os corpos-de-prova em posições invertidas.

6.4.1.6 Local de ensaio apropriado ao manuseio do bu-tano, arejado, dotado de condições básicas de segurançae isento de calor, com temperatura ambiente de(20 ± 5)°C.

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Dimensões em milímetros

Figura 1 - Exemplo de aparelho para ensaio da mangueira em butano líquido

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Dimensões em milímetros

Figura 2 - Exemplo de tampa do aparelho para ensaio da mangueira em butano líquido

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Dimensões em milímetros

Figura 3 - Exemplo de cilindro do aparelho para ensaio da mangueira em butano líquido - Material de fundo deextintor (CO2 6 kg)

6.4.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmentode mangueira com (600 ± 5) mm de comprimento.

6.4.3 Procedimento

6.4.3.1 Limpar com álcool anidro as superfícies externa einterna do corpo-de-prova.

6.4.3.2 Armazenar o corpo-de-prova, por um período mí-nimo de 12h, em ambiente com temperatura de(20 ± 5)°C .

6.4.3.3 Determinar a massa inicial (Mi) do corpo-de-prova,em gramas, com exatidão de 0,01 g.

6.4.3.4 Colocar o corpo-de-prova no interior do aparelhodescrito em 6.4.1.2, fechando hermeticamente a tampa.

6.4.3.5 Utilizando o elemento de ligação descrito em6.4.1.4, conectar as roscas correspondentes no recipientetransportável de butano e no registro do aparelho com ocorpo-de-prova, certificando-se de que este registroesteja fechado.

6.4.3.6 Colocar o recipiente transportável de butano nocavalete, em posição invertida e em nível mais elevadoque o aparelho com o corpo-de-prova, devendo este estarem sua posição normal.

6.4.3.7 Abrir a válvula de nível máximo de enchimento e,em seguida, o registro do aparelho, permitindo apassagem de butano do recipiente para o aparelho.

6.4.3.8 Assim que começar a sair o butano, na fase líquida,pelo respiro do aparelho com o corpo-de-prova, fechar oregistro e, em seguida, a válvula de nível máximo de en-chimento do mesmo.

6.4.3.9 Retirar o recipiente transportável de butano docavalete, colocando-o em posição normal e no mesmonível do aparelho com o corpo-de-prova e, em seguida,abrir novamente o registro do aparelho com o corpo-de-prova durante aproximadamente 5 s.

6.4.3.10 Desconectar o elemento de ligação entre o apa-relho com o corpo-de-prova e o recipiente transportávelde butano, iniciando pela extremidade conectada a esteúltimo.

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6.4.3.11 Manter o corpo-de-prova totalmente imerso nafase líquida do butano por (48 ± 1) h, eliminando qualquervazamento do aparelho que o contém.

6.4.3.12 Utilizando o elemento de ligação descrito em6.4.1.4, conectar as roscas correspondentes no recipientetransportável de butano e no registro do aparelho com ocorpo-de-prova, certificando-se de que este registroesteja fechado.

6.4.3.13 Colocar o aparelho com o corpo-de-prova no ca-valete em posição invertida e em nível mais elevado queo recipiente transportável de butano, devendo este estarem sua posição normal.

6.4.3.14 Abrir somente o registro do aparelho com o corpo-de-prova, permitindo o retorno de butano para o recipientetransportável de butano.

6.4.3.15 Fechar o registro do aparelho com o corpo-de-prova e desconectar os dois recipientes, começando pelaextremidade conectada ao recipiente transportável debutano.

6.4.3.16 Abrir o registro do aparelho que contém o corpo-de-prova, em lugar ventilado e longe do fogo, aliviando apressão do gás nesse recipiente e aguardando que todoo restante do butano se evapore e escape para a atmos-fera.

6.4.3.17 Retirar os corpos-de-prova do vaso de pressão,limpar com álcool anidro as superfícies interna e externae colocá-los na estufa durante (48 ± 1) h, a (40 ± 2)°C.

6.4.3.18 Armazenar o corpo-de-prova, por um períodomínimo de 12 h, em ambiente com temperatura de(20 ± 5)°C.

6.4.3.19 Determinar a massa final (Mf) do corpo-de-prova,em gramas, com exatidão de 0,01 g.

6.4.3.20 Calcular a perda de massa, em percentagem,pela seguinte equação:

100x Mi

Mf - Mi massa de Perda =

onde:

Mi é a massa inicial, em gramas;

Mf é a massa final, em gramas.

6.4.4 Resultados

O relatório deve incluir os seguintes dados:

a) número do método de ensaio utilizado;

b) número do lote de origem da mangueira ensaiada;

c) perda de massa percentual, expressa com duascasas decimais, de cada corpo-de-prova ensaiado;

d) data e conclusão do ensaio.

6.5 Ciclos de torção/flexão após perda de massa embutano líquido

6.5.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é aseguinte:

a) dispositivo automático elétrico ou pneumático,capaz de realizar movimento alternativo com cursode (500 ± 5) mm com freqüência compreendida en-tre 2 000 ciclos/h a 4 000 ciclos/h completos (ida evolta) (ver figura 4). O dispositivo deve ser capaz demanter a sua freqüência, independente do tempo defuncionamento, com exatidão de 5%;

b) dispositivos de fixação das duas extremidades docorpo-de-prova da mangueira a ser ensaiada, do-tados de bicos conforme padronização recomen-dada (ver figura 4) e braçadeiras apropriadas;

c) relógio de tempo, com alarme ou desconector au-tomático do dispositivo da alínea a), ou aparelhoequivalente;

d) sistema de ar comprimido capaz de submeter ocorpo-de-prova a 500 kPa para verificação de es-tanqueidade;

e) manômetro que permita a leitura da pressão do arcomprimido com exatidão de 4%.

6.5.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmentode mangueira com (600 ± 5) mm de comprimento.

6.5.3 Condições do ensaio

O ensaio deve ser conduzido à temperatura de(20 ± 5)°C, exceto quando indicado de outra forma.

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Figura 4 - Exemplo de dispositivo para ciclos de torção/flexão

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10 NBR 8613:1999

6.5.4 Procedimento

6.5.4.1 Limpar com álcool anidro as superfícies externa einterna do corpo-de-prova que foi submetido ao ensaiodescrito em 6.4.

6.5.4.2 Acoplar cada uma das extremidades do corpo-de-prova ao respectivo bico e braçadeira indicados em6.5.1 b).

6.5.4.3 O conjunto formado deve ser armazenado por umperíodo mínimo de 12 h, em ambiente com temperaturade (20 ± 5)°C .

6.5.4.4 Submeter o conjunto à pressão interna de arcomprimido de (500 ± 5) kPa durante 5 s, imerso emágua, para se constatar a estanqueidade da mangueirae acoplamentos.

6.5.4.5 Montar o conjunto nos dois pontos apropriados doensaio, de tal forma que o trecho da mangueira descrevauma volta vertical.

6.5.4.6 O sistema assim montado deve ser submetido afuncionamento durante 5 min, durante os quais serácalculada a freqüência de ciclos do dispositivo, atravésda seguinte equação:

f = n x 12

onde:

f é a freqüência, em ciclos por hora;

n é o número de ciclos realizados durante os 5 min.

6.5.4.7 A partir do valor da freqüência de ciclos do dis-positivo e do número de ciclos especificado para o ensaio,deve-se calcular o tempo de duração do mesmo, acres-cido de 10%, através da seguinte equação:

1,1x fN

t =

onde:

N é o número de ciclos especificados para o ensaio;

f é a freqüência (calculada em 6.5.4.6);

t é o tempo de duração do ensaio, em horas.

6.5.4.8 Deve-se ajustar o dispositivo de tempo de acordocom o valor calculado em 6.5.4.7.

6.5.4.9 O ensaio somente deve ser interrompido no casode ocorrer rasgamento que seccione a mangueira emduas partes.

6.5.4.10 Concluído o período de ensaio, o corpo-de-provadeve ser analisado visualmente, procurando-se constatarinícios de rachaduras ou cortes na superfície.

6.5.4.11 Após condicionamento, o conjunto deve sersubmetido à verificação de estanqueidade, conforme dis-posto em 6.5.4.4.

6.5.5 Resultados

O relatório deve incluir os seguintes dados:

a) número do método de ensaio utilizado;

b) número do lote de origem da mangueira ensaiada;

c) número de ciclos a que foi submetido o corpo-de-prova;

d) freqüência de ciclos do dispositivo (ciclos/h);

e) estanqueidade no estado natural;

f) estanqueidade após período de envelhecimentoem estufa;

g) comportamento após os ciclos de torção e flexão,podendo ser:

- sem alterações visuais, estanque;

- alterações de cor, opacidade, pequenas fissurassuperficiais, estanque;

- idem à alínea anterior, mas não estanque;

- fissuras e rasgaduras substanciais e genera-lizadas;

h) data e conclusão do ensaio.

6.6 Ensaio de resistência à pressão hidrostática

6.6.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é abomba de elevação de pressão hidrostática, acoplada aum manômetro com resolução mínima de 350 kPa(aproximadamente 50 psi).

6.6.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmentoda mangueira de )+10

0 -(800 mm de comprimento.

6.6.3 Procedimento

Eliminar totalmente o ar existente no corpo-de-prova eaplicar a pressão hidrostática até a ruptura do corpo-de-prova.

6.6.4 Resultados

O relatório deve incluir os seguintes dados:

a) número do lote de origem da mangueira ensaiada;

b) pressão de ruptura para corpos-de prova novos(MPa);

c) pressão de ruptura para corpos-de-prova enve-lhecidos (MPa);

d) data e conclusão do ensaio.

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6.7 Determinação da dilatação sob pressãohidrostática

6.7.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é abomba de elevação de pressão hidrostática, acoplada aum manômetro com resolução mínima de 350 kPa (apro-ximadamente 50 psi).

6.7.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmentoda mangueira de )+10

0 -(800 mm de comprimento.

6.7.3 Procedimento

Estabelecer um ponto na região central do corpo-de-prova e medir o diâmetro externo da mangueira com pa-químetro ou outro instrumento de medição adequado comresolução de 0,05 mm ou menor. Em seguida, aplicar apressão mínima de 1,7 MPa durante 1 min, e voltar a mediro diâmetro externo no mesmo ponto. O resultado deveestar de acordo com o especificado em 5.9.

6.7.4 Resultados

O relatório deve incluir os seguintes dados:

a) número do lote de origem da mangueira ensaiada;

b) dilatação máxima (mm);

c) data e conclusão do ensaio.

6.8 Ensaio de aderência entre camadas

6.8.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é amáquina de ensaio de tração.

6.8.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmentoda mangueira de (250 ± 5) mm.

6.8.3 Velocidade de ensaio

A velocidade de ensaio deve ser de 50 mm/min.

6.8.4 Procedimento

Fazer um corte longitudinal na mangueira, possibilitandoassim a preparação do corpo-de-prova para ensaio (verfigura 5). Com auxílio de uma lâmina, separar as camadasdo corpo-de-prova em um trecho de (50 ± 5) mm, parapermitir a fixação nas garras da máquina de ensaio (verfigura 6). Aplicar a força até a separação total das camadase, em nenhum momento, a força aplicada deve ser infe-rior ao estabelecido em 5.10.

6.8.5 Resultados

O relatório deve incluir os seguintes dados:

a) número do lote de origem da mangueira ensaiada;

b) registro da força aplicada (N);

c) data e conclusão do ensaio.

Figura 5 - Esquema de corte longitudinal na mangueira

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Figura 6 - Esquema de fixação nas garras da máquina de ensaio

6.9 Ensaio de envelhecimento à temperatura elevada

6.9.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio, é aseguinte:

a) estufa provida de termostato capaz de manter atemperatura em (120 ± 5)°C, dotada de termômetro,e que permita o restabelecimento dessa temperaturano máximo em 15 min após a introdução dos corpos-de-prova;

b) balança para determinação de massas comresolução mínima de 0,01 g.

6.9.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmentode mangueira de no mínimo 250 mm.

6.9.3 Condições do ensaio

O ensaio deve ser conduzido à temperatura de(20 ± 5)°C, exceto quando indicado de outra forma.

6.9.4 Procedimento

6.9.4.1 Limpar com álcool anidro as superfícies externa einterna do corpo-de-prova.

6.9.4.2 Armazenar o corpo-de-prova por um período míni-mo de 12h, em ambiente com temperatura de (20 ± 5)°C.

6.9.4.3 Determinar a massa inicial (Mi) em gramas docorpo-de-prova com exatidão de 0,01 g.

6.9.4.4 Introduzir o corpo-de-prova na estufa a (120 ± 5)°Ctomando cuidado para que não haja contato com outroscorpos-de-prova e nem com as paredes da estufa. Nocaso de corpo-de-prova com comprimento maior, pode-se utilizar presilhas metálicas para mantê-lo enrolado.

6.9.4.5 Aguardar que a estufa restabeleça a temperaturade (120 ± 5)°C.

6.9.4.6 Manter o corpo-de-prova nesta temperatura, du-rante 24 h, sendo admitido para esse tempo uma tole-rância máxima de mais 30 min.

6.9.4.7 Retirar o corpo-de-prova da estufa e condicioná-lo, por um período mínimo de 12 h, à temperatura de(20 ± 5)°C.

6.9.4.8 Determinar a massa final (Mf), em gramas, docorpo-de-prova, com exatidão de 0,01 g.

6.9.4.9 Calcular a perda de massa, em percentagem, pelaseguinte equação:

100x Mi

Mf - Mi massa de Perda =

onde:

Mi é a massa inicial em gramas;

Mf é a massa final em gramas.

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6.9.4.10 Para a verificação da deformação ou fechamentodo diâmetro interno da mangueira, deve ser utilizadauma esfera de aço de diâmetro (7,5 ± 0,05) mm, deforma a percorrer o interior da mangueira sem ficarobstruída.

6.9.5 Resultados

O relatório deve incluir os seguintes dados:

a) número do método de ensaio utilizado;

b) número do lote de origem da mangueira ensaiada;

c) perda de massa percentual, expressa com duascasas decimais, de cada corpo-de-prova ensaiado;

d) data e conclusão do ensaio.

6.10 Estabilidade dimensional após imersão em óleoaquecido

6.10.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a se-guinte:

a) béquer de 2 000 mL contendo aproximadamente400 mL de óleo de soja (ou qualquer outro de usodoméstico e comestível) dotado de sistema de aque-cimento e termostato capaz de manter o óleo aque-cido à temperatura de (200 ± 10)°C;

b) termômetro com resolução de 5°C;

c) suporte para o corpo-de-prova (conforme a fi-gura 7);

d) cronômetro com resolução de 0,1 s;

e) esfera de aço com diâmetro de (6,0 ± 0,1) mm.

Dimensões em milímetros

Figura 7 - Suporte para o corpo de prova

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6.10.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de um segmentode mangueira de (400 ± 5) mm.

6.10.3 Procedimento

6.10.3.1 Limpar com álcool anidro as superfícies externae interna do corpo-de-prova.

6.10.3.2 Medir a temperatura do óleo aquecido para cer-tificar-se se está dentro da faixa de (200 ± 10)°C.

6.10.3.3 Colocar o corpo-de-prova no suporte (conformea figura 8), tendo o cuidado de aprisionar as pontas docorpo-de-prova no suporte.

6.10.3.4 Imergir o conjunto (corpo-de-prova + suporte) noóleo aquecido contido no béquer (conforme a figura 9),durante o período de (15 ± 1) s.

6.10.3.5 Retirar o conjunto do óleo e em seguida esfriá-loem água corrente durante 15 s a 20 s.

6.10.3.6 Introduzir a esfera especificada em 6.10.1 e) emuma das extremidades do corpo-de-prova e, em seguida,inclinar o conjunto (corpo-de-prova + suporte), de formaque a esfera possa percorrer toda a sua extensão.

6.10.4 Resultados

O relatório deve incluir os seguintes dados:

a) número do método de ensaio utilizado;

b) número do lote de origem da mangueira ensaiada;

c) os resultados da observação do corpo-de-prova edo ensaio quanto às seguintes ocorrências:

- carbonização;

- obstrução da passagem da esfera na extensãodo corpo-de-prova (deformação do corpo-de-prova);

d) data e conclusão do ensaio.

6.11 Documentação

O fabricante deve manter arquivados os resultados dasinspeções e ensaios durante seis anos, para poder exibi-los quando solicitados pelo comprador ou órgão fisca-lizador.

7 Aceitação e rejeição

As mangueiras devem ser aceitas quando satisfizeremtodos os requisitos desta Norma; caso contrário, devemser rejeitadas.

Figura 8 - Esquema de fixação do corpo-de-prova ao suporte

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Figura 9 - Esquema de realização do ensaio