abc do jogo de damas-1

7/23/2019 ABC Do Jogo de Damas-1

1/30

C. A. Ferrinho

do

Jogo de Damas

A B C


2/30

1996

O MOTIVO

Raciocnio, concentrao, faculdade de analisar com

preciso antes de tomar decises, criao artstica, controle

nervoso, etc., etc., so qualidades que o Jogo de Damas

pode desenvolver. Os reconhecimentos deste fato levaram

diversos estabelecimentos de ensino a contratar professorespara ministrar este esporte como complemento do currculo

escolar.

procura de professores para ensinar o Jogo de Damas

foi maior que a disponibilidade e a improvisao se tornou

uma necessidade onde o conhecimento do Jogo de Damas e

a !edagogia geralmente no se completavam, isto frente "

perple#idade de organi$adores e divulgadores, agora

aprendi$es de feiticeiro.

%ste trabalho &, assim, fruto dessa situao e da

preocupao de au#iliar o ensino dos fundamentos mais

elementares do Jogo de Damas. %le & dirigido "s pessoas


3/30

que, sem o apoio de literatura especiali$ada, chamaram a si

a difcil tarefa de tornar agrad'vel, simples e acessvel.

o ensino deste belo esporte, poderoso instrumento para

a(uda do desenvolvimento intelectual de nossa (uventude.

)on*amos na criatividade do professor para

complementar e desenvolver a mat&ria aqui apresentada.

O TABULEIRO

Vamos conhecer o tabuleiro.

Alm das casas escuras (onde se joga)

e as casas claras, o tabuleiro comporta 3

elementos importantes e que so:

DA!"#A$ %ormadas pelo alinha&

mento das casas pelos seus 'rtices

(Diagrama ).

Diagrama 1

As diagonais tm as seguintes deno&

mina*+es:

!rande diagonal

idiagonal

-ridiagonal

!rande retngulo


4/30

5"67#A$ %ormadas pelas oito casasclaras e escuras alinhadas na 'ertical(Diagrama 4).

Diagrama

-8AV9$$A$ %ormadas pelas oito

casas claras e escuras alinhadas na

horiontal (Diagrama 3).

Diagrama !

A "OTA#$O

;ara que se possam


5/30


6/30

A&

RE'RA& (RI"CI(AI&

Do incio

. As pedras brancas so colocadas,no incio da partida, nas casas escuras, nastra'essas , 4 e 3 e as pedras pretas nastra'essas 1, 0 e / (Diagrama 2).

Diagrama )

A casa escura do canto do tabuleiro%ica F esquerda do jogador

4. " tabuleiro coloca&se de %orma que acasa escura do canto do tabuleiro %ique Fesquerda do jogador.

3. " primeiro lance sempre dasbrancas.

Do movimento

. A pedra anda sG para a %rente, emdiagonal, uma casa de cada 'e.

2. A dama desloca&se para a %rente epara tr=s, nas diagonais onde esti'er colo&cada, quantas casas quiser.

Da coroao

1. A pedra branca que chegar F tra&'essa / ou pedra preta que chegar Ftra'essa ser= promo'ida a dama. A

coroa*o assinalada colocando&se sobrea pedra coroada outra pedra da mesma cor.

0. #o ser= coroada a pedra que,numa tomada, apenas passe pela tra'essade coroa*o.

Da tomada

/. A tomada obrigatGria.H. A pedra tanto toma para a %rentecomo para tr=s.

I. A tomada denomina&se simples setoma apenas uma pe*a e em cadeia secaptura mais de uma pe*a no mesmo lance.

. $e no mesmo lance eBistir mais deuma %orma de tomar, obrigatGrio obedecerF


7/30

Diagrama *

A pedra c, na tomada em cadeia,pode passar duas 'ees pela

casa 'aia e3

3. #uma tomada em cadeia, proibido tomar a mesma pe*a mais que uma'e (Diagrama /).

Diagrama +

A dama obrigada a tomar pedrase parar na casa e2 porque no

pode tomar a pedra %duas 'ees

. A pedra e dama tm o mesmo 'alorpara tomar ou ser tomada (Diagrama H).

Diagrama 9

As quatro tomadas so opcionais

2. As pe*as tomadas sG sero reti&

radas do tabuleiro apGs terminado o lancede tomada.

Da vitria

1. !anha a partida o jogador quecapturar todas as pe*as ad'ers=rias ou asdeiBar sem mo'imento poss'el.

0. A partida considerada ganhaquando o ad'ers=rio se recusa a cumprir oregulamento.

Do em!ate

/. " jogador interessado pode eBigir oempate se ti'erem sido jogados 4I lancessucessi'os sG de damas.

H. Cuando a mesma posi*o seapresente pela terceira 'e com o mesmo

jogador com o lance, o jogador interessadopode eBigir o empate.


8/30

A obrigatoriedade de %aer o lance detomada d= origem, em determinadas situa&*+es, a que a a*o e controle dos lances%ique de iniciati'a de apenas um dos joga&dores. Assim, uma srie de lances tero deser %eitos obrigatoriamente pelo ad'ers=riosem que este possa tomar qualquer decisosobre eles 'isto se tratarem somente detomadas.

9sta srie de lances %or*ados originauma das mais apaiBonantes manobras do

jogo de damas: a combina*o.9ssa circunstncia, quando um dos

jogadores passa a controlar a dinmica deuma srie de lances, geralmente com oobjeti'o de obter uma 'antagem material ouposicional ou a 'itGria imediata, na 'er&dade o belo espet=culo de uma coreogra%iaque causa silenciosos aplausos.

#em sempre a combina*o consu&mada. Juitas 'ees ela apenas umaamea*a latente que impede a a*o do

ad'ers=rio, %rustando planos, mas nem porisso perde sua belea.

Vamos conhecer agora algumas combi&na*+es simples com seus nomes para quepossamos melhor identi%ic=&las e, tal'e,memori=&las.

&OLU#,E&

1" & . b4&c3 dBb4@ 4. cBc2. $e . ... bBd4@4. cBc2

12 - . g3&% e2Bg3@ 4. hBd. $e . ... e3Bg2@4. hBd

13 - . e2&%1 e0Bg2@ 4. h1Bd4

14& . h4&g3 hB%4@ 4. gBe15& . d4&e3 dB%4@ 4. gBg2. $e . ... %Bd4@

4. cBc216& . g2&h1 e0Bg2@ 4. h1Bd417& . %&g2 4. h4B%@ 4. g2Bc2. $e . ... h1B%@

4. g3Bc318& . c2&d1 a0Bc2@ 4. d1Bd4. $e . ... e0Bc2@

4. b1Bb41#& . c3&d %1Bd@ 4. h4&g3 hB%4@ 3. gBa02"& . d&e2 %1Bd@ 4. %4&e3

21 -. %4&g3 h4B%@ 4. d4&c322& . a3&b c2Ba3@ 4. h4&g323& . c&b4 a3Be3@ 4. %4Bh/24& . %&e2 d1B%@ 4. c3&b25& . c2&d1 c0Bg3@ 4. %4Bd/26& . g3&% d1Bd4@ 4. %B%/27& . c3&b a2Be2@ 4. %4Bb128& . %&e2 %1Bd@ 4. h&g2 h1B%@ 3. g3Ba2#& . e2&d1 c0Be2@ 4. a2&b1 a0Bc2@ 3. bBd43"& . d&c2 d1Bc2@ 4. %&e2 %1Be2@ 3. h4&g3

hB%4@ 3. gBc31& . e3&d g2Bc2@ 4. c&b4 a3Bc3@ 3. %4Bh/32& . c3&b a2Be2@ 4. e&d4 g3Bc3@ 3. b4Bb133& . c3&b a2Be2@ 4. c&b4 a3Be3@ 3. %4Bh/34& . d4&e3 %Bd4@ 4. c3Be a2Bc3@ 3. b4Bh/35& . e3&d c2Be3@ 4. %Bd4 h1B%@ 3. d4&e3

%Bd4@ . eBb136 & . d4&e3 %Bd4@ 4. c3Be a2Bc3@ 3. e&d4

c3Bg3@ . h4Bb/37& . h&g2 h1B%@ 4. g3Bc0 d/Bb1@ 3. bBh138 & . b&c2 b1Bd@ 4. d4&e3 %Bd4@ 3. eBg0

h1B%/@ . hBd/3#& . a3&b a2Bc3@ 4. b4B%1 e0Bg2@ 3. g3Ba24"& . c&b4 a3Bc@ 4. e3&% cBg2@ 3. h1Bb/41& . e3&% c2Bg2@ 4. h1Bb/42& . b4&c3 %Bb@ 4. a2Bg043& . e3&d g2Be3@ 4. c3&b a2Be2@ 3. %4Bd/44& . c3&d g2Be3@ 4. a3&b a2Be2@ 3. %4Bd/45& . g3&% g2Be3@ 4. c2&b1 c0Be2@ 3. %4Bh/

46& . e3&d g2Bc2@ 4. c3&b d1B%@ 3. bBb/47& . %4&g3 hB%1@ 4. e&%4 g2Be3@ 3. %4Bd/48& . %4&e3 hBd@ 4. b&a2 e2Bg3@ 3. a2Ba4#& . e&%4 e3&d4@ 4. %4&g3 hB%4@ 3. gBe5"& . h&g2 %&e3@ 4. g2&%1 e0Bg2@ 3. h1Bd451& . a3&b c3&b4@ 4. b1&c0b/Bd1@ 3. b&c2

d1Bb@ . a2Ba52& . c3&d c2&b@ 4. d&e2 d1Bd4@ 3. eBa253& . e3&% e2&d@ 4. %&g2 %1B%4@ 3. gBa354& . e3&% e2&d@ 4. %&g2 %1B%4@ 3. gBe0

A COMBI"A#$O


9/30

$%&'()*+,% D(/* 201

1"

13

16

11

14

17

12

15

18


10/30

22

25

2"

2"

21

24

27

$%&'()*+,% )*%,%

$%&'()*+,% D(/* 302

$%&'()*+,% $%& ( D* &*(%(*


11/30

28 2# 3"

$%&'()*+,% '*D*

31 32 33

$%&'()*+,% % D% */%

34 35 36

$%&'()*+,% $%/ $%/


12/30

37 38 3#

$%&'()*+,% *'% D **(*

4" 41 42

$%&'()*+,% *)D9$:

43 44 45

$%&'()*+,% $*$*/():*


13/30

46 47 48

$%&'()*+,% $*D%

4# 5" 51

$%&'()*+,% '($:%

52 53 54


14/30

O VALOR DO CE"TRO

" domnio do centro um dos princ&pios estratgicos que pode nortear o desen&'ol'imento da partida e ele se torna maisacentuado F medida que o nKmero depedras 'ai diminuindo.

De uma %orma bem simples, os eBem&plos dos diagramas 22 a 1I tentam demons&trar o 'alor das pedras centrais.

55

" diagrama 22 mostra que a pedracentral e2 tem a*o sobre casas (d, %,d1 e %1) enquanto que a pedra lateral a2

56

tem a*o apenas sobre duas casas (b eb1). Alm disso, a pedra central e2 temcondi*+es de se mo'imentar por H casas

at F coroa*o em contraste com a pedraa2, colocada na mesma tra'essa mas nalateral, que sG poder= atingir 2 casas antesda coroa*o, como podemos obser'ar nodiagrama 21. sto demonstra que a pedracentral e2, em rela*o F pedra lateral a2,tem mais mobilidade e poder de a*o.

57

#o diagrama 20 'emos a %or*a das

duas pedras centrais c3 e % que podem imo&biliar pedras laterais ad'ers=rias.

58

" r=pido domnio do centro, no diagra&ma 2/, com o lance . g3&% le'a F imobili&a*o das 3 pedras laterais pretas depois


15/30

de . ... g0&%1@ 4. c&d4 %1&g2@ 3. %&e2, comopodemos obser'ar no diagrama 2H. 9ste

5#

um eBemplo tpico de %inal de partida cujo

plano estratgico se orientou para o domniocentral.

"utro eBemplo do poder da pedra cen&tral contra as pedras laterais mostrado no

6"

diagrama 1I, onde as pedras pretas a0, b/

e c0 %icam constrangidas no seu desen'ol&'imento pela pedra branca central c2.


16/30

A O(O&I#$O$eguem&se algumas no*+es elementa&

res de oposi*o.

Denomina&se oposi*o quando uma pe&dra, pela sua posi*o %rente F ad'ers=ria, atomar= por esta ser %or*ada a %aer o lance.Vejamos o diagrama 1. As brancas jogam

61

. e3&d e agora a preta, por ser %or*ada ajogar, ter= que se entregar. Di&se estar naoposi*o quando um dos lados %a com quesuas pedras, uma a uma, se de%rontam comas ad'ers=rias, uma a uma, %or*ando&as ase entregarem, como podemos 'er no dia&grama 14.

62

"s diagramas 13, 1 e 12, oportunos9Bemplos simples para inicia*o de eBerc&cios de c=lculo mental, nos mostram posi&*+es elementares para eBempli%icar a opo&si*o.

#o diagrama 13 as brancas esto naoposi*o, porque depois de . e&d4 b/&c0@

4. d4&c3 c0&d1@ 3. c3&d as pretas tero quese entregar.

63

" mesmo no acontece no diagrama 1porque depois de . b4&c3 b/&c0@ 4. c3&dc0&d1 so as pretas que esto na oposi*o.

64

#o diagrama12tambm as pretas estona oposi*o mas no tm condi*+es desegurarem a pedra branca: . d4&e3 (se .d4&c3E as pretas ganham porque conse&

guem %aer oposi*o F pedra branca) b/&c0@4. e3&% c0&d1@ 3. %&g2 d1&e2@ . g2&h e asbrancas conseguem escapar da oposi*o.

#o diagrama 11 as brancas 9sto naoposi*o. A sequncia dos lances ser=:. d4&e3 % /&e0@ 4. c&d4 e0&d1@ 3. e3&db&a3@ . d4&c3 e as brancas completam aoposi*o.


17/30

65

$e a pedra preta %/ do diagrama 11esti'esse na casa g0, como acontece nodiagrama 10, seriam as pretas que estariam

66

na oposi*o, o que se compro'ar= depoisdos lances . d4&c3 b&c3@ 4. e3&% g0&%1.

A troca direta uma manobra t=ticacom grande in%luncia na oposi*o pela %a&culdade que tem de in'ert&la. Assim, nodiagrama 10, as brancas in'ertero a oposi&*o, que pertencia Fs pretas, depois da tro&ca: . d4&c3 bBd4@ 4. cBe3 g0&%1@ 3. e3&%.

L= no diagrama 11 as brancas, que

esto na oposi*o, como 'imos acima, se%ierem a troca passaro a oposi*o para aspretas: . d4&c3E bBd4@ 4. cBe3 %/&e0@e3&d e0&d1 com oposi*o.

9Bistem '=rios mtodos para se determinar a quem pertence, em dado momen&to, a oposi*o. Jostraremos um mtodosimples.

$omamos as pedras brancas e pretasque esto nas colunas a, c, e e g ('erdiagrama 4) ignorando as que esto nasoutras colunas. $e o nKmero de pedras %ormpar, quem tem o lance est= na oposi*o.

Assim, no diagrama 13 eBiste apenas umapedra na coluna e(as colunas a, ce gesto'aias), portanto nKmero mpar. 5omo asbrancas tm o lance, so estas que esto naoposi*o.

67

#o diagrama 13 temos nKmero mparde pedras nas colunas a, c, ee g( pedrana coluna e). 5omo o lance das brancas,so estas tambm que esto na oposi*o.

#os diagramas 1 e 12 no temosnenhuma pedra nas citadas colunas.5onsiderando ero como par e o lancepertencendo Fs brancas, so as pretas queesto na oposi*o.

#o diagrama 11 temos apenas pedranas re%eridas colunas. 5omo o lance dasbrancas e o nKmero de pedras consideradas mpar, a oposi*o das brancas.

L= no diagrama 10 temos duas pedranas coluna a, c, ee g. ;ertencendo o lanceFs brancas so as pretas que esto naoposi*o. De posse destes dados, a an=lise

%ica %acilitada para as brancas pela recomen&da*o da troca direta para in'erter a opo&si*o.

#este mtodo para determinar a quempertence a oposi*o temos dois caso de eB&ce*o: se as casas a0 e b/ (o mesmo parag e h4) esti'erem ocupadas por duas pe&dras de cores di%erentes, estas duas pedrasno de'em ser consideradas, o que 'ale


18/30

dier, no de'em ser contadas ('er diagra&ma 1/).

68

"utra eBce*o o detalhe mostradono diagrama 1H (ou, para as pretas, o equi&'alente: pedra branca em g e pedra preta

6#

em g3). Cuem construir este detalhe estar=sempre na oposi*o de'ido ao lance reser'ab1&a0 (ou g3&h para as pretas).

;;;;;

Denomina&se


19/30

O BLO-UEIOmobiliar as %or*as ad'ers=rias,

deiBando&as sem mo'imentos satis%atGrios

ou poss'eis, tambm um dos importantesprincpios que de'em orientar nosso planode jogo.

" bloqueio , assim, o %ato deconseguirmos restringir a a*o doad'ers=rio a ponto de que ele tenha queperder material o que o le'ar= F derrota.sto, se conseguido por 'ees atra's dosacri%cio de pe*a, normalmenteconseguido com manobras muito bemdelineadas. " conhecimento anterior dedi'ersos tipos de bloqueio ajuda aorienta*o do plano de jogo.

"s diagramas 04 a 00 so bloqueiossimples conseguidos com o sacri%cio deuma pedra. "s diagramas 0/ a /I mostram&nos algumas posi*+es cl=ssicas de bloqueio.Diagrama 04 & . e2&d1 e0Bc2@ 4. b4&a3 e aspretas, depois de entregarem duas pedras,perdem.

72

73

Diagrama 03 & . b&c2 dBb1@ 4. a3&be as brancas agora 'o tomar duas pedras eganhar.

Diagrama 0 & . e3&% e2&d@ 4. %&e2

dB%1@ 3. g3&% bloqueando de%initi'amenteas pedras pretas.Diagrama 02 & . d&e2 d1B%@ 4. g&h4

com bloqueio que deiBa Fs pretas apenas olance 4. ... %&e3 com consequente derrota.

Diagrama 01 & A mesma idia de blo&queio do diagrama 04 apresentado com umamanobra mais so%isticada: . %4&e3 c3&d4@4. e3&% g2Be3@ 3. g3&% e3Bg2@ . cBe3.

Diagrama 00 & . g3&% e3Bg2@ 4. b4&c3bBd4@ 3. cBe3 com bloqueio das %or*asad'ers=rias. #o sal'a as pretas a manobra3. ... g2&%@ . e3Be0 g0&%1@ 2. e0Bg2 h1B%porque depois de 1. g&%4 h/&g0@ 0. %4&g3%&e3@ /. g3&% e3Bg2@ H. hBh/ as brancasganham.

74

75

76


20/30

77

" diagrama 0/ mostra&nos um bloqueiocl=ssico. Depois de . c&d4 Fs pretas sGresta . ... %&e2 e apGs 4. g2&% e3Bg2@3. hBd as brancas tm o caminho aberto

para a coroa*o.#o bloqueio do diagrama 0H as trspedras brancas a2, c2 e d imobiliam asquatro pedras pretas a0, b1, b/ e c0. Depoisde . e&%4 d/&e0@ 4. %4&g3 e0&%1@ 3. g3&%%1&e2@ . dB%1 b1Bd as brancas ganhampor terem restringido e atrasado odesen'ol'imento das pretas.

" bloqueio cl=ssico do diagrama /I%or*a as pretas a perderem uma pedraporque no podem . ... %1&g2 de'ido a4. e&d4 g2Be3@ 3. %4Bh/. $e . ... e2&d asbrancas com 4. %&e2 d1B%@ 3. e3Bc3ganham pedra.

78

7#

8"

A pedra que na sua marcha atinge aoita'a casa do tabuleiro promo'ida a damae adquire grande mobilidade e raio de a*o.9mbora se considere que a dama sejasuperior a duas pedras, sua %or*a muitorelati'a %rente Fs pedras.

Cuatro pedras so %acilmente domina&das pela dama nas posi*+es dos diagramas/, /4 e /3.

A FOR#A DA DAMA


21/30

+1

+

A dama na bidiagonal, na posi*o dodiagrama /, consegue dominar 3 pedras,assim: . h4&b/ %1&e2@ 4. b/Bh1 h&g3@3. h1&e3 g3&h4@ e3&g.

#a grande diagonal, diagrama /2, adama no domina mais que duas pedras,sal'o no caso de trs pedras colocadas em

a3, a2 e b. $e no diagrama /2 eBistir mais

uma pedra preta, por eBemplo em c2, depoisde . h/&a b&c3@ 4. aBa0 a pedra a3passa para dama.

+!

+%

+)

#os eBemplos acima a dama 'ale&se

do domnio de uma diagonal e do %ato deque as pedras esto colocadas antes dessadiagonal.

+6


22/30

#o diagrama /1 temos um caso dedomnio de duas pedras sem que estasestejam colocadas antes de uma diagonalde%inida que a dama possa ocupar como nos

eBemplos anteriores. . c&% c0&b1@ 4. %&e3b1&a2@ 3. e3&d4@ g0&%1@ . d4&c3 %1&g2@ 2. c3&d4 g2&h@ 1. d4&c e depois da entrega deuma das pedras a dama domina a outra%acilmente.

+*

Duas pedras centrais podem, por'ees, ser dominadas pela dama a eBemplodo diagrama /0: . h1&%/ d1&e2@ 4. %/&g0 e2&%@ 3. g0Bc3 %&g3 (se 3. ... %&e3@ 4.c3&e)@ . c3&d g3&h4@ 2. d&g.

A mesma idia de ganho '=lida para

a posi*o do diagrama //: . a0&b/ d1&c2(se . ... d1&e2@ 4. b/B% d&c3@ 3. %&c)@4. b4&a0 c2&b@ 3. a0Be3 seguido de. e3&c. ++

#o h= possibilidade de e'itar que apedra c3, no diagrama /H, seja coroada.5ontudo, de'ido F sua grande mobilidade, a

+9

dama branca tem condi*+es de manobrar

para que a dama preta recm coroada sejacapturada, assim: . b/&% c3&b4@ 4. %&e2b4&a (se 4. ... b4&c@ 3. e3&% cBg2@

. h1B%)@ 3. e2&b/ e as brancas ganham no

tema


23/30

gramas H4 (. %4&e3 dB%4: 4. aB%1Bd/Ba2

BeBh) e H3 (. e2&%1 d/Bg2@ 4. %4&e3 hB%4@3. cBhBd/Bc2BdBa).

9

9!

Algum disse que no o grandenKmero de pedras que di%iculta o c=lculo,mas sim o grande nKmero de casas 'aias.M precisamente nos %inais com poucaspe*as, onde o tabuleiro parece o%erecergrande liberdade, que o conceito deocupa*o desses espa*os 'aios se tornaimportante e decisi'o, dominando casas ediagonais estratgicas, com o objeti'o delimitar os mo'imentos do ad'ers=rio,

Assim, em que pese toda a mobilidade

e raio de a*o da dama, esta pode estarsugeita a restri*+es em seus mo'imentos e%icar bloqueada pelas pe*as ad'ers=rias.

Acompanhemos a ilustra*o destes casosnos diagramas H a H/.

9%

9)

Diagrama H & . e&%4 gBa (se . ...gBh/@ b4&a)@ 4. g0&h/ com bloqueio


24/30

96

Diagrama H1 & . b&a2 c3Be@ 4. e0&hcom bloqueio no grande retngulo.

9*

Diagrama H0 . c0&b/ %&e3 (se . ...%4&g3@ 4. b/&a0 g3&%4@ 3. gBe3 h4&g@. e3&d gBc2@ 2. a0Bg)@ 4. g&%4 e3Bg@ 3.b/&a0 com bloqueio na bidiagonal.

#o diagrama H/ temos um bloqueio nabidiagonal mais elaborado. " plano de jogoapresentado apressa o remate da partida:. c&d4 h&g3: 4. d4&e3 %or*ando a pedrapreta a coroar&se na bidiagonal, 4. ... g3&h4@3. d1&c0 h4&g: . c3&d g&h4@ 2. c0&b/h4&g@ 1. b/&h4.

9+

A cilada colocada pela brancas na

posi*o do diagrama HH se baseia num

interessante bloqueio denominado


25/30

(tambm perderia . ... d&c3 de'ido a4. %4&e3 d4B%@ 3. h4Ba@ o correto seria. ...d4&c)@ 4. %4&e3 dB%4@ 3. h4&g e adama preta, para qualquer casa que %or,

ser= tomada juntamente com a pedra.

A priso no deiBa de ser um tipo debloqueio, apenas com a di%eren*a de que nobloqueio a dama ainda pode mo'imentar&separa se entregar. #a priso, a dama,usualmente acompanhada de uma ou maispedras, %icam, ela e as acompanhantes, semmo'imentos poss'eis. M, em jogo pr=tico,um caso pouco %requente mas nem por issode desprear.

1

" diagrana II mostra&nos uma idiade priso que j= %aia parte da literaturaespanhola do $culo NV. As brancas

prendem a dama preta da seguinte %orma:. d4&e3 gBa(se . ... gBb4@4. a3&b a2Bc3@3. cBa3)@ 4. a3&b a2Bc3@ 3. c&

b4 e agora as pretas so obrigadas a jogar3. ...c3&d4 e depois de . eBc3 a dama %icasem mo'imento poss'el.

-ambm consta da literatura espanholade sculos atr=s a idia de priso queacontece no diagrama I, assim: . h4&g3

A (RI&$O DA DAMA


26/30

hBd@ 4. d4&c3 dBb4@ 3. h1&c e a damapreta com suas duas pedras %icam semmo'imentos poss'eis.

11

As brancas, na posi*o do diagramaI4, preparam uma cilada jogando . g&h4e depois de . ... h/&dE@ 4. c0&d/ dBg@ 3.d/&a2 hB%4@ . a2&e a dama preta %icapresa junto com sua acompanhante.

1

A FOR#ADA$o empates os %inais de 4 damas

contra ou de 3 damas contra se estadominar a grande diagonal. #o entanto, seas trs damas dominarem a grande diagonala 'itGria ser= conseguida por um mtodochamado


27/30

ma solit=ria da tridiagonal jogando 1. g&e3,%ormando a posi*o do diagrama I2.

1%

8estam agora apenas 4 casas para adama solit=ria de%ender a tridiagonal e queso b e e0. A casa %/ %icou proibida de'idoa 0. h/&g0 %/Bh1@ /. e3&c h1Be3@ H.cBh1. Da mesma %orma a casa a3 %atalpara a dama solit=ria de'ido a 0. h/&b4a3Bc@ /. %&h1 cB%@ H. h1Bc.

1)

Assim, a dama solit=ria continua de&%endendo a tridiagonal jogando 1. ... b&e0.;ara qualquer outro lance as trs damas

ocupariam a tridiagonal imediatamente. Ago&ra com 0. h/&c3 dominada a casa b queresta'a para a dama solit=ria poder conti&nuar de%endendo a tridiagonal o qua a %or*aa abandon=&la (diagrama I1).

16

A dama solit=ria sG tem duas casasli'res: d/ ou h. $e 0.... e0&d/ as trs damas%ormam o tringulo com /. %&d1. $e 0. ...e0&h o tringulo %orma&se com /. e3&c2.

"s diagramas I0 e I/ mostram a%orma*o dos tringulos e o completo dom&nio do tabuleiro, deiBando F dama solit=riaapenas casas li'res e que so os 'rticesdo grande retngulo.

1*

1+

$e no incio da ocupa*o da bidiagonalas trs damas dominassem primeiro adiagonal a3&%/ em lugar da diagonal c&h1,as trs damas %ormariam os tringulos nas

posi*+es dos diagramas IH ou I. "bser&'emos que as posi*+es em que se %ormamos tringulos so todas semelhantes e a%orma de obter o ganho, a partir da %orma*odos tringulos, tambm semelhante.

Vamos retomar o desen'ol'imento domtodo apGs os lances 0. ... e0&d/@ /. %&d1que deram origem ao diagrama I0. 9sta a posi*o base para se obter imediatamenteo ganho. Agora a dama solit=ria sG tem duascontinua*+es: /. ... d/&a2 (*) e /. ... d/&h('):

(*) /. ... d/&a2@ H. d1&b a2&c0@ I. e3&b1 c0Ba2@ . c3&e a2Bc3: 4. eBa2.

(') /. ... d/&h@ H. d1&b h&g3@ (seH. ... h&d/@ I. e3&b1 d/Ba2: . c3&ea2Bc3@ 4. eBa2) I. e3&%4 hBe: . b&a2eBb@ 4. a2Be

19


28/30

11 *6

**

" diagrama 0/ mostra&nos um bloqueiocl=ssico. Depois de . c&d4 sG resta Fspretas . ... c2&d e apGs 4. b&c2 d1Bb@3. a2Be2 as brancas tm o caminho abertopara a coroa*o.

#o bloqueio do diagrama 0H as trspedras brancas a2, c2 e d imobiliam asquatro pedras pretas a0, b1, b/ e c0. Depoisde . e&%4 d/&e0@ 4. %4&g3 e0&%1@ 3. g3&%%1&g2@ . dB%1 b1Bd as brancas ganhampor terem restringido e atrasado o desen&

'ol'imento das pretas." bloqueio cl=ssico do diagrama /I%or*a as pretas a perderem uma pedraporque no podem . ... %1&g2 de'ido a4. e&%4 g2Be3@ 3. %4Bh/. $e . ... e2&d asbrancas com 4. %&e2 d1B%@ 3. g3Bc3ganham pedra.

*+

*9

+

/"DICE


29/30

O +otivo ....................................................................................

O -abuleiro ................................................................................

/otao ..................................................................................

0

s Regras !rincipais ..................................................................

1

)ombinao ............................................................................

2O 3alor do )entro ......................................................................

Oposio .................................................................................

1

O 4loqueio ................................................................................

5

6ora da Dama ........................................................................

7

O 4loqueio da Dama ..................................................................

!riso da Dama ......................................................................

1

6orada ...................................................................................8


30/30

abc do jogo de damas-1

Documents