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PORTUGAL MAIS PERTO PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO Segunda-Feira, 18 de Abril 2016 Ano VI N.º305 www.pcnewsnetwork.com DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 9 COMMUNITY SPIRIT para JACK OLIVEIRA CARDEAL esteve connosco 10 TEATRO POPULAR... DO MELHOR CASA DA NADEIRA EM GRANDE A Casa das Beiras mais forte! TÂNIA mais rica! 8 A Comunidade também de parabéns NA PRÓXIMA SEMANA 21 6

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ABC PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Nr305

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Page 1: ABC n 305 Compact

PORTUGALMAIS PERTO

PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER

JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

Segunda-Feira, 18 de Abril 2016 Ano VI N.º305 www.pcnewsnetwork.com DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

9

COMMUNITY SPIRITpara JACK OLIVEIRA

CARDEAL esteve connosco

10

A Comunidadetambémde parabéns

TEATRO POPULAR... DO MELHOR

CASA DA NADEIRAEM GRANDE

A Casa das Beiras mais forte!TÂNIA mais rica!

8

A Comunidadetambémde parabéns NA

PRÓXIMASEMANA

21 6

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Ficha técnicaPropriedade: ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

Director:Fernando Cruz Gomes

Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; Paulo Fernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

e Lara Ingrid, Secretária.Redacção e Cronistas:

António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves

(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino (Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire (Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge Costa Baptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

Secretária de Redacção:Lara Ingrid

Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

E-mail: [email protected] [email protected] [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

Pedro Jorge Costa B. de [email protected]

18 Abril 20162 . Nossa GenteGoverno português admite um “problema grave” Fraca participação eleitoral dos emigrantesJá passou

Na semana passada, o governo federal do Canadá aprovou a ven-da de armas ao Reino da Arábia Saudita. Este acordo foi começa-do pelo governo anterior liderado por Sephen Harper.

O grande problema deste acordo e desta venda é que a Arábia Saudita não é o primeiro país que nos vem à cabeça quando se fala de respeito pelos direitos humanos. No entanto, o mesmo go-verno, dos conservadores diga-se, dividiram que deviam escolher e organizar o mundo seguindo uma agenda de democracia, liber-dade e respeito pelos direitos humanos.

Até chegaram a organizar uma campanha que começou por le-vantar sanções políticas e econômicas contra a Rússia por não agir em conformidade desses princípios. Contudo, decidiram que a Arábia Saudita, país onde se condena à morte homossexuais, pessoas que não tem religião ou deixam o islão, ou mulheres que são condenadas por infidelidade, e onde as mulheres não só são proibidas de conduzir mas são obrigadas a ir no banco de trás e muito mais, assim decidiram que este país merece a confiança e vendem-se armas.

Eu pessoalmente estou desiludido com isto mas compreendo que possa ter sido tarde para voltar atrás. Mas fico vigilante e espero que isto não se repita no futuro.

Até para a semana!

O estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, que, junto com São Pau-lo, representa o maior colégio eleitoral português fora de Portugal, será pioneiro em um projeto da Secretaria das Comunidades Por-tuguesas, ligada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, que visa aumentar a participação cívica dos emigrantes e dos luso- brasilei-ros nos atos eleitorais.

Pelo projeto, cidades situadas a quilômetros de distância da capital mato-grossense, Campo Grande, onde fica o consulado português, terão uma mesa de votação e também poderão fazer o recensea-mento dos emigrantes que lá residem. Hoje, o recenseamento é feito em São Paulo e como a votação é presencial, feita no consulado, muitos emigrantes que moram longe acabam deixando de partici-par nos atos eleitorais por terem de percorrer longa distância.

“O problema é grave nas comunidades de todo o mundo e por isso já começamos a tomar providências”, diz José Luis Carneiro, secre-tário de Estado das Comunidades Portuguesas, em entrevista ao “Portugal Digital”. “Hoje, temos mais de 5 milhões de portugueses, emigrantes, lusos ou descendentes, além dos cidadãos com nacio-nalidade portuguesa. Desses, uma média de 300 mil se recensea-ram, mas apenas aproximadamente 5% votaram nas últimas elei-ções para presidente, em janeiro”, diz o governante.

“Há um problema efetivo no quadro da participação democrática no âmbito da atividade cívica dos portugueses no exterior”, afirmou. A mudança em relação à mesa de votação foi decidida na terça-fei-ra, 12, em reunião de Carneiro no Consulado Geral de Portugal em São Paulo, durante sua primeira visita oficial fora da Europa desde sua posse no Governo, em 26 de novembro último. Segundo Car-neiro, o assunto será uma das prioridades de sua gestão com base na política do Ministério dos Negócios Estrangeiros de criar condições que permitam abrir mais mesas de voto nos territórios mais distan-tes dos postos consulares e, assim, facilitem o recenseamento.

“Essa experiência que vamos desenvolver no Mato Grosso do Sul será implementada não apenas no Brasil, mas em outros países que acolheram a comunidade portuguesa”, diz Carneiro. Medidas adicionais, segundo ele, para ampliar a participação eleitoral dos emigrantes estão sendo discutidas em Portugal em conjunto com o Ministério da Administração interna, o Ministério da Justiça e a Assembleia da República.

A questão da reduzida participação eleitoral também permeou as discussões durante sua visita, em fevereiro, ao Reino Unido, à Bél-gica e a Luxemburgo.

ProteçãoJosé Carneiro também ressaltou que dará continuidade à garan-tia de proteção consular aos portugueses espalhados pelo mundo. Em especial aos carenciados. Para isso, lembrou a importância do trabalho em conjunto com os movimentos associativos das comu-nidades portuguesas. Também diz contar com o apoio de prefeitu-ras e governos locais. Em São Paulo, o secretário se reuniu com o governador Geraldo Alckmin e com o prefeito Fernando Haddad. “Nossas visitas incluem um diálogo com as autoridades não apenas consulares, mas com autoridades municipais e regionais para que conheçam as condições dos serviços consulares”, explica.

O secretário de Estado lembrou ainda a importância de se manter a cultura e a língua portuguesas pelo mundo, em especial dentre as comunidades de emigrantes. Na terça-feira, Carneiro visitou as instalações do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, quase inteiramente destruído em um incêndio, em 21 de dezembro pas-sado, e pediu apoio das empresas portuguesasa para a reconstrução do edifício.

Empresas portuguesas Outro reforço da Secretaria de Estado das Comunidades Portugue-sas, conta Carneiro, será em relação ao apoio aos pequenos empre-sários com negócios instalados fora de Portugal. O secretário conta que os micro e pequenos empresários têm, agora, uma resposta mais rápida dentro da Secretaria a partir do apoio ao investimento por parte de um gabinete especial, chamado de apoio. “Esse gabine-te de apoio ao investidor atuará no quadro da Secretaria de Estado das Comunidades portuguesas sob a alçada dos gabinetes de ajuda ao imigrante e da direção geral dos assuntos consulares e das comu-nidades portuguesas, interagindo com a secretaria pra a internacio-nalização da economia portuguesa, com a tutela da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

Luis Carneiro também falou dos Conselhos das Comunidades Portuguesas (CCP) e a representatividade de seus conselheiros na comunidade de emigrantes. “Vamos procurar cumprir o que esta-belece a legislação que esteve na origem de sua criação”, diz. Infor-ma que uma reunião plenária, a primeira em sua gestão à frente da Secretaria, está marcada para os próximos dias 26, 27 e 28, com todos os conselheiros eleitos em 2015. “A ideia é mostrar que, com a participação de todos é possível fazer do conselho um espaço de participação política efetica que traga melhorias significativas para as comunidades portuguesas”.

Questionado sobre a eleição de conselheiros por um número muito baixo de votos, Carneiro justifica dizendo que houve, nas eleições de 2015, também um problema de baixa participação dos eleitores. Apesar da baixa participação, que admite ter ocorrido, em nada isso pode ferir a legitimidade desse órgão legalmente constituído, avalia.

O antigo primeiro-ministro António Guterres participou, na terça-feira, num diálogo informal na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque (EUA), iniciativa or-ganizada pela organização «para tornar mais transparente» o processo de escolha do próximo secretário-geral.

Esta é, aliás, a primeira vez que a ONU abre as portas ao pro-cesso de seleção do novo secretário-geral – cargo atualmen-te ocupado pelo sul-coreano Ban Ki-moon -, «em resposta a pressões internas e externas para tornar o processo mais aberto ao escrutínio do público».

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Mogens Lykke-toft, explicou, numa carta, que os candidatos terão de entre-gar documentos com as suas propostas, com um máximo de duas mil palavras, e que cada um terá, até 10 minutos, para defender as suas posições.

No final, irão responder a questões dos estados membros e, se houver tempo, de representantes da sociedade civil.

O diálogo com António Guterres decorreu às 15.00 horas locais

António Guterres iniciou campanha para secretário-geral da ONU

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas assume que o problema da falta de participação dos emigran-tes nos atos eleitorais é “grave”. Em visita ao Brasil, José Luís Carneiro garantiu que o Governo já começou a tomar medidas para contrariar essa tendência.

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EDITORIALJá passou o “Dia das Mentiras”?

António Pedro CostaPonta Delgada

Turismo inclusivoNo Workshop realizado pela Câmara Municipal da Ribeira Gran-de, a semana passada, sobre empreendorismo social, fui sensibi-lizado para uma realidade diferente em termos turísticos, mor-mente no que diz respeito à tomada de consciência de que há um segmento turístico de mercado de elevado potencial, junto das nossas pessoas com necessidades especiais Por isso, há que olhar para esta situação com atenção, após a pu-blicação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, apontando para uma cada vez maior sensibilização e informação da opinião pública, sobre os direitos das pessoas com deficiência, nomeadamente sobre o direito que estas pessoas têm de aceder à cultura, lazer, desporto e turismo, como qualquer outro cidadão. Trata-se, por isso, de encontrar uma estratégica de mercado para o turismo inclusivo e abalançarmo-nos numa oferta turística con-sistente, onde se considere a necessidade de condições de acessibi-lidade como uma prestação dum serviço de qualidade às pessoas com necessidades específicas.Boas acessibilidades não podem ser vistas apenas como uma ne-cessidade da pessoa com deficiência, mas sim de todos os cida-dãos, pelo que importa incutir em todos os cidadãos a consciência de uma mudança de atitude face às acessibilidades, dando-lhe uma maior amplitude, como por exemplo, relativamente às informa-ções que devem ser claras e abrangentes, pois só assim um maior número de pessoas terão acesso. É fundamental ter em conta que uma boa acessibilidade, designa-damente a existência de rampas, de elevadores, de quartos espa-çosos e com pouco mobiliário, de casas de banho adaptadas, de transportes em viaturas adaptadas, de passeios rebaixados, tudo isto são indispensáveis para que este segmento de mercado seja servido com qualidade e conforto, tal como os outros. A CRESAÇOR tem vindo a implementar uma agência de viagens, que é um bom exemplo do percurso que se tem feito neste âmbito.

Material Editorial . 318 Abril 201618 Abril 2016

Vai alto o mês de Abril. Alto e pleno de acontecimentos. Muitos no plano nacional e outros no que ao mundo em geral diz res-peito. E para um mês que começa com o “Dia das Mentiras”, é certo e sabido que temos de torcer o nariz a muitos dos acontecimentos que surgem. Sobretudo se vierem anunciados e acompanhados com palavras, muitas palavras. É o tal “1 de Abril” como que a perpetuar-se pelo mês todo.Entre nós, neste Canadá portentoso e cheio de virtualidades, é o anúncio de novas regras para a Emigração.

Com promessas de quanto baste de que “agora é que vai ser...” Com o conceito de reunificação familiar a falar mais alto e a fazer-nos pensar que o País – este País – foi feito pela Emigração. Mudanças que se vão anunciando e que servem para dar nova confiança e nova esperança aos que votaram por isso e... para isso. Como votaram para melhorar o estado geral da classe mais desfavorecida, a que chamam classe média e, às vezes, é tão somente a classe baixa – mais baixa – da tal pirâmide social que muitos insistem que é nossa. Que é bem capaz de não ter posses para dar de comer aos filhos, quanto mais para os levar a subir a escada íngreme do Ensino Médio (ou quanto mais Superior).Coisas para pensar. Que não são só de cá, bem ao contrário. Lá lon-ge, no outro País que é nosso. Até há um Presidente de recente eleição a acreditar que tudo vai ser melhor. E no dia-a-dia dos seus dias, vai semeando o tal amor pela “Dona Esperança” que tanto tem fugido das camadas mais pobres.

Aquela Cooperativa ganhou o estatuto de Empresa de Animação Turística, concedido pela Direção Regional do Turismo, em par-ceria com a Associação de Juventude de Candelária e tem, desde 2005, percorrido um longo percurso na defesa do Turismo para Todos, consubstanciada nos conceitos de Turismo Social, Turismo Solidário e Turismo Inclusivo, pois entre as diversas formas de ex-clusão social encontra-se, também, o acesso ao lazer e turismo pe-los mais desfavorecidos e por pessoas com necessidades especiais. Em Setembro de 2014 a CRESAÇOR abriu a sua Agência para Tu-rismo Inclusivo e Cultural, em que o seu licenciamento ficou con-cluído em Janeiro de 2015, denominando-se de ATIC – Agência para o Turismo Inclusivo e Cultural.A cultura é, como se sabe, um dos principais elementos identi-tários e de coesão territorial dos Açores e o turismo é uma das áreas de aposta para o crescimento económico da Região, pelo que também o Turismo Inclusivo assume um papel determinante no estímulo ao desenvolvimento local.Assim, e em parceria com a Associação Juventude da Candelária, a CRESAÇOR tem vindo a dinamizar um Posto de Ecoturismo apelidado de Eco-Atlântida, nas Sete Cidades, promovendo ativi-dades turísticas e de lazer adaptadas a públicos com necessidades especiais e públicos institucionalizados, excluídos do acesso ao tu-rismo, Percursos Pedestres e de BTT, Observação da Flora e Aves, Passeios de Canoa na Lagoa das Sete Cidades e Jipe Safari. Importa ter em conta que este segmento do turismo inclusivo apresenta um enorme potencial de crescimento, pelo facto de se registar um grande envelhecimento da população europeia, pois estima-se que a população da Europa com mais de 65 anos, irá aumentar de forma exponencial até 2060. De facto, as low cost estão a revolucionar o turismo nos Açores.

Os problemas “graves” na Emigração Trata-se, de facto, de um “problema gra-ve”. Para o actual Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, o facto de haver mais 5 milhões de portugueses, emigrantes ou luso-descendentes, fora das fronteiras pátrias e só 300 mil se terem re-censeado, é mesmo grave. Mais do quer isso, talvez, é o facto de que, dos 300 mil recenseados, só terem votado nas eleições presidenciais, no mês de Janeiro, uns es-cassos 5 por cento.

José Luis Carneiro, que tomou posse das actuais funções, erm Novembro passado, está agora a tomar contacto com certas realidades. Está a mergulhar nas imensas águas da Emigração, tentando entender o que estará mal e o que haverá a fazer para melhorar tudo. Começou no Brasil – mais precisamente em Mato Grosso do Sul –

caçar” o interesse dos Portugueses de cá. Para além da saudade da terra... para além da “obrigatoriedade” de sermos todos ci-dadãos nacionais... há o quê mais?! – É que vão cortando consulados e representações consulares, vão deixando aos Pais a obri-gação de ensinarem Português aos filhos. Vão dizendo – por que até o dizem – para se manterem fiéis à Bandeira portuguesa... mas se naturalizarem no País onde residi-rem.

Desde João Lima – um dos primeiros se-cretários de Estado, senão o primeiro – todos os elementos do Governo ligados à Emigração tiveram boas intenções. E fala-ram nelas. E alinharam meia dúzia de “for-mas” de resolver o “distanciamento” que cada vez se nota mais. De boas intenções, porém, não nos ficaram senão os aspectos

tentando implementar mais uma mesa de votação naquela área, para obviar as grandes distâncias entre os centros de de-cisão (chamem-lhe outra coisa, se deseja-rem...) As grandes distâncias serão, tam-bém, óbvias em Países como o Canadá. Um País enorme – o segundo no mundo em extensão territorial, não é?! – onde há Portugueses por toda a parte. E onde, às vezes, se não vota até por dificuldades lo-gísticas, sim, mas onde acabam por surgir muitas outras dificuldades.

Interrogamo-nos, frequentemente, acer-ca das “razões” que deveriam “obrigar” ao voto. Sim, sim, as “razões” que possam “obrigar” ao voto. E deixamos cair, sem-pre, a pergunta sobre o “porquê” de votar. O que é que o Governo Português – este ou os outros anteriores – fez para “espi-

Quando começámos a olhar o mundo pelo prisma real deste mesmo mundo... alguém nos dizia – e decerto muitos dos que estão connosco já a ouviram... – uma frase que era con-ceito justo e harmonioso. Era o fantasma maternal a falar. E o conceito era de que “cordeirinho manso... mama a sua mãe e a alheia. O bravo nem a sua chega a mamar”. Verdade? Cremos bem que sim.

No dia-a-dia da comunidade, há situações de crise interna. Onde o ódio parece querer campear. E onde a malquerença vai como que amarfanhando o que a vida tem. E aí falta, de facto, a palavra “perdão”. Ou simplesmente um entendimento que o diálogo permiote. Um diálogo baseado na conversa e no “pensar alto”. Talvez que as coisas pudessem ser sanadas...Há “ditinhos” que magoam. Há cenas que põem até cluibes contra clubes. Há ditos e mexericos que, bem falados e bem entendidos, não deixam ir a lado algum a tal tábua de insânia e, vamos lá, de inveja, que é sempre má conselheira. E que faz baralhar as verdades para as transformar em mentiras. Tirando a uns e a outros... as realidades que até poderiam estar mesmo à vista.

“Cordeirinho manso mama a sua mãe e a alheia. O bravo nem a sua chega a mamar”. Entre nós, mesmo na vida colectiva da sociedade em que mergulhamos, há, por vezes, quem não entenda as diferenças e as dificuldades “do outro”. E que pen-sa que amarfanhar este e aquele é capaz de conduzir a ru-mos que agradem ao próprio umbigo. E isso, de facto, muitas vezes, não é mais do que suposições momentâneas que não levam a lado algum.

A nossa comunidade está, de facto, cheia destas mesmas incongruências. E o conceito com que iniciámos esta nota, mesmo não tendo nada a ver com casos concretos, tem a for-ça de uma realidade que nos vem do berço.De facto, “cordeirinho manso mama a sua mãe e a alheia... e o bravo nem a sua chega a mamar...”

Cordeirinho manso...

As palavras vão todas nesse sentido, acreditando – e ele acredita e quer que nós acreditemos – que os maus tempos da Troika má... já lá vão. E que, agora, há que arregaçar as mangas e pôr pernas ao caminho para um quase Eldorado que nem todos podem vi-sionar. E que está tão longe... tão longe!Vai alto o mês de Abril, que começou com o “Dia das Mentiras” e tende a deixar tudo na mesma, senão pior. Passo a passo, palavra a palavra... sentem-se no ar as agruras de ontem que teimaram em deixar por toda a parte os mesmos amargos de boca. Acom-panhados de decepções muitas.

Um Abril assim? Ainda havemos de inventar – ou ajudar a inven-tar... – um “Dia da Verdade” que tanto poderia ser em Abril, como em Dezembro, quando celebramos a data em que aquele Menino, que é Deus, veio por cá para nos dar a todos a razão de acreditar. “ Dia da Verdade” com a Esperança a funcionar em grande.

de uma certa aridez que José Luis Carnei-ro já estará a notar. Na Europa, ainda a coisa fia mais fino... vai andando melhor... mas no chamado Resto do Mundo... é um quase zero. Tanto que para as eleições do chamado Conselho das Comunidades, Toronto – com os seus quase meio mi-lhão de Portugueses e Luso-descendentes – “achou” que nem se deveria fazer repre-sentar. E ninguém se apresentou a eleições. Ninguém votou, portanto...Algo está mal. E o actual Secretário de Es-tado, mesmo com as tentativas de “abone-car” as coisas que podem fazer vir ao de cima um leque de necessidades gerais – como a Protecção Comsular ou o apoio às Empresas portuguesas... pouco mais pop-derá fazer.E nós gostaríamosd de estar enganados. Lá isso gostaríamos...

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18 Abril 20164 . Comunidades

Empresários de Santarém em demanda de parcerias no CanadáUma nota interessante. A permitir pensar que entre “lá” e “cá” começam a surgir oportunidades que podem permitir um “abraço”, mesmo em termos económicos, entre Canadá e Portugal. O que só pode ser interessante, sobretudo por en-volver, até, a comunidade Portuguesa.

Anuncia-se uma visita oficial de negócios de uma delegação da NERSANT- Associação Empresarial da Região de Santa-rém, Portugal. Um grupo de uns dez empresários estarão entre nós.

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O seu interesse é contactar com empresários da diáspora em Toronto. As companhias presentes querem mesmo estabele-cer parcerias entre Portugal e o Canadá.E entre os sectores que despertam mais interesse fala-se na Construção, Metalomecâmica e Agro-Alimentar, bem como potencialmente outros sectores. A expansão das relações co-merciais está, afinal, na base da visita.

A coordenação dos encontros, em Toronto, vai ser levada a cabo por Filipe Gomes, a viver em London, e João Salvador, da NERSANTque coordena as actividades em Portugal. Para já, está prevista uma estada em Toronto de três dias, possivelmente entre 19 a 21 de Setembro deste ano.

Felipe Gomes é presidente de FG International Corp., vice-chair da Brazilian/London Businesses Opportunities-Lon-don Chamber of Commerce e Vice Presidente da London Chinese Businesses Association.Por nós, votos de que tudo corra bem.

Academia do BacalhauFala-se no preço único de 50 Bacalhaus ($50.00), que inclui uma garrafa de vinho por 4 pessoas. Haverá prémios.

Informações, Rui Gomes, 416 254-7060 email:[email protected]; Ivo Azevedo, 905 427-9923;Marina Candeias, 416 414-9186; ou Valdomar Mascaranhas, 416 830-4610.

A Academia do Bacalhau de Toronto está a anunciar o seu Jantar de Abril... exactamente na Casa Abril. Fala-se em boa convivência e boa comida, acompanhada de boa música para dançar. No tocante ao jantar, fala-se que ele será preparado por um novo chefe vindo de Portugal.A data marcada: Sexta-Feira, dia 29 de Abril, no Restaurante New Casa Abril, no 475 Oakwood Av.

Acordar para a realidade...Não tenhamos dúvidas. O Canadá, também devido à comunidade portuguesa, é um mercado cada vez mais apetecido em Portugal. São cada vez mais os produtos portugueses que demandam as terras canadianas e aqui co-meçam, afinal, a ser suficien-temente apetecidos. Quem o poderia afirmar, e com convicção, seriam, decerto, os responsáveis de muitas e variadas firmas locais que se dedicam à importação. E que fazem disso, afinal, o seu modo de vida.Chegou agora até nós a in-dicação de que um conjunto de firmas da região de San-tarém, estando interessadas em expandir o comércio com o Canadá, vêm até nós para contactos com firmas de cá, eventualmente interessadas em expandir negócios. E fa-lam na Construção, na In-dústria Metalomecânica e na Indústria Agro-Alimentar, como sendo os sectores que mais lhe interessam.Um grupo de dez empresá-rios daquela zona portuguesa

estará em Toronto, muito em breve, para contactos explora-tórios. Servem-se de um em-presário local, sediado para o caso em London, que acabará por servir de ponte privilegia-da para estes contactos.No fundo, é a diáspora portu-guesa a funcionar. A entender que pode ajudar Portugal a avançar no progresso. E a dar as mãos aos que de lá vêm até nós. A servir de âncora firme para o mar às vezes difícil do caminho a trilhar.

Agora é Santarém - através da NERSANT- Associação Empresarial da Região de Santarém – que se aproxima. Muitas outras regiões já o fi-zeram. Muitas outras o farão ainda. E a diáspora – a nossa diáspora – vai entendendo a sua missão. Uma missão que engloba, afinal, abraços recí-procos entre dois países. Co-mum é, afinal, o Português de cá. Que conhece o terreno que pisa e sabe as linhas com que se coze. E que, no fundo, poderão ajudar a que Portugal esteja ainda mais perto.

PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER

Vamos continuar juntos?- Cremos (e queremos...)

ir crescer ainda maisSomos um Jornal diferente!

- Nós sabemos e em 2015 provámo-lo!

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18 Abril 2016 Comunidades . 518 Abril 2016

A legislação diz que deve haver uma escolha de morte medi-camente assistida “para adultos que sofrem intoleravelmente e para quem a morte é razoavelmente previsível.”

Isso é mais restritivo do que o que o tribunal superior disse no ano passado, quando anulou a proibição existente na lei do suicídio assistido. O Supremo Tribunal não requer a con-dição de pessoa para ser terminal para eles para pedir ajuda de um médico para acabar com suas vidas.O projeto de lei diz que os elegíveis seriam adultos mental-mente competentes, com 18 anos ou mais.

Devem ter uma grave e incurável doença ou deficiência e estar num estado avançado de declínio irreversível na capa-cidade. A pessoa tem que estar em rota para o fim da vida, mas enquanto a morte teria que ser prevista, não teria de ser um prognóstico específico ou o período de tempo antes da morte.

Para obter ajuda de um médico, um pedido por escrito seria necessário, quer do paciente ou uma pessoa designada se o paciente estiver incapaz, e o pedido teria de ser assinado por duas testemunhas independentes.

Dois médicos independentes ou profissionais de enferma-gem autorizados teriam de avaliar e haveria um período de espera obrigatório de 15 dias, a menos que a morte ou perda de capacidade para consentir estejam iminente.O tribunal deu ao governo federal até 06 de fevereiro de 2016 - mais tarde alargado a 06 de junho - para chegar a uma nova lei que reconhece o direito dos adultos com consentimento claramente que estão em sofrimento físico ou mental into-lerável para procurar ajuda médica para acabar a vida deles.O governo vai nomear um ou mais corpos independentes para estudar algumas questões pendentes não explicitamente tratadas na legislação, incluindo se ele poderia cobrir meno-res maduros, pessoas que só sofrem de doenças mentais e se as pessoas podem ter directivas antecipadas que iria conce-der-lhes acesso a morte medicamente assistida deve surgir uma situação.O governo confirmou na quarta-feira que os deputados libe-rais estariam livres para votar de acordo com sua consciência sobre a legislação.A líder conservadora interina Rona Ambrose, que foi minis-tro da Saúde no governo anterior, disse que está preocupada por haver pouco tempo para todos os deputados debaterem os méritos da nova lei e passá-las em ambas as casas do Par-lamento até 06 de junho.Juristas e outros analistas prevêm que a nova lei irá inevita-velmente ser contestada, tanto por aqueles que sentem que a lei não vai longe o suficiente e aqueles que sentem que vai longe demais.

Distribuição de produtos portugueses também no Canadá

“Morte assistida” de novo em equação

“No caso da exportação dos lacticínios (queijos) da Europa para o Canadá a quota anual atual é de 13 mil toneladas anuais, e vai au-mentar para 29 mil toneladas, na questão da carne de vaca, a Europa exporta para o Canadá 15 mil toneladas anuais e vai aumentar para 65 mil toneladas”, disse.

Com a entrada em vigor do CETA, o comércio entre a Comunidade Europeia e o Canadá “será mais fácil, com os impostos alfandegá-rios a serem abolidos, o que será muito benéfico”. Oficialmente, há 429 mil portugueses e lusodescendentes no Ca-nadá (census 2011), mas calcula-se que existam cerca de 550 mil, estando a grande maioria localizada na província do Ontário. Esti-ma-se que entre 60% a 70% sejam de origem açoriana.

Bombeiros de Brampton fazem a campanha do “Mês do Dador”

A competição amigável entre os Bombeiros de Brampton e os Bom-beiros de Mississauga serádecidida pela quantidade de tráfego que a página de “Seja Dador” de cada uma das corporaçõesdirecionar para o site de registro. Pode seguir o concurso no Twit-ter (#beadonorbramptonfire) ou pelo Facebook, em www.facebook.com/Bramptonfire.

Registe-se agora em www.beadonor.ca/bramptonfire.

Sabia que… em 2015, foram feitos 1,086 transplantes de órgãos no Ontário? Que um dador pode salvar ate oito vidas, e melhorar 75 outras através da dádiva de tecidos? O dador de órgãos Canadiano mais idoso tinha 92 anos, e o dador de tecidos mais idoso tinha mais de 100.

O governo federal introduziu uma nova lei, há muito esperada mas controversa, onde se especifficam as condições nas quais pessoas gravemente doentes ou moribundas podem procurar ajuda médica para acabar com as suas vidas.

Abril é o Mês “Seja Dador” (Be a Donor Month), para despertar consciências para adoação de órgãos, e os Serviços de Emergência e Bombeiros de Brampton estão a abordar Brampton com a sua campanha “Seja Dador”. Os Bombeiros de Mississauga estão a fazer o mesmo na sua cidade, e as duas corporações de Bombeiros estão envolvidas numa competição amigável para ver quem consegue ter mais residentes a registar a sua escolha de doar órgãos e salvar vidas.

No Ontário, mais de 1600 homens, mulheres e crianças aguardam, hoje, por um transplante de órgãos que lhes salve a vida. Dos que esperam, 100 vivem em Brampton. Apenas 16% dos residentes de Brampton se registraram como dadores de órgãos após a sua morte, em comparação com os 29% de média registados na província.

“Pedimos às pessoas que se tornem parceiras dos bombeiros de Brampton e se registrem paradoação de órgãos,” disse o Chefe dos Bombeiros de Brampton Mi-chael Clark. “Queremos que todos os residentes visitem a página dos Bombeiros de Brampton no site “Seja Dador” (Be a Donor), e ponderem registrar-se como dadores. Só leva alguns minutos a fazer, e pode acabar por salvar uma vida.”

Fale com a sua família ou entes queridos acerca da sua escolha de doar os seus órgãos após a suamorte. Quando a família tem uma prova que o seu ente querido re-gistou o seu consentimento, quase sempre acaba por reafirmar a sua decisão de doar o dom da vida. Sem este conhecimento, as famílias apenas consentem em metade das ocasiões.

Uma notícia da LUSA diz que um empresário luso-canadiano con-siderou que as conservas portuguesas podem ter o mercado no Ca-nadá como o principal destino, mas para isso as empresas terão que se adaptar aos requisitos das autoridades locais. “Penso que as conservas é uma indústria que está subdesenvolvida, poderá melhorar muito porque cada vez se comem mais conservas, e está provado que é uma mais valia para o consumidor a um preço muito bom em termos de competitividade alimentar”, afirmou An-tónio Belas, de 60 anos, presidente da Ferma Food Produts.A Ferma Foods, adquirida por António Belas em 1979, é uma em-presa canadiana, umas das maiores companhias do mundo especia-lizada na distribuição de produtos portugueses alimentares, sendo que mais de 50 % dos produtos são importados de Portugal. O empresário, natural de Cheleiros, Mafra (distrito de Lisboa), tem muitas expetativas para o setor das conservas português no Canadá, alertando para a barreira na “cravação das latas”. “As fábricas portuguesas que fazem a cravação da lata, nem todas estão a altura para exportarem para o Canadá. Essas companhias pensam que é a mesma coisa que entrar no mercado do Reino Uni-do ou da Alemanha, mas o Canadá é mais exigente”, sublinhou. À espera de resultados mais positivosQuando essas empresas ultrapassarem esta barreira na cravação das latas, terão resultados “bastante positivos” no mercado canadiano, até porque na opinião do empresário, Portugal “faz a melhor con-serva do mundo, nos vários derivados, quer nas sardinhas, cavalas, lulas e polvo”.

A Ferma Food, com sede em Toronto, que serve o sul da província do Ontário, faz a distribuição dos produtos alimentares no Cana-dá, com armazém em Montreal, além daquela região no Quebeque, abrange ainda a capital Otava, Winnipeg (Manitoba) e Vancouver (Colúmbia Britânica).

O empresário também destacou alguns aspetos positivos no setor alimentar com a entrada em vigor do Acordo Económico e Comer-cial Global (CETA, sigla em inglês), cujo texto final foi concluído pelo Governo canadiano em fevereiro de 2016. “É um acordo ambicioso, embora necessitem ser feitos alguns ajus-tamentos. A União Europeia representa a maior economia mundial. Está em causa 25,1 % do PIB mundial, o que representa 17 % do co-mércio mundial. O Canadá tem 35 milhões de habitantes, enquanto a União Europeia representa um universo de 500 milhões de resi-dentes”, destacou António Belas.Ainda não é um dado adquirido se em 2017 o CETA entrará real-mente em vigor, mas “já percorreu um longo caminho” e vai pos-sibilitar que haja uma maior concorrência no preço dos produtos, reduzindo o custo de vida.Estatisticamente uma família com quatro pessoas despende por ano no Canadá cerca de 8.500 dólares (5.830 euros) na alimentação, mas devido à lei da concorrência e da oferta “vai gastar muito menos” porque alguns produtos que têm taxas e impostos “deixam de os ter”.

*Conservas portuguesas devem cumprir requisitos para apostarem no mercado

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18 Abril 2016 6 . Comunidades

Como o tempo passa rápido!Ainda parece que foi ontem e estamos já a viver mais uma semana cultural. E convenhamos que a comunidade portuguesa de Toronto tem sorte em ter várias: a Semana Cultural da Casa do Alentejo, a Semana Cultural da Casa das Beiras e a Semana Cultural da Casa dos Açores do Ontário.Mas espera, falta mais uma, aquela que queremos falar esta semana … ou melhor, nestes dias que lhe sobram. Claro, já adivinhou, estamos a referir-nos à Semana Cultural Madeirense.

Será que o caro leitor já deu um salto à sede da Casa da Madeira? Não? Olhe que o tempo está a escoar-se e depois pode arrepender-se de não ter passado pelo local para apreciar um pedacinho da herança cultural madeirense.À sua espera estará uma interessante exposição de fotografias da Madeira da década de 1930 que, em abono da verdade, acaba por ser a principal novidade da vigésima nona edição da Semana Cultural a decorrer até ao dia 23 de abril.Fotos (mais do que...) históricasAs cerca de 30 fotografias a preto e branco fazem parte da coleção fotográfica de Robert O’Rourke, fotógrafo de navio que aproveitou para retratar a Madeira quando o navio parou por aquela área.

A ilha portuguesa é apenas um dos vários locais retratados numa coleção fotográfica particular que inclui imagens (anos 30) do Caribe, Escandinávia, Mediterrâneo, Médio Oriente, Norte de África, Açores e Canárias.A exposição é uma resposta afirmativa da direção da Casa da Madeira ao pedido da filha Jennifer O’Rourke para dar a conhecer as fotografias que se encontram à venda no local.

O preço de cada fotografia emoldurada é de 150 dólares, com 15 por cento da venda a ir para a Casa da Madeira Community Centre.Um pouco à semelhança do que aconteceu no ano passado, foi montada uma exposição com peças de tapeçaria, bordados, vimes e outros artigos ligados ao folclore, que procura retratar numa dimensão mais pequena o que é a Madeira e a cultura do seu povo.Muitos poderão perguntar: “Mas é só isso?”Bem … temos ainda a atuação do Grupo de Concertinas das Estrelas do Norte e um programa que inclui alguns nomes conhecidos da praça musical como Décio Gonçalves, Tony Silveira, e a dupla Tony Gouveia e Elizabete que vão preencher a Noite de Fado, na sexta-feira. O cantor Álvaro Florença, vindo da Madeira, é o cabeça de cartaz, o qual se encontra a preparar o lançamento do seu quarto trabalho discográfico, ao que tudo indica ainda durante este mês de abril.Composto por 10 temas inéditos em português e com produção de Rogério Caixinha, profissional com quem, diz Álvaro Florença, “tenho grande orgulho em trabalhar”, este é um trabalho cujas músicas, “transmitem alegria e um bocadinho do que é a tradição madeirense”.Com o lançamento de novo CD de originais, o ano de 2016 promete significar mais um passo na evolução musical do artista radicado no Reino Unido que iniciou a sua carreira na música com apenas 12 anos de idade, na banda Galáxia. Desde então, já atuou em várias comunidades portuguesas espalhadas pela Diáspora, na RTP e, claro, na sua querida ilha da Madeira.Todos convidados a visitar uma casa portuguesaAinda que desejasse ter muito mais para apresentar, o presidente da direção Rick Coelho mostra-se satisfeito com mais uma Semana Cultural que permite que todos possam conhecer um pouco melhor os costumes e tradições da Madeira, visitando um espaço que é acima de tudo “uma casa portuguesa”.

“São todos bem-vindos. Esta casa é de todos”, disse Coelho.Já a preparar mais um mandato de dois anos à frente da Casa da Madeira, fundada em 1963, em Toronto, Rick Coelho fala na vontade de concretizar vários projetos, envolver mais jovens, tomando partindo das suas ideias e irreverência, e sem perder o contato com as redes sociais e o mundo digital de hoje.

Durante a abertura da semana cultural, na passada sexta-feira, houve lugar ao habitual içar das bandeiras portuguesa e canadiana. O jovem Jonathan Garcia entoou o hino canadiano, e Álvaro Florença, vindo da Madeira, fez-se acompanhar por Décio Gonçalves para cantar o hino português.

Não faltou o “Madeira de Honra”, a atuação do Rancho Folclórico Madeirense, e um primeiro “cheirinho” da música do cantor Álvaro Florença.

Nota: nos dias 17, 18 e 19 de abril não há atividades. A semana cultural é retomada na quarta-feira, 20 de abril.

Fotos: Cortesia LA/CMC

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Aí está … a Semana Cultural Madeirense*Exposição de fotografia leva-nos a recuar até à Madeira da década de 1930

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18 Abril 2016 Comunidades . 718 Abril 2016

*A palavra “Esperança” a mandar mais alto...

Lusitânia. O Lusitânia Sports Club fez – está a fazer – quarenta anos. A funcionar, com a sua sede, na Casa dos Açores, chega a parecer, às vezes, que vai sossobrar... que vai ficar pelo caminho. Mas é só impressão. Não pode ficar pelo caminho uma colectividade como o Lusitânia que tem alma e mística e que leva 40 anos de bons serviços à causa geral. E que tem, para além do mais, a juventude a terçar forças com os mais velhos.Não é assim, Fernando Gonçalves? É que o Fernando é o sócio n.º 1 da colectividade de que foi o primeiro presidente da Direcção. Diz-nos, desde logo, que acredita em tudo o que está a acontecer com o “seu” clube. E que, se voltasse atrás 40 anos, voltava a fazer o mesmo, fundando – ajudando a fundar – aquela colectividade que tem mística e, por isso, pernas para andar.

Fala nos jovens e nos menos jovens que estão por ali a avançar e a fazer avançar os outros. Entende que quem tem gente como o Jonathan Silva – que quase nasceu no clube (então da Ossington) – só pode andar em frente.Os jovens em acção

Exacto. O Jonathan Silva vai pegando nas rédeas da associação. Reconhecvendo as dificuldades, mas levantando, bem alto, a palavra “Esperança” e o que ela significa. Esperança em melhores dias. Esperança em que haja mais jovens a “jogar o mesmo jogo”. De resto, quem sai aos seus... não degenera. E o Eduino Silva, seu pai, continua a ir por ali. A jogar o jogo da saudade que faz andar em frente.

Um “quarentão” de prestígio a aprender os “novos caminhos”

E a fazer renascer, afinal, a tal esperança.De resto, é o Jonathan - o senhor presidente Jonathan – que nos apresenta o Mário Aguiar. Começou há uns tempos a ajudar... e parece que tem já consigo a tal “mística lusitanista”. E quando assim é... viva o Lusitânia Sports Clube, um “quarentão” de grande prestígio. Foi uma festa simples. Das que agradam ao Povo que assiste e participa e a quantos ajudam a que tudo marche. “Estamos, afinal, como estão muitos clubes da comunidade”, diz-nos Jonathan Silva, que não deixa de reconhecer que até foi no Lusitânia que começou a aprender o Portugiês – “o Português, talvez menos bom, que hoje falo” – e outras formas de manter a tradição.

A cidade de Brampton publicou o seu relatório trimestral, face a presentes, benefícios e hospitalidade no valor de 50 dólares ou mais, recebidas pelos membros do Conselho e funcionários desde 1 de Janeiro de 2016. O relatório está disponível em www.brampton.ca/registry e será atualizado trimestralmente.

A cidade também atualizou o chamado Lobbyist Registry com o recente lançamento de uma ferramenta user-friendly.

Usando a ferramenta, cada um dos lobistas agora tem um login único para o registo, dando um melhor acesso de auto-serviço para atualizar seu perfil e registar vários assuntos. Lobistas também tem a opção para criar o login usando o Facebook. Brampton é um dos poucos municípios do GTA a permitir que o Facebook seja recurso para o efeito.

Para o público, a nova ferramenta Registry Lobbyist permite múltiplas funções de busca: por categoria, pessoa pressionada e tópico.

Desde 01 de janeiro de 2016, mais de 100 lobistas foram registados com o Cidade de Brampton.

Ambos os Registos foram introduzidas em 01 de janeiro de 2016 em um movimento para dar maior transparência.

O Registo Lobbyist fornece um registo das pessoas de lobby Os membros do pessoal do Conselho e da City.

A lista de presentes serve como um registo oficial dos presentes, benefícios e hospitalidade no valor de $ 50 ou mais recebidas pelos membros do Conselho e funcionários.

Brampton em focoActualização dos grupos legais de pressão

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8. Comunidades 18 Abril 2016

Community Spirit (bem merecido) foi para Jack Oliveira* A Comunidade está de parabéns

Já o dissemos várias vezes. Mesmo por aqui. Esta nossa co-munidade – multifacetada no seu tecido social – tem “valor acrescentado”, como se diz, em cada um dos seus ângulos mais evidentes. E é desse valor acrescentado que saem os no-mes, vez por outra, distinguidos até pelos nossos clubes e as-sociações, que são, ainda hoje, a “espinha dorsal” da própria comunidade.

O Centro Cultural Português de Mississauga tem vindo a ou-torgar, ano após ano, o seu “Community Spirit” a entidades que pelo seu labor e empenho, pela sua dedicação à comuni-dade, o merecem.

Este ano, a distinção em causa vai ser entregue – hoje mesmo, em jantar de gala – a Jack Oliveira. Business Manager da LIUNA Local 183, é nome destacado nos nossos centros de actuação e decisão. Poucas serão as famílias que, directa ou indirectamente, não tenham ligações àquela agência sindical.

Poucos serão, assim, portanto, os que não conhecem e não apreciam o trabalho ali levado a cabo, sob a orientação da-quele sindicalista.Por norma, não batemos palmas por cá cá aquela palha. E se hoje o fazemos é porque, de facto, Jack Oliveira “está em todas”.

Deve-se-lhe, de facto, todo um somatório de pequenos ou grandes passos que a própria comunidade vai dando.A Construção, nas suas diversas vertentes, é a “mola angular” do progresso. É base da onda de progresso que todos nós va-mos ajudando a crescer mais.“Community Spirit” para Jack Oliveira é distinção que tem a validade de algo que importa reconhecer. Pelo que a comu-

nidade lhe deve. Por fazer com que a nossa gente – também a nossa gente – continui a ser um verdadeiro fautor de pro-gresso.Esta noite, quando for chamado a destaque, para receber a distinção, Jack Oliveira, humilde como é, é capaz de dizer que a não merece. Que há outros a fazerem tanto como ele. Só que, ali, não é só ele que está em foco. Ao contrário, é a própria comunidade (que ele tão bem serve), que está a ser agraciada. A Comunidade, no seu todo, entenda-se, está de parabéns. Jás agora, vale a pena referir algumnas das entidades que foram, afinal, convidados especiais: Joseph A. Mancinelli, Vice-Presidente da LIUNA, Charles Sousa, Ministro das Finanças, Deputados Bob Delaney e Cristina Martins; George Carlson, conselheiro de Mississau-ga, Martin Medeiros, Conselheiro Regional de Brampton; Ana Bailao, conselheira de Toronto; e ex-Mayor de Missis-sauga, Hazel McCallion.

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18 Abril 2016 18 Abril 2016 Mensagem . 9

Community Spirit (bem merecido) foi para Jack Oliveira

A Igreja de Santa Maria em foco

Cardeal Thomas Collins esteve na primeira Igreja dos Portugueses em TorontoOntem,Domingo, a primeira Igreja dos portugueses em To-ronto esteve em festa. Come-morou data importante... Por isso, para alem de Igreja estar repleta de gente, contou com a presença especial de Cardeal Thomas Collins.

A Igreja de Santa Maria em Toronto sempre sobreviveu a grandes mudanças. Fossem elas relacionadas com as varias ondas de imigração começando com os irlandeses, depois com os ucranianos, depois polacos, Irlandeses, Italianos, Irlandeses (outras vez) e nestes últimos 50 anos... a comunidade Portugue-sa.

Desenhada pelo conceituado Arquiteto Joseph Connolly, a Igreja de Santa Maria foi par-cialmente completada em 1889 e “enriquecida” com a torre em 1905. Fisicamente foi desenha-da e construída para ter o mes-mo tipo de impacto que tem. O Queen’s Park por exemplo, onde o tráfego passa em torno do edifício, era o mesmo aqui, o tráfego foi para a direita em torno da igreja.

Um timoneriro seguro

Nestes últimos meses e anos, o Pastor Padre Fernando tem sido o timoneiro à frente das obras da Igreja e tem feito um pouco de tudo para remodelação da Igreja de Santa Maria... que on-tem oficialmente-se completou!

Como edifício em si, Santa Ma-ria construida em 1885 é mais velha do que a Casa Loma, do que o Parlamento do On-tário, e até mais velha do que a Câmara Velha Municipal de

Toronto, Santa Maria merece respeito de todos nós, já que foi edificada numa era onde Fort York estava ao seu lado, mes-mo ao pé de Stanley Barracks o terreno foi feito com a promes-sa dos soldados de Garrison ti-nham os serviços de graça, nos primeiros registos de batismo da Igreja de Santa Maria está es-crito, Saint Mary’s the Garrison

Church, foi a primeira Igreja dedicada a Nossa Senhora em Toronto, sendo como um san-tuário da Nossa Senhora...

Padre Fernando, nascido em São Miguel, foi o primeiro Pa-dre Português a ser ordenado no Canada. De todos Padres

Portugueses que foram orde-nados cá, ele é o mais velho de todos... Antes disso, trabalhou com seu Pai em construções de casas e foi com ele que aprendeu muita coisa no que diz respeito a construção e ficou “com imen-so respeito aos calos das mãos do meu Pai”, como nos disse algum tempo atrás. Outra das

coisas que não nos disse aber-tamente mas que nós descobri-mos logo foi ver que ele, é tam-bém um amante de historia...

Um nome grande no historial da Igreja

O Primeiro Bispo da cidade de

Kingston, Ontário, chamava-se Alexander MacDonell. Para alem da ocasião come-morativa, ontem Domingo foi apresentado uma placa dedica-da a este Senhor. Para alem de mais o “nosso” Padre Fernando

teve o cuidado de mandar fazer folhetas com alguns dados e da-tas importantes da vida deste Bispo Vigário. Foi este Senhor Natural de Glasgow, que con-seguiu com que o terreno onde esta a atual Igreja fosse doado a Católicos.

Na próxima edição abordamos a historia desta grande e esque-cida figura Canadiana.

Obrigado Padre Fernando.

O Comité do Jantar de Gaslas: Tony DeSousa, Nancy Vieira, Bernardino Ferreira. Jack Prazeres,Frank Alvarez, Raimundo Favas e Lena Barreto.

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18 Abril 2016 10. Comunidades

Tânia Barbosa lançou primeiro trabalho discográfico Na noite de Sábado escreveu-se mais uma pagina de historia no nossa meio comunitário. Desta feita, aconteceu mais precisamente no “Le Tréport Convention Centre” em Mississauga... Tânia Barbosa lançou o seu primeiro (de muitos certamente) trabalho discográfico intitulado “ O Meu Sonho”.

Os artistas (e grandes amigos da Tânia) João Carlos Silva, Aaron Burrell, Cláudia Pereira,

Reno Silva e Anthony G marcaram presença na noite de Sábado em jeito de abrir o espetáculo para Tânia Barbosa e emprestaram assim a sua arte e classe... Mesmo assim, o lançamento de CD foi para alem do que já mencionamos - pois também atuaram o Rancho Folclórico do Arsenal do Minho e Rancho Folclórico Associação Cultural do Minho de Toronto – foi... um autêntico espectáculo.

O Grupo dos Bombos Zês Pereiras... também não faltaram. Por isso a festa em sim deste novo trabalho discográfico foi muito mais do que uma simples festa de lançamento de CD e propriamente dito mais como uma noite cultural cheia de musica e em tom familiar. Quem lá não esteve, perdeu.

No Sábado, Tânia Barbosa realizou um dos seus sonhos, o lançamento do seu primeiro álbum!

Filhos e enteados...Que fiquem longe... ainda que a cantar o tal fado da nostal-gia e da saudade.

A RTP faz-nos notar a diferença. Sobretudo ao vermos os programas e projectos destinados aos tais “filhos”. E ao fa-zer a comparação com o que damos aos “enteados”. Nestes últimos tempos, ficámos a saber mais do que se passa na Moldávia e na Estónia, em Cabo Verde e em Moçambique do que durante anos. E tudo isto porque fomos ouvindo falar das coisas e das gentes daqueles países.

Aos Portugueses que vivem fora das fronteiras... dá-se-lhes, de facto, o direito de chorar. E mesmo que se diga que há “Contactos”... esses “Contactos” são apenas para consumo dos próprios. Paris a saber eventualmente o que se passa em Toronto ou em Macau ou nos Estados Unidos. Assim, a jeitos de nos irmos “coçando” uns aos outros. Porque “Contactos” desse género... não passam para consumo in-terno dos Portugueses que vivem em Portugal! E mesmo uma coisa que se chama Noticiário das Comunidades – que também ouvimos – é uma mexurafada de coisas de um “deja vu” desajustado das realidades. Com histórias que nos falam de fossas assépticas e de fogos florestais, de Maniche e de Mourinho e de um navegador solitário que arrancou na mesma altura que os concorrentes ao Lisboa-Dacar. Coisas assim para fazer esquecer que há dramas por não ajudarem a ensinar o Português, por não entenderem o muito que se faz nas associações e nos clubes.

Realmente, para o Governo Português – este ou os outros anteriores – há “filhos” e “enteados”. Os filhos são, afinal, os estrangeiros que vivem agora em Portugal. Os enteados somos nós todos, os que, sendo Portugueses, vivemos no Estrangeiros mas quereríamos continuar a ser Portugueses. Com um mínimo de dignidade e algum apoio. Que não nos deixassem morrer na nossa vertente de cidadãos portugue-ses... Que nos fizessem esquecer o facto de termos partido de Portugal como a “arraia miúda” que não queremos ser.

Já o dissemos, noutras ocasiões. A diferença que uma letra faz!... Emigrante. Imigrante. Portugal e os seus Poderes pú-blicos fazem bem a diferença entre uma e outra condição. Aprenderam a fazê-la. No emaranhado das dificuldades por que passa, o País acolhe, de facto, imigrantes que vêm, espe-cialmente, do Leste Europeu e dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Como outrora – não há muito – deixou sair milhares de braços de trabalho. Os que são hoje emigrantes. A uns, que o não são, trata como filhos. Aos outros... como enteados. Ainda que a uns deixe as “migalhas” do voto e pouco mais... Quem sintoniza a estação televisiva estatal, vê bem a dife-rença. É que multiplicam-se por muitos os apoios concedi-dos aos estrangeiros que se acolheram à sombra da Bandei-ra de Portugal. São iniciativas de ensinar o Português, de apoiar a integração, de simplesmente enaltecer o bom... que a vida tem em Portugal, onde todos de mãos dadas lá vamos cantando e rindo...

São, de facto, muitos os projectos de suavizar a vida dos es-trangeiros que se acolheram à sombra da nossa Bandeira! Muitos os programas para lhes mitigar a saudade dos seus países de origem! E mesmo, sendo muitos, são bem capazes de não chegarem para as encomendas.

Pois... e os outros? Os Portugueses que sairam, um dia, de Portugal para se espalharem pelo mundo? O que é que o Estado Português lhes dá, nem que seja como “retribuição” pelas montanhas de divisas que ainda hoje continuam a se-guir para Portugal? Pouco. Em alguns países... não dá mes-mo nada.

Cada vez se pede mais aos Portugueses que residem e tra-balham no estrangeiro... que se mantenham nos tais países de acolhimento. Que se entrechoquem nas suas raivinhas de críticas. Que funguem saudades da Pátria. Mas que se integrem, fundamentalmente, no tal país de acolhimento.

Além disso, nas ultimas semanas, sabemos que Tânia tem estado bastante ocupada em entrevistas na Radio e também já foi a capa da edição de abril da nova revista comunitária “Amar”. Este seu Jornal ABC fez tudo para poder entrevistar a “nossa” artista antes de Sábado, mas foi difícil. Tânia esteve sempre muito requisitada um pouco por toda parte...

Para alem de trabalhos inéditos, o novo CD inclui musica em ritmos tradicionais, populares, sons brasileiros e ragaeton... claro. Digamos que é um algum moderno e completo.

Na noite de Sábado corroeu-se assim uma nova”pioneira” entre nos... isto já que infelizmente não é comum e até diga-se mesmo, fora do vulgar, uma artista comunitária lançar um CD de trabalhos originais como acontecia mais vezes em outros tempos.

Enquanto conversamos com a linda artista, Tânia recordou que foi a Mãe que lhe levou a primeira lição de musica.

Entre os que presenciaram um magnifico concerto de musica esteve também Maria Gil que fez uma grande parte da organização que nos disse: “Foi precisamente há seis anos que ouvi Tania Barbosa cantar pela primeira vez…a partir daí, tenho acompanhado a par e passo a carreira musical desta jovem artista. Estou muito feliz por poder aqui estar”.

Quem lá esteve ficou de boca aberta... Se tivéssemos que adivinhar, diríamos que esta menina (mulher) com alguma sorte a mistura tem tudo para poder vir a ser uma das artistas mais procuradas mo nosso meio e não só... Sem exagero. Se você, amigo leitor, não esteve presente no Sábado, não pode confirmar. Se quiser tirar alguma duvida, compre o CD.

- Sonia Micael / ABC

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FC Porto regressa à ‘normalidade’ com goleada ao Nacional

Com mais estes três pontos, os pacenses chegam aos 42 pon-tos e não descolam na perseguição de Arouca (46) e Rio Ave (46) – empataram 0-0 – mantendo-se a par do Estoril-Praia (42), que venu o Boavista no sábado (1-0).

Nem tudo foi negativo para as equipas da Madeira, já que o Marítimo bateu sem contestação um Vitória de Guimarães (3-0) reduzido a 10 elementos. A equipa minhota continua irreconhecível na segunda volta do campeonato, a viver dos ‘rendimentos’ das primeiras jornadas. Gradualmente tem vindo a descer na tabela e da luta pelo terceiro lugar cai para o 12.º.

Também ontem a Académica conseguiu empatar em Belém (1-1) e dessa forma assegurar um ponto precioso na fuga à descida.

O FC Porto reentrou ontem na senda dos resultados mais normais frente a equipas mais fracas, goleando no Estádio do Dragão o Nacional, por 4-0, cimentando o terceiro lugar na I Liga portuguesa de futebol.A vitória mais volumosa da 30.ª jornada cedo se definiu, já que aos nove minutos de jogo a equipa da casa já vencia por 2-0, golos de Silvestre Varela (02) e do mexicano Herrera.A equipa treinada por José Peseiro ainda ‘faturou’ mais duas vezes, já na segunda parte, através de Danilo Pereira (67) e do camaronês Aboubakar (85). O avançado africano, lançado no jogo para o último quarto de hora, regressou da melhor forma à equipa, com um grande golo, depois de nem sequer ter sido convocado contra o Paços de Ferreira.Após as ‘traumáticas’ derrotas do mês de abril, com o Ton-dela e o Paços de Ferreira, o FC Porto conseguiu uma noite tranquila, se bem que cada vez mais sejam somente ‘matemá-ticas’ as hipóteses de chegar ao título.

Tendo em conta que o Sporting venceu sábado o Moreirense, o atraso para o líder provisório é de dez pontos, quando só há 12 pontos em disputa. Pior será o quadro se o Benfica fechar segunda-feira a ronda com triunfo sobre o Vitória de Setúbal e repuser a diferença em 12 pontos.O Sporting de Braga também só joga segunda-feira, com o lanterna-vermelha Tondela, e está firme no quarto lugar, com 51 pontos, cada vez mais virado para a Taça de Portugal e para a Taça da Liga.Intensa a lutaDo quinto lugar para baixo, é intensa a luta entre as equipas que querem chegar à Liga Europa e hoje o destaque absoluto vai para a vitória do Paços de Ferreira na Madeira, por 4-3, tendo de recuperar de uma desvantagem de 2-0 para o União.

Ainda não foi desta que os ‘universitários’ saíram do penúl-timo lugar, mas com 24 pontos já podem considerar viável ultrapassar Boavista ou União, as equipas que os antecedem, com 26 pontos, nos últimos lugares de manutenção.

RESULTADOS- Sábado, 16 abr:

Arouca - Rio Ave, 0-0Estoril-Praia – Boavista, 1-0Moreirense – Sporting, 0-1

- Domingo, 17 abr:Belenenses – Académica, 1-1 União - Paços de Ferreira, 3-4

Marítimo - Vitória Guimarães, 3-0 FC Porto – Nacional, 4-0- Segunda-feira, 18 abr:

Sp de Braga – Tondela, 14:00 (Sport TV)Benfica – Vit de Setúbal, 16:00 (BTV)

A 31.ª jornada:- Sexta-feira, 22 abr:

Boavista – Belenenses, 15:30 (Sport TV)- Sábado, 23 abr:

Académica - FC Porto, 11:15 (Sport TV)Sporting - União, 13:30 (Sport TV)

Paços de Ferreira - Sp Braga, 15:45 (Sport TV)-Domingo, 24 abr:

Marítimo – Arouca, 11:00 (Sport TV)Nacional – Moreirense, 11:00

Vitória de Setúbal – Tondela, 11:00Vit Guimarães - Estoril, 13:15 (Sport TV)

Rio Ave – Benfica, 15:30 (Sport TV)

18 Abril 2016 18 Abril 2016 Desporto . 11

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12 . Desporto 18 Abril 2016

O Sporting foi a Moreira de Cónegos vencer o Moreirense por 1-0, assumindo à condição a liderança do Campeonato, com mais um ponto sobre o Benfica (joga hoje, segunda-feira diante do Vitória de Setúbal).

A vitória dos leões acaba, no entanto, por ficar marcada pelo lance que valeu o único golo da partida, por alegado fora de jogo de Sli-mani, aos 16 minutos.

Golo duvidoso de Slimani garante vitória do Sporting frente ao Moreirense (1-0)

De qualquer modo, o Sporting soma e segue na Liga 2015/16 e as-cendeu provisoriamente à liderança da classificação graças à vitória sobre o Moreirense, mercê de um golo do inevitável Islam Slimani, que adiantou os leões no marcador aos 16 minutos, a cruzamento de Schelotto do lado direito do ataque, após um fantástico passe picado de Teo Gutiérrez.Um lance que promete fazer correr muita tinta, todavia, porque o avançado dos leões parece estar ligeiramente adiantado quando Schelotto lhe endossa a bola. Apesar da boa réplica do Moreirense, o Sporting foi controlando o ritmo do jogo a seu bel prazer e a nível defensivo pouca sou nenhu-mas veleidades concedeu a Rafael Martins, sempre muito sozinho e desapoiado no ataque, mas a dar algumas dores de cabeça a Rúben Semedo e Coates. Mas nada que colocasse em perigo as redes de-fendidas por Rui Patrício. A vantagem dos leões ao intervalo justificava-se perfeitamente e após o descanso o Moreirense tentou inverter o rumo do jogo, mas com poucas unidades no meio campo do Sporting pouco perigo

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A perder por 2-0 ao intervalo, o Paços de Ferreira acabou por ven-cer o União por 4-3Numa partida intensa, o Paços de Ferreira venceu o União da Ma-deira por 4-3, em jogo 30.ª jornada da I Liga de futebol, disputado no estádio do Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava.Quando quatro golos na etapa complementar e depois de ter estado a perder por 2-0, o Paços de Ferreira logrou vencer o União da Ma-deira por 4-3, recolocando-se na luta pela Europa e complicando as contas da manutenção aos insulares.Os madeirenses entraram bem na partida, pressionantes e perso-nalizados e, aos nove minutos, Breitner lançou um aviso, num re-mate desferido à entrada da área que Rafael Defendi segurou. Aos 16 minutos, o treinador do Paços de Ferreira teve a sua primeira contrariedade, sendo obrigado a trocar Marco Baixinho por Carlos Ponck por lesão.Pouco depois, o União da Madeira adiantou-se no marcador, numa jogada envolvente pela ala direita, com Paulinho a assistir Amilton, que centrou, surgindo Élio Martins a inaugurar o marcador.Depois de uma primeira ameaça, os madeirenses ampliaram a van-tagem aos 42 minutos, num livre cobrado por Breitner.Pouco tempo depois do reatamento, aos 47, o Paços de Ferreira re-duziu, quando Minhoca aproveitou uma defesa incompleta de Raúl

Gudiño para de cabeça fazer um ‘chapéu’ e introduzir a bola na ba-liza. Três minutos volvidos, o Paços de Ferreira igualou, num desvio subtil de Cícero.Na segunda parte tudo corria mal aos insulares e, aos 62 minutos, Hugo Miguel mostrou dois amarelos no espaço de dois minutos ao internacional nigeriano Shehu, ficando os madeirenses reduzidos a dez.O Paços de Ferreira consumou a reviravolta no marcador aos 67, num livre apontado por Paulo Henrique.

Paços de Ferreira vence na Madeira e mantém sonho europeu

conseguiu criar no último terço do terreno e foi conseguindo tapar com mais ou menos sucesso os caminhos para a baliza de Stefano-vic, que ainda viu a bola rondar a sua zona de jurisdição várias vezes mas a falta de pontaria dos leões ou as ações defensivas da equipa evitaram o golo que teria dado outra tranquilidade ao Sporting.

Académica evita derrota no Restelo e mantém-se na luta pela sobrevivênciaUm golo de Rafael Lopes evitou males maiores para a Académica, que continua em zona de despromoçãoA Académica conquistou um importante empate 1-1 na visita ao reduto do Belenenses, em jogo da 30.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e mantém-se ‘viva’ na luta pela manutenção no escalão maior.Juanto adiantou o Belenenses, aos 32 minutos, mas Rafael Lopes, aos 77, de grande penalidade, evitou o desaire dos visitantes, que passam a somar 24 pontos e, apesar de manterem o penúltimo lugar, estão agora a dois dos concorrentes Boavista e União da Madeira, que perderam nesta ronda.

A lutarem pela ‘sobrevivência’, os ‘estudantes’ tiveram muito apoio nas bancadas do Restelo e, talvez por isso, tenham entrado de forma acutilante no encontro, causando alguns ‘calafrios’ à defensiva do Belenenses nos instantes iniciais.

Contudo, a ‘promessa’ da Académica ficar-se-ia por aí, já que o Be-lenenses chamou a si as despesas do jogo e, no espaço de dois mi-nutos, esteve perto de inaugurar o marcador, primeiro por Juanto e, depois, numa incursão do central Gonçalo Silva, que viu as inten-ções esbarrarem na trave.«Reação de Jesus não merecia

a expulsão» - Raul José

Com a expulsão de Jorge Jesus durante a partida, foi Raul José, adjunto dos leões, que surgiu na zona de entrevistas rá-pidas no final do jogo e defendeu o treinador leonino.

«Penso que a reação de Jesus não merecia a expulsão do jogo», começou por destacar, analisando depois da partida:

«Já esperávamos um adversário complicado, foi um jogo di-fícil como serão os próximos. Fizemos o trabalho com com-petência, ganhámos os 3 pontos e regressamos a casa com confiança elevada. O jogo do Moreirense foi sempre agressi-vo, de futebol direto. Na segunda parte, criaram oportunida-des, mas controlámos sempre o jogo ofensivo deles e acabá-mos por ser uns justos vencedores», terminou.

O que disse Jesus a Bruno Paixão para ser expulso ao minuto 76?

*Técnico do Sporting aca-bou a ver o Moreirense-S-porting da bancada.Jorge Jesus foi este sábado expulso do encontro en-tre o Moreirense e o Spor-ting, ao minuto 76, depois de se dirigir a Bruno Pai-xão na sequência de um lance em que o técnico

dos ‘leões’ protestou uma entrada de Rafael Martins sobre Schelotto.Mas, afinal, o que terá dito Jesus ao árbitro da partida? Segundo o jornal A Bola, as palavras do treinador do Sporting foram: “Então, não tens cartões? Abre os olhos Bruno”.E depois terá acrescentado: “Isto tem de ser igual para todos!”. O árbitro de Setúbal não deixou passar as palavras do técnico do Spor-ting em claro e deu-lhe ordem de expulsão, a terceira para Jorge Jesus esta temporada.

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18 Abril 2016 18 Abril 2016 Desporto . 13

FC Porto goleia Nacional num dos melhores jogos da época

Varela, Herrera, Danilo Pereira e Aboubakar fizeram os golos do FC Porto, que regressou às vitórias no DragãoO FC Porto derrotou o Nacional, por 4-0, no Estádio do Dra-gão, na 30.ª jornada da I Liga.

Já afastada da luta pelo título, a equipa de José Peseiro fez uma das melhores exibições da temporada, com golos de Va-rela (2’), Herrera (9’), Danilo (67’) e Aboubakar (85’).

O FC Porto poderia ter goleado por números bem mais ex-pressivos, mas Rui Silva, guarda-redes do Nacional, teve uma noite de sonho e negou mais golos aos dragões em 13 oca-siões.

O FC Porto passa a somar 64 pontos, firme no 3.º lugar, e o Nacional deixou-se apanhar pelo Belenenses no 9.º lugar, com 37.

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Incendiado carro de adeptos do Sporting*Viatura foi vandalizada em Braga.Um carro de adeptos do Sporting foi incendiado em Braga, na ma-drugada de domingo.

O alerta chegou aos bombeiros já depois da meia-noite. Mesmo ain-da sem grandes pormenores, o tema tem sido objecto de conversas “animadas” entre adeptos do Sporting e do Moreirense.

Já ao fim do dia, sabe-se que a viatura estava estacionada na Rua Professor Mota Leite, em Braga, na altura em que foi vandalizada.

Pinto da Costa reeleito presidente do FC Porto com 79% dos votosPinto da Costa foi ontem eleito para o seu 13.º mandato como presidente do FC Porto, com 79% dos votos, enquanto os restantes 21% foram nulos, anunciou o secretário da mesa da assembleia-geral, Sardoeira Pinto.

Segundo o dirigente, num sufrágio que teve a participação de 2.403 sócios, muitos dos votos foram considerados nu-los porque continham frases de apoio ao FC Porto e a Jorge Nuno Pinto da Costa, que concorreu à liderança do clube sem oposição.

Pinto da Costa, que aos 78 anos é o mais antigo presidente de um clube do principal escalão do futebol português, foi eleito pela primeira vez a 14 de abril de 1982, precisamente há 34 anos, e tem agora pela frente um mandato de quatro anos.

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18 Abril 201614 . Mensagem

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Desporto . 1518 Abril 201618 Abril 2016

Benfica deu luta ao Bayern Munique, mas saiu de cena na Champions

O Benfica foi eliminado nos quartos de final da Liga dos Campeões, ao empatar 2-2, com o Bayern Munique, no Estádio da Luz, depois de ter perdido na Alemanha (1-0).A equipa de Rui Vitória ainda sonhou com uma reviravolta na eli-minatória, quando Raúl Jimenez adiantou o Benfica, aos 27 minu-tos. Mas no minuto a seguir o mexicano falhou o 2-0 e os bávaros empataram o jogo com um golo de Vidal, aos 38’, ele que já tinha marcado em Munique.Depois no segundo tempo Muller (52’) fez o 2-1 para os alemães e os encarnados esmoreceram no jogo... até Talisca (num livre fabu-loso) empatar a partida. Mas já era tarde para fazer mais do que isso e o Bayern apurou-se pela quinta vez seguida para as meias-finais da Champions. A equipa de Guardiola junta-se ao Atlético de Madrid (afastou o Barcelona, detentor do título), ao Real Madrid e Manchester City.“Não defraudámos ninguém. Benfica mostrou dimensão europeia”“Não defraudámos ninguém. Dissemos que íamos olhar o adversá-rio olhos nos olhos e assim foi. Estou triste pelo resultado, feliz pela postura”, disse o treinador do Benfica, Rui Vitória, após o empate 2-2 com o Bayern.“Foi uma eliminatória disputada em todos os palmos de terreno, em

todos os centímetros. Disputámos a eliminatória até ao limite. Jogá-mos contra uma equipa poderosa, que sabe marcar todos os ritmos do jogo. Não é fácil tapar algumas virtudes do Bayern, mas disputá-mos o jogo até final e estou muito contente”, afirmou o treinador do Benfica, esta quarta-feira, após o empate com o Bayern (2-2), que ditou a eliminação da equipa portuguesa da Liga dos Campeões. “ Não defraudámos ninguém. Dissemos que íamos olhar o adversário olhos nos olhos e assim foi. Estou triste pelo resultado, mas feliz pela postura”, frisou o técnico, em declarações à RTP.Vitória lamentou o lance em que Raúl Jiménez desperdiçou o 2-0, que poderia ter lançado as águias para as meias-finais da Liga dos Campeões (na 1.ª mão dos quartos-de-final, em Munique, tinham perdido por 1-0): “”Contra uma equipa como o Bayern temos de materializar oportunidades. O lance era importante para fazer o 2-0 e seria mesmo muito bom mas não se concretizou”.No entanto, preferiu centrar-se na qualidade da exibição da sua equipa. “Acaba-se este jogo com cinco ou seis jogadores com 18, 19, 20 anos e isso é de realçar. Batemo-nos com esta equipa olhos nos olhos. Fomos pró-ativos e determinados. O Benfica deixou uma marca clara da sua dimensão europeia”, afirmou, pedindo aos adep-tos que continuem com a equipa, pois “ainda há muitos objetivos para alcançar”.Por sua vez, o treinador do Bayern, Pep Guardiola, não ficou sur-preendido com as dificuldades sentidas pelos alemães. “Controla-mos o jogo com a bola e tentámos sentenciar a eliminatória. Mas liga dos Campeões é a Liga dos Campeões: temos sempre de lutar. Disse aos meus jogadores que íamos jogar com um rival muito for-te, mas estivemos melhor”, resumiu o técnico espanholTalisca: “Não fomos inferiores, fomos iguais”Os jogadores do Benfica mostraram-se orgulhosos do seu desem-penho, após a eliminação da Liga dos Campeões, esta terça-feira, diante do Bayern.“Fizemos o nosso trabalho. O grupo está de parabéns e os adeptos também, que nos deram força. Dentro de campo tentamos dar uma boa resposta. Não fomos inferiores. Fomos iguais. Mas sabíamos

que íamos jogar contra uma das melhores equipas do mundo e eles aproveitaram as oportunidades que tiveram”, disse, na flash inter-view da RTP, Talisca (autor do 2-2, que fechou o resultado da rece-ção do Benfica ao Bayern).“O Bayern tem excelentes jogadores como nós, mas fica a boa im-pressão da nossa equipa. Batemo-nos de igual para igual com uma das melhores equipas do mundo. Há que realçar a força do nos-so grupo. Toda a gente entregou-se imenso durante o jogo. Somos muito fortes na nossa defesa e nas saídas para o ataque. Os adep-tos foram fantásticos. Fizeram uma grande festa lá e apoiaram-nos imenso cá. Ficou uma impressão muito boa do futebol português”, disse, por sua vez, Jardel, que foi o capitão do Benfica esta noite.“Estou feliz por ter marcado outra vez. Tivemos oportunidade para marcar o 2-0 mas são coisas do futebol. Estou feliz e orgulhoso. A eliminatória esteve sempre equilibrada. Demonstrámos que pode-mos competir com quem quer que seja”, conclui Raul Jiménez, autor do primeiro golo das águias.

Não há sorteio da Liga dos Campeões que escape às mais diversas e criativas teorias da conspiração e este não foi ex-ceção.As meias-finais da Champions ditaram os embates Atlético-Bayern Munique e Manchester City-Real Madrid. Curio-samente, as equipas foram sorteadas consoante a ordem em que tinham sido apresentadas antes pela UEFA, que alinhou os quatro boletins.

Já nos quartos-de-final, Zambrotta tinha sido acusado de es-colher as bolas que retirava dos potes.

O ex-futebolista sentiu-se obrigado a reagir às suspeitas de bolas quentes: “No futebol há sempre gente que gosta da po-lémica e dos boatos. Recolhi as bolas sem saber nada, nem sequer olhei para elas quando o fazia”, clarificou.

Já há teoria da conspiração sobre o sorteio das meias-finais

Autogolo permite ao Estorilvencer o Boavista

O desvio de Paulo Vinícius aos 87 minutos permitiu aos estorilistas aproximarem-se dos lugares europeusO Estoril venceu este sábado o Boavista por 1-0, em jogo da 30.ª jornada da Liga. Foi um autogolo Paulo Vinícius, aos 87 minutos, que permitiu à equipa aos casa aproximar-se dos lugares de acesso à Liga Europa.Os estorilistas estão agora a quatro pontos de Arouca e Rio Ave, que empataram 0-0. O azar de Paulo Vinícius, que desviou para a sua baliza um remate de Marion, mantém o Boavista na luta pela manutenção, mantendo-se em 15.º lugar, com 26 pontos, podendo este domingo ser ultrapassado pelo União da Madeira, que tem os mesmos pontos.

Real Madrid goleia Getafe (5-1)

O Real Madrid venceu este sábado o Getafe, no Coliseu Alfonso Pérez, em jogo da 33.ª jornada da Liga espanhola. Com Pepe e Cristiano Ronaldo no onze, a equipa de Zinedine Zidane chegou à vantagem aos 29 minutos por intermédio de Benzema. O avançado francês esteve em grande plano, uma vez que além do golo serviu Isco para o segundo, quando decorria o minuto 40.

No segundo tempo, Gareth Bale colocou um ponto final na discus-são do resultado, aos 49 minutos, com Sarabia a reduzir para a equi-pa da casa aos 83. Pouco depois James, que regressou à titularidade, marcou e Cristiano Ronaldo fechou as contas aos 90+2.

Com este resultado, o Real Madrid passa a somar 75 pontos, menos um que o Barcelona, que joga amanhã com o Valência, em Camp Nou. Tudo em aberto na corrida pelo título.

*Bicampeão nacional empatou com os alemães na Luz (2-2) depois da derrota em Munique (1-0).

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16 . Portugal 18 Abril 2016

Catarina Martins: trabalho voluntário “é uma treta”Líder do Bloco de Esquerda defendeu que o trabalho volun-tário só pode existir quando houver pleno emprego no paísA porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afir-mou hoje em Coimbra que o trabalho voluntário “é uma tre-ta”, considerando que este só pode existir “depois de haver pleno emprego” no país.“Trabalho voluntário é uma treta. Se é trabalho, tem que ter contrato. Voluntariado é o que as pessoas podem fazer depois de terem um contrato de 35 horas semanais, quando se que-rem dedicar a outra atividade”, defendeu Catarina Martins.Segundo a dirigente bloquista, trabalho voluntário só pode existir “quando houver pleno emprego. Até lá, só contratos de trabalho”.

Discursando para uma plateia composta por jovens do Bloco e simpatizantes, Catarina Martins centrou parte do seu dis-curso na precariedade que existe no mercado laboral portu-guês, apontando para as empresas de trabalho temporário.Estas empresas, refere, “têm aumentado a faturação” em Por-tugal todos os anos “e ainda ninguém conseguiu perceber para que servem”, sendo que a necessidade de se colocar “um trabalhador temporariamente” numa firma pode ser suprida pelos centros de emprego, “que são públicos e que não ficam com uma parte do salário de ninguém”.“Abuso é só abuso e não serve para absolutamente nada e enterra o país a cada dia”, criticou.Contra a ideia de “nivelar por baixo” do anterior Governo, Catarina Martins sublinhou os passos, “pequenos” mas “im-portantes”, para “parar o empobrecimento do país” que se têm dado.No entanto, a dirigente salientou que “não basta dizer” que se tem um Plano de Combate à Precariedade e que se vai “ver onde está a precariedade no setor público”.

“Temos abusos todos os dias. As formas mais extremas de precariedade estão-se a instalar em Portugal”, sendo neces-sário manter uma “luta” diária em torno desta problemática, alertou a porta-voz do Bloco.Catarina Martins encerrou o encontro “Inconformação 2016”, que decorreu na Escola Secundária de Avelar Brotero, em Coimbra, entre sexta-feira e ontem.

De Eduardo Catroga a Francisco Louçã, o nome da economista e eurodeputada socialista Elisa Ferreira para vice-governadora do Banco de Portugal (BdP) colhe o apoio de diversas figuras do setor, da esquerda a direita, que aplaudem a sua escolha. O governador do BdP, Carlos Costa, não deixou de sinalizar, porém, que a “proposta” de nomeação” será “formalizada” em “devido tem-po”, lembrando que é ao governador que cabe essa iniciativa. Além de Elisa Ferreira foi também noticiado o nome de Máximo Santos, atualmente presidente do banco mau que ficou do BES, para a ad-ministração do regulador.Respondendo aos jornalistas sobre a notícia, divulgada pelo Ex-presso, Carlos Costa foi breve e não disfarçou o incómodo. “Sei que estão curiosos de saber quando serão nomeados os novos membros do conselho de administração. Como sabem, é um procedimento que foi adotado por lei e pela Assembleia da República e cabe ao governador formalizar uma proposta. Em devido tempo irei for-malizar uma proposta que vista a reforçar o conselho de adminis-tração”, afiançou.As regras “protocolares” deste processo foram tudo menos by the book. A saída de Elisa Ferreira do Parlamento Europeu (PE) aca-bou por ser revelada por Marcelo Rebelo de Sousa, na terça-feira à noite, numa conversa informal com eurodeputados, assistida por jornalistas durante a visita a Estrasburgo. Deixando um elogio e caucionando a escolha de António Costa. “Estava eu a falar de insti-tuições financeiras e acontece, quem sabe, se não haverá aqui perdas - relativas, porque há enriquecimento noutras áreas - de quem, em qualquer caso, tem uma posição muito útil para continuar a fazer a ponte com as instituições europeias no domínio financeiro”, disse o Presidente da República.A eurodeputada e ex-ministra do Ambiente socialista liderou a equipa do PE que, em 2014, chegou a acordo com os governos da União Europeia sobre o mecanismo único de resolução dos bancos, no quadro da União Bancária. “Excelente escolha. Seria uma boa governadora”, salientou Francis-co Louçã, antigo líder do BE. “Parece-me uma escolha adequada. Tem o perfil indicado. É uma economista com larga experiência, toda a sua intervenção revela substância técnica”, sublinha Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças do PSD, que não vê “problema” na sua conhecida filiação partidária. “As pessoas não podem ser catalogadas dessa forma. O que interessa são as suas capacidades”, defendeu.Miguel Beleza, economista e antigo governador do Banco de Por-tugal (de 1992 a 1994), alinha nos elogios. “Acho muito bem”, ata-lhou logo. “Conheço-a muito bem, dos tempos do Porto. Parece-me bem, é uma excelente escolha”, elogiou ao DN. O mesmo registo vem de Medina Carreira, jurista, que foi ministro das Finanças do I Governo Constitucional: “A todos os títulos, é a pessoa indicada. Se há boas escolhas, esta é uma delas”, declarou. Também não vê que seja uma “vulnerabilidade” a militância no PS. “Não. É a pessoa indicada”, frisou.Elisa será ouvida no ParlamentoAntes de se sentar no conselho de administração do banco central, Elisa Ferreira tem de ser ouvida no Parlamento, depois da alteração à Lei Orgânica do BdP proposta por António Costa há pouco mais de um ano, como secretário-geral do PS, então na oposição.Segundo a nova formulação da lei, “os restantes membros do con-selho de administração são designados por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta do governador do Banco de Portugal e após audição por parte da comissão competente da Assembleia da República, que deve elaborar o respetivo relatório descritivo”.

Escolha de Elisa Ferreira colhe apoios da esquerda à direita* Carlos Costa algo “incomodado”

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18 Abril 2016 Portugal . 1718 Abril 2016

Marcelo regressa à estradaAo contrário das Presidências Abertas (de Mário Soares e Jorge Sampaio) ou dos Roteiros (de Cavaco Silva), o Portugal Próximo de Marcelo Rebelo de Sousa não será monotemáti-co. Durante os três dias previstos para a deslocação, o Presi-dente quer dar destaque ao património, à cultura, à tradição, à solidariedade social, ao turismo e ao empreendorismo, ao ensino e à inovação, à migração, à saúde e à agropecuária. E, pelo meio, ainda quer passear pelas ruas para distribuir afetos e ouvir os portugueses.Pela passagem por estes sete concelhos, o Presidente procu-rará alertar para os problemas de que o interior alentejano padece. É o caso do envelhecimento - representado no Portu-gal Próximo pela visita ao Lar da Santa Casa da Misericórdia de Cabeço de Vide (que será inaugurado por Marcelo) e à Universidade Popular Túlio Espanca (dedicada à educação ao longo da vida) - mas também do desemprego, e em parti-cular o desemprego jovem, da desertificação, da pobreza, da violência doméstica ou dos cuidados de saúde.

Visitas quase temáticasÉ com estas preocupações em mente que o Presidente há de visitar um centro escolar modelo em Portel, o Politécnico e a Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre e a Universi-dade de Évora. Dará destaque ao empreendorismo indo ao encontro, em Reguengos de Monsaraz, da destilaria de Antó-nio Cuco (um professor de turismo que, vendo-se no desem-prego, mudou de vida e montou o seu próprio negócio) e à inovação, visitando o Laboratório Hércules, da Universidade de Évora.

Marcelo Rebelo de Sousa não tem só sonhos para Europa. Cá dentro, também quer um Portugal diferente. Aspira por um País menos assimétrico, mais próximo. O desejo de um “Portugal Próximo” serviu-lhe de mote e assim ficaram bati-zadas as suas presidências abertas, que têm a primeira edição marcadas para os dias 21 a 23 de abril. Destino? O Alentejo.

Com a visita presidencial, o interior alentejano, território de baixa densidade populacional e fracos índices de desenvol-vimento, ver-se-á (ou pelo menos assim se deseja, em Be-lém) mais próximo do litoral e dos centros de decisão. Com a deslocação a sete concelhos de Portalegre, Évora e Beja, o Presidente quer dar o exemplo e mostrar como é possível tor-nar todo o País mais próximo e como, embora mais difícil, também é possível “fazer acontecer”, no interior do País.Portugal (mais) Próximo

Dará destaque às duas qualidades juntas quando passar por uma plantação de morangos em hidroponia (crescem com as raízes mergulhadas em água, e não em terra), em Beja.Além destas, na agenda do Presidente estão ainda visitas à Catedral de Portalegre, onde Marcelo poderá ver o tesouro, nunca antes exibido, à Fundação Eugénio de Almeida, ao antigo Matadouro Municipal de Moura (transformado em museu), ao futuro centro “Nicolau Breyner”, que será inau-gurado em Serpa, à Pousada do Castelo de Alvito (que se encontra em fase final de reabilitação), ao Centro de Paralisia Cerebral de Beja, à Ovibeja, à Moura Salúquia (Associação de Mulheres do Concelho de Moura) e ao centro humani-tário e Évora da Cruz Vermelha, onde Marcelo tem almoço marcado com refugiados.Pelo meio de todas estas visitas, Marcelo ainda passeará pela rua, para tomar o pulso ao interior e estabelecer contacto com a população, e fará duas homenagens. Será um Portugal Póximo e intenso.

*É o arranque das Presidências Abertas de Marcelo. Chamar-se-ão Portugal Próximo e começam no fim do mês, no interior alentejano

Recusou depois comentar qualquer dossier concreto, dizendo que não falará “antes de os conhecer”. A sua prioridade será “criar alian-ças” (dentro do Estado e entre o Estado e o setor privado) e “apoiar os produtores”.O novo ministro, que sucede na pasta a João Soares, que se demitiu na passada sexta-feira, quer uma “maior sensibilização dos cida-dãos para a cultura”, e apontou a RTP como um meio para atingir este objetivo.A cerimóniaO Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu posse ao novo ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, e aos novos se-cretários de Estado da Cultura, Miguel Honrado, e da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo.Os três novos membros do XXI Governo tomaram posse numa cerimónia realizada na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, que durou cerca de três minutos e constituiu a primeira alteração ao executivo do PS.No início da cerimónia, o primeiro-ministro, António Costa, fez questão de ir dar um abraço forte ao ex-ministro da Cultura, João Soares, que no final, recebeu também um abraço do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.João Soares assistiu a esta sessão juntamente com a ex-secretária de Estado da Cultura, Isabel Botelho Leal, que foi igualmente cumpri-mentada pelo primeiro-ministro.

O novo ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, assumiu já a sua insatisfação com o Orçamento do Estado mas desvalorizou-a dizendo que essa insatisfação é geral no governo, começando pelo primeiro-ministro e seguindo-se o ministro das Finanças“Ninguém dirá que é suficiente e o primeiro a estar insatisfeito é o primeiro-ministro e o segundo o ministro das Finanças”, disse o novo governante, após a sessão de cumprimentos que se seguiu à cerimónia no Palácio de Belém em que tomou posse, substituindo João Soares.Dizendo que “a política é a arte do possível”, Castro Mendes - di-plomata de carreira, até agora colocado no Conselho da Europa em Estrasburgo, garantiu que atuará procurando “não renegar convic-ções”.

Ministro da Cultura assume insatisfação com Orçamento do Estado

Rovisco Duarte substitui Carlos Jerónimo, que se demitiu na se-quência do pedido de explicações do ministro da Defesa sobre eventuais práticas de discriminação no Colégio Militar.

Este é, de resto, o ponto único do comunicado da reunião de quin-ta-feira do Governo. Tenente-general proposto para chefe do Esta-do-Maior do ExércitoNo único ponto do comunicado final da reunião do Conselho de Ministros de quinta-feira, o Governo “deliberou propor ao Presi-dente da República a nomeação do tenente-general Frederico José Rovisco Duarte para o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército, bem como a correspondente promoção ao posto de general”.Segundo indica o Executivo de António Costa, para esta proposta “foi ouvido o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e obtido parecer favorável do Conselho Superior do Exército”.

Jovens e seniores celebraram o Dia Mundial da Imprensa no DN

Alunos do Colégio St. Julian’s School e membros do Ginásio Clube Português visitaram o Media Lab do Diário de Notí-cias (DN), em LisboaO Media Lab, como centro educativo de literacia dos media, convida crianças, jovens e adultos a perceberem a evolução dos novos meios de comunicação e o mundo do jornalis-mo. “É inspirador. Para mim foi interessante porque sou professora de Educação Visual e estamos agora a falar sobre a imagem e acho que é bastante bom para eles”, afirmou Ana Morgado, uma das professoras que acompanhou os alunos do St. Julian’s.De manhã, 51 alunos do colégio participaram no workshop “Redação do Séc. XXI”. Foram divididos em vários grupos e realizam fotojornalismo, videocast, jornais de quatro páginas e primeiras páginas de jornal. Assistiram a uma for-mação acerca da importância da informação e da evolução do jornalismo. “Achei útil pela prática e pela observação da redação e pelo apoio que tiveram. O fazer aprendendo a fazer”, comentou Maria Manuela Melo, a professora da disciplina de Português.Uma vez que se celebra agora o Dia Mundial da Imprensa, o Media Lab recebeu Leonídio Ferreira, editor executivo do DN, para falar sobre a importância e exigência da profis-são de jornalista. “Os jornalistas têm que pensar que não são heróis. Quando estão fora do país alguns pensam que apanham um avião e estão a salvo, mas a verdade é que de repente podem estar envolvidos no meio de um conflito. Têm de saber que enquanto estão lá pode-lhes acontecer o mesmo que às outras pessoas”, referiu.Os jovens puderam visitar ainda a redação do DN, na qual descobriram quais os vários profissionais que lá trabalham.À tarde, o DN recebeu 31 seniores que recordaram por-menores da história e conheceram o edifício. Assistirem a um filme sobre a história do DN e visitaram o arquivo do jornal. Luísa Ministro diz ter sido “uma descoberta fantásti-ca. É o nosso património, a nossa cultura, os nossos pin-tores. Ter o prazer de estar numa redação e ver o outro lado da notícia, como se vê e como se faz. Tudo isto é magnífico. É importante ver e ter tempo para ver”.

Rovisco Duarte indicado para Chefe do Estado Maior do Exército

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Conceição Baptista

18 Abril 201618 . Ler e contar

Repartindo Saudades...Deste cantinho, exactamente deste cantinho... saúdo os nossos Clubes e Associações e toda a gente que está por lá, e que, com o seu nobre trabalho voluntário, enriquece, culturalmente, esta nossa Comunidade.

É sempre com imensa satisfação que visito algumas das nossas colectividades, e que também participo num dos nossos prestigiosos Clubes. E é nesse contacto com a nossa gente, na aprendizagem de novas actividades ganhas pela troca de ideias, no encontro com velhas amizades e na descoberta de novas que despontam, que a conversa gira sobre a nossa saudade. Sobre costumes e tradições das nossas Ilhas, que, com o tempo, amamos cada vez mais. Por entre interessantes conversas, arte e cultura popular, vamos trocando ideias e aprendendo, uns com os outros, a importância que as nossas Colectividades representam por aqui.

E foi num desses dias, enfeitado por recordações e ternura, que encontrei por ali uma amiga... que já não via há muito tempo. Parou a conversar comigo, com o seu modo delicado e afável. E lembrámos tempos e valores que continuamos a respeitar, também lembrámos esperas de barcos, o passar de tempestades, as brumas espessas sobre a Ilha, que mais pareciam rendas e bordados feitos pelas nossas mãos de mulheres, olhando o tempo e sentindo na alma a vivência insular.

E sempre, sempre presente, esta nossa Saudade, que na conversa repartimos. Um diálogo feminino, de quem conhece bem a Ilha, que existe em cada uma de nós.

Ainda lembrámos os divertimentos inocentes da nossa juventude. E de como não tinhamos televisão, e poucos tinham rádio, sentávamo-nos à porta ao anoitecer, logo apôs a ceia, a conversar com os primos, tios e vizinhos.

Nesses convívios, que por esse tempo tinham um nome mais simples, que era “vamos dar à língua...” havia sempre alguém que voluntariava uma história ou lenda de mistério e magia... que prendia a atenção das crianças e adultos, num fascínio que ia do sonho ao encantamento...

Muitas vezes... entoavam-se cantigas populares ou cânticos religiosos. Outras... rezava-se o terço, em intenção de um familiar ou amigo que estava doente, ou ainda para que a Virgem Maria desse boa viagem àquele que partia, talvez até para sempre...

Havia ainda os bailes de roda, que se improvisavam sem motivo ou data para celebrar, somente pelo prazer de cantar e dar as mãos... e sempre na voz a manifestação de um grande amor pela nossa Terra. E é assim, que aqui estou... continuado o mesmo rumo e lembrando, a mim propria, que por muito que as grandezas ofusquem o que é de mais simples e puro... nunca devemos perder o norte, defendendo sempre a nossa identidade e tentando repartir as nossas saudades...

Teatro Nacional Dona Maria II comemorou 170 anosNa sequência da Revolução de 9 de setembro de 1836, Passos Manuel, advogado e parlamen-tar, assumiria dois anos depois a direção do Governo - a 10 de setembro de 1838 foi também promulgada a 1.ª Constituição portuguesa - e uma das medi-das que tomou imediatamente foi encarregar, por portaria ré-gia, o escritor e político Almei-da Garrett de «pensar o teatro português em termos globais» e incumbi-lo de apresentar, «sem mais perdas de tempo, um pla-no para a fundação e organi-zação de um teatro nacional, o qual, «sendo uma escola de bom

gosto, contribuísse para a civili-zação e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa». É assim que, no Jornal “A Bola” se des-creve a comemoração dos 170 anos.

Menos de oito anos depois, a 13 de abril de 1846, abria por-tas o Teatro Nacional D. Maria II, inaugurado durante as co-memorações oficiais do 27.º aniversário do nascimento da rainha D. Maria II (1819-1853).

Esta quarta-feira, o Teatro, que apesar dos 170 anos de vida não envelhece, comemorou a efe-méride, com um programa cul-tural vastíssimo, a começar pela inauguração da exposição Tea-tro em Cartaz, passando pela estreia da peça O Impromptu de Versalhes, de Molière, na Sala Garrett, às 21 horas, ponto mais alto das comemorações e que contou com casa cheia, ou seja,

453 pessoas, não esquecendo o lançamento de dois livros, um dos quais o último número da revista Cais, dedicado ao Teatro Dona Maria II.

Depois, a fechar as comemora-ções, o átrio do renovado Café Garrett transformou-se, a par-tir das 23 horas, numa pista de dança.

12 anos a limpar cara a quei-mada

Em 1964, o Teatro Nacional D. Maria II foi alvo de um brutal incêndio, que apenas poupou as paredes exteriores e a entrada. O edifício que hoje conhecemos e respeita o original estilo neo-clássico foi totalmente recons-truído e só em 1978 reabriu as portas. Que continuam de bra-ços abertos.

Dois caças russos passaram a poucos metros de um navio de guerra americano no mar Báltico, na terça-feira, numa simulação de um ataque, segundo a Marinha dos Estados Unidos. A situação foi descrita por um oficial norte-ameri-cano como “uma das interações mais agressivas registadas recentemente”.Um porta-voz do ministério da Defesa russo já veio dizer que as tripulações respeitaram todas as regras de segurança.Os vídeos e fotografias das 11 passagens dos Sukhoi SU-24, que também voaram perto do navio no dia anterior, foram divulgados pela marinha americana e mostram os caças russos a passar perto do USS Donald Cook - um navio de guerra da classe Arleigh Burke, que transporta mísseis guiados. “Os aviões passaram tão perto que deixaram um rasto na água”, afirmou um oficial à Reuters. Um helicóp-tero KA-27 também passou perto do navio por sete vezes, para tirar fotos.Segundo um oficial americano, o navio encontrava-se em águas internacionais. O território russo mais próximo é o enclave de Kaliningrado e fica a cerca de 70 milhas náuticas de distância. “Tentaram contactá-los (as aeronaves russas) através do rádio, mas eles não responderam”, afirmou um oficial, sob anonimato.Os acontecimentos remetem para a Guerra Fria, quando uma série de interações perigosas levou a um acordo bi-lateral, assinado em 1972, que proibiu ataques simulados contra aeronaves ou navios e a realização de acrobacias so-bre estes.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, John Earnest, “este incidente é totalmente incompatível com as normas pro-fissionais dos militares que operam perto uns do outros em águas internacionais e espaço aéreo internacional”.Este é o episódio mais recente de uma série de encon-tros militares entre as forças russas e americanas após o aumento drástico das tensões diplomáticas entre os dois países com a anexação da Crimeia por Moscovo em 2014.Os países do Báltico, Estónia, Letónia e Lituânia, que se juntaram à NATO e à União Europeia em 2004, pediram à NATO um presença permanente nos seus territórios, embora Moscovo negue qualquer intenção de atacar os estados do Báltico.

Um “ataque simulado” de caças russos a navio americano”

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Fernando Cruz Gomes

“Onde é que tu vais...?”18 Abril 2016 18 Abril 2016 Ler e contar . 19

O Governo de Angola continua a violar direitos humanos, através da tortura e espancamentos, limites às libedades de reunião, associação, expressão e imprensa e corrupção oficial com a consequente impunidade. A acusação é do Departamento de Estado Americano no seu Relatório Sobre Direitos Humanos no Mundo, divulgado quarta-feira, em Washington, e que diz que os três mais importantes direitos humanos foram violados de forma “cruel, excessiva e degradante”, informa a rádio estatal norte-americana VoA.

No documento, lê-se que “outros abusos dos direitos humanos, incluindo a privação arbitrária ou ilegal da vida, más condições nas prisões e potencialmente de risco de vida, prisões e detenções arbitrárias, prisões preventivas prolongadas, impunidade dos violadores dos direitos humanos, défice de processo judicial, ineficiência judicial, despejos forçados sem compensação, restrições às organizações não-governamentais (ONG), tráfico de pessoas, limites aos direitos dos trabalhadores e trabalho forçado”, integram a longa lista apresentada pelo Governo americano. Apesar dessa realidade, o relatório reconhece que Executivo angolano “tomou algumas medidas para processar ou punir funcionários que cometeram abusos”, mas considera que elas não foram suficientes devido à falta de bloqueios à corrupção e deficiente capacidade institucional, aliadas a “uma cultura de impunidade e corrupção governamental generalizada”.

Mas há também “avanços”

As 35 páginas do relatório apresentam uma radiografia dos direitos humanos em Angola, com muitos dados e casos que marcaram o ano de 2015, nomeadamente a prisão de ativistas, como José

Coisas... coisas que ficam na memória, andam por lá em profusão... e quando voltam a ser sopesadas nem sempre parecem o que são. A jeito de um faz-de-conta que só não é doentio, porque nós não queremos que seja...

As coisas que ele me disse! Ainda com o seu vocabulário dos cinco anos em dia de festa, não fosse ainda por aí além... deu para me fazer pensar.

“Onde é que tu vais”? A pergunta chocou-me por eu estar a chegar. Chocou-me por me parecer que ele estava a tutear-me os desígnios. No fundo, o que ele queria saber era se eu ficava por ali, agarrado a ele, a entender-lhe o agradável que é receber prendas e ser apaparicado pelos mais velhos. E estavam por lá muiotos! Se até o padrinho – a morar em London – veio de escantilhão para estar com ele!Para onde é que tu vais?

Pois... eu vou andar por aí. Acompanhar-lhe os passos no seu caminhar. Entender-lhe os anseios de menino meio traquinas. Onde a escola até já marca a cadência do saber! Vou andar por aí a sonhar... sonhos lindos – muitos sonhos lindos – que ele me irá transmitir, quando os 5 anos derem lugar aos 6 e aos 7! Talvez aos 10... até que o Homem Grande entender eu estar a ser útil por cá.

Vou andar por aí, atento aos rigores do Inverno que ele também vai ter. Bater-lhe à porta dos sentimentos, uma e outra vez, quando algo de mal se empertigar à sua frente. Vou, afinal, servir de tampão e guarda aos seus medos e apoquentações, como outros fizeram a mim próprio.

Onde é que tu vais? – Descansa, Titá pequenino, que eu fico por aqui, a teu lado. Sentado no meu banco de ver a velhice chegar. Mesmo a rilhar os dentes para não chorar de te ver crescer, crescer muito, o que significa, afinal, que o avô que há em mim, vai definhando no ardor da velhice que já me bateu à porta e que tu, afinal, com as tuas momices de menino traquina e amoroso, não deixaste entrar tanto assim. Vou... vou ficar por aí a soltar loas de alegria aos ventos, por anotar que os teus cinco anos te estão a transformar em menino-rapaz, em menino-homem!

Anoto agora que esta crónica está eivada de serntimentos e até de lágrimas. Está a descambar para a pieguice que não deveria ser apanágio de quem escreve para os outros. Só que os outros – pelo menos assim acredito – estão comigo. Entendem o meu linguajar. Terão também por lá... um menino-menino que vai crescer, crescer muito. E que, ouvinte atento, tem de saber acompanhar e acarinhar.Onde é que tu vais? A lado algum. Vou ficar por aqui. A teu lado. Hoje e amanhã. Sempre. Enquanto o sempre... tiver significado para mim.

Marcos Mavungo, Arão Tempo, entre outros, e acusações de organizções não-governamentais. O documento também destaca avanços na área judicial e em questões sociais, como protecção das mulheres e crianças e põe em evidência protecção dos direitos humanos na legislação, mas que não é respeitada. O Departamento de Estado põe ênfase no controlo quase total do Governo e da forte presença das forças de segurança na vida nacional. “O Governo ou os seus agentes usaram força excessiva e por vezes mortal”, no exercício da sua função, de acordo com o relatório, que destaca ainda o facto de as forças de segurança terem reagido “duramente e às vezes de forma violenta a manifestações públicas contra as políticas do Governo”

A presença visível das forças de segurança, diz o documento, “foi suficiente para impedir de forma significativa atos considerados pelo Governo como manifestações ilegais, tendo as autoridades informado que “muitas manifestações públicas foram organizads por agitadores conhecidos que só procuram criar instabilidade social”.

*Relatório do Departamento de Estado cita tortura e espancamentos, limites às liberdades de reunião, associação, expressão e imprensa e corrupção.

EUA acusam Angola de continuar a violar direitos humanos

Depois do sismo de 6.4 na escala de Richter ter abalado o sudoeste japonês, uma nova réplica fez-se sentir, sexta-feira, de magnitude 7.1, na cidade de Kumamoto.

De acordo com a agência ‘Associated Press’, as autoridades japonesas já acionaram o alerta de tsunami.

Em poucas horas, o sudoeste do Japão foi abalado por mais de cem réplicas e registam-se já nove vítimas mortais.

Sismo de magnitude 7.1 aciona alerta de tsunami

Os Serviços Penitenciários de Angola confirmaram, quarta-feira, o fim da greve de fome do ativista angolano Nuno Dala, que há 34 dias reclamava pela restituição de alguns bens materiais e financeiros, nomeadamente o acesso às suas contas bancárias. A informação foi agora avançada à agência Lusa pelo porta-voz dos Serviços Penitenciários, Menezes Cassoma. Segundo Menezes Cassoma, Nuno Dala parou com a greve de fome e, de forma gradual, disse que retomará a sua alimentação.

Em entrevista terça-feira aos jornalistas, o professor universitário, integrante do grupo de 17 ativistas condenados pelos crimes de atos preparatórios de rebelião e de associação de malfeitores, disse que o fim da sua greve de fome estava dependente da entrega de alguns livros e a quantia de 38.500 kwanzas (205 euros). O porta-voz dos Serviços Penitenciárioa frisou ainda que Nuno Dala encontra-se desde a manhã de quarta-feira internado na clínica Girassol, onde deverá estar pelo menos uma semana em exames e em reeducação alimentar. “Ele parou com a greve de fome, e está agora a ser alimentado à base de sumos e chás, até que passe a uma alimentação mais sólida”, adiantou Menezes Cassoma. De acordo com o responsável, Nuno Dala está bem e os exames feitos na clínica confirmam o seu estado de saúde.

Quanto aos livros e os 38.500 kwanzas cuja devolução Nuno Dala reclama, Menezes Cassoma disse que o estabelecimento penitenciário de Caquila já foi contactado para serem entregues, enquanto ao Serviço de Investigação Criminal vai ser levada a questão do dinheiro.

Ativista Nuno Dala termina greve de fome

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20 . Automobilismo 18 Abril 2016

Tiago Monteiro vence na EslováquiaO português Tiago Monteiro, em Honda Civic, assumiu este domingo a liderança do Mundial de Carros de Turismo (WTCC), depois de vencer e terminar em segundo as duas corridas da segunda prova da temporada, na Eslováquia.

«Foram duas corridas alucinantes, com um ritmo extraordi-nário e com resultados excelentes. Não poderia ter corrido melhor. Tudo funcionou na perfeição: os arranques, as lutas, o andamento.

Tanto eu como a equipa estamos de parabéns pelo excelente trabalho», disse Tiago Monteiro, citado através da assessoria de Imprensa.

Rosberg vence GP da China

O alemão Nico Rosberg (Mercedes) venceu, este domingo, o Grande Prémio da China.

Rosberg, que partiu da «pole position», terminou a corrida à frente do alemão Sebastian Vettel (Ferrari) e do russo Daniil Kvyat (Red Bull).

Classificação:

1. Nico Rosberg (ALE/Mercedes)as 56 voltas em 1.38,53 horas2. Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) à 37.7763. Daniil Kvyat (RUS/Red Bull-TAG Heuer) à 45.9364. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull-TAG Heuer) à 52.6885. Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari) à 1:05.8726. Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) à 1:15.5117. Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) à 1:18.2308. Max Verstappen (HOL/Toro Rosso-Ferrari) à 1:19.2689. Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso-Ferrari) à 1:24.12710. Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) à 1:26.192

Filipe Albuquerque e João Barbosa no pódio com Fittipaldi

lance of performance` deles é diferente do nosso e isso ficou claro na fase final da corrida. Fizemos um excelente traba-lho e sobrevivemos a tudo mas as últimas sete voltas foram muito duras e mais duro ainda saber que a vitória estava ali tão perto e nos ia escapar. Foi o que aconteceu mas vamos continuar a fazer o nosso trabalho e a acreditar que a vitória surgirá mais cedo ou mais tarde», disse Filipe Albuquerque, citado pela assessoria de Imprensa.

A próxima prova do Tequila Patron North American Endu-rance Cup está marcada para 3 de julho, com as 4 Horas de Glen.

Os portugueses Filipe Albuquerque e João Barbosa, em equi-pa com Christian Fittipaldi, terminaram no terceiro lugar as 12 horas de Sebring, prova da Tequila Patron North Ameri-can Endurance Cup.

A vitória esteve muito perto para a Action Express Racing, mas os adversários impuseram forte ritmo nas últimas sete voltas relegando Albuquerque/Barbosa/Fittipaldi para o ter-ceiro lugar.

«É frustrante estar na frente por tanto tempo e no final não ter andamento para segurar o Ligier adversário, mas o `ba-

Álvaro Parente vence 12 Horas de BathurstO português Álvaro Parente, em equipa com o neozelandês Shane van Gisbergen e do australiano Jonathan Webb, ven-ceu as 12 Horas de Bathurst, primeira prova da época do In-tercontinental GT Challenge.

«Tivemos que suplantar algumas contrariedades típicas des-te tipo de corridas, mas estivemos muito unidos e concentra-dos e isso foi determinante para que pudéssemos chegar ao fim no primeiro lugar. O meu segundo turno foi complicado, dado que nunca tive a oportunidade de rodar sem ninguém à minha frente e isso condicionava o meu ritmo, mas no final estávamos na posição que desejávamos», afirmou Álvaro Pa-rente, citado pela sua assessoria de Imprensa. O português vai agora seguir para os Estados Unidos, ini-

ciando também a temporada do Pirelli World Challenge.

«Estou muito confiante na recuperação de Schumacher» – Di Montezemolo

Embora já tenham passado cerca de dois anos e quatro meses do acidente de Michael Schumacher, o antigo patrão da Fer-rari, Luca Di Montezemolo, mantém a confiança que o piloto alemão irá recuperar.

«Estou muito confiante na recuperação de Schumacher. Digo isto com força e convicção. A sua força reside na sua grande capacidade de reação e permaneço muito confiante», afirmou Di Montezemolo, em declarações à agência italiana Ansa.

Schumacher está a recuperar em casa do acidente que sofreu quando fazia esqui.

Para já, um estudo realizado pela Universidade de Sheffield, em Inglaterra, surpreendeu o mundo da Fórmula 1, ao ela-borar uma lista dos melhores pilotos de sempre. Isto porque o sete vezes campeão mundial, Michael Schumacher, ficou apenas na 9.ª posição.

Como base do estudo esteve a qualidade dos pilotos, inde-pendentemente da influência dos monolugares que condu-ziam, Juan Manuel Fangio foi o grande vencedor e Fernando Alonso fecha o pódio.

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18 Abril 2016 Comunidades . 2118 Abril 2016

O nosso Povo, traduzido por aqueles que levaram à cena toda aquela maravilha, e pelos outros que ouviram... ouviram... e aplaudiram muito.No fundo, foi uma Grandiosa Noite Regional. Com músicva a cargo de Mário Marinho e DJ TNT, e a actuação do grupo de teatro As Nossas Raízes. Grupo que teve, naturalmente, a

Agora a sério, muito a sério! Naquele sábado (que já nem era frio, hem?!), assistimos a uma manifestação de Arte. Assis-timos a Teatro do nelhor, porque popular. Quadros simples de uma beleza a que a simplicidade deu mais brilho. O Asas do Atlântico cresceu uns quantos centímetros mais na nossa apreciação.As palmas que ouvimos – e que nós não acompanhámos por “dever” de ofício - dão-nos a dimernsão de que o nosso povo sabe, cada vez mais, o que quer.

Sim, sim... já me tinham avisado. Mas a verdade é que eui fui lá. Eu assisti. Eu vi. E assim sendo, tive de gostar. E gostar muito. Talvez mais do que das outras vezes...É que, no sábado, era tão sòmente uma Noite Regional. Uma Noite Regional vestida de roupagens firmes no apego à tra-dição. Frases curtas de quanto baste. Poemas pintados de fresco. Com o Povo a versejar, a gente a divertir-se e a bater palmas. Sem pruridos de grandes senhores, a trazerem até cá as cenas populares do lado de lá. Ora em tom brejeiro, ora como que em tom quase erudito. E de tal forma que homenagearam – queriam homenagear – o escritor Ermelindo Ávila, que os 100 anos já tocaram... e continua a escrever.

Não elogiar o que vimos e ouvimos era como que “crime de lesa Pátria” da tradição, passe o exagero. Se nem as hortên-sias faltaram! Se até apareceram as frases feitas de um escriba que também entende o que é ser açoreano, a despeito de ele próprio não o ser! Se até aquelas senhoras – e alguns senho-res a acompanhar... – pareciam meninas esbeltas e jovens, a despeito dos anos lhes terem feito alguns “estragos”! Não. Por mim, cantarei loas aos que organizaram tudo aqui-lo, com especial destaque para a Conceição Baptista, que ouvi todos elogiar!

Noite Regional que foi mais do que isso...

*Asas do Atlântico e o Grupo As Nossas Raizes com nota alta

Arte da melhor

em noite de sábado

Uma “consciência parda”, daquelas que existem por toda a parte e também nos Jornais, já me tinha avisado. Que não elogiasse tanto aquele Grupo de Teatro “As Nossas Raizes”. Que poderia parecer mal. Que era capaz, até, de não agradar aos outros clubes, mais fortes e mais podero-sos... que nem me ficava bem!

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Mercados Financeiros – Sentimento de mercado evo-luiu de forma tendencialmente negativa no total do 1.º trimestre de 2016, embora com essa evolução a ficar marcada por dois ciclos distintos – um ciclo inicial de degradação do sentimento, que decorreu até meados de fevereiro, seguido de um ciclo de melhoria, que se estendeu até final do trimestre

Sentimento dos investidores, ao longo do 1.º trimestre do ano, ficou marcado por duas tendências distintas

No 1.º trimestre do ano assistiu-se a uma evolução ten-dencialmente negativa do sentimento do mercado, em-bora com essa evolução a ficar marcada por dois ciclos distintos: um inicial, de degradação do sentimento, que decorreu até próximo de meados de fevereiro, seguido por um outro de melhoria do sentimento, que se esten-deu até final do trimestre. No conjunto do trimestre, os índices de ações revelaram comportamentos maioritaria-mente negativos, com quedas na Ásia e na generalidade dos índices europeus (as principais exceções couberam a alguns países do leste), comportamento misto nos EUA e subidas na América Latina. Os spreads da dívida dos paí-ses periféricos da Zona Euro revelaram um agravamento, com o comportamento descendente observado a partir de meados de fevereiro a não conseguir anular o forte agra-vamento registado até então, mas tendo os spreads do mercado de crédito corporate revelado um comportamen-to maioritariamente descendente. As yields das dívidas alemã e americana apresentaram descidas tanto no curto prazo (dois anos), como no longo prazo (10 anos), e su-periores neste último caso. As taxas Euribor desceram em todos os prazos, renovando mínimos históricos e fican-do também negativas nos 12 meses (já tinham iniciado o trimestre em terreno negativo nos três e seis meses), refletindo a política monetária cada vez mais expansio-nista do BCE, enquanto as Libor do dólar avançaram na generalidade dos prazos, incorporando a probabilidade de a Fed continuar a subir taxas em 2016. As commodities apresentaram um comportamento positivo na maioria das classes, especialmente intensas nos metais preciosos e na energia (estas últimas, depois de terem sido bastante pe-nalizadas no ano anterior). No mercado cambial, registou-se uma apreciação do euro face ao dólar e à libra e uma depreciação em relação ao iene.

Uma marcadamente desfavorável …

Na 1.ª metade do trimestre (até 11 de fevereiro de 2016), observou-se um comportamento desfavorável dos mer-cados, com esta evolução a aparentar refletir, em grande medida, a maior importância dada pelos investidores aos riscos para as perspetivas económicas mundiais decorren-tes do desempenho da China e de outras economias emer-gentes. Assim, entre os fatores que penalizaram o senti-mento do mercado neste período, destacam-se: i) os sinais de arrefecimento da China, desvalorização do yuan e alte-rações regulatórias (associada à implementação dos me-canismos de suspensão automática de negociação quando o índice cai mais de 7%, e que depois acabaram por ser removidos); ii) o aumento do risco geopolítico no Médio Oriente (a Arábia Saudita anunciou o corte de relações diplomáticas com o Irão, como reação ao ataque à embai-xada de Riade em Teerão por manifestantes que protes-tavam contra a morte de Al-Nimr, um dos 47 executados na Arábia Saudita e um feroz crítico do poder no reino sunita) e no Extremo Oriente (a Coreia do Norte afirmou, ter realizado, com sucesso, o seu 1.º teste nuclear de hi-drogénio e proferiu palavras confrontadoras para com os seus vizinhos do Sul e para com os EUA); iii) a revisão em baixa, em janeiro, das previsões de crescimento eco-nómico global por parte do Banco Mundial e do FMI; iv) os dados macroeconómicos, tendencialmente mais desfa-voráveis, que foram sendo divulgados, que continuaram a alimentar preocupações relativamente ao fraco cresci-mento económico a nível global e que levaram, entretan-to, o FMI a rever novamente, em abril, a sua previsão para o crescimento económico mundial deste ano; v) os efeitos das descidas consecutivas do petróleo nas empresas e da

economia dos países ligados ao setor; vi) os receios em relação à rendibilidade do sistema financeiro europeu e japonês, num contexto de taxas de juro negativas. A su-portar o sentimento de mercado, nesta primeira fase do trimestre, esteve, designadamente: i) a época de resulta-dos das empresas norte-americanas; ii) as expectativas de novos estímulos monetários por parte do BCE e do BoJ (que decidiu cortar, para terreno negativo, a taxa de juro paga aos bancos pelos excessos de reservas); iii) a pos-sibilidade da Fed vir a subir juros a um ritmo inferior ao previsto pela autoridade monetária em dezembro e o facto de se passar a esperar que a 1.ª subida de taxas do BoE apenas deva ocorrer mais próximo do final do ano; iv) os sinais de resiliência do mercado de trabalho dos EUA.

… outra de manifesta recuperação

Já relativamente à 2.ª metade do trimestre (entre o dia 12 de fevereiro e o final do trimestre), onde se observou um comportamento favorável dos mercados, entre os fato-res que estiveram a suportar o sentimento, destacam-se: i) os novos estímulos monetários por parte do BCE, com a autoridade a decidir (reunião de 11 de março) tornar a sua política ainda mais expansionista e numa intensidade superior à aguardada pelo mercado, ao anunciar, designa-damente, uma nova redução das suas principais taxas de juro (o mercado apenas esperava uma redução da taxa de depósitos, de -0.30% para -0.40%, como se veio a concre-tizar, mas tendo o BCE cortado também a refi rate e a taxa de facilidade permanente de cedência de liquidez em 5 p.b., para 0.00% e 0.25%, respetivamente) e um novo re-forço do programa de compra alargada de títulos de dívida – programa quantitative easing (QE) -, neste último caso aumentando o ritmo médio de compras mensais de ativos dos anteriores 60 mM€ para 80 mM€ (também aqui sur-preendendo pela intensidade da medida, já que o mercado apontava para aumentos entre 70 mM€ e 75 mM€); ii) o facto de a Fed ter surpreendido (na reunião de 16 de mar-ço) ao rever em baixa o n.º de subidas de taxas previstas para este ano, de quatro para duas; iii) as declarações da

Comentário Semanal de Economia e Mercados Parceria ABC / MontePio– Semana de 11 a 15 de abrilMercados Financeiros evoluem... no “negativo”

Presidente da Fed, Janet Yellen, no seu habitual discurso no Clube Económico de Nova Iorque, no qual voltou a adotar uma tónica defensiva ao afirmar que o banco cen-tral deve “proceder cautelosamente” na subida dos juros, devido aos riscos da economia global; iv) o ajuste expan-sionista da política monetária do BoJ e o facto de a autori-dade continuar aberta a novos estímulos a breve trecho; v) os contínuos sinais de resiliência do mercado de trabalho dos EUA; vi) o suporte das autoridades chinesas à ativi-dade económica, nomeadamente através de injeções de liquidez e cortes nas taxas de reservas obrigatórias dos bancos, já com reflexos nos dados do crédito; vii) a recu-peração dos preços do petróleo, com impacto favorável nas empresas do setor e nas economias exportadoras de petróleo (ainda assim, as agências de notação financeira colocaram em revisão o rating e as perspetivas de vários exportadores de petróleo, efetuando mesmo diversos cor-tes devido à queda dos preços do petróleo); viii) os dados económicos divulgados um pouco por todo o mundo, que passaram a ser tendencialmente mais favoráveis do que os reportados ao longo da primeira metade do trimestre, tendo já na fase final do trimestre começado a surgir, de-signadamente na Europa, os primeiros sinais de recupera-ção da confiança dos agentes económicos. Já a penalizar o sentimento de mercado nesta última fase do trimestre estiveram, nomeadamente: i) a revisão, em baixa, do PIB mundial por parte da OCDE; ii) o facto de as surpresas positivas da época de resultados das empresas norte-ame-ricanas terem sido menos intensas do que as observadas durante a primeira metade do trimestre; iii) a nova onda de terrorismo que assolou a Europa, com os atentados ter-roristas no aeroporto e em uma estação de metro em Bru-xelas e mais uma série de suspeitas e ameaças de ataques um pouco por toda a Europa.

José Miguel Moreira

[email protected]

18 Abril 201622 . De tudo um pouco

a demissão do governador do Banco de Portugal por alegadamente ter omitido do Governo uma sugestão que fez ao Banco Central Europeu para limitar a liquidez concedida pelo Eurosistema ao Banif.

O primeiro-ministro rejeitou alinhar com a exigência de demissão do governador do Banco de Portugal, alegando que recusa antecipar conclusão da comissão parlamentar de inquérito sobre o Banif e que deve haver normalidade no relacionamento institucional.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que “as instituições estão a funcionar”, quando questionado sobre se o governador do Banco de Portugal tem condições para continuar em funções.“É uma não matéria, as instituições que estão a funcionar, estão a funcionar bem”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, à saída da inauguração da iniciativa Meeting Lisboa 2016, que decorreu no Centro Cultural de Belém.Recorde-se que no debate quinzenal com o primeiro-ministro no parlamento, o Bloco de Esquerda exigiu

Questão da continuidade de Carlos Costa?

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Por: Antonio Custodio Barros(NhP 7132)

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Comentário Semanal de Economia e Mercados Parceria ABC / MontePio– Semana de 11 a 15 de abrilMercados Financeiros evoluem... no “negativo”

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ASAS DO ATLÂNTICO – Sábado, 13 de Setembro, Piquenique 2014. Macedo Farms, em Niagara on the Lake. Para informações e reservas, contactar Marilia Fraga (647) 771-4818, Ana Dias (416) 537-1556; Cristiano Macedo (416)

889-5620; ou Leonor Costa (416) 532-8154.

AMIGOS DAS CAPELAS – Sábado, 4 de Outubro, 5 horas da tarde, Missa solene – na Igreja de Nossa Senhora de Fátima,

em Brampton - em memória dos Capelenses falecidos no Canadá, sendo oficiante o padre Hélio Soares, Pároco das

Capelas. Após a Missa, jantar de angariação de fundos a favor da Igreja Matriz da Vila das Capelas. Informações: Tony, 647

949 8052, ou Virgílio, 905 453 -8922.

CENTRO CULTURAL PORTUGUES DE MISSISSAUGA - Sábado, 13 de Setembro, Noite de fados com o lançamento do

CD do fadista Luis Ferraz e presença de fadistas locais.

PORTUGUESE CULTURAL CLUB DE VAUGHAN - Festa de Angariação de Fundos para a equipa de Futebol “Os PCCV Panthers”, Sabado, dia 13 de Setembro, no Europa Catering 1407 Dundas Street West. Festa Abrilhantada pelo Juninho

Neves. Para mais informações, Valter Ferreira, 416-319-7545 / 905-775-0314 ou Teresa Paula Gomes 647-502-0967.

SPORTING C PORTUGUÊS - Sábado, 27 de Setembro, Baile das Vindimas com jantar e actuação do conjunto Sanque

Lusitano.

Clubes e AssociaçõesKIZOMBANGOLA PRODUCTIONS - Sábado, 13 de

Setembro, Encontro da Amizade / Noite de Farra no 1166A Dundas St W. Espectáculo com presença de Yami e Marito

Marques. Música com DJ Nitsen. Informações: 647-224-6541 ou 416-294-5014.

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Papa Francisco esteve na ilha grega de Lesbos

pois de uma visita emocional pela ilha grega de Lesbos, que tem enfrentado o peso da crise migratória da Europa.O Vaticano disse que Francisco queria fazer um “gesto de boas-vindas” no final da sua visita de cinco horas de Lesbos, onde implorou à Europa para responder à crise migrante em suas margens “de uma forma que é digna de nossa huma-nidade comum”. A ilha grega, apenas a algumas milhas da costa turca tem visto centenas de milhares de pessoas deses-peradas chegar às suas praias e as rochas no último ano, que fogem da guerra e da pobreza em casa.“Hoje renovo o meu apelo sincero para a responsabilidade e a solidariedade em face desta situação trágica”, disse Francisco.O papa visitou Lesbos juntamente com o líder espiritual dos cristãos ortodoxos do mundo e cabeça da Igreja da Grécia, agradecendo ao povo grego pelo seu acolhimento e desta-cou a situação dos refugiados, como a União Europeia im-plementa um controverso plano de deportá-los de volta para a Turquia.Muitos refugiados choraram aos pés de Francisco, quando ele e os dois líderes ortodoxos se aproximou deles no centro

*Papa levou 12 refugiados sírios para o Vaticano Três famílias de refugiados sírios embarcaram no avião que levou o papa Francisco de regresso ao Vaticano depois de uma visita à ilha grega de Lesbos, informou o Vaticano.“O papa quis ter um gesto de acolhimento para os refugia-dos”, levando no avião para Roma “três famílias de refugia-dos da Síria, 12 pessoas no total, incluindo seis crianças”, in-formou o Vaticano num comunicado.As famílias são de confissão muçulmana, duas oriundas de Damasco e outra de Deir Ezzor, cidade síria localizada nos territórios controlados pelo grupo extremista Estado Islâmi-co.

Segundo os ‘media’ italianos, os refugiados, entre os quais há crianças, vão ser acolhidos pela comunidade de Santo Egídio.O avião papal partiu do aeroporto da capital de Lesbos, Miti-lene, às 15:15 locais e aterrou em Roma às 16:30 locais.Uma lição para a EuropaO Papa Francisco parece ter dado à Europa uma lição con-creta, sábado, no acolhimento de refugiados, levando 12 mu-çulmanos sírios para Itália a bordo de seu avião fretado de-

de refugiados de detenção de Moria, onde cumprimentou 250 pessoas individualmente. Outros gritavam “Liberdade! Liberdade! “, quando os líderes religiosos passavam.Francisco baixou-se, quando um jovem se ajoelhou a seus pés, chorando incontrolavelmente. Claramente emocionado, o papa também abençoou um homem que lamentou “Obri-gado, Deus. Obrigado! Por favor, Pai, abençoa-me! “A mu-lher disse a Francisco que o marido estava na Alemanha, mas que ela estava presa com seus dois filhos em Lesbos.O Vaticano disse que as três famílias sírias, incluindo seis crianças, que foram levados de volta com o papa será apoia-da pela Santa Sé e tratados inicialmente pela Comunidade de Santo Egídio, que tem sido ativa na prestação de assistência aos refugiados.Duas das famílias vêm de Damasco e o terceiro de Deir el-Zour, uma cidade perto da fronteira com o Iraque que o gru-po Estado Islâmico cercou por meses, levando a desnutrição entre as 200.000 pessoas que vivem na área.“Suas casas foram bombardeadas”, disse o porta-voz do Va-ticano.