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A Vida fora da Terra – Resumo Pré-Lançamento Outubro/2018 Guilherme A D Pereira - [email protected] 1

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A Vida fora da Terra – Resumo Pré-Lançamento Outubro/2018

Guilherme A D Pereira - [email protected] 1

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Vida fora da Terra...

Existe ET? Cadê?... Prefácio: Essa é uma das “famosas” perguntinhas que não se deixam calar e para as quais, há milênios, buscamos respostas... Ela foi feita desta forma, cética e um tanto irônica, por um cientista famoso, Enrico Fermi, italiano, um dos pais da Bomba Atômica e o construtor do 1º Reator Nuclear operacional nos EUA, na Universidade de Chicago (mais exatamente sob as arquibancadas do estádio de competições da Universidade). Ele, como eu, e como a maioria dos cientistas e pesquisadores sérios, era extremamente cético quanto aos populares contatos extraterrestres, considerados, por muitos, o surgimento de uma nova Seita mística, de uma nova Religião, fruto da insegurança quanto ao futuro gerada pela 2ª Guerra Mundial e em especial pelo nascimento da Era Nuclear (quando tudo der errado na Terra, busque a salvação nos Céus!). O objetivo deste livro é buscar consolidar os resultados de uma pesquisa pessoal que já se prolonga por décadas. A verdade é que, até hoje, desde os primeiros relatos da Era Moderna, em 1947, nem uma só prova da existência de UFOs (OVNIs), USOs, “Discos Voadores”, e ETs (ou EBEs) entre nós foi cientificamente comprovada, sequer, demonstrada. Meu foco é demonstrar uma tese, da qual sou um dos defensores, a de que a VIDA, provavelmente, é extremamente disseminada em nosso Universo em suas formas mais simples (Protozoários microscópicos) e que, por outro lado, a geração de Vida Complexa (Metazoária) pode ser muito mais rara do que a princípio acreditávamos, conseqüentemente ainda mais difícil de ser produzida em seus estágios superiores de evolução; a vida Inteligente e a vida Inteligente tecnologicamente desenvolvida. Como se trata de um livro destinado a um público leigo a nível de ciências físicas, procurei abordar de forma simples e didática os conceitos da Física e da Química que são absolutamente indispensáveis para a compreensão da tese aqui exposta, evitando, por todos os meios possíveis, a utilização de equações e jargões comuns à Cosmologia e às duas ciências já citadas que integram, juntamente com a Matemática Informática, minha formação básica. Estamos sós na imensidão do Cosmo que nos cerca? Eu tenho quase convicção de que não, por motivos que irei expor ao longo deste livro, uma pequena contribuição pessoal a um assunto tão intrigante, instigante e polêmico que, não posso negar, atrai, de muito, minha curiosidade.

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Quero deixar claro que sou e sempre fui, desde a mais tenra idade, um Agnóstico Teísta para quem Deus (O DEUS! O CRIADOR!) é um FATO, por uma simples questão de LÓGICA e não de FÉ. Para mim, este Universo que ora habitamos é apenas um de miríades que compõe um Multiverso, talvez sem início ou fim, criado a partir DELE. Com objetivos que só ELE sabe. Mas que ELE (O DEUS!), como declarou sabiamente Einstein, “Não joga dados com o mundo”... Talvez sejamos, realmente, a “Coroa” de sua criação cujo objetivo seja reencontrá-lo ao final de nossa jornada ou a de nossos descendentes. Pode ser que sejamos, apenas, mais um passo rumo à evolução de um ser sequer ainda nascido entre as estrelas a quem caberá esta missão! Pode ser que, simplesmente, sejamos mais uma experiência ao acaso, caminhando para um beco sem saída no futuro próximo ou distante. Isso pode ser muito frustrante, mas é muito plausível... Não sei e, sinceramente, isso de há muito não me afeta. Procuro viver cada dia na busca do conhecimento, da compreensão que se tornou meu objetivo de vida já há bastante tempo e, com isso, se for digno, se for capaz, de contribuir com mais um humilde tijolinho na pavimentação deste longo e instigante caminho. Minha formação básica, como já citada, foi totalmente direcionada para as ciências exatas (Química Orgânica, Física Quântica e Matemática Informática), mas tenho uma atração pessoal, diletante pela História com dois interesses principais; a História Militar Contemporânea (Sou Pesquisador e Colaborador Emérito do Exército e Acadêmico, Titular, no Setor de História Militar) e a História muito Antiga (a Arqueologia, a Paleontologia, a Pré e a Proto-História). Sou, como já declarei, um homem de Ciências, não de Fé. Sempre afirmei que é preciso “Pesquisar para Conhecer, Conhecer para Compreender, Compreender para Solucionar”. Invariavelmente dentro de um saudável ceticismo científico, mas mantendo a mente aberta para as novas possibilidades (com cuidado para não abrir demais e o cérebro cair, afinal, deve doer!...) buscando, não a “verdade”, mas a “realidade“ dos fatos entre o que se apresenta plausível, possível ou provável. Para mim, é assim que se Pesquisa que se faz Ciência. Assim... Quando falo de VIDA fora da Terra, não estou admitindo, em princípio, a existências das ditas “Civilizações Tecnológicas Alienígenas” que inundam sob a forma de livros, vídeos e filmes de ficção o nosso dia a dia e o nosso imaginário!... Estou falando de VIDA! Da mais simples à infinitamente complexa. Na década de 1980, mais exatamente em 1987, auge da fobia extraterrestre movida por livros de sucesso como “O Despertar dos Mágicos”, “Eram os Deuses Astronautas”, e toda uma série de obras que os seguiram dentro da mesma temática, época de Filmes como “ET”, “Alien”, de séries como “Star Wars” e “Star Trek”, todos sucessos nas décadas de 1960 a 1990 e, a famosa série “Arquivo X”, que pareciam apontar a existência de um ET em cada esquina, escrevi, a pedido de uma Editora na qual também publicava (Ficção Científica sempre foi, para mim, um passatempo), um pequeno prefácio para um livro, o qual me permito transcrever: O Começo...

Desde os primórdios do alvorecer de sua cultura, o ser humano vem fitando o céu estrelado, a indagar-se sobre o que existirá no seio de sua vastidão... A cada nova etapa de seu lento evoluir, ele o vem povoando de deuses, gigantes e demônios, de seres estranhos, aterrorizantes e todo-poderosos, mas jamais admitiu que a imensidão que se estendia à sua volta fosse vazia e estéril...

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Com o despertar da ciência, as hipóteses, em sua busca de explicar a origem e o sentido da vida, se multiplicaram, sempre procurando, todas elas, meios de provar que a vida em nosso mundo não era um caso único, que os elementos aqui presentes eram comuns a toda a seara universal e que, conseqüentemente, a centelha de vida e consciência que aqui germinou poderia e deveria ter germinado nos milhares de milhões de mundos à nossa volta; muito mais cedo do que em nosso pequeno refúgio em não poucos... A admissão da existência de milhares de “Civilizações Cósmicas” é, pois, um fato largamente divulgado e aceito em nossa atual comunidade científica. Um fato curioso se levarmos em conta os milhares de anos em que um “Teo” e um “Antropocentrismo” ferrenhos marcaram o pensamento de nossa insipiente civilização tecnológica. Assim, assistimos à fascinante experiência de ver a gloriosa “Coroa da Criação” reduzida a um insignificante fruto de acasos fortuitos, habitante da fina casca de um planetinha azul, perdido entre os componentes dispersos de um diminuto sistema da borda externa de uma grande e vulgar galáxia espiral. Uma galáxia formada, como suas centenas de milhões de irmãs, pela grande explosão que, ~13,7 bilhões de anos atrás, deu origem ao Universo conhecido!... Muito bem... Então, se não somos os únicos, aonde estão os outros? A ficção, desde tempos imemoriais, tem dado as mais diversas e curiosas respostas a esta pergunta, povoando nosso mundo e a vastidão que o cerca com toda a sorte de seres míticos que, ora bons, ora maus, conforme o estado de espírito de seus criadores, nos vem acompanhando ao longo das eras... Na verdade, os tempos mudam, os homens nem tanto! Em nossa civilização tecnológica, deuses se tornaram astronautas! Elfos, sereias, gnomos, princesas encantadas e bruxos perversos deram seu lugar a alienígenas; alguns bons, outros ruins, mas todos estranha e curiosamente “humanos” em sua essência!... As visões também se alteraram. Antes nos surgiam dos céus, deuses, anjos e santos mensageiros. Hoje são naves e seres extraterrestres que nos chegam do profundo espaço, invariavelmente nos períodos de maior dificuldade e insegurança, trazendo-nos suas mensagens de conforto ou de condenação! E o que diz nossa “Ciência” a respeito de tudo isso? Cética quanto às manifestações populares, ela continua a vasculhar o céu com seus poderosos instrumentos e, tal como o faziam magos e astrólogos na antiguidade, a buscar uma explicação “racional” para os fenômenos que ainda fogem à nossa compreensão. Seus telescópios e radiotelescópios nos levam a estrelas e galáxias, suas naves e robôs aos confins do sistema solar! Sua psicologia nos ensina que “visões” são alucinações, frutos da insegurança do “eu” coletivo. Que não existem discos voadores, deuses astronautas, dinossauros inteligentes, yets ou triângulos assombrados! Que as distâncias entre as possíveis civilizações são imensas e praticamente intransponíveis e que um contato de terceiro grau entre elas é quase certamente impossível; mas... Que elas existem! A despeito de, nunca, nossos cientistas haverem, conclusivamente, apresentado uma só prova, por mais humilde que fosse, de vida fora do diminuto ecossistema terrestre!...

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Afinal, a vida em outros mundos, a existência de outros planetas fora do sistema solar é, pura e simplesmente, uma questão de “lógica” e não de “fé”. Seria um absurdo completo admitir que, num universo de centenas de bilhões de sóis, o acaso houvesse feito surgir a vida exatamente aqui. Que ao longo de ~14 bilhões de anos, justamente neste ponto esquecido de uma galáxia igual a centenas de milhões de outras, a primeira nebulosa planetária houvesse começado a se condensar há 5 ou 6 bilhões de anos e que as reações físico-químicas que originaram os primeiros aminoácidos houvessem ocorrido, justamente, na atmosfera deste insignificante mundo azul. Que neste planetinha, neste nada, houvesse se produzido o primeiro oceano molecular, a primeira célula, o primeiro verme, o primeiro ovo, o primeiro ser a correr, a trepar, a voar, a pensar!... E... (eu pergunto...)

Por que não?... Este texto, procurava ser um contraponto à febre Ufológica que varria então planeta, gerando uma crença irredutível (e conseqüentemente perigosa como toda crença pseudo ou para-científica; temos um exemplo terrível no Nazismo com seu “Nazismo Mágico” e no Comunismo com seu Ateísmo pseudo-científico que tantas vidas nos custaram) que inundava nossos meios de comunicação com a falsa esperança de que “Seres das Estrelas” nos “salvariam” quando nenhuma outra “esperança” nos restasse!... Curiosamente, 13 anos depois, dois cientistas da Universidade de Washington, Peter D. Ward e Donald Brownlee, abordaram o mesmo tema de forma infinitamente mais aprofundada que, a partir de sua TESE, gerou um Best Seller; “Rare Earth” (SÓS no UNIVERSO?), uma brilhante demonstração científica de como a VIDA Inteligente e, mais ainda, a VIDA Tecnologicamente Desenvolvida pode ser extremamente rara em nosso Universo. Talvez, neste momento, estejamos, realmente, SÓS. É isso o que iremos analisar a partir de agora: Lembremo-nos, para começar; vida microbiana, protozoária, é VIDA. Uma barata, uma centopéia, um camundongo, uma simples planária, é vida metazoária MUITO complexa e difícil de ser criada. Mais ainda de ser mantida viva ao longo de eras! Quanto à Vida Inteligente e à Vida Inteligente Tecnologicamente Desenvolvida, por favor, acompanhem meu raciocínio sem preconceitos, sem idéias pré-concebidas: Nosso Universo, nascido há aproximados 13,7 Bilhões de anos (e que pode ser, como já referenciei, filho de um Multiverso sem início ou fim, discutiremos isso em detalhes mais adiante), gestou, há aproximadamente 4,6 Bilhões de anos atrás, um sistema planetário a orbitar uma estrela um pouco maior do que a média, pertencente à 4ª Geração, nosso Sol. Esta estrela, possuidora de uma rara presença abundante de metais pesados em sua composição (Nosso Sol, não é uma estrela padrão como se ensina na escola. Ele é um pouco maior do que a média e, por ser de uma geração mais recente, concentra em sua formação e em torno de si, uma abundância rara de metais pesados sem a qual a vida que conhecemos não pode existir.). Possui, orbitando ao redor de si, 8 planetas, vários planetas anões, miríades de asteróides, cometas e outros corpos celestes menores. Sua influência gravitacional se estende até próximo de 1,5 Anos-Luz, cercado por esferas de matéria componentes do Cinturão de Kuiper (que se estende após Netuno e de onde nos chegam, em sua maioria, os Cometas) e da distante Nuvem de Oort. É uma estrela estável e longeva, já existe há quase 5 Bilhões de anos e deverá existir por igual período, sofrendo as mutações normais da vida de uma estrela. Daqui a estimados 1 Bilhão de anos, ele começará a inchar e a se expandir, sua

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circunferência ultrapassando as órbitas de Mercúrio e Vênus e terminando por engolir ou calcinar nosso lar, a Terra, terceiro planeta a partir de nosso Astro Rei. Isso não se constitui em nenhuma novidade, em nenhum fato excepcional. Faz parte do ciclo natural, evolutivo, das estrelas e galáxias de nosso Universo. Como tudo, estrelas e galáxias, nascem, crescem, evoluem, matam e morrem em intervalos de maior ou menor duração. Como sabemos disso? Uma estrela pode viver por estimados 40 Bilhões de anos (mais do triplo do tempo de vida de nosso Universo em seu momento atual). Nosso Universo poderá permanecer por um período de tempo estimado entre 40 e 70 Bilhões ou até trilhões de anos, dependendo da quantidade de matéria forjada em sua constituição inicial (examinaremos isso nos capítulos seguintes). Nossos ancestrais evoluíram tardiamente neste pequeno planeta azul, há aproximados 6 milhões de anos, dos quais, apenas nos últimos 300 a 100 mil anos atrás, a existência do homo sapiens (nós) é admitida de forma ainda muito controversa e questionável. Então, como chegamos a compreender tudo isso? Por inferência, por observação; em nosso céu, ao alcance de nossos telescópios óticos e radiotelescópios, podemos constatar a existência de estrelas e galáxias nos diversos estágios de vida e formação que a ciência, em especial a Cosmologia, com apoio da Física e da Química, em especial quântica e nuclear, conseguiram teorizar e confirmar. Mais, aprendemos, com a evolução da Física Nuclear e da Física Quântica, que as primeiras estrelas era muito maiores do que as atualmente existentes (até 200 vezes a massa Solar) e que estas surgiram antes das galáxias que povoam o céu. Estas gigantes tiveram uma vida efêmera, contada em milhões e não em bilhões de anos, como nosso Sol, e sua morte permitiu a geração dos elementos químicos necessários à geração da VIDA no Universo. Aprendemos que o Universo inicial era fundamentalmente Hidrogênio e que este fundiu-se em Hélio no interior das primeiras estrelas. Aprendemos que as estrelas são imensos reatores de Fusão Nuclear que sintetizam em seu núcleo os elementos da Tabela Periódica (lembram das aulas de química?) até o FERRO (elemento 26 dos 92 considerados “naturais”, sendo o último o radioativo Urânio. Isto nos dias de hoje já vem sendo objeto de revisão.) e que as estrelas terminam sua vida em titânicas explosões conhecidas como NOVAS e SUPERNOVAS nas quais a totalidade dos elementos químicos da Tabela Periódica, essenciais à VIDA, é gerada. Isto vem ocorrendo desde que o Universo conhecido foi formado, cada vez mais acumulando em seus imensos espaços vazios, nuvens proto-planetárias cada vez mais abundantes em elementos pesados. Este foi um processo que durou de 8 a 9 Bilhões de anos para que a concentração de materiais pesados atingisse uma proporção que permitisse o nascimento de planetas rochosos, telúricos, como a Terra, Mercúrio, Vênus e Marte em nosso próprio Sistema Solar. Por isso, não há sentido em procurar VIDA (protozoária e/ou complexa, metazoária) no Universo antes de 5 a 6 Bilhões de anos atrás, simplesmente não havia abundância de elementos pesados no Universo para desenvolvê-la, conseqüentemente, isso torna praticamente impossível toda esta estória sobre civilizações extraterrestres milenares!... Quanto ao desenvolvimento da própria vida, só podemos especular com base no que descobrimos nos registros fósseis de nossa própria morada cósmica (atualmente o único local onde a VIDA, como a conhecemos, foi detectada) e, apesar de ser muito difícil fazer-se ciência com N igual a 1, pudemos deduzir alguns detalhes importantes:

1- Nosso Sistema Solar parece pertencer à segunda (talvez à 1ª) geração de estrelas nas quais a evolução da vida tornou-se viável. Apenas reforçando, a VIDA dificilmente

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pode se formar sobre planetas terrestres com mais de 6 Bilhões de anos, pelo simples fato que não existiam minerais pesados em abundância disponíveis para construí-los.

2- A vida protozoária (para simplificar, bactérias, falaremos nos capítulos seguintes sobre

isso), parece ter surgido sobre a superfície da Terra tão logo esta se condensou e esfriou (há aproximadamente 4 Bilhões de anos). Temos seus registros fósseis em rochas de aproximadamente 3,8 Bilhões de anos, as mais antigas que sobreviveram aos processos tectônicos de formação a crosta terrestre.

3- A vida Metazoária Complexa (amebas, planárias, ...) evoluindo até o homem, só

começa a surgir no registro fóssil de 700 a 650 milhões de anos atrás, ou seja, durante estimados 3,3 Bilhões de anos, nada além de seres microscópicos evoluiu em nosso planeta.Isto parece confirmar que o “surgir” da VIDA é um processo fácil, quase automático, porém, sua evolução em organismos mais complexos parece ser um processo bem mais complicado.

4- A partir de 580 milhões de anos atrás, a vida metazoária complexa explode em nosso planeta, no início do chamado período Cambriano, seus abundantes vestígios, referentes à fauna e flora Ediacara e aos extratos de Burgess Shale confirmando sua abundância, na qual se destacam os trilobitas e seus predadores como o Anomalocaris.

5- Estima-se que todos os FILOS metazoários surgiram nesse momento de pujança evolucionária de causas absolutamente desconhecidas, muitos dos quais se extinguiram posteriormente. Igualmente, estima-se em 130 milhões o número de espécies que já tenham evoluído ao longo da VIDA do planeta Terra, das quais cerca de 30 milhões (em sua maioria protozoários) devam existir nos dias de hoje e, destas, identificamos, até o presente, 8,7 milhões (menos de um terço das possivelmente existentes).

6- Das 8,7 milhões de espécies catalogadas, apenas 5 (cinco!) são consideradas comprovadamente (cientificamente) INTELIGENTES. Destas, apenas 1 (UMA!) desenvolveu, comprovadamente, TECNOLOGIA. Isso representa, respectivamente, 0,00000057471 (5/8.700.000), ou seja, 0,000057471% do total de espécies viventes catalogadas e 0,00000011494 (1/8.700.000), ou, 0,000011494% das espécies viventes, ou seja, ESTATISTICAMENTE ZERO! Se esta proporção for um padrão no desenvolvimento de espécies inteligentes em um planeta no Universo, muito provavelmente ESTAMOS SÓS!...

7- Continuando nossa análise, apreciemos a Equação de Green Bank, mais conhecida como Equação de Drake (Criada pelos cientistas Frank Drake e Carl Sagan para a avaliação da possibilidade teórica da existência de “Civilizações Cósmicas” - a Equação será apresentada no decorrer do presente texto). Inicialmente, Carl Sagan estimou, com base na equação, a existência de aproximadamente 10 milhões de civilizações tecnológicas em nossa galáxia. Na época, acreditava-se que a evolução caminhava obrigatoriamente rumo à inteligência e à tecnologia. Hoje isso já não é uma certeza (de qualquer forma, 10.000.000/200.000.000.000 = 0,00005 => 0,005% o número de estrelas na Galáxia com civilizações tecnológicas, mesmo com esta hipótese ultra-otimista!)...

8- Em 2012, refiz os cálculos da Equação de Drake à luz das mais recentes informações e cheguei à possibilidade OTIMISTA de 5.761.317 planetas com possibilidade de existência de VIDA em nossa galáxia (da mais simples à mais complexa), com a

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possibilidade PESSIMISTA diminuindo para 960.330 planetas “VIVOS” na galáxia. Pode parecer muito, mas não nos esqueçamos que, para atingir estes números partimos da premissa de que a Via Láctea tenha 200 Bilhões de estrelas (Os números variam de publicação a publicação entre 100 Bilhões e 400 Bilhões de estrelas em nossa galáxia). Diante disso teremos, na hipótese OTIMISTA, 0,00002880658 (5.761.317/200.000.000.000) ou 0,0028807%, de sistemas estelares com planetas habitáveis na Via Láctea, caindo para 0,00000480165 ou, seja 0,000480165% na hipótese PESSIMISTA dos cálculos considerados que serão demonstrados, em detalhes, nos capítulos seguintes.

9- A partir do ano 2000, com a Hipótese da Terra Rara publicada pelos dois citados cientistas da Universidade de Washington, quando a Equação de Drake foi revisada, estes números caem, respectivamente, para 28,464 planetas habitáveis na a hipótese Otimista e para, somente, 593 planetas habitáveis em nossa galáxia na hipótese Pessimista. É, realmente, muito provável que, neste momento, estejamos SÓS...

10- Para completar a presente argumentação, precisamos levar em conta que nossa galáxia tem um diâmetro de 130 mil Anos-Luz (A Luz percorre, aproximadamente, 300 mil Km/s. Um Ano-Luz é a distância percorrida pela Luz durante um ano) e que a estrela mais próxima de nós, Próxima Centauri (da constelação de Centauro) está a 4,2 Anos-Luz da Terra (E não se detectou nenhum planeta habitável orbitando esta estrela). A maior distância que percorremos na galáxia, em naves tripuladas, foi até a nossa Lua, a 1,267 Segundos Luz da Terra. Nossas sondas automáticas Voyager, no espaço desde a década de 1970 estão se aproximando, agora, dos limites do Sistema Solar que, como já citado, situam-se a 1,5 Anos-Luz. Segundo a Teoria da Relatividade, nada material pode ultrapassar a barreira da Velocidade da Luz, o que tornar as distâncias interestelares e intergaláticas praticamente intransponíveis. Mesmo que uma civilização adiantada, tecnologicamente desenvolvida, existisse num raio de 50 Anos-Luz, a chance de um CONTATO de 3º grau (Físico) seria praticamente impossível (falaremos, oportunamente sobre os diversos “tipos” de contatos considerados “plausíveis” com EBEs – Entidades Biológicas Extraterrestres).

11- Mesmo um contato via rádio é cada vez considerado mais inviável. Estudos do próprio SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), por volta do ano de 2005, constataram que os mais fortes sinais de TV e Rádio por nós lançados ao espaço se diluem em ruído a uma distância inferior a 2 Anos-Luz, ou seja, apesar de estarmos transmitindo há mais de 70 anos, nossos sinais de Rádio e TV são incapazes de atingir, de forma decifrável, sequer a estrela mais próxima. Para o Universo, continuamos em absoluto SILÊNCIO (O que talvez seja, no final das contas, muito importante para nossa própria sobrevivência. Abordaremos o assunto em um capítulo específico.).

12- Finalmente, temos que admitir, diante dos números apresentados e que serão discutidos em maiores detalhes nos capítulos subseqüentes, que a simples possibilidade de duas Civilizações Tecnológicas, capazes de fender o espaço por meios que ainda desconhecemos, evoluírem a uma distância que viabilize este CONTATO, num período de tempo que as torne compatíveis a um CONTATO (No máximo 1000 anos de diferença tecnológica entre as ditas Civilizações) é tão próxima a ZERO que torna um CONTATO entre estas hipotéticas civilizações praticamente impossível. Mesmo que elas existam. O que ainda não foi de forma alguma, cientificamente comprovado (Lembrar que Carl Sagan, Biólogo e Astrofísico, um dos maiores defensores da existência de Civilizações Extraterrestres, não acreditava em Discos

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Voadores, UFOs ou OVNIs. É sua a frase lapidar; “Alegações Extraordinárias exigem Evidências Extraordinárias”.).

13- Diante do que foi aqui apresentado, tudo parece indicar que, neste momento, estejamos sozinhos em nossa galáxia como Civilização Tecnologicamente Desenvolvida e nosso recente passado parece indicar que dificilmente permaneceremos assim por muito tempo. Há cerca de 70 anos adquirimos capacidade nuclear e, apesar de todos os esforços, ainda não nos mostramos capazes de sobreviver a ela. Talvez este seja o destino de todas ou quase todas as Civilizações Tecnológicas; alcançar o limiar do espaço e se auto-destruir antes de conquistá-lo...

14- Fato é que, se desejarmos nos perpetuar, precisamos conquistar o Sistema Solar e dele migrar para outros sistemas planetários. Dentro de aproximados 1 Bilhão de anos, nosso Sol se tornará uma Gigante Vermelha, tragando um a um os planetas internos de seu sistema. Num quadro de 5 Bilhões de anos, ele explodirá como uma NOVA, devastando todos os seus planetas e transformando-se numa estrela Anã Branca rodeada por uma Nebulosa Planetária, restos de sua colossal explosão que reciclarão sua matéria no espaço sideral, para, AEONS além, transformar-se numa Anã Negra frígida e morta. Cumprindo, curiosamente, os mitos do Armagedon Bíblico e do Ragnarok da mitologia nórdica. Porém, bem antes disso, daqui a aproximados 250 milhões de anos, a tectônica de placas irá, mais uma vez, unir os continentes da Terra em uma única massa (Pangéia Última), tornando a vida para seres como nós praticamente impossível. Isto já aconteceu há 250 milhões de anos atrás no período Permiano que precedeu o surgimento dos Dinossauros, e representou uma extinção de 96% da vida então existente. Não há outra alternativa, ou nos mudamos ou pereceremos, é apenas uma questão de tempo...

Muito bem, e como ficam os ETs, os Discos Voadores, UFOs e OVNIs supostamente tão avistados e relatados? Vamos tentar explicar este curioso fenômeno por partes: Em primeiro lugar, o que é um UFO (Unidentified Flying Object), em português, OVNI (Objeto Voador Não-identificado)? É exatamente o que seu nome diz de forma literal, um objeto voador que foi observado e não pode ser identificado pelas mais diversas causas, PONTO. Citemos entre elas, o desconhecimento por parte do “observador” dos fenômenos celestes observáveis. O que é um “Disco Voador”? É, supostamente, um UFO de formato, na maioria dos casos relatados, circular que voa sob condições insólitas de velocidade e capacidade de manobra. O que é um ET ou uma EBE? É um relatado ser Extraterrestre também conhecido como Entidade Biológica Extraterrestre. Segundo os relatos, estas “entidades” chegam em “Discos Voadores” e fazem contato com habitantes do planeta Terra, sendo alguns amistosos e outros nem tanto... O que existe de comprovado sobre estas aparições ou CONTATOS de 1º a 4º Graus (vamos detalhar isso nos capítulos seguintes)? NADA. Não existe a menor prova científica destes CONTATOS. Assim, a Ciência Oficial os ignora, tratando-os como casos de sugestão, alucinações (individuais ou coletivas), interpretações equivocadas, fraudes (muitas e muito comuns), etc.

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Qual a origem destas manifestações que, para muitos estudiosos estão mais para um novo Mito, uma nova Seita, uma nova Religião? Em tempos modernos, tudo parece ter começado na década de 1930 com os relatos Nazistas de um “Disco Voador” que teria, antes da 2ª Guerra, pousado (ou caído) na Floresta Negra, conduzido por ocupantes Arianos, ”louros de olhos azuis” vindos do sistema estelar de Aldebaran. É... Os “Nazistinhas” navegavam, mesmo, na “batatinha”... Bem... Os Nazistas, em especial os pertencentes à sua Cúpula, eram notórios místicos ocultistas que acreditavam, piamente, em toda a sorte de sandices. Goebbels, o pai da moderna “Comunicação de Massas” era famoso por criar cenários e manifestações que forjassem o povo Alemão em torno de Hitler, apresentado como o “Salvador da Pátria”, como o “Messias” de uma nova “Religião Germânica”, luciferina (De Luz, de Gnose e não com o sentido cristão de demoníaca) que seria implantada entre os povos de origem alemã. O ressurgimento do passado pagão germânico transfigurado numa moderna “ciência pan germânica”, regida pela “Lei do mais Forte” em contraponto à “Lei do Amor” ao Próximo de nossa civilização Judaico-Cristã . Para isso, o que seria melhor do que a Alemanha receber “enviados Arianos” para ajudá-la em sua missão “sagrada” de dominação mundial? Só existe um problema; Aldebaran ou Alpha Taurus é uma estrela gigante com aproximadamente 50 vezes o tamanho de nosso Sol, distante aproximados 75 Anos-Luz de nós. Trata-se de uma gigante vermelha em estágios finais de vida (há milhões de anos). A vida, de qualquer espécie, em sua órbita é impossível há ERAS. Claro, isso é um conhecimento que só começou a sedimentar-se nos anos 1950. Ninguém sabia destes detalhes na década de 1930. Outro ponto, após a Guerra, foram descobertos desenhos de naves alemãs em formato de “Disco” e “Charuto”, os famosos Haunebu ou Reichsflugscheiben, as “maquinas maravilhosas” que junto com as V1 e V2, junto com os caças a reação, venceriam uma guerra então praticamente perdida. Todo esse material foi recolhido pelos americanos (CIA) e ingleses (MI6) durante a operação “Paper Clip” que teve seu paralelo nas ações de captura dos cientistas alemães pela NKDV soviética (trataremos disso mais tarde). Então, ou temos Naves construídas pelos Alemães baseadas em “projetos” cedidos por (ou capturados de...) ETs Louros de Olhos Azuis vindos de Aldebaran, ou “projetos reais”, baseados nas pesquisas esotéricas levadas a efeito por cientistas e ocultistas alemães junto às tradições hindu-arianas (Vedas, etc...) com seus Vimanas, ou, simples e mais provavelmente, um belo engodo de Goebbels para enaltecer a “RAÇA” alemã ariana e demonstrar a justiça de sua causa genocida... Escolham!... O mito ressurge mais uma vez em 1947 nos EUA, primeiro com o “avistamento múltiplo” de Kenneth Arnold sobre as montanhas rochosas, depois com o emblemático caso Roswell, também em 1947. Como sempre, nenhuma evidência física e muita “Teoria da Conspiração”. Na onda da paranóia ufológica, surgiram aproveitadores como George Adanski e Erich Von Daniken que enriqueceram com Best Sellers sobre o “passado mítico” da história humana, povoando-a com toda sorte de “Deuses Astronautas Voadores”, baseando-se em “evidências” distorcidas e mal interpretadas. Apesar da argumentação risível, estes autores de ficção conseguiram coligir milhões de adeptos por todo o mundo. Hoje, o passado mítico e lendário dos “Deuses Astronautas” é quase uma inatacável e inabalável Religião. Isto criou um problema, um TABU que vem afastando pesquisadores sérios de alguns achados intrigantes sobre nosso longevo passado. O que é lamentável sob todos os aspectos.

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A Vida fora da Terra – Resumo Pré-Lançamento Outubro/2018

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Infelizmente, toda vez que nomes como Atlântida, Lemúria, Mú, Z, Agartha, Shambala, Triângulo das Bermudas ou Mar do Diabo são citados, os cientistas estremecem e saem correndo como o Diabo da Cruz, temerosos, não sem razão, por suas carreiras acadêmicas! Porém, em meio a toda esta fantasia (ótima para vender livros de ficção) permanecem alguns pontos de delicada análise:

a) Nossa Civilização tem estimados 6 mil anos, recuando até a Suméria e o antigo Egito. b) Vestígios mais antigos recuam a 7 ou 8 mil anos antes de Cristo (AC ou AEC, para os

“puristas” Antes da Era Comum), admitidos por alguns grupos pesquisadores para Tiahuanaco, Gobekli Teple, etc).

c) Arqueólogos e pesquisadores menos ortodoxos citam vestígios civilizatórios com mais de 15 mil anos AC.

d) O atual Homo Sapiens (Nós), existe, comprovadamente, em sua forma e capacidade craniana e intelectual atual há cerca de 100 mil anos. Alguns pesquisadores admitem 300 mil anos.

A perguntinha difícil é: O que nossos ancestrais fizeram durante este longo período de 285 a 85 mil anos ante do suposto início de nossa atual civilização? Ficaram, alegremente, copulando e produzindo “homo sapiens” do alto de suas árvores? Convenhamos, é muito tempo. E, curiosamente, existem indícios ainda mais antigos de que uma parte de nossa história antiga, ou, se preferirem, de nossa Proto-história pode ter sido perdida para sempre. Estes indícios respigam dos Vedas Hindus, da Epopéia de Gilgamesh, da Bíblia Hebraica, para não falar o Kanchur Tibetano, das “tabuletas naacal” e das “estâncias de dyzian”, menos respeitáveis do ponto de vista científico ortodoxo. Do que nos falam estes textos milenares? De guerras, de armas terríveis utilizadas em guerras antigas cuja descrição e efeito lembram, em muito, artefatos atômicos entre outros (Em especial nas tradições indianas). Bobagens? Excessos de imaginação? Levemos em consideração um pequeno detalhe: Se nossa atual civilização tecnológica fosse submetida a uma Guerra NBC (Nuclear, Biológica e Química) global envolvendo mais de 3 mil megatons em armas nucleares, mais todo o arsenal Biotóxico (Antrax, Varíola, Ebola, etc) e Químico (Gases Letais como o VX) hoje existente, com sorte pouco mais de 10% da Raça Humana sobreviveria. Mais provavelmente em locais distantes dos maiores centros urbanos civilizados. Que vestígios sobreviveriam para atestar nossos dias de glória junto a uma população embrutecida, dominada pela barbárie, pelo caos, pelo canibalismo ao final de 1000, dez mil anos? Muito pouco, talvez nada! Nenhuma de nossas construções, nenhum de nossos artefatos tecnológicos sobreviveria tanto tempo. Talvez tradições orais distorcidas, se isso, nas quais “Senhores Poderosos” seriam transformados em “Deuses”, possantes veículos militares em “Dragões” e aeronaves, até, mesmo, espaçonaves, em “Pássaros de Fogo”!... Será? Isso não soa conhecido?

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Levando em conta uma civilização que dure 10 mil anos até sua ruína, teríamos, em 100 mil anos, espaço para o erguer e a queda de 5 civilizações iguais à nossa ao menos! Em 300 mil anos, para, pelo menos, 15 civilizações da evolução, à destruição, da queda ao renascimento!... É muito difícil, talvez jamais saibamos se, realmente, somos os primeiros que, na Terra, trilharam este caminho. A acreditar que outras civilizações humanas nos precederam, talvez os ditos ETs sejam, apenas, os descendentes de nossos ancestrais voltando das estrelas para visitarem seu “Planeta Mãe”. Isto explicaria porque os tão falados ETs são tão caracteristicamente antropomorfos. Explicaria o interesse de outra forma injustificável por este “Pálido Ponto Azul” como tão bem o definiu Carl Sagan. Explicaria, inclusive, o TABU que cerca estes misteriosos e eventuais CONTATOS. Talvez sejamos apenas Ecos de um Passado Distante... Um passado do qual nossos irmãos das estrelas podem até se envergonhar, mas do qual não podem se libertar! Quem sabe...

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Epílogo; Apenas o Começo?...

Bem, aqui estamos ao fim de nossa jornada. Espero que ela tenha proporcionado aos seus

leitores o mesmo prazer que me proporcionou escrevê-la.

Fazendo um breve resumo final, é muito provável, diante dos argumentos apresentados, que o

Ser Humano esteja, no momento, realmente SÓ como entidade consciente neste Universo,

criado há aproximados 14 Bilhões de anos na colossal explosão que batizamos como Big Bang.

No momento, não sabemos o suficiente para podermos afirmar se existiu algo antes da

singularidade que gerou nossa morada, embora indícios, em especial os Buracos Negros,

principalmente os gigantescos “Buracos Negros” presentes no coração das “Galáxias Ativas”

apontem para a possibilidade de sermos parte de um Multiverso extremamente dinâmico, em

permanente estado de criação e destruição de seus “Filhos”, alguns idênticos ao nosso, outros

radicalmente diferentes. Alguns efêmeros, nascendo e desaparecendo quase imediatamente

numa bolha de vácuo quântico metaestável, outros praticamente eternos. Alguns pujantes de

vida, outros onde a vida se apresente escassa, outros, ainda, totalmente estéreis.

Isso nos leva, forçosamente, ao postulado da existência de uma entidade suprema, onisciente,

onipresente, não necessariamente interveniente, que tenha existido antes do Big Bang, ou, se

quisermos adiar o “problema” de sua existência, antes do nascimento do Multiverso.

É uma conjectura da qual não podemos fugir, por mais que queiramos. A pergunta que jamais

se calará; “O que existiu Antes?”

A resposta, na falta de um nome melhor, “Deus (O DEUS! O CRIADOR!)” surge por uma simples

questão de LÓGICA, não de FÉ. Quem não quiser admiti-lo, tudo bem, que prove o contrário!...

O fato de, muito possivelmente, estarmos sozinhos neste momento da história do Cosmos,

não necessariamente confirma que estivemos sempre sozinhos, que não tenham existido

“outros” antes de “nós”, humanos ou não. Seres inteligentes que possam ou não ter interagido

conosco e até influenciado nossa marcha de forma positiva ou negativa, pouco importa. “Nós”

sobrevivemos, “eles”, provavelmente, não, já que, JAMAIS, com eles, estabelecemos (ou re-

estabelecemos), concretamente, um CONTATO!

Se admitirmos, por um momento, a interferência de “criadores” em nossa Proto História

(Anunnakis, Saurianos ou o que mais nossos devaneios nos permitirem, em suma, os famosos

“Deuses das Estrelas”), nascidos ou não neste “Pequeno e Pálido Ponto Azul”, num eterno

tributo a Carl Sagan. Se “eles” vieram das profundezas do espaço e do tempo e nos

encontraram, retirando-nos da barbárie ou se daqui partiram e jamais conseguiram retornar,

deixando-nos entregues à nossa própria sorte, jamais saberemos. Sua história, se existiu,

perdeu-se nas brumas dos tempos e só nos restaram lendas e estórias permeadas por registros

esparsos, em sua maioria, travestidos em tradições orais de parca confiabilidade.

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Em termos científicos, temos que trabalhar, sempre, com fatos objetivos, com PROVAS, com o

que é plausível, possível e/ou provável e as “provas”, até o presente, nos apontam que não

existem e nunca existiram “Deuses Astronautas”, gigantes, gnomos, fadas, princesas

encantadas e bruxos perversos, ETs, EBEs, “Discos Voadores” (UFOs, USOs, OVNIs), etc, e que

as leis da Física nos impõe um Universo gigantesco no qual as limitações da Velocidade da Luz

nos impedem de conquistá-lo. Estamos presos a este pequeno Sistema Solar. Nele nascemos

de humildes seres microscópicos há aproximados 4,6 Bilhões de anos e nele morreremos daqui

há, no máximo, 1 Bilhão de anos no futuro, embora nossa Estrela Mãe ainda possa perdurar

por 4 ou mais Bilhões de anos após nosso desaparecimento, nosso ocaso...

Por outro lado, nada impede que, num futuro próximo ou distante, as equações de Einstein

sejam revistas (É um processo natural e comum em nossa ciência) e descubramos formas de

atravessarmos as distâncias incomensuráveis do espaço cósmico em frações de segundo, algo

sempre sonhado pelos autores de ficção (eu inclusive). Neste caso, não haverá limites para

nossa expansão pelo Universo conhecido, o qual conquistaremos com a nossa ousadia e a

força de nossas armas, eternos “predadores” que somos, a menos, é claro, que encontremos

outros “predadores” ainda mais violentos em nosso caminho e não consigamos, sobre eles,

prevalecer.

Vitoriosos, poderemos nos perpetuar por eras, até que este Universo, no qual habitamos

(fechado ou aberto), atinja seu definitivo fim daqui há 40, 70 ou há milhões de Bilhões de anos

no futuro, dependendo de qual das nossas atuais hipóteses ou se nenhuma delas se mostrar

correta!

Com a morte de nosso Universo, pereceremos, a menos, é claro, que nossa tecnologia ou a de

nossos eventuais descendentes nos torne capazes de fender as barreiras do Cosmo para

encontrarmos um novo “porto seguro” num Universo Irmão, filho do Multiverso sem início ou

fim.

Este é o nosso sonho! O sonho do perenizar de nossa altiva e sonhadora raça, nascida a partir

de humildes seres protozoários que despertaram, talvez, para a vida nas rochas e nos oceanos

deste pequenino Ponto Azul...

Se um dia ele irá se tornar verdade, só podemos especular. Antes, teremos que aprender a

sobreviver a nós mesmos e às ameaças naturais e ou dotadas de inteligência que, porventura,

nos espreitem da silenciosa escuridão do Cosmos!

Pode ser que, um dia, nos vejamos, finalmente, face a face com nosso “CRIADOR” e possamos

declarar-lhe; “Aqui estamos! Cumprimos nossa missão! Descobrimos a “REALIDADE” que

sempre se abrigou por detrás de nossas múltiplas e efêmeras VERDADES!”

Neste dia hipotético, eons distante, Deus (O DEUS! O CRIADOR!) há de nos abraçar com

carinho, seus “Filhos Pródigos”, e sorrir! E “nós”, mais perfeitos, talvez, quem sabe, mais

sensatos, poderemos, por fim, acalentar a derradeira esperança de perpetuação para nossa

insólita, porém maravilhosa espécie!...

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ÍNDICE Prefácio: Introdução; CONTATO – Onde termina a Verdade e começa a Ficção: Capítulo-I; Universos em expansão (Um pouquinho da história da Cosmologia): Capítulo-II; A Vida fora da Terra – Possibilidades Científicas; Capitulo-III; Os “Deuses Antigos”: Capítulo-IV; Mistérios do Tempo e do Espaço:

Capítulo-V; O Multiverso:

Capítulo-VI; Pesando o Universo:

Capítulo-VII; A Vida das Estrelas:

Capítulo-VIII; A Tabela Periódica, os Elementos Químicos e a VIDA:

Capítulo-IX; Vida Protozoária e Metazoária:

Capítulo-X; Analisando a Equação de Drake:

Capítulo-XI; O que, afinal, é um CONTATO?

Capítulo-XI - Complemento-I; Visões no Céu – Uma experiência Pessoal:

Capítulo-XI- Complemento-II; O caso Roswell:

Capítulo-XII; O Silêncio ainda é nossa melhor defesa:

Capítulo-XIII; Migração - Nosso tempo está esgotando:

Capítulo-XIV; ETs – Amigos ou Inimigos?

Capítulo-XV; As Linhas Ley – Portais Cósmicos?

Capítulo-XV – Complemento-I; Wormholes - Túneis no Espaço-Tempo:

Capítulo-XV – Complemento-II; O Projeto Rainbow e a Teoria do Campo Unificado:

Capítulo-XVI; Contatos 1º a 4º Grau

Capítulo-XVII; O Nazismo Mágico e os UFOs - Além da Imaginação!

Capítulo-XVIII; Operação “Paper Clip”

Capítulo-XIX; Fraudes (Adansky, Daniken & outros)

Capítulo-XX; Civilizações Perdidas – Mito ou Realidade?

Capítulo-XXI; Triângulos Assombrados existem?

Capítulo-XXII; A Teosofia e as Tradições Herméticas

Capítulo-XXIII; A Guerra Nuclear (NBC) – Trinta minutos para o Fim...

Capítulo-XXIII- Complemento; Confrontos NBC Severos:

Capítulo-XXIV; Os Vedas e os Puramas – Guerras Nucleares no passado?

Capítulo-XXV; Os Vimanas

Capítulo-XXVI; Canibalismo – Primitivismo ou Involução?

Capítulo-XXVII; Deformações Cranianas e os “Poderes Ocultos” do Homem

Capítulo-XXVIII; A Mecânica Quântica e seu esquizofrênico leque de Possibilidades

Capítulo-XXIX; Saurianos e Anunnakis – Precursores, Criadores ou Destruidores?

Capítulo-XXX; O Destino da raça Humana

Considerações; Nosso Futuro Cósmico

Epílogo; Apenas o Começo?...

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REFERÊNCIAS NA WEB – Artigos do Autor:

http://www.ighmb.org.br/10-Contato.pdf http://www.ighmb.org.br/12-Universos.pdf http://www.ighmb.org.br/GestãodeRiscos.pdf

http://www.ighmb.org.br/13-GNPALTXT.pdf

http://www.ighmb.org.br/14-GNPAL30.pdf http://www.ighmb.org.br/18-GNPALClima.pdf

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