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À Volta do Nosso Património

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À Volta

do Nosso Património

Nome:

N.: Ano: Turma:

Data de início: / /20

Data de conclusão / /20

Nome:

N.: Ano: Turma:

Data de início: / /20

Data de conclusão: / / 20

Apresentação das Actividades …………………………………………. 2

Património de Baião ……………………………………………………. 3

Património Arquitectónico

Castelos Medievais ………………………………………… 6

Mosteiros …………………………………………………. 10

Património Cultural …………………………………………………….. 12

Património Literário …………………………………………………… 17

O que é o património?

Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, património é o

conjunto de bens materiais e imateriais transmitidos pelos antepassados e que

constituem uma herança colectiva. Este dicionário diz ainda, que compete ao Estado e a

cada cidadão a salvaguarda e a valorização do património cultural, artístico,

arquitectónico e natural.

Neste guião, propomos conversas à volta de uma pequena parte do património

regional e nacional. Uma vez que é impossível abranger todas as áreas deste tema,

sugerimos algumas actividades que, esperamos nós, “agucem o apetite” para explorar

as restantes.

Convida um familiar para conversarem sobre este tema e, juntos, fazerem as

actividades deste guião.

Boas conversas!

Agradecimentos

À Prof.ª Ana Maria Baptista, pela ajuda prestada na revisão do texto.

À Prof.ª Hermínia Marques e ao Prof. Paulo Agostinho, pela cedência de

bibliografia.

À Dra. Carla Stockler, Museu Municipal de Baião, pela cedência de materiais

incluídos no Guião.

É importante conhecer, em primeiro lugar, o património da região. Baião é rico em

património. Há conhecimento de ocupação humana, neste concelho, desde há cerca de 7000

anos. Prova desta ocupação, são os túmulos que ainda se podem observar na Serra da

Aboboreira e do Castelo, construídos cerca de 4200 e 1500 anos a.C. Deste conjunto, destaca-

se o Dólmen de Chã da Parada que é Monumento Nacional. A terra de Baião cresceu a partir do

Castelo de Matos, posse de uma das mais nobres e antigas famílias ligadas à fundação de

Portugal.

Do património cultural existente, destacam-se a Igreja Velha de Ermêlo (Ancede), o

Mosteiro de Santo André de Ancede, várias peças de arte sacra, o Pelourinho da Teixeira, vários

castros e solares (palácios, castelos ou herdades de família nobre ou importante, situados

geralmente fora do núcleo central de um burgo) e casas apalaçadas. A Casa de Tormes, hoje

sede de fundação Eça de Queiroz, é importante não tanto pela sua arquitectura, mas por ter sido

imortalizada no romance “A Cidade e as Serras”.

Como estão os teus conhecimentos sobre esta área? Convida um familiar para fazerem

as actividades que se seguem.

Familiar escolhido _____________________________________________

Palavras Cruzadas

1. Serra onde se situa a maior necrópole megalítica do concelho de Baião.

2. Localização do Mosteiro de Santo André, construído no século XII.

3. Escritor do séc. XIX, autor de “A Cidade e as Serras”.

4. Localização do Castelo principal da “Terra de Bayam”, construído em meados do séc. XI.

5. Nome atribuído pelo escritor Eça de Queiroz à Quinta de Vila Nova, Sta. Cruz do Douro, no romance “A Cidade e as Serras”.

B

A

I

A

O

Através de uma linha, liga cada um dos monumentos abaixo discriminados às

freguesias de origem.

As fotografias da coluna da esquerda mostram elementos decorativos do interior

dos monumentos da coluna da direita. Faz corresponder as imagens da esquerda às da

direita, colocando a letra no respectivo quadrado.

A

Tonel com aros de lódão

Dólmen de Chã de Parada 1

B

Tecto com pinturas

Igreja de Ancede

C

Retábulo: presépio

Antigos celeiros, adega e fontanário

do Mosteiro de Ancede

D

Relicário: crânio de um frade

Igreja de Tresouras

E

Gravura: face oculada

Capela do Bom Despacho: Ancede

Castelos Medievais

O castelo ficava no topo da colina. Com torres maciças e paredes altas, sem janelas,

dominava a paisagem. Abaixo do castelo ficava a cidade, protegida pelas suas próprias

muralhas e torres. Os castelos eram o lar de um rei ou de um nobre e eram a base fortificada

onde este mantinha a sua fortificação de cavaleiros e outros soldados. A partir do castelo, o rei

ou o nobre conseguia defender as suas terras ou a atacar as vizinhas.

In Castelo em Guerra, Andrew Langley, Editora Civilização

Pede a um familiar que analise a planta do castelo medieval contigo.

Familiar escolhido__________________________________________

Agora, juntos, apliquem os conhecimentos aprendidos e façam a legenda na fotografia de um castelo real.

Casa da

guarda

Capela

Aposentos

e oficinas

Entrada

Barbacã

Poço Capela

privativa

Pátio interior

Salão

principal

Pátio

exterior

Torre

Torre de

menagem Cozinha

Estábulos

Entrada

A construção dos castelos ia-se desenvolvendo consoante as necessidades dos

reis e nobres que moravam naquelas terras. O castelo de madeira e terra construía-se

fácil e rapidamente. O castelo de pedra demorava muitos anos a construir e era muito

caro.

Seguido as legendas e com ajuda do teu familiar, constrói o teu próprio castelo.

Na Idade do Ferro, construíram-se fortes

no topo das colinas. Escavaram-se valas

em volta da colina para evitar a aproxi-

mação dos inimigos.

O primeiro tipo de castelo era uma

torre de madeira construída sobre

um morro, com uma vedação à sua

volta. Uma casa da guarda e uma

ponte levavam a uma área maior, a

paliçada.

No século XI, apareceram as torres

de pedra, mais resistentes do que

as de madeira.

No século XIII, construíram-se

muralhas de pedra que rodeavam e

protegiam a torre.

Os castelos tinham como objectivo a defesa do território por eles abrangidos e as

gentes que nele viviam. Assim sendo, todo ele era construído segundo este grande

propósito: a defesa.

Tendo isto em conta, conversa com o teu familiar sobre as funções de elementos

obrigatórios no castelo, como as ameias, seteiras, fosso, ponte, levadiça, escadas em

caracol e o poço.

Regista as conclusões.

Ameias Seteira Fosso

Ponte levadiça

Poço

Escadas em caracol

No século XI, em 1095, o papa Urbano II faz um apelo a todos os Cristãos para que

se unissem a fim de libertarem Jerusalém, a cidade Santa, do domínio dos turcos. Isto é,

os Cristãos deveriam combater os Muçulmanos e conquistar-lhes as terras.

E foi assim que o conde D. Henrique chegou ao território que é, hoje, o norte de

Portugal.

Conversa com o teu familiar sobre este episódio da nossa história. Reconta-o.

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Agora, desenha e pinta, ou recorta e cola, o protagonista desta época histórica: o cruzado.

Mosteiros

O mosteiro é uma instituição e edifício de habitação, oração e trabalho de uma

comunidade de monges.

A arquitectura dos mosteiros varia consoante a época em que foi construído de

acordo com os meios financeiros e recursos humanos disponíveis. Os mosteiros, na sua

maioria, sofreram, ao longo dos tempos, melhoramentos e acrescentos.

A actividade que propomos a seguir é investigar sobre os mosteiros: Santo André

de Ancede, Santa Maria de Alcobaça e Jerónimos. Conversem sobre as suas

características e preenche o quadro abaixo.

Familiar escolhido ________________________________

Mosteiro de Santo André de Ancede

Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça

Mosteiro dos Jerónimos

Ano de construção:

Mandado construir por:

Motivo(s) para a sua construção:

Ordem religiosa:

Obras e remodelações:

Pormenores decorativos:

Personalidades homenageadas:

Com um familiar, analisa a planta do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça e

distingue os diferentes espaços e funções dos mesmos. Pinta a azul os espaços de

habitação, a amarelo os espaços de oração e a vermelho os espaços de trabalho.

A origem do vitral, composição decorativa feita com vidraças coloridas, em

Portugal, remonta ao século XIV e está associada às construções dos mosteiros e sés

desta fase artística. A cor e a luz estabeleciam, no plano

espiritual, a íntima comunhão de Deus com os homens.

Analisa com o teu familiar este vitral do Mosteiro de

Alcobaça. O que consegues observar? Regista as

conclusões.

Campos

1. Igreja;

2. Sacristia medieval;

3. Sala do Capítulo;

4. Parlatório;

5. Escada de acesso ao

dormitório;

6. Sala dos Monges;

7. Cozinha;

8. Refeitório;

9. Lavabo;

10. Claustro de D. Dinis;

11. Claustro de D. Afonso

VI;

12. Sala das Conclusões;

13. Sala dos Reis;

14. Ala sul;

15. Panteão Real;

16. Capela Senhor Passos;

17. Sacristia;

18. Capela Senhora do

Desterro;

19. Claustro do Cardeal;

20. Claustro do Rachadoiro;

21. Biblioteca

Na nossa história, existem homens e mulheres que são motivo de orgulho para todos os

portugueses. Personalidades históricas e das diferentes áreas: literatura, ciências, música,

pintura, ainda hoje fazem com que o nosso país seja conhecido pelas melhores razões lá fora.

Pede a um familiar que execute contigo esta actividade. Observem as imagens que se

seguem e identifiquem-nas, atribuindo-lhes o número que corresponde à sua breve biografia.

Atenção! Encontra o intruso! É também uma personalidade importante, mas não é

português. Rodeia a sua imagem a vermelho.

Familiar escolhido ____________________________________________________

1- Fadista conhecida internacionalmente. Nasceu a 23 de Julho de 1924 e faleceu a 6 de Outubro de 1999. Cantou vários fados, como por exemplo: “Gaivota”, “Foi Deus”, “Estranha forma de vida”, “Povo que lavas no rio”.

2- O maior poeta português. Nasceu em 1524 e faleceu a 10 de Junho de 1580. Lutou no norte de África e fez expedições pelo Oriente. Autor de “Os Lusíadas”.

3- Nasceu em Lisboa a 15 de Agosto de 1195. Estudou as primeiras letras na Sé de Lisboa. Mais tarde prosseguiu os estudos nos Mosteiros de São Vicente de Fora, em Lisboa, e de Santa Cruz, em Coimbra. Escreveu o “Sermão aos Peixes”.

4- Nasceu em Avança em 1874. Formou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra, em 1899. Aprofundou os estudos em Neurologia, em Bordeaux e em Paris. Em 1902, tornou-se professor na Faculdade de Medicina, em Coimbra. Em 1949 foi nomeado com o Prémio Nobel da Medicina, o primeiro Nobel Português.

5- Primeiro Presidente Constitucional da República Portuguesa. Nasceu a 8 de Julho de 1840.

10- Nasceu em 1394, no Porto. Foi um príncipe português e a mais importante figura do início da Era das Descobertas, também conhecido na história como Infante de Sagres ou Navegador.

11- Nasceu em Alcácer do Sal em 1502. Foi um dos mais importantes matemáticos da Europa do seu

tempo e foi o primeiro Mestre que ditou Matemática na Universidade de Coimbra. 12- Nasceu em 1465, em Guimarães. É considerado o primeiro dramaturgo português. Escreveu “Auto da Barca do Inferno”, “Auto da Fé” e “Auto da Índia”. 13- Escritor Português, nasceu a 13 de Julho, em Lisboa. Foi um poeta e escritor português. É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e da Literatura Universal. Publicou várias obras, como “A Mensagem” e “O Guardador de Rebanhos”.

14- Nasceu em Guimarães 1111 e faleceu em Coimbra. Filho do conde Henrique de Borgonha e D. Teresa. Foi o primeiro rei de Portugal.

6- Nasceu em Junho de 1599, em Sevilha. Pintor do período barroco contemporâneo. Pintou várias obras, como por exemplo, Las Meninas. 7- Navegador Português. Foi o primeiro a navegar para além do Cabo Bojador, em 1434, iniciando, assim, a época dos Descobrimentos. 8- Nasceu em Manhufe, freguesia de Mancelos, Amarante, a 14 de Novembro de 1887 e morreu em Espinho, a 25 de Outubro de 1918. Foi um pintor português, precursor da arte moderna. 9- Político e dirigente de Portugal durante o reinado de José I, o Reformador. Nasceu em Lisboa no dia 13 de Maio de 1699. Tornou-se uma figura muito importante na história de Portugal, devido ao terramoto de Lisboa, que aconteceu em 1755.

Quem é a tua personalidade portuguesa favorita? Desenha e pinta ou faz um

recorte e colagem daquele(a) que mais admiras.

Atenção! Este trabalho pode ser escolhida para a exposição de final de ano.

Os trajes tradicionais de cada região indicam os valores culturais, religiosos,

morais e as actividades económicas da zona. No geral, as características dos trajes

portugueses estão relacionados com a agricultura e pesca, pois eram estas as principais

actividades a que o povo se dedicava.

A gastronomia tradicional também é bastante diversificada de região para região,

estando relacionada, geralmente, com as actividades económicas aí desenvolvidas.

Serás capaz de identificar um dos pratos típicos e o traje tradicional de cada

região? Pede a ajuda de um familiar e juntos realizem esta tarefa.

Familiar escolhido _________________________________________

1-Trás-os-Montes e Alto Douro 7- Ribatejo

2- Minho 8- Alto Alentejo

3- Douro Litoral 9- Baixo Alentejo

4- Beira Alta 10- Estremadura

5- Beira Baixa 11- Algarve

6- Beira Litoral 12 – Madeira

13- Açores

A gastronomia também é parte muito rica do património. Em Baião, o anho

assado com arroz do forno, o verde ou bazulaque, o fumeiro tradicional e a posta de

vitela arouquesa. Da doçaria destaca-se o Biscoito Regional da Teixeira.

Pesquisa junto de familiares, amigos ou vizinhos receitas tradicionais da tua região.

Regista uma ao teu gosto, no espaço que se segue.

O lenço dos namorados tem origens nobres, remontam aos séculos XVII, XVIII e

foram mais tarde adoptados pelas mulheres do povo. Hoje, é uma importante peça de artesanato, ligada, sobretudo, às tradições minhotas. As mulheres em idade de casar bordavam um lenço com motivos variados e até escreviam frases ou versos para o seu amado.

Pede a um familiar que elabore contigo um lenço dos namorados para a exposição de final de ano. Pesquisa sobre os motivos mais usados e dizeres. Corta um tecido branco em forma de lenço e nele borda ou pinta motivos à semelhança desta peça de artesanato.

No final, coloca-o no interior do guião e entrega-o com cuidado.

Há muito tempo, mesmo antes da invenção da escrita, o homem observava o que se

passava em seu redor e começou a inventar e contar histórias. Inventou entidades sobrenaturais

para explicar acontecimentos misteriosos e determinados fenómenos.

Depois, os homens contavam histórias que lhes tinham sido contadas. A partir do século

XIX, estudiosos começaram a fazer a recolha deste património oral.

No livro Contos Populares Portugueses, de onde foi retirado o conto a seguir transcrito, o

autor do prefácio, Viale Moutinho, observa: “Este livro é para ser ouvido. À míngua de

contadores de histórias à hora de serão, eis uma possível alternativa às telenovelas, concursos

de chorudos prémios e filmes norte-americanos. A chamada “noite eléctrica” correu já duas

etapas importantes – a da telefonia e a do televisor… Convenhamos: a era de contar histórias à

lareira já passou…”

Conversa com o teu familiar sobre as palavras do autor.

Familiar escolhido______________________________________________

O que quer ele dizer com “Este livro é para ser ouvido”?

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Qual era o papel do contador da história antes da “noite eléctrica”?

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O que veio substituir o contador de histórias?

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Compara com o teu familiar a ocupação dos tempos livres de antigamente com a

actualidade.

Antigamente

Actualmente

Agora, assume o papel de contador de histórias. O teu público será a tua família.

Prepara a leitura de forma a que seja feita o mais expressiva possível.

O Pássaro Chica-Amorica

Era uma vez um pássaro chamado Chica-Amorica. Tinha três filhos e estava num alto carvalho a cantar.

Chegou a raposa e disse: - Quem está nesse alto carvalho a cantar? - É Chica-Amorica com seus filhos três! Disse a raposa: - Pois deita cá um, senão alço o meu rabo, corto o carvalho e como Chica-Amorica com

seus filhos três! Ela deitou-lho e a raposa comeu-o. Entrou a chorar muito. Ao outro dia tornou a vir a raposa e disse-lhe: - Quem está nesse alto carvalho a chorar? Ela disse-lhe: - Chica-Amorica com seus filhos dois! A raposa disse-lhe: - Deita cá um, senão alço o rabo, corto o carvalho e como Chica-Amorica com seus filhos dois. Chica-Amorica entrou a chorar e deitou-lhe outro filho.

Ao outro dia, muito cedo o mocho, que era compadre de Chica-Amorica, passou por lá e admirou-se de a ver a chorar. Perguntou-lhe: - Quem está nesse alto carvalho a chorar? - Chica-Amorica e seu filho único! - E os outros? - Veio cá a raposa e disse-me que lhe deitasse um filho, senão que alçava o rabo, cortava o carvalho e que me comia a mim e aos meus filhos. E cada dia me comeu um e não tarda muito que ela venha para me buscar o outro. O mocho disse-lhe: - Não te aflijas. – E ensinou-lhe o que devia de responder à raposa, e ficou por ali a passear. Chica-Amorica pôs-se a cantar. Nisto vem a raposa: - Quem está nesse alto carvalho a cantar? E o pássaro: - Chica-Amorica e seu filho único! A raposa:

sensível

ingénua

matreira

gulosa

solidário

inteligente

- Deita cá o teu filho, senão alço o rabo, corto o carvalho e como Chica-Amorica e seu filho único! - Chica-Amorica respondeu-lhe: - Rabo de raposa não corta carvalho, só corta o machado! E a raposa: - Isso conselho do teu compadre mocho! O mocho apareceu e disse: - Pois! A raposa: - Põe um pé no chão e outro no ar! O mocho disse: Pois! – E pôs um pé no chão e outro no ar. Disse a raposa: - Fecha um olho e abre o outro! - Pois! E o mocho fechou um olho. A raposa, doce: - Fecha os dois olhos! - Pois! - E o mocho fechou os olhos.

Era o que a raposa queria; engoliu o mocho e deitou a correr, dizendo: - Mocho comi!

O Mocho, que tinha ficado inteiro dentro da boca da raposa, disse-lhe: - Berra mais alto para a minha gente saber novas minhas! A raposa abriu muito a boca e gritou: - Mocho comi! O mocho saiu pela boca e exclamou: - A outro, a outro, menos a mim!

No final da leitura, dialoga com os teu familiares sobre o conto que acabaste de ler. Questiona-os sobre as personagens, linguagem usada e enredo da história. Regista as respostas que consideres mais importantes. _______________________________________________________________________

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Liga as personagens aos adjectivos que as caracterizam.

Chica-Amorica Raposa Mocho

Personagens intervenientes

Adjectivos

Os contos populares continham muitas vezes uma moral muito clara. Com o teu parente, encontra a moral deste conto.

Enquanto que o conto atrás transcrito tem uma origem popular, existem outros

textos de origem erudita, isto é, provenientes das classes mais instruídas, não sendo,

por este motivo, menos conhecidos de todos. É o caso do poema de Luís Vaz de

Camões, que se segue.

Com a ajuda do teu familiar, completa o poema que se segue, com as palavras

do quadro, do maior poeta português:

______________________ é fogo que arde sem se ver;

É ferida que ______________________ e não se sente;

É um contentamento ______________________________;

É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar entre a ______________________;

É nunca contentar-se de __________________________;

É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por _________________________;

É servir a quem vence o vencedor;

É ter quem nos mata lealdade;

Mas como causar pode seu favor;

Nos corações ____________________________ amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Soneto 74

amor gente descontente contente

dói vontade humanos

Dá-nos a tua opinião sobre as actividades e pede a um familiar que dê a sua.

QUESTÕES A TUA OPINIÃO OPINIÃO Do Familiar

_____________________ _____________________ __________________

Interesse do guião Muito interessante Muito interessante

Pouco interessante Pouco interessante

Nada interessante Nada interessante

Dificuldade Muito difíceis Muito difíceis das actividades Algo difíceis Algo difíceis

Nada difíceis Nada difíceis

Os assuntos abordados Sim Sim foram motivo de conversas em casa? Não Não

Envolvimento Envolveram-se muito Envolveram-se muito dos familiares Envolveram-se Envolvi-me razoavelmente razoavelmente

Envolveram-se pouco Envolvi-me pouco

Envolvimento Envolvi-me muito Envolveu-se muito da criança Envolvi-me Envolveu-se razoavelmente razoavelmente

Envolvi-me pouco Envolveu-se pouco

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