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As metáforas de Pe. Antônio Vieira, Imaginário e Mentalidade e seu uso pelas mídias contemporâneas Emerson Feliciano Mathias Resumo: As metáforas nos sermões do Padre Antônio Vieira, possuem fortes características mentais, além de aspectos cognitivos e semânticos. São ligadas a História do Imaginário e das Mentalidades, no que se refere, ao processo das mentalidades, ela lida com os "medos" dos homens, como exemplo, suas necessidades para sobrevivência, medo das forças da natureza, medo do deconhecido, ou seja, um pensamento coletivo entre os homens, num processo de longa duração na História. No que tange ao Imaginário, os sermões de Pe. Antônio Vieira denotam fortes elementos que são utilizados pelas mídias nos dias de hoje. Como Le Goff destaca "o imaginário pertence ao campo da representação, mas ocupa nele a parte da tradução não reprodutora, transposta em imagem do espírito, mas criadora, poética, no sentido etimológico da palavra". Palavras-chave: Imaginário, Mentalidades, sermão, Pe. Antônio Vieira, metáfora, persuasão. Este artigo é fruto de uma pesquisa de Iniciação Científica, ainda em fase inicial, que tem como propósito estudar as metáforas de Pe. Antônio Vieira no século XVII, Graduando em Licenciatura em História pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE. Iniciação Científica pela Universidade Nove de Julho, com o projeto As metáforas de Pe. Antônio Vieira, Imaginário e Mentalidade e se uso pelas mídias contemporâneas, sob orientação da Profª. Mestra Elenice Costa.

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Page 1: Aa metáforas de Pe. Antônio Vieira: Imaginário e Mentalidade, seu uso pelas Mídias Contemporâneas

As metáforas de Pe. Antônio Vieira, Imaginário e Mentalidade e seu uso pelas mídias contemporâneas

Emerson Feliciano Mathias

Resumo: As metáforas nos sermões do Padre Antônio Vieira, possuem fortes características mentais, além de aspectos cognitivos e semânticos. São ligadas a História do Imaginário e das Mentalidades, no que se refere, ao processo das mentalidades, ela lida com os "medos" dos homens, como exemplo, suas necessidades para sobrevivência, medo das forças da natureza, medo do deconhecido, ou seja, um pensamento coletivo entre os homens, num processo de longa duração na História. No que tange ao Imaginário, os sermões de Pe. Antônio Vieira denotam fortes elementos que são utilizados pelas mídias nos dias de hoje. Como Le Goff destaca "o imaginário pertence ao campo da representação, mas ocupa nele a parte da tradução não reprodutora, transposta em imagem do espírito, mas criadora, poética, no sentido etimológico da palavra".

Palavras-chave: Imaginário, Mentalidades, sermão, Pe. Antônio Vieira, metáfora, persuasão.

Este artigo é fruto de uma pesquisa de Iniciação Científica, ainda em fase inicial, que

tem como propósito estudar as metáforas de Pe. Antônio Vieira no século XVII, inicialmente

analisaremos dois sermões (Sexagésima e Santo Antônio). As questões elencadas para essa

pesquisa estarão voltadas a perceber e analisar as formas que ainda possam ser utilizadas

pelas mídias contemporâneas consciente ou inconscientemente. Não temos a pretensão de

reconstituir uma “mentalidade da época” analisando os sermões de Vieira, e sim, verificar

apenas as formas de persuasão por meio de metáforas que possam existir nas mídias

impressas atuais, utilizando para isso a História do Imaginário e das Mentalidades. Para

LAKOFF & JOHNSON, (2002:45) “A metáfora é, para a maioria das pessoas, um recurso da

imaginação poética e um ornamento retórico – é mais uma questão de linguagem

extraordinária do que de linguagem ordinária (...)”. Segundo Le Goff, em “A bolsa e a vida”,

o sermão na Idade Média era a grande media que atingia todos os fiéis, era uma época (século

XIII) de transformações que trazia grande gozo terrestres aos cristãos, e o sermão passa a ser a

fala da Igreja para conter fiéis extraviados. Le Goff, cita o pregador Jacques de Vitry pregador

Graduando em Licenciatura em História pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE. Iniciação Científica pela Universidade Nove de Julho, com o projeto As metáforas de Pe. Antônio Vieira, Imaginário e Mentalidade e se uso pelas mídias contemporâneas, sob orientação da Profª. Mestra Elenice Costa.

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das cruzadas e sobretudo da nova sociedade. Seus sermões com esquemas de exempla foram

muito difundidos além do século XIII.

O exemplum é uma narrativa breve, dada como verídica e destinada a se inserir num discurso (em geral um sermão) para convencer um auditório com uma lição salutar. A história é breve, fácil de ser lembrada, ela convence. Usa da retórica e dos efeitos da narrativa, ela comove. Divertida ou, com mais frequência, assustadora, ela dramatiza. O que o pregador oferece é um pequeno talismã que, se for bem compreendido e utilizado deve trazer a salvação. É uma chave para o paraíso. (LE GOFF, 1989:13)

No sermão da Sexagésima Pe. Antônio Vieira usa a metáfora, o exemplum e a retórica

para enviar sua mensagem e assim persuadir seu público:

“Quero começar pregando-me a mim. A mim será, e também a vós; a mim, para aprender a pregar; a vós, para que aprendais a ouvir. (...) O pregador concorre com o espelho, que é a doutrina; Deus concorre com a luz, que é a graça; o homem concorre com os olhos, que é o conhecimento. Ora suposto que a conversão das almas por meio da pregação depende destes três concursos: de Deus, do pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender que falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus?”

Vieira faz um “mea culpa”, dizendo aos ouvintes que precisa aprender a pregar, logo

depois diz para todos aprenderem a ouvir, vai além, e dramatiza colocando o ouvinte

praticamente como o responsável pelas faltas e pecados que tenha cometido quando coloca;

“(...), por qual deles devemos entender que falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do

pregador, ou por parte de Deus?”

“Vieira se utiliza do verbo concorrer no imperativo afirmativo no trecho do sermão

citado, tornando indiscutível o enunciado.” (CITELLI, 1985:18). O ouvinte ficaria pensando.

Sou eu que falto? Ou o pregador? Ou Deus?

Uma das formações discursivas mais explicitamente persuasivas é a religiosa: aqui o paroxismo autoritário chega a tal grau de requinte que o enunciador não pode ser questionado, visto ou analisado; é ao mesmo tempo o tudo e o nada. A voz de Deus plasmará todas as outras vozes, inclusive a daquele que fala em seu nome: o pastor, estamos diante de um discurso de autoria sabida, porém não determinada, visto que

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a fala do pastor se constrói como verdade não sua, mas do outro, aquele que por ser considerado determinação de todas as coisas, engloba todas as falas do rebanho. (CITELLI, 1985:48)

Vemos outro exemplo no sermão de Santo Antônio:

Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!

Novamente, Vieira faz aqui o uso da metáfora de uma forma muito persuasiva (o sal), deixa

claro tanto para os pregadores quanto para os ouvintes a insatisfação da Igreja e sua com a

corrupção e as faltas dos fiéis e pregadores.

Fazemos aqui uma pequena comparação com um editorial do Jornal Folha On Line,

editorial publicado no dia 26/02/2013, onde o uso do verbo no imperativo afirmativo

(continuem, levem) é usado dando a noção e a sensação de que o fato é irrefutável.

O ano de 2013 ainda será de ajuste de contas na Europa. Não se descarta que a recessão prolongada e o desemprego em alta continuem a minar a legitimidade das políticas orçamentárias austeras e levem a novos episódios de instabilidade, como o que ora se presencia nas eleições parlamentares da Itália.

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LAKOFF & JOHNSON (2002), afirmam que a metáfora não está só nas palavras que

usamos, a metáfora não é só uma linguagem, ou seja, meras palavras, argumentam que os

processos de pensamento são em sua grande parte metafóricos.

A História do Imaginário estuda essencialmente as imagens produzidas por uma sociedade, mas não apenas as imagens visuais, como também as imagens verbais e, em última instância, as imagens mentais. O Imaginário será aqui visto como uma realidade tão presente quanto aquilo que poderíamos chamar de “vida concreta”. Esta perspectiva sustenta-se na idéia de que o imaginário é também reestruturante em relação à sociedade que o produz. Assim, basta lembrar como um exemplo entre outros que, na Idade Média, muitos se engajaram nas Cruzadas menos por razões econômicas ou políticas (embora estas sejam sempre evidentes) do que em virtude de um imaginário cristão e cavaleiresco. O imaginário mostra-se desta forma uma dimensão tão significativa das sociedades humanas como aquilo que corriqueiramente é encarado como a realidade efetiva. (BARROS, 2004)

Historiadores como, Marc Bloch, Georges Duby, Le Goff, entre outros, são grandes

pesquisadores neste campo das Mentalidades e do Imaginário com grandes obras sobre o

tema. Jean Delumeau, em sua obra o “História do medo no Ocidente”, procurou captar um

complexo de medos que faziam parte da constituição da mentalidade coletiva do homem

ocidental, considerando-se um período de longa duração que tem seus primórdios na Idade

Média e que o autor examina até o século XVIII.

Pregadores agora podem sacudir com vigor multidões citadinas e fazê-las passar, no tempo de um sermão, do medo à esperança, do pecado à contrição. As grandes angústias escatológicas não teriam podido marcar profundamente a mentalidade coletiva, em particular nas cidades, sem as grandes pregações populares às quais São Vicente Férrer especialmente, deu um novo estilo no começo do século XV. Monges mendicantes deslocam-se doravante de uma cidade a outra, por vezes detendo-se por muito tempo em uma delas para ali fazer uma série completa de sermões. Esses nômades do apostolado exortam antes de tudo à penitência, anunciando castigos próximos. Algumas vezes são acompanhados ao longo de seu périplo por “penitentes”, antigos ouvintes de ontem que querem prolongar sua cura espiritual e realizam, em consequência, uma espécie de peregrinação de expiação. (DELUMEAU, 2009:319)

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“(...) Baseando-se, principalmente, na evidência linguística, constatamos que a maior

parte de nosso sistema conceptual ordinário é de natureza metafórica. E encontramos um

modo de começar a identificar em detalhes quais são as metáforas que estruturam nossa

maneira de perceber, de pensar e de agir.” (LAKOFF & JOHNSON, 2002:46).

As mídias impressas atuais fazem uso da persuasão constantemente, com slogans e

jogos de palavras e metáforas, além da retórica, nos remete a pensamentos quase que

automaticamente, de uma forma inconsciente.

A revista americana Newsweek se fazia anunciar, em cartazes publicitários afixados em alguns pontos de vendas, como aquela que não persuadia, mas informava (...), supondo-se que a revista espelhasse a mais completa lisura, o mais profundo aferramento aos princípios de uma informação incontaminada pela presença de interesses vários, ainda assim estaria ela isenta do ato persuasivo? A resposta é não, afinal o próprio slogan da revista, aquela que não persuade, já nos remete à ideia de que estamos diante de um veículo marcado pela correção e honestidade, diferente de outros, e no qual o leitor pode confiar plenamente. De certo modo, o ponto de vista do receptor é dirigido por um emissor que, mais ou menos oculto e falando quase impessoalmente, constrói sob a sutil forma da negação uma afirmação cujo propósito é o de persuadir alguém acerca da verdade de outrem. Isso nos revela a existência de graus de persuasão: alguns mais ou menos visíveis, outros mais ou menos mascarados. (CITELLI, 1985:5-6)

Os sermões de Pe. Vieira no século XVII, traziam aos ouvintes aspectos estruturais

que hoje percebemos ainda muito presentes nas mídias impressas, também na maioria das

mídias, mas não fazemos uma pesquisa sobre as outras mídias neste trabalho. Como ainda é

uma pesquisa em início, pretendemos nos aprofundar e levantar mais dados empíricos

referentes as mídias (notícias e propagandas impressas). Pe. Antônio Vieira, assim com todos

jesuítas dominavam a retórica, a arte de se comunicar, forma eficaz de persuasão.

A retórica tem, para Aristóteles algo de ciência, ou seja, é um corpus com determinado objeto e um método verificativo dos passos seguidos para se produzir a persuasão. Assim sendo, caberia à retórica não assumir uma atitude ética, dado que seu objetivo não é o de saber se algo é ou não verdadeiro, mas sim analítica – cabe a ela verificar quais os mecanismos utilizados para se fazer algo ganhar a dimensão de verdade (...) ou como afirma Aristóteles: “Assentemos que a retórica é a faculdade

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de ver teoricamente o que, em cada caso, pode ser capaz de gerar a persuasão. (CITELLI, 1985:10)

Percebemos que em um discurso onde exista persuasão, metáfora e retórica sempre

estão presentes, são elementos que transformam o discurso em uma verdade final desejada

pelo emissor. Essa estrutura é utilizada nos sermões analisados de Vieira e em alguns casos

nas mídias impressas (notícias e propagandas). Vejamos um exemplo:

O candidato X deve merecer seu voto, porque é um democrata; realizará mais pelo bem comum, é amigo dos humildes, defensor dos desfavorecidos. (CITELLI, 1985:19)

Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há e fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.» Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário (...) Isto é o que se deve fazer ao sal que não salga.

Vemos nas citações acima o verbo dever no imperativo afirmativo. Essa forma é

utilizada nos sermões que analisamos de Pe. Vieira costumeiramente. As mentalidades e o

imaginário se transformam, se moldam culturalmente em cada época. “Os valores

fundamentais de uma cultura serão coerentes com a estrutura metafórica dos conceitos

fundamentais dessa cultura.” (LAKOFF & JOHNSON, 2002:71).

Esta pesquisa pretende aprofundar-se nos sermões de Vieira, assim como em suas

metáforas. Pretendemos perceber seu efeito persuasivo de uma maneira mais abrangente junto

aos seus ouvintes. Sabemos que a mídia hoje modifica a forma das pessoas se relacionarem

socialmente. Como apresentamos neste artigo algumas semelhanças na estrutura entre seus

sermões e notícias impressas como, metáforas, retórica e um forte imaginário social que a

linguagem com seus símbolos transmitem através dos tempos.

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(...) somente com a ajuda da linguagem a razão traz a bom termo suas mais importantes realizações, como a ação concordante de muitos indivíduos, a cooperação planejada de muitos milhares de pessoas, a civilização, o Estado, sem contar a Ciência, a manutenção de experiências anteriores a visão sumária do que é comum num conceito, a comunicação da verdade, a propagação do erro, o pensamento e a ficção, os dogmas e as superstições. (SCHOPENHAUER, 2005:83-4)

As metáforas persuasivas tanto nos sermões de Vieira, quanto nas mídias atuais,

pretendem passa sua ‘verdade’ para seu receptor. “A mídia é o coração da sociedade de

informação, sob cuja égide vivemos, e a informação é o novo modo de desenvolvimento

responsável pela produtividade do sistema capitalista nos dias de hoje.” (GUARESCHI,

2005:38). Assim como o sermão e o exempla foi a grande media utilizada pelos pregadores a

partir da Idade Média.

BIBLIOGRAFIA

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SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo como Vontade e Representação, 1º tomo/Arthur Schopenhauer, tradução, apresentação notas e índices de Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005.

SITE

Acesso em <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/> 20/fev/2013.