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02 DE MAIO DE 2013 326 Seminário no Sul debate resíduos sólidos Caatinga absorve mais carbono que floresta As dificuldades de implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foram avaliadas durante os dois dias do X Seminário Nacional de Resíduos Sólidos, realizado em Florianópolis na segunda quinzena de abril. O evento, com presença do presidente da ABES A vegetação da caatinga pode ser proporcionalmen- te mais eficiente do que as florestas úmidas para ab- sorver o gás carbônico pre- sente na atmosfera, em um processo natural conhecido como sequestro de carbo- no. É o que querem provar pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido (In- sa), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ino- vação. Para isso, iniciaram um estudo por meio do qual Participantes vieram de 10 estados para o seminário Nacional, Dante Ragazzi Pauli, foi precedido do 4º Seminário Regional Sul de Resíduos Só- lidos e reuniu mais de 130 gestores públicos, professores universitários, consultores priva- dos e estudantes de 10 estados. Entre os desafios para a implantação da PNRS foram apontadas as dificuldades do consorciamento de municípios, preconizado pelas políticas públicas federais, além da pe- quena capacidade do setor produtivo de ab- sorver todos os materiais recicláveis. Foram discutidos os desafios para o apro- veitamento integral dos resíduos sólidos, a im- plantação da logística reversa e a integração dos serviços de saneamento básico. O encontro foi promovido pela Câmara Temáti- ca de Resíduos Sólidos da ABES, com apoio da seção estadual da entidade em Santa Catarina. foram instaladas duas esta- ções micrometeorológicas em Campina Grande, na Pa- raíba, para monitorar o dió- xido de carbono absorvido pelas plantas da região. Se- gundo o físico Bergson Be- zerra, pesquisador do Insa, o grupo pretende, com os resultados, conscientizar os governos e, principalmente, a população que vive no Se- miárido sobre a importância de se preservar a vegetação nativa como forma de miti- gar os impactos das altera- ções no clima da região. “Construiu-se um precon- ceito em relação à caatinga, sustentado na ideia de que ela representa um ambiente hostil e inóspito. As pessoas sempre acreditaram que ela não servia para nada, que era melhor reti- rar toda a caatinga e substituí- la por (vegetações) frutíferas, por exemplo”, explica. “Que- remos provar cientificamente que isso não tem fundamenta- ção”, (Fonte: Agência Brasil)

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02 DE MAIO DE 2013

326

Seminário no Sul debate resíduos sólidos

Caatinga absorve mais carbono que floresta

As dificuldades de implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foram avaliadas durante os dois dias do X Seminário Nacional de Resíduos Sólidos, realizado em Florianópolis na segunda quinzena de abril. O evento, com presença do presidente da ABES

A vegetação da caatinga pode ser proporcionalmen-te mais eficiente do que as florestas úmidas para ab-sorver o gás carbônico pre-sente na atmosfera, em um processo natural conhecido como sequestro de carbo-no. É o que querem provar pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido (In-sa), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ino-vação. Para isso, iniciaram um estudo por meio do qual

Participantes vieram de 10 estados para o seminário

Nacional, Dante Ragazzi Pauli, foi precedido do 4º Seminário Regional Sul de Resíduos Só-lidos e reuniu mais de 130 gestores públicos, professores universitários, consultores priva-dos e estudantes de 10 estados.

Entre os desafios para a implantação da PNRS foram apontadas as dificuldades do consorciamento de municípios, preconizado pelas políticas públicas federais, além da pe-quena capacidade do setor produtivo de ab-sorver todos os materiais recicláveis.

Foram discutidos os desafios para o apro-veitamento integral dos resíduos sólidos, a im-plantação da logística reversa e a integração dos serviços de saneamento básico.

O encontro foi promovido pela Câmara Temáti-ca de Resíduos Sólidos da ABES, com apoio da seção estadual da entidade em Santa Catarina.

foram instaladas duas esta-ções micrometeorológicas em Campina Grande, na Pa-raíba, para monitorar o dió-xido de carbono absorvido pelas plantas da região. Se-gundo o físico Bergson Be-zerra, pesquisador do Insa, o grupo pretende, com os resultados, conscientizar os governos e, principalmente, a população que vive no Se-miárido sobre a importância de se preservar a vegetação nativa como forma de miti-

gar os impactos das altera-ções no clima da região.

“Construiu-se um precon-ceito em relação à caatinga, sustentado na ideia de que ela representa um ambiente hostil e inóspito. As pessoas sempre acreditaram que ela não servia para nada, que era melhor reti-rar toda a caatinga e substituí-la por (vegetações) frutíferas, por exemplo”, explica. “Que-remos provar cientificamente que isso não tem fundamenta-ção”, (Fonte: Agência Brasil)

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Meteorologia ajuda aterros sanitáriosMais de 80% dos municípios brasileiros de

pequeno porte, que geram até 20 toneladas/dia de resíduos sólidos e que não participam de consórcios regionalizados, terão à dispo-sição uma ferramenta que produz informação climática para qualquer localidade brasileira, permitindo a simplificação dos aterros sanitá-rios com relação à exigência ou não de imper-meabilização da base.

O sistema deriva de parceria entre o Minis-tério do Meio Ambiente e o Instituto Nacional de Meteorologia (consulte o site http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/mma). O governo acredita que esse instrumento se-rá um forte indutor de projetos e implantação com custos muito mais acessíveis, condizen-tes com o esforço nacional de encerramento dos lixões em 2014, previsto na Política Na-cional de Resíduos Sólidos.

Entre as alternativas para erradicar lixões, temos os consórcios intermunicipais e ou-tras formas de viabilização de grandes ater-ros ou qualquer outra alternativa tecnológi-ca mais avançada.

RESÍDUOS SÓLIDOS

Os Aterros Sanitários de Pequeno Porte fo-ram introduzidos pela Resolução 404/2008, do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambien-te), que simplificou o licenciamento para este tipo de instalação, limitada à disposição final de até 20 toneladas diárias de rejeitos.

Para os municípios, a alternativa dos aterros sanitários de pequeno porte estará posta ao lado da alternativa de concentração dos rejeitos de vários municípios em um único aterro de maior porte, sob um processo de gestão regionaliza-da (associada) de resíduos, hoje propiciado pela Lei de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007) e Lei de Consórcios Públicos (Lei 11.107/2005).

A norma introduziu parâmetros para que, diante da diversidade continental brasileira, estes aspectos possam ser considerados tan-to no projeto de engenharia quanto na análi-se para licenciamento, evitando a produção de projetos custosos, em desacordo com as exigências ambientais locais, permitindo que os elementos de proteção ambiental passem a ser introduzidos quando realmente haja a pos-sibilidade de impacto.

Sanepar testa proteção de hidrômetros A Sanepar vai testar nos

próximos meses, em seis uni-dades da empresa, um novo modelo de instalação de hidrô-metros nos imóveis. A expec-tativa é que ocorra uma redu-ção na troca de equipamentos em razão de furtos e avarias. Em 2012, foram registrados em todo o Paraná 2.649 ca-sos de furtos de hidrômetros e 41.806 casos de consertos no

EMPRESAS

cavalete, tubulação que apoia o hidrômetro.

A caixa de proteção de hidrômetros será feita em policarbonato, um material plástico altamente resisten-te, cujo formato permite que apenas as equipes da Sane-par mexam no equipamento.

As caixas serão fixadas nos muros ou paredes e terão uma tampa transparente, grade-

ada, para facilitar a leitura do consumo de água.

A capa de policarbonato

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Casa de algas gera energia, calor e biogás

Algas microscópicas, que podem fornecer material reciclável e combustível, enfeitam as paredes exteriores de projeto original na ex-posição internacional da construção em Ham-burgo, Alemanha, aberta em março deste ano e prevista para terminar em novembro. A feira propõe um conceito inovador de arquitetura sustentável que, além de economizar, tam-bém produz energia.

A fachada da casa de algas tem 129 estru-turas de vidro. Elas funcionam como aquários. Lá dentro, microrganismos misturados na água alimentam um reator. As algas, micros-cópicas, sobrevivem com nutrientes na água e também sustentadas pelas emissões de um aquecedor a gás, instalado no térreo do pré-dio de cinco andares, que fornece dióxido de carbono (CO2) para a fotossíntese.

Além disso, as algas precisam de luz solar, que não falta num ambiente tão aberto. Mas

SUSTENTABILIDADE

o diretor da construto-ra SSC, Martin Kerner, que ajudou a desen-volver a casa de algas, afirma que os micror-ganismos não toleram tanta claridade porque costumam viver numa espécie de semi-som-bra debaixo d’água.

Por isso existe um sis-tema responsável por bombear a água em cír-culos para garantir que as plantas fiquem expos-tas à radiação solar dire-ta por pouco tempo. Do contrário, as chamadas “microalgas” morreriam

devido ao calor excessivo. Todo o processo é um espetáculo para quem observa a fachada.

No térreo do edifício, Kerner controla uma caldeira de metal que filtra as algas continu-amente e delas extrai material reciclável. En-tre os produtos fornecidos pelas algas, Kerner destaca um óleo, vendido especialmente para a indústria farmacêutica e de cosméticos. Os produtos das algas servem também como in-gredientes de suplementos alimentares e ra-ção animal. Até as sobras podem gerar biogás.

Mas os vidros da fachada não são apenas reatores para as algas. Também funcionam como uma espécie de aquecedor solar. O sol aquece a água do aquário. A energia gerada esquenta a água do prédio. No futuro, o ob-jetivo de Kerner é que a casa não produza só biomassa de algas e calor, mas também ele-tricidade a partir de fontes neutras. (Fonte: Deutsche Welle).

A casa verde é um projeto de sustentabilidade

Deutsche Welle

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Suiça cria coletor solar ultraeficiente

Cientistas do Laboratório de Pesquisas da IBM, do Instituto Federal Suíço para Tecnolo-gia (ETH Zurique) e da empresa de energia solar Airlight Energy afirmam ter desenvolvido um método para concentrar em até duas mil vezes a radiação solar e direcioná-la para cé-lulas fotovoltaicas. Segundo eles, utilizando a nova tecnologia, seria possível atender toda a

demanda mun-dial por energia cobrindo ape-nas 2% do de-serto do Saara com espelhos.

Além da gran-de eficiência, a tecnologia teria a capacidade de suprir água potável para regiões neces-

ENERGIA

sitadas. O sistema utiliza um método de res-friamento com água criado originalmente para supercomputadores, que torna possível des-salinizar água a baixos custos.

De acordo com os pesquisadores, cerca de 30% da radiação solar coletada é transforma-da em eletricidade e 50% é aproveitada na for-ma de calor para a dessalinização da água ou para sistemas de calefação.

“A integração de diversos componentes, co-mo o concentrador multifacetado, equipamen-tos óticos e moduladores de calor, é o que tor-na o High Concentration PhotoVoltaic Thermal (HCPVT) tão inovador”, afirmou Aldo Steinfeld, professor de energias renováveis no ETH Zuri-que. (Fonte: Instituto Carbono Brasil)

Coletor potencializa a irradiação solar

Aldo Steinfeld

Cingapura premia tecnologia de água

Vai até 31 de maio o prazo para inscrição de candidatos ao Prêmio Lee Kuan de Água 2014, que é concedido anualmente durante a Semana de Água de Cingapura. O evento se destina a compartilhamento de informações da indústria de tratamento de água e o prêmio é de 248 mil dólares. No ano passado, o prêmio foi concedido, entre 61 inscritos, ao professor Mark van Loosdrecht, biotecnólogo ambiental holandês, pioneiro no desenvolvimento de tec-nologia rentável e biologicamente sustentável para remover poluentes da água.

São aceitas candidaturas de líderes da in-dústria da água ou de serviços ligados à ges-tão da água; líderes nas áreas de pesquisa, de políticas públicas ou gestão pública da água; presidentes de organizações internacionais; membros do governo. Mais detalhes no site iww.com.sg/lee-kuan-yew-water_prize

RECURSOS HÍDRICOS

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Reichert na Câmara de Resíduos

Caern vai à escola

INSTITUCIONAL

O engenheiro Geraldo Antônio Reichert, do Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre foi escolhido para substituir Jussara Kalil Pires na coordenação da Câma-ra Técnica de Resíduos Sólidos pelos próxi-mos dois anos.

A Caern, empresa de saneamento do Rio Grande do Norte, vem tocando um programa destinado a levar às escolas uma complemen-tação do ensinamento apreendido em salas de aula sobre a água e sua importância. Traba-lha, com esse programa, o desenvolvendo da consciência ambiental desde cedo.

Somente nos três primeiros meses deste ano o programa “Caern nas escolas” recebeu mais de dois mil alunos de 18 escolas, segundo infor-mações de Marineida Oliveira, educadora am-biental da Caern e responsável pelo programa.

Os alunos, além de participarem de pales-tras, visitam a sede Caern, onde uma mini-central de tratamento de água expõe todas as etapas, que englobam a captação, tratamento e distribuição da água.

Geraldo Antônio Reichert

Alunos na miniestação da Caern

Resíduos urbanos em debate na capital paulista

Associados da ABES terão 15% de des-conto para participarem da 3ª Conferência Resíduos Sólidos Urbanos e Saneamen-to Ambiental, que será realizada em São Paulo, no Hotel Mercure, dias 21 e 22 de maio. Mais informações no site www.pa-ginasustentavel.com.br ou pelos telefo-nes (11) 2366-0015 / (11) 2366-4511 / (11) 3452-3155.

CURSOS

Gerenciamento de Resíduos Especiais6 a 08/05/2013 • Natal - RN

Noções de Hidráulica e Saneamento

8 a 10/05/2013 • Goiânia- GO

Gerenciamento de Aterros de Resíduos Sólidos Urbanos para

Ciades de Pequeno Porte15 a 17 de maio • Vitória - ES

Mais informações: [email protected]

Caern

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602/05/2013 I N F O R M A326

EXPEDIENTE

ABES Informa é um informativo eletrônico da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES, atualizado semanalmente e enviado via Internet para todos os sócios da entidade.

RESPONSÁVEIS:Dante Ragazzi Pauli Presidente Nacional da ABESMaria Isabel Pulcherio GuimarãesDiretora ExecutivaEDITOR DE CONTEÚDO: Romildo Guerrante (MTB 12.669-RJ)

PROJETO GRÁFICO: Flap Design/Nena BragaEDITORAÇÃO ELETRÔNICA: ABES/Anelise Stumpfe-mail: [email protected] aqui para ver as edições anteriores

ELEIÇÕES

NOVOS SÓCIOS

Adriano Luiz Tonetti (SP), Alber-to Alves dos Santos (MA), Alcides Eulálio Nunes (PI), Aline Mame-de de Moraes (PA), Aline Morena Menezes Santos (MG), Amanda Rodrigues Inacio (SP), Andrea de Souza Fagundes (PA), Antonio Lima Gouveia Neto (PA), Arkis In-fraestrutura Urbana S/C Ltda EPP (DF), Bruna Rafaela Martins dos Santos (PA), Camila Silva Franco (MG), Carlos Augusto de Araújo Costa (MA), Cassiano Ricardo Reinehr Corrêa (MT), Célia Regi-na Granhen Tavares (PA), Cláu-dio Katayma (SP), Cleiton Barcot Tintor (MG), Consugal Brasil Con. Eng. e Gestão Ltda (SP), Cristiano Sordi Schiavi (RS), Daniel Braga Sampaio Coelho de Souza (PA), Danileile Castro do Nascimento (BA), Debora Aparecida Souza Guedes (MT), Débora García Em-boaba (SP), Egon Aécio de Souza Nery (BA), Érika Romana Gomes (CE), Fabio Okamoto Fagundes (SP), Fabio Ribeiro Silva (RJ), Flá-via de Souza Santos (MS), Fran-cisco Glauber Cesar Alves (CE), Frederico da Matta Mainieri (PA),

Eleições na ABES: senhas por emailOs sócios da ABES vão receber via email as

senhas necessárias à votação nas eleições lo-cais para o biênio 2013/2015. As eleições irão escolher os dirigentes da entidade nos estados. Sócios que não têm endereço de email rece-

Margarete Marizi Oliveira Mardock (PA), Maria Ilmara Rodrigues de Souza (MG), Mario Antonio Cunha de Oliveira (PA), Mayara Pereira Lampreira (RN), Mirela Alves dos Santos (BA), Natalie Cristine Ma-galhães (MG), Nayana de Almeida Santiago (CE), Nelson José Bello Cavalcanti (MA), Otávia Caracas Câmara (PI), Patricia Fernandes Gomes (GO), Perboyre Barbosa Alcântara (CE), Rafael Henrique Vilage e Silva (MG), Raphaell Cos-ta Mann (PA), Renata Fernandes Mourão (SP), Rhilkey Paulo H. de Lima e Silva (GO), Ricardo Cesar Chagas de Oliveira (PB), Rogerio Rodrigues de Paiva Alves (SP), Rosângela Francisca de Paula V.Marques (MG), Ruama Sales Carneiro (SP), Sergio Roberto da Silva Santos (SP), Silvana Turolla Broleze (SP), Tailane Hauschild (RS), Taise Perondi (SC), Tamile Dafne Marinho (MG), Tamires da Silva Cruz (BA), Umberto Siqueira Campos Junior (RJ), Valmir dos Santos (MG), Viviane Cristina Ri-beiro Amaral (PA), Yasmin Ka-shiwaguti Saruwatari (MS).

berão as senhas via Correios. A votação será feita exclusivamente pela internet, através do site da ABES, entre os dias 10 e 14 de junho. Conforme preveem os estatutos, só poderão votar os sócios em dia com suas anuidades.

Geysa Regina Ramos de Moraes (PA), Hugo Pinto Bustamante (BA), Ignácio Álvares de Oliveira (MA), Isadora Porto Brenner (RJ), Ivana Aparecida Calvara de Sousa (MA), Jaqueline Silva Machado (MS), Je-an de Oliveira Pinheiro Lima (BA), Jeovair Fernandes da Silva (GO), Jéssica Morais Sena (BA), Joab Borges da Silva (MG), João Alber-to Goiabeira Feques (MA), João Gomes (PR), José Fonseca Mar-condes Júnior (SP), Juliana Perei-ra Barbosa Katayama (SP), Júlio Moretti Gross (RS), Laila Fahel Prado Guimarães (BA), Larissa Gonçalves Maia Caracas (CE), Leandro Rufatto (AM), Leonardo da Silva Miranda (PA), Leonardo Souza Mota (MG), Lígia Maria Ri-beiro Lima (PB), Luanna Nari Frei-tas de Lima (RN), Lucas Rodrigues Moreira (PA), Luiz Artur Monteiro Ribeiro (RN), Luiz Henrique Tava-res Gonçalves (SP), Manuel Reis Ferreira Casal (BA), Marcela de Fátima Oliveira Lavôr (CE), Marce-lo de Sá Castro Lima (SP), M Már-cia Amorim Soares Amaral (BA), Márcia Renata de Nobre (SP),