‘‘a alegria do evangelho para uma igreja em saÍda ... projeto...vínculos humanos e sociais...

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1 ‘‘A ALEGRIA DO EVANGELHO PARA UMA IGREJA EM SAÍDA’’ Queridos irmãos e irmãs, Na alegria deste momento singular da Igreja da Diocese de Jaboticabal que, a pedido do Papa Francisco, quer estar em permanente ‘‘saída’’, abençôo a todos os Missionários, Missionárias e famílias visitadas. Que o nosso Projeto ‘‘Setorizar para Evangelizar’’ gere vida em abundância a todo o povo de Deus. Com minha aprovação, carinho e benção, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Bispo Diocesano Jaboticabal, 26 de fevereiro de 2018.

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‘‘A ALEGRIA DO EVANGELHO PARA UMA IGREJA EM SAÍDA’’

Queridos irmãos e irmãs,

Na alegria deste momento singular da Igreja da Diocese de Jaboticabal que,

a pedido do Papa Francisco, quer estar em permanente ‘‘saída’’, abençôo a todos os Missionários, Missionárias e famílias visitadas.

Que o nosso Projeto ‘‘Setorizar para Evangelizar’’ gere vida em abundância

a todo o povo de Deus.

Com minha aprovação, carinho e benção,

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdbBispo Diocesano

Jaboticabal, 26 de fevereiro de 2018.

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ORIENTAÇÕES PASTORAIS PARA UMA PARÓQUIA SETORIZADA E MISSIONÁRIA

‘‘Setorizar para Evangelizar’’

Para a melhor concretização do Plano de Pastoral Diocesano: 2017 - 2019, em especial a 1ª e a 4ª Urgências das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora do Brasil (DGAE): 2015 - 2019, em comunhão com o Bispo Diocesano, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb, e levando em conta as diversas realidades de nossas Paróquias, o Secretariado de Pastoral Diocesano elaborou algumas orientações pastorais em vista do processo de setorização e missão que acontecerá em todo território de nossa Diocese, e o mesmo ficará responsável em acompanhar e orientar todo processo.

As paróquias, para serem de fato, comunidades de comunidades, deverão ser setorizadas. Isso favorecerá o aumento de novas lideranças e colaboradores que possam ir ao encontro de todos, fortalecendo a vocação missionária e promovendo o engajamento, sem que se percam, contudo, os vínculos humanos e sociais entre todos os paroquianos.

A setorização deveria empolgar a todos, pois não é, simplesmente, uma nova organização estrutural, mas uma verdadeira dinâmica eclesial e espiritualidade pastoral de uma “Igreja em saída”. Só através da setorização e missão conseguiremos chegar, de fato, em todos os lugares do território paroquial. Embora os destinatários deste projeto sejam, sobretudo, os afastados e necessitados, em maior ou menor grau, poderemos atingir também os já engajados, levando todas essas pessoas a uma experiência com Jesus Cristo e/ou propiciando-lhes um processo de crescimento. [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Doc. 100]

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O ardor missionário é a palavra de ordem que motivará nossas comunidades paroquiais ao anúncio do Reino, como fez o próprio Jesus, “que saiu ao encontro de pessoas muito diferentes: homens, mulheres, pobres, ricos, judeus, estrangeiros, e pecado-res... convidando-os a seguí-Lo”.

Nós continuamos a Missão de Jesus! É por meio da ação missionária que as pessoas afastadas se encontrarão com Ele, experimentarão o Seu amor e por Ele serão transformadas(Documento de Aparecida 147).

A paróquia setorizada e missionária contribuirá de uma forma muito eficaz para a evangelização nesse tempo pragmático e desafiador em que vivemos. Os Bispos em 'Aparecida' nos

advertem para que façamos da nossa comunidade uma paró-

quia toda missionária, que pensa o tempo todo em ir ao encontro dos afastados, doentes, machucados, desanimados, pobres. Se assim não for, cairemos num medíocre pragmatismo da vida cotidi-ana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normali-dade, mas na verdade, a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez. (Documento de Aparecida 12).

Portanto, somos o Povo de Deus “enviado”. É nossa missão anunciar a Palavra de Deus, em consequência do nosso Batismo. Nenhuma pessoa que crê em Cristo pode sentir-se alheiaa esta responsabilidade que deriva do fato de pertencer ao Corpo de Cristo.

Esta consciência deve ser despertada em cada pessoa, em cada família e em todas as forças vivas da comunidade. A Igre-ja, enquanto mistério de comunhão é missionária e, cada um, no seu próprio estado de vida, é chamado a dar a sua contribuição incisiva para o anúncio cristão (Verbum Domini 94).

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OBSERVAÇÕES GERAIS

1) A partir do tempo de avaliação e reorganização, cada paróquia já teria condições de estruturar seu jeito de fazer MISSÃO PERMANENTE, garantindo, que todos os quarteirões, bairros, grupos sejam constantemente visitados e, as pessoas, atendidas em suas necessidades.

2) As visitas poderiam ser feitas por grupos já constituídos da paró-quia: os missionários sejam preferencialmente os engajados já nos diversos grupos, pastorais e movimentos paroquiais.

3) Coordenadores: estejam atentos para a chegada de novas pesso-as ou estabelecimentos naquela área específica.

4) É necessário que o pároco mantenha reunião periódica com os coordenadores.

5) É essencial que o CPP e o CAEP estejam totalmente sintonizados com o projeto da setorização e missão.

6) É importante fazer uma previsão de gastos e colocar no orçamen-to do ano.

7) É preciso pensar e organizar uma celebração paroquial de “lança-mento” do projeto.

8) É importante trabalhar com cronograma e metas.9) Definir uma pessoa na equipe central que fique responsável de

registrar e arquivar tudo o que acontecer.

Esse projeto “SETORIZAR PARA EVANGELIZAR”deve empolgar a todos,

pois não é, simplesmente, uma nova organização estrutural, mas uma verdadeira dinâmica eclesial

e espiritualidade pastoral de uma “Igreja em saída”.

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PASSOS PARA SETORIZAR E EVANGELIZAR

PASSOS AÇÃO RESPONSÁVEL DATA CUSTO

TEMPO DE CONSCIENTIZAÇÃO

1º. PASSO

Reunir com o CPP e o CAEPpara conversar sobre o projeto de Setorização e missão, a partir das orientações diocesana.

Pároco

2º. PASSO

Explicar e motivar os fiéis, em todas as missas de um final de semana escolhido.

Pároco

TEMPO DE ORGANIZAÇÃO

1º. PASSO

Constituir uma Equipe Central (ou incumbir o próprio CPP) para definir os detalhes do Projeto.

Pároco

2º. PASSO

Definir 3 pessoas da Equipe Central (ou do CPP) para mapear o território paroquial dividindo-o em grupos de quarteirões / bairros, etc.

Pároco

3º. PASSO

Definir um coordenador em cada grupo de quarteirões / bairros, etc.

Pároco

4º. PASSO

Reunir com os coordenadores para capacitá-los sobre sua identidade e atividades.

Pároco e a Equipe Central

5º. PASSO

Escolher e formar os missionários para fazerem as visitas a partir das orientações diocesanas.

Pároco, Equipe Central e

Coordenadores

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TEMPO DAS PRIMEIRAS VISITAS MISSIONÁRIAS

1º. PASSO

Celebrar

o envio e, em

seguida, sair para visitar

as casas, comércios, indústrias, etc.

Pároco e Missionários

Período estipulado

pela paróquia

TEMPO DA ESTRUTURAÇÃO DO SETOR

1º. PASSO

Coletar os dados

para conhecer a

realidade da paróquia.

Coordenadores

2º.

PASSO

Fazer um encontro com todos os coordenadores para analisar

a coleta de dados.

Pároco e a Equipe Central

3º.

PASSO

Repassar

as informações coletadas às Pastorais e aos Serviços paroquiais.

Pároco, Equipe Central e

Coordenadores.

4º.

PASSO

Organizar em cada “grupo de quarteirões / bairros” alguma atividade religiosa

permanente.

Coordenadores

TEMPO DA AVALIAÇÃO E REORGANIZAÇÃO

1º. PASSO

Avaliar

o projeto.

Pároco, a Equipe Central, e

Coordenadores.

Assembleia Paroquial ou

outro momento.

2º. PASSO

Reorganizar

o projeto a partir da avaliação e das novas ideias surgidas das visitas e respectivas necessidades levantadas.

Pároco e a Equipe Central.

3º. PASSO

Reorganizar todo o serviço paroquial (pastorais, horários, celebrações, atendimentos...) para que atenda melhor a demanda constatada.

Pároco, CPP e a Equipe Central.

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POSTURA DO MISSIONÁRIO

1) Escutar: o missionário é alguém com capacidade de escuta e diálogo, que sabe adaptar-se às diversas atividades, descobrindo seus valores sem sentir-se superior a ninguém.

2) Acolher: O missionário considera a pessoa como o centro de tudo, aprende a valorizar a hospitalidade e a acolhida dos mais pobres.

3) Solidarizar: O missionário tem uma grande sensibilidade humana e social, com sentido de justiça e da verdade.

4) Resistir: O missionário sabe aguentar os momentos difíceis, sem desistir.

5) Esperar: A paciência é uma das virtudes nas visitas missionárias. Caminhar com o povo e colocar-se no ritmo de sua história implica saber esperar com paciência o que vai acontecer.

6) Crer no Deus da vida: Se não houver fé, não há missão. Da fé nasce a sua paixão pelo anúncio do Evangelho.

7) Amar sem condições: Encontramos Cristo nos pobres, nos que mais sofrem. Com eles o missionário percorre os caminhos do Evangelho, amando, como Jesus.

8) Rezar sem desanimar: Na oração e na escuta da Palavra de Deus, o missionário aprende a construir o Reino, com perseverança e coragem.

9) Assumir a Cruz: Missão, cruz e missionário formam uma tríade inseparável, como a vida de Jesus. Não há outro caminho para percorrer. A missão nasce e cresce aos pés da cruz.

10) Ser coerente: A credibilidade do missionário apoia-se no testemunho de vida, até as últimas consequências.

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AS VISITAS

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AS VISITAS

OBJETIVOS DAS VISITAS

1. Objetivo geral• Possibilitar o encontro com Jesus a partir do conhecimento das

diversas realidades que se apresentam, sendo sinal de esperança e vida.

2. Objetivos específicos• Propiciar um espaço para a escuta das necessidades das pessoas;• Proporcionar a escuta da Palavra de Deus e motivar a sua vivência;• Motivar as famílias para a prática da solidariedade e a participação

ativa na vida comunitária.

3. Destinatários• Todas as famílias que moram na cidade;• Instituições (escolas, hospitais, creches, abrigos para idosos...);• Lojas, bares, fábricas, entre outros;• Organizações governamentais e não-governamentais;• Os pobres, os abandonados, os machucados, os sofredores, os

desanimados, etc.

4. Alguns desafios da Missão• Individualismo que não gera compromisso;• Interferência dos meios de comunicação, e principalmente, das

novas mídias: “Fake News” (notícias falsas);• Presença forte das igrejas evangélicas e do espiritismo que geram

confusão;• Rivalidade entre famílias;• Medo da violência nas cidades;

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5. Como atingir as pessoas nessa realidade?• Boa preparação dos missionários;• Mapeamento da cidade por parte das lideranças para facilitar as

visitas;• Testemunhando a experiência pessoal de Jesus;• Utilizar os meios de comunicação locais: rádio, televisão, jornais,

e as redes sociais;• Aproveitar-se da oração do terço, das visitas aos doentes, das

procissões, das caminhadas penitenciais, das festas dos padroei-ros, entre outros.

ROTEIRO PARA AS VISITAS

Reunidos, o ministro diz: Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Todos: Amém.1) Saudar os presentes: - ''A paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nós!2) Apresentar-se:

- Quem somos? Quem nos enviou?- ''Estamos em nome da comunidade''. Falar o nome da comunida-de, paróquia e do Pároco da Igreja Católica.

3) Falar do objetivo da visita. Falar de sua experiência pessoal com Jesus e de sua vivência comunitária.

4) Escutar o que as pessoas tem a dizer.5) Fazer uma leitura bíblica. (cf. página 19)6) Deixar uma mensagem de esperança a partir da leitura bíblica.7) Dirigir preces a Deus pelas necessidades apresentadas pelas

pessoas.8) Realizar as Orações de bênçãos. (cf. página 13)9) Realizar a Aspersão com água benta.

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10) Oração do Pai-nosso e Ave Maria.

11) Convidar as pessoas e as famílias a participarem da vida da

Comunidade.

12) Terminar a visita em nome da Santíssima Trindade e com o

abraço da paz.

DICAS PARA AS VISITAS

Jesus caminhava, visitava e muito! Não espera o povo, mas ia

ao seu encontro, e este se sentia acolhido por Ele. Suas visitas

eram marcadas pela situação concreta das pessoas. Era uma

missão de defesa e de resgate da vida e opção clara em favor dos

oprimidos.

Não se esqueça de que o missionário deve:

1) Entrar em todas as casas onde houver acolhimento;

2) Ser discreto e guardar sigilo das conversas confidenciais;

3) Evitar conflitos desnecessários sobre dogmas;

4) Proporcionar a escuta da Palavra de Deus;

5) Apresentar um sinal de identidade (crachá, camiseta,

broche, boné...);

6) O missionário deve carregar consigo alguns símbolos

cristãos, como: Bíblia, cruz e o livro de Orações.

Pergunte a si mesmo

• ‘‘O que as pessoas mais necessitam?’’

• ‘‘O que elas esperam?’’

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Na pedagogia de Jesus a visita acontece através:• dos gestos;• das palavras;• das atitudes de amor;• da compaixão.

Você já percebeu que visitar

não é uma tarefa impossível;

mas visitar, prolongando a Missão de Jesus,

supõe preparação e aprendizado:

de gestos, de palavras,

de atitudes. Por isso:

‘‘- Pé na caminhada,

Missionário do Pai!’’

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ORAÇÕES DEBENÇÃOS

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ORAÇÕES DE BÊNÇÃOS

BÊNÇÃO PARA A FAMÍLIA

Missionário: A nossa proteção está no nome do Senhor.

Todos: Que fez o céu e a terra.

Missionário: Ouvi, Senhor, a nossa oração.

Todos: E chegue até Vós o nosso clamor.

Missionário: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

Todos: Como era no princípio, agora e sempre, amém!

Missionário: Invocamos nesta celebração a bênção do Senhor, para que os membros desta família sejam sempre, entre si, colabo-radores da graça e mensageiros da fé nas diversas circunstâncias da vida.

Leitura da Palavra de Deus: 1 Cor 12, 31b-13,7

*O ministro leigo com as mãos juntas, profere a oração:

Missionário: Nós vos bendizemos, Senhor nosso Deus, pois, qui-sestes que o vosso Filho feito homem participasse da família huma-na e crescesse em estreita intimidade familiar, para conhecer as aflições e provar as alegrias de uma família. Senhor, nós vos roga-mos humildemente por esta família; protegei-a e guardai-a, para que, confortada com o dom de vossa graça, goze prosperidade, paz e harmonia, e dê no mundo testemunho de vossa glória, comportan-do-se como verdadeira Igreja doméstica. Por Cristo, nosso Senhor.

Todos: Amém!

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BÊNÇÃO DE UM ENFERMO

Missionário: A nossa proteção está no nome do Senhor.

Todos: Que fez o céu e a terra.

Missionário: Ouvi, Senhor, a nossa oração.

Todos: E chegue até Vós o nosso clamor.

Missionário: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

Todos: Como era no princípio, agora e sempre, amém!

Missionário: Nesta celebração vamos recomendar a Deus o

irmão(ã) enfermo(a), para que ele possa suportar com paciência

todas as dores do corpo e do espírito e saiba que, compartilhando

os sofrimentos de Cristo, compartilhará também a sua consolação.

Leitura da Palavra de Deus (Mt 11,28-29)

*O ministro leigo com as mãos juntas, profere a oração:

Missionário: Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso,

que, com a vossa bênção, ergueis de sua fraqueza a condição

humana e a consolidais, inclinai-vos com bondade sobre este(a)

vosso(a) filho(a) N., para que, debelada sua enfermidade e

completamente restabelecida a saúde, ele(a) venha a bendizer-vos

com gratidão o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.

Todos: Amém!

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BÊNÇÃO DE PESSOA EM DIVERSAS CIRCUNSTÂNCIAS

Missionário: A nossa proteção está no nome do Senhor.

Todos: Que fez o céu e a terra.

Missionário: Ouvi, Senhor, a nossa oração.

Todos: E chegue até Vós o nosso clamor.

Missionário: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

Todos: Como era no princípio, agora e sempre, amém!

Missionário: com esta celebração estamos proclamando nossa fé

em que todas as coisas convergem ao bem dos que temem e amam a

Deus. É necessário sempre e em tudo buscar o auxílio divino, para

podermos fazer tudo para a maior glória de Deus.

Leitura da Palavra de Deus (Rm 8,24-28)

*O ministro leigo com as mãos juntas, profere a oração:

Missionário: Senhor Deus, enriquecei vosso (a) filho(a) com a

abundância da vossa misericórdia para que ele (a), confirmado(a)

com vossa bênção, se fortaleça com vosso amor e, nunca se afaste

de vós. Afastando dele(a) todos os males, alcance por vossa

generosidade, o bem que deseja e, em tudo esteja sempre pronto(a)

para dar-vos graças e bendizer-vos.

Todos: Amém.

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BÊNÇÃO DA CASA

Missionário: A nossa proteção está no nome do Senhor.

Todos: Que fez o céu e a terra.

Missionário: Ouvi, Senhor, a nossa oração.

Todos: E chegue até Vós o nosso clamor.

Missionário: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

Todos: Como era no princípio, agora e sempre, amém!

Missionário: Vamos dirigir uma fervorosa oração a Cristo, que se

dignou habitar entre nós, para que também se digne entrar sob este

teto e abençoar com a sua presença esta casa. Que o Senhor esteja

aqui no meio de vós, alimente em vós a caridade fraterna, participe

das alegrias e alivie as tristezas.

Leitura da Palavra de Deus (Lc 19, 1-10)

*O ministro leigo com as mãos juntas, profere a oração:

Missionário: Favorecei, Senhor Jesus, os vossos filhos que pedem

com humildade vossa bênção para esta casa; sede refúgio para os

que aqui moram, companheiro dos que saem, hóspede com os que

entram, até o dia de terem, todos, feliz acolhimento na casa do

vosso Pai. Vós que viveis e reinais para sempre.

Todos: Amém!

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BÊNÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO

Missionário: A nossa proteção está no nome do Senhor.Todos: Que fez o céu e a terra.Missionário: Ouvi, Senhor, a nossa oração.Todos: E chegue até Vós o nosso clamor.Missionário: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.Todos: Como era no princípio, agora e sempre, amém!

Missionário: Cristo revelou a grande dignidade do trabalho quando Ele, a Palavra do Pai encarnada, se dignou ser chamado filho do carpinteiro, e quis humildemente exercer com as próprias mãos as tarefas do operário. O homem, exercendo o trabalho e oferecendo-o humildemente a Deus, desenvolve pela inteligência e pela atividade a obra da criação, pratica a caridade e tem condições de ajudar os mais pobres.

Leitura da Palavra de Deus (1 Tes 4, 9-12)

*O ministro leigo, com as mãos juntas, profere a oração:

Missionário: Ó Pai, vosso Filho, ao exercer com suas mãos tarefas de carpinteiro, dignificou todo trabalho humano, e associou o nosso trabalho à obra da redenção. Concedei que todos no exercício de seus ofícios sejam manuais, intelectuais ou técnicos, mostrem-se obreiros do bem comum. E, se dediquem com entusiasmo ao progresso da família humana, para louvor de vossa glória. Por Cristo, Senhor Nosso.Todos: Amém.

Observação: Estas e outras orações se encontram no Ritual de Bênçãos. Sugerimos o conhecimento do mesmo, bem como, do ritual de bênçãos para ministros leigos.

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TEMAS QUE NOSINSPIRAM À

MISSÃO

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1) DEUS GOSTA DE NOSSA CASA

Na Bíblia, há 120 vezes tem a palavra “casa”. É que casa é o lugar do encontro das pessoas, proteção, segurança, liberdade, comida, roupa, cama, carinho, intimidade, partilha de tudo. Gente sai duma família, mas a família nunca sai da gente.

Deus gosta da nossa casa. Manda um anjo à “casa” de Maria para perguntar se ela aceita ser a mãe de Jesus. Zacarias recebe a revelação de Deus em “casa”. Maria leva Jesus, antes de nascer, à casa de Isabel. Aos 12 anos Jesus volta de Jerusalém para a casa dos pais, onde cresce em idade, sabedoria e santidade (Lc 2,52)

Jesus gosta de ir às famílias. Vai à casa de gente pecadora, deso-nesta, corrupta, como foi o caso de Zaqueu (Lc 19,5) e com a sua visita entra naquela casa a paz, o perdão, a alegria, a conversão.

Jesus conta 18 parábolas sobre a família, a casa da gente: valori-za a vida doméstica. É que a casa abre para o mundo. A gente entra em casa e se “sente em casa”.

2) DEUS VISITA SEU POVO(indicações para a Leitura Bíblica nas Visitas)

A visita às famílias fundamenta-se nas visitas que Deus fez a seu povo no Antigo Testamento e, em Jesus, o Filho de Deus, que ergueu sua tenda no meio de nós, “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).

TEMAS QUE NOS INSPIRAM À MISSÃO

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A visita é uma questão de amor. Quem ama de verdade toma a iniciativa missionária e vai. Vai visitar, partilhar a alegria de sua fé. Vai viver a vida de comunhão, de fraternidade numa comunidade de irmãos. Visitar as famílias é continuar o projeto de Deus. É colocar o humano em contato com o divino e vice-versa, vivendo a relação de comunhão à imagem da Trindade Santa. Deus sempre toma a iniciativa e vem ao encontro das pessoas, visitando suas criaturas. Eis algumas passagens bíblicas que nos mostram isso: • Adão e Eva ouvem os passos de Deus que passeava no Jardim

(Gn 3,8-9). • Abraão é visitado por três pessoas, Mensageiros de Deus (Gn

18,1-15) • Deus visita Sara e cumpre a promessa feita a Abraão (Gn 21,1-

3). • Moisés recebe a missa de formar o povo libertando-o da

escravidão (Ex 3,7-20). • Samuel recebe o chamado de Deus, desperta sua vocação e

responde prontamente: “Fala, Senhor, que teu servo escuta” (1Sm 3, 1-10).

• Jó recebe a visita de Javé e é agraciado com paz e benção em toda a sua descendência (Jó 5,24-25).

• Os profetas percebem a presença de Deus em suas vidas que os chama e os envia a profetizas (Jer 1,4-10; Is 6,1s; Am 3,13-15; 6,1-7; 9,11-15).

• O Anjo do Senhor apareceu a Zacarias e anunciou-lhe o nascimento de João Batista (Lc 1,8-18).

• Maria recebe a visita do Anjo Gabriel, que lhe anuncia a escolha de Deus para ser a Mãe de Jesus (Lc 1,26-35).

• Isabel é visitada por Maria (Lc 2,11s).

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• Os anjos anunciam aos pastores a alegre notícia do nascimento de Jesus, o Salvador (Lc 2,8-18).

• Jesus é visitado pelos Reis Magos (Mt 2,7-12). • Aos doze anos, Jesus vai ao templo (Lc 2, 22-24). • O povo acorre (visita) a João, no Rio Jordão, para receber o

batismo de conversão (Lc 3,3). • Jesus também vai a João para ser batizado (Mt 3, 13-15). • João Batista recebe, na prisão, os discípulos e os envia a Jesus

(Lc 18, 20). • Zaqueu recebe a visita de Jesus em sua casa (Lc 19,1-10) • A sogra de Pedro é visitada por Jesus (Mc 1, 29-31) • A casa de Marta, Maria e Lázaro é, para Jesus, lugar de

descanso, de amizade e de comunhão (Jo 12,2).

A visita é sempre uma oportunidade de escutar o que os outros têm a dizer como forma de construir a verdadeira partilha (Lc 24,13-33).

A visita é sempre um ir à casa dos irmãos e irmãs em nome de Deus (Mt 26, 17-19) com amor, carinho e afeto. É buscar juntos uma maneira nova de ser, viver e conviver.

São Paulo, pela visita de Ananias, recupera a vista e descobre um novo objetivo em sua vida (At 9, 10-19).

Todas as pessoas tocadas pelo Senhor abrem as portas de suas casas, a exemplo de Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira, que convidou Paulo e seus companheiros a hospedarem-se na sua casa, em Filipos. “E forçou-os a aceitar” (At 16,14-15)

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3) DEUS VISITA A HUMANIDADE

• para dialogar (Gn 18,1-15); • para libertar seu povo (Ex 3,7-10); • para criar “novo céu e nova terra” (Is 65,17-19); • para morar no meio de nós (Jo 1,14).

As primeiras Comunidades Cristãs interpretaram toda a vida de Jesus como uma visita de Deus (Lc 1,78). Jesus continua no meio de nós pela presença de seu Espírito (Jo 20, 22) de fraternidade e serviço. Estas Comunidades esperavam por mais uma visita do Senhor: Essa nova vinda deve ser preparada com o testemunho profético dos cristãos e cristãs, com o martírio e com novas atitudes de vida (Tg 5,7-11).

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4) JESUS, MODELO NA MISSÃO

Jesus é o visitador de Deus que éPai compassivo e Mãe cheia de ternura e amor.

Gestos e atitudes de Jesus

Jesus se faz amigo e na visita se faz partilha: da palavra, das ale-grias e da dor, dos bens e do seu tempo. Jesus se faz membro da comunidade, cria fraternidade, se torna mensageiro da paz.

• Desde o seio materno... ...Ele é anúncio de vida e presença de alegria (Lc 1,39-56).

• Durante os trinta anos de sua vida oculta... ...Ele dedicou-se a ser humano, a aprender com seu povo. A escu-tar os camponeses, mulheres e crianças, a compartilhar as alegrias e dores de sua gente (Lc 2,39-52).

• Nos últimos anos de sua vida entre nós... ...Ele chamava seguidores e seguidoras e os enviava em missão. Andava por toda a Galiléia, visitando famílias, enfermos e sinagogas (Mc 1,38-39).

• Na sua Paixão, Morte e Ressurreição... ...Ele manifestava o caminho de fidelidade ao Deus do povo e aos pobres de Deus (Lc 23,46-48).

Jesus vai ao encontro das pessoas acolhendo-as independente de sua condição social,

conjugal, racial ou religiosa.

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Palavras de Jesus

• Anuncia o Reino de Deus (Mc 1,15). • Anuncia a libertação para os pobres e sofredores (Mt 11,4-5; Lc

4,18-19). • Palavra de encorajamento (Mt 14,27). • Palavra de perdão (Jo 8,11). • Anuncia vida (Lc 19,9). • Saudação de paz (Jo 20,19). • Conversa sobre a vida das pessoas (Jo 4,7s). • Expressão de carinho e de sentimentos profundos (Jo 13,33; Mc

8,2) • Palavra de discernimento e esclarecimento das situações (Mt

20,26-28; 17,24-27). • Palavra de consolo (Lc 7,13) • Denúncia dos sistemas injustos (Mc 11,17; 12,13-17). • Não usa ações ou palavras mágicas, mas crê no potencial das

pessoas (Jo 4,48s).

Jesus, palavra de vida, diálogo fraterno,discernimento profético,

presença de Deus na vida da humanidade.

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FORMAÇÃO

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FORMAÇÃO

A BÊNÇÃO NAS CASAS“Você é chamado a abençoar” (1Pd 3,9)

1) Bênção não é:• Não é benzimento, só quem é supersticioso pensa que é benzi-

mento para “afastar” males;• Não é gesto mágico, “feito o rito, tem que dar certo”;• Não é exorcismo para afastar o diabo, nem crendice infantil e

imatura;• Não é energia positiva para atrair bons fluidos e afastar insuces-

sos, negativismo, pessimismo...;• Não é curandeirismo nem transmissão de força mental;• Não é misticismo para purificar as coisas naturais, como se elas

fossem maléficas, pecaminosas;• Não é defumação, despacho, poder da mente, não é só energia

humana;• Não é alienação, como se bastasse jogar água benta em uma

casa ou em uma pessoa e tudo estaria resolvido;• Não é promoção da pessoa, como se o benzedor tivesse poderes

extraordinários ou santidade especial.

2) Então, o que é Bênção?• A palavra bênção vem do latim: ‘‘bem’’. Então: benção, benzer,

bendizer, abençoar, bendição, bendito, abençoado...é dizer, dese-jar ‘‘o bem’’. Bênção é então transmitir o bem.

• Quando se abençoa, invoca-se o poder de Deus sobre as pesso-as ou objetos para lhes comunicar os auxílios divinos, os dons, os benefícios de Deus para que façam sempre o bem, estejam bem de saúde, e se livrem do mal. Deus se compromete em ajudar quando lhe pedimos a benção.

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A BÊNÇÃO NA BÍBLIA

• “O criador viu que tudo o que foi criado era bom, e abençoou”. (Gn 2,2-3)• Deus abençoa o primeiro casal: abençoou o homem e a mulher e

disse: “sejam fecundos”. (Gn 1,22. O livro do Gênesis tem bênção nos capítulos: 1, 9, 12, 17, 22, 26, 28, 48, 49)

• Balaão abençoa todo o povo. (Nm 22,24)• Deus promete a benção a quem guarda os mandamentos. (Dt 11, 26)• “Deus abençoa quem tem mãos limpas e coração puro e não jura

falso”. (Salmo 24)• “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor te mostre a sua face

e se compadeça de ti; o Senhor volte o rosto para ti e te dê a paz”. (Nm 6, 24-26)

JESUS TAMBÉM ABENÇOAVA

• Impõs as mãos e abençoou as crianças (Mc 10,16);• Abençoou os discípulos (Lc 24,50-51)• Abençoou antes de voltar ao céu (Lc 24,50)• Abençoou os pães da multiplicação (Mc 6,41; 8,6);• Na última ceia abençoou o pão e o vinho (Mt 26,25). Os apóstolos continuaram a bênção de Jesus.• “Vocês são chamados por Deus para abençoar”, afirma Pedro

(1Pd 3,9).• São Paulo pede que abençoemos também os inimigos: “Abençoai

os que vos perseguem” (Rm 12,14; 1Cor 4,12).

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A IGREJA CONTINUA ABENÇOANDO

• Abençoa a água, sal, pão, vinho, óleo, frutas, ervas, velas, casas, ramos, fogo (Círio Pascal), fábricas, carros, objetos, terços, ima-gens, cinzas, lavouras....

• Abençoa as pessoas: doentes, gargantas, crianças, mães, pais, alianças, casamentos, viagens, noivados, enfermidades, contra tentações diabólicas, pela saúde...

A bênção é certeza de que Deus está conosco.A força dessas bênçãos vem da Páscoa do Senhor.

Toda a Igreja participa do “cálice da bênção”.(1Cor 10,16)

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

- Manual do Visitador, Jesus: Visitador de Deus, Santas Missões Franciscanas; - Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2015 - 2019,

Documento da CNBB 102;

- Comunidade de comunidades: uma nova paróquia, A conversão pastoral da paróquia, Documento da CNBB 100.

- Exortação Apostólica Pós-Sinodal ‘‘Verbum Domini’’ do Santo Padre Bento XVI, ao Episcopado, ao Clero, às Pessoas Consagradas e aos fiéis Leigos sobre a Palavra de Deus na vida e na Missa da Igreja, Paulinas, 194.

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ÍNDICE

Mensagem do Bispo Diocesano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01Orientações Pastorais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03Observações Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05Passos para Setorizar e Evangelizar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06Postura do Missionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

As Visitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09Objetivos das visitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Roteiro para as visitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11Dicas para as visitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Orações de Bênçãos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14Bênção para a Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Bênção de um Enfermo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Bênção de Pessoa em Diversas Circunstâncias. . . . . . . . . . . 17Bênção da Casa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Bênção do local de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Temas que nos inspiram à Missão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201) Deus gosta da nossa casa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212) Deus visita seu povo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213) Deus visita a humanidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244) Jesus, modelo na Missão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Formação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27A Benção nas casas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28A Benção na Bíblia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Jesus também abençoava . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29A Igreja continua abençoando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

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