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A VISA melhora a qualidade de vida? Vigilância Sanitária Maria Cecília Martins Brito Diretora/ANVISA

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A VISA melhora a qualidade de vida?

Vigilância Sanitária

Maria Cecília Martins Brito Diretora/ANVISA

A VISA melhora a qualidade de vida?

• SOMOS DA SAÚDE – como estado de completo bem estar físico mental e social.

• SOMOS DO SUS• SOMOS DA SAÚDE PÚBLICA• SOMOS DA VIGILÂNCIA INTEGRAL• SOMOS DA VISA

“CONSCIÊNCIA ÉTICA DA SAÚDE”“O BRAÇO AVANÇADO DO DIREITO À SAÚDE”

DALMO DALLARI

A VISA na saúde coletiva

• Poder de Polícia –Direito Sanitário

• A saúde das coisas que interferem na saúde das pessoas.

VIGILÂNCIA (do latim) =

ato de velar, atenção, cuidado

SANITÁRIA (do latim)=

saúde do corpo e do espírito

PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE

ENTÃO QUAIS SÃO OS LOCAIS DE ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?

Alimentos

Agrotóxicos

Cosméticos

Medicamentos

Saneantes

Produtos de saúde

Sangue e hemoderivados

Serviços de saúde

Tabaco

PAF

SAÚDE PÚBLICA

Regulamentação

Inspeção Sanitária

Monitoração de Qualidade

Educação Sanitária

Comunicação em saúde

Instrumentos de Atuação

PORQUE TENHO CERTEZA QUE SIM...

• Melhoramos o parque industrial do pais,• Melhoramos os serviços relacionados a saúde do país,• Introduzimos a política de genéricos no país• Regulamos a rotulagem com informações aos

consumidores,• Geramos recursos: financeiros e cognitivos,• Controlamos a entrada de produtos com segurança e

viajantes nos PAF,• Estabelecemos cooperações para pesquisa e

desenvolvimento de instituições e escolas emtre outros

A gestão do risco

PORQUE NÃO POSSO PROVAR.

Porque não posso provar...

• O BERI BERI

GRAVIDADEURGÊNCIA TENDÊNCIAAMPLITUDE RESPONSABILIDADE

A NOSSA FRAGILIDADE NA DEMONSTRAÇÃO DA INTERVENÇÃO EFICAZ NO RISCO

INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA PARA PROBLEMAS SANITÁRIOS CONSIDERANDO:

Princípio da Subsidiaridade

Responsabilidade Local

Responsabilidade Solidária

ResponsabilidadeComplementar

RISCOS IMPLÍCITOS EM CADA OBJETO DA

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

PODEM TRASNCENDER OSLIMITES INTERMUNICIPAIS,

ESTADUAIS E INTERNACIONAIS

ATIVIDADES REGULADASPELA VIGILÂNCIA

SANITÁRIA

RISCO AO CONSUMIDOR

RISCO AOTRABALHADOR

RISCO AOMEIO AMBIENTE

COMPORTAMENTODO

FENÔMENO

AMPLITUDE EPIDEMIOLÓGICA

MAGNITUDE SÓCIO-AMBIENTAL

TRANSCENDÊNCIA DO RISCO

NO IMPACTOCOLETIVO

PARA CADA GRUPO DE RISCO ANALISAR E PONDERAR

COMPORTAMENTO DOFENÔMENO

POSSIBILDADE DE ATINGIR UMGRANDE CONTINGENTE

POPULACIONAL??

POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA RELEVANTE??

POSSIBILIDADE DE PREVALÊNCIA RELEVANTE??

AMPLITUDE EPIDEMIOLÓGICA

POSSIBILIDADE DE UMA TAXA DE

ATAQUE RELEVANTE??

POSSIBILIDADE DE DESEQUELIBRAR

SIGNIFICATIVAMENTE O PROCESSO SAUDE-

DOENÇA??

POSSIBILIDADE DEAMPLA

EXPOSIÇÃOPOPULACIONAL??

MAGNITUDE SÓCIO-AMBIENTAL

POSSIBILIDADE DE ABSENTEISMO AO

TRABALHO, ESTUDO, LAZER E

COMUNITARISMO??

POSSIBILIDADE AO USO DE PRÁTICAS DE

RISCO??POSSIBILIDADE DE

AGRESSÃO AO MEIO?

POSSIBILIDADE DE COBERTURA DA

IMPRENSA??

POSSIBILIDADE DEAMPLO IMPACTO

POLÍTICO??

POSSIBILIDADE DE AMPLO IMPACTO ECONÔMICO??

POSSIBILIDADE DE AMPLA RESPOSTA

SOCIAL??

TRANSCENDÊNCIA DO RISCO NO IMPACTO COLETIVO

A POSSIBILIDADE DO IMPACTO

SOBRE O COLETIVO É MAIOR DO QUE A

SOMA DOS IMPACTOS

INDIVIDUAIS???

EMERGÊNCIA

GOVERNABILIDADE TÉCNICA

GOVERNABILIDADEMETODOLÓGICA

GOVERNABILIDADE EPISTEMOLÓGICA

EMERGÊNCIA

POSSIBILIDADE DE ATITUDE, DECISÃO E AÇÃO IMEDIATA EM

FUNÇÃO DO CARÁTER EMERGENCIAL??

GOVERNABILIDADE TÉCNICA

POSSIBILIDADE DE AUTONOMIA SOBRE

DADOS E INFORMAÇÕES

COM EXATIDÃO, CONFIANÇA E SEGURANÇA??

POSSIBILIDADE DE ROTINAS

PADRONIZADAS DE REAÇÃO??

POSSIBILIDADE DE TECNOLOGIA PARA

PREVENÇÃO DISPONIVEL??

POSSIBILIDADE DE TECNOLOGIA DE

CONTROLE DISPONIVEL??

POSSIBILIDADE DE MEDIDAS

ESTRUTURADAS DE PREVENÇAÕ??

POSSIBILIDADEDE ALTO IMPACTO

NAS POLITICAS PUBLICAS

PERTINENTES??

POSSIBILIDADE DE UMA RELAÇÃO

CUSTO-BENEFICIO FAVORÁVEL??

GOVERNABILIDADE METODOLÓGICA

POSSIBILIDADE DE MÉTODOS

CONSISTENTES, CONFIÁVEIS E SEGUROS DE

PREVENÇAÕ??

POSSIBILIDADE DE MÉTODOS CONSISTENTES, CONFIÁVEIS E SEGUROS

DE ATAQUE E COMBATE ÀS CAUSAS??

POSSIBILIDADE DEMÉTODOS CONSISTENTES,CONFIÁVEIS E SEGUROSDE ATAQUE E COMBATE

AOS EFEITOS ECONSEQUÊNCIAS??

GOVERNABILIDADE EPISTEMOLÓGICA

POSSIBILIDADE DE UMA BASE SÓLIDA DE CONHECIMENTO

AGREGADO E CIENTIFICAMENTE ESTRUTURADO EM RELAÇÃO ÀS

CAUSAS, EFEITOS E CONSEQUENCIAS DO RISCO??

POSSIBILIDADE DE UMA BASESÓLIDA DE CONHECIMENTO

AGREGADO, EMPIRICAMENTECONSTRUÍDO SOBRE A

IMINÊNCIA DO RISCO??

A gestão do serviço

Gestão

• Política• Financiamento• Informação• Recursos humanos• Organização e Processos

fonte:Ellinor e Gerard(1998)

Fonte: Elliot e Gerard, 1998

CONSTRUÇÃO DE POLÍTICA?• Reforma Sanitária/Carta de Goiânia/Carta de

Vitória/Lei 8080/90

• Portaria 1565/94

• Lei de Criação da Anvisa/Financiamento

• Conferencia Nacional de VISA

• PDVISA

• Pactos

• SNVS

• Os diversos espaços de discussão

POLÍTICAComo o sistema pode ser mais eficaz?Quais as necessidades do SUS em termos de VISA ?Como planejar o trabalho estrategicamente ?Como operar as relações entre o sistema ?Quais as principais dificuldades para operar recursos ?Como estimar o custo das ações de VISA e o orçamento

necessário ? Quais os riscos prioritários à prevenção de agravos ?

Alteração na forma de transferência dos recursos federais para custeio

Financiamento das ações de VISA2006: Pacto pela Saúde

Mais de 100contas

específicas

Para cinco blocos

1. Atenção Básica

2. Media e Alta Complexidade

3. Assistência Farmacêutica

4. Vigilância em Saúde

5. Gestão

ANO PABVISA MACVISA TAXAS TOTAL

2000 38.800.000,00 11.100.000,00 17.200.000,00 67.100.000,00

2001 40.000.000,00 26.900.000,00 23.900.000,00 90.800.000,00

2002 38.200.000,00 27.700.000,00 25.900.000,00 91.800.000,00

2003 52.870.944,90 27.749.452,50 10.454.493,00 91.074.890,40

2004 45.774.568,00 41.745.669,85 22.469.645,00 109.989.882,85

2005 41.745.669,85 29.430.324,84 33.126.757,11 104.302.751,80

2006 73.673.705,60 53.568.151,80 37.079.795,53 164.321.652,93

2007 75.200.000,00 56.800.000,00 46.710.000,00 178.710.000,00

2008 75.200.000,00 56.800.000,00 71.710.000,00(*) 203.710.000,00

EVOLUÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS FEDERAIS PARA AÇÕES DE VISA

(*) Incremento de R$.25.000.000,00 para o FINLACEN/VISA em 2008

INSTRUMENTOS DE GESTÃO• Plano de Ação de VISA : • PAVS –• Monitoramento: execução do Plano de Ação e

execução financeira

FORUM DE NEGICIAÇÃO• GT VS

DESAFIOS

1) RECURSOS HUMANOS

• CONTRATAÇÃO / CONCURSO

• REMUNERAÇÃO

• RENOVAÇÃO

• CAPACITAÇÃO CONTINUADA

• CARREIRA

• OTIMIZAÇÃO

• Formação

•Dedicação exclusiva

• Dedicação integral

• Disponibilidade para viagens

• Pro Ativo

• Colaborador

• Diplomático

• Conduta ética e moral

• Lealdade institucional

• Visão critica de documentação

• Auditoria de documentação

• Conhecimento de administração

• Capacidade em Gestão

• Destreza para o comando

• Conhecimento de planejamento em saúde

• Conhecimento do SUS

• Conhecimento técnico

•Capacidade de tomar decisões

• Objetivo

• Persistente

• Sua atuação repercute na instituição

• Alta conduta moral

• Sabe evitar conflitos entre interesses pessoais e suas responsabilidades públicas

•Capacidade de Reflexão

• Maleabilidade

• Acredita na construção da municipalização

• Conhecimento do processo administrativo

• Doença e saúde

• Destreza para analisar indicadores de saúde

PERFIL DO PROFISSIONAL DE VISA

DESAFIOS

2) PLANEJAMENTO • GESTÃO TOTAL COM DIAGNÓSTICO,

ESTRATÉGIAS, CAPTAÇÃO DE RECURSOS, METAS, RESULTADOS MENSURÁVEIS, ANÁLISE FINAL.

DESAFIOS

3) AVALIAÇÃO, COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO DOS SISTEMAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE VISA.

• INDICADORES

• MECANISMOS

DESAFIOS

4 ) SISTEMA DE INFORMAÇÕES

• NACIONAL

• ESTADUAL

• MUNICIPAL

Cadastro Nacional de Informações em Vigilância

Sanitária.

Serviços de Informação

Sistemas de Informação

Educação a Distância

e - Learning

Estratégico

Gerencial

Operacional

Relatórios

Data warehouse

Indicadores

eServiços WEB

- Service

Portal de Serviços

DESAFIOS

5) INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO• VISA / COMUNIDADE CIENTÍFICA

– VISA / SOCIEDADE

– SOCIEDADE / VISA

• PESQUISA / UNIVERSIDADE / SOBERANIA

DESAFIO

6) Integralidade das ações• INTERCÂMBIO COM VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA.• AÇÕES SETORIAIS.• INTEGRAÇÃO COM LACENS.

RELAÇÕES INTERSETORIAISINTEGRALIDADE DAS AÇÕES

• CONSELHOS DE SAÚDE

• CONASS / CONASEMS

• CONSELHOS DE CLASSE

• ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS

• ONG’S - USUÁRIOS

• MINISTÉRIO PÚBLICO

• COMUNIDADE CIENTÍFICA

DESAFIO

7) Controle Social

8.COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E MOBILIZAÇÃO EM VIGILÂNCIA

SANITARIA

• ouvidorias

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

INTEGRAINTEGRAÇÇÃO ÃO OuvidorSUS e Anvis@tendeOuvidorSUS e Anvis@tende

A DENÚNCIA – 26/05/03

• IML – conhecimentos de epidemiologia e vigilância.

• A denuncia do marido da primeira vítima à imprensa.

• O CIT

ALUMÍNIO EM INHUMAS

SAÚDE DO TRABALHADOR NO MUNICÍPIO DE XXX

DENÚNCIA VIZINHOS M. P. SM SAÚDE

VISA INSPEÇÃO GRANDE Nº ATIVIDADES

•In

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•Fu

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SVISA SM / VISA

UNIVERSIDADE

REUNIÕES

ÓRGÃOAMBIENTAL

MULTAS

REUNIÕES C/SMS +

TRABALHADORES

COOPERATIVA

ÓRGÃO ENSINO S. P.

AÇÃO C/ INSERÇÃO/ NOVA FONTE RENDA

CIT + ST

BIBLIOGRAFIAFALTA DE REFERÊNCIACONTRA REFERÊNCIA

D E T E C Ç Ã O

CO

NH

ECIM

ENTO

DEM

OC

RA

TIZ

ÃO

E F I C Á C I A

www.visa.goias.gov.br

VIGILÂNCIA SANITÁRIA NA ESCOLA

Afinal, a VISA melhora a qualidade de vida da

população?

Charges extraídas da Mostra Cultural Vigilância Sanitária e

Cidadania

Catálogo eletrônico – 1ª Ed., Novembro de 2006

TAREFAMorder o fruto amargo e não cuspirMas avisar aos outros quanto é amargo,Cumprir o trato injusto e não falharMas avisar aos outros quanto é injustosofrer o esquema falso e não cederMas avisar aos outros quanto é falso:Dizer também que coisas são mutáveis...E quando em muitos a noção pulsar- do amargo e injusto e falso por mudar-então confiar à gente exausta o planoDe um mundo novo e muito mais humano. (Geir Campos)

Para quem quiser saber mais?...

Referências Bibliográficas• Brasil. Conferência Nacional de Vigilância Sanitária, Relatório Final.

Brasília, 2001.• Brasil. Lei 8080. Sistema Único de Saúde. Brasília, 1990.• Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 1052/GM. Plano Diretor de

Vigilância Sanitária. Brasília, 2007. • De Seta, M. H. (Org.). Gestão e vigilância sanitária: modos atuais do

pensar e fazer. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006.• Ferreira, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Academia

Brasileira de Letras. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro,1975.• Lucchese, G. A Vigilância Sanitária e o Sistema Único de Saúde. In:

De Seta, M. H. (Org.). Gestão e vigilância sanitária: modos atuais do pensar e fazer. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006.