a vida quotidiana da sociedade medieval

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Escola Secundária C/ 3º Ciclo de Romeu Correia História A 2014/2015 Sara Marques Queiroz nº28 10ºB3 Professor: Dário Leitão

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  1. 1. Escola Secundria C/ 3 Ciclo de Romeu Correia Histria A 2014/2015 Sara Marques Queiroz n28 10B3 Professor: Drio Leito
  2. 2. A vida quotidiana da sociedade Medieval: vivncias e valores
  3. 3. Introduo No imaginrio europeu, a Idade Mdia um tempo de cavaleiros nobres e corajosos e de belas damas indefesas, quantas vezes prisioneiras numa alta torre. Porque nos ficou esta imagem idlica? Como se relaciona a violncia do ofcio de armas com a delicadeza feminina?
  4. 4. ndice O ideal da cavalaria A educao cavaleiresca O amor corts O amante corts A Dama O papel da mulher
  5. 5. O ideal da cavalaria Cerca de 1300, os nobres tomavam j como modelo o perfeito cavaleiro, modelo ideal em que se fundia um conjunto alargado de virtudes. O arcanjo de So Miguel considerado o fundador da cavalaria. A cavalaria um ideal profano e religioso.
  6. 6. O ideal da cavalaria Perfeito cavaleiro
  7. 7. O ideal da cavalaria: Condies exigidas Bom nascimento necessrio ser nobre. Virtudes militares Honra, coragem, lealdade, virtude e amor por Deus. Seguir os grandes exemplos S. Miguel, Anbal, Csar e Alexandre.
  8. 8. A educao cavaleiresca Aos 7 anos, o rapaz deixava os cuidados da me e era enviado para o pao de um senhor de maior estatuto , onde permanecia at idade adulta. Servia como pajem iniciando-se na equitao e no manejo de armas.
  9. 9. A educao cavaleiresca Na adolescncia era promovido a escudeiro. Servia nesta qualidade durante 7 anos a um cavaleiro: Tratava do seu cavalo e armas; Acompanhava-o nas suas expedies; Assistia-o em tudo o que respeitasse s lides da cavalaria.
  10. 10. A educao cavaleiresca: Desportos A destreza dos cavaleiros e dos escudeiros estava constantemente prova , pois boa parte do tempo que dispunham era ocupado com desportos mais ou menos violentos que contribuam para manter o vigor fsico. Entre estes desportos, cuja prtica se considerava essencial, destacam-se a caa, os torneios e as justas.
  11. 11. A educao cavaleiresca: Desportos Caa Torneios
  12. 12. O amor corts O cavaleiro deve mostrar-se delicado e tmido frente sua amada. O cdigo de cavalaria integra tambm um cdigo de amor. O cavaleiro o heri que serve por amor. Sem quebrar os laos com a sensualidade e o amor fsico, o amor corts era essencialmente espiritual.
  13. 13. O amante corts O amante corts altrusta e virtuoso. contido nos gestos e palavras, paciente, respeita as mulheres, tem bom humor, elegante no vestir e bravo. Estas caractersticas o elevam perante Deus e perante os homens.
  14. 14. A Dama Espera-se que a dama corresponda ao tipo idealizado de mulher: bela, serena, bem-falante, recatada e capaz de alimentar a tenso amorosa com um sorriso, a ddiva de um leno, de um anel e mais tarde, de um beijo.
  15. 15. A Dama A longa cabeleira feminina na Idade Mdia era vista como um atributo sexual, e por isso era necessrio discrio. Assim, o cuidado com seus longos cabelos deveria ser um hbito ntimo. E, quando fossem sair s ruas deviam prend- los numa trana, j que na poca o cabelo solto tinha um poderoso efeito ertico. S as mulheres que viviam da prostituio mantinham os seus cabelos soltos. Mulheres que j no eram meninas, principalmente as casadas, ao estarem em pblico deviam encerrar as suas tranas numa touca.
  16. 16. A Dama Cabelo da mulher solteira Cabelo da mulher casada
  17. 17. O papel da mulher As filhas eram totalmente excludas da sucesso, quando casavam recebiam um dote, constitudo de bens que seriam administrados pelo marido. O casamento era um pacto entre duas famlias, sendo o seu objetivo a procriao. A mulher era ao mesmo tempo doada e recebida. A sua principal virtude, dentro e fora do casamento, deveria ser a obedincia.
  18. 18. O papel da mulher Casavam-se cedo pois a esperana mdia de vida das mulheres era baixa. Casamento
  19. 19. O papel da mulher Na poca, a mulher era vista como um ser que foi feito para obedecer. No era bom que uma mulher soubesse ler e escrever, a no ser que entrasse para a vida religiosa. Uma menina deveria saber costurar e bordar. Se fosse pobre, teria necessidade do trabalho pra sobreviver. Se fosse rica, ainda assim deveria conhecer o trabalho para administrar e supervisionar o servio de seus domsticos e dependentes.